Andando no trânsito hoje, minha esposa olhou para a traseira do novo modelo do Honda Civic e comentou "que lanterna feia". Não admira que ela tenha achado feia a lanterna, porque com certeza não foi só ela: esta última reestilização do Civic se revelou um fracasso de vendas nos EUA antes mesmo do lançamento no Brasil, e ainda assim acabou sendo lançada aqui.
Mas por que fizeram isso? Porque depois de alguns anos, o carro tem que mudar. Não interessa o que, mas tem que mudar. Mesmo que fique pior, tem que mudar. Para quê? Para fazer o modelo que deixa de ser fabricado parecer “velho”. Isso se chama “obsolescência perceptiva”, que é fazer com que a existência do novo produto faça o produto antigo passar a ser percebido como “velho”. Desta forma, todos aqueles que o cercam ficam sabendo imediatamente que seu carro não é mais “do ano”, pois o “do ano” agora é diferente. Para quem gosta de sempre ter o último modelo, a reestilização acaba tornando praticamente mandatória a troca do veículo pelo modelo atual.
O mercado valoriza isso. Olhando para o mercado de usados, percebe-se facilmente que os anos em que há reestilização são justamente os anos em que os preços dão um pulo maior, pois a “cara mais nova” acaba valorizando o modelo no mercado. E se a “cara” é a que ainda está em linha, então, o salto é maior ainda, pois é um que se compra carro usado ainda com cara de novo. Verifiquei isso claramente quando fui comprar meu carro, no ano passado: A diferença de preço de tabela entre um 2006 e um 2009 (mesma frente) era de 11 mil reais a mais para o 2009, em relação ao 2006. Onze mil reais a mais por um carro três anos mais novo. Já para o modelo 2010, ano em que sofreu a reestilização e que está em linha até hoje, o preço saltava nada menos do que 15 mil reais de um ano para o outro, só por conta da “cara” ainda estar em linha. Quinze mil reais a mais por apenas um ano a menos de uso porque tinha a “cara nova”.
Mas por que fizeram isso? Porque depois de alguns anos, o carro tem que mudar. Não interessa o que, mas tem que mudar. Mesmo que fique pior, tem que mudar. Para quê? Para fazer o modelo que deixa de ser fabricado parecer “velho”. Isso se chama “obsolescência perceptiva”, que é fazer com que a existência do novo produto faça o produto antigo passar a ser percebido como “velho”. Desta forma, todos aqueles que o cercam ficam sabendo imediatamente que seu carro não é mais “do ano”, pois o “do ano” agora é diferente. Para quem gosta de sempre ter o último modelo, a reestilização acaba tornando praticamente mandatória a troca do veículo pelo modelo atual.
O mercado valoriza isso. Olhando para o mercado de usados, percebe-se facilmente que os anos em que há reestilização são justamente os anos em que os preços dão um pulo maior, pois a “cara mais nova” acaba valorizando o modelo no mercado. E se a “cara” é a que ainda está em linha, então, o salto é maior ainda, pois é um que se compra carro usado ainda com cara de novo. Verifiquei isso claramente quando fui comprar meu carro, no ano passado: A diferença de preço de tabela entre um 2006 e um 2009 (mesma frente) era de 11 mil reais a mais para o 2009, em relação ao 2006. Onze mil reais a mais por um carro três anos mais novo. Já para o modelo 2010, ano em que sofreu a reestilização e que está em linha até hoje, o preço saltava nada menos do que 15 mil reais de um ano para o outro, só por conta da “cara” ainda estar em linha. Quinze mil reais a mais por apenas um ano a menos de uso porque tinha a “cara nova”.
Por isso, há que se mudar, mesmo que seja apenas por mudar: O do concorrente está vendendo mais porque está de cara nova enquanto o meu tem a mesma cara há quatro anos. Compra-se o concorrente porque com ele a é maior a percepção de que o carro é novo, então tenho que mudar qualquer coisa no meu para que ele seja mais percebido como novo também. Qualquer coisa que faça o meu parecer mais novo, expondo que os carros do “modelo antigo” são mesmo “velhos”.
Só que isto nem sempre significa que o modelo novo é melhor ou mesmo mais bonito que o antigo. É apenas diferente. Fazer um diferencial perceptível que indique imediatamente qual é o “novo” e qual é o “velho” é o que interessa. Algumas vezes, a reestilização acaba fazendo um carro até pior, por conta da engenharia do "de-content" ou "depenação", assunto que já foi tratado aqui no AE. Na mudança, aproveitam para empobrecer os materiais e reduzir custos.
Porém, os carros são concebidos como um todo, inclusive no desenho. Com algumas exceções, na hora de se começar o desenho, ele sai do zero e o desenhista procura fazer o carro de forma harmoniosa, procurando “casar” dianteira, lateral e traseira de forma que o conjunto como um todo seja harmônico. Já nas reestilizações, parte-se de um desenho já feito e com poucas opções de mudança e muda-se apenas uma parte dele, procurando aperfeiçoá-lo, adequá-lo a novas tendências ou simplesmente fazer algo diferente (a maioria dos casos). Algumas reestilizações parciais podem ser felizes e acabarem corrigindo alguns defeitos do desenho original, outras podem conseguir dar um ar mais moderno a desenhos mais antigos. Um exemplo disto é o Mille, anteriormente chamado de Uno. Apesar de já ter sido reestilizado, não esconde o DNA de carro dos anos 80, apenas recebeu faróis de policarbonato e lanternas mais charmosas, mas sem perder os pontos essenciais de seu desenho. Já no caso do Ka nacional, a nova geração, além de deturpar muito o desenho original, até mudou o propósito do carro ao aumentar o espaço traseiro para caberem melhor os passageiros do banco de trás. O projeto original era de um City Car para 2 pessoas que poderia eventualmente levar 4, o espaço traseiro era propositalmente pequeno.
Em algumas reestilizações, desenhistas que mudam só por mudar acabam errando na mão e produzindo algumas monstruosidades que acabarão circulando em nossas ruas. Obviamente, a modernização tem limites, principalmente se as linhas da carroceria já estão muito datadas no passado. Um exemplo desta aberração é o Opala a partir de 1980, quando deram uma dianteira e uma traseira típicas do fim dos anos 70 a um carro cuja lateral é marcadamente datada do meio da década de 60. Fica parecendo que o sujeito que desenhou a silhueta do carro e o que desenhou dianteira e traseira não se conversavam. E foi isso mesmo que aconteceu, eles estavam separados pelo espaço de mais de uma década: Um cara dos anos 60 desenhou a silhueta e outro do fim dos 70 desenhou frente e traseira. O resultado pode ser visto abaixo.
Só que isto nem sempre significa que o modelo novo é melhor ou mesmo mais bonito que o antigo. É apenas diferente. Fazer um diferencial perceptível que indique imediatamente qual é o “novo” e qual é o “velho” é o que interessa. Algumas vezes, a reestilização acaba fazendo um carro até pior, por conta da engenharia do "de-content" ou "depenação", assunto que já foi tratado aqui no AE. Na mudança, aproveitam para empobrecer os materiais e reduzir custos.
Porém, os carros são concebidos como um todo, inclusive no desenho. Com algumas exceções, na hora de se começar o desenho, ele sai do zero e o desenhista procura fazer o carro de forma harmoniosa, procurando “casar” dianteira, lateral e traseira de forma que o conjunto como um todo seja harmônico. Já nas reestilizações, parte-se de um desenho já feito e com poucas opções de mudança e muda-se apenas uma parte dele, procurando aperfeiçoá-lo, adequá-lo a novas tendências ou simplesmente fazer algo diferente (a maioria dos casos). Algumas reestilizações parciais podem ser felizes e acabarem corrigindo alguns defeitos do desenho original, outras podem conseguir dar um ar mais moderno a desenhos mais antigos. Um exemplo disto é o Mille, anteriormente chamado de Uno. Apesar de já ter sido reestilizado, não esconde o DNA de carro dos anos 80, apenas recebeu faróis de policarbonato e lanternas mais charmosas, mas sem perder os pontos essenciais de seu desenho. Já no caso do Ka nacional, a nova geração, além de deturpar muito o desenho original, até mudou o propósito do carro ao aumentar o espaço traseiro para caberem melhor os passageiros do banco de trás. O projeto original era de um City Car para 2 pessoas que poderia eventualmente levar 4, o espaço traseiro era propositalmente pequeno.
Em algumas reestilizações, desenhistas que mudam só por mudar acabam errando na mão e produzindo algumas monstruosidades que acabarão circulando em nossas ruas. Obviamente, a modernização tem limites, principalmente se as linhas da carroceria já estão muito datadas no passado. Um exemplo desta aberração é o Opala a partir de 1980, quando deram uma dianteira e uma traseira típicas do fim dos anos 70 a um carro cuja lateral é marcadamente datada do meio da década de 60. Fica parecendo que o sujeito que desenhou a silhueta do carro e o que desenhou dianteira e traseira não se conversavam. E foi isso mesmo que aconteceu, eles estavam separados pelo espaço de mais de uma década: Um cara dos anos 60 desenhou a silhueta e outro do fim dos 70 desenhou frente e traseira. O resultado pode ser visto abaixo.
Mas a coisa não parou por aí: Em 1991, penúltimo ano da fabricação do Opala, ficou pior: Faróis trapezoidais, pára-choques plásticos envolventes e lanternas que ocupam a traseira inteira. Tudo isso num carro lançado em 1968 no Brasil! Nós não estranhamos porque nos acostumamos com o Opala ao longo dos anos, mas se um europeu que conheceu apenas o Opel Rekord do velho mundo aportasse aqui, acharia um Opala destes MUITO esquisito.
Outro exemplo é o Monza a partir de 1991. Lateral do início dos anos 80, que já havia sido inspirada na do Opel Ascona B dos anos 70. Dianteira aerodinâmica inspirada no Omega, de 1986. Traseira quadradona, pensada para aumentar o volume do porta-malas, mas que não casa nem com a frente e nem com a lateral. Parece um jogo de Lego em que forçaram o encaixe de peças que não se encaixavam lá muito bem.
A coisa não fica só na GM: A VW reestilizou profundamente o Santana em 1991, dando formas mais arredondadas a ele. Só que, para economizar, não mexeu nas portas, que tinham um vinco bem pronunciado (quase como um "degrau") que harmonizava com o desenho mais retilíneo anterior (de 1981). O resultado foi um carro que era todo arredondado exceto pelo baita vinco de fora a fora na lateral.
Na Argentina, que também teve mercado fechado por muitos anos, também aconteceram coisas esquisitas: O Ford Falcon, um desenho de 1963, recebeu uma reestilização em 1982. Vejam que “lindo” que ficou, uma frente com grade de plástico preto e faróis retangulares e traseira com lanternas envolventes caneladas em uma carroceria dos anos 60:
Existem carros que são problemáticos para serem reestilizados. Isto acontece quando são carros com desenhos muito bonitos e harmônicos, em que é difícil mexer ali sem estragar alguma coisa. Um exemplo é o Vectra B que foi feito aqui de 1996 a 1999. O desenho era o mesmo do Opel Vectra europeu de 1995, extremamente fluido e harmonioso, desenho que considero um dos melhores já feitos. Mas em 2000 “precisava” mudar. Mudaram o carro, tirando a harmonia do desenho. Enfeiaram-no, mas conseguiram fazê-lo ficar diferente do “velho”. Felizmente não mudaram muito, estragando seu belo desenho só um pouco, mas percebe-se facilmente que a tampa do porta-malas do antigo (primeira foto) combina bem mais com o resto da carroceria do que a tampa do mais novo (segunda foto), que é vincada, em uma carroceria que não tem nenhum outro vinco.
O mesmo fenômeno acontece com o Civic agora. O desenho de 2007 (“Restart”) é marcante e com bastante personalidade, ao contrário da geração anterior, que apesar de funcional, era meio sem sal. Agora, em 2012, o desenho está com cinco anos e “precisa” mudar. Como no caso do Vectra, é um carro em que não é fácil de se mexer sem estragar. O resultado está aí. O consumidor dos EUA já disse claramente que não gostou, deu este recado fazendo as vendas caírem quase 30% em 2011, a ponto de o presidente da Honda nos EUA ter se desculpado publicamente pelo novo Civic 2012. Estão fazendo a toque de caixa outra modificação para 2013, para tentar reverter a péssima repercussão da última. E aqui no Brasil, em que o mercado aceita praticamente tudo, como será que vai ficar? Será que impressionar o vizinho e o cunhado contará mais do que passar a andar num carro mais feio?
CMF
É ISSO AÍ FARJOUN!!! PAU NESSAS EMPRESAS QUE NÃO DÃO TEMPO PRA SEUS DESIGNERS FAZEREM UM TRABALHO BEM FEITO!!!
ResponderExcluiré isso aí pluto!
ExcluirE o Ágile como fica nesta história?
ExcluirNasceu velho (plataforma requentada) e feio de dar dó, uma reestilização de meia vida não tem como salvá-lo.
Aproveito e peço para testarem o Chery QQ, afinal o AE escreveu tanto de J3, J4, J5, J6, J7, J²³ e nada dos outros Xings
É isso aí: PAU no Agile que já nasceu velho e feio, e na GM que está tirando o Corsa C de linha, que é muito mais carro...
ExcluirE curiosamente, o Classic que é da geração anterior, continua em linha, com aquelas terríveis lanternas chinesas...
O Fragile realmente é muito feio a Chevrolet está perdendo o rumo alem tirar o corsa de linha estraga Montana enfiando aquela cara horrivel nela.
ExcluirFelipe Tavares.
Agile, Montana... E o Cobalt? Esquisitíssimo!
ExcluirEu morreria de vergonha de lançar um carro desses!
Na minha opinião, a maior aberração dos últimos tempos fica com o Fiesta Rocam.
ResponderExcluirO desenho do anterior é antigo mas muito bem acertado. Já o "novo", fico feio demais.
Nunca dei muita importância ao design em carros, mas um pouco de harmonia deve ter.
Ultimo dos Moicanos
ExcluirConcordo plenamente .. ficou muito feio mesmo .. parace a cara de um chinesinho sorrindo , ou uma pizza de mussarela.
Estranho que um chinês pareça com uma pizza...
ExcluirE o Classic Xing? Bunitcho...
ExcluirPlutônio é o novo pseudo do VML, hehe...
ResponderExcluirNão é não!
ExcluirCorreção:
ResponderExcluirJá o "novo", ficou feio demais.
o Escort de 1984,tambem o que nasceu belo foi "enfeiado" com o tempo
ResponderExcluirMuito bem lembrado!
ExcluirOs 84-86 sao bonitos e harmoniosos ate hoje!
Quando aos posteriores....
Aqui, a Honda recuperará as vendas perdidas nos EUA...
ResponderExcluir:/
Exato Uber... como de costume também de outras montadores, tenho certeza que só temos este Civic 2012 "americano" aqui no Brasil porque ele não foi bem aceito lá nos EUA. Quando lançarem o novo Civic 2013 lá e ele for bem aceito, deve demorar uns dois anos para aparecer aqui.
ExcluirAbs.
Como assim "as vendas perdidas nos EUA"? Está sendo o compacto mais vendido do mercado norte-americano este ano. Em anos anteriores vendia menos.
Excluiraqui a HONDA recuperará o LUCRO que deixou de ter nos mercado dos EUA
ExcluirSó pessoas com fé no Papai Noel pensam que as fábricas vendem carros nos EUA sem lucro... a diferença é que lá eles vendem com muito mais volume, o que se vende de GOL aqui é o que se vende de Civic lá!
ExcluirDe tudo isso aí, CMF, a única coisa que se salva é o Vectra e o Falcon pela robustez da mecânica.
ResponderExcluirO resto é triste, Civic novo principalmente.
O Vectra 97 é talvez o modelo mais bonito e harmonioso já feito aqui. O seu lançamento foi um choque para todos os que o viram. Fez os outros parecerem velhos da noite para o dia.
ResponderExcluirPerfeito, época boa da GM, em que cada lançamento da marca fazia a concorrência tremer nas bases: Corsa, Vectra (e depois o Vectra B, bonito, aerodinâmico, confortável), Omega, a importação do Calibra, S10 trazendo muito mais conforto que as "grandonas" F1000 e D20...
ExcluirAgora, lançamentos da GM: "Novo Celta 2012", estragam ainda mais o interior de um carro que não mudou nada significativo, Agile -- Horrendo, caro, mal acabado, estragaram a Montana...
Q saudades da GM pré anos 2000.
ExcluirEu discordo,acho a última série do opala muito bonita,compraria se achasse umem bom ou perfeito estado...
ResponderExcluirMuito bom o post, parabéns.
ResponderExcluirCMF, concordo totalmente com seu artigo. Por outro lado, um exemplo de reestilização que deu certo, na minha opinião, foi do Del Rey 86, quando arredondaram os faróis e lanternas. Eu tive um 84 e outro 88. O primeiro era esquisito demais! Que acha?
ResponderExcluirMineirim, eu acho que a frente de 85-> do Del Rey não combina com o estilo da carroceria, que abusava de linhas retas. A frente anterior combinava mais, porém concordo que era meio esquisita mesmo. No fim das contas, concordo ficava melhor uma frente bonita que não combinava do que uma frente feia combinando.
Excluiracho que estes americanos as vezes tem juizo na cabeça deles!!!
ResponderExcluirCMF;
ResponderExcluirFalou um exemplo cássico: A Ford Ranger!
A 2004->2009 é o desenho mais bonito. A 2010 em compensação...
Abraços!
Ranger no Brasil, menos feia só a importada, da década de 90, que já começou com visual ultrapassado, mas pelo menos era o desenho original e o mesmo nos EUA. Depois foi só piorando...
Excluirconcordo, as americanas são muito bonitas e armoniosas, com mecânica adequada.
ExcluirHarmoniosa se escreve com "h"...
ExcluirO texto passa a impressão de que o novo Civic recebeu apenas um "facelift" (infeliz), mas na verdade é uma nova geração, a oitava, em que melhoraram de tudo um pouco, exceto o visual da traseira... Quanto às fracas vendas em 2011, boa parte foi devido aos desastres naturais no oriente, que afetaram a produção. Mês passado por exemplo, nos EUA, o Civic já aparece em 1° no ranking de vendas de compactos, deixando pra trás Focus, Corolla, Cruze e Elantra, nesta ordem. É o peso do "brand".
ResponderExcluirInfelizmente o AE errou feio nesta matéria, o Civic nos EUA está liderando o segmento já tem alguns meses; inclusive nos EUA o desenho da traseira do Civic deles é diferente do comercializado aqui. Mas como o AE "tem muito crédito", dá para perdoar esse vacilo.
ExcluirConcordo, mas como sempre, tem muita gente que leva ao pé da letra a expressão "formador de opinião", e só repetem o que lêem por aí em blogs "especializados", sem antes constatar os dados atualizados.
ExcluirPois é, a Honda fez no Civic o contrário do que normalmente se faz na terra do "tapa no visual": Ela mudou o carro quase todo, e preservou bastante do visual.
ExcluirCMF é um belo artigo que reflete uma cultura praticada no mundo, não é exclusividade nossa como você bem citou.
ResponderExcluirA grande diferença é que brasileiro é ávido por novidade - não importa o quão pior ela seja em relação ao antigo. Logo, o Civic irá vender bem sim - alias, já está vendendo bem. O importante, como você disse, é impressionar o vizinho e o cunhado.
Fábio, esta teoria, como quase tudo no marketing, é de origem norte-americana, a "perceived obsolescence". Ao contrário da "planned obsolescence", que é quando o produto para de funcionar porque foi planejado para quebrar, ela acontece quando este produto ainda é perfeitamente funcional, mas mesmo assim seu dono quer trocá-lo porque ele parece ultrapassado. No mercado automobilístico norte-americano ela é praticada há muitas décadas, veja a enorme variedade de modelos e desenhos diferentes de uma mesma fábrica ao longo de uma década.
ExcluirSem entrar no mérito de específicas reestilizações (alguns curtem as modificações do opala, outros não), é fato que essa cultura do "carro design" enche o saco. Vide os faróis - nada práticos - dos dias de hoje, que ocupam toda a lateral da parte da frente ou da traseira. Tudo feito simplesmente pra ficar "bonito". Aí quando um negócio desses quebra por qualquer motivo, o dono está lascado. Vai pagar o olho da cara por uma coisa que deveria ser mais simples.
ResponderExcluirEu não sei vocês, mas quando penso num carro, vem imediatamente em mente o desenho de um Corcel ou Voyage, com suas linhas bem definidas e faróis com cara de faróis. Não que sejam os mais bonitos, mas definem um produto tal como o desenho clássico de uma guitarra.
João Paulo
João Paulo
Boa! realmente esqueceram da funcionalidade de um carro. Antes, tínhamos carros funcionais, bonitos, com espaço, sem abrir mão de conforto, economia e robustez. Tento viver alheio ao plástico a bordo de um Dart e uma Belina II. Como uma guitarra que toca a vida toda sem perder o tom. Só conheceu carro mesmo quem tem seus 30 anos ou mais...
ExcluirParei de ler no "Voyage".
ExcluirParei novamente de ler no Belina II.
O Anônimo das 03:26 bem que poderia nos dizer quais as referências dele, não? Seriam os vestidos fashion dos estil...ops, os Hyundai da vida?
ExcluirJoão Paulo
ele gosta de plástico, deixa ele...
ExcluirAte que enfim alguém resolveu falar alguma verdade sobre esse civic... Deus como ficou estranha essa traseira do carro.... Aquele prolongamento de lanterna traseira que inventaram apenas para o nosso mercado é horrível. É o tipo de coisa que colocam só pra ter o que tirar no próximo face-lift.....
ResponderExcluirEstava inclusive pensando nisso hoje... se alguém no futuro olhasse pro civic anterior e o novo, e fosse questionado a respeito de qual era o mais moderno em sua época, provavelmente o modelo anterior seria o escolhido.... parece que conseguiram retroceder no desenho...
Infelizmente, não é a verdade... O carro mudou completamente no que importa, a parte visual é que foi feita só pra dizer que mudou...
ExcluirPra mim, Opala é até 1979, com faróis e lanternas redondos, que casam com a fluidez do final do 60.
ResponderExcluirMauro
Um dos piores exemplos recentes é o Golf. Um desenho bonito, dentro da sisudez alemã, que foi assassinado no modelo vendido atualmente. Compraria um com desenho original, mas esse nem pensar. Outro que falam em mexer é o Punto. Não tem como mexer sem estragar. Que se limitem a trocar lugar da luz de ré com pisca e besteirinhas desse tipo. Qualquer coisa a mais mata o carro.
ResponderExcluirConcordo
ExcluirFoi um assassinato. Tive um 2001 (um dos melhores carros que ja possui) e nao compraria jamais esse enxerto horroroso que fizeram.
Alias estou farto da VW !
Uma grande marca , que parou no tempo e tem maltratado muito nosso mercado.
Mais um... Meu pai teve um Golf 2001 tbm, e quando foi trocar e viu o "novo" no showroom saiu correndo, inaceitável aquela aberração. Acabou comprando Jetta porque é obsessivo por VW.
ExcluirOutro que foi destruído foi o nosso "novo" Polo reestilizado, cujos novos parachoques nada tem a ver com o resto do carro.
E faço coro: "Alias estou farto da VW ! Uma grande marca , que parou no tempo e tem maltratado muito nosso mercado."
Corsario
ExcluirÉ isso ai... Olha , meu carro atual é um Polo 07 ainda acho seu desenho harmonioso e bonito. Tbm nao gostei muito do "novo"..
Estou com uma raiva danada da VW !
Nao me conformo com a situacao atual!
Realmente, o Golf IV original era muito bom em termos de design. Principalmente quando se compara com os atuais VW, todos com visual "amarok".
ExcluirVisual "amarok"? Se falasse visual "fox" eu até entendia, mas amarok não tem nada a ver...
ExcluirEu achei sim, que frente da amarok tem a mesma identidade visual dos demais VW novos (e se não me engano, chegou ao mercado brasileiro antes do fox com a nova frente).
ExcluirO Fox chegou antes... E a Amarok tem traços condizentes com a identidade visual VW, mas o visual atual é do Polo 6R, ou, aqui no Brasil, do Fox.
ExcluirCOncordo com tudo.
ResponderExcluirNão faltam exemplos de carros piorados por fora e que se mantiveram iguais ou até piores por dentro.
Infelizmente, a mentalidade aqui é essa mesmo, é o desejo de status sem nenhum senso crítico. O pessoal parece incapaz de julgar por sí próprio a qualidade ou valor do bem, então cai nas esparrelas dos publicitários e marqueteiros com seus "news" e "novos".
Quanto ao civic, realmente ridícula esta traseira. COm certeza muitos donos de Civics de geração anterior vão correndo trocar, mas por outros modelos, como Cruze, Jetta ou mesmo o igualmente feioso Corolla.
Aliás, Corsário, o que é aquela coisa horrorosa que puseram na traseira do Corolla, hein? Outro caso típico do mudar só pra dizer que mudou, ainda que piore, o importante é mudar.
Excluirrealmente, estão regredindo, me lembram os opalas com a ré destacada do resto. daqui a pouco vão 'pindurar' a ré que nem as veraneio luxo...era bonito nela, aqui não...
ExcluirMas o Civic foi melhorado em todas as partes que o vizinho não vê, mas o motorista sente... Alterações no entre-eixos do carro pra dar mais agilidade, redesenho da coluna A para melhor visibilidade, mapa "econ" do motor pra dar mais economia... Quem dirigiu disse que mudou bastante. O que mudou pouco foi o visual.
ExcluirOutro exemplo do passado foi o VW Brasília. Até o fim de sua produção o carro terminou praticamente idêntico a quando começou. Simplesmente não era possível alterar significativamente o desenho dele.
ResponderExcluirReestilizações as vezes são até bem feitas, e acho que no Siena - o anterior ao G.Siena - a Fiat foi feliz, pois o Palio é um projeto dos anos 90. Agora quero ver a Hyundai reestilizar sua linha, já que os desenhos são pouco convidativos a serem mexidos.
ResponderExcluirSinceramente não acho que o Vectra tenha ficado mal reestilizado, até preferi ao anterior. Design é questão de gosto mesmo!
design é questão de percepção e entendimento.
Excluirhá ciência por trás da estética.
exceto na opinião do Bob.
No caso da Hyundai, acho que não vão reestilizar, exceto mudanças muito pequenas, e sim mudar de geração de vez, como foi o caso do i30. Aliás, assim têm sido nos países desenvolvidos, salvo raras exceções. Já nos países emergentes, a regra é reestilizar extensivamente e usar a base antiga o maior tempo possível.
ExcluirExistem reformas que conseguem melhorar o estilo do carro. Por Exemplo:
ResponderExcluir- As primeiras reestilizações no Ka e Fiesta nacionais (como motor Rocam) melhoraram muito o desenho dos carrinhos.
- A primeira reforma no Peugeot 206 conseguiu modernizar o carro sem assassinar seu belo desenho.
-Outro exemplo foi o que a GMB fez com a primeira reforma da S-10/Blazer, bem diferente da segunda que piorou as coisas.
Clésio, o 2º Fiesta Rocam é muito feio, pior que o atual. O Ka que teve as lanternas traseiras colocadas na vertical, realmente ficou melhor.
ExcluirFarjoun,
ResponderExcluirParabéns, ótima sua abordagem.
Eu gosto dos Opalas 80-84 , acho que a remodelagem foi muito feliz. Lindo esse SS da foto, queria um desses lá em casa!
Quanto as outros modelos citados concordo em gênero número e grau.
Há vários exemplos mundo afora, onde os americanos, são mestres em se perder na ânsia de buscar o novo.
Lembro de alguns:
Ford Thunderbird 58
Ford Mustang 75 e 95
Chev Impala 58
Chev Corvette 84
Pontiac Trans-An 83
Cadillac Seville 81 (traseira tipo hatch)
Mercedes classe S 1980 (baleia)
Subaru WRX (na famigerada versão hatch)
Acho que os outros foristas vão se lembrar de muitos mais.
Também sou fã das linhas da linha Opala entre 1980 e 1984. Na Caravan elas ficam mais harmônicas justamente por na traseira terem alisado ainda mais o perfil (a Caravan brasileira sempre foi bem mais bonita que a Rekord C Caravan alemã e sua traseira com aquelas protuberâncias horrendas).
ExcluirCorvette 84? Agora você falou groselha... O C3 era produzido desde 68 e parou em 82. Se fala dos 82, sem a harmonia do 68 e rebocado de plástico, retiro o que disse. Mas o C4 foi o início de uma nova era pro Corvette, entrando mais a fundo no mundo dos supercarros, que iria culminar com o ZR-1 de 1991.
ExcluirLembrei .
ResponderExcluirAcho que o novo Jetta é um exemplo bem recente.
Apesar de toda a excelencia mecanica (qdo na versao turbo TSI) a geracao anterior era bem mais bonita.
A recente do Fiat Idea foi feliz.
ResponderExcluirA do Gol G4 foi um desastre.
A primeira do Renault Clio nacional foi feliz.
A versão do Peugeot 206,5 foi uma porcaria.
Pra mim a pior reestilização daqui foi a do Ford Ka. Acabaram com as linhas arredondadas, onde harmonizava o carro todo e encheram de vincos e mantiveram porta e teto com curvatura condizente com a versão velha.
ResponderExcluirAgora o Agile já nasceu errado e eu acho que só matando ele pra resolver. Reestilização alguma salva aquele carro.
Ford Ka atual é escroto.
ExcluirESCROTO!
Agile não tem conserto, vai ser sempre feio...
ResponderExcluirRanger atual é feia demais, porém isso vai mudar felizmente
opala 80 é tanta aberração que o painel não mudou...só mudou em 81 assim como o Gol 87...só mudou o painel em 88.
Fiesta Rocam atual e Golf viraram vitimas dos botox e das plasticas exageradas
e a tempo não mexam no Bravo.
Sobre a esquisitice do desenho dos Opalas modelo 1991 e 1992, o principal problema do tal desenho é que se complementou o friso gigantesco no pé da porta (como era nos Diplomatas do modelo 1985 em diante) com para-choques envolventes, passando a impressão de que "enterraram" o carro e deixaram uma crosta grossa de sujeira na carroceria.
ResponderExcluirCom isso, o desenho do Opala, pensado para ser leve e fluido, ficou pesadão pelo fato de o friso grosso ocultar um vinco no pé da porta que colabora para dar uma impressão visual de movimento. Nos Diplomatas de 1985 a 1990, ainda que as linhas ficassem mais pesadas e carregadas que as do Comodoro contemporâneo (que tinha aquele friso mais fino no meio da porta e, portanto, deixava o vinco do pé aparente), os para-choques metálicos (e portanto mais finos que os envolventes de plástico) expunham outras partes da lataria que tinham parte ativa no desenho.
Com o uso do para-choque envolvente, tanto o tal vinco quanto as outras linhas do pé da carroceria ficaram ocultas, deixando à mostra o lado pesadão das linhas do Opala, que se concentra mais para cima. Tentaram aliviar de alguma forma com a retirada dos quebra-ventos no sedã, mas não ajudou muito não.
Vários exemplos de carros novos mais feios no Brasil. Civic, Uno, 206,5, Focus, novo Fit que está por vir, etc.
ResponderExcluirE isso que vocês não viram como parece que vai ser o novo Corolla.
Deixa eu adivinhar: você deve achar os volkswagen os carros mais bonitos, não ?????
Excluirhaha, verdade. e na VW tem mto carro feio. Golf, Gol G4, Parati, Polo Africano...
ExcluirNão mesmo. rs Errou! Achava o Civic antigo, isso sim.
ExcluirO Tempra 96/97 ficou lindo, principalmente com as rodas aro 15. Agora o modelo 99...
ResponderExcluirSobre o Opala, o Comodoro e Diplomata 86/87, com aquelas rodas de liga raiadas, eu acho lindos. Assim como o Diplomata 91. As versões SL e Comodoro, desta última reestilização, não me agradaram.
Sobre o Civic, achei totalmente desnecessários esses prolongamentos nas lanternas traseiras.
já viram o "novo" corsa que vendem no mercosul? carroceria anos 90 com frente tipo agile...é horrendo, procurem que tem zero km...
ResponderExcluirDRV
Alguns carros têm o desenho tão feliz que, se fossem lançados hoje, ainda pareceriam atuais. O Vectra 96 a 99 é um exemplo. Eu citaria também Fiat Brava, Opel Tigra, Civic 5ª geração (92 a 95) e Ford Focus I. É difícil mexer em veículos tão marcantes sem estragá-los.
ResponderExcluirConcordo. Tive um Brava e não havia o que mexer no design dele para ficar mais bonito. Não pegou porque brasileiro gosta é de Gol e Uno, né?
ExcluirCorreção, não pegou porque existe uma má fama contra os carros compactos/médios da Fiat.
ExcluirE como andam as vendas no mercado interno do novo-new Civic? A concorrência é forte (Elantra, Cruze, Flence) e a imagem dos carros japas não é mais aquela de outrora...minha (MODESTA) opinião sobre a causa feiura desse Civic? Efeito tsunami + crise nos EUA.
ResponderExcluirUm carro termina de ser desenhado no mínimo ano e meio antes de entrar em produção. Não diga uma bolacha dessas de "efeito Tsunami".
ExcluirNem sempre, veja o caso do Dacia Duster e da versão brasileira; sem contar que o lançamento dessa nova geração do Civic foi atrasado várias vezes, já que as clínicas não foram muito favoráveis. Resumo da ópera: se os japas da Honda estivessem com bala na agulha, fariam um Civic matador e não um mosca-morta - cadê aquela Honda do tempo do Type R, VTi etc?
ExcluirVendas do novo Civic em fevereiro: 2961 unidades, perdendo para Corolla (3677), mas à frente de Cruze (2827) e Jetta (2243). Pouco para um modelo renovado, principalmente se comparado ao Corolla, o mais antigo do segmento.
ExcluirNo mercado norte-americano o Civic vai bem, o mais vendido dentre os carros compactos este ano (janeiro e fevereiro).
Alguns desenhos são marcantes, e qualquer coisa que se mude nele fica estranho.
ResponderExcluirUno com frente alta é lindo! Nada mais harmonioso que aquelas linhas retas de proporções calculadas.
Em 91 colocaram os faróis na "frente baixa", mas ainda estava condizente com o desenho.
Essa reestilização de 2004 é um monstrengo, apesar de todas as modificações e reforços que o carro recebeu.
Quanto ao Opala, esses da safra 80 a 86 pra mim são os mais belos, seguidos dos 75-79.
E olha que não gosto de Opala...rsrsr
Já esse Civic, não merece nem comentário de tão feio e esquisito que ficou...
Eu nunca gostei da mexida que deram no Astra, em 2003. Qdo comprei o meu preferi o modelo antigo (até 2002). Aquele parachoque dianteiro do modelo novo não me desce até hj....
ResponderExcluirEntão não sou só eu... Também acho que o modelo original era mais harmonioso, com linhas curvas suaves, que em nada combinam com os parachoques angulosos e desajeitados da versão "locomotiva". Ficou um resultado bem pior do que o Vectra de 2000, sem falar que eliminaram a direção eletro-hidráulica.
ExcluirVale notar que a obsolescência perceptiva não se limita aos automóveis. A Apple,por exemplo,faz isso o tempo todo.
ResponderExcluirAgora acho estranho a Honda perceber que o Civic é feio. Não tem ninguém na empresa que possa falar abertamente a verdade. Precisa lançar para depois ver que é feio. Acho o Elantra atual muito mais bonito, embora o melhor carro das galáxias use freio a tambor, tenha potência majorada no Brasil e a péssima Caoa por trás.
ResponderExcluirA Hyundai leva isso a um nível extremo. Benza Deus!
ResponderExcluirJoão Paulo
Diferenças tão grandes de preço de um modelo em relação ao do ano anterior, só seriam justificáveis se houvessem profundas mudanças no design de um ano para outro, e de preferência acompanhadas também de evolução mecânica: um motor superior, uma suspensão superior...Mudar uma grade, um farol, ou uma lanterna traseira, e cobrar como se fosse um produto realmente novo, é fazer o consumidor de trouxa. O problema é que tem muito consumidor que gosta de ser feito de trouxa. Aí, meus caros, não tem jeito: as fábricas deitam e rolam.
ResponderExcluirCMF,
ResponderExcluirApenas a título de informação: a geração atual do seu carro não se limitou apenas à mudança dos faróis, grades e outros "periféricos" passíveis de face lift. Passou também por alterações mecânicas benéficas como um motor mais econômico (também com a ajuda de um câmbio de 6 marchas) e reduziu-se bastante o diâmetro de giro, que era uma reclamação recorrente dos proprietários da primeira geração até 2009. Tudo para tornar o convívio com um carro de 4,82m mais fácil no dia-a-dia. Talvez não justifique esse salto de preço, mas já são argumentos que muitas vezes não são vistos em outros casos parecidos...
Abraço,
Avatar.
A cada dia que passa eu gosto mais do meu Fusca.
ResponderExcluirSerá que os desenhistas de carros estão com seus salários baixos?
ResponderExcluirParece que eles estão sem ânimo para fazer carros com desenho interessante.
Acho que a Nissan paga o menor salário para os seus desenhistas e a FIAT deve ter diminuído o salário deles.
Desenhar um carro não depende só de quem desenha. Depende de quem aprova - incluindo compradores...
ExcluirCarlos,
ResponderExcluirfaltou falar do Punto, que teve seu design extremamente harmonioso feito pelo Giugiaro simplesmente defecado pelos "designers" da Fiat, ao parirem aquela aberração chamada de Punto Evo. Não deu muito certo na Europa, e, como de praxe, exportaram o ferramental para Betim para nossa "felicidade".
Oh, céus!
o vectra eu gostava da versão mais "nova"
ResponderExcluirporém o palio foram só piorando com os anos, a primeira geração era a do melhor desenho.
concordo. o palio so piorou... inclusive no modelo todo novo... virou uma coisa qualquer...
ExcluirSinceramente, CMF, andei e gostei do novo Civic. Eliminaram o problema de visibilidade dianteira/lateral do antigo, aumentaram bastante o porta-malas e está muito bom de guiar.
ResponderExcluirE achei mais bonito.
Vou observar com mais atenção às suas observações quanto ao design.
Quanto ao que falou sobre essas mexidas mal feitas, concordo plenamente.
Arnaldo, aqui é o Marcelo Marcondes. As vendas do Civic, como disse alguém identificado apenas como "anônimo", não estão em baixa nos EUA, muito pelo contrário. O link abaixo demonstra isso:
Excluirhttp://www.prnewswire.com/news-releases/american-honda-reports-february-sales-increase-on-success-of-new-2012-civic-cr-v-141066753.html
e ainda:
http://motordream.uol.com.br/noticias/ver/2012/03/16/civic-reage-nos-eua-e-deixa-corolla-para-tras
Por aqui, as vendas também estão indo muito bem, resultado que o povo tá sabendo comprar carro:
http://blogs.estadao.com.br/jornal-do-carro/palio-e-civic-sao-destaques-em-vendas/
Face-lifts são sempre complicados, pois o carro é criado segundo o ditame de design do fabricante corrente na época, com o passar do tempo, os fabricantes passam por uma reformulação de suas identidades como marca, e como consequência, os designers "tentam" adaptar o carro a essa nova "cara" (e sempre limitados pelo custo), e não deixo de associar esta tentativa, aquele brinquedo infantil onde há vários sólidos e uma mesa com orifícios correspondentes a cada um, só que no caso tenta-se encaixar o cilindro no orifício quadrado, sendo o resultado na maioria das vezes, não dos mais harmoniosos e em casos mais severos verdadeiras monstruosidades.
ResponderExcluirDizem que não se perde por esperar.
ResponderExcluirPois bem, finalmente encontrei alguém que concorda comigo.
Falo do Opala. Sim, dele mesmo, que para mim sempre (quando nasci ele estava em sua "segunda geração") foi uma aberração, como bem colocado no post.
Um modelo ultrapassado, tanto estilística quanto tecnologicamente, com seu motor de comando de válvulas no bloco com varetas e câmbio de apenas 4 marchas que durou até os anos 90, e ao longo de duradouros 24 anos foi recebendo remendos, transplantes e adaptações. Em 1980, em sua pior reestilização, perdeu suas formas europeias para outras que remetem diretamente aos modelos "small size" estadunidenses de meados da década de 70. Talvez fosse um prenúncio da separação entre Chevrolet e Opel, que anos mais tarde acabou de fato acontecendo.
Ou seja, perdeu sua identidade, em nome das mudanças que o mercado exige - será que realmente exige?
Aliás, como aconteceu com o "ex-Corsa", o atual Classic. Perdeu suas formas europeias para as chinesas.
Sei que é chover no molhado, mas poderia dizer que a grande maioria dos modelos (quando falo em modelo, refiro-me ao nome de batismo do carro) vai mudando para pior em muitos aspectos. Não só Opala e Corsa, mas também Chevette, Gol (para mim o "quadrado" tinha muito mais identidade do que o "bolinha"), Santana (a primeira geração era muito mais elegante), Palio (que nasceu para dar um coice no Corsa e com o tempo foi ficando muito pior do que o próprio), Escort, Uno e, porque não, Mercedes-Benz Classe C (não consigo engolir aquela grade gigantesca, os antigos eram muito melhores).
Podem me chamar de chato, mas design duradouro mesmo é o do "velho pão-de-forma", que pelo menos é autêntico. Não tem como ser confundido com outro veículo. Abraços.
...Para não dizerem que não gosto de nenhuma reestilização, vou citar um modelo emblemático: o belíssimo (é uma opinião minha, não consigo comparar o design dele com nenhum outro) Citroën DS, quando ganhou os faróis de formas ousadas com cobertura de acrílico, ficou muito mais harmônico do que o anterior de faróis redondos.
ExcluirAcho que o post merece uma correção pois não se trata de um face lift no civic, e sim uma nova geração.
ResponderExcluirE pra mim o uno esta mais feio do que nunca, o que eu mais gostava era o de frente baixa da época do uno turbo.
Gostei muito do texto, não é a toa que as vezes percebo que muitos carros estão ficando mais feios com o tempo.
ResponderExcluirParece que a filosofia é que qualquer merda, sendo nova, é boa.
Abraços.
A FIAT cometeu este erro com o lançamento do Punto EVO (Europa). Se lançar este no Brasil vai repetir o erro. O atual Punto apesar de ser um carro lançado em 2005 (Europa) e 2007 (Brasil) ainda tem um designer muito moderno e harmonioso ao contrário do EVO que é uma aberração!!!! O atual mereceria apenas melhorias mecânicas, mais acessórios, etc mas nenhuma grande modificação estética.
ResponderExcluirUi, o DESIGNER do Punto é muito moderno e harmonioso, um gato!
Excluirahahahhaha
Excluiro cara é TÃO ENTUSIASTA que não sabe a diferença entre design e designer automobilístico...
tamo bem por aqui viu...
Farjoun,
ResponderExcluirNão se esqueça da família de monstrinhos romenos baseados no Dacia 1300 (incluindo o próprio). As últimas reestilizações chegam a ser medonhas.Tem até picapinha cabine dupla. Uma lindeza! Cá pra nós: bairrismo à parte, de tudo que surgiu a partir do Renault R12, nosso Corcelzinho é o mais bonito. Ou não?
CMF, esta parte de estética é muito subjetiva.
ResponderExcluirConheço pessoas que adoraram o visual do Agile, amam de coração o Santana 2006, outras que simplesmente acharam lindo o Civic 2012 e feio o anterior.
Concordo em parte, pois realmente esses refletores traseiros foram "implantados", mas o Civic não é só uma carinha bonitinha, tem muito conteúdo, por isso que vende, sendo que lançado o novo modelo em janeiro já é o 2º no ranking de sedãs médios no Brasil, somente atrás do Corolla e em fevereiro já ficou em 1° no ranking de vendas de compactos nos EUA, deixando pra trás Focus, Corolla, Cruze e Elantra, nesta ordem. Fica ruim para AE não pesquisar porque as vendas cairam em 2011, já que foi determinante a falta de condições de produção e não questão de mercado.
ResponderExcluirE o Chevette?
ResponderExcluirEra bonito aquele Tubarãozinho e só arregaçaram com ele. Deixassem como estava e boa.
O que fizeram com o Chevette foi criminoso.
Chevette Tubarao bem lembrado ,
ExcluirMas estou realmente chocado com o "Novo Corola" na versao "esportiva" (sic)
Propaganda em horário nobre + glans globais + simulacao de racha...
O coisinha feia ! Cruz Credo!
Concordo, AK. Pontiaclizaram o Chevette e veja o que aconteceu... mais ou menos o que fazem hoje, matando o DNA Opel em favor dessas coisas aí. E prepare-se, mais monstrinhos estão para chegar: as substitutas de Meriva e Zafira já andam por aí, meio disfarçadas. Pelo pouco que dá para ver, nada muito animador.
ExcluirOi pessoal! Falei o que não devia? Meu comentário anterior foi excluído porquê?
ResponderExcluirInteressante esse mantra "o civic é um fracasso" . Não é o que tem acontecido no EUA e basta visitar um concessionaria para ver que o carro não é tão ruim ou feio como estão falando...
ResponderExcluirQuantas opiniões absolutistas tenho ouvido desses blogs...
Segue abaixo, vendas do mes de fevereiro nos EUA:
RANKING POR MODELOS
1. Ford F-Series 47.273
2. Toyota Camry 34.542
3. Nissan Altima 32.953
4. Chevrolet Silverado 32.297
5. Honda Civic 27.087
6. Honda CR-V 24.759
7. Ford Focus 23.350
8. Dodge RAM 22.595
9. Toyota Corolla/Matrix 22.148
10. Ford Fusion 21.773
11. Honda Accord 20.702
12. Toyota Prius 20.589
13. Chevrolet Cruze 20.427
14. Chevrolet Malibu 19.987
15. Ford Escape 18.666
16. Chevrolet Equinox 17.851
17. Hyundai Sonata 17.425
18. Chevrolet Impala 15.333
19. Hyundai Elantra 13.820
20. Nissan Rogue 13.423
Fonte: Carplace
Desenho é um negocio mesmo muito subjetivo, cada pessoa tem sua opinião.
ResponderExcluirFico imaginando quando estão produzindo um carro, o que deve passar na cabeça do desenhista e seus patrões, acho que é a "pior parte" da produção de um carro, uns erro e fica sem ganhar dinheiro.
Achei o novo Civic muito bom e melhor que o anterior em tudo, só alguns detalhes que a Honda de uma mancada séria, que muito bem poderia ter melhorado como o acabamento de algumas partes do porta malas, portas e motor.
Puxa vida, se o pessoal da VWB não fosse tão conservador, a ponto de oferecer aquele velho motor 2.0 8v, poderíamos ver o belíssimo Jetta ultrapassar o Civic no ranking + vendidos. Cara é o VW mais Audi que eu já vi.
ResponderExcluirExemplo de insucesso do redesign também está no Marea Sedan que a FIAT trouxe da Europa em 1998 com linhas arredondadas e muitos vincos e no meio de 2001 foi reestilizado colocando-se a traseira com faróis modelo pedaço de pizza, do Lancia Lybra, de linhas quadradas, bonita porém totalmente fora do design do carro como um todo.
ResponderExcluirAstra conseguiu dar uma boa rejuvenescida, até melhorou com o passar do tempo, já o Vectra B piorou...
Complicado isso.
Mais complicado é que não necessariamente o harmonioso é o que o mercado aceita, como no caso da reestilização citada do Marea Sedan onde o preferido do público nacional foi o "novo", de 2002, mesmo não sendo harmônico.
os carros da chevrolet antigamente eram bonitos simbolos de desenho bonito , hoje a fabrica perdeu totalmente a mao , carros japoneses dificilmente sao bonitos essa e minha opiniao
ResponderExcluirÉ isso aí, Marcelo, 01:57h, sou da turma dos que amam o Santana, pois tenho o último modelo há oito anos e estou super satisfeito.
ResponderExcluirÉ isso aí, Marcelo, 01:57h, sou da turma dos que amam o Santana, pois tenho o último modelo há oito anos e estou super satisfeito.
ResponderExcluirNa minha humilde opinião, são muitos erros e alguns acertos nos "facelift", exemplos:
ResponderExcluirAcertos: Fox 2; Palio 3; Gol 3; Ka 2; Clio, Focus 1,5. Erros: Golf 4,5; Fiesta Rocam 2 e 3; Classic; Vectra 2,5.
Acho que o Civic fica cada vez mais feio desde a primeira geração importada para o Brasil em larga escala, com os VTEC...
ResponderExcluirEles mudam exatamente para corrigir problemas, reduzir custos e aproveitar que as ferramentas estão no final da vida e precisam trocar de qualquer jeito.. E, por mais bonitinho que seja, enjoa...
Acho que com o tempo, os carros vão se perdendo, Civic,Corolla,Vectra....
ResponderExcluirEu sou dono de um santana G2, acho o modelo G1 muito bonito, o G3 parece um carro todo cagado, interior ficou mais simples, os para-choques perderam um vinco o que deixou eles mais redondos e gordo.
A unica coisa boa do g3, que eu colocaria em um G1 ou G2 'e o motor.
Mas Renan, não é o mesmo motor??
ResponderExcluirAP 2000??
Concordo que o santana de 1998 em diante é mais feio, interior ficou mais simples sim, os para-choques ficaram mais redondos e gordos, sem combinar com o restante do carro,
P.S. o posicionamento do casso no mercado mudou a partir de 1998: de carro de luxo virou taxi e carro para quem queria custo-benefício. Só permaneceu em linha porque vendia bem.
O "novo" (New New? Newest?) Civic parece uma falsificação do anterior, o Fiesta Rocam parece ter sido inspirado no rosto da Elza Soares depois da última plástica, e o Ka mais parece um girino que está se transformando em sapo. Sem contar outras aberrações, como o 206 e meio, Golf 4 e meio. E pior, cometem essas aberrações sob decisão dos poderosos departamentos de marketing e vendas.
ResponderExcluirVida de designer automotivo decididamente não é fácil...
Beleza é subjetivo. A minha impressão é:
ResponderExcluir- depois do New Civic em 2006, não houve nenhum carro cujo lançamento provocasse aprovação generalizada (entre as grandes marcas, não vale o Range Rover Evoque).
- meu 1º zero foi um GM. Quando eu vejo um GM 0 km hoje eu penso: "além de depenarem os carros será que não seguraram 1 único designer bom?"
RicardoBF
Não podemos esquecer do Golf. A geração 4 é linda, carro mundial. Já a nossa versão 4,5 tupiniquim, pelo amor de Deus. Sem falar que depenaram algumas partes do carro, como amortecedor no capô, tampa do motor, etc.
ResponderExcluirOpala: o unico carro nacional que saiu de linha com o que havia de melhor na epoca... Não saiu cobrando tufos de dinheiro por quinquilarias. Com itens de serie que hoje muitos plasticos financiados não entregam nem na lista de opcionais, ja belos anos e campeão nas eleiçoes do BEST CARS WEB SITE como melhor veiculo nacional e mais belo também.
ResponderExcluirEnquanto tem gente recorrendo em parcelas de te devo ate a morte com seus civic's... podem comparecer a um encontro de opala's... vc's verão do que eu falo. ABÇS!
Como dizia o slogan de epoca: OPALA, SEMPRE UMA VANTAGEM A MAIS!
Para min um dos melhores carros em designer eo ford escort 1991,1992 xr3,e charme com mecanica ap.Que a ford matou aos poucos está se recuperando com o focus mas nada tira a saudade do carrinho,nem fiesta rocan e ka consegue superalo, new fiesta muito charmoso mas muito caro.
ResponderExcluirA Gm esta lançando em termo de designer os piores carros cobalt agile spin, cruze e s10 se salva seria melhor se tivesse dado um tapa no astra o corsa e zafira e vectra,ao contrario da ford nova ecoesporte,new fiesta fusion,focus,ranger.
ResponderExcluircara MUITA COISA EU CONCORDEI COM VC.. masss vc chamou opala 80 >> de aberração ? vc é louco ?.. um opala desse ai que vc postou hoje no mercado dos colecionadores vale mais de 20 mil ! fale de todos os carros... de menos do opala >>> O MELHOR CARRO JÁ PRDOZIDO NO BRASIL !..att Lucas
ResponderExcluirMEUS CARROS :
VECTRA ELITE 2.4 2010
CARAVAN DIPLOMATA SE 88 6CC 250 CV
CARAVAN DIPLOMTA SE 89 6CC NO ALCOOL ORIGINAL 135 CV
OPALA DE LUXO 1969 4 PORTAS 4CC
OPALA DIPLOMATA 84 4CC (RESTAURANDO)
OPALA DE LUXO 78 6CC 25OS ( MOTOR DE UM DIPLOMATA 85) 153 CV
Sempre que um vejo um Civic na minha frente, só fico olhando para lanterna traseira
ResponderExcluire pensando que lanterna feia... Acertam no difícil e erram no simples.
Em compensação a traseira do Jetta é de uma beleza sofisticada.
Também sou daqueles que curtem mais o design do Vectra modelo 2000 - 2005. A primeira versão do Vectra 2ªgeração (1997-1999) tem um design mais harmonioso, tenho de concordar,mas o carro ao entrar nos anos 2000' ganha um estilo mais agressivo e ao mesmo tempo mais completo, acho que completa mais o carro, até mesmo no caso de pôr um jogo de roda 17 pol.
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