Em 1994, chego à Belo Horizonte com meu recém-adquirido Escort XR3 1,8 1989, para visitar uns amigos. O Júlio, hoje morando fora, tinha um XR3 igual, mesmo motor, mesmo ano, só que vinho, o meu era num azul acinzentado. Nos encontramos e fomos para casa dele, no meu carro mais três amigos que viajaram comigo, e o Júlio com a namorada. Dois manicacas automobilísticos, com bons carros à época, menos idade e menos juízo, não podia dar em outra coisa senão uma medição de forças.
Paguei por minha impaciência, não quis esperar a hora certa e, com o carro algo mais pesado por conta dos passageiros bem nutridos, comi poeira, ou, como eles diziam lá, levei um binóculo. Daí em diante, o Júlio, que era um sacana de carteirinha, não perdoou. Escutei um monte de vezes ele perguntando se eu não tinha comprado o carro por engano, com motor CHT, se o lojista (na verdade comprei de particular) tinha me passado para trás.
No dia seguinte, ele teve que ir até o aeroporto de Confins buscar o irmão que chegava de viagem, e fui junto no Escort dele. Reparei que o contagiros mostrava uma relação entre rotação do motor e velocidade diferente da do meu carro. Perguntei a ele sobre alguma mexida na caixa de marchas, e ele confirmou que teve um problema e acabou resolvendo numa oficina que trabalhava à base de troca. Na certa entrou uma caixa wide ratio (marchas de relações mais espaçadas) de Escort Ghia no carro dele.
Mas eu ainda estava engasgado com o tal binóculo. Dias depois, voltávamos para casa, cada um em seu Escort, cada um com apenas um amigo de carona. Provoquei-o até que ele não suportasse mais e fomos até uma avenida larguíssima e deserta àquela hora da noite, para a tão esperada revanche. Carros alinhados com calma, ninguém em volta, nenhum trânsito. Saímos à moda, emparelhados, trocamos para segunda marcha juntos, e continuávamos emparelhados, como era de se esperar em se tratando de carros iguais e condutores com habilidade parecida.
Daí pra frente, a vingança. É engraçado como poucos segundos se passam em câmera lenta. Lembro perfeitamente de ter engatado terceira, e ele ainda esgoelando a segunda mais longa, ensaiando colocar o nariz à frente. Mas aí veio a vez dele trocar de marcha, quando engatou uma terceira de relação bem mais longa, eu já ia enchendo terceira há alguns longos segundos e começava a abrir. Quando engatei a quarta a brincadeira acabou, ele já havia percebido que não tinha mais chance e aliviou. Deu mil desculpas, disse que me deixou ganhar, mas ficou claro que a caixa de relações mais próximas do meu XR3 foi decisiva no embate.
Como o Bob sempre diz, caixa certa não ajuda, mas caixa errada atrapalha.
AC
Paguei por minha impaciência, não quis esperar a hora certa e, com o carro algo mais pesado por conta dos passageiros bem nutridos, comi poeira, ou, como eles diziam lá, levei um binóculo. Daí em diante, o Júlio, que era um sacana de carteirinha, não perdoou. Escutei um monte de vezes ele perguntando se eu não tinha comprado o carro por engano, com motor CHT, se o lojista (na verdade comprei de particular) tinha me passado para trás.
No dia seguinte, ele teve que ir até o aeroporto de Confins buscar o irmão que chegava de viagem, e fui junto no Escort dele. Reparei que o contagiros mostrava uma relação entre rotação do motor e velocidade diferente da do meu carro. Perguntei a ele sobre alguma mexida na caixa de marchas, e ele confirmou que teve um problema e acabou resolvendo numa oficina que trabalhava à base de troca. Na certa entrou uma caixa wide ratio (marchas de relações mais espaçadas) de Escort Ghia no carro dele.
Mas eu ainda estava engasgado com o tal binóculo. Dias depois, voltávamos para casa, cada um em seu Escort, cada um com apenas um amigo de carona. Provoquei-o até que ele não suportasse mais e fomos até uma avenida larguíssima e deserta àquela hora da noite, para a tão esperada revanche. Carros alinhados com calma, ninguém em volta, nenhum trânsito. Saímos à moda, emparelhados, trocamos para segunda marcha juntos, e continuávamos emparelhados, como era de se esperar em se tratando de carros iguais e condutores com habilidade parecida.
Daí pra frente, a vingança. É engraçado como poucos segundos se passam em câmera lenta. Lembro perfeitamente de ter engatado terceira, e ele ainda esgoelando a segunda mais longa, ensaiando colocar o nariz à frente. Mas aí veio a vez dele trocar de marcha, quando engatou uma terceira de relação bem mais longa, eu já ia enchendo terceira há alguns longos segundos e começava a abrir. Quando engatei a quarta a brincadeira acabou, ele já havia percebido que não tinha mais chance e aliviou. Deu mil desculpas, disse que me deixou ganhar, mas ficou claro que a caixa de relações mais próximas do meu XR3 foi decisiva no embate.
Como o Bob sempre diz, caixa certa não ajuda, mas caixa errada atrapalha.
AC
Sem falar que trocar as marchas num carro com relações próximas é bem mais prazeroso aos ouvidos do que em um carro com relações mais espaçadas... A cada troca num "close ratio" o giro cai pouco, passando a impressão de manutenção de potência!
ResponderExcluirLegal sua história! Abraço!
Desde que a última marcha seja bem longa, senão a condução fica muito incômoda.
ResponderExcluirLembro do meu antigo KA-XR com uma relação de marchas que era show , a ponto da quinta ser "real".( o danado cortava o giro a 190Km/h) o interessante é que como o Rocam tem torque em baixa era muito bom de tocar na cidade sem muitas trocas pois ele saída de qualquer lombada em terceira...
ResponderExcluirAtropelava muito 2.0 desavisado!!!RSRS...
O problema é a combinação: CARRO PESADO + MOTOR FROUXO = CAIXA CURTA PRA DISFARÇAR A FALTA DE POTÊNCIA...isso sim é terrível....
Seu amigo quis atropelar centenas de horas em engenharia aplicada para tirar o máximo daquele carro.
ResponderExcluirNa época, nem o Gol GTS era tão veloz ou rápido, e o escort incomodava seriamente Kadett GS. Mas isso você deve saber bem melhor do que eu...
Na época, eu passei a mão em um Verona Ghia alcoolizado, e Jesus - ainda não tinha experimentado os fords 1800cm3 além das Belinas - como aquele pacato (em tese) sedan andava...ele riscava todas as marchas com um ímpeto que chegava a entusiasmar. Sendo um pouco bruto com o conjunto motriz, a troca para terceira ainda fazia o pneu cantar, não precisando nem deixar o pé no acelerador.
A Volks salvou a Ford daqueles dias...
Parabêns pelo carro, que legal seria ter um desses ainda hoje!
MFFinesse
Mais aí estava certo, colar ratio para versão esportiva e wide ratio para versão do dia a dia, para dar conforto e economia. O que não acontece hoje.
ResponderExcluirAlexandre, deculpa o Off-Topica, mas achei essa notícia pertinente aos autoentusiastas:
ResponderExcluirJapao reconstroi estrada em 6 dias
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/03/24/japao-reconstroi-em-seis-dias-estrada-destruida-pelo-terremoto.jhtm
E pela foto, não parece ser feito com material vagabundo como aqui..
Ah, se a gente tivesse um governo sério!!!
Abraços
Guilherme:
ResponderExcluirPode haver câmbio curto de escalonamento aberto e longo de escalonamento fechado, como é possível curto de escalonamento fechado e longo de escalonamento aberto.
Os conceitos de câmbio curto e longo dizem respeito à velocidade do veículo em relação à rotação do motor. Já câmbio aberto e fechado são definidos pelo intervalo numérico entre as marchas, ou escalonamento.
Se eu faço isso hoje, sou um rachador delinquente desgramado. Se já fiz décadas atrás, sou autoentusiasta. Ah, essa metamorfose de valores...
ResponderExcluirAcho que não tem formula melhor do que câmbio 4+E ou 5+E.
ResponderExcluirO Mille tem escalonamento aberto, na cidade, as vezes tenho que esguelar ele mais do que eu faria com um Celta, por exemplo. Na estrada, eu viajo em rotação bem mais baixa.
Uma junção dos dois seria Ideal.
O cambio do Celta, recebendo um diferencial um ponto mais longo (para a primeira servir para algo mais do que apenas colocar o carro em movimento) e uma quinta BEM mais longa, para rodar a 120 em algo como 3800RPM, seria perfeito.
com meu primeiro carro um fusca 1300l convertido para 1600 era muito divertido e rápido pulava na frente de muitos carros mais novos e maiores, até que um dia eu caí na besteira de colocar o famoso cambio de sp2. o carro ficou chocho. mas como se diz é errando que se aprende.
ResponderExcluirConcordo com o Anônimo (só acho que deveria assinar...)
ResponderExcluirEsse post é uma apologia aos rachas que matam crianças e inocentes. Lugar de testar os limites de um carro é autódromo.
Caio Ferrari
ResponderExcluirNo caso da GM, esse câmbio que você idealiza existiu. Tratava-se do F-13 que saiu nos primeiros Corsas (94 a 96). Aí a "turma" reclamou e a GM oferceu a F-15 para "melhorar" o desempenho. Besteira. Era só manter o câmbio como estava e ficar só no acréscimo de potência, quando do advento da injeção mpfi. Se não me engano o diferencial era de 4,53:1 e a 5ª marcha era 0,71:1, dando perto de uns 33 km/h à cada 1000 rpm. Nada mau.
Eita que lá vem os chatos do "velocidade mata"...
ResponderExcluirBasta ler o texto com atenção e não como um sem noção.
E para não fugir do assunto do texto... Gosto muito da relação do meu Focus. 2.0 Zetec. Muito bom!
ResponderExcluirSe todas as relações fossem parecidas teríamos menos carros beberrões e, talvez, melhores motoristas.
Sempre que se escreve aqui sobre algum excesso que cometemos (no caso de velocidade), vem os politicamente corretos perturbar.
ResponderExcluirNão existe nenhuma apologia no texto, apenas o relato de um fato ocorrido. Ou eu vou fingir que nunca acelerei um carro a fundo ? Isso seria covardia.
Perigoso é um garoto inconsequente acelerar sem noção do que faz. Se algum jovem com pouca experiência em dirigir nos lê, ele não encontrará aqui apoio a excessos, pelo contrário.
Causa espécie o barulho que os politicamente corretos fazem em relação a carros e velocidade, enquanto isso, vejo diariamente ônibus sendo guiados com total irresponsabilidade, avanços de sinal constantes, atropelamentos e abalroamentos graves, e todo mundo finge que não vê.
E eu acelerar até uns 120, 130 em uma reta vazia é que é o fim do mundo ?
O mundo tá ficando um lugar muito ESCROTO pra se viver com essa dos politicamente corretos que jogam lixo pela janela do carro e depois reclamam que a rua alaga...Brasil pais dos ipocritas.
ResponderExcluirUau! Desculpem se perturbei. Achei que o espaço era para emitir opiniões.
ResponderExcluirNão queiram inverter o jogo colocando os "politicamente corretos" nos grupos que cometem outros delitos.
Qualquer um que lê o texto percebe a apologia a rachas. Melhor assumir essa postura do que fazer acusações infundadas contra quem tem opiniões diferentes da sua.
Voltando ao tópico: Tive um Celta 2003 e ODIAVA aquele câmbio que saía em 2a. e berrava em 5a. a 120 por hora com 5000 rpm... Se você quiser comprar hoje um carro pequeno com câmbio longo desista... Só médios pra cima e olhe lá...
ResponderExcluirPisca
ResponderExcluir24/03/11 12:48
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Eu sei, não entendi o porquê da explicação direcionada a mim!
Mas tem gente que confunde esses conceitos mesmo... Eu gosto de câmbio close ratio mas com ultima marcha longa, o que é raro por aqui, infelismente.
Eu particularmente não vi apologia a racha vi como uma lembrança do passado para ilustrar uma constatação técnica.
ResponderExcluirQuanto a racha não faço mais como fazia no passado dentro da cidade se bem que na época não tinha o transito que tem hoje nas avenidas mesmo na madrugada.
Mas na estrada em viagem as vezes me pego com alguém a diferença é que no passado eu tinha que gastar aos rodos para fazer um carro bom de chão em função do aumento de potencia e hoje gastei os tubos para ter um carro pronto de fabrica.
Pois é, Luís. Infelizmente quem não tem (ou não sabe) como argumentar apela pras falácias. =/
ResponderExcluirAnônimo, se o próprio autor do post disse que vim aqui para perturbar, não vou continuar a discussão.
ResponderExcluirAbraço a todos.
Francisco, 33km/h em quinta?
ResponderExcluirÉ o 1.0 com 5a mais longa que já ouvi falar... Certeza que é tudo isso?
E lá vem esses motoristas de carro "mil" falar em Uno e Celta...
ResponderExcluirVão encher os "pacovás" lá no forum economiadegasolina.com.br
Uno e Celta não são automóveis, são um meio de transporte!
Não vi nenhuma apologia a rachas, inclusive a frase "menos idade e menos juízo" deixa claro que trata-se de uma reminiscência para ilustrar o ponto central do tópico, que é o câmbio longo x curto e não se racha está certo ou errado. Ter opinião não é o problema, o problema é a falta de percepção de oportunidade para expressá-las. Acho que foi o caso aqui.
ResponderExcluirAndré Andrews,
ResponderExcluirSe lembre que nem todos tem carro "mil" porquê querem. E, acima de tudo, se lembre que o entusiasmo por qualquer carro não depende em nada da sua cilindrada. Na verdade, não é preciso nem ter carro para ser um AUTOEntusiasta.
Espero que reflita sobre o que disse.
Eu achava que esses Escort e Del Rey com mecânica VW eram a combinação perfeita: o primoroso acabamento que a Ford tinha então com uma mecânica capaz de levar aquele peso todo mais rapidamente. Infelizmente hoje em dia o acabamento Ford piorou muito...
ResponderExcluirQuanto à questão da "apologia ao racha", além do mundo estar ficando um local insuportavelmente chato, se os dois estavam em uma via sem movimento e colocando apenas a eles mesmos em risco, PROBLEMA DELES. É errado quando se quer fazer em vias movimentadas, colocando outros em risco (exemplos: avenida "da balada", Rodovia dos Bandeirantes no domingo quando as famílias estão voltando de viagem, etc.) como costuma-se fazer aos montes hoje. Afinal, se não tiver ninguém para ver não tem graça para a juventude exibicionista de hoje...
Guilherme:
ResponderExcluirNada pessoal...pensei q vc não soubesse...rss.
Abraço
Graças a Deus as caixas "wide ratio" estão voltando!!! Dirigir certos modelos de carro traz a minha mente a sensação de dirigir um trator da extinta linha Ford que somada a caixa curta, tinha, de quebra pneus pequenos encurtando ainda mais.
ResponderExcluirOutro dia dirigi um Celta...um tratorzinho! Se o motor tem mesmo os 70 e tantos cv´s declarados, precisa de uma caixa de marchas tão curta? Não seria somente encurtar a primeira e alongar as demais (como a VW fez no Saveiro de nova geração?) Não dá para entender!
Ter opinião não é o problema, o problema é a falta de percepção de oportunidade para expressá-las.
ResponderExcluirPor causa dessa "campanha contra velocidade" as ruas foram entupidas de radares. Abaixo os politicamente hipócritas.
Caio Ferrari
ResponderExcluirCerteza, certeza, não. Certeza, mesmo, é que o diferencial tem relação 4,53:1 e a 4ª marcha 0,89:1, curiosamente a mesma relação da 5ª no câmbio F-15, só que com diferencial 4,31:1. Vou dar uma pesquisada e depois confirmo.
Sem dúvida alguma caixa mal escalonada atrapalha, bastante. Mas, pela comparação entre ambos os XR3, não imaginava que faria tanta diferença assim.
ResponderExcluirSobre apologia a rachas, não vejo nada disso no texto. Na minha leitura, o foco foi justamente o desempenho dos carros com caixas distintas.
É preciso parar com esses exageros de que só velocidade elevada mata. Na maioria dos acidentes, sempre tem muito mais envolvido do que simplesmente velocidade. E os inúmeros acidentes em velocidades normais, que ocorrem dia-a-dia, como o AC falou?
Desculpem a sinceridade, mas quem ver apologia a rachas no texto do AC, será o mesmo que assistir um filme policial e ver "apologia ao crime", sentindo-se motivado a sair matando por aí.
Caio Ferrari
ResponderExcluirAcabei de confirmar, é isso mesmo. Entrei no site do clube do Corsa e cliquei no link de um teste da "4 patas" que estava lá. Eis as relações:
1ª-3,55:1; 2ª-1,96:1; 3ª-1,30:1; 4ª-0,891; 5ª-0,71:1; diferencial-4,53:1.
Como curiosidade, esse mesmo câmbio equipava o Corsa GL 1,4l de 60cv que saiu até 96.
Papaléguas,
ResponderExcluira diferença não foi grande não, foi apertada. Às vezes aceleramos carros ou motos tão diferentes e temos resultados tão iguais. Uma Sahara 350 anda igual a um Suzuki Burgman 400, a ponto de um não conseguir passar o outro de jeito nenhum.
No caso de 2 Escorts iguais e do mesmo ano, livrar o carro inteiro foi uma diferença que não esperava. 0-100 não muda quase nada, mas daí pra frente faz diferença.
Quanto à questão da velocidade, ninguém cita a Alemanha, onde o pessoal anda rápido pacas e os acidentes não são tão comuns como aqui. O problema é andar a 200 em estrada boa ou são as estradas ruins, entupidas de caminhões ? Umma googlada agora vai mostrar pelo menos uns 3 acidentes feios, com ônibus e camimhões. O da Dutra foi triste, o caminhão da frente freiou por conta de obras na pista, o carro freiou também e o caminhão de trás, distraído, demorou a freiar e esmagou o carro. Passageiros morreram carbonizados. Mas a gente andar a 140 na Carvalho Pinto ou na Castello Branco é que é o crime hediondo, o fim do mundo. Tá bom.
Sobre o antigo e novo celtinha VHCE. A ideia de encurtar ao maximo as marchas não é ruim. Assim pode-se ter um carrinho 1.0 andando junto com qualquer 1.4, excluindo o 1.4 da GM.
ResponderExcluirTo cansado de ver o celtinha VHCE dando bucha ou melhor "binoculo" em um monte de Punto 1,4, PUG 1,4, C3 1,4. Vixe é de monte que vejo isso. Tanto em arrancada como em final.
Só acredito muito fortimente que poderiam fazer um 5+E. Só isso, manter o mesmo cambio curtinho só que com uma sexta para cruzeiro à 120 km/h @ 3700 rpm.
Pq com cambio curtinho pode-se entuchar a familia inteira dentro do carro e subir e descer qualquer serra ou ladeira. To cansado de ver mille e celta com a suspa traseira no chão e sair de boas de ladeira nervosa. É só não espetar a segunda que eles vão.
Primeira em 1.0 tem que ser curta mesmo, se não não tira da inercia quando carregado ao ultimo. Caso comum em familias de classe "C" e "D" que lotam o carro e sobem e desce para a baixada. O classico farofada
Punto 1.4 ELX = 1150 kg. Max: 157,6 km/h.
ResponderExcluirC3 1,4 = 1075 kg. Max: 155,3 km/h.
206 1,4 = 1115 kg. Max: 160,9 km/h.
Celta 1,0 = 880 kg. Max: 149,7 km/h.
Dados segundo revistas 4 rodas.
De arrancada até pode ser... Mas de final, sei não...
Final é justamente o que o nome diz... FINAL, FIM, ONDE ACABA a força do carro. Aí não tem jeito.
ResponderExcluirMas como não andamos na FINAL do carro o tempo todo, então o que importa é a agilidade do carro pra chegar a uns 120 km/h e mantê-lo, ou retomar de 60 até 100 km/h... Pra andar no trânsito, isso importa muito mais que a velocidade final.
Francisco, obrigado pela informação! Top de linha.
ResponderExcluirFiz as contas com pneus 165/70R13 e dá isso mesmo que você falou, 33km/h/1000RPM em quinta.
Essa quinta no Celta ficaria ótima. Ou como disseram aí, essa marcha fazendo o papel de sexta já estaria muito bom.
Saudades do meu XR3, como andava aquele carro! Adorava a arrancada dele, o 0-100 esticando ao máximo cada marcha, bem curtinhas, colando as costas no banco Recaro (Recaro! adorava aqueles bancos, com regulagens para a área lombar, no encosto, até hoje tenho saudade desses bancos...), 120 km/hr de 3a...
ResponderExcluirE como era bom de curva também aquele safado rs, entrava em qualquer uma sem medo, até gente que dirigia carros de categoria superior se surpreendia quando dirigia ele. Fazia Rio-SPO-Rio há trabalho as vezes, alucinado em 4 horas, e uma baita diversão na Serra das Araras, só reduzindo naqueles radares medonhos de 40 km/h - mas claro que nessa época eu tinha muito menos idade e MUITO, MUITO menos juízo :P
[]s,
JLessa
Desculpem se fui muito rude, áspero, ríspido, ou mal educado com os adeptos aos famosos automoveis 1.0
ResponderExcluirDe fato, acredito que mesmo em carros com motor "fraco", as caixas 4 + Overdrive são a melhor opção. Embora meu carro tenha a quinta "esticada", até agora só consegui 150 km/h em uma avenida (vazia) longa. :(
ResponderExcluirEu sou adepto do câmbio longo, mas concordo que, no caso de carros 1.0, as primeiras marchas devem ser curtas mesmo. Mas não entendo o porquê da 5ª ser tão curta. O melhorzinho deles é o Mille.
ResponderExcluirEm relação aos carros do post, lembrei do meu Apollo GLS 91, com caixa curta do Xr3 (essa era a principal diferença entre ele e o seu co-irmão Verona). O motor 1.8 tinha um bom torque que, aliado a caixa curta, deixava o Apollo muito esperto. Mas cobrava o preço da agilidade no consumo. Meu pai teve um Escort Gl 1.8 também 91, com a caixa longa, que fazia fácil mais de 15 km/l na estrada. O meu Apollo nunca chegou perto dessa marca, mesmo com a manutenção em dia e bem regulado.
Eu não me importo com caixa muito curta, pois é só pular marcha ou passa-las mais rapidamente. O problema é quando a ultima marcha é muito curta, pois você deixa de ter escapatória para velocidades mais altas. Aí ferra mesmo.
ResponderExcluirNo Polo 1.6 velho, no Celta, e qualquer coisa que use cambio curto, dá pra usar o lance de 1a, 3a, 5a... Na cidade, ótimo. Mas chegou na estrada ferrou. Por isso, que montem o cambio do jeito que quiserem, desde que deixem a quinta mais longa. Ponto, agrada a gregos e troianos.
Aviso a todos: o comentário acima não é meu. Sempre faço login pra comentar.
ResponderExcluirNem entro no mérito de apologia à isso ou àquilo... Aprendam a interpretar!
ResponderExcluirTive um XR3 92 1.8 e achava a caixa dele LONGA!!! Talvez por ter vindo de um Gol GTI e de um Santana 2000.
E, pode ser opinião apenas minha, mas nunca achei que o XR3 fosse bom de curva, e o meu tinha o tal dos amortecedores "eletrônicos".
Sempre o chamei de "cupê de luxo", mais do que esportivo.
Mas era um carro que eu adorava!!
meu pai saiu de um gol GT pra um XR3 89 1.6 e sempre se queixou que o XR3 não pegava nem o cheiro do gol, nem em reta (obviamente) e muito menos em curva.
ResponderExcluirSeguindo essa discussão de caixa longa caixa curta, tenho um Ford Focus 1.6 2004, 103cv, motor modesto, se não fosse o maldito câmbio 3+E+E²!!!!!
ResponderExcluirPelo amor de Deus, que troço mais longo!
A maldita terceira dá 150 km/h, a quarta eu nunca consegui chega ao corte (o máximo que consegui foi quase 195 km/h a 6200rpm, quaase no corte).
O carro é todo longo, exceto a primeira marcha, que dá apenas 55 km/h. Quando vc quer moer o carro, é meio chato ter à disposição apenas 3 marchas em praticamente todas as situações (onde dá para ir além de 140 km/h na cidade? Quase lugar nenhum.)
A única vantagem disso é conforto, andando devagarinho, sem pressa, passando marcha a 1500 rpm, quinta a 90 km/h a 2000 rpm, beleza! Só não inventar de correr.
Tito Canto, para mim essa caracteristica do Focus (tenho um Sedan 2005) é uma virtude. Na estrada é muito bom!
ResponderExcluirAbraços.
o que importa disso td ai , q quem teve esses carros na epoca ou com pouco anos de uso , era´coisa q todos queriam , anos 80 e 90 saudades viu
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