Ótimo o artigo do Fernando Calmon no Maharpress sobre a evolução dos carros flex, mas, apesar de ser um caminho sem volta, com quase toda a produção sendo oferecida com motores flexíveis em combustível, continuo sem entender a real vantagem do sistema.
Como temos leitores de diversas partes do país, gostaria de saber onde e em que época do ano o álcool é realmente vantajoso em relação à gasolina. Aqui no Rio de Janeiro, quase nunca. Observo que na safra o preço fica por volta dos 70% da gasolina, o que proporciona empate, com vantagem ínfima para o álcool em alguns casos. No resto do ano só vendem álcool para os donos de carros a álcool.
Um dado importante é que boa parcela da população embarcou nessa achando que o álcool, até então esquecido como combustível, era a salvação da lavoura (foi, para os usineiros), pois até hoje tem muita gente boa que pensa que vai economizar 40 pratas na hora de encher o tanque e vai rodar a mesma coisa. É muito comum escutar reclamações de alto consumo, e quando perguntamos a essas pessoas qual o combustível utilizado, a resposta é sempre a mesma, álcool.
Soma-se a isso a incapacidade das pessoas entenderem que o consumo de um carro está intimamente ligado ao percurso utilizado e trânsito enfrentado, e temos um nó na cabeça do povo. Ontem um amigo falava que a tecnologia da Honda era superior, que o CR-V do pai dele marcava 10 km/l em percurso urbano, contra 7 km/l do seu Tucson. Ainda argumentei, sabendo que o pai dele trafega todo dia pela Linha Vermelha, uma via onde se anda a 90 km/h constantes, que não podia se comparar alhos com bugalhos. Não adiantou muito e ele deve comprar um CR-V para esposa.
Agora imaginem um CR-V flex (se existisse), utilizado com álcool pela esposa do meu amigo, em um percurso curto e travado, na zona sul do Rio. Alguém duvida de 4 km/l ou menos? Pronto, o nó na cabeça do sujeito está feito, ainda mais de alguém que é piloto de aeronaves e calcula consumo de uma forma bem diferente. Vai no dia seguinte ao concessionário reclamar que o carro bebe muito, reclamação essa corriqueira nos dias de hoje.
Toda evolução é bem-vinda, e um motor que possa utilizar mais de um tipo de combustível ou uma mistura desses dois, é digno de aplausos. Mas a aplicação do modo que ocorreu só mostrou vantagem mesmo para os produtores de álcool, que ganharam um mercado enorme da noite para o dia. Ou alguém que tinha carro movido somente a gasolina e agora anda de flex viu sobrar muito dinheiro no fim do mês? Me corrijam se estiver errado.
Queria mesmo era gasolina E0 nas bombas (por que não, ao preço de Podium?), para andar em um Renault Clio e observar números como 20 km/l nas rodovias. Mesmo que não houvesse vantagem financeira considerável, seria a opção por maior autonomia.
Queria carros preparados para E100 com potência específica mais alta, o mesmo Renault 1-litro com 80 a 85 cv. Que até aceitasse gasolina com perda de desempenho, já que não podemos mesmo confiar na política de preços do álcool. Mas aí já estamos falando de cabeçotes diferentes, velas diferentes, centrais de alimentação/ignição diferentes. E de redução drástica no consumo de álcool, já que 25% da gasolina que compramos hoje é álcool.
O almoço de domingo me deu um sono... Puf ! Acordei!
AC
Como temos leitores de diversas partes do país, gostaria de saber onde e em que época do ano o álcool é realmente vantajoso em relação à gasolina. Aqui no Rio de Janeiro, quase nunca. Observo que na safra o preço fica por volta dos 70% da gasolina, o que proporciona empate, com vantagem ínfima para o álcool em alguns casos. No resto do ano só vendem álcool para os donos de carros a álcool.
Um dado importante é que boa parcela da população embarcou nessa achando que o álcool, até então esquecido como combustível, era a salvação da lavoura (foi, para os usineiros), pois até hoje tem muita gente boa que pensa que vai economizar 40 pratas na hora de encher o tanque e vai rodar a mesma coisa. É muito comum escutar reclamações de alto consumo, e quando perguntamos a essas pessoas qual o combustível utilizado, a resposta é sempre a mesma, álcool.
Soma-se a isso a incapacidade das pessoas entenderem que o consumo de um carro está intimamente ligado ao percurso utilizado e trânsito enfrentado, e temos um nó na cabeça do povo. Ontem um amigo falava que a tecnologia da Honda era superior, que o CR-V do pai dele marcava 10 km/l em percurso urbano, contra 7 km/l do seu Tucson. Ainda argumentei, sabendo que o pai dele trafega todo dia pela Linha Vermelha, uma via onde se anda a 90 km/h constantes, que não podia se comparar alhos com bugalhos. Não adiantou muito e ele deve comprar um CR-V para esposa.
Agora imaginem um CR-V flex (se existisse), utilizado com álcool pela esposa do meu amigo, em um percurso curto e travado, na zona sul do Rio. Alguém duvida de 4 km/l ou menos? Pronto, o nó na cabeça do sujeito está feito, ainda mais de alguém que é piloto de aeronaves e calcula consumo de uma forma bem diferente. Vai no dia seguinte ao concessionário reclamar que o carro bebe muito, reclamação essa corriqueira nos dias de hoje.
Toda evolução é bem-vinda, e um motor que possa utilizar mais de um tipo de combustível ou uma mistura desses dois, é digno de aplausos. Mas a aplicação do modo que ocorreu só mostrou vantagem mesmo para os produtores de álcool, que ganharam um mercado enorme da noite para o dia. Ou alguém que tinha carro movido somente a gasolina e agora anda de flex viu sobrar muito dinheiro no fim do mês? Me corrijam se estiver errado.
Queria mesmo era gasolina E0 nas bombas (por que não, ao preço de Podium?), para andar em um Renault Clio e observar números como 20 km/l nas rodovias. Mesmo que não houvesse vantagem financeira considerável, seria a opção por maior autonomia.
Queria carros preparados para E100 com potência específica mais alta, o mesmo Renault 1-litro com 80 a 85 cv. Que até aceitasse gasolina com perda de desempenho, já que não podemos mesmo confiar na política de preços do álcool. Mas aí já estamos falando de cabeçotes diferentes, velas diferentes, centrais de alimentação/ignição diferentes. E de redução drástica no consumo de álcool, já que 25% da gasolina que compramos hoje é álcool.
O almoço de domingo me deu um sono... Puf ! Acordei!
AC
Mesmo nesta alta do etanol, um dos motivos de não ter havido mudança em massa para a gasolina é que, os 30% a menos de rendimento do álcool, refere-se apenas à diferença de poder calorífico.
ResponderExcluirNos motores a média é de 20 a 25% apenas, o que daria para usar etanol com até 80% do preço da gasolina: http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/conteudo_141385.shtml
Fora que devemos sempre ter por base na conta a gasolina aditivada, mais cara, o que amplia ainda mais a vantagem do etanol, que não precisa de aditivos por não gerar material particulado.
Pernambuco: GC-> 2,97 AL-> 2,20
ResponderExcluirRio das Ostras, RJ. GC= 2,95 , E= 2,50
ResponderExcluirAqui em Goiânia faz um bom tempo que não compensa por Álcool. Em situações que o álcool levava vantagem, da mesma forma sempre escolhia gasolina em viagens longas, para não ter surpresa de ter que abastecer em um posto de combustível caríssimo, ou de qualidade duvidosa. Pra quem roda a maioria do tempo na cidade, e o álcool custa menos que 70% a situação fica boa pro álcool. Pra todas as outras situações abastecer com Gasolina é mais vantajoso. Ps: Gas. 2,89 R$/l Álc. 2,20 R$/l
ResponderExcluirAqui em Blumenau, SC, nunca compensou usar etanol. Na semana passada ele subiu a 2,69 (o cartel subiu, aliás). Para não dar na cara, aumentaram a gasolina em 10 centavos e agora ela custa 2,79.
ResponderExcluirTrês reais por 750 ml de gasolina com 250 de álcool.
Em tempo: em qual outro país do mundo um carro com um tanque de combustível ao lado do coletor de escape seria homologado?
São Bernardo do Campo, SP. GC= 2,59 AL= 1,89
ResponderExcluirMais um assunto que no Brasil é uma negação.
ResponderExcluirSempre lembro das ótimas colunas do Bob Sharp que vão ser atuais durante muito tempo. Os textos são uma obras primas sobre o assunto:
http://www2.uol.com.br/bestcars/colunas2/b222a.htm
http://www2.uol.com.br/bestcars/colunas2/b225b.htm
http://www2.uol.com.br/bestcars/colunas3/b248a.htm
http://www2.uol.com.br/bestcars/servico/alcool.htm
E quanto à recente notícia de que o governo autorizou o aumento da proporção de água no álcool de 0,4% para 1%?...
ResponderExcluirAcho que o maior problema da gambiarra terceiro-mundista do Flex é o problema inerente da compressão "faturada pela média" que nivela o consumo de todos os modelos na faixa de 10 km/l na estrada. Depois não há como reclamar quando as montadoras colocam os motores Monzatech e AP-2000 e variantes em modelos novos.
Agora, como parece que nunca mais o preço do álccol voltará para a faixa que o torna consideravelmente vantajoso, a possibilidade de lançamento de modelos só a álcool vai para o saco de vez.
Então fiquemos com os Flex mesmo, beberrões com álcool e amarrados com gasolina...
Pois é, até agora eu vi vantagem foi para os usineiros, que podem transformar a cana em açúcar ou álcool, a depender de quem pagar mais.
ResponderExcluirNada errado com isso, ninguém faz filantropia, todo mundo quer é ganhar dinheiro, isso é o capitalismo e eu estou de acordo.
Mas não estou de acordo em ter que aceitar um motor que me faz gastar mais ($$$$) em troca de uma suposta liberdade que, na prática, não existe.
Pelo menos no RJ os preços do etanol e da gasolina são fixados de forma a você sair perdendo de qualquer jeito. O problema do Renault Clio é complicado: se coloca só gasolina num percurso travado e com o ar ligado,ele se arrasta feito tartaruga,com etanol,nas condições acima,ganha sensivelmente em desempenho,mas bebe feito um Dodge Dart. Só vale a pena com etanol e numa via expressa,onde o comportamento do carrinho é excelente. Só creio que gasolina Podium não valeria a pena no motor dele,com a taxa de compressão que ele tem.
ResponderExcluirGurgel!
ResponderExcluirCadê você?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEm 2003 li a matéria da 4R do GOl 1.6 TF e meu pai estava prestes à trocar de carro. No fim ele acabou pagando pelo opcional do Total Flex.
ResponderExcluirHoje o carro está comigo e se eu tivesse registrado, poderia dizer se depois de 8 anos a aposta valeu a pena...
Pelo menos em SP, a alcool é vantajoso durante um bom tempo do ano. Mas o carro roda bem mesmo quando misturo os dois. Mais ou menos na 1/4 de gasolina e o resto com alcool.
Quando viajei para o Sul vi como o alcool é caro em SC!!! Falei com algumas pessoas por lá e elas diziam que aproveitavam quando iam para Curitiba para encher o tanque. hehe
Moro no interior de SP e aqui compensa muito rodar com alcool. Na minha cidade, Aramina, está R$2,75 por litro de gasolina e o etanol é vendido por 1,58 real por litro. Isso dá uns 57% do preço da gasosa.
ResponderExcluirQuando começar a safra de novo, os preços baixarão ainda mais. Era comum até alguns anos o litro de etanol custar menos de 80 centavos por aqui. Hoje o preço mínimo fica por volta de 1 real.
Acho que o carro flex, em si, não é o ideal, mas está longe de ser ruim. O meu Prisma faz 8,5Km/l na cidade e 11,1Km/l na estrada, a velocidades normais. O carro anterior, um Corsa Classic 2004 a alcool, de 64cv, fazia nas mesmas situações 8,0Km/l na cidade e 11,4Km/l na estrada. Como se vê, o fato de ser flex ou somente a etanol não mudou muita coisa. Tudo bem, como disse, poderia ser melhor, mas pra mim está bom!
Só quero ver quanto vai demorar pra farra acabar...
AC, além dos usineiros, quem também está lucrando nesse golpe do motor flex são os fabricantes de automóveis.
ResponderExcluirPois não precisam mais desenvolver cabeçotes diferentes, velas diferentes, centrais de alimentação/ignição diferentes...
São José dos Campos: GC: 2,93 AL: 1,91. Posto dos mais baratos da cidade.
ResponderExcluirMotor CHT, cadê você??
João Paulo
Ops: São José dos Campos GC: 2,39
ResponderExcluirSorocaba-SP: GA=2,70 R$/l; E=2,08 R$/l.
ResponderExcluirMinha noiva tem um novo Ka (gambi)flex. Em geral, por estas bandas sempre compensa usar etanol, pois já fiz vários testes e no Ka é possível usar etanol até que o preço chegue a 75% da gasolina. Este ano é que a coisa desandou de fevereiro para cá. O etanol passou de 1,78 R$/l para os obscenos 2,08 R$/l.
Além do governo aumentar de 0,4% para 1% o teor de água para considerar o etanol anidro, vamos importar etanol dos EUA (!!!). Pois é, como sempre resolvemos os problemas do Brasil com uma canetada básica... Mas... Pera lá! O Brasil não queria se firmar como o maior exportador de etanol do mundo?!
Aqui no Rio Grande do sul nunca compensou usar o alcool.
ResponderExcluirPois é, agora os paulistas tão vendo o que nós que moramos em outros estados já sabiamos há muito tempo, carro flex é pura enganação. Funcionava em Sp porque era polo de produção de alcool, agora tá como no resto do país.
ResponderExcluirCarro flex é como pato, voa, nada e anda, mas não faz nenhum direito.
Não entendo quando leio o pessoal dizendo que o Monza 2.0 fazia 12 km/l de álcool. Meu pai teve 2 Monza, o último um 89 2.0 SL/E movido a álcool, e desconheço um carro para beber igual a ele. Na estrada, sem ar condicionado, nunca fez mais de 9 km/l de álcool. Já o Escort com motor CHT era mais econômico, fazia algo em torno de 11 km/l de álcool, mas era mais leve e menos potente que o Monza.
ResponderExcluirAcredito que se tivesse só carros a álcool, o consumo destes seria bem melhor, mas, infelizmente, ficar dependendo de usineiro não dá.
AC,
ResponderExcluirAcho que o carro flex aqui no Brasil foi criado por um conjunto de coisas. Talvez tenha sido por medo de retração nas vendas pelo aumento do petróleo causado pela incerteza do que iria acontecer com o Iraque (isso ocorreu em muitos países), ao mesmo tempo medo da incompetência do governo anterior em gerar o nosso petróleo, que se utilizaram até mesmo de técnicas de Goebbels para tentar nos convencer que somos autosuficientes na área, e quem sabe, tudo isso junto a um lobby de usineiros. E para dar desfecho ao Frankstein, algum marketeiro deve ter dito: "lança assim mesmo, isso vai ser um excelente argumento de vendas".
Rafael
ResponderExcluirAqui em Ribeirao Preto o alcool sempre valeu a pena, no inicio do ano passado cheguei a abastecer por R$0,99 o litro!
Único lugar do país que vale apena o álcool é no interior paulista, onde os preços chegam a menos de R$1,00 na época da safra e não passam de R$2,00 na entre safra.
ResponderExcluirMas o preço disso é uma paisagem dominada pela cana-de-açúcar e, onde apesar das proibições de queimadas, muitos fazendeiros ainda fazem as queimadas, causando vários distúrbios respiratórios na populaçao - especialmente crianças - além de outras barbáries ecológicas.
Álcool é bom, mas junto com um limãozinho na caipirinha.
Fortaleza, Ce- GC 2,73, AC- 2,07
ResponderExcluirJá não se fala de corrosão ?
ResponderExcluirIsso é nada mais que um mito ?
Se nos Estados mais frios no sul do Brasil ainda é possível comprar carros 0km sem ar-condicionado, porque não é possível também comprar carros 0km só-gasolina nos Estados em que não compensa usar álcool... não entendo.
ResponderExcluirOutra coisa, falaram lá em cima que os usineiros preferem produzir açúcar quando dá mais lucro e isso é assim mesmo, "é o capitalismo"... Mas, peraí, não existe contrato de fornecimento não? Eles podem fazer o que bem entenderem? Tem coisa errada aí, era hora de o governo mostrar quem é que manda.
Espero que essa farra acabe e eu nunca tenha que comprar um carro flex, mas, se for inevitável, pergunto: os carros flex que possuem taxas de compressão mais baixas conseguem rodar bem na gasolina, ou também são "amarrados" como os demais?
AC,
ResponderExcluirEstou no meu primeiro carro Flex. Comprei por necessidade, pois viajava bastante para estados que compensavam usar álcool.
No Pará, nunca compensou ter um flex, pois aqui a diferença de preço nunca foi menor que 75 ou 80%. O álcool vendido aqui vem do Maranhão ou até mesmo de Goiás.
Sempre tive carros a alcool e prefiro-os a um gasolina. Além de poluir menos, a curva da ignição dá um "nervoso" no motor gostoso de explorar em estrada, característica que gosto bastante.
No flex, além de não fazer nada direito, ainda tenho que ficar me preocupando com degradação do óleo, com esse troca-troca de combustível. Dispenso.
Meu sonho de consumo é um K4M com 16:1 de taxa de compressão no álcool. Será que algum dia serei atendido?
De qq maneira.... os precos praticado em Rio das Ostras, macae e toda a regiao dos lagos sao um assalto!! Lembrando q a Petrobras fica em Macae!!!
ResponderExcluirSaudades do Sr Gurgel... dos motores CHT...
Monza? fazendo 12Km/L???? Onde?? eu compro agora!!! O meu nunca conseguiu mais do 9,5 (suado!)....
Mas respondendo a sua duvida no Post: Nao eh q brasileiro goste de carro flex, ele gosta de abastecer o "mais barato", Alcool (etanol eh o raio q o parta!), mas e "se acabar"? Entao abasteco com gasolina "mesmo"...
e outra...
Lembra das "conversoes" de carros a alcool na decada de 90? Devido ao medo do Alcool parar de ser fabricado.... (Brasileiros... sempre acreditando em "boatos" Sic!)...
A questão é:
ResponderExcluirComo ajudar a poluir MENOS com um combustível que vem da CANA e sofre com entresafra; que custa quase o mesmo que o conhecido combustível fóssil e que exige maior ida ao posto de venda de combustível e acaba gerando um gasto maior?
É complicado. Quero ajudar o país, mas... O bolso fala mais alto.
Boicotem o álcool.
Boicotem os carros FLEX.
Se o povo se unir, poderá exigir seus direitos.
Pois é Sukhoi, soma-se o baixo poder calorífico do álcool ao pior rendimento do flex... e o argumento ecológico vai por terra.
ResponderExcluirOutra coisa ridícula é dizer que o álcool tem "custo zero de carbono" porque os pés de cana-de-açucar consomem o CO2... Ora, se não fosse cana, teria alguma outra lavoura no lugar, com certeza, consumindo esse mesmo CO2. E sem falar na poluição e consumo de energia das usinas.
Portanto, é preferível andar de gasolina e ajudar a reflorestar a Mata Atlântica.
Quanto ao boicote... sim essa alta repentina de preços foi um insulto ao consumidor e MERECIA UM BOICOTE mesmo!!!
No meu caso em particular, a gasolina só vale a pena quando o álcool custa mais que 85% da gasolina. Mas o Focus 2.0 é beberrão e a Ford deveria oferecer um motor mais moderno e econômico... Na questão do consumo o flex de fato não é bom (pior ainda parece que é o Civic)
ResponderExcluirComo já foi dito aqui,só tenho uma opinião:
ResponderExcluirFLEX é GAMBIARRA!!
O diabo do Flex foi inventado aproveitando-se da "esperteza " brazuca sempre querendo levar vantagem em tudo .. Antes dos flex eu via o povinho fazer filas em postos sem bandeira que vendiam "SOLVENTE" mas era 15% mais barato então os espertos colocavam aquele lixo no tanque e saíam felizes destruindo o sistema de injeção, mas economizando 30 contos!!
Fora os "Kit Flex" que os "ninjas" instalavam fazendo o carro andar falhando e consumindo 2 por l de álcool..( normalmente nem média sabem calcular porque é uma conta muito complicada)
O conceito é esse: Se venderem MIJO na bomba a 50 centavos vai lotar de esperto querendo "economizar" mesmo que o carro não passe de 40Km/h e detone todo o sistema de injeção .. mas o "mano" economiza 15 contos e sai feliz da vida..
Assim nasceram os FLEX..
JONES
e a notícia da eliminação do diesel e gasolina na europa até 2050? será que a idéia cola? difícil...
ResponderExcluirAC concordo q as monrtadoras deveriam crir propulsores "super eficientes", tornando-os viáveis frente aos elétricos/alternativos.
e preparem-se: o preço da gasolina
vai aumentar ainda mais.
podemos esperar preços certos de 2,90 / 3,00 o litro, pelo menos por um certo período.
e o álcool irá acompanhar.
E aqui em Minas Gerais, nosso governador há pouco tempo alterou a cobrança de ICMS sobre combustíveis.
ResponderExcluirReduziu em três pontos percentuais a incidência do imposto sobre o etanol, e aumentou o da gasolina em dois pontos.
Hoje, o etanol não é vantajoso em Minas Gerais, e poderia estar mais em conta abastecer com a gasolina, não fosse a mudança, que desconfio ter acontecido por "amizade" do governador com os usineiros.
Jones,
ResponderExcluirem grande parte é isso mesmo que você disse. A maioria não sabe fazer essa conta direito e acha que a vantagem é pagar menos na bomba.
O GNV aqui no Rio oferecia grande vantagem em preço, mas às custas de perder metade do porta-malas (ou ele todo, no caso de um hatch pequeno), e todo mundo queria, mesmo quem rodava muito pouco, só para dizer que com 'derreal' enchia o 'tanque'.
Pois é Alexandre,
ResponderExcluirSão esses os mesmos os "GÊNIOS" que montam pneu "Riscado" no carro ,amortecedor
"Recondicionado " (só trocado o óleo para um mais grosso), transformam o carro a gasolina para "FRÉQUIS" (com gambitech),instalam GNV em carro 1.0 (porque rodam 100.0000Km, sem trocar as velas e filtros ,dirigem "MOENDO" o carro e reclamam que carro a gasolina "GASTA MUITO"..
Mas sempre levando vantagem...
"TAMO LASCADO"...
JONES..
Não entendo alguns comentários sobre quem compra carros flex. Pô, se vale a pena usar alcool, porque não usar?
ResponderExcluirTem gente distorcendo a discução (ou o objetivos dela) e achando que o culpado por existir carros flex são as pessoas que compram. Na verdade o que deve ser discutido é se o governo deveria incentivar o carro a alcool, como já fez antes, para que fossem projetados motores exclusivamente a alcool com taxa de compressão de ns 15:1 (mas também, tem gente achando que aumentar taxa é a oitava maravilha do mundo, não é).
Agora, se pra mim o alcool é vantajoso e eu posso comprar um carro "adaptado", que seja, de fábrica... porque não farei isso? Aí já é querer ser do contra mesmo.
"Ah, não gosto de carros flex porque o consumo com etanol é pior do que se fosse um carro só a etanol, por isso não compro". Ahhhhh, eu não estou nem aí com isso, quero, sim, gastar menos possível dentro do que existe hoje no mercado. Sou um indivíduo econômico e como tal faço escolhas racionais.
Bom, meu ponto de vista, apenas.
Saudade do meu Uno Mille Fire 2002 gasolina, com seus 14 km/l na cidade e 20 km/l na estrada. Não devia tê-lo vendido.
ResponderExcluirHoje, no mesmo percurso, meu Gol flex faz 6,5 na cidade e 10 na estrada com álcool. Pouca diferença?
O ministério da economia adverte, tecnologia faz mal ao bolso.
AC,
ResponderExcluirBem lembrado o GNV. Carrega-se um peso morto no porta-malas o tempo todo, além de se perder uns 15% de potência, isso se a adaptação for bem feita.
Porém, 100% das pessoas que conheço que adaptaram kit GNV em seus carros, tiveram problemas sérios de queima de junta de cabeçote. Minha suspeita deve-se ao fato do GNV ser um combustível gasoso e não líquido, como gasolina e etanol. Para evaporar, os combustíveis líquidos "roubam" calor da câmara de combustão e, com isso, ajudam a equilibrar a refrigeração do motor. Para não dar galho, provavelmente os dutos de arrefecimento dos cabeçotes têm que ser revistos, ou seja, seria necessário projetar um motor preparado para uso de GNV. Ou então, para maior economia, o pessoal regula uma mistura pobre, o que superaquece a câmara de combustão e leva a queima da junta.
Em resumo: kit GNV genérico é uma praga ainda maior que motor flex!
Ah, AC! Larga mão de ser cabeça dura! Com aquecimento global comprovado ou não, o importante é não contar com a bos ta. Larga de pensar só no seu bolso! Me enoja gente que está preocupada só com seu mundinho! Temos que pagar o preço sim! Temos muitos problemas de matriz energéticas, sim temos, mas só o tempo vai resolvendo aqui no patropi. Gasolina para mim deve ser abandonada aos poucos e ficar restrita apenas a carros antigos. Pode me chamar de antientusasta, mas aí lhe pergunto: o que há de entusiasmo na indústria automobilística hoje? Daqui a pouco estaremos dirigindo híbridos e elétricos, qual é o entusiasmos disso? Usaremos gasolina nos híbridos só por questão de entusiasmo, sendo que não há nenhum entusiasmo no híbrido? Temos que admitir que o AUTOentusiasmo ficou só para carros do passado e que hoje temos que ter apenas o que é conveniente, não o mais entusiasmante. O que o sr. deve exigir não é um Clio que usa gasosa da boa e sim, um Clio híbrido alimentado por um motor a etanol, daí o sr. terá um veículo mais econômico que o de gasosa especial além de ser totalmente ambientalmente/politicamente correto. Não posso afirmar se existe aquecimento global ou não, só sei que não podemos contar com o pior, então porque não deixar de ser birrento e largar mão de petróleo, ao menos até que se prove de verdade se existe ou não aquecimento global? Se o sr. gosta de gasolina pelo entusiasmo, não vejo entusiasmo nenhum em um Clio, deixe seu entusiasmo a gasolina se juntar com algo que realmente mereça entusiasmo (como desde um T, até um Chevette ou BMW ou Audi anos 80, ou mesmo um Porche atual). Chamo isso de entusiasmo meia boca, pra mim entusiasmo meia boca não é digno de respeito. É igual a um sujeito ter um carro cafona (Picasso, Corolla), quatro portas, tração dianteira e querer pagar de entusiasta dando um veneninho ou botando uns enfeites pra deixar "mais esportivo".
ResponderExcluirPortanto temos que admitir que não há mais entusiasmo, purismo, etc no mercado/mundo de agora e devemos usar o que nos é mais conveniente, não pensando somente no bolso. Senão que o sr. leve o dinheiro que economizou usando gasosa para o caixão e é possível que lá esteja bem quente (tomara que não)!
Jesiel, aqui na minha cidade, ainda é preferivel o seu Gol que faz 10Km/l de alcool a um Mille que faz 20Km/l de gasolina.
ResponderExcluirPara andar 20Km, no interior de SP, você gastaria 2,85 reais de gasolina ou 2,80 reais de etanol. É uma diferença mínima, mas se considerarmos o fato do Gol pesar mais e ainda poder usar alcool quando o preço baixar... você terá uma economia real.
Caxias do Sul e Região, RS
ResponderExcluirGasolina: R$2,85~2,95
álcool: R$2,65 na semana passada!!!
Piada!!!
GiovanniF.
Sem contar que a tecnologia flex tem garantido participação às grandes fábricas (VW, GM e cia), já que as orientais, principalmente coreanas e chinesas, perdem terreno ao não oferecerem essa gambiarra. Sem falar do caso do Civic, que piorou na versão bicombustível a ponto de perder cv´s e ficar beberrão.
ResponderExcluirAlexandre, fiz um vídeo sobre o assunto, essa é minha opinião sobre o assunto.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=w3EfO3hSevo
Que tal plantarem comida no lugar da cana e aí a gasolina poderia custar 1,70 o mesmo preço cobrado no Paraguai, Argentina, etc pois o etanol não pode custar menos que 1,30 e por isso a nossa gasolina é tão cara.
ResponderExcluirCarro a gasolina, antes que a gente perceba, será coisa do passado e isso nada tem a ver com essa questão PEQUENA que estamos discutindo. Pensando desse jeito nós vamos continuar a ter carro flex álcool/gasolina enquanto o resto do mundo moderno pensa em mudança de matriz energética. Talvez o híbrido ainda mantenha a dependência da gasolina e exista a questão da bateria (caro, pesado, de descarte poluente), mas quem já andou num Prius sabe como o carro é MUITO BOM. Mas mesmo assim, de nada adianta ficar falando que o flex é uma *erda, que o passado de todos os carros 100% a gasolina não mais voltar por aqui.
ResponderExcluirComplementando meu comentário acima, quando digo mudança de matriz energética quis na verdade dizer em mudança total de tecnologia (afinal álcool e gasolina já são bem diferentes... )
ResponderExcluirFélix, se não podemos fugir disso, que estes tais flex sejam bem desenvolvidos, até agora são Franksteins (gostei do termo... hehehe... casou perfeitamente)
ResponderExcluirMas são feitos pro Brasil, né? AAhhhh! OK!
Félix, se não podemos fugir disso, que estes tais flex sejam bem desenvolvidos, até agora são Franksteins (gostei do termo... hehehe... casou perfeitamente)
ResponderExcluirMas são feitos pro Brasil, né? AAhhhh! OK!
Po AC onde tu ta abastecendo?
ResponderExcluirTmb moro no Rio(não por escolha) é aqui consigo abastecer com Alcool a uns 60% da Gasolina algumas vezes. Em postos de confiança, claro...
Engraçado que não é por época do ano, mas sim aleatoriamente...
Agora eu preferia carro só a gasolina, só a alcool eu nem digo pq aqui no Brazola é algo perigoso, vide agora... Tem lugar ai que o Alcool é mais caro que a Gasolina!!
ADG Hi Torque.
ResponderExcluirLá vai o cara falar que o álcool suja os bicos... tcs tcs! Já foi falado aqui mesmo no AUTOentusastas que tanto o álcool como a gasolina aditivada são iguais para o bico injetor. O que acontece sobre este fato das oficinas estarem lotadas fazendo limpeza de bicos é porque todo mecânico ou burro ou picareta quer empurrar uma limpeza de bicos. É o seguinte, essa porcaria de carro flex que não tem uma taxa legal pra álcool, faz o carro "falhar" em baixas rotações quando frio e abastecido com álcool, daí o dono do automóvel percebendo isso, leva o carro ao mecânico reclamar do "problema", então o mecânico diz que isso está acontecendo porque os bicos estão entupidos e será necessário fazer a tal limpeza.
Ah e o fato da bomba de combustível: isso é um mal moderno, seu preconceito ao álcool o cega a ponto de ver isso só ocorrer com flex, mas discordo fortemente. É freqüente ver carro injetado com a bomba elétrica pifada, seja a gasolina, álcool ou flex. O sr. está atribuindo errado a causa.
Concordo com o sr. que carro flex é uma bos ta, eu por mim teria um 100% álcool: mais potência (advinda da maior taxa de compessão e do teor de oxigênio que compensa o poder calorífico), sem precisar gastar uma grana extra pra manter os bicos limpos (me refiro a gasolina aditivada ) e de consciência limpa (vai que seja verdade mesmo esse negócio de aquecimento global).
O seu ódio ao álcool vem do tempo do Pró álcool onde os carros eram bem mais "rudimentares" e era preciso gastar um tempo aquecendo o veículo, sentindo aquele cheiro forte de uma mistura mal queimada, trocando escape de liga barata que não resiste a água que saía.
Acredito fortemente que se existisse um carro hoje, totalmente a álcool, não teríamos os mesmos problemas de antigamente.
Murilo, bomba de combustível e bicos sofrem muito mais com o alcool.
ResponderExcluirA realidade é:
ResponderExcluirManutenção bem maior, carros com bicos injetores entupidos com menos de 10 mil km, filtros com vida útil inferior, problemas de fiuncioanmento, no frio demoram atingir temperatura de uso, funcionamento rumoroso do motor.
Um retrocesso tecnologico.
Para uso os mocombustiveis são muito
superiores.
È o governo junto com os usineiros os sempre beneficiados!!
Faz 5 anos que rodo 100% álcool e nunca tive esses problemas que falaram ai não, hein...
ResponderExcluirdevo ter sorte de não usar alcool batizado.
Moro no interior do RS, e aqui raramente o álcool compensa. Gas 2,85, etanol 2,65 hoje. Acho essa história do etanol uma bobagem, só é boa pra usineiro e pra quem mora em Ribeirão Preto. A manutenção e conservação do motor que usa álccol é mais cara, já come aí um pouco da "economia". Pra quem disse que pega fácil: experimente deixar um Corolla estacionado no relento em uma noite de inverno a 1°C e lá por 4-5h da madrugada depois pegar de primeira.
ResponderExcluirRicardo
Filtro, bomba, bóia, bicos, escapamento. Tudo isso sofre mais com o etanol.
ResponderExcluirA quem interessar possa, nosso Astra flex, com 85 mil km e até ontem só usado com álcool, já entupiu bicos duas vezes.
ResponderExcluirRaphael Hagi talvez sofra mais mesmo porque as peças não são adequadamente feitas para etanol. Deve ficar claro que esse sofrimento é causado pela corrosão, não pelo álcool ser mais 'sujo' (não tem nada de sujo) ou 'drástico', o que não tem nada a ver. Etanol não entope bico de injeção. Corrói tudo porque ele tem água presente nele e quando as peças são mal feitas ou mal adequadas para seu uso (não raro no patropi, afinal o mercado de reposição tem que sobreviver, né?), sofrem de verdade com isso. Quanto a peças poliméricas, algumas não são compatíveis com a natureza química do álcool causando ressecamento, etc.
ResponderExcluirSinceramente nunca vi carro flex andando a álcool dar tantos problemas que o srs. se referem (ou criaram). Já vi sim dar problemas com bombas de quaisquer natureza (flex, gasolina álcool), sem necessariamente acontecer mais com o álcool ou com flex.
Fato que comprova é o relato do marcos052. E só adicionando algo aqui, como o álcool batizado tem muito mais água que o normal, haverá mais água para corroer metal e ocasionar outros problemas, mas daí a culpa não é do etanol e sim do consumidor burro que vai abastecer em posto sem bandeira ou com baideira de tal marca mas com layout da década passada.
O relato do Uniblab só confirma a tese do empurra empurra de serviço de limpeza de bico sobre carro flex usando etanol.
Murilo, nesta questão de ser problemático, concordo com você, "o espertão" não troca filtro de combustível e depois vem chorar que a bomba queimou...
ResponderExcluirMaior problema do flex é o rendimento e para os fabricantes que partiram do motor a gasolina para o desenvolvimento do flex, muitos apresentam problemas na partida a frio com tanque 100% etanol. Ex: Peugeot.
Murilo Flexófilo
ResponderExcluirPare de ser xarope. Os bicos entupiram mesmo. O carro acelerava como 1000. Não foi empurrado coisa nenhuma.
Flexófilo o *&¨%, se o sr. não leu aqui já chamei o carro flex de ridículo. Acho mesmo uma bos ta essa porcaria aí. Se eu comprar um carro flex (que hoje é só o que tem) se tiver uma grana, rebaixo o cabeçote e rodo só no álcool. Essa porcaria de taxa de compressão do flex ninguém merece. Fora que alguns fabricantes fazem um sistema de partida a frio dos mais porcarias. Fora essa me r da de tecnologia digital que mal consegue detectar o combustível direito.
ResponderExcluirNão sei explicar o porquê do seu carro entupior o bico. Provavelmente o filtro de combustível não estava ok e deixou passar os cristais que o álcool forma. Se for esses cristais, para fazer a limpeza do sistema basta fazer imersão em vinagre, igualzinho se fazia com os carburadores de carro a álcool (nos carburadores isso acontece por causa que o carb. armazena combustível).
Fabio falou tudo.
Tudo bem, Murilo. Se você não é "flexófilo", desculpe-me. Mas pela sua lógica anterior, o flex também não consome mais álcool que os monocombustíveis, são os frentistas que "empurram" mais álcool para os donos de flex.
ResponderExcluirAí é dose, né?...
Uniblab,
ResponderExcluirNão entendi bem a sua colocação...
O flex consome bem mais álcool que o unicamente a álcool sim. Taxa de compressão, rendimento, e toda esta ladainha. Tanto é que falei que se eu fosse obrigado a ter um flex, transformaria em mono álcool, sendo mais pontente, econômico e linear.
A questão do empura-empura acontece no mercado de reposição e manutenção, exemplo disso é o que foi comentado aqui no AUTOentusiastas sobre o tensionador da correia dentada.
Tenho carro flex a quatro anos e a quase isto não uso álcool...no RS faz tempo que não compensa.
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