O post de ontem do Alexandre Cruvinel me levou a refletir, mais uma vez, sobre a questão do álcool. Será que valeu a pena o Brasil se embrenhar no que chamo uma aventura sem que houvesse real necessidade?
Os mais velhos, como eu, se lembram que tudo começou quando veio a crise do petróleo em 1973, quadruplicando os preços internacionais do produto em três meses, de dois para 12 dólares o barril, o que impôs ao país uma despesa para a qual não estava preparado, já só produzíamos 20% do petróleo que precisávamos. Foi quando se pensou no álcool. Nada havia de “ecológico” na questão, era assunto apenas econômico.
Entretanto, poucos se deram conta de que o problema não estava na gasolina, mas no diesel, que na época já tinha consumo superior ao da gasolina em razão do nosso ímpar modal de transporte predominantemente rodoviário, resultado da implantação da indústria automobilística paralelamente à eliminação gradual das ferrovias.
Como o refino do petróleo produz diversos derivados além do diesel e da gasolina, aliado ao fato de o país não ter podido parar por falta de diesel, ou seja, a importação de petróleo continuou mesmo a preços elevados, não havia problema de escassez de gasolina., que era produzida como consequência do refino para obtenção de diesel.
Apesar disso, havia a ideia fixa de se ter álcool como substituto da gasolina.e, pior, começou em 1976 o que o governo chamou de “racionalização de uso da gasolina”, com medidas como fechar os postos das 20 horas de sexta-feira às seis horas da manhã de segunda, e imposição de limite de velocidade de 80 km/h em todo o país, acarretando prejuízos enormes em toda a cadeia de distribuição de combustíveis e serviço e comércio nas estradas e cidades turísticas.
É fácil deduzir que continuando a produção de diesel e de gasolina, e esta sendo “racionalizada”, a sobra era considerável.
Há quem diga que esta gasolina excedente era exportada, mas não para quem, em que volume e sobretudo a que preço, pois era uma gasolina de octanagem muito baixa, 87 octanas RON. Essa baixa octanagem, inclusive, sempre nos causou problema, como os carros nacionais e os importados precisarem ter taxa de compressão mais baixa para rodaram aqui sem risco para os motores.
Em meio a esse estado.de coisas, é lançado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) em novembro de 1975 e em dois anos começou a ser ofertado o “novo” combustível, mas para frotas oficiais e cativas, e mediante conversão dos motores por oficinas e retíficas “homologadas”, uma péssima experiência, os motores eram abaixo da crítica.
Só em 1979 começou a haver mais álcool disponível e as fábricas Fiat e Volkswagen lançaram versões a álcool. A partir daí começou a grande mudança no perfil do carro nacional, que ao longo da década de 1980 cresceu a ponto de dominar o cenário, chegando a 90% da produção em 1988.
Enquanto isso, aumentava a extração de petróleo brasileiro e os preços internacionais caíam aos poucos. O fantasma dos preços altos e da falta por obra dos países exportadores do Oriente Médio havia cessado.
Na década de 1990 os preços do petróleo literalmente despencaram e o carro a álcool deixou de ser interessante do ponto de vista econômico. Ficava mais caro rodar a álcool, até que a partir de 2001 começou a lenta e constante subida de preço do petróleo, ao mesmo tempo que produção nacional do produto crescia sem parar.
Nesse ponto o governo decidiu “alcoolizar” de vez a gasolina vendida no Brasil, passando para 22% de adição e, pouco depois, para 25%. Os carros tinham de ser calibrados para esse novo padrão de combustível e os antigos passaram a rodar com combustível inadequado.
Em 2003 chega o carro flexível em combustível, o flex, ocasionando uma formidável desarrumação no mercado de usados, com marcante desvalorização dos carros a gasolina. De repente o carro flex era o sonho dourado do brasileiro, pois podia usar álcool mais barato e se faltasse ou ficasse caro, usaria gasolina. Os carros a gasolina praticamente desapareceram em poucos anos.
A questão ambiental veio à tona com o carro flex, mas quando fica mais barato rodar com gasolina o que vale mais é o bolso.
Chega-se assim à segunda década do século 21 com um carro que pode consumir gasolina ou álcool agora rebatizado oficialmente etanol, que nada de efetivamente prático trouxe ao consumidor – será que dono de carro a diesel se preocupa com o fato de só poder usar um combustível? – e que continua dependendo do humor dos produtores de etanol, como a recente falta que levou a importar etanol anidro dos Estados Unidos. Um quadro que parece não mudar, já que faltou etanol em 1989, pessoas desesperadas no meio de uma viagem sem poder continuar. No começo dos anos 1990 também faltou e foi preciso importar metanol dos EUA, fazendo-se um mistura de metanol, etanol e gasolina, que se acreditava ser danosa à saúde pública. A prefeita Luiza Erundina até queria que os frentistas usassem roupa protetora contra a toxicidade do metanol.
Portanto, nada disso precisaria ter acontecido se o Brasil tivesse adotado lá atrás, nos anos 1940, gasolina de padrão mundial e tivesse se abstido de partir para o “novo” combustível, cujo sentido está unicamente em depender menos do petróleo árabe – petróleo que temos aqui em volumes descomunais. E também não ter “inventado” o carro flex, criação americana para garantir ao consumidor de lá poder rodar caso não encontrasse etanol, uma situação que perdura por haver apenas 7.300 postos oferecendo o produto, número ínfimo diante dos 185.000 postos existentes nos Estados Unidos.
Portanto, à pergunta-título do colega Alexandre, acrescento: etanol, valeu a pena?
BS
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ResponderExcluirBob;
ResponderExcluirMais uma vez, parabéns pelo post!
Em 1988 ou 89 a revista 4 Rodas publicou um teste com o Escort Guia 1,8L. Dizia a revista que o veiculo era capaz de fazer 15km/L em circuito rodoviário a 100km/h. Qual veiculo flex faz essas médias, utilizando injeção eletronica sequencial, sonda lambda e módulos digitais? E isso sem falar nas novas técnicas de construção de câmara de conmbustão, etc. etc. etc.
O Etanol é um engodo. Quem viveu 1990 com falta de álcool nos postos tem medo de usineiro: Eles preferiram transformar cana em açucar e deixar o consumidor na mão. Pressionam o governo para aumentar de 20 para 25% o porcentual de alcool na gasolina para consumir o excedente de álcool produzido.
No mesmo ano de 1990 lembro-me que o governo importou metanol na Russia e adicionou ao etanol e ainda pôs um pouco de gasolina. E ainda anunciava na televisão: "Mistura alcool metanol gasolina: Sem essa mistura, o Brasil ficaria sem combustível".
Etanol é bom tecnicamente falando. Deixa o carro esperto, o cheirinho de pinga no escapamento é bom, o óleo suja pouco e o motor fica mais limpo. Mas como parte da matriz enegética, é um pouco duvidoso.
Agradeço todos os dias minha Ranger ser movida a diesel! Faz 14km/L na estrada (120km/h) acelera igual qualquer veiculo 6 cilindros e consome menos (tanto em volume de combustivel quanto em dinheiro) que qualquer carro 1,0L!
Abraços!
A Maldição Energética nos ronda.
ResponderExcluirClaro que valeu a pena; estrategicamente inclusive, ao diminuir a dependência de petróleo importado. Até mesmo porque ao se refinar o petróleo, existe margem de manobra quanto ao percentual de cada derivado que será produzido. No mais, a tendência do petróleo a longo prazo é de diminuição de produção (há quem fale que já atingimos, ou estamos prestes a atingir, o pico mundial de produção). É preciso alternativas para o futuro.
ResponderExcluirO preço do álcool flutua bastante, haja vista ser uma commodity, e ter produção sazonal. Ao contrário dos antigos carros a álcool, o dono do flex sempre tem a opção de abastecer com gasolina; então, não há razão para reclamar que hoje o álcool custa caro. Alguém abre a boca na época da safra, com álcool a pouco mais de um real o litro?
Se em algum lugar do mundo carro flex deu certo, foi aqui no Brasil. hoje, nos EUA, o E85 não passa de mera curiosidade (7 mil postos em 185 mil, como você bem diz).
Bem ou mal, o álcool na gasolina permitiu motores de alta compressão sem uso do venenoso chumbo tetraetila. E como o Mahar diz no artigo, o futuro é turbo-flex, o que resolverá de uma vez por todas o problema do mau aproveitamento do álcool por conta da taxa de compressão inadequada dos motores de hoje. Imaginem o que um turboflex poderá oferecer em termos de economia e desempenho ao rodar com álcool!
Uma questão que nunca vi ninguém levantar: não está acontecendo na Europa um moviemnteo em direção à "sobra de gasolina"? Parece-me que já há muitos anos, o interesse das fabricantes e dos consumidores de carros no Velho Continente é primordialmente direcionado ao diesel, e não à gasolina.
De fato, se a imunda gasolina brasileira não fosse a mais cara do mundo e a Petrossauro nunca tivesse sido cabide de empregos de políticos salafários, nunca precisaríamos da porcaria do "Frex" - talvez nem mesmo do álcool, agora apelidado de etanol.
ResponderExcluirOps, salafrários, desculpem a typo.
ResponderExcluirno meu caso depois de 11 anos usando o "etanol" a 1 mês não vantagem em relação a gasolina, voltando ao preço normal ainda considero o combustível mais vantajoso
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirO problema não é o combustível: é a política. Não há preocupação quanto ao estoque regulador. Impera um capitalismo mais selvagem do que no hemisfério norte.
Oscilações de preços e demanda são naturais em qualquer mercado. Mas essa falta de planejamento e o batismo porco dos combustíveis é caso de polícia!
Os carros até aceleram mais, carbonizam menos os motores. Mas o que sei é que a máquina sofre mais de corrosão e algumas peças têm maior desgaste por falta da lubrificação indireta que os derivados de petróleo naturalmente oferecem.
Como já cansaram de falar, motor a álcool é igual pato: anda, voa e nada, mas não faz nada direito.
Claro que valeu a pena!
ResponderExcluirValeu apena para criarmos uma tecnologia e uma infraestrutura para mostrar a obediência ao Pentágono!
Valeu para os latifundiários, monocultores e feitores de escravos (hoje chamados de bóias frias) que cultivam a cana de açúcar, e têm usinas de álcool!
Valeu porque essa minoria, agora bastante poderosa, tem participação importante no governo e sempre terá incentivos fiscais e financiamentos pelos bancos estatais a juros zero com prazos a perder de vista.
Valeu a pena porque antes de pagava caro para ser brasileiro e agora se paga mais caro ainda para também ser chamado de otário!
Talles
Os EUA também passaram por problemas parecidos. Lee Iacocca reclamou bastante sobre a falta de uma política energética deles.Só que eles souberam lidar melhor com esse problema,haja vista que dependem do etanol muito menos do que nós. Sem falar que não dá pra entender que sendo um país autosuficiente em petróleo,nosso país tenha uma gasolina tão cara.
ResponderExcluirBem me lembro quando meu pai tinha um Gol BX a álcool.
ResponderExcluirNos dias frios precisava injetar gasolina manualmente nos dois carburadores, pois o sistema automático nunca funcionou.
Como se não bastasse, as vezes furava a membrana da bomba de álcool, fazendo com que o mesmo fosse parar dentro do cárter, formando uma emulsão prejudicial ao motor. Portanto as trocas de óleo eram muito mais frequentes, tipo a cada 1500 km.
Desta época não gosto nem de lembrar...
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ResponderExcluirPara jogar lenha na fogueira:
ResponderExcluirhttp://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=petroleo-gas-natural-nao-fosseis&id=010115090803
"Terra é para plantar alimentos, não combustível."
Sinceramente, acho que estamos muito iludidos com essa coisa chamada flex. É inadimissível um motor 1.6 fazer 6 km/l de etanol na cidade! Os carros só o álcool da década de 80 faziam pelo menos 20% a mais que isso.
Imaginem o que um motor moderno apenas a etanol poderia fazer hoje... até lá continuo com meu carro 2.0 16v movido apenas a gasolina e fazendo 9km/l na cidade e 14km/l na estrada. Álcool mais barato compensa quando está menos de 70% do preço da gasolina? Muito obrigado. Pouca autonomia para mim é um empecilho.
Claro que valeu! Olha os empresários do meio como estão ricos! O álcool, que antes tinha que ser vendido a preços módicos, agora ganhou status e grife, sempre se equivalento ao preço da gasolina, pois se cobrar mais barato que a gasolina, tá deixando de ganhar.
ResponderExcluirEtanol, vá à merda.
Uniblab, apenas lembro que este mesmo Petrossauro está tendo prejuízo por não repassar os custos diretos da variação do preço do óleo, o que afeta diretamente a margem de refino.
ResponderExcluirCristiano Zank.
Caro Caio, você diz que economiza quando o álcool tá mais barato...
ResponderExcluirE quando não tá? Aí você usa gasolina, certo?
Nesse caso, quem economiza é aquele pessoal que não bebe álcool, os carros monocombustíveis. Enquanto o seu faz 10 na gasolina, o deles faz 12.
Me diz aí, quem passa mais tempo tendo vantagem mesmo? :P
Concordo com tudo que o Caio Ferrari falou.
ResponderExcluirBob Sharp,
ResponderExcluirVivi bem a fase da promessa do etanol. O post me fez recordar três passagens ou fatos:
Lembro que na época do metanol, houveram vários casos de intoxicações. A maioria em Minas Gerais. É que a turma fazia festa e usava àlcool da bomba para fazer "perua". Um dos sintomas da intoxicação era cegueira, nem sempre revertida. Surpreendente, é que o antídoto era o etanol.
Noutra época houve importação de álcool de uva, o cheiro era terrível, pessoas passavam mal em horário de engarrafamento.
Especificamente aqui no nordeste, em outro período, houve alguma falta de controle na qualidade do álcool, resultando em vários carros com motor danificado. Vi alguns motores de VW que sofreram danos, abertos, e a câmara de combustão ficava empregnada de um material gosmento. Sei de proprietários que foram ressarcidos via ação judicial.
O Prêmio Pulitzer é um prêmio americano outorgado a pessoas que realizem trabalhos de excelência na área do jornalismo, literatura e música. Se Bob fosse americano teria ganho pelo menos meia - dizia. Belo texto. Belíssimo texto sobre o corola.
ResponderExcluirThales SR,
ResponderExcluirAcho que você está olhando a questão pelo lado errado. Não se deve culpar quem usa (e economisa) etanol.
Quem tem carro flex economiza porque usa etanol quando vale a pena e usa gasolina quando esta passa a valer a pena. Aqui na minha região, vale a pena usar etanol em 101% do ano. Nunca sequer fiquei na dúvida sobre qual combustível colocar em meu carro.
A questão do consumo ser maior, eu não concordo. O que um carro flex é pior que um carro a gasolina somente? A taxa de compressão geralmente é maior (aliás, se hoje temos carro que roda com gasolina com taxa de 13:1, é por causa dos flex.), o motor trabalha mais limpo por poder usar etanol de vez em quando, os outros sistemas são equivalentes... Já um carro flex. abastecido com etanol pode gastar mais que um somente a etanol, mas como não existem mais carros assim sempre valerá mais a pena ter carro flex.
Mas agora eu fiquei curioso pra saber quais são os argumentos de quem diz que carro flex. com gasolina consome mais que carro só a gasolina. Alguém pode me explicar? To perguntando na boa, porque eu não sei a resposta mesmo... não estou sendo sarcástico ou algo assim. Gostaria de saber o motivo, de verdade.
Realmente, agora que tanta gente usa o álcool (E100), não faz mais o menor sentido continuar com essa mistura de 25% na gasolina!!! Deveriam voltar para 20% como era antes.
ResponderExcluirContudo, por mais que consigamos melhorar essa "alcoolina", acho que nunca mais teremos de volta a gasolina pura (E0), pois, mesmo em outros países, está sendo usado o álcool - como elemento aditivo antidetonante - na proporção de 10%, a chamada E10 (ao custo de agora estarem sofrendo nossos velhos conhecidos problemas, como borra, goma, ataque a borrachas, etc)
Poderiam pelo menos autorizar a redução do álcool na gasolina Premium (Podium, etc).
Guilherme;
ResponderExcluirNa teoria o flex deveria consumir a mesma coisa. Na pratica não se oberva isso.
Veja os testes antes e depois dos flexiveis. Motores mais evoluidos consumindo mais que motores mais atrasados e mesma cilindrada. Não entendo.
Minha Saveiro 1,6L CLi 1997 fazia 14,5km/L na Rod. Castello Branco, brincando, injeção Magnetti Marelli AVB, quase um AP600 com injeção eletronica.
A minha ex. Supersurf Totalflex com MUITO favor, no mesmo trecho e na mesma velocidade mal fazia os 12km/L., sendo que a Supersurf tinha 1 mancal a mais no virabrequim, pistões melhores, comando de válvulas aperfeiçoado, injetor de eoleo embaixo dos pistões e o mais importante de tudo: Ignição mapeada (sem distribuidor) e velas de tres polos, modernas.
Quem tem Fusion reclama menos de consumo de gasolina do que os proprietártios de Focus 2,0l (meu amigo que o diga)
______________
Sobre a Petrobras: Tem uma reportagem aqui em casa de 1990, revista Flap Internacional que afirma o seguinte: Até 1989 a AVGAS (Gasolina aeronautica) era importada da Venezuela e custava US$0,45. Um ano depois, passou a ser produzida em Paulinea e distribuida em todo Brasil custando....US$1,80. Foi o inicio da decadencia e do sucateamento da aviação geral no país.
Odeio automóveis flex.
ResponderExcluirGuilherme,
ResponderExcluirA teoria que eu estou usando é a "mãe" da teoria, a prática. Modelos que foram mono e depois passaram a flex ficaram mais beberrões, constatações dos donos. Não é estudo de laboratório nem teste de revista, é vida real...
E ai é que tem o problema, pois EM TEORIA o flex deveria consumir menos que o mono, pela taxa de compressão maior. Mas na prática, não é o que acontece... Será que o atraso de ponto da ignição atrapalha tanto o consumo?
O que o país precisava fazer era diminuir a dependência do Diesel.
ResponderExcluirTer desenvolvido o alcool para substituir a gasolina é como optar pela energia nuclear frente às nossas outras fontes de energia.
Bob Sharp,
ResponderExcluirSobre a nova alteração da tolerancia de até 1% no álcool anidro misturado a gasolina. Isso pode representar até 100 ml de água a cada tanque (40 litros).
Não começa a ser preocupante?
Fora que essa conversa de ecológicamente correto é pura balela pois os carros a gasolina com modernos sistemas de injeção/ignição e catalisadores poluem muito menos que os antigos a álcool carburados e na pior das hipóteses empatam com os Flex. Ai alguem pode afirmar que o álcool é ecológicamente correto por ser um combustivel renovável mas nem isso é correto pois temos que visualizar toda a cadeia de produção do álcool afinal todas as máquinas usadas no preparo de solo,plantio,adubação,colheita e transporde de trabalhadores numa lavoura de cana de açucar são movidos a Diesel.O transporte da cana da lavoura até as usinas também não é feito em caminhões movidos a álcool(nos anos 80 foram feitas experiencias com caminhões movidos a álcool que faziam 1Km com um litro de álcool vazios e cerca de 400 metros carregados, ou seja totalmente inviáveis)Ao chegar na usina a cana é quase que totalmente processada em equipamentos életricos, eletricidade essa que é gerada dentro da própria usina por meio de redes térmo eletricas que queimam o bagaço da cana para gerar energia elétrica e lança os detritos na átmosfera.E tem ainda o vinhoto (Vinhoto, vinhaça ou restilo é o resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fracionada do caldo de cana-de-açúcar fermentado, para a obtenção do etanol.Para cada litro de álcool produzido, 12 litros de vinhoto são deixados como resíduo.
ResponderExcluirQuando jogado nos rios constitui uma séria fonte de poluição - fonte Wikipédia) Fica a pergunta: Quantos litros de Diesel e quanta poluição são nescessários para se produzir um litro de álcool??
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ResponderExcluirÁlcool ou gasolina, tanto faz, o que é indecente mesmo é o preço cobrado por esses produtos. Se o apetite monstruoso do governo por impostos diminuísse um pouco, a gente não estaria aqui discutindo isso.
ResponderExcluirDo jeito como foi feito o Proálcool no Brasil, não compensou nem um pouco mesmo. O que me deixa mais p... da vida é pagarmos um absurdo no preço da gasolina por causa do álcool. Se a gasolina sobra, qual a justificativa para pagar cerca de 2,70 R$/l de gasolina alcoolizada, quando mundo a fora paga-se bem menos, por 100% gasolina?
ResponderExcluirMotores flex são uma gambiarra sem tamanho. A taxa é alta para gasolina e baixa para o etanol. Resultado: o sistema de ignição foi mapeado para atrasar o ponto com gasolina e adiantar horrores com etanol puro. Isso fica evidente nas retomadas, pois com gasolina o motor demora mais para "encher" (em saídas das famigeradas lombadas, em 2a. marcha, por exemplo) e com etanol percebe-se o ponto muito adiantado. Isso digo baseado no novo Ka (gambi)flex 1-litro.
Para quem gosta de simplesmente economizar combustível, o motores flex são maravilhosos. Porém, quem preza por excelência tecnológica, esses motores são sofríveis, mancos como só eles. Se os gambiflex 1-litro atingem hoje 79 cv no etanol, com somente duas válvulas por cilindro, alguém duvida que daria para beliscar os 100 cv com um motor bem calibrado para etanol somente, usando 4 válvulas por cilindro e consumindo o mesmo que um gambiflex?
O que me irrita é, com raríssimas exceções, eu não poder comprar carro sem que seja gambiflex no Brasil. Ou compro usado ou tenho que me contentar com os mancos gambiflex.
Johnconnor,
ResponderExcluirVocê esqueceu de somar na conta as horrendas queimadas feitas antes da colheita da cana. Dá-lhe CO, CO2 e material particulado na atmosfera! A minoria dos produtores de cana usa colheita mecanizada.
1) Valeria se o próprio governo levasse a sério. Mas a gente sabe que o governo não cumpre com sua parte, seja na política energética, seja pra arrumar calçadas.
ResponderExcluir2) O flex não deu certo (ao que parece) porque nada aqui é feito pra facilitar a vida do consumidor. Se não é o governo, são os comerciantes/usineiros: "Ah, agora eles podem escolher? Então vamos aumentar tudo, uai!'
3) Tô quase botando um botijão do de gás no meu carro.
João Paulo
Economicamente falando hoje os flex não valem a pena, porém como foi mencionado os carros tem hj mais taxa de compressão graças aos flex e por isso, dentre outras coisas tem alguns cavalos a mais.
ResponderExcluirNão posso reclamar do meu carro hj que é flex anda muito bem e não é gastão tenho a opçao de andar na gasolina tranquilo ou colocar etanol e curtir um desempenho melhor
Pra mim vale apena sim, mas com ressalvas.
1) Valeria se o próprio governo levasse a sério. Mas a gente sabe que o governo não cumpre com sua parte, seja na política energética, seja pra arrumar calçadas.
ResponderExcluir2) O flex não deu certo (ao que parece) porque nada aqui é feito pra facilitar a vida do consumidor. Se não é o governo, são os comerciantes/usineiros: "Ah, agora eles podem escolher? Então vamos aumentar tudo, uai!'
3) Tô quase botando um botijão do de gás no meu carro.
João Paulo
Ah Bob, pode ser que toda a política energética não valeu a pena economicamente. Mas hoje não podemos mais pensar no lado econômico. Como disse ao AC, com aquecimento global comprovado ou não, o importante é não contar com a bos ta. Não é melhor deixar de pensar só no nosso bolso e se atentar para uma possível ameaça em massa? Eu disse possível, não sabemos se é fato ou não, mas reforço: não podemos contar com o pior. É lógico que a política energética não está ok. Mas aqui no patropi, só o tempo vai acertar. Por agora podemos fazer nossa parte e usar etanol sempre mesmo que pague pouco a mais, mas ficando com a consciência limpa.
ResponderExcluirPortanto temos que deixar de ser egoístas e pensar no todo, mesmo haja um possível problema não comprovado, e agir de forma a evitar que aconteça possível problemática que prejudique a todos.
Tá bom, Murilo. Já lemos seu comentário no outro post. Não precisa repetí-lo aqui.
ResponderExcluirSeculo 21 Bob. Segunda década do século 21.
ResponderExcluirQuanto a pergunta do post,
ResponderExcluir"ETANOL, VALEU A PENA?".
Em parte, acho que sim. Lamentável é como a coisa foi conduzida, sempre obedecendo interesses de terceiros.
O Amaral Gurgel, que foi um grande questionador do pró-alcool levantou questão fundamental na época. Quanto ao balanço energético das usinas de álcool.
Acreditava que poderia até ser negativo, já que as máquinas agrícolas e caminhões de transporte eram todos a diesel.
Atualmente, acho que não há mais essa dúvida. As usinas melhoram muito a produtividade e aproveitam o bagaço para produzirem sua própria energia elétrica, com excedentes vendidos as distribuidoras de energia elétrica.
Considero o carro flex uma conquista tecnológica. Pena que decisões cruciais são direcionadas politicamente para privilegiar os interesses dos produtores. Exemplos: o percentual do álcool na gasolina e a própria política de preços.
Confio que o programa do biodiesel será melhor sucedido. Pricipalmente se forem utilizadas terras menos produtivas para produção da matéria prima. E desde que a produção não fique concentrada na mão de poucos produtores.
Anônimo 29/3 15:11
ResponderExcluirOpa, está certo, que mancada! Já corrigi, obrigado.
Carro flex é perfeito pro brasileiro. Lei de Gerson na mais pura acepção da palavra. "nossa, posso abastecer com o que me der MAIS VANTAGEM,OBA!" Consumo é muito maior que o carro monocombustível? Que se dane! O importante é "levar vantagem"
ResponderExcluirRoad Runner,
ResponderExcluirCom certeza amigo, as queimadas de cana ainda são um problema enorme tanto visto pelo lado ecológico como pelo da saúde publica pois crianças e idosos sofrem enormemente com problemas repiratórios em locais que ainda fazem a queima da cana(a maioria como foi muito bem colocado acima). Sou da humilde opinião que a terra fértil que existe deve ser usada para a produção de alimentos e não de combustivel. Afinal com o aumento sempre crescente da população mundial aumenta também a demanda por comida,agora se a terra disponivel para produção de alimentos estiver ocupada com cana de açucar dentro de poucos anos estaremos diante de um dilema: passar fome ou desmatar enormes áreas de floresta para aumentar a produção de alimentos.Acho que as pessoas que tem real consciência ecológica deveriam ver a coisa por esse lado e não acreditar em tudo que o governo e o lobby dos usineiros diz.
Como eu me arrependo de não ter pego um dos últimos Focus a gasolina por 50k!!! Puuuuuts!
ResponderExcluirEstou com um carro mais leve, com motor mais fraco e ainda assim consome o mesmo na gasolina (com base nos números REAIS comentados acima).
No álcool até vai bem, mas poderia ser muito melhor, com 16~17 de taxa!!!
E ainda tem gente que vem aqui defender este retrocesso! Afff...
Nem vale a pensa discutir de tão óbvio!!! Agora estou no aguardo por um carro com injeção direta que eu possa comprar. Tomara que eu não entube uma bela dor de cabeça, torço para que até lá a "nossa gasolina" esteja um pouquinho melhor!
Agora! O maior problema, que alguns não conseguem enxergar além da frexibilidade do seu próprio carro, é o lobby dos usineiros que nos fazem de "gato e sapato"... EEE LISARB! SERÁ QUE DEPOIS DA COPA, DAS OLIMPÍADAS, DO RAIO QUE O PARTA! A SEDE DESTA CORJA VAI DIMINUIR?
O Flex só faz sentido mesmo em SP, com suas usinas espalhadas em todo o estado.
ResponderExcluirNo resto do país, nem compensa. Vira o pato manco, não faz nada direito.
Como disse no post do AC, queria mesmo era um K4M com 16:1 de taxa pra usar com álcool e ser feliz.
Assim o meu direito de escolha seria respeitado.
Com esse aumento da água no etanol, os inúmeros problemas relacionados a isso nos carros flex irão se agravar.
ResponderExcluirBomba de combustível e bicos injetores... quero nem ver...
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ResponderExcluirCarros bons mesmos são os dos Flinstones, que queimam apenas calorias e fazem bem pro coração.
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ResponderExcluirEstou revoltado com essa alteração no limite de água no álcool anidro. Agora que fui verificar direito, vai estragar é meu carro gasolina.
ResponderExcluirAléssio,
ResponderExcluirSinto mas tenho que discordar amigo, nem em SP não fazem sentido pois moro praticamente vizinho da usina que é considerada uma das maiores produtoras do mundo e o etanol aqui está R$1,99 na bomba.É uma bomba mesmo.
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ResponderExcluirPrezado Caio Ferrari;
ResponderExcluirO consumo a 100km/h é o consumo de GASOLINA a 100km/h constantes e sem mudanças de trajeto. 100km/h é sempre constante, ontem hoje e sempre! A aferição das revistas não mudou. continua a mesma e circuito rodoviário (apesar de na pratica ter pedagios) não constam paradas.
O consumo dos carros da década de 80 a gasolina queira ou não são melhores que os atuais flex, goste disso ou não. É uma realidade triste mas é. Precisamos ser REALISTAS!!!! Assim como o consumo de álcool dos carros somente a álcool eram melhores que os atuais flex.
Faço um desafio: Arrume um Gol GIII AP1600 a álcool e saia com ele por ai. Depois faça o mesmo com um totalflex. Depois me conte qual deles andou mais com a mesma quantidade de combustivel. E isso vale para AP, Monzatech ou qualquer outro motor que teve versão gasolina, alcool e flex.
O flex queira ou não ainda é uma solução incompleta. A unica saida que o brasileiro tem para tentar minorar a idiotice energetica que temos no Brasil.
(Agradeço mais uma vez ter um veiculo a diesel, que apesar dos 3,0L de deslocamento, consome menos em volume de combustivel e em R$ do que qualquer carro 1,0L)
Para reduzir a quantidade de etanol na gasolina, o jeito lógico é......... colocar menos etanol na gasolina!
ResponderExcluirE não colocar mais água no etanol da gasolina! Absurdo total!
Sinceramente se eu manjasse mais de leis eu acionaria o ministério publico.
E não vão dizer que aumentar o teor da gasolina aumentaria o preço. Pois no final o preço sobe de qualquer jeito mesmo... que vergonha.
Sem querer colocar mais lenha na fogueira mas já colocando acho que o brasil ao lançar o pró-álcool na década de setenta e os Flex em 2003 tentou reinventar a roda.Para termos um combustivel alternativo bastaria acabar com a estupida proibição que temos em relação aos automoveis de passeio movidos a Diesel.Na Europa eles são comuns, eficientes,econômicos e em certos casos melhores que seus equivalentes a gasolina(existem até alguns esportivos a Diesel)Por isso aqui quem pode compra Hilux a Diesel(ou suas equivalentes) e usa como carro de passeio sem medo de ser feliz.
ResponderExcluirInsistem em afirmar (é a teoria de que uma afirmação, de tanto repetida vira uma verdade) que o carro flex é um diferencial, pela liberdade de escolha. Falem isto à Hyundai que, a despeito da CAOA está arrebentando nas vendas, somente vendendo carros monocombustíveis. Ou seja, para o consumidor que quer qualidade, flex é só marketing. Por mim, só usava carro a gasolina.
ResponderExcluirquem passa mais tempo tendo vantagem? EU! Desde que comprei o carro em 2006, esse é o segundo mês (dentre 60 meses) que o Etanol não vale a pena.
ResponderExcluirEntão você é vizinho de usina. Porque, morando em Campinas-SP, gasolina ganha naquela proporção do 0.7 por mais de 5 meses, e olha que eu moro aqui só há 1 ano.
Quanto aos Flex beberem mais, não concordo. Se alguns fabricantes não souberam ajustar seus motores flex, problema deles, não da tecnologia. Da mesma maneira que vários motores eram beberrões mesmo com injeção eletrônica.
Então, estou falando de motores que NÃO eram flex, e VIRARAM flex. Justamente para ter comparação. Senão, fica fácil falar "ah, meu mille faz xxxx, um gol faz menos...", a comparação tem que ser DE IGUAL PRA IGUAL. Não é questão de "eu acho bom, tá bom pra mim".
Caem no cúmulo de dizer que um Flex fere o direito de escolha!!! Justo uma tecnologia que te permite usar 2 combustíveis!!!
Não fere o direito de escolha. Fere é o bolso mesmo, pois é menos eficiente do que um monocombustível.
OK! Há mais opiniões vencedoras do que vencidas aí em cima. Sobrou pouco para acrecentar.
ResponderExcluirTecnicamente para o motor se provou viável sim, não há como negar.
Que daria para fazer motores exclusivamente para rodar com E100 mais econômicos e mais eficientes, não há como negar.
Que o dono de carro Flex tem algum poder de escolha na hora de completar, tambem não há como negar.
Porem, o que não dá pra negar nesta historia toda, é achar que o pobre consumidor vai "se dar bem" com seu Flex considerando que tanto etanol como a gasolina estão na mão do mesmo fornecedor, o governo. Que além de possuir uma política de preço de combustíveis baseada em "QUANTO O CONSUMIDOR AGUENTAR PAGAR", ainda é servil aos interesses destes dois "terceirizados", a indústria do petróleo e do bando (digo, grupo) de usineiros que vão para o lado que o capitalismo nos ensinou: tem maior lucro em menor tempo. O açucar subiu no exterior, corta a produção do alcool e manda ver no açucar.
É assim que é, só nao vê quem não quer.
Kia Soul e BMW 118 tiveram que sucumbir a esta realidade governo-marketológica.
FERNANDO RD
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ResponderExcluirCaio;
ResponderExcluirO EA111 16 válvulas nunca foi um motor problemático. O problemático eram os donos que colocavam qualquer coisa melada no carter e achava que trocava o óleo. Problemático eram os donos que nao trocavam correia dentada.
Agora flexivel é um engodo sim. Só deixará de ser engodo quando houver um sistema "turbo-flex", tipo a Bosch montou um Polo Hatch anos atrás: A pressão do turbo variava de combustivel para combustivel (pouco pressão para a gasolina, mais pressão no alcool e mais pressão ainda no gás natural).
Hoje somos vitimas de duas situações: Ou se adianta muito o ponto de ignição no alcool em carros de baixa taxa de compressão (lembra dos primeiros AP's?) ou se retarda a centelha em modelos de alta taxa de compressão na gasolina e fica tudo a mercê do sensor de detonação.
Nao existe milagre. Existe meio termo. O flex nada mais é que a "oficialização" do jeitinho brasileiro: Aqui no interior, todos os carros são "flex': O que eu conheço de gente que vai colocando alcool de maneira progressiva para o sistema de injeção se "adaptar"....Até Omega 4,1L queima alcool por aqui.
Repito novamente: se eu quiser comprar carro 0 km não gambiflex, tenho pouquíssimas opções, todas elas longe de meu poder aquisitivo. Aí reside minha bronca, praticamente acabaram carros monocombustíveis no Brasil. Nunca senti falta de motres flexíveis e, mesmo com essa alta no preço do etanol, continuaria sem sentir falta deles, caso não existissem. Se pôr na ponta do lápis, a economia é ridícula que estou tendo usando gasolina no lugar do etanol (economia de menos de R$5 reais por tanque cheio).
ResponderExcluirFlex não dá liberdade de economia real, pois sempre que o etanol aumenta, a gasolina também ganha uns centavinhos a mais, no mínimo. Como agora, pagava 2,50 R$/l de gasolina aditivada e 1,80 R$/l de etanol. Agora ou pago 2,70 R$/l na GA ou então 2,07 R$/l pelo etanol. Resumindo, escolho com qual combustível quero pagar mais caro... Em números reais (controlo o consumo de meus carros em planilha Excel): antes do aumento do etanol, gastava 0,18 R$/km; após aumento, ainda no etanol, gastaria 0,23 R$/km; na GA, gasto R$ 0,22 R$/km. Olha lá que vantagem, 0,01 R$/km de economia!!! Ué, mas... estou gastando mais que os 0,18 R$/km de antes?! PQP, cadê a vantagem de se ter um gambiflex?!!!!!
E alguém acha que o governo brasileiro vai meter a mão na cumbuca para baixar preços de combustíveis? Com a pesada carga tributária que incide sobre os combustíveis? Nem pensar, o povão que se lasque!
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ResponderExcluirCaio, trago mais um exemplo: Celta VHC mono e Celta VHC flex, o consumo dos dois é o mesmo. Nesse caso pouca coisa mudou, a taxa é a mesma tbm.
ResponderExcluirCarro flex é um retrocesso na evolução dos motores ciclo otto no Brasil.
ResponderExcluirEsse motor meia boca, que não é bom nem em um nem em outro combustível não me agrada de jeito nenhum.
http://www.youtube.com/watch?v=w3EfO3hSevo
Caio Ferrari;
ResponderExcluirOpinião é opoinião, experiência é experiência. Só uma coisa que eu discordo e se estivessemos discutindo iria brigar feio com você. Em nenhum momento refira-se a termos como "so na pun%^$#$#^. É super deselegante e caso esteja numa discussão pra valer, posso te garantir que perderia toda a razão.
Com relação ao meio termo na engenharia, existem várias soluções de compromissos. Algumas conhecidas como margem de segurança, outras como "coeficiente de medo" mas existe sim o meio termo. E eu sempre soube e acreditei nisso. Somente quem lida com maquinas (como eu fiz durante 8 anos de minha vida), um contato diario seja no uso seja no reparo tem noção do quanto isso é relevante.
O AP Flex 2003/2004 da minha Supersurf, apenas para ilustrar minha experiencia puramente pratica: Quando no alcool bebia e não tinha um desempenho a contento, quando rodando somente com gasolina, em situações de motor quente, temperatura externa elevada e baixa rotação e acelerador todo aberto, forçando o motor, era comum a detonação. E ficava o modulo brigando com o motor - atrasava a centelha, parava, adiantava, batia pino e ficava nessa.
____________
Ao Daniel; o VHC-Flex veio bem a resolver os gravissimos problemas de detonação e carbonização presentes nos primeiros motores VHC monocombustivel. Vi varios Celtas castanhando mais que F-1000 HSD andando pela rua e fora os relatos de motores estourando aneis com 50 mil km e problemas de carbonização.
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ResponderExcluirO problema não é comprometer o consumo, o problema é comprometer o motor.
ResponderExcluirEssa detonação não é nada boa para o motor.
Eu podia até ter um carro movido somente a etanol, mas carro flex, pra mim é a maior gambiarra já feita.
No dia a dia nas oficinas, toda hora tem um com defeito. Isso varia muito de marca para marca, tipo de uso e tal, mas no geral, carro flex não é ideal.
Concordo com o Johnconnor... O Ideal seria termos carro diesel por aqui.. são eficientes, robustos e extremamente econômicos.
ResponderExcluirOpa... acordei! Quase me esqueci que estamos no Brasil!
Hoje, nos jornais, foi noticiado que o governo tomará medidas a respeito do preços dos combustíveis, regulamentando parcela da safra e blablabla...
ResponderExcluirAhhh... E que estão importando etanol dos EUA... Esta foi a pior! Há poucos dias estavam reclamando que o mercado norte-americano está fechado pro etanol brasileiro... É uma grande piada de mal gosto mesmo!!!
Caio, chutei mesmo os 16~17 de taxa, porque o Passat LS de um amigo anda há anos com taxa em torno disso. TALVEZ isso possa estar fora da realidade para veículos originais, mas quem sabe com o emprego de novas tecnologias?
Aliás, nos seus comentários "você leu em algum lugar", "alguém te falou"... Huuuummm... Cuidado com o que escreve antes de criticar.
Ahhh... E porque alteraria o consumo a gasolina no Tiida se a taxa foi mantida? Ããã? A prova de fogo não seria o veículo abastecido com o combustível de origem vegetal?
Daniel, falou tudo! Caso invistam nesta tecnologia "turbo-flex", talvez eu volte a pensar em ter um carro novo frex... hehehe... Imagine, caso o preço dos combustíveis estejam equivalentes, o carro abastecido com álcool seria a opção mais esportiva... hehehe... Ainda assim um mono de injeção direta me interessaria mais.
Sds
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ResponderExcluirCaio, ele já detona no inicio de aceleração.
ResponderExcluirMandei o danado para a Fiat e deixei claro que não quero saber desses malditos grilos,rs
Problema nenhum, mas além de não provar, você não convenceu.
ResponderExcluirAhhh... Em competições, 17:1 de taxa é utilizada até em carros a gasolina. Que coisa, não?
Sds
Quais competições? Na Stock usavam 12:1 no gasolina....
ResponderExcluirFacil num carro que trabalha em altos giros, não?
Talvez você defenda que os motores trabalhem com corte de giro a 19.000RPM também, igual aos F1. rsrsrsrs
Não está valendo.
ResponderExcluirPode ser que venha a valer, mas duvido. A economia na hora de abastecer é anulada pela gastança ao rodar.
Além do mais, acho que faria mais sentido num mercado aberto, onde houvesse concorrência real e não monopólio da Petrobrás, e que não houvesse álcool na gasolina para que o preço de uma não puxasse o preço da outra. Finalmente, teria que ter diesel decente para termos esta barata e confiável opção.
Mas daí, meus caros... Não seria o Brasil!
Bob....
ResponderExcluirEsse comentário é só pra "quebrar o gelo" desse assunto que não parece ter fim. Faz parte do ser humano querer sustentar seu ponto de vista.
Sem fugir do cerne do seu texto, tenho pra mim que, nós contribuintes/consumidores, estamos largados à própria sorte.
O governo, as montadoras, a Petrobras e os usineiros.... estão todos cag...do e and..do para o contribuinte/consumidor....
Vamos fazer uma aposta??
Quero ver se quando esse tal de "pré-sal" estiver "jorrando" petróleo (se é que isso é verdade) a gasolina vai ficar mais barata (por iniciativa da Petrobras), se os usineiros vão baixar o preço do "etanol" e se o governo vai disciplinar essa zorra toda, de modo que, algo de bom seja repassado ao consumidor.
Quanto às montadoras, estas apenas dançam conforme a música, pois, a pretexto de usar tecnologia de ultima geração, arrumaram um "jeito" de vender suas "obras flex" em valores absurdos, perpetuando a inércia do governo que nada faz, apenas TRIBUTA.
Disso resulta que TODOS que citei acima enchem "a burra" (pra não falar coisa pior) de ganhar dinheiro.
Enquanto isso, ficamos aqui discutindo o sexo dos anjos....
E tem mais.
ResponderExcluirO Brasil não procura melhorar o refino do petroleo aqui. Sempre se faz menos gasolina com o nosos petroleo...
E tmb alguém parou para fazer a conta de quanta energia se gasta no processo de fazer etanol?
Sobre essa questão de "flex vs. gasolina", basta perguntar à alguém do ramo da reparação automotiva, com bastante bagagem teórica e prática, e terá pronta resposta: Os flex são sim mais problemáticos que os à gasolina (ou os extintos à alcool), inclusive na questão do consumo. Melhor pra nós do ramo, que assim não faltará serviço...
ResponderExcluirEu concordo com o Adg High Torque, carro flex é gambiarra tosca sim. E o álcool come os motores por dentro, até os mais modernos que supostamente estariam livres desse problema. Isso eu já ouvi de várias pessoas que trabalham na área e vi também, peças corroídas, ressecadas, com depósitos estranhos de óxidos. Carro flex é a pegadinha do malandro.
ResponderExcluirEm 1986 comprei o meu primeiro carro zero, era um Escort GL a álcool, com o velho carburador consumia 11,0Km/l (trecho misto 50% urbano e 50% estrada). Hoje com toda a tecnologia (injeção etc) no mesmo trecho o meu Honda Civic Flex com álcool faz 9,0Km/l e com gasolina faz 12km/l (e olha que o Civic é um dos motores flex mais econômicos do mercado).
ResponderExcluirEu sempre fui contra o motor Flex e termos motores a Gasolina ou a Àlcool. Imaginem um motor puramente a álcool, com taxa de compressão ideal para o motor, com o sistema de injeção eletrônica atual, garanto que neste mesmo trecho o carro faria pelo menos uns 12Km/l. Ai pergunto, qual o problema, nestas circunstÂncias, o álcool custar até o mesmo preço da gasolina?
Abraços
Humberto.
Mundo ideal: carros exclusivamente à álcool com taxa de compressão de 15:1, GNV com taxa 20:1 e gasolina com 12:1 sem álcool (ron 98 ou mais). Todas as bombas com gasolina aditivada . Livre escolha de motores ao comprar. Estoques reguladores para entressafra. Política de preços honesta.Consumidores mais esclarecidos (aí já sonhei...). Vejam que a Honda matou o ótimo consumo do Civic ao virar flex. Tenho um Astra 2003 somente à gasolina e consigo tirar 9 por litro na cidade e já medi 13km/l na estrada com ar ligado. Também não gosto dos flex, mas estamos cada vez com menos opções. Aproveito para sugerir um tópico: Os importados flex E85 (Captiva, Malibu, Fusion) que andam bem com álcool. Porque quem importa não divulga isso?
ResponderExcluirComprei 200 litros de Metanol a 2,19 com impostos o litro.
ResponderExcluirTo nem ai para o Etanol. Se aumentar compro mais Metanol. E puro. Não Etanol Vagabundo.
Quanto às altas taxas de compressão, não se esqueçam que elas são um artifício dos motores de competição para compensar o maior tempo do cruzamento de válvulas, responsável em parte pela maior lavagem da câmara de combustão: na prática a pressão média específica continua a mesma (ou sua junta vai para o espaço).
ResponderExcluirMas motor de pista é motor de pista, motor de rua é motor de rua.
FB
Deveriam investir mais era na tecnologia do GNV...
ResponderExcluirHelio Mendonça
Valeu pela explanação FB!
ResponderExcluirQuanto à "Passatera" do meu amigo, não tenho informações atuais do comando utilizado, mas ele costuma sair do semáforo com mais de 3k rpm... hahaha
Carrinho conhecido por dar calor em muito SI por aí... 1.6 heim!
Abs
Ao comparar consumo, de carros de 15, 20 anos atrás com os atuais, é preciso ter em mente que: carros atuais são em geral mais pesados que os antigos de mesmo porte, possuem mais acessórios para o motor tocar, alem de usarem pneus/rodas com largura e diâmetro maiores, mais pesados, tudo trabalhando contra o consumo; todo ano as ruas e estradas recebem acréscimo de milhões de veículos, deteriorando as condições para uma tocada econômica; para uma comparação justa, teríamos que pegar o veículo antigo em questão e medir o consumo em condições viárias atuais, e não tomar como base o consumo medido em 198x.
ResponderExcluirCaio Ferrari: 90% dos problemas que você citou no vídeo devido ao Etanol, são resolvidos rodando só na gasolina. Simples. Rsrsrsr
ResponderExcluirO carro é vendido como bi-combustível, de modo que deve funcionar de maneira lisa com qualquer proporção de etanol e gasolina no tanque. É isso que o marketing vende, é assim que deve funcionar.
Caio Ferrari: ADG, estique um pouco mais as marchas e a detonação deve sumir, não?
O carro é vendido como bi-combustível, de modo que deve funcionar de maneira lisa com qualquer proporção de etanol e gasolina no tanque. É isso que o marketing vende, é assim que deve funcionar.
ADG: Concessionária vai colocar duas juntas de cabeçote no seu Uninho e boa. hehehe.
ResponderExcluirVamos por + lenha :
ResponderExcluirComo já comentei antes: porque criaram os FLEX.
Nossos queridos fabricantes somente aproveitaram a BRECHA deixada pela nossa cultura da "ESPERTEZA A TODO CUSTO" e a ganância do Governo.
Isso é fato histórico . O BRAZUCA já acostumado a se virar "DANDO UM JEITO " em tudo ao invés de RECLAMAR dos abusos em impostos que pagamos independente do combustível e sempre APELOU para as:
GAMBIARRAS "MURTIFUEL"
1- Carros movidos a GÁS DE COZINHA.
Solução "IDEAL " para pagar menos principalmente usado por TAXISTAS com muita segurança.(quem lembra disso hein?).
2- Conversões - Era muito comum nego abrir o motor para mudar de àlcool para gasolina.Existiam "KITS" para fazer o referido "SEUVIÇO"( daí o mano gastava o equivalente a 01 ano de combustível).
3- GNV - Mais uma opção gambiarrenta onde vc destrói além do seu motor , sua embreagem e sua suspensão..ÓTIMO (quando saiu era bem baratinho mas olha agora.)
4- "FRÉQUIS" - Os famosos "KITES" de transformação com uma "CHAVINHA" que permitia o "ORELHA" andar no ÀLCOOL com o carro falhando e fazendo 2 Km por litro.
5- FLEX - PRONTO!!! "SEUS POBREMA SE ACABARAM" !! A GAMBIARRA JÁ VEM DE FÁBRICA .....
E tem nego que acha que os FLEX nos deram "LIBERDADE DE ESCOLHA" e ACHAM QUE ESTÂO "ECONOMIZANDO"..
HÁ ... HÁ... HÁ !!!!
JONES....
Sobre os combustíveis, existe o planejamento (muito embora nem sempre funcione no Brasil) que a gasolina comum seja extinta em 2014 e o teor de enxofre no diesel seja reduzido para padrões europeus.
ResponderExcluirSó complementando o posto do Daniel Shinomoto (29/03/11 12:20), tenho um Fusion e gosto muito das médias de consumo dele. Passa longe das médias do C4 flex(urb 3,5km/l e rod 9km/l no alcool 4 a 4,5km/l gas urb e 11km/l estrada).
ResponderExcluirO Fusion sendo monofuel, muito mais pesado, rodas maiores etc, etc, etc... consegue rodar 7,5km/l na cidade e aprox 13 a 14km/l na estrada. Uma maravilha.
C4 Flex... dá até desgosto de encher o tanque com alcool, o computador dá autonomia de 180km com tanque cheio (e nem sempre roda esses 180km)coloque gasolina e ele dá autonomia de 260km (isso em percurso urbano).
Não vejo vantagem nenhuma em usar alcool, menor autonomia por um pouco mais de desempenho. No caso do Pallas, tinha de abastecer 2x a mais no alcool para ter a autonomia da gasolina (se for comparando com o Fusion, 2,5x a 3x). Nenhuma economia.
Que isso, de quanto é o tanque do C4?
ResponderExcluirO meu Omega 4.1 roda sem susto 400 km em percurso urbano. O tanque do Omega tem capacidade de 75 litros, então na cidade ele faz sem esforço 5,3 km/l, mas sempre consigo fazer 6 km/l, ou seja, na cidade consigo autonomia de 450 km, suficiente para rodar a semana útil sem problema.
Na cidade já fui de BH a São Paulo com um tanque, rodando numa média de 120km/h, quando ele anotou média de 9km/l. Mas também já fiz esse trecho "chinelando", situação na qual ele não conseguiu passar de 7,5 km/l. ehehhe.
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ResponderExcluirAlguem assistiu o Jornal Nacional ontem? Se não deem uma olhada no link:
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/03/preco-do-etanol-no-brasil-so-vale-pena-para-motoristas-do-mato-grosso.html
Impressiona a quantidade de ASNOS que respondem de pronto "claro que valeu a pena!".
ResponderExcluirA abundância de obturados intelectuais nesse país justifica, de fato, qualquer nota no índice de desenvolvimento humano...
Lamentável!
A propósito... só para ilustrar a burrice do argumento "economia do etanol".
ResponderExcluirMeu carro do dia a dia é um Audi A5 Sortback de 214 HPs, obviamente movido apenas a gasolina podium, e ainda assim capaz de atingir sem a menor dificuldade, ou seja sem aliviar o pedal em demasia e c/ar condicionado SEMPRE ligado, +-17km/l na estrada e 10,5km/l na cidade...
Agora... qual "flex", ainda que 1.0, seria capaz de oferecer pelo menos economia parecida?
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ResponderExcluirPara todos:
ResponderExcluirSe pegarmos o preço da gasolina brasileira e americana NA BOMBA DO POSTO, e descontarmos os respectivos impostos, veremos que a gasolina brasileira é MAIS BARATA do que a americana.
E aí, a Petrobras está mesmo metendo a mão e tendo lucros astronômicos? Ou é o governo que mete a mão?
Quanto a questão do refino, duas refinarias novas estão a caminho, justamente para se conseguir níveis menores de enxofre no diesel. Além disso, melhorias serão feitas nas demais (mas não se pode querer isso da noite para o dia, isso leva anos e anos).
De novo sobre o refino: o nosso petroleo é diferente do árabe por ser bem mais "pesado" (o certo é mais denso). Não se pode querer nem pensar que ele pode render, em termos de gasolina e diesel, o mesmo que o petroleo árabe.
E para acabar de piorar, nosso custo de extração do petroleo é mais alto por estar localizado em águas ultraprofundas. E mesmo assim, antes dos impostos, ele é mais barato.
Portanto, alguém ainda acha que a Petrobras é ineficiente? Para quem não sabe, é uma empresa de tecnologia de ponta MUITO respeitada no exterior.
Porque será que brasileiro tem que condenar tudo que é nacional, e só o que é importado é o que presta?
Delmiro;
ResponderExcluirSobre o seu comentário (30/03/11 11:58) um amigo, proprie†eario de uma Ranger a gasolina 2.3L reclamou da mesma coisa: Seu Focus sedan 2.0 flexivel consome, com gasolina tanto ou até mais que sua antiga Ranger. E um colega dele que tem o Fusion 2.5L consegue rodar mais km/L do que ele de Focus.
____________
Caio Ferrari;
Ninguém discute que você economizou e economiza no seu Fiat flex. O que se discute é que o flex não é a 8 maravilha do mundo como se vende.
Precisamos ter discernimento nisso e ver caso a caso. Até agora os casos que você apresentou são verdadeiros (flexiveis bons) e os casos que todos os oponentes apresentaram aqui também (os flexiveis gastoes, beberrões, etc.)
Infelizmente observamos que os "ruins" predominam sobre os "bons". O Peugeot 207 1.4L da minha mulher merecia, no minimo uns 90cv
_______________
bussoranga;
A Petrobrás é sim uma empresa admirável do ponto de vista extracão de petroleo. Mas a ingerencia do governo provoca certas bizarrices inexistentes em qualquer lugar do mundo:
Refinarias: O Brasil tem deficit de refinarias! Faz 20 anos que não se controi uma refinaria de Petroleo nova! E assim, a AVGAS, por exemplo (gasolina aeronautica) é refinada em paulinea e transportada de caminhão até os extremo norte!
Coisas do Brasil
Pensem que se tivéssemos a Petrobrax a coisa estaria ainda pior...
ResponderExcluirSeria o governo roubando com seus impostos e a empresa privatizada querendo lucrar ainda mais!!!
Pra mim, usar alcool valeu MUITO a pena entre 2006 e 2010.
ResponderExcluirEspero que em abril, com a nova safra chegando às bombas, os preços estabilizem novamente. Assim espero...
Caio Ferrari
ResponderExcluirNão fazer de conta que o carro não é flex e só usar gasolina, mas a consciência de algo ter sido feito sem nenhuma necessidade. Dos 200 países do mundo o Brasil é o único que não precisa dessa flexibilidade, pois temos gasolina e etanol em abundância. O flex foi feito para o caso de não se encontrar posto com E85 à venda, só. Os brasileiros é que desvirtuaram a solução. Considere os problemas que não teriam havido se o carro flex não tivesse sido criado aqui. E outras, com essa maioria de carros flex, postos adicionam mais etanol à gasolina, pois carro flex não sente diferença no funcionamento. A Honda teve modificar estampo para colocar um tanque da gasolina no para-lama direito, isso é simplestemente ridículo. Repito, não precisávamos dessa solução.
Eu sou o 102!
ResponderExcluirDepois virá o 103!!
Este post não é flex!
ResponderExcluirTá rendendo pra caramba!
Minha irmã não abastece álcool há mais de 6 meses e usa aditivada no tanquinho. Ela me perguntou se tem que esgotá-lo?
ResponderExcluirP.S.: aqui no RS quase nunca vale a pena usar etanol.
Ricardo
Anônimo das 22:48 (Ricardo), toda gasolina, pelo que sei, estraga depois de algum tempo armazenada. Acho que de todas à venda no Brasil, a que dura mais é a Podium, então no seu caso o melhor seria encher o tanquinho de partida a frio do carro com ela.
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ResponderExcluirMEU NOME É CAIO FIASA E O UNO É O MELHOR CARRO DO MUNDO !!!!!
ResponderExcluirSE FOR FLEX MELHOR AINDA !!!
RSRS...
Caio, pare de falar bobagens! Cuidado! Pode aparecer aquela tchurminha que te saculejou há uns posts atrás e depois vc vai ficar choramingando pro Bob deletar os comentários.
ResponderExcluirVocê não vai convencer comparando Fire com Fiasa! AHAHAHA
Você economiza porque anda de Mille, não porque ele é flex!
E não inveje o Igor, ele sim fez uma escolha de carro com motor de rendimento realmente diferenciado em razão do sistema de injeção mais moderno.
Experimente dirigir carros mono e você perceberá que o seu flex não é tão flexível assim, mas tem sim um acerto pra lá de sofrível, usando só etanol ou só gasolina.
Ahhh... E vai cata coquinho!
SÓ PRA DETONAR MAIS UM POUCO OS FLEX :
ResponderExcluirMINHA CHRYSLER CARAVAN FAZ DE 7,5 A 8KM/L NA CIDADE E 11KM/L NA ESTRADA COM DUAS TONELADAS DE PESO E MOTOR 3.3 V6 AUTOMÁTICO ...
NÃO ACREDITA ? VAI VER O TESTE NA
4R..
AGORA TENTAR ARGUMENTAR COM NEGO QUE SÓ TEM UNO COMO REFERÊNCIA,NÃO DÁ !!!
ACORDA , FIOTE!!!!
JONES...
Este post está mais produtivo que horta de japonês!shuashuashuashuashuashuashuashua
ResponderExcluirahhh piadista o Johncornno agora? kkkkkkk
ResponderExcluirESSA FOI BOA ...RSRSSS.
ResponderExcluirJOHNCORNO ..RSRS.. HASTA LA VISTA BABY....LEVA O CAIO FIETÓLA CHATONILDO EMBORA TAMBÉM..RSSRSSSS..
Velho mas limpinho,
ResponderExcluirVoce tem toda razão. Se a Petrobras fosse privatizada, estaríamos numa m***a infinita, muito pior do que a m***a em que estamos com as nossas precaríssimas concessionárias de energia elétrica (que já sucatearam o sistema e obviamente não admitem isso).
Existem diversas atividades estratégicas que TEM sempre que ser estatais, tais como: todas as formas de fornecimento de água e energia (portanto combustíveis estão incluídos).
O nosso maior problema é ter a produção de álcool combustível sob iniciativa privada.
Iniciativa privada está, por definição, se lixando para o povo, pois em administração particular o que interessa é o lucro, puro e simples.
Empresas estatais, também por definição, não deveriam visar lucro, deveriam visar apenas prestação de bons serviços e fornecimento de bons produtos, ou seja, servir o povo. A Petrobras não funciona desta forma por ser sociedade de economia mista, ou seja, TEM que dar lucro (e dá bastante lucro). Seja lá por quais caminhos tenha passado, é uma empresa com tecnologia de ponta invejada por muitas empresas do exterior. O que tornou isso possível foi o massivo investimento governamental, seja via BNDES seja via governos militares.
Numa coisa temos que reconhecer: diversas empresas públicas fundamentais foram criadas durante governos que tinham uma base minimamente patriota. Infelizmente tal conceito foi perdido ao longo do tempo, o que nos levou a destruir tal patrimônio que com tanto tempo e esforço foi criado. Sorte nossa que a Petrobras conseguiu sobreviver a isso.
Temos muito petroleo em território nacional, e não fosse a ganância governamental, poderíamos ter carros melhores e em quantidade muito maior. Pena que planejamento estratégico nunca foi o forte de governo nenhum.
Shimomoto,
Sem dúvida temos um defict enorme em refinarias, mas isso será resolvido em breve com as duas refinarias "premium" que serão construídas no NE.
Temos outro problema grave: as características físicas do petroleo do pré-sal são muito diferentes do nosso petroleo tradicional, o que por si só já exige mudanças nas refinarias ou construção de novas refinarias. Felizmente seguiremos pelo segundo caminho.
Poderia me dar um exemplo de bizarrice feita no negócio do petroleo brasileiro?
O que bussoranga e outros defensores da Petrossauro teriam a dizer sobre os milhões de pessoas das grandes cidades brasileiras que têm que sair de casa todos os dias às 4 da manhã para ir ao trabalho a pé porque não podem dar-se ao luxo de gastar a caríssima passagem de ônibus?
ResponderExcluirE sobre a nossa gasolina fraca, cheia de álcool - que por sua vez agora terá mais água - chumbo, enxofre e sabe Deus mais o quê?
Quanto ao fato das concessionárias privadas de serviços serem uma porcaria, isso não surpreende, já que elas devem satisfação às imprestáveis agências reguladoras estatais e não ao consumidor.
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ResponderExcluirCaio,
ResponderExcluirOlha lá no teste ...
www.carrosnaweb.com.br
Seção comparativos.OK
A minha é um pouco mais leve que a Gran mas minhas médias batem com as dos testes.(Sempre com ar desligado ).
Não é mágica.. é tecnologia!!!
Saber dirigir também influi muito.......
JONES...
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ResponderExcluirBussoranga;
ResponderExcluirAcho que a maior bizarrice é o transporte de determinados combustiveis por meio de caminhões. Tipo AVGAS, Alcool, Jet-A1...
No mais, temos que dar a mao a palmatoria e darmos parabens a PB que é uma empresa lider em tecnologia na extração de óleo em alto mar.
Olha sinceramente tem uns comentarios ai que estão beirando a estupidez.
ResponderExcluirCarros flex fazem um bom trabalho ao utilizar os dois combustiveis, mas apenas BOM, nunca chegarão aos pés da eficiência de um carro designado para usar apenas um dos combustiveis.
A ilusão fica clara quando falamos de motores mais parrudos, de 1.6 pra cima. Antes um motor 1.6 era considerado economico, mas hoje em dia costumam gastar tanto quanto ou até mais que o 1.8 16v zetec rocam do meu escort, que faz 10km/l no ciclo urbano.
O alcool é um combustivel ideal pra nossa realidade defasada, antiquada e disonesta. Os defensores do alcool e dos motores flex deveriam adquirir um pouco mais de cultura e tentarem se informar melhor antes de encherem o peito tão ardorosamente. Sabem quanto um Mustang V6 3.7l que gera em torno de 300 cavalos consome nos estados unidos? 13 km/l... um motor com 3x mais potencia que a maioria dos motores disponiveis pra nós brasileiros...
Se tivessemos uma conduta mais honesta, o alcool seria um combustivel OBSOLETO, por que a economia que um bom e moderno motor alcança hoje em dia quando usa gasolina PURA é irrefutavel. Um motor 1.0l dos celtas e milles por ai, verdadeiros dinossauros mais defassados que o meu escort,sendo calibrados especificamente para gasolina e tomando como exemplo um carro em bom estado, fariam com certeza em torno de 20 km/l ou mais NO CICLO URBANO, quem dira na estrada.
Se tivessemos boas opções de automoveis à diesel e nossa gasolina fosse PURA, o que com certeza nos temos a capacidade e o DIREITO ja que possuimos tal riqueza fossil em nossa fronteiras, o alcool seria o que ele nasceu para ser, um mero auxilio de emergencia e nada mais, e com certeza ja teria sido erradicado do mapa.
Flex são os usineiros. Agora com o governo querendo exprtar o que nós não temos nem para a tender o mercado interno (etanol). Feito isso, eles poderão escolher onde ganahr mais dinheiro: açúcar, exportar para os EUA ou - se sobrar - vender no mercado interno.
ResponderExcluirTenho a convicção que a partir do dia em que começarmos a exportar etanol, este nunca mais valerá a pena em terra tupiniquins.
Bruno, onde você vive?
ResponderExcluirEstá comparando motor de mustang rodando com gasolina pura no ciclo americano com carro nacional? Pergunte a um dono de Mustang aqui no Brasil quanto o carro dele faz. La no noticias automotivas tem um dono de mustang que fez algo como 8km/L rodando em estrada.
Nossos 1.0 nunca chegaram perto de 20km/L no ciclo urbano. Você esqueceu que existiu um Mille Fire com motor bem manso de 55cv, um Celta com cambio longo e 60cv, VHC, todos a gasolina pura? Faziam um trânsito como o de SP 14km/L com MUITO custo. Talvez esses 20km/L que você falou venham a base de muita tecnologia, comando varíavel, injeções mais avançadas, etc. Até o picanto, conhecido por ser um carro econômico fica nos 15km/L na cidade rodando com pouco transito.
Essa discussão de motor moderno não cabe aqui. Os motores modernos sempre foram bem melhores que os nacionais em consumo. Quem não lembra dos Civic 99 a gasolina sendo mais econômicos que muito carro 1.0? Esse papo é antigo!
Um carro 1.0 na estrada, andando bem, fazia cerca de 17-18km/L na gasolina andando por volta de 100 - 120km/h.
Os motores 1.3/1.4 16V que desembarcaram aqui no final da década de 90 conseguiam fazer isso ou até ultrapassar essas marcas com facilidade.
Daí o papo que 1.0 não valia tanto a pena assim. Não entendo culpar os Flex... Essa superação de consumo por motores avançados sempre existiu.
Ou o pessoal não sabe do que está falando ou está querendo trollar mesmo.
A discussão já está "fechada" para quem acompanhou tudo com o mínimo de boa vontade e entendeu o que está escrito.
Existem Flex bons e ruins. Há modelos que preservaram a economia dos gasolina ao virarem Flex, há outros modelos que se tornaram coma verdadeira catastrofe. No NA está cheio de dono de Flex impressionado com a autonomia/consumo na gasolina do seu carro, agora que está sendo "obrigado" a usá-la. Mesmo os modelos de alta taxa de compressão.
A culpa não é da tecnologia, há quem trabalhou em acertar a injeção para um bom proveito de ambos, há quem fez um trabalho meia boca só para se adequar ao mercado.
Bom aahhh... errr.. sr. "Anonimo", como eu disse no comentário anterior, procure um pouco mais de informações com o proposito de se esclarecer um pouco antes de postar. Nossa gasolina NUNCA foi PURA. E, caso vc realmente tenha lido o meu post, SE TIVESSEMOS UMA POSTURA MAIS HONESTA EM NOSSO PAÍS, teríamos condições sim de ter ótimas estradas e motores com farta tecnologia. Mas ao contrario do que você menciona, não, não precisamos de motores com partes de titânio e cofres de motor folheados à ouro... Só precisamos de gasolina PURA e de boa qualidade e motores regulado para serem usados da melhor forma possivel com gasolina.
ResponderExcluirÉ pura lógica meu amigo, se vc calibrar um motor fazendo concessões às características de ambos combustiveis, vc NUNCA tera a possibilidade de fazer a calibragem perfeita para um só.
Ah e caso alguém levante a questão ambiental, acredito que toda a cadeia logistica da produção do etanol deve matar e de longe o beneficio que o mesmo tras... afinal nunca ouvi falar de um único caminhão pesado que seja movido à alcool... ou até mesmo uma colheitadeira...
Eu tenho que aprender a interpretar texto??? Aprenda a limpar a bunda!
ResponderExcluirVem aqui criticar a escolha da sua sogra seu merdinha! Maaa vaaaa
só fala mer da essa bichona... Não vai ser com câmbio automático (na maioria dos casos) que seu amigo conseguirá o melhor consumo, qualquer criança sabe disso! Frango da malásia!
ResponderExcluirAnônimo das 19:48,
ResponderExcluirParece que quem não acompanhou a "discussão" foi você! O único que defendeu flex aqui e levou uma bela sova foi esse garoto na foto com boné tam. infantil, deve ser devido ao cérebro de passarinho.
O Bruno argumentou com propriedade e não chegou com argumentos do tipo "consumo de 1.0 em estrada"... E PERA LÁ! Gasolina pura onde? Quem precisa acordar é você garotão!
Hoje consegui consumo de 12Km/L com flex 1.6 dentro de SP em horário de rush! MAS APESAR deste ótimo resultado (algo relativo) figurando no computador de bordo, não estou satisfeito com o funcionamento quadrado do motor na gasolina, onde o carro literalmente se arrastou por todo o trajeto.
Sem mais molecada... Já deu!
Aiai, a liberdade que a internet traz da nisso, um imbecil ignorante como esse tal de "flex é o K" que acha que ofensas vão de alguma forma dar mais propriedade ou autenticidade pros argumentos idiotas dele. E vc "anonimo", realmente concordo só em uma coisa com vc, chega de molecagem, ficar me explicando à um desprovido como você não vai me levar à lugar algum. Sua opinião ja provou não ter valor nenhum, pelo menos pra mim, e não me interessa nem um pouco o que você tem a dizer.
ResponderExcluirVolto a comentar e a me dirigir somente aos que estejam interessados em discutir de forma útil a questão dos flex, e não em ficar defendo uma tecnologia somente pelo fato de tela adquirido. Acredito que muito mais útil que ficar tecendo comentários dignos de moleques no sentido mais pejorativo possivel da palavra, é tentar levar uma discussão de nivel.
Qual é a forma útil de discutir bruno? Com alguém que sempre concorde com você?
ResponderExcluirVocê pode discordar de mim, mas argumentei tudo o que disse, detalhe por detalhe. Mas daí a galera não encontra o que responder e ofende. É assim, quem não tem argumento, ataca o argumentador.
Mas aí é obvio, começam as ofenças, etc. Avacalharam na discussão, fazer o que? Afinal, como você bem disse, a internet trouxe disso. Os Fakes que chegam aqui só pra aloprar e cagam tudo.
Discussão de nível? Não me façam rir!!! Vocês só escrevem bobagens!!!
ResponderExcluirFakes, trollers...? Essa molecada é do peru! kkkk
Ahhh... Caio, a palavra é ofenSa e você e o Bruno estão ofendendo a inteligência de muitos escrevendo estas maravilhas aqui.
Sem mais.
Vamos rir da cara dos usineiros, pois o petróleo derivado de microalgas está chegando:
ResponderExcluirhttp://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/afp/2011/03/30/microalgas-alimentam-se-de-co2-para-produzir-biopetroleo.jhtm
CAIO FERRARI, MEU FILHO, ESCREVER OFENSA COM "Ç" DOEU ...
ResponderExcluirAIDA BEM QUE VOSSA SENHORIA DÁ AULAS DE FÍSICA E NÃO PORTUGUES..
A HUMANIDADE AGRADEÇE....
Errei mesmo. Desculpem :(
ResponderExcluirContinuando acima: falei com o mecânico da concessionária onde a minha irmã comprou o carro e ele me disse, já que ela só usa gasolina, esvaziar o tanquinho e a gasolina velha que lá está (há mais de 6 meses não usa álcool), deixá-lo vazio e só voltar a encher se usar álcool novamente.
ResponderExcluirRicardo
Sou o 134!
ResponderExcluir134! 134!
Olha que o 135 vem aí!!!!
E de fréquis!!!!
Postzinho comentadinho hein!!!
ResponderExcluirGracinha!!!!
Justameeeeente!
ResponderExcluirUm dia, uma dia, um diaaa,
ResponderExcluirAndando de carro, andando de carro, andando de carrooooooo,
Ultrapassei um 1.0, 1.0, 1.0ooooo
E fui empoooooraaaaaaa
GG
Bob,
ResponderExcluirEsse seu post rendeu mais do que qualquer carro, seja um autêntico monocombustível, seja qualquer flex do mercado.... Nessa toada, suriro que você - "mentor" dos entusiastas - encerre o assunto, pois, o pessoal já começou a afiar suas facas.... Se estivéssemos no mundo real - nao virtual - esse pessoal já estaria se "engalfinhando"..... hahahhahah
Dr. Gori!!!
ResponderExcluirVocê é o responsável por todos os nosso problemas!!!
Se você não percebesse que os humanos não merecem habitar a Terra, lá nos anos 60, bem como não fosse o pioneiro na alteração genética e reciclagem de dejetos, criando seus monstros, todos nós poderíamos estar vivendo em paz agora!!!
É verdade você é o responsável pela consciência ecológica que existe hoje!!
Apesar da morte de seu assecla, o Karas e de seu suicídio no último episódio do meu seriado, você deixou seguidores!!!
Eu te odeio Dr. Gori
Ass. Spectreman, Super Herói aposentado e atualmente Dominante.
140!!!!
ResponderExcluirCaramba tem muito 1.0 que não chega aqui!
Chegaremos à 160???
Que exista estrada para isso!!!