Já estou preparando um longo e ilustrado post sobre o Ferrari World, em Abu Dhabi, que deve ir à rede amanhã. Mas enquanto não o termino, adianto apenas um aperitivo sobre uma das coisas que vi por lá.
No parque temático há um pequeno espaço para a Shell, um forte parceiro tecnológico da Ferrari, desde 1950, para mostrar como são desenvolvidos o combustível e óleos utilizados pela Ferrari.
Além do desenvolvimento, há outras importantes atividades realizadas a cada Grande Prêmio.
Depois de cada treino e da classificação são retiradas amostras de óleo do motor que são analisadas quanto à quantidade de partículas de metais como ferro, magnésio, titânio, cobre, zinco e outros que são componentes de várias partes do motor. De acordo com a quantidade de cada metal encontrada nas amostras de óleo é possível determinar a condição de desgaste ou anomalia em cada peça interna do motor sem a necessidade de desmontá-lo. Isso é vital para a equipe saber o quanto pode exigir do motor na corrida, especialmente na temporada de 2011, em que cada carro só dispor de oito motores até o final.
Depois de cada treino e da classificação são retiradas amostras de óleo do motor que são analisadas quanto à quantidade de partículas de metais como ferro, magnésio, titânio, cobre, zinco e outros que são componentes de várias partes do motor. De acordo com a quantidade de cada metal encontrada nas amostras de óleo é possível determinar a condição de desgaste ou anomalia em cada peça interna do motor sem a necessidade de desmontá-lo. Isso é vital para a equipe saber o quanto pode exigir do motor na corrida, especialmente na temporada de 2011, em que cada carro só dispor de oito motores até o final.
Outra curiosidade interessante é que o combustível é resfriado a 10 °C abaixo da temperatura ambiente antes de ser enviado ao tanque. Dessa maneira, mais denso, é possível abastecer com mais combustível em massa, para um mesmo volume. Amostras de combustível também são colhidas e verificadas, quanto a qualidade e especificações, a cada treino, na classificação e na corrida.
Nas fotos há amostras de óleo e combustível cos carros do Massa e do Alonso.
PK
Muito interessante, PK! Legal a iniciativa deles de abrirem um espaço a Shell, que sem dúvida contribui e muito pro sucesso da equipe.
ResponderExcluirSe me permite, acho que você cometeu um pequeno engano sobre a temperatura do combústivel. Na 'plaqueta', diz que ele tem sua temperatura reduzida em 10ºC abaixo da temperatura ambiente, e não para 10ºC.
Show de post! Aguardando o completo do Ferrari World.
[]'s
Isso mesmo Edu. Obrigado pela correção. O texto já está acertado.
ResponderExcluirO post completo está quase pronto e só não foi para o ar devido a demora para subir um longo vídeo.
Abraço. PK
Lembro-me de ter lido um teste sobre as gasolinas aditivadas comercializadas aqui. A única que mostrou efetiva vantagem em desempenho foi a V-Power.
ResponderExcluirMuito legal!
ResponderExcluirNa expectativa da matéria completa...
Pouca gente sabe, mas boa parte do rendimento dos motores Ferrari são possíveis graças a essa mega empresa petrolheira...
ResponderExcluirO mais interessante é que isso não acontece "apenas" na F-1, mas sempre que é possível.
Eu trabalhei na Shell 2 anos e pouco ajudando no controle de frotas de ônibus de clientes desta mesma pretrolheira aqui no Rio de Janeiro; e fiz a mesma coisa: retirava amostras de óleo de motor, caixa-de-marchas e diferencial além de monitorar o abastecimento e os cubos dianteiros que na maioria dos chassis usados no transporte urbano de passageiros é lubrificado com graxa.
Analisando a amostra sabia-se com exatidão quais veículos estavam com funcionamento deficiente e cruzando com outros dados da manutenção como troca de peças e consumo de combustível nunca erramos; sempre q um veículo tinha uma revisão minuciosa solicitada; em 100% dos casos algum problema grave foi sanado ANTES que houvesse falha grave nos componentes.
Também se faziam testes... Me lembro claramente que um ônibus urbano com o motor mais comum no mercado sem qualquer preparação rodou entre 3 e 4X a quilometragem de outros lubrificantes sem perdas de perfomance... Vale lembrar que a operação de ônibus urbano em uma cidade como o Rio de Janeiro é uma das mais exigentes para os veículos... Impressionante!
O chato é que esse trabalho normalmente era feito na garagem de madrugada porque de dia a frota está faturando... Sem as modelos lindas e o glamour da F-1... Mas o frasquinho de plástico era o mesmo e tinha a rapaziada da manutenção para animar o trabalho de madrugada!!!
Lawrence
ResponderExcluirMuito legal seu comentário!
Valeu
PK
Petrolheira, porque produz "olhos"... ou petroleira, porque vem de petróleo? Tô em dúvida.
ResponderExcluirPK, as ordens; sobre esse processo eu conheço um pouco mais q a maioria... Claro que na F-1 o esquema é pesadíssimo... Mas era praticamente o mesmo processo. Precisando é só perguntar q eu responderei se souber! Abraços
ResponderExcluiróleo da Petrobras é melhor.
ResponderExcluirEngraçado que no texto em inglês sobre o resfriamento do combustível, tem um erro: Lá fala que o combustível é resfriado para ABAIXAR sua densidade e, portanto, o volume.
ResponderExcluirIncoerente... É para AUMENTAR sua densidade e, portanto, DIMINUIR seu volume.
Maior densidade é MAIS massa com MENOS volume, que é o que eles querem.