Ouço muito dizer, há anos, que Mercedes-Benz é carro de velho, que não têm nada de excepcional mais, que os rivais conterrâneos BMW e Audi são superiores. Pois sempre fui contrário a essa opinião. A excelência de engenharia dos Mercedes é o próprio DNA da marca. Essa excelência é que assegura um imensurável prazer de dirigir conjugado com desempenho e robustez, esta a certeza de uma durabilidade ímpar.
Essa impressão e sensação confirmou-se mais uma vez ao andar nos novos Classe C 180 CGI e 200 CGI de motor turbo com interresfriador de quatro válvulas por cilindro e injeção direta, que substituem o C 180 K (Kompressor) e o C 200 K com injeção no duto e compressor tipo Roots.
A estrela localizada na grade tem a preferências dos proprietários |
São duas versões, a C 180 CGI (Charged Gasoline Injetion) e a C 200 CGI, ambas de 1.796 cm³, 4-cilindros, porém com potências e torques diferentes: 156 cv a 5.000 rpm e 25,5 mkgf de 1.600 a 4.200 rpm, e 184 cv a 5.200 rpm e 27,5 mkgf de 1.800 a 4.600 rpm, respectivamente. A diferença fica por conta do mapeamento de injeção e ignição apenas, já que a pressão de superalimentação é a mesma nos dois, 1,2 bar.
Além de todo o bem-estar proporcionado por um ambiente impecável, com bancos perfeitos, marca registrada dos Mercedes-Benz, o que o carro anda é notável. Pesando basicamente 1.500 kg (menos 5 kg no C 180 e mais 5 kg no C 200), aceleram de 0 a 100 km/h em 9 e 8,2 segundos, na ordem, e atingem 220 e 232 km/h, idem. Sempre com câmbio automático convencional de cinco marchas que permite trocas sequenciais pela alavanca - movimentos laterais, que não é o ideal.
Tudo isso de maneira segura e controlada, com comportamento em curva irrepreensível, como deve e se espera da marca O rodar é absolutamente confortável, absorvendo com maestria as conhecidas irregularidades do nosso chão. Os amortecedores são de carga auto-ajustável segundo as condições da estrada e o ritmo imposto. Numa descida de serra na perna Ribeirão Preto-Poços de Caldas do percurso de teste, bem escolhido pela área de imprensa da fábrica, andei bem rápido sem praticamente fading de freio.
A segurança ativa, além das boas caracteríticas de projeto como suspensão independente nas quatro rodas - McPherson na dianteira e multibraço na traseira - conta com os auxílios controlados eletronicamente como freios ABS com auxílio à frenagem, controle de tração (importante num tração-traseira), controle de estabilidade (que pode ser desligado), luz de freio ativa. Já a segurança passiva é assegurada pelo airbags frontais com dois níveis de ativação, airbags laterais, airbags de cortina e apoios de cabeça ativos, além dos cintos com pré-tensionador e aliviador. Os cinco lugares dispõem de cinto de três pontos e apoio de cabeça.
Um belo sedã com porta-malas de 475 litros e tanque de 66, e que gira em 10,8 metros, apesar do entre-eixos de 2.760 mm e comprimento de 4.580 mm. E, claro altura decente, de automóvel, 1.445 mm.
O consumo da solução Blue Efficiency resultou, no geral, 15% menor, sendo de 10,1/18,5 e 9,9/18,2 km/l, cidade e estrada, com o 156-cv e o 184-cv, respectivamente, média de 14,3 e 13,8 km/l, idem, isso com nossa gasolina E25. Show de eficiência. As emissões de CO2 acompanham: 163 e 168 g/km, notável para um carro 4-cilindros de 1.500 kg e desempenho que satisfaz.
Faz parte do Blue Effciency a injeção estratificada - em "camadas" de combustível - com estratégia de queima com excesso de ar até mesmo em velocidades de viagem superiores s 120 km/h, que explica o resultado alcançado, tornado possível pela injeção direta. Também, os dotes aerodinâmicos (números não informados, mas que pelo desempenho x potência são necessariamente baixos), a assistência hidráulica de direção que só atua quando necessário, o alongamento da transmissão e o uso de pneus de baixo atrito de rolamento completam as medidas para redução de consumo.
Há um econômetro de escala horizontal em litros por 100 km, inscrito no velocímetro, que não é na base do vacuômetro, mas nos pulsos de injeção. Abaixo do instrumento, indicação permanente de autonomia restante, muito útil.
Quanto custa o brinquedo? R$ 114.900 o C 180 e R$149.900, o C 200. Pena que a estrela de três pontas agora fique incrustada na grade, não mais sobre ela. Eu gostava daquela "mira", mas a maioria dos proprietários prefere como é hoje, segundo a fábrica. Teve até gente que atualizou o local da estrela.
Mas não importa onde fique, a estrela de três pontas é a própria sedução automobilística sustentável.
BS
Tá difícil comprar o Omega CD 3.6 com essa maravilha (C200) custando praticamente o mesmo. Maravilha de carro.
ResponderExcluirAinda sobre essas frases "carro de velho", há outra que diz que: BMW e Audi são carros de emergentes, RICOS de verdade possuem Mercedes Benz.
hehehe.
Mercedes mais interessante é o C200 Touring, justamente por reunir essas qualidades em uma carroceria mais prática.
ResponderExcluirAntigamente pode ate ser, mas hoje em dia Mercedes nao eh mais considerado carro de velho, gracas (pro bem ou pro mal) a AMG.
ResponderExcluirO MAO ja falou sobre a morte da AMG com isso, e sinceramente, prefiro a discricao dos MBs pre-2000.
115 mil? Gostei do preco. E tem gente que aplaude os os quase 70mil dos nossos medios defasados.
Bob,
ResponderExcluirTrabalhei com o estúdio de design da Mercedes aqui na Alemanha, e queria comentar um pouco a respeito da marca.
A maior qualidade de um Mercedes continua sendo sua engenharia. Notável. Aliás, essa marca sempre se destacou mais pela técnica e o design sempre teve o papel de dar uma "casca" de alta qualidade e de muita elegância.
Por aqui na Alemanha, Mercedes também é visto como "carro de tiozinho". E é verdade, raramente encontram-se jovens ao volante da estrela.
Na última década a BMW conseguiu subir degraus na escala premium e é hoje a marca que mais atrai os jovens. A personalidade do design que a Audi e BMW conseguiram nos últimos 10 ou 15 anos a Mercedes perdeu um pouco.
A estrela alterna entre modelos quase clássicos - SLS AMG,primeira CLS, CL e S atuais - com modelos um tanto contestados por aqui como o novo CLS, classes E, A, R e GLK.
Muita gente da área e clientes da marca vêm detalhes muito "Hyundai" em alguns MB novos. Há um consenso de que o design da MB carece do "algo especial e único" que se perdeu nos anos 90, inclusive a qualidade de interiores que a marca vem recuperando agora. Muitos - inclusive eu - entendem que a melhor época do design da MB foi a gestão do italiano Bruno Sacco.
MB são carros de desenho sóbrio, elegante e atemporal. Devem inspirar alta qualidade e exclusividade. O problema é que lanternas e faróis do novo CLS por exemplo são ao estilo Hyundai, sendo que a lanterna de um Audi A3 parece mais cara e elegante. Na minha opinião a MB hoje tem um certo excesso em modismos e em "look at me" - chama muito a atenção e cansa um pouco.
Mas há algo ainda muito especial em Mercedes-Benz - muitos carros aqui com 300.000km rodados estão impecáveis... isso não é pra qualquer um.
Rodrigo falou tudo.
ResponderExcluirSe bem que detalhes de Hyundai em modelos da Daimler existem desde o começo do século. A grade do Maybach é cópia da usada no Centennial lançado uns anos antes.
ResponderExcluirAssim que puder compro o 280C W123 e depois o CLK 320 W208, meus Mercedes favoritos.
ResponderExcluirOutro que gosto muito é o CL203 (a primeira geração do CLC).
18,5 Km/L?
ResponderExcluirPra quê mesmo existe motor 1.0?
Olha Bob, muito do que já se falou nesses comentários anteriores eu assino embaixo, principalmente a questão do design atemporal. Sei lá, a Mercedes-Benz tem um Q a mais que a BMW e a Audi. Não que essas duas marcas deixem a desejar, longe disto, mas é que a mercedes me passa uma solidez que as outras não ME passam. Ouvi falar que as Mercedes tem uma central eletronica já há muitos anos implantada nos seus veículos que carregam as informaçoes e substituições feitas no carro, essa informação procede???
ResponderExcluirGrande abraço
Caro Bob
ResponderExcluirNunca tive a oportunidade de tocar as mb's maiores, mas lembro com muita clareza, de uma c280 1997 que meu pai teve.
Me chamava atençao a solidez do carro, em todos os aspectos. Solidez perceptivel no abrir e fechar de portas, nos bancos em couro firmes, nos comandos (todos), na "lata" do carro, e nos clássicos comandos elétricos dos bancos...
Mas o melhor mesmo, era o rodar. Carro firme, sensaçao de segurança absurda, freios e suspensão espetaculares. E olha que nem era o modelo Sport, ainda melhor.
ok, hj talvez nao signifique muito, virou carro "velho", podendo ser comprado por ("meros") 30 mil dinheiros... (infelizmente ainda distante de ser um clássico "antigo")
Como dizem: mercedes é mercedes.
Belo carro.
abs
Adalberto,
ResponderExcluirO preço é mesmo bem convidativo. Vale a pena.
Rodrigo Clossani
ResponderExcluirVocê está certo no que disse, mas há de convir que fica cada vez mais difícil apresentar desenho realmente novo e diferente. Está havendo uma clara convergência de ideias, igual à indústria aeronáutica. Assim como o tema da estrela é M-B, o da BMW é o duplo-rim e o da Audi, os quatro aneis entrelaçados. Será cada vez mais difícil fugir disso.
Anônimo 29/11 16:23
ResponderExcluirTambém. Particularmente, sou fã de peruas pela utilidade, aerodinâmica melhor e conforto para quem viaja no banco traseiro, incomparavelmente melhor protegidos do sol por trás do que nos sedãs.
Kantynho,
ResponderExcluirSe fosse um 1-L com injeção direta estratificada numa carroceria bem aerodinâmica...
Ótimo texto, Bob! Esse novo C-Klasse está bem interessante, até mesmo no quesito preço. A única coisa que definitivamente a M-B não acertou nos últimos anos é a questão dos diversos botões de controle no volante. Basta olhar na foto, parece volante de adaptar no Playstation 3... Saudade dos volantes de 4 raios dos anos 80!
ResponderExcluirBrenno Metzker
ResponderExcluirSerá mssmo? Acho difícil. Mas no devido tempo vou sondar o assunto. Uma coisa típica da Mercedes na Alemanha é Oldtimer Restorantion Center, em Stuttgart. Ali restauram ou reparam qualquer Mercedes de qualquer ano. Eles têm todos os desenhos de peças, guardados enterrados durante a guerra, de modo que peça que não existe mais é fabricada de novo. Se for preciso um cabeçote que não existe mais, fundem e usinam um. Já visitei e fiquei impressionado. Nos anos de importação suspensa no Brasil, 1976 a 1990, a fábrica em São Bernardo do Campo tinha peças para todos os carros rodando no Brasil. Esse cuidado faz toda a diferença no final.
bdias
ResponderExcluirA durabilidade fala alto. Um primo tem um 350 S 1974 W114 absolutamente novo. Não tem nenhum barulho anormal. Foi comprado sobre cavaletes em 1998 por R$ 7 mil, motor travado, foi levar para uma ofcina especializada, desmontar e limpar o motor e montar de novo. Gastou no processo mais R$ 8 mil e por R$ 15 mil ficou com um tremendo automóvei. Está perfeito.
Bianchini
ResponderExcluirConcordo plenamente. Volante é para acionar o sistema de direção.
Bob,
ResponderExcluirConcordo com a convergência que falou. Mas por exemplo: pegue o último CLS, remova os emblemas e a grade frontal, o que sobra? Isso é que tomamos como base pra avaliação do design.
O atual CLS é bonito e bem esculpido... mas em originalidade e "força" do design perde muito em relação ao anterior. No anterior se remover tudo e deixar só a "lata" na linha de montagem ainda assim é forte e atemporal, é icônico.
As proporções são únicas, as 3 linhas base (perfil, cintura e caráter) são únicas, a ousadia com elegância é única. Acredito que isso é importante em MB.
O consumidor comum não percebe isso de imediato, mas influi na percepção de "especial, exclusivo, só ele é" ao longo do tempo.
Qualquer cupê BMW atual sem grades e emblemas ainda dá boas pistas de que carro é... pelo modo como é esculpido (tipo de secção/corte nos painéis externos).
A MB parece apontar para caminhos melhores agora do que o que fez nos últimos 15 anos. Uma coisa que gosto nos MB é que cada carro tem uma postura própria e não são a mesma salsicha em tamanhos diferentes.
Meu sonho MB é um 280SL (W113 de 1963-71). Branco fora, vermelho escuro dentro...
Para os que não se satisfazem com o desempenho da original, não vamos esquecer da facilidade de ganhar potencia que os turbos de fábrica têm, com mínimas modificações. Deve bater fácil fácil nos 250 cv. Como comparação, a Dinan só no chip sobe os BMW 3.0 turbo para 380 cv.
ResponderExcluirAbraço
Lucas crf
Rodrigo Ciossani
ResponderExcluirMB CLS e outros "carros-arco", Passat CC e BMW GT, considero um caso à parte e, francamente, acho que não durarão muito. Até 1,5 m de altura os sedãs 4/5 portas e as station wagons ainda têm um longo caminho a percorrer. Mas é aí que reside a dificuldade de estilo: o que fazer?
Lucas
ResponderExcluirCom turbocompressor e gerenciamento eletrônico a coisa toda ficou realmene bem mais fácil. O "cérebro" faz tudo o mandarmos ele fazer.
Poxa, o Azera custa em torno de R$ 85.000,00. 6 caneco e 265 cv...
ResponderExcluirCaro Bob,algumas correções: a primeira C Klasse foi a 190 W201 lançada em 83, a partir de 93(ano de lançamento da WDB 202) a MB passou a colocar letra na frente identificando as classes, tanto que antigamente o E (da 350 SE do Billy, que não é uma 114 mas sim uma maravilhosa W116,manda um abração pra ele!) era de Einspritzung-injeção de combustível, como em 93 100% da linha era injetada passaram a chamar os Mittelklasse (classe médio) de E,essa C testada é a terceira evolução do C Klasse inicial,chassi WDB204,abraços!
ResponderExcluirQuer dizer que aqueles Maybach de 1920 a 1939 nunca existiram, eram só propaganda nazista? AGB
ResponderExcluirBS,
ResponderExcluircomplementando sua resposta, realmente a durabilidade é algo impressionante. Houve também uma 540iA "em casa". Reparei que com o tempo, alguns materiais interior/exterior apresentaram certo cansaço. Os faróis dos modelos 1996-1998, repare, acabam ficando opacos , até mesmo escurecidos, com o tempo. O couro, pareceu ter um desgaste maior na BMW, com o uso. Nao ocorre da mesma foma nos MB's.
é fato.
abs
Acho difícil escolher e eleger uma marca alemã em especial,todas fizeram e fazem excelentes,inesquecíveis e clássicos modelos conhecidos em todo mundo pela sofisticação,excelência e precisão mecânica...Achei uma pechincha um Mercedes abaixo dos R$ 180.000...
ResponderExcluirIsso é que marca de automóvel, o resto é Fiat...
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirDesde a infância, vivida nos tempos de importação fechada, sempre fui um fã da marca da estrela (em tempo: também a prefiro no capô).
A excelência mecânica é incontestável. Basta ver a considerável quantidade de "Merças" dos anos 70 e 80 rodando impecáveis pelo Brasil, enquanto muitos Audi e BMW trazidos após 1990 estão em petição de miséria.
Entretanto, acho que a MB atingiu seu apogeu na década de 90, com o soberbo W140. Depois da malsucedida fusão com a Chrysler, percebi uma certa decadência na confiabilidade mecânica, bem como na qualidade de acabamento.
Você acha que os Mercedes de hoje durarão tanto quanto os seus irmãos mais velhos?
Com certeza não tem nada melhor no quesito Custo x Beneficio, um carro econômico, rápido e confortável, só poderia ser um Mercedes, a algum tempo eu venho lendo reportagens sobre este novo motor, agora com o BS assinando em baixo, eu tenho certeza que não se trata de reportagens especulativas :)
ResponderExcluirDesenhos das peças guardadas de forma subterranea durante a guerra??? Uau, dessa eu não sabia.
ResponderExcluirJá era apaixonado pelas MBs mas depois que andei numa 190E prata com couro creminho, "pacote-brasil" segundo o dono, me lembrei do Ayrton que se não me engano guiou uma dessas.
Abração e obrigado pela resposta Bob
Anônmo 29/11 22:28
ResponderExcluirClaro, e até o Omega tem mais potência no V-6 3,8-L, 254 cv e coisa de R$ 122.000. Existe muita oferta de coisas boas hoje, mas esses dois Classe C são incríveis.
Eu sou apaixonado por BMW desde os anos 80, mas por óbvio jamais desprezaria um Mercedes! Aliás, por conta dessa imagem de "carro de velho", muito mais seguro comprar Mercedes usada que BMW ou Audi. Some-se a isso aduarbilidade excepcional dos produtos estrelados... Enfim, isso tudo pra dizer que essa Meca de 115 mil vale cada centavo do que custa.
ResponderExcluirMaluhy,
ResponderExcluirObrigado pela correção do MB do primo e da história da série. Mas me lembro que Classe C só começou em 1993 e a literatura internacional (Automobile Revue/Suíça)confirma. Realmente o 190 era médio, mas não tinha o "C" no nome que especificasse a classe, tamanho.
Belo post Bob!
ResponderExcluirRealmente, a mercedes não é apenas fleuma de coisa bem feita....é um produto icônico de verdade.
Acho que foi a mulher do Karl Benz que empreendeu a primeira viagem de carro com os dois filhos sem ele saber não?
Quanta água já rolou por debaixo da ponte....
Quando casei, foi um modelo da marca que me transportou para uma nova fase na vida; o mesmo acontecia na fase dos estudos, mas claro que tripulando a linha comercial (ônibus..._), acompanhar a cacofonia pachorrenta dos velhos 1113 na estrada, o motorhome do meu pai, animado por um motor de MB1924 - o primeiro cavalo mecânico mercedes nacional? - e mais tantas lembranças com a marca...
É legal lembrar de mercedes, é como rememorar leite moça (cuja dona têm uma sigla tão importante em seu segmento quanto...), é lembrar daquilo que as vezes não é tangível: qualidade, tradição e confiabilidade.
abraço Bob
GM
A quem falou do Azera. Comparar MB com Hyundai? Por favor né?
ResponderExcluirO preço do C180 é realmente um atrativo nessa faixa de mercado+ Um carro moderno, eficiente e Mercedes.
Sobre o design, o Bruno Sacco faz falta. Após 2000 a MB quis deixar seus carros "jovens" demais e meio que se perdeu no W03 e agora melhorou bastante o C-Klässe atual.
Já o E-klässe atual me lembra bastante o W124, o que é bom.
Joel,
ResponderExcluirTambém tenho a mesma percepção da Classe E atual.
O W124 foi referência absoluta em qualidade construtiva, tecnologia e durabilidade.
Pra mim, é um dos Mercedes "definitivos", emblemático mesmo.
Bob,
ResponderExcluirconcordo, MB é o melhor no cômputo geral, pricipalmente em sedãs. os outros vem um pouco depois.
Talves pelo antigo slogan de propaganda da marca: " Engineered like no other".
Joel e Eurico,10 para vcs, W124 (que é um dos chassis médios da MB,sucessora da W123,que por sua vez sucedia a w114) é um dos ícones da MB na década de 90,junto com a W201 (essa sim a primeira Compackt Klasse da MB,em seu lançamento ficou apelidada de Baby Benz nos EUA) e as Sonderklasse W126 e a sua sucessora w140,ainda eram carros feitos primeiro pensando nas eficiencia,depois nos custos,esses carros tem componentes para durar 30 anos,hoje em dia isso não existe mais....pena eu não poder postar fotos,vcs veriam 2 124 300E24v em revisão na oficina, as duas 91 e imaculadas , sendo usadas diariamente...
ResponderExcluirNão quero ser o chato que discorda, mas é preciso fazer uma distinção entre os Mercedes de primeira classe e os de segunda. Um exemplo desta última é o W168, mais conhecido como Classe A. Falo com conhecimento de causa já que minha esposa tem um A190 automático, comprado O km em 2002.
ResponderExcluirApesar de ter algumas virtudes - a qualidade de montagem da carroceria é uma delas e a estabilidade direcional em autoestrada é outra - o carro não tem graça nenhuma para quem gosta de dirigir. A direção é pesada e inerte, e a suspensão e os pneus amplificam todas as imperfeições do solo. A ergonomia é um desastre - parece que só pensaram no interior do carro depois que todo o resto estava pronto. E o motor tem um funcionamento áspero e nada agradável aos ouvidos.
Mas o pior, pelo menos aqui no Brasil, é o abandono ao qual a Mercedes-Benz relegou esse modelo. As concessionárias frequentemente não têm nem as peças mais simples em estoque - e quando têm, os preços são exorbitantes. No que depender delas e da própria Mercedes, é como se esse modelo nunca tivesse sido fabricado aqui.
Anônimo,
ResponderExcluirNo final você acertou...
A M-B quer que estes carros sumam do mapa, é de conhecimento público, que eles entendem que estes carros diminuem o status da marca, a exclusidade e talz...
A M-B na época andava ruim das pernas? o que fez a empresa lançar os A160/190? que hoje é motivo de vergonha para a M-B...
Eu até hoje não tive uma M-B por um motivo simples, a C230K Touring ano 99, que um amigo já vendeu, é blindada. Mas aquele carro é sensacional!
Até dei uma busca...
http://www.webmotors.com.br/webmotors/Compra/carrosDetalheDescricaoVeiculo/carros-detalhe-descricao-veiculo.aspx?cod=4733754&tipo=U&atm_or=1&atm_kw=8654745926774945721
Bob, que a próxima seja uma AMG heim... hehehe...
Abs
Comprei um W204 08, branco com "ash" (cinza clarissima com toques de preto) por dentro, ontem para a nossa filha de 20 e tantos anos. Versao C300 Sport, com motor V6 de 3.0L e 228 cv. Estrela grande na grade, como quase todos os W204 vendidos aqui. 16,000 milhas. Aparencia totalmente zerinho. Nao vou revelar o preco que paguei, mas quando era novo era na base de US$37,000. Bem menos hoje como carro usado.
ResponderExcluirOutra filha, tambem de 20 e tantos anos, tem um W203 C230 AMG Sport, modelo 07. Prata/ash. V6 de 2.5L, 201 cv. Freios do tamanho de uma pizza. Hoje com 29,000 milhas. Quem diz que esses carros sao so para velhotes? E, afinal de tudo, especialmente aqui nos States, nao tao caro relativo aos outros carros de mais ou menos o mesmo tamanho e feitio. Barato? Nao. Mas tambem nao um absurdo.
EEE Rex... Parabéns heim! As filhonas estão montadas nas naves e vcs gastaram relativamente pouco pra isso.
ResponderExcluirEu só ainda não larguei este país, porque tenho uma pessoa de idade na minha vida, que amo mais que tudo neste mundo e mudar esta fora de cogitação.
Sds
Eu tive a oportunidade de dirigir um C180 por 1 semana, no início deste ano. Não posso dizer muito sobre o comportamente dinâmico, porque exigi muito pouco dele. O que me decepcionou um pouco foi o acabamento. Não é que seja ruim, mas não é muito diferente de sedãs médios de marcas menos reconhecidas. O display multimídia é sem graça e ultrapassado(me lembrou o post "Obsolescência eletrônica"). Mas a carroceria é um primor: linda, elegante, dinâmica.
ResponderExcluira comparação com o omega não procede.... o Omega tem motor V6 tração traseira com quase 300CV (o dobro de potencia da C180), fora alguns ítens (banco elétrico com 12 regulagens, couro de verdade ,tamanho do carro etc) que foram cortados nessa "mercedez de entrada" para baratear o carro. A comparação ficaria mais correta com a C280/300 cujo valor fica muito acima do Omega.
ResponderExcluirAbr a todos!
Para voces que curtem Mercedes Benz e desejam discussoes ricas e frondosas
ResponderExcluirwww.portalmercedes.com
O forum dos entusiastas por Mercedes, mesmo as filmadas, tunadas e exxxcangalhadas...fazer o que...
Essa maneira de teclar é inconfundível,"anonimo",hehehehe...
ResponderExcluirConcordo Maluhy, já sei que é...
ResponderExcluirMeu nome é Leandro, sou médico e moro em São Paulo.
ExcluirAcabei de conhecer o blog e fiquei impressionado. Muito bom mesmo !
Me permitam fazer uma pergunta, que pode parecer boba.
Se eu compro um Audi, BMW ou MB, eu sei que são carros de manutanção cara, mas os custos são abusivos.
Quanto em carro desses (2010 ou 2011) me custaria por ano ?
Desde já agradeço !
Parabéns a todos, pelo alto nível da conversas !
Abraço
Dr. Leandro Baena
ResponderExcluirQue bom que tenha apreciado o AUTOentusiastas, esperamos que lhe esteja sendo útil. Sobre sua pergunta, é bastante difícil chegar a um valor, tantas que são as variáveis, como quilometragem anual percorrida, tipo de piso, maneira de dirigir e tantas outras. É natural que as peças de carros dessa categoria sejam mais caras, até mesmo nos países de origem, bem como o preço da hora de mão de obra. Mas não é nada impeditivo à propriedade de um carro desses, quanto mais levando em conta o prazer de dirigir e o bem-estar a bordo que proporcionam.