Dia desses, minha tia de 65 anos me liga pedindo ajuda para escolher um carro, pois decidira trocar o Corsa 2008 dela e desejava algum carro que oferecesse mais equipamentos, já não se conformava mais de abrir e fechar a janela rodando manivela.
A conversa começou na Livina, pois minha prima (filha dela) tinha acabado de comprar uma e gostado, e o preço é atraente. Disse para ela que com 42~45 mil reais seria uma boa opção e ainda mandei para ela parte dos textos do Bob e do Arnaldo sobre o carro. Olhava também com bons olhos o Fit, mas achava caro.
Durante o papo, ela demonstrou desejo pelo i30. Argumentei que era outro patamar de valor e que então teríamos mais opções para comparar. Mas o argumento da filha, de que era ‘carro de playboy’ e ‘carro que ladrão gosta’ deixaram ela com medo de partir para essa opção. Falou sobre o Astra, já que ela gostava mesmo era de Chevrolet, mas que o irmão dela havia a proibido de comprar um, pois já está ultrapassado.
Concordei que o Astra já está mesmo há anos - treze! - no mercado, mas isso não fazia dele um carro ruim, e que por conta da idade avançada, acaba tendo preço mais em conta que seus concorrentes. Dias depois, ela me liga de um concessionário Chevrolet, perguntando sobre o Vectra GT. Mais uma vez eu lhe disse que, se a conta pudesse ir a 55 mil, seria bom olhar com carinho outras opções e me coloquei à disposição para visitar concessionárias.
Ainda ao telefone, perguntei sobre o Astra, ela meio que gaguejou, o vendedor que devia estar ao lado dela deve ter feito algum gesto, uma careta talvez. Ela desconversou. Não me ligou mais, e ontem, conversando com o Gugu, meu irmão mais novo, ele me conta que ela finalmente teria decidido qual modelo comprar após uma conversa com uma amiga: o novo carro seria um Fit! Não sei se já comprou, mas nessa novela é melhor ficar de espectador.
Como ajudar alguém a comprar carro assim? Melhor dizer para comprar o que achar mais bonito, deve dar mais certo. Ou o que a melhor amiga indicar. Porque a chance de errarmos é grande, justamente porque, no fundo, a maioria das pessoas não sabe direito o que quer
AC
Realmente, muitas vezes pensamos que ao sugerir um carro temos que considerar principalmente o melhor custo-benefício: aquele carro que entregue mais por menos dentro da proposta que a pessoa pede. Mas não podemos esquecer que a compra de um carro envolve também uma alta dose de emoção, e aí não tem jeito...emoção cada um tem a sua.
ResponderExcluirDe qualquer jeito, o Fit é um bom carro. Caro, mas não deixa de ser um bom carro. Boa a escolha dela =)
É complicado nesse caso... mas no fim das contas, acho que mesmo sendo meio caro, ela vai estar bem servida.
ResponderExcluirMas que o Astrão tá com um ótimo custo benefício está.
É chato ter que fazer isso. Nunca compram o que recomendamos. Uma vez um amigo me perguntou que moto comprar com R$ 6,5 mil. Eu sugeri a Yamaha Factor E, por oferecer mais equipamentos, ser nacional e muito resistente. Ele ouviu outras conversas e comprou uma Fan ES. Hoje está muito insatisfeito.
ResponderExcluirFale pra ela dirigir alguns carros em vista. O que for mais confortável de guiar, compra. O resto, hoje, é bobagem. Todos merecem nosso crédito.
ResponderExcluirRealmente, não é fácil sugerir. Acho que todo mundo tem pitaco pra dar quando se trata de carro.
ResponderExcluirRecentemente, tive uma experiência boa: minha cunhada quis trocar de carro e eu apenas sugeri alguns modelos que eu achava adequados, sem comentários. Tempos depois, ela falou que estava considerando alguns outros modelos. Então lembrei do Picanto e só mostrei o site pra ela, novamente sem comentar muito. Resultado: ela ficou feliz e comprou o carro, sem que eu interferisse.
Conclusão: acho que a compra de um carro é uma escolha muito pessoal e por isto prefiro não emitir muitas opiniões a respeito de cada um. No máximo, falo dos modelos que eu gosto e pronto.
O Astrão realmente está com ótimo custo/benfício, aliás, na minha opinião, sempre esteve. Porém, para pessoas que trocam de carro, comprado zero, com dois, três anos de uso, custo/benefício é o que menos interessa. A não ser que a utilização seja muito intensa, rode muito acima da média, a ponto de, com poucos anos de uso já esteja com desgaste acentuado. O que não é o caso da maioria dessas pessoas.
ResponderExcluirEsta situação invariavelmente acontece quando existe um autoentusiasta na família ou no grupo de amigos.
ResponderExcluirHoje eu falo mais ou menos o q o Arnaldo escreveu acima: teste todas as opções e compre a que você mais gostou.
Uma coisa que eu aprendi é que as pessoas querem uma opinião apenas para ajudar a formar a própria. Então caso aconteça da pessoa não acatar o que a gente disse isto significa apenas que a pessoa colheu mais infos e decidiu que PARA ELA, NAQUELE MOMENTO, o que a gente falou não se aplicava.
Arnaldo, foi a primeira coisa que falei para ela. Não compre nada sem guiar, peça o Livina de sua filha e dê uma boa volta. Se não gostar, marcamos outros test-drives em concessionários. Não adianta, acho que nem andou no Livina.
ResponderExcluirCarlos Eduardo,
ResponderExcluirnão sugeri nenhum carro, apenas tentei mostrar para ela que a melhor escolha seria a que atendesse o que ela mais preza em um carro. Para isso, seria bom ela guiar, sentir a posição de dirigir, o desempenho, se o design exterior e interior agrada.
Eu acho que acaba valendo a soma de duas coisas, o carro já estar como um dos candidatos, e alguém que já tem o carro o elogiar muito. Acho que foi isso que a fez decidir pelo Fit.
Na próxima vez que alguém te perguntar qual carro comprar, não perca tempo dando a sua opinião, na verdade o que eles querem que é uma afirmação da escolha deles.
ResponderExcluirPor culpa dessas véias ignorantes e com grana é que os fabricantes de automóveis do Brasil fazem o que querem.
ResponderExcluirOntem eu indiquei a compra de um Celta para minha sogra...como ela já tinha simpatia pela marca (Classic o carro atual), eu fiz questão que ela fizesse o test do carrinho; se estava de acordo com as expectativas e afins.
ResponderExcluirHoje ela vai fechar o negócio pois não esperava que o pequeno chevrolet tívesse evoluído tanto a nível de comandos e maciez do conjunto (sim, o celta está melhor mesmo)... nada como um bom test drive para direcionar o foco.
Claro, que o desconto de 14% que vai só até hoje ajudou na escolha, pois um Celta com direção hidráulica, interface dos vidros dianteiro, limpador e outros periféricos por 25.490,00 é uma pechincha em relação a um fiat uno modelo velho com a mesma configuração...e a preço de gol geração 4 de duas portas, uniu o útil/monetário ao agradável.
Quem está indeciso entre várias opções meu conselho é dirigir, fazer um bom test drive (e não uma volta na esquina)
Mister Fórmula Finesse
O mais interessante na compra de um veículo é o ritual do capô. O sujeito tem que ver o que tem no cofre.
ResponderExcluirMas simplesmente vê uma capa de plástico e várias tampas e mangueiras que ele desconhece a utilidade. E ainda fica feliz com isso.
Faz tempo que deixei de dar palpite sobre carro para amigos e parentes. Se o sujeito não gostar do carro, ou se furar um pneu vai te jogar a culpa pelo resto da vida.
ResponderExcluirHoje apenas oriento a ir na concessionária e fazer o test-drive. Gostou, leva pra casa e torço pra ser feliz.
AC, tbm faço esse papel na família... quase um corretor de carros!!! O 1o. passo é sempre perguntar até qto quer gastar, o que quer que o carro tenha/faça e que estilo de carro (hatch, SUV, sedã, etc). Mas impreterivelmente, mesmo que a racionalidade lhe indique um caminho, percebo que o consumidor comum compra seu novo carro pelo coração... com argumentos do tipo: esse eu acho mais bonito ou me disseram que esse topa todo tipo de terreno. E já presenciei casos do tipo: compra-se uma CR-V e não a Outlander ou compra-se a velha TR4 ao invés do Impreza 2.0. Aprendi com o tempo a dar bom peso a esse fator emocional na hora da compra. Digo o seguinte: "compre aquele que vc gosta, pois se comprar outro pq eu disse que era melhor, vc vai achar um defeito p/ dizer que aquele que vc queria seria melhor escolha." Hj, me resumo a evitar cagadas homericas!!!
ResponderExcluirHá uns dez anos um amigo veio todo orgulhoso me falar que havia comprado um Kia Clarus usado. Usei de toda minha impostura sorri e lhe dei os parabéns por ter comprado um carro que era vendido nos mercados mais exigentes, mas me senti muito mal por não tê-lo impedido de fazer tamanha cagada. Em alguns casos, precisamos ser incisivos.
ResponderExcluirNas poucas vezes que fui consultado sobre a compra de um carro, a primeira pergunta foi a $$$$$$ disponível ... a resposta já elimina 90% do mercado ... depois, qual a utilização do carro (não adianta eu indicar um 4x4, se a pessoa nem na grama anda) ... a partir das respostas, eu fiz a indicação das opções ... a decisão, lógico, sempre "fica a critério do freguês" ... Como sou uma pessoa extremamente prática, na hora da compra de um carro, eu levo em consideração seu uso ... não adiante eu comprar um carro porque é bonito, tem estilo, etc., se ele não vai conseguir atender minhas necessidades (trabalho, passeio, viagens, bagagem, etc) ... não é lá muito "autoentusiasta", mas, para mim funciona ...
ResponderExcluirGeraldo
é por isso que a GM ainda vende bem...
ResponderExcluirAC,
ResponderExcluirDepois conta pra gente se a coroa curtiu a suspensão de competição do Fit na buraqueira. :-)
Perdeu GM, perdeu!!! Mais um cliente perdido pelo erro de manter o modelo antigo convivendo c/ o novo (Astra e Vectra GT), uma estratégia só válida na faixa dos populares, Gol e Uno, p. ex. Agora,essa cliente tem aquele perfil de quem não gosta de críticas nem de polêmica. Imagina essa sua tia voltando pra casa num Lifan - aquele chinês que se "inspirou" na dianteira do Mini!!!
ResponderExcluirMotoyuki: Ritual do capô, é verdade! Das duas vezes em que comprei carro novo, o vendedor foi mostrando o que tinha embaixo do capô, mas nem me interessei em olhar, pois já tinha pesquisado e sabia muito bem o que estava levando pra casa. O hilário é que, os que olham para a parafernália e ficam impressionados e satisfeitos são justamente os leigos..
ResponderExcluirAlexandre
ResponderExcluirHoje recomendo qualquer carro, desde que zero-quilômetro e do agrado da pessoa.
Pelo menos sua tia não disse que que queria o Astra porque vem com ar digital de série. :)
ResponderExcluirAcho que 90% dos compradores de carro só se preocupa com essas porcarias engana-índio.
Com os carros no mercado brasileiro tão parelhos em características técnicas e com duas criancas em casa, não tendo que circular com muita bagagem, hoje o meu critério de compra é que o carro a ser escolhido seja custe menos de 50 mil reais, com frete e IPVA do ano incluídos, tenha ar condicionado, eficiente, seja branco (pintura perolizada ou sólida), não exista cpmo táxi em nenhuma localidade do mundo (meu critério de exclusividade - Panamera está fora, rsrs), tenha vidros e travas com acionamento elétrico, boa aceleração com 350kg de carga total no carro (para ultrapassagens quando já a 100km/h, rampas laterais rodoviárias em aclive e saídas de acostamento em seguranca) e tenha um balanço dianteiro curto. Resultado: não encontrei.
ResponderExcluirPara atender aos critérios, eu teria que elevar em 40 mil reais o patamar monetário e comprar um Audi A1 TSFI, por 90 mil reais.
Ainda bem que não coloquei a necessidade de motores flex no critério, senão teria que ser um Bentley Continental GT, 926 mil reais mais caro.
Mas tirando a minha frescura da "exclusividade", não faltam boas opcões zero quilômetro na faixa dos 50 mil reais.
A cerca de um ano atrás resolvi comprar outro carro e tive as mesmas dúvidas.A primeira coisa que fiz foi estipular quanto podia gastar(cerca de 30mil)Dai levantei o que o mercado de novos e usados oferecia dentro desse valor.Parti então para a fase de eliminação ou seja começei a descartar o que com certeza eu não queria.Não queria carro grande(lá se foi Omega australiano),não queria carro em fim de carreira( classic,mille,astra sedan,gol g4...),não queria carro com manutenção complexa(bye bye marea,uno turbo,gol/golf gti...) e finalmente não queria duas portas. Nessa fase as alternativas já tinham caido pela metade.Foi quando veio a duvida suprema, zero pelado ou usado equipadão???Ai vai vai do gosto e nescessidade de cada um. Acabei optando por um zero km.Um Fiesta hatch 1.0 com vidros,travas,alarme,limpador/desembaçador e direção,nem é tão pelado assim(só não tem o principal,o ar condicionado shuashuashuashuashuashua)mas estou satisfeito com a compra,o carro é espaçoso,razoavelmente confortavel para a categoria,economico na gasolina(não vamos começar de novo).ainda é atual apesar do new Fiesta hatch nacional já estar quase saindo do forno e satifaz minhas nescessidades que são basicamente urbanas.
ResponderExcluirCerta vez um amigo me veio com a seguinte história: uma amiga dele teve o carro furtado e o seguro ia cobrir x valor, que seria o limite da nova compra. Passamos alguns minutos avaliando o perfil dela, pra que ia usar o carro, qual o carro anterior e tal. Chegada a uma conclusão, ele ficou de contar para ela. Meia hora depois, meu amigo me liga dizendo "ela já fechou com tal modelo porque achou mais fofinho".
ResponderExcluirPara quem não se intressa por carros, apenas utiliza como meio de transporte, o que mais conta é a opinião no círculo social que a pessoa vive. O máximo que adianta é indicar o test drive.
E também, qual pessoa que não curte carros tem paciência de fazer alguns tests drives?
AC,
ResponderExcluirPassei por isso tempos atrás, minha mãe já com seus 60 anos chegou e falou quero trocar de carro ela tb tinha um corsa. Disse qual carro? Ela falou não sei... qualquer um que eu goste foi dificil visitamos todas concessionárias da minha cidade durante um mês, demorou mas ela acabou optando pelo Idea pois achou um carro pensado para as mulheres... e é mesmo.
abraços
AC, é simples... vejamos:
ResponderExcluirMoça, idade:
18-30 anos: Agile, Fiesta Hatch, C3
30-40 anos: C3, FIT, Ecosport
40-50 anos: Livina, C4 Picasso, Meriva ou alguma minivan, Tucson
40-60 anos: retorno ao FIT, Tucson ou algum 4x4 maior de linhas arredondadas (Santa Fe, por ex.)
60~: FIT
Com raras exceções de entusiastas femininas, o perfil é esse citado acima, é chutar sem errar.
Eu prefiro dizer que carro NÃO comprar à que carro comprar. Mas no fim é sempre uma decisão da pessoa, pautada em vai lá saber o que!
ResponderExcluirNo fim dá a impressão que as pessoas acabam comprando meio aleatoriamente. Pesquisam, racionalizam, mas no fim são seduzidas por argumentos idiotas. Tem gente que acha que fez bom negócio pq ganhou "tanque cheio"... O próprio caso acima, uma livina seria mais barata e mais ou menos similar ao Fit... E mesmo assim ela comprou o fit. As vezes pesou a bobagem de "honda é honda" etc etc
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnônimo de 31/03/11 14:53
ResponderExcluirMinha esposa é exceção. Tem 29 anos, vai de civic si e ai de quem falar pra ela que o carro é grande demais, potente demais, não tem cara de "carro de mulher", "por que você não troca num punto mais novo?" ou algo parecido...hehehehehehehehe
Da última vez que falaram isso pra ela, ela rebateu dizendo que o porta-malas grande servia pra fazer as compras e o motor forte pra chegar logo em casa pro sorvete não derreter!!! ueheuaheaueahuaehaeuheauaehauehaeuhauahuaehea
Civic, porta-malas grande!!!
ResponderExcluirEssa foi boa.
Certa vez um colega do pai perguntou qual carro comprar em certa faixa de preços, recomendamos um Gol Power 1.6 ou um Palio top de linha, o que ele fez? comprou um C3 porque era "Citroen, marca de carrão!" na primeira vez que precisou de peças na concessionária, menos de um mês depois da compra do carro, já ficou três semanas sem o carro, quando o filho dele sofreu um acidente, mais um mês e meio esperando peças...
ResponderExcluirvai dar conselho pra comprar carro pra uma pessoa assim? vc aconselha A ou B por se encaixar mais no perfil da pessoa e ele compra D ou E por ser mais bonito, por fazer mais sucesso com as mulheres ou por ser da "marca de carrão"...
Simpatizo com o Astra, é uma pena a GM não usar o excelente 2.0 16v nele.
ResponderExcluirAC,
ResponderExcluirO carro certo a recomendar seria o Astra mesmo.
O Fernando tem toda razão. O Astra 2.0 16V era uma combinação excelente de motor e estabilidade. Utilizando o critério do BS para descrição de carros, este seria outro "carro de corrida".
Isso me lembra de um caso ocorrido com um colega de trabalho meu. O cara havia pedido para recomendar um carro numa data faixa de preços, e em seguida me perguntou sobre Renault ou Peugeot. Disse para descartar ambos.
Fui mais além e expliquei que a Renault não utiliza chavetas na definição da posição angular das engrenagens motora e movidas da correia dentada (ou seja, engrenagens do virabrequim e comandos de válvulas), o que é uma total calamidade em termos de Engenharia e confiabilidade. Sabe qual foi a resposta do cara? "Já comprei um Renault e estou muito satisfeito".
Poxa, o cara é um perfeito idiota! Expliquei que a construção do motor é totalmente porca, e o cara me vem com um pseudo-argumento baseado um prazo esdruxulamente curto. Quero só ver qual será a opinião dele 3 anos depois, quando o parafuso da polia do vira se soltar um pouquinho, a engrenagem escorregar, e o cabeçote dele for pro espaço.
Hoje é interessante visitar algumas retíficas. Voce acaba descobrindo quais são os motores que são muito sensíveis a qualidade dos lubrificantes e dos combustíveis, e ainda descobre quais são alvos de retífica prematura. Portanto, Renault na minha casa NÃO ENTRA.
Eu lamento muito pela GM ter encerrado os motores 16V, mas a parabenizo por continuar produzindo motores robustos e duráveis, além de ter manutenção ridiculamente barata. Pena que ela venha aplicando excesso de simplificação mecânica e queda drástica em qualidade de acabamento. Acho que de bom hoje só sobrou o powertrain dela mesmo.
Um carro de 3,90 m com o espaço e facilidde de acesso dos passageiros e motorista que tem esse Fit, não se encontra nem no próprio Civic, pra ficar na marca.
ResponderExcluirTomara que ela não vá com a maré e não compre carro-por-metro como faz a maioria. Vectra/Astra é o mais puro exemplo, o banco traseiro é muito mal localizado e posicionado, um idoso ou uma pessoa com alguma mobilidade comprometida pode até entrar, mas só sai com ajuda do Resgate 193!
AC,
ResponderExcluirAgora eu queria saber como é que o Autoentusiasta responde para si essa pergunta.
Alexandre, que tarefa mais ingrata?
ResponderExcluirNão sei vocês, mas quando alguém me pede uma opnião eu levo a sério, fico pensando qual seria algo bom para indicar para a pessoa. Depois de perder algumas horas pensando e até algumas horas de internet para passar até uma média de preço, dar um pulo no BestCars para ver as médias de consumo e algum possível problema crônico, dou uma sugestão e a pessoa diz: "Ah, mas não gosto desse carro, é feio".
Ou a pessoa balança a cabeça e no final, acaba comprando algo por impulso e ainda diz: Comprei caro XYZ, o que acha?
E aí eu, já meio furioso por ter perdido tempo, me seguro para não dizer: Que bosta! Fez um péssimo negócio.
Hoje falo como o bob. Todo carro novo é bom (embora eu não concorde com isso). Veja o que mais te agrada.
A maior idiotice que existe na net é justamente isso: os aspirantes, fracassados e frustrados a jornalistas automotivos tentando convencer os outros qual carro é o melhor.
ResponderExcluirTomara que isso não pegue (está quase) no AutoEntusiastas. Vamos deixar essa poluição de comentários inúteis para as outras mídias.
De fato, hoje os carros nacionais (e mesmo alguns importados) se equivalem tecnicamente. No geral, todos são razoáveis, embora alguns tenham algumas particularidades preocupantes.
ResponderExcluirProcuro me abster de dar opinião para alguém comprar um novo carro, mesmo quando tal pessoa me pergunta. Isso porque, para mim, carro é uma questão de gosto muito pessoal, mesmo quando se usa a razão para ajudar a avaliar. Muitos aceitam pagar mais por manutenção somente porque algo no carro lhe agradou, justificando o custo mais elvado quando algo der problema.
Bussoranga,
ResponderExcluirEssa dos Renault não usarem chavetas nas engrenagens dos comandos de válvula é novidade para mim. Existe ao menos assento cônico entre a árvore de comando/virabrequim e as engrenagens? Mesmo se houver, é temerário sincronizar dessa maneira. Sem assento cônico então...
Concordo que não sei onde a GM estava com a cabeça ao tirar de linha os motores 16V. Andei certa vez num Astra GLS 2,0 16V e, confesso, o motor surpreendeu positivamente. Comparado ao "irmão" 8V, era outro motor, completamente diferente no comportamento.
Bussoranga, você que citou os Renault..........
ResponderExcluirNa 4 patas, o Logan saiu com o comando todo riscado, falta de lubrificação..... Disseram que o filtro de óleo não tem a valvula anti retorno e por isso demorava demais para o óleo chegar para o cabeçote.
Isso é fato???????
Uma senhora de 65 anos? Humm
ResponderExcluirEu acho que seria legal ela poder curtir o conforto de um câmbio automático de verdade, um sensor de estacionamento e boa visibilidade seriam ótimos.
Fit automático seria ideal.
Creio que no fundo pouca gente leva a sério o "custo-benefício", senão ninguém compraria Honda, Toyota nem VW. O critério modernidade também não diz nada para muita gente (cliente GM em geral...). Mesmo que não admitamos, levamos muito em consideração o que nossos amigos e vizinhos dirão, por isso é tão difícil comprar um Fluence, mesmo se o test-drive provar que é um ótimo carro. E por fim, digo que não é fácil escolher o carro ideal: sempre há um porém e eu mesmo já estou em dúvida se o próximo carro será um Fluence top, um Fusion 2.5 ou um Jetta (turbo, óbvio...)... ou se economizo e fico mais um tempo com meu carro...rs.
ResponderExcluirFélix, muitos deixam de lado o custo-benefício pelo custo-sossego. Ninguém gosta de retornar na concessionária pra brigar por garantia.
ResponderExcluirPior quando nego fala: "Vou comprar o Agile porque é bonitinho". KKKKKK É de lascar.
ResponderExcluirTodos esses comentários sobre a Renault... será que é esse o estilo Carlos Ghosn de administrar? Por outro lado, fala-se tão bem dos carros da Nissan.
A escolha de um carro é como a escolha da esposa ou do marido de alguém. Vc pensa "como alguém pode gostar DAQUILO???" mas, claro, vc não vai dizer nada disso.
ResponderExcluirPq no final, vc tem que escolher: vc quer ser feliz ou vc quer estar certo??
Quando eu comprei o meu Focus, a minha cunhada andou nele e disse que gostou muito, e queria um desse. E me disse que a razão pela qual comprou o Sandero dela foi "pela garantia de 3 anos"!
PEDRO DE ALBUQUERQUE, isso que vc disse é verdade, pois eu mesmo já comprei um Vectra por causa de uma concessionária, que atende muito bem. Meu carro teve um monte de defeitos pequenos, mas sempre fui MUITO bem atendido...mas seria melhor não ter que voltar, né? Mas na minha cidade a revenda Honda é minúscula e não consigo confiar numa oficina que nem cabe 3 carros direito... mesmo com a fama da marca.
ResponderExcluirÉ sempre assim mesmo! As pessoas percebem que você entende um pouco mais de um assunto e pedem opinião, mas na hora de tomar a decisão, vão pelo lado emocional. Então se alguém perguntar pra mim eu simplesmente digo: Compre o que você achar mais bonito! :-)
ResponderExcluirNesta faixa de preço, eu teria comprado um City ou uma Picasso.
ResponderExcluirComo é que alguém consegue pagar 55 mil reais por um HONDA FIT???
ResponderExcluirPelo menos não pegou nenhuma bomba, tenho uma tia que também comprou um fit ja faz mais de 1 ano e ta adorando o carro, é pequeno e ao mesmo tempo espaçoso, consegue andar legal e ao mesmo tempo ser econômico. Além do preço, o único defeito é a suspensão dura, mas ainda é uma boa compra.
ResponderExcluirAgora o MFF não deve mesmo gostar da sogra pra indicar um celta... kkkkkkkkk... brincadeira!
RR,
ResponderExcluirNão há assento cônico. É contar com a sorte dos parafusos não se soltarem! Obviamente isso complica bastante a manutenção, pois a colocação das polias nas posições corretas fica totalmente dependente de ferramentas específicas.
Anônimo das 31/03/11 19:53
Isso é verdade sim. O filtro de óleo do Logan não possui válvula de retenção (que poderia estar na bomba de óleo, mas esta também não a possui).
Como entusiasta, esse tipo de informação interessa e muito, e acho que a turma do AE também deveria divulgar isso.
Falando nisso, ninguém mencionou mais nada sobre os cubos traseiros do Fiat Stilo feitos de FoFo? Até o CZ parece que sumiu do AE. Será que não se pode falar mal de Fiat?
E pq nao tem a valvula??????????????
ResponderExcluirCusta caro isso????????????????????
Essa informação da 4Patas sobre os Renault 1,0 é completamente furada.
ResponderExcluirA maioria compra por gosto mesmo. Se tiver alguém pra influenciar, aí a coisa muda de figura. Só é preciso ter o preço bem definido, que nesse caso variou muito.
ResponderExcluirAléssio,
ResponderExcluircom alguma racionalidade. Preciso atualmente de um carro com mais de 5 lugares, e como o orçamento não é muito flexível, acabo ficando entre Zafira, Grand Livina, Doblo e Kangoo. Descarto os dois últimos, pois por preço parecido prefiro minivans a furgões adaptados.
Se preciso de um carrinho mais barato para uso diário, penso em novo Uno, Clio, e experimentaria outros.
Se considerasse um hatch médio, um Focus, 307, Bravo. Acho o Fit um ótimo carro, mas nunca ficaria em dúvida entre ele e um Focus, apesar de custarem praticamente a mesma coisa.
Dificilmente teria um SUV ou picape diesel, por exemplo, pois só ando no asfalto e me incomoda pensar em arrastar quase 2 ton, só por imagem.
Levo o fator estético em conta, mas primeiro a racionalide, a coerência.
Tenho um amigo com Civic reclamando que o bagageiro não cabe as malas da família, ao mesmo tempo que está doido para vender porque não aguenta mais a suspensão dura para usar aqui na cidade.
ResponderExcluirÉ nítido que a compra foi emocional, não levou em conta o uso que faria do carro.
Emoção dura pouco tempo. Depois disso, os defeitos que não foram vistos no showroom começam a aparecer.
O que eu vejo na maioria dos brasileiros é que as compras são motivadas apenas pelo preço e pela emoção. Com determinada grana no bolso, cogitam um hatchback, um sedan, um station wagon, uma minivan e um "aventureiro urbano".
Só discordo da afirmação do Alexandre de que o Astra tem bom custo-benefício. Astra tem preço de Tiida, que é mais moderno, espaçoso e econômico.
Das vezes que aconselhei tive sorte e os aconselhados ficaram satisfeitos. Mas é uma escolha pessoal mesmo, e tem que se levar em conta qual o uso que será feito do carro. Estrada com frequência? Esqueça os mil. Cidade o tempo todo sem lotar o carro e sem carregar coisas? Mil certamente. No meu caso pego estrada de vez em quando e carrego equipamentos, gosto de motor forte, câmbio longo e itens de conveniência. Adivinhem qual o meu carro? Astra 2003 herdado do meu pai com 30.000 km, só a gasolina (8-9 por litro na cidade e 13 na estrada), hoje com 65000 km. Robusto, manutenção não exorbitante, estilo ainda bonito. Para o uso que dou atende perfeitamente.
ResponderExcluirAC,
ResponderExcluirO carro deve atender as minhas necessidades básicas. Ser meio de transporte confortável e com economia, mas com algum prazer ao volante. Sempre tive isso como norte nas minhas aquisições, desde o meu primeiro carro, aos 17 anos. Minha escolha foi um Hobby 1.6 por um pequeno detalhe: deveria me acomodar com conforto no banco traseiro, sem mexer na regulagem do banco do motorista. Uma preocupação ao sair com toda a família onde o menor sou eu, com 1,87...
Desde então ao analisar um carro, começo sempre avalio o espaço e o conforto do banco traseiro. Não quero sentir o joelho de ninguem nas minhas costas.
Depois o custo de operação e manutenção.
E como fator determinante, o entusiasmo. Deve empolgar com as suas reações, ter bom desempenho e um projeto objetivo e racional.
Imagem e status deixo para quem tem necessidade de aparecer.
Aléssio, esse teste do banco deveria ser obrigatório. Meu carro anterior, um Fox, permitia que eu regulasse o banco para meu 1,90 de altura e sentasse atrás sem aperto. Não consigo fazer isso no Astra...
ResponderExcluirComo todo assunto que envolve gosto pessoal, não tem um carro melhor ou pior. Tem gente que consegue se entusiasmar após comprar um carro sem sequer ar condicionado, com motor 1.0 e bancos de pano comum.
ResponderExcluirMas aí que está a graça da coisa... tem opções, e escolhe cada um a sua.
Uma pessoa que compra um carro de mais de 50 mil não deveria estar ligando muito pra desvalorização ou revenda ou preço de peças, seguindo a regra do "tenho o que posso", um carro deveria corresponder no máximo a 30% o valor da residência, ou seja, quem tem um carro de R$50m tem uma casa de no mínimo R$180.000,00 (quitada), o que em algumas cidades é um apto de 1 quarto, em outras, uma casa espaçosa e confortável, independente disso é um patrimônio mais importante que o carro.
Agora se a pessoa se endivida toda pra pegar um carro caro, azar dela e sorte das financeiras e dos leiloeiros.
Fala Alexandre! Algum tempo atrás li, aqui, do MAO ou do Arnaldo, que hoje em dia quando lhe pedem opinião sobre qual carro comprar, eles perguntam: "quais você gosta?". Diante disso, dissertam sobre a melhor escolha. Não sou nenhum profundo conhecedor na família, porém como leio muito e gosto demais do assunto, alguns amigos e familiares me fazem a mesma pergunta. Eu cansei de dizer a anos atrás que o Focus sempre valeu apena e continua valendo no modelo novo. Assim como Polo e alguns outros. Hoje também indico muito a Livina, pelo excelente cxb. As pessoas torcem o nariz mesmo. Hoje em dia sigo o conselho e faço o mesmo.
ResponderExcluirAbraços e apareça nos próximos almoços!
Realmente, dar pitacos, conselhos e sugestão aos parentes quando estes estão comprando ou trocando de carro é a maior "roubada"... É o mesmo que indicar uma faxineira ou empregada doméstica.... Ou seja, o que serve pra mim, pode não servir para o outro.... Por isso, quando o papo descamba pra esse lado.... arrumo um jeito de dizer que preciso ir ao banheiro e saio de fininho....
ResponderExcluirDar palpite sobre qual carro comprar é que nem indicar médico: se puder, é melhor cair fora. Mas, em se tratando de família, é difícil escapar. Passei pela situação inversa há uns dois meses, quando comecei a colher informações (e pitacos) para trocar de carro. O que eu observei foi a tendência das pessoas recomendarem o carro que tinham, como que defendendo a escolha que haviam feito. Escolhi o meu juntando todas as informações de revistas, blogs (principalmente este) mas, principalmente, testando. Por enquanto, estou feliz da vida. Sendo assim, um conselho: agendar um monte de test drivers, visitar as concessionárias várias vezes, encher o saco do vendedor. Depois disso, é escolher a cor (preto ou prata?) e correr pro abraço!
ResponderExcluirPessoal fala pra correr destas situações, mas quando são solicitados fazem aquéééla cara de conteúdo pra falar do assunto que mais gostam... hahahaha... Não queiram mentir pra si mesmo...
ResponderExcluirRapaziada, só o Pedro de Albuquerque lembrou do pós-venda aqui??? Nós autoentusiastas sempre focamos no produto, mas a experiência não para por aí!
Eu colocava Deus no céu e a Dna. VW na terra, há poucos dias atrás passei um nervoso tão grande para fazer valer a tal garantia de 3 anos de motor e câmbio... Por causa de uma pooorrrra de um rolamento de câmbio...
Olha! Não desejo isso pra ninguém! Preferiria ter pago o serviço, mas depois que a gente entra numa briga, sabe aquela coisa do "retroceder jamais"... então!
Quanto ao pós-venda, escuta-se maravilhas da Honda... Como outros aqui, acho que a decisão da titia não foi tão "desacertada" assim...
Abs
Estou com $40 mil e não sei que carro eu compro. Uso o carro mais pra área urbana e as vezes pego estradas, e por isso não sou mto fã dos 1.0. Penso num corolla ou fielder, mas a faixa etaria deles ta mto baixo (ano 2005 a 2007). Vi tb o peugeot 307sw. Alguma dica?
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