Areia fofa é um dos piores terrenos para se trafegar com um veículo com tração convencional, sem ser do tipo das esteiras dos tratores e tanques de guerra. Por ser fina e não compactada, a areia fofa é uma armadilha para os pneus e dor de cabeça certa para desatolar. A menos que se esteja em um bugue.
O reduzido peso, aliado com pneus largos, conjugado com o conjunto motopropusor atrás, sobre as rodas motrizes, fazem com que o bugue passe sem sofrimento pelos barrancos, dunas de areia, asfalto e até mesmo pequenos trechos alagados. Sua simplicidade mecânica é outro ponto positivo, com a boa e velha plataforma do Fusca e o valente motor arrefecido a ar.
O VW Sedã, nosso famoso Fusca, foi projetado para ser o carro do povo, em uma época de vias ainda precárias em grande parte dos territórios a serem trafegados. Seu conceito simples e funcional de suspensão, muito mais resistente do que eu imaginava até passar por um verdadeiro rali, é muito bem aproveitado no bugue, uma necessidade para atender a exigência do terreno acidentado.
Conforto e luxo são palavras pouco conhecidas para um veículo desses. No máximo um rádio/toca-CD e uma capota de plástico reforçado com de fibra de vidro para os bancos dianteiros. Trafegando pelo litoral do Nordeste a bordo de um bugue da marca Selvagem, foi uma nova experiência.
O curto entre-eixos deixa o bugue bem ágil e manobrável, ideal para os trechos fora de estrada, mas um pouco prejudicial na hora de circular por estradas. A estabilidade direcional no asfalto não é das melhores, mas o forte mesmo é na hora de encarar os trechos de terra e areia. Até mesmo veículos 4x4 sofrem nesses pisos, muitas vezes culpa do elevado peso, exatamente onde o bugue leva vantagem.
Apenas é bom ter cuidado, pois não é exatamente um veículo dos mais seguros, e não se aventurar de cara nas dunas se estiver dirigindo. As reações são até que lentas pela baixa velocidade, mas o conhecimento do terreno é fundamental.
Quem puder experimentar um passeio de bugue pelas praias e dunas de areia do Nordeste, é uma experiência bem interessante mesmo, que vale a pena fazer. Esqueça o conforto, pense na diversão.
O reduzido peso, aliado com pneus largos, conjugado com o conjunto motopropusor atrás, sobre as rodas motrizes, fazem com que o bugue passe sem sofrimento pelos barrancos, dunas de areia, asfalto e até mesmo pequenos trechos alagados. Sua simplicidade mecânica é outro ponto positivo, com a boa e velha plataforma do Fusca e o valente motor arrefecido a ar.
O VW Sedã, nosso famoso Fusca, foi projetado para ser o carro do povo, em uma época de vias ainda precárias em grande parte dos territórios a serem trafegados. Seu conceito simples e funcional de suspensão, muito mais resistente do que eu imaginava até passar por um verdadeiro rali, é muito bem aproveitado no bugue, uma necessidade para atender a exigência do terreno acidentado.
Conforto e luxo são palavras pouco conhecidas para um veículo desses. No máximo um rádio/toca-CD e uma capota de plástico reforçado com de fibra de vidro para os bancos dianteiros. Trafegando pelo litoral do Nordeste a bordo de um bugue da marca Selvagem, foi uma nova experiência.
O curto entre-eixos deixa o bugue bem ágil e manobrável, ideal para os trechos fora de estrada, mas um pouco prejudicial na hora de circular por estradas. A estabilidade direcional no asfalto não é das melhores, mas o forte mesmo é na hora de encarar os trechos de terra e areia. Até mesmo veículos 4x4 sofrem nesses pisos, muitas vezes culpa do elevado peso, exatamente onde o bugue leva vantagem.
Apenas é bom ter cuidado, pois não é exatamente um veículo dos mais seguros, e não se aventurar de cara nas dunas se estiver dirigindo. As reações são até que lentas pela baixa velocidade, mas o conhecimento do terreno é fundamental.
Quem puder experimentar um passeio de bugue pelas praias e dunas de areia do Nordeste, é uma experiência bem interessante mesmo, que vale a pena fazer. Esqueça o conforto, pense na diversão.
MB
MB
ResponderExcluirFalou tudo: o segredo do buggy está na flutuação.
O maior problema destes veículos é o uso de peças recondicionadas em praticamente tudo, mesmo nos modelos 0Km.
FB
Caro Milton,
ResponderExcluirrealmente os buggys são legais. Parece que as fotos foram tiradas em Natal, onde realmente fiquei impressionado com a quantidade de buggys. Eles dominam a paisagem. Porém, acho que estou ficando velho demais. O deslocamento até as praias, como Genipabu, são feitos por estradas normais e só de pensar num acidente com uma traquitana dessas me tirou o sono. Ficou para a próxima...
Abraço
Lucas crf
Lucas, vc tem razão. Há um ano, em Natal, estávamos ainda a caminho da praia quando o buggy ficou desgovernado. Pensei que era uma palhaçada do motorista, mas por pura sorte o carro foi controlado sem sair da estrada. Causa: barra da direção quebrada... devia ter uns 30 anos de uso
ResponderExcluirNunca mais.
Luiz
Lucas, vc tem razão. Há um ano, em Natal, estávamos ainda a caminho da praia quando o buggy ficou desgovernado. Pensei que era uma palhaçada do motorista, mas por pura sorte o carro foi controlado sem sair da estrada. Causa: barra da direção quebrada... devia ter uns 30 anos de uso
ResponderExcluirNunca mais.
Luiz
O grande segredo está nos pneus sem "cravos", coloca 4 pneus "carecas" ou 100% asfalto já bem gastos em uma picape 4x4 e irá fazer bonito tb. Com os pneus tipo aviacao nos bugues, que tem o sulco somente na longitudinal, nao se perde em traçao na areia e se ganha estabilidade direcional. Mas realmente Buggy na areia é impressionante.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLudjin,
ResponderExcluirestávamos lá com uma Frontier e, numa daquelas sinuosas estradas perto de Genipabu, um buggy que estava á nossa frente deu uma forçada numa ultrapassagem e precisou da colaboração do carro que vinha no sentido contrário, um Civic. O buggy estava com 5 pessoas, duas na frente e três sobre o motor, se segurando no "santantonio". Imagine uma pancada dessas...
Lucas crf
MB,
ResponderExcluirselvagem é esse animal de Twingo na duna.... como explicar isso???
http://www.youtube.com/watch?v=GvHhTfaTXoA
abracos
Buggy é muito divertido, mas precisa de responsabilidade principalmente do motorista, tanto on quanto off-road.
ResponderExcluirAs fotos são de Natal sim.
ResponderExcluirÉ verdade, muitos são muito mal conservados. Um dos que conheci estava com uma "folguinha" na direção, mas nada crítico.
Há uma associação ou cooperativa, não sei exatamnete como funciona, mas há um registro e credenciamento dos bugueiros qualificados, ou pelo menos, melhor qualificados para os passeios.
Mas sempre tudo depende do bom senso.
abs,
Já andei em uma verão turbo de um desses nas areias de Natal, a brincadeira fica muito divertida, principalmente ao curvar no topo das dunas com "pressurização" máxima.....são verdadeiros brinquedos.
ResponderExcluirEstive em Natal e em Fortaleza e, sem dúvida nenhuma, andei de bugue pelas dunas, sempre "com emoção". A única coisa que senti foi falta de força no valente motor VW para subir as dunas mais íngremes. Mas o MFF já deu a receita: É só socar um kit turbo e reaprender a tocada.
ResponderExcluirNem a pau que eu ando nesta jaca pelas dunas...
ResponderExcluirAnônimo, só de bugue é possível, e vale a pena.
ResponderExcluirabs,
Já andei em dunas e achei uma condução especialíssima. É preciso ter a ciência da rotações para não errar e atolar feio. Também já tivemos um velhinho em sítio de parentes, antes do sítio no apartamento da praia. Sempre foi divertidíssimo na terra, lama e areia. Um carro para diversão apenas, e umas comprinhas rápidas.
ResponderExcluirInseguro até onde dá para ser, e assustador de andar em estrada. Deu saudades do vermelhinho.
Andei muito pelas dunas de Arraial do Cabo com um Tanger.
ResponderExcluirO problema era que ele tinha pneus de cravos, aprendi da pior forma... O bicho atolou na praia e deixei lá mesmo enquanto jogava uma pelada. A maré subiu e se não fossem os "jogadores" praticamente ter carregado o bug, tinha dado ocorrência.
No dia seguinte, arrumei quatro pneus carecas que funcionaram muito melhor nas areias.
A viagem de volta ao Rio, com os pneus de cravo de novo, foi uma aventura, passarinhando a 100km/h em qualquer vento lateral, folga de direção, freando torto...
Oi Milton, tenho um texto antigo muito parecido com o seu publicado pelo site do Fabrício Samahá: http://www2.uol.com.br/bestcars/palavra/23.htm
ResponderExcluirInteressante ver que suas impressões foram as mesmas que eu tive na experiência com o fibroso auto. Abs.
Ricardo, muito legal essa coincidência. Seus comentários são bem parecidos com o que encontrei também.
ResponderExcluirabs,