Fotos: Divulgação Toyota
Sei que vão me chamar de doido, de senil, não importa. Chamar um carro "de tiozão" de carro de corrida parece mesmo coisa de alienado. Eu pensaria a mesma coisa. Mas tem explicação.
São cerca de trinta quilômetros da mais pura diversão, curvas de raio pequeno, grande, longas e curtas, subida e descida, pouco tráfego e os dois postes que tinham câmeras, nas imediações de um vilarejo já perto de Joanópolis, só mostram pedaços de fios pendurados.
Conheci a estrada por meio de um grande amigo, já falecido, Jorge Lettry, que morava em Atibaia. Doze anos mais velho que eu, já estava com a saúde algo precária quando comecei a ir à sua casa aos sábados sempre que tinha um carro de teste interessante para que o conhecesse. Nem fazia questão de dirigir, dizia que sentia o carro mesmo no banco direito.
Para quem não sabe quem é Jorge Lettry, foi um dos maiores conhecedores de automóvel que o Brasil já teve, o primeiro a mexer com Porsche 356 no começo dos anos 1950, gerente de competições da Vemag e o idealizador do Puma com mecânica VW, o Puma GT 1500, em 1968. Dirigia como poucos e aprendi muito com ele, em especial andar rápido com suavidade.
De sua casa em Atibaia íamos invariavelmente a Joanópolis, onde almoçavamos numa cantina italiana que tinha uma massa divina. Pois era nesse trecho, havia-me contado na primeira ida, que ele e sua equipe de engenharia costumavam fazer testes nos DKW de produção.
Para o leitor entender melhor essa historieta, assim que começamos a andar, ainda dentro da propriedade do hotel, eu disse para o Fernando, "Que suspensão mais dura!". Ele discordou, mas eu reafirmei, dura demais para um sedã médio destinado a transporte familiar.
Ele continuava ao volante quando entramos na tal estrada. Começou a acelerar, e a se empolgar. "Que coisa impressionante, que equilíbrio!". E toca a acelerar, a usar o carro, explorar os limites Eu dificilmente ando rápido com alguém dirigindo, mas o Fernando tem alguma experiência de pista, sabe o que está fazendo. "Tá vendo?", eu lhe disse, "carro de corrida!"
Na volta vim dirigindo. O Corolla é de impressionar. Jamais uma saída de frente, traseira nem pensar, mesmo provocando. Pendurado na curva e aliviar acelerador, no máximo uma acertada leve, que nem corrigir precisa. Roda interna patinar? Nunca. Atitude sempre controlada, nenhum balanço esquisito, nada. É como se o carro adivinhasse o que se quer fazer.
Nas aproximações "de corrida" às curvas, nada de afocinhamento, nada de travadinha da roda traseira interna, fading de freio virtualmente inexistente. Direção com peso certo em qualquer situação, mostrando calibração perfeita da assistência elétrica. Nessa condição de uso o Corolla está sorrindo, totalmente à vontade. Até parece que fica feliz.
A suspensões McPherson dianteira e por eixo de torção na traseira nada têm de especial, mas sua contsrução é esmerada, havendo na traseira as buchas que compensaam a posição do eixo sob força lateral para evitar que roda externa fique divergente. Há barra estabilizadora na frente e atrás. O resultado está no estou descrevendo, um carro de comportamento ímpar.
O mais incrível os pneus, Bridgestone Turanza 195/65R15 em rodas de aço - estávamos no XLi automático de quatro marchas papai-e-mamãe - que mordiam o asfalto sem gritar. O GLi, com o novo manual de seis marchas, vem com rodas de alumínio e borracha 205/55R16, que não chegamos a dirigir, pois o roteiro de 350 quilômetros previa troca de veículo. Aliás só dirigimos essa versão, mas garanto que os 120 quilômetros valeram por mil em termos de conhecer o Corolla. Duro, sim, mas nessa questão de estabilidade, nota dez.
Compreendeu agora o leitor o por que de "carro de corrida"?
O novo Corolla 2012
Não vou perder tempo e gastando espaço para ficar descrevendo as mudanças na carroceria, as fotos mostram bem como é o carro. A dianteira e a traseira mudaram ligeiramente, conservando o estilo básico do modelo. O Cx, ou coeficiente de arrasto aerodinâmico, não mudou, permanece o bom 0,29 para um sedã. A área frontal também não sofreu mudança.
A principal novidade é o motor 1,8-litro flex, que ganhou variador de fase também no escapamento e bloco e cárter de alumínio, além de trazer tuchos hidráulicos e roletados, como no motor 2-litros lançado ano passado. A potência subiu de 136 para 144 cv, também a 6.000 rpm, e o torque passou a 18,6 mlgf a 4.800 rpm contra 17,5 mkgf a 4.200 rpm antes. Ajudou a elevação da taxa de compressão de 10:1 para 12:1., que havia sido aplicada ao 2-litros. Finalmente os japoneses da Toyota acordaram para esse dado dos mais importantes em qualquer motor, especialmente quando são previstos para funcionar com etanol. Quando funcionando com gasolina, o novo motor 1,8 desenvolve 139 cv, a 6.000 rpm também, e 18,4 mkgf, porém a 4.400 rpm.
Tanto esse motor quanto o 2-litros usarm novas velas de ponta de irídio com rosca de 12 mm e longas, mais finas (a vela mais comum é a de 14 mm), o que permite mais volume das câmaras d'água no cabeçote na região da câmara de combustão, bem como refrigeração dos pistões por jato de óleo.
Não menos importante é a chegada do câmbio manual de seis marchas para as versões com motor 1,8. Pelas relações informadas é um 5+E. A Toyota não informa velocidade máxima, mas a 6.000 rpm o carro está a 204 km/h. Talvez possa chegar a quase 210 km/h, nesse caso a rotação ainda está abaixo de 6.200 rpm. Em sexta são 39,8 km/h por 1.000 rpm, o que resulta em 120 km/h a 3.000 rpm.
As versões 2-litros, a Altis e XEi, só existem com câmbio automático de quatro marchas, mas com a diferença de permitir trocas sequenciais pela alavanca (sobe marcha para frente) ou por borboletas no volante.
A Toyota informa aceleração 0-100 km/h do novo 1,8 automático como sendo de 12,17 segundos ante 12,58 segundos com o motor anterior. A mesma aceleraçao no dois-litros de 153 cv a 5.800 rpm é em 11,6 segundos. Com gasolina o motor desenvolve 142 cv à mesma rotação.
Foi informado também o consumo de etanol, que no 1,8-L passou de 6,43 km/L a 7,46 km/L na cidade e de 8,97 para 10,95 km/L na estrada, com câmbio automático e ar-condicionado ligado. Bons números. O 2-litros, 6,17 e 10,17 km/L.
O Corolla não teve alteração nas dimensões. Continua com entre-eixos de 2.600 mm e comrimento de 4,540 mm. O interior é bem cuidado como sempre e a dotação de itens de série e opcionais é rica. Só o XLi que dirigimos não pode ter freios ABS, de série nas demais versões. Os 2-litros vêm com airbags frontais e laterais e os 1,8-litro, apenas frontais.
O peso do Corolla é contido, de 1.245 kg no XLi manual a 1.290 kg no Altis, o que aliado à suspensão dura explica o comportamento em curva excepcional e o bom desempenho na categoria.
Crítica só para o câmbio automático do carro avaliado, de trocas algo bruscas e de lógica já um pouco antiga. O carro merece um automático mais moderno. De cinco marchas já seria adequado. Afinal a fabricante japonesa Aisin pertence à Toyota. Mas mesmo assim, quem comprar um Corolla, 2012 mesmo com esse câmbio, jamais se arrependerá.
Preços, em reais: XLi 1,8 manual, 63.570; XLi 1,8 automático, 67.570; GLi 1.8 manual, 67.070; GLi 1,8 automático, 70.570; XEi 2,0, 76.770; e o topo de linha Altis, 86.570.
BS
(Texto atualizado nesta data às 18h05, correção de informação)
Sei que vão me chamar de doido, de senil, não importa. Chamar um carro "de tiozão" de carro de corrida parece mesmo coisa de alienado. Eu pensaria a mesma coisa. Mas tem explicação.
Anteontem, ao dirigir o novo Corolla 2012, eu e o "velhinho" que estava no carro comigo, o Fernando Calmon (são geralmente dois jornalistas por carro) erramos o roteiro previsto mal saímos do hotel Tauá, em Atibaia. Pegamos à rodovia D. Pedro I à direita quando deveríamos ter achado um viaduto próximo, atravessado-o e pegado a rodovia no sentido oposto. Às vezes os roadbooks (roteiro passo a passo) são meio confusos, caso deste. Se houvesse a informação, por exemplo, "pegue a rodovia D. Pedro I sentido oeste" não teríamos errado.
Essa é uma grave falha da cultura brasileira, não usar os pontos cardeais para orientação, em vez disso os famigerados "sentido-alguma-coisa".
Essa é uma grave falha da cultura brasileira, não usar os pontos cardeais para orientação, em vez disso os famigerados "sentido-alguma-coisa".
Seja como for, não quisemos retornar, pagar pedágio novamente (dar dinheiro para esses caras à toa) e decidimos abandonar o roteiro, avisando ao apoio pelo Nextel a bordo, comum nessas ocasiões. Claro, sem nenhuma objeção do pessoal da Toyota. Como conheço a região, rumamos para uma estrada que é mais deliciosa que conheço, a que vai de Piracaia a Joanópolis, a SP-036.
São cerca de trinta quilômetros da mais pura diversão, curvas de raio pequeno, grande, longas e curtas, subida e descida, pouco tráfego e os dois postes que tinham câmeras, nas imediações de um vilarejo já perto de Joanópolis, só mostram pedaços de fios pendurados.
Conheci a estrada por meio de um grande amigo, já falecido, Jorge Lettry, que morava em Atibaia. Doze anos mais velho que eu, já estava com a saúde algo precária quando comecei a ir à sua casa aos sábados sempre que tinha um carro de teste interessante para que o conhecesse. Nem fazia questão de dirigir, dizia que sentia o carro mesmo no banco direito.
Para quem não sabe quem é Jorge Lettry, foi um dos maiores conhecedores de automóvel que o Brasil já teve, o primeiro a mexer com Porsche 356 no começo dos anos 1950, gerente de competições da Vemag e o idealizador do Puma com mecânica VW, o Puma GT 1500, em 1968. Dirigia como poucos e aprendi muito com ele, em especial andar rápido com suavidade.
De sua casa em Atibaia íamos invariavelmente a Joanópolis, onde almoçavamos numa cantina italiana que tinha uma massa divina. Pois era nesse trecho, havia-me contado na primeira ida, que ele e sua equipe de engenharia costumavam fazer testes nos DKW de produção.
Para o leitor entender melhor essa historieta, assim que começamos a andar, ainda dentro da propriedade do hotel, eu disse para o Fernando, "Que suspensão mais dura!". Ele discordou, mas eu reafirmei, dura demais para um sedã médio destinado a transporte familiar.
Ele continuava ao volante quando entramos na tal estrada. Começou a acelerar, e a se empolgar. "Que coisa impressionante, que equilíbrio!". E toca a acelerar, a usar o carro, explorar os limites Eu dificilmente ando rápido com alguém dirigindo, mas o Fernando tem alguma experiência de pista, sabe o que está fazendo. "Tá vendo?", eu lhe disse, "carro de corrida!"
Na volta vim dirigindo. O Corolla é de impressionar. Jamais uma saída de frente, traseira nem pensar, mesmo provocando. Pendurado na curva e aliviar acelerador, no máximo uma acertada leve, que nem corrigir precisa. Roda interna patinar? Nunca. Atitude sempre controlada, nenhum balanço esquisito, nada. É como se o carro adivinhasse o que se quer fazer.
Nas aproximações "de corrida" às curvas, nada de afocinhamento, nada de travadinha da roda traseira interna, fading de freio virtualmente inexistente. Direção com peso certo em qualquer situação, mostrando calibração perfeita da assistência elétrica. Nessa condição de uso o Corolla está sorrindo, totalmente à vontade. Até parece que fica feliz.
A suspensões McPherson dianteira e por eixo de torção na traseira nada têm de especial, mas sua contsrução é esmerada, havendo na traseira as buchas que compensaam a posição do eixo sob força lateral para evitar que roda externa fique divergente. Há barra estabilizadora na frente e atrás. O resultado está no estou descrevendo, um carro de comportamento ímpar.
O mais incrível os pneus, Bridgestone Turanza 195/65R15 em rodas de aço - estávamos no XLi automático de quatro marchas papai-e-mamãe - que mordiam o asfalto sem gritar. O GLi, com o novo manual de seis marchas, vem com rodas de alumínio e borracha 205/55R16, que não chegamos a dirigir, pois o roteiro de 350 quilômetros previa troca de veículo. Aliás só dirigimos essa versão, mas garanto que os 120 quilômetros valeram por mil em termos de conhecer o Corolla. Duro, sim, mas nessa questão de estabilidade, nota dez.
Compreendeu agora o leitor o por que de "carro de corrida"?
O novo Corolla 2012
Não vou perder tempo e gastando espaço para ficar descrevendo as mudanças na carroceria, as fotos mostram bem como é o carro. A dianteira e a traseira mudaram ligeiramente, conservando o estilo básico do modelo. O Cx, ou coeficiente de arrasto aerodinâmico, não mudou, permanece o bom 0,29 para um sedã. A área frontal também não sofreu mudança.
A principal novidade é o motor 1,8-litro flex, que ganhou variador de fase também no escapamento e bloco e cárter de alumínio, além de trazer tuchos hidráulicos e roletados, como no motor 2-litros lançado ano passado. A potência subiu de 136 para 144 cv, também a 6.000 rpm, e o torque passou a 18,6 mlgf a 4.800 rpm contra 17,5 mkgf a 4.200 rpm antes. Ajudou a elevação da taxa de compressão de 10:1 para 12:1., que havia sido aplicada ao 2-litros. Finalmente os japoneses da Toyota acordaram para esse dado dos mais importantes em qualquer motor, especialmente quando são previstos para funcionar com etanol. Quando funcionando com gasolina, o novo motor 1,8 desenvolve 139 cv, a 6.000 rpm também, e 18,4 mkgf, porém a 4.400 rpm.
Tanto esse motor quanto o 2-litros usarm novas velas de ponta de irídio com rosca de 12 mm e longas, mais finas (a vela mais comum é a de 14 mm), o que permite mais volume das câmaras d'água no cabeçote na região da câmara de combustão, bem como refrigeração dos pistões por jato de óleo.
Não menos importante é a chegada do câmbio manual de seis marchas para as versões com motor 1,8. Pelas relações informadas é um 5+E. A Toyota não informa velocidade máxima, mas a 6.000 rpm o carro está a 204 km/h. Talvez possa chegar a quase 210 km/h, nesse caso a rotação ainda está abaixo de 6.200 rpm. Em sexta são 39,8 km/h por 1.000 rpm, o que resulta em 120 km/h a 3.000 rpm.
As versões 2-litros, a Altis e XEi, só existem com câmbio automático de quatro marchas, mas com a diferença de permitir trocas sequenciais pela alavanca (sobe marcha para frente) ou por borboletas no volante.
A Toyota informa aceleração 0-100 km/h do novo 1,8 automático como sendo de 12,17 segundos ante 12,58 segundos com o motor anterior. A mesma aceleraçao no dois-litros de 153 cv a 5.800 rpm é em 11,6 segundos. Com gasolina o motor desenvolve 142 cv à mesma rotação.
Foi informado também o consumo de etanol, que no 1,8-L passou de 6,43 km/L a 7,46 km/L na cidade e de 8,97 para 10,95 km/L na estrada, com câmbio automático e ar-condicionado ligado. Bons números. O 2-litros, 6,17 e 10,17 km/L.
O Corolla não teve alteração nas dimensões. Continua com entre-eixos de 2.600 mm e comrimento de 4,540 mm. O interior é bem cuidado como sempre e a dotação de itens de série e opcionais é rica. Só o XLi que dirigimos não pode ter freios ABS, de série nas demais versões. Os 2-litros vêm com airbags frontais e laterais e os 1,8-litro, apenas frontais.
O peso do Corolla é contido, de 1.245 kg no XLi manual a 1.290 kg no Altis, o que aliado à suspensão dura explica o comportamento em curva excepcional e o bom desempenho na categoria.
Crítica só para o câmbio automático do carro avaliado, de trocas algo bruscas e de lógica já um pouco antiga. O carro merece um automático mais moderno. De cinco marchas já seria adequado. Afinal a fabricante japonesa Aisin pertence à Toyota. Mas mesmo assim, quem comprar um Corolla, 2012 mesmo com esse câmbio, jamais se arrependerá.
Preços, em reais: XLi 1,8 manual, 63.570; XLi 1,8 automático, 67.570; GLi 1.8 manual, 67.070; GLi 1,8 automático, 70.570; XEi 2,0, 76.770; e o topo de linha Altis, 86.570.
BS
(Texto atualizado nesta data às 18h05, correção de informação)
O Flávio Gomes (que ama de paixão o Corolla) deveria ler esta matéria ... a cantina em Joanópolis, se for a mesma (fica na esquina da praça), continua lá e com uma das melhores massa que eu já provei ...
ResponderExcluirGeraldo
O que falta para o Corolla chegar mais perto do que se espera de "carro de corrida": ter uma versão hatch e opções de cores, além de prata ou preto.
ResponderExcluirO Corolla tem 7 opções de cores, tirando prata e preto restam 5 belas cores. As minhas preferidas são bege e branco.
ExcluirA opção de um hatch seria ótimo mesmo. Comprei um sedã, mas se lançarem um hatch eu troco.
Excluiressa estradinha é famosa na região... dizem que o cara da foice está sempre ali de prontidão, mas é de fato uma delicia, sem mencionar a beleza da região!
ResponderExcluirMuito bom esse Corolla, agora com o motor melhorado então..só uma duvida o pneus não seria Bridgestone Turanza ?
ResponderExcluirEssa safra de sedans está boa Corolla, Focus,Civic,Jetta,Fluence,408 e outros...
Eita ! Moro em Atibaia e essa estradinha é nossa "pista de testes" RSRS...
ResponderExcluirDá pra andar forte porque é sempre vazia....e sem radar....
amém... sem contar que qualquer coisa mais forte que encostar o pé no acelerador e vc passa o limite de velocidade. o único problema do tio é a reclamação da esposa com a velocidade. Recomendo o piloto automático que melhora bem a situação, mas fica meio chato. Tem razão, com as rodas 16 a suspensão é dura mesmo. Penso que colocando pneus 205/60 suaviza um pouco.
ResponderExcluirO 2 litros também tem variação nas de escapamento.
ResponderExcluirA Honda também pecisa fazer o mesmo, usar tuchos hidráulicos. Um motor com tudo de atual que regula folga de válvulas é um anacronismo sem tamanho.
Em velocidades de alemanha a estabilidade direcional é boa?
A estradinha entre Piracaia e Joanópolis é realmente deliciosa, repleta de variações topográficas e paisagens verdejantes, além de serpentear as margens de uma represa.
ResponderExcluirQuando fui para Joanópolis também almocei numa cantina italiana, acho até que é seria única, denominada Província de Lucca. Num dos ambientes você vê, lado a lado na parede, uma camisa da Ferrari, uma da seleção italiana e uma do Palmeiras, autografada pelo Ademir da Ghia. O Fettuccine all'Arancio é o prato!
Curiosamente, Joanópolis fica a apenas 50 km de São José dos Campos, mas por estrada de terra. Quero fazer ela um dia, quando tiver um Jeep nas mãos. O asfalto só começa em São Francisco Xavier e de lá já dá para chegar em Campos do Jordão, sem passar pela Dutra ou Carvalho Pinto.
Se tal estrada fosse asfaltada, São Paulo ganharia um circuito turístico muito interessante, o das montanhas, já que são cidades que ficam na cumeeira da Serra da Mantiqueira.
E vou além: daria para relacionar o circuito das montanhas com o circuito das águas, se a ligação com Socorro também fosse melhorada, transpondo a Rodovia Fernão Dias.
Você precisa de um político forte na região para puxar o asfalto para lá, minha mãe mora em Itapira e lá tem um politicão e ele asfaltou e duplicou melhorando muito as estradas da região.
ExcluirQue legal Bob!
ResponderExcluirImagina um manual alcoolizado, as marchas entrando e saindo a cada curva vencida...
Deu para imaginar a ótima avaliação de vocês. Realmente, não existe mais carro decididamente ruim para andar forte mesmo em faixas mais "aristocráticas"!
fiquei com vontade de guiar o novo Corolla!
MMFinesse
Anônimo 24/3 16:52
ResponderExcluirOps, Turanza. Realmente, a safra de sedãs anda muito boa.
Cadê os sedans dessa faixa (e com essa qualidade) de Chevrolet e Volkswagen? ACORDEM!!!
ResponderExcluirQuis dizer fabricados no Brasil...
ResponderExcluirQuem usa um carro desses em uso vigoroso em estrada travada? Uns 0,0001% dos proprietários em 0,0001% da vida útil do carro. Mas um erro dos engenheiros bazucas. Depois dão risada da engenharia chinesa...
ResponderExcluirDe 0 a 100km/h é um tanto devagar para a potência que tem, não?
ResponderExcluirMostra que nem sempre é necessário uma suspensão super elaborada para se ter muita estabilidade. Acho o Focus muito bom, mas o pessoal "baba o ovo" dele por causa da suspensão traseira...E está aí o Corolla pra mostrar que não precisa disto.
ResponderExcluirPorque pagar mais caro no 2.0 se o 1.8 agora está tão próximo de potência?
ResponderExcluirE eu preferia uma suspensão macia.
uma pergunta pro BOB.foi jorge lettry que tirou algo como 100 cv do motor do vemag?dizem que a auto union cumprimentou-o porque ela mesmo jamais consegiu tal feito.outro caso,off topic,rubens caruso me contou que ao mostrar seu vemag, voce pediu uma chave de fenda e com um toque nos platinados o motor ficou "redondinho".procede?
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirOs Corolla 2.0 não saem com câmbio de 5 marchas?
Bob,
ResponderExcluirSoltei um belo "ahn??" quando lí o título e olhei para a primeira foto.
Sobre a suspensão, ela está mais dura comparada ao Corolla anterior? E em relação ao Civic, conhecido como o esportivo entre os japas?
Achei os dados de desempenho de fábrica fracos. Sinal de honestidade?
Não é de se duvidar de que o carro seja muitíssimo equilibrado em curvas e no comportamento geral, isso até mesmo antes da matérias era de se deduzir, e acho a história de dizer que um carro é comprado e usado por um público, e outro carro destinado à outro publico é uma puta bobeira. O que eu mais vejo são Ferraris, Porsches, Hayabusas e Fireblades sendo conduzidas por tiozões, e justo esses que são joviais e viris, como o Bob sempre diz: "Nada a ver". Aliás, a maioria das pessoas dirige carros neutros e seguros, fim de papo. Mas do jeito que o Bob disse, o Corolla é neutro mas não é anestesiado. Não tenho simpatia pelo Corola pois ele é tão feioso, mas passarei à olhá-lo com curiosidade. Sobre o motor, já era hora de fazê-lo render mais (do mesmo) e assim ficar no mesmo patamar de Honda, Ford, Nissan, Subaru e etc... Agora, mancada vai ser a da Volks, ao lançar o Jetta, que é tão bom ou melhor que Focus e Civic, terá uma suspensão a ser superada, porém com um motor 2.0 que rende tão pouco (120 cavalinhos no etanol). Tudo bem, existe a opção de 2.0 Turbo e 200 cavalos, mas é muito cara perto dos concorrentes. Eu sou fã incondicional da Volks, mas nossos bolsos não. Acho que se fosse escolher, tenderia para o lado do Fluence ou do Focus mesmo...
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Flávio,
ResponderExcluirIsso é sinal de que fazendo um improvável teste cego, muito carro superior na ficha técnica não vai se sagrar o melhor.
Embora o espaço seja dedicado a comentários sobre a postagem, não resisti ao ler esta reportagem e decidi compartilhar o link.
ResponderExcluirO sujeito é o que se pode chamar de um verdadeiro autoentusiasta.
http://g1.globo.com/carros/noticia/2011/03/ex-mendigo-constroi-carro-com-martelo-e-talhadeira-na-paraiba.html
Ou seja, um motor mais forte e o Corolla vira quase um "street sleeper"... Muito interessante!!!!! Um caracolzinho com 0,7 bar já resolveria?
ResponderExcluirEstranho a potência tão próxima do 2.0.
ResponderExcluirClaro que este deve andar bem mais, porém o apelo de marketing sobre a potência de pico é alto. Deveriam ter lançado o 2.0 com mais potência, então.
Achei fraco o câmbio de 4 machas. Alguns usuários reclamam em subir serra com a 3a em giro muito alto. Poderiam ter um 5 ou um 6 marchas. Ajuda no consumo e traz mais conforto em algumas situações.
Ano passado saí de um curso de pilotagem em Interlagos com a nítida sensação que faria quase os mesmos 2'17" que fiz com um Renault Megane 1.6, preparado para pista, se eu tivesse usado meu Corola 2005. Nunca admití para ninguem até ler a sua matéria. Quero dizer que o antigo já era muito bom de curva e de freio, apesar do jeitão.
ResponderExcluirAntonio Martins;
ResponderExcluirConcordo com relação a regulagem de valvulas.
A Hilux dos meus pais tem um motor esmerado mas...requer regulagem da fola de valvulas a cada 40 mil km. Meio anacronico mesmo.
Com relação às demais caracteristicas do Corolla...não é para menos que o Vectra está, a cada dia que passa sumindo cada vez mais do mercado...e o Jetta nem consegue entrar (isso sem falar que é uma vergonha...até a GM tira 140cv do antigo motor do Astra e a VW não extrai mais do que 120 do EA113)
Acho que o carro perde muito de seu brilho quando vimos seu preço. Insisto que acho ridículo um carro desse custar próximo a 70 paus e o Altis, insanos 86. Não vale, mas não vale mesmo! Intere mais 4 paus em cada um e você compra respectivamente em Azera e um Fusion V6, carros muito superiores.
ResponderExcluirTive, junto de mais dois colegas, a oportunidade de usarmos a fundo (em cursos de direção operacional, com ciencia da locadora) um GLI 1.8 0km, Sentra S 2008 e um Vectra elegance 2009, somente este ultimo manual. Cada um escolheu o seu favorito ao final, e curiosamente as escolhas não se repetiram. Podem me chamar de louco, mas o que eu mais gostei foi o Vectra.
Abraço
Lucas crf
Bob Sarp,
ResponderExcluirUm comentário sobre o post, mas deixando o assunto principal de lado.
"Sei que vão me chamar de doido, de senil..."
Bob, sei que você está se aproximando dos setenta (desculpe a indiscrição, mas como você já comentou aqui mesmo). Acompanho seus textos há décadas. Já estou com quase cinquenta. Para mim nunca o batido chavão serviu tão bem; "são como vinho, quanto mais o tempo passa melhores ficam", sua percepção e seus textos. Você vai passar dos cem escrevendo, nos ensinando e dirigindo muito!
Tenho essa certeza quando leio suas matérias e quando vejo vídeos como aquele em que está pilotando a F430 numa suavidade de dar inveja em qualquer um. Nem daqui a muitas décadas, alguém vai ousar lhe chamar de senil.
Mente que produz muito não envelhece, já disse o Oscar Niemayer.
Falando agora do Corola; mais um ótimo post.
Bob,
ResponderExcluirPutz, fiquei com vontade de um seis marchas.
Já gostava muito do Corolla desta geração, e esta melhorada pelo jeito deixou perfeito.
Manual de seis marchas deve ser uma delícia...
MAO
Caro MAO. Sou seu fã. Experimente um antes de comprar. Dê um jeito de fazer uma pequena viajem com ele. Creio que vc não vai se arrepender de ter testado antes. Abs. MAC.
ExcluirA alguns anos atrás, no primeiro trackday do Zilvetti aqui do blog, fui instrutor dele no Civic LXS automático e também de um Corolla manual no mesmo dia. Foi legal para comparar os dois carros. O Corolla era totalmente original menos no motor, pois tinha admissão e escape mais livres, unichip e 155hp medidos em dino. E realmente era fortinho, de retas acompanhava de perto Civic VTi de 160hp e bem mais leve.
ResponderExcluirFiquei muito surpreso com o título e com suas palavras, Bob.
Me lembro que o Corolla não era necessariamente ruim. Mas também não era bom. Além de não empolgar nada, nunca, o carro era apenas correto quando abaixo do limite. Porém, quando levado ao limite, mostrava falhas graves e potencialmente perigosas.
Na Sul, que é uma curva de alta velocidade, raio longo e duas tangentes, ele entrava completamente bobo com a traseira desquilibrada que não só não acompanhava a frente como ainda apresentava movimentos erráticos. O carro como um todo não é muito comunicativo então a coisa não era muito fluida. Coisa que frustra o piloto mas assusta o novato, tanto que ele rodou uma vez por causa disso. É um comportamento que, na estrada na mão de um não iniciado, era perigoso.
Já na entrada da primeira do S, onde vc vem da Sul com o peso apoiado na direita e precisa frear e apoiar o peso na esquerda ao mesmo tempo, o carro era flagrantemente desequilibrado. Apontava mal e traseira insistia em não colaborar muito com a frente, sempre querendo abanar para algum lado.
No resto da pista ele não era de todo ruim, apenas não apontava muito e tinha uma direção que passava muito pouca informação.
Enfim, um carro correto abaixo do limite mas ruim no limite e que não inspirava confiança para se ultrapassar seus limites.
Já o Civic, mesmo com motor muito mais fraco e caixa automática de relações péssimas para a pista, me deixou uma marca eterna. Ótimo abaixo do limite, perfeito no limite, muito bom acima dele. Fiquei tão impressionado com aquelas voltas que anos depois acabei comprando para uso diário um Civic Si.
Já o Corolla, nunca mais quis saber. Em outras oportunidades que tive para dirigir Corollas optei pelo banco do carona.
Mas ficou uma dúvida: como vocês fizeram o teste em via pública, talvez tenha faltado segurança para levá-lo ao limite. E aí Bob, vocês chegaram ou não chegaram "ao lado de lá"?
Porque se esse carro passou a ser bom, fluido, amigável e previsível no limite... A Engenharia de suspensões da Toyota Brasil está realmente de parabéns. Transformaram o carro!
Um abraço,
Villa
Caro Villa; Meu comentário é o ultimo lá embaixo. Tenho um corolla 2012/13. Diria a vc que interromperam o diálogo entre a suspebsão e comportamento da dianteira e trazeira deste carro. Elas simplesmente não conversam. O que o motor tem de certinho ( não empolga nada, nem na versão 2.0, que é a nossa, tipo sorvete de xuxú), a suspensão tem de equivocadinha. Este carro não faz curvas meu amigo. Pode acreditar. É instavel a ponto da minha mulher perceber.O Bob vai pegar um para testar( veja lá embaixo) e tomara que o faça numa pista e bote quente em cima do carro. Ele vai mudar de opinião, aposto. Estou com vc. Os Honda são infinitamente superiores neste quesito e e alguns outros.
ExcluirInteressante essa avaliação. Para mim, a imagem do Corolla sempre foi de um sedã pacato, sem nenhum traço de "DNA" mais apimentado, mesmo para uso normal. Parece que não é tão tiozão assim...
ResponderExcluirsei que não apenas o tempo 0-100 determina se um carro tem ou não bom desempenho.
ResponderExcluirMas... mesmo com CA, sendo um carro médio/grande, esse corolla poderia ter um tempo melhor, ainda mais com 144/153 cv, 12:1 teria condições pra fazer entre 9 e 10s, imagino que as retomadas não sejam muito rápidas como se espera com estes motores.
bom carro, anda bem, mas não concordo com essa analogia "corolla - carro de corrida" apenas pela estabilidade do carro.
e sem dúvida ficou melhor, mais desempenho, mais bonito, e o preço tb é interessante em comparação com outros.
As lanternas traseiras ficaram horrorosas.
ResponderExcluirIsso mesmo, todo mundo falando da estradinha, todo mundo falando da cantina, todo mundo falando da cidadezinha.No próximo inverno vai ter um monte de babaca estragando a estradinha, a cantina, a cidadezinha.
ResponderExcluirSe isso acontecer, vou rogar praga pra todo mundo!
Bob,
ResponderExcluirAcredito que você despertou o interesse de todos em testar o "novo setup" do Corolla...
Valeria um post comparando os sedans com foco na esportividade?
Renan,
A versão de entrada do Jetta não tem multilink... O Jetta realmente só é opção pra quem pode comprar a versão top... E que opção heim!!!
Abs
Mas o fato dela não ser multilink não diz muita coisa...vide a avaliação deste Corolla. O novo Jetta pode ser tão estável quanto.
ResponderExcluirLevei fé no relato do Villa... Nos Corollas que dirigi até hoje (nenhum em TD) me pareceu algo como um (até saudável?) rodízio de chuchu e abobrinha...
ResponderExcluirNo dia-a-dia uso um Focus Ghia (ex-carro de alguém que também escreve ou escrevia aqui), que assim como nos TDs(já usei lá também) lembra mais algo entusiasta.
Citaram também o Civic, SE o Corolla novo atingiu 50% do fator "adrenalina" destes, é outro carro então.
Tem como fazerem um comparativo em interlagos não?
Abraços.
Tenho certeza que o Corolla é um carro excelente, mas ele tem um defeito gravíssimo. É feio demais. E isso é imperdoável.
ResponderExcluirJá que o Jetta foi mencionado várias vezes aqui, e como hoje vi o seu teste no site da Quatro Rodas, não posso deixar de também abrir um parênteses.
ResponderExcluirA VW do Brasil, para variar, e por falta de expressão melhor, cagou e sentou em cima com esse novo Jetta "8 ou 800". O carro até que é bem equipado e tem preço (dentro do possível) coerente com o resto do segmento), mas ou vem com o famigerado AP-2000 com formol (EA-113), ou com o 2.0 turbo do Tiguan, por R$ 20 mil (!?) a mais...
Será que o motor mais caro tem bloco de ouro 24k?
Eu gosto mesmo e de Monza, preferencialmente os 500 EF.
ResponderExcluirVilla
ResponderExcluirNas curvas em havia visibilidade da faixa contrária (várias) fui "ao lado de Lá" sim, como não?
Bob, discordo um pouco, mas se é o Corolla 2012, aí eu não sei...
ResponderExcluirMais se você achou esse Corolla "carro de corrida", imagine se você andar no Corolla Sprinter Trueno AE-86 73'(Hachi - Roku)...não vai saber qualificar...
Eu sei de um Corolla aspirado que anda muito:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=hY8RyX4Bay0
Bater carro 0km é dose né... Então deixa eu contar essa!
ResponderExcluirImagine! Meu colega de trabalho teve o seu Corolla novo abalroado por uma SUV, o sem vergonha ainda saiu do carro falando ao celular... "Desculpe-me, preciso desligar, acabei de bater o carro"
Eu voaria no pescoço do fdp!
Esta semana ele foi buscar o carro, batido aos 400km rodados, mas o porta-malas não fechava...
Tudo indica que a tampa do porta-malas foi trocada por uma modelo 2011, porém algo mudou na tampa do modelo 2012... É mole?
O cara é muito pacífico, está aceitando numa boa, eu entraria na justiça exigindo um carro novo... sem dúvida!
Sou um feliz proprietário de um Corolla GLI e o carro é só alegria. Muito confortável, tem boa revenda e discordo da avaliação do jornalista ao achar que a suspensão é "dura". Os pneus Turanza calibrados com 30 libras são suaves, inclusive em pavimentação esburacada (90% das ruas). Já fui proprietário de Punto, Polo, Audi A3 e Civic, sei bem o que é suspensão dura... Desistir do sistema multilink por ser absolutamente ineficiente nas ruas brasileiras... Muito desconforto pra pouca compensação em estabilidade. Não é a toa que a GM abandonou este sistema no Vectra. Não acho o Corolla "esportivo", mas pra quem busca um veículo urbano econômico, confortável e seguro, o Corolla é a melhor opção! Como já falaram em outros blogs, o carro vende muito bem porque apesar de não ser um produto premium como BMW e Mercedes, consegue ser bom em tudo sem ser ruim em nada... Acreditem, não adianta ter câmbio s-tronic de dupla embreagem num trânsito caótico e com ruas esburacadas... Pra quem mora no interior e não trabalha batendo ponto aí sim se tiver espaço compre carro com motor e se divirta, mas essa não é a realidade da maioria dos brasileiros... O automático de 4 marchas não é essas maravilhas, mas é bem ajustado e convence em uso moderado... Recomendo muito o carro!
ResponderExcluirCaro Anônimo das 8:42; respeito sua opinião mas discordo totalmente. Veja meu relato abaixo. Entre as qualidades do Corolla, não está o conforto. Muito menos a estabilidade. Não gostei do carro e não recomendo de jeito nenhum. Abs.
ExcluirCaro Bob; Temos aqui em casa um Corolla XEI, 2.0, 2013,Automático, comprado agora em junho/2012. Está agora com 4 mil km. É o carro da minha mulher. Na primeira viajem curta que ela fez ( Rio/Teresópolis) voltou me falando que achou o carro esquisito em curvas. Na serra de Teresópolis as curvas são de baixa e algumas raras são de média. Dias depois,fui a Juiz de fora e resolvi experimentar o Corolla e verificar o que ela estava dizendo. Na subida para Petrópolis, vc sabe como é aquela serra. Quase não se vê reta, todas as curvas são bem fechadas e de baixa. Mandei ver e não gostei do que vi. Continuando a viajem, agora no trecho de Petrópolis a Juiz de fora, as curvas são de "alta" quase o tempo todo, com subidas, descidas, retas e também umas curvinhas fechadas de dar gosto. Mandei ver e gostei menos ainda. O carro balança MUITO nas curvas acima de 120. Realmente não transmite segurança! Fiz algumas a 140, 160 e não achei nem um pouco de graça no comportamento. O conforto, que decepcionava na cidade, piorou na estrada. Difícil achar posição, banco duro, suspensão mais dura ainda.O motor é silencioso e o carro na reta desenvolve bem. Na volta forcei um pouco mais e desisti. Não consegui andar em alta nas curvas . Descendo a serra de Petrópolis, o carro também não se mostrou confiável.Nào gostei de novo dele nas curvas de baixa. Uma semana depois, fomos ao interior de São Paulo e pegamos dutra, Carvalho Pinto e rodovia secundaria. Na Carvalho pinto, a 170, 180 por hora, o carro se comportou bem nas retas e curvas de "longuíssima". Não chiava nem reclamava. Na Dutra, a 140, 160, nem tanto pois as curvas lá são um pouquinho mais apertadas. Na serra das araras, as curvas são de baixíssima e nem ali o bicho se mostrou a vontade. Tenho outros carros que ainda não me desfiz porque são ótimos até hoje: um Accord 99 e um Civic 2000 automáticos. O Corolla, 12 anos mais "jovem", não ganhou de nenhum dos dois. Seja em curvas alta, em baixa, conforto, etc. Nem no consumo, já sabendo que um flex bebe mais que um carro só a gasolina ou a álcool. Viajo com os Honda e chegamos inteiros. No Corolla chegamos cansados. Ele se mostrou bom de subida, melhor que o Civic, assim como foi melhor em retomada e velocidade final. Perde para o Accord, entretanto. Quando troquei os pneus Michelin do Accord por Goodyear parecia que estava trocando de carro. Ele melhorou MUITO em curvas. Se não forem os pneus do Corolla ( Bridgestone) os responsáveis pela péssima impressão, acho que nos lascamos. abs. MAC.
ResponderExcluirMAC
ResponderExcluirEm vista do que voce está me dizendo, vou pegar um modelo igual e avaliar. Aquele "carro de corrida" que dirigi era impressionantemente bom e rápido de curva. Pode ser que tenham recalibrado suspensão, isso acontece muito nas fábricas. Eu fui até Atibaia, local do lançamento, com um JAC 3, e num pequeno trecho de terra batida da rodovia até o hotel o chinês era um Cadillac comparado com o Corolla. Por aí você tem idéia, o JAC tem uma suspensão para o firme. Vou pedir o carro. Abraço.
Valeu Bob. Eu acredito em vc e acreditoque o comportamento possa mudar sim, conforme os ajustes. Talvez o carro que eles deram a vcs estivesse "arrumado". E sabiam que vcs o dirigiriam. Daí capricharam. Posta aqui depois que eu vou ficar vigiando. O carroa gora está com 5 mil km e a impressão é a mesma. Se quizer dirigir o nosso pode vir. Abs e obrigado pelo Blog. Um trabalho sério e de primeira!
ExcluirE aí, Bob? Ainda sem tempo de testar o Corolla? Por aqui já decidimos que vamos sair fora deste carro. O prazer de ser inquebrável não compensa ele quebrar nossas costelas e colunas. Talvez a gente compre o Camry.
ResponderExcluirNão liga para estes e.mails que estão aparecendo não. Gente invejosa tem em todo lugar. E ninguêm vai ficar lendo isto o tempo todo. Eles desistem. Sorte!
MAC
ResponderExcluirNão é falta de tempo, mas falta de carro. Até hoje, nada de Corolla. A Toyota anda muito atrapalhada. Vou cobrar para o início de janeiro.
Caros
ResponderExcluirTenho um Corolla 2012. Realmente ele não passa confiança em curvas, quando ele é exigido. A retomada é lenta possivelmente pelo sistema do acelerador. Mas compensa em conforto, consumo (15km/l gli manual) nos limites legais.
Bob, Boa noite, simples assim: Civic ou corolla ? ambos automaticos.
ResponderExcluirISM
ISM: Os dois não servem para pessoas altas, mas o Corola é maior e ainda cabe. Apertado mas cabe. O Civic não cabe de jeito nenhum. Resistência igual, espaço igual, desempenho igual.Dizem que o Civic está dando mais mecânica e é mais desconfortável. Antigamente eu diria Honda Civic sem pestanejar. Hoje Corola. Mas não compraria mais o Corola pelos motivos que aleguei acima.Nem o Civic porque piorou muito.Tente um Accord usado na mesma faixa de preço. Vc vai ver que automóvel! Sds. MAC.
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