Somos atualmente o quarto maior mercado de automóveis de todo o mundo e não temos direito a um conversível derivado de um modelo fabricado aqui. Um Astra como esse aí de cima pode ser tranquilamente utilizado no dia a dia com a capota fechada e curtido com a capota arriada em passeios esporádicos. Deve ser uma delícia subir a serra de Petrópolis (RJ) com um desses em uma manhã de sol e temperatura amena.
Realmente não dá para entender, em outros tempos tivemos Escort e Kadett conversíveis, e até que vendiam razoavelmente bem. Ou será que um simples Astra custaria 100 mil reais na versão conversível e seria inviável aqui na Terra Brasilis?
AC,
ResponderExcluirBoa pergunta. Me peguei esses dias pensando exatamente nisso: volumes de produção.
O volume do mercado nacional atual comportaria um número bem maior de variações de cores, modelos, motores e acabamentos mas parece que há uma cultura "standard" cada vez mais forte.
Não há um carro mais jovem, simples, pequeno e um pouco mais esportivo... como... um Tigra. Não há um conversível "acessível". Não há mais opções de acabamento interno.
Às vezes tenho a impressão que estamos voltando no tempo em muitos aspectos... um tempo antes dos anos 90.
Bidu... Você mesmo respondeu.
ResponderExcluirMe parece (talvez seja lugar-comum dizer isto) que o nosso mercado é restrito para conversíveis justamente porque temos clima quente e sol quase o ano todo. Em outras palavras: não valorizamos o sol porque ele é muito "comum". Isto explicaria também o relativo desprezo pelo teto solar.
ResponderExcluirNa Europa, o verão é bem curto e eles gostam de aproveitá-lo o máximo possível - daí a demanda por conversíveis e tetos solares por lá.
Além do nosso mercado de automóveis ser extremamente limitado, conservacionista e regulamentado por padrões de um típico mercado imaturo e desentendido, com certeza, o maior impecílio de ter carros como este no Brasil, seria o preço.
ResponderExcluirAté pouco tempo tínhamos o Renault Megane conversivel à venda por aqui. E se não me engano, o preço era de 120mil e depois desceu pra 95mil. Inviável, pelo menos pra maioria dos mortais (tanto que JAMAIS vi algum na rua). Ninguem quer pagar tanto em um Renault, mas pelo menos ganham pontos por terem tentado.
ResponderExcluirSe um médio normalzinho tá custando 70 mil, imagina isso? Brasileiro não tem jeito mesmo...
ResponderExcluiro "motivo" de não termos conversíveis é simples...
ResponderExcluiro brasileiro em geral é presepeiro...
"ahhh se capotar morre na hora..."
"um ladrão corta esse teto com uma faca facinho"
"é perigoso por causa de assalto"
não sei na cidade de vocês, mas em belo horizonte, a coisa mais difícil é ver um modelo conversível com a capota aberta, mesmo em dias de sol.
quando a gente vê um, sempre está com capota e vidros fechados.
de mercedes slk a kadetts...
e não acho que um astra custaria 100 mil... custaria uns 140/150 mil do jeito que são as coisas aqui.
junta o preço com o pensamento do brasileiro...
Todos,
ResponderExcluirdeve ser melhor em Portugal, um mercadinho minúsculo e o triplo de modelos à disposição, graças aos vizinhos.
Não trouxeram o Astra Coupé!
ResponderExcluirQuanto mais o conversível.
Odeio a GM, e outras montadores nesse ponto. NO desrespeito ao consumidor tanto na variedade de modelos, quanto (principalmente!) nos preços abusivos praticados!
Quem sabe ainda exista uma esperança? A Fiat nao apresentou o UNO Cabrio? Mesmo que ele não venha a ser produzido, quem sabe as fabricantes nao estejam mudando o modo de pensar? Estudando a possibilidade de lançar algum modelo conversível? Hein hein? A proposito, o Uno até que ficou bacaninha vocês não acham?
ResponderExcluirAté tínhamos o Peugeot 206 conversível e, acho, que sobrou o 307. Não?
ResponderExcluirAC,
ResponderExcluirA pergunta ao final do seu post responde a questão: todo conversível vendido nestas terras tupiniquins tem o preço jogado nas alturas.
Provavelmente o pessoal das fábricas de carros aqui no Brasil considera que um conversível só é comprado para uso exclusivo em lazer...
Do jeito que o consumidor em geral tem comportamento de manada vai demorar...
ResponderExcluirAté na Venezuela tinha esse Astra Cabrio!
Vc perguntou e respondeu. $$$
ResponderExcluirBrasil é um país pobre relativamente, não tem como negar.
Eu tenho outra teoria:
ResponderExcluirse já nos roubam e sequestram com carro fechado, em ônibus, etc, que dirá em um conversível né?
Tenho um conversível. Acho que posso falar sobre ter um.
ResponderExcluirConversível é uma delícia de dirigir. A sensação de ver o céu sobre o parabrisas ao dirigir é deliciosa.
O problema é o sol... Não dá pra andar com a capota aberta das 9h as 17h. O sol castiga muito, dá pra sair bem bronzeado. Então, arriar a capota só de manhã cedo, ou final da tarde ou a noite.
Durante o dia, se a capota for de lona vira um forno. Mesmo com o ar ligado.
Dia de chuva é uma tristeza. Quando o conversível é novo, a vedação ainda cumpre a sua função razoavelmente, mas depois de um par de anos, os vazamentos começam a aparecer. Trocar as borrachas seria a solução natural, mas como custam uma fortuna e são rarissimas de achar, o jeito e deixar de sair com o carro em tempo de chuva e pedir ao lavador que não jogue muita água ao lavar...
As capotas rígidas parecem ter resolvido os problemas de vedação, mas ainda assim são sucetiveis a esses problemas.
Também existe o problema da segurança pública, que no nosso país é um exemplo... O carro aberto é um chamariz de meliantes.
No fim, isso tudo perturba o proprietário que acaba passando o auto pra frente. Sem saudade.
Mas o meu continua na garagem!
Ao comprar um carro, o brasileiro médio já passa um trabalhão para escolher se a cor vai ser preto ou cinza e se o financiamento vai ser em 60 ou 80 meses... se as fábricas derem a opção do conversível, vai ser decisão demais e pode confundir a cuca do cidadão. Depois disso, o que vai acontecer? Vamos poder escolher a cor do estofamento? Ora, que vendedor de carros concordaria com um absurdo desses???
ResponderExcluirAlém disso, é só o cidadão aparecer com um 307 cc ou coisa do gênero, que lá vêm o vizinho dizendo que o carro tem manutenção cara e desvaloriza muito, o cunhado falando que vai dar infiltração e o colega do trabalho chamando de carro de corno. Pegando emprestado um termo que o Bob Sharp usou recentemente, aqui no Brasil o povo compra carro "bovinamente", e as fábricas aproveitam isso para faturar alto. Na boa, se o Eos não custasse um BMW básico e meio, eu já teria comprado um.
Muitas pessoas querem carros que sejam discretos para evitar ladrões ou incovenientes (películas, travas, alarmes, cor prata ou preta e etc). Conversíveis fogem completamente desta idéia.
ResponderExcluirConheço um senhor rico pra burro, tem casas no DF, SP, MG e mais um monte de lojas. Ele anda num Santana 2002 e além de amar o carro tem medo de usar um modelo mais estravagante, como por exemplo o Golf. Nunca foi assaltado.
Complementando, é mais uma compra racional do que emocional.
ResponderExcluirAC
ResponderExcluirPara mim que odeio sol, um conversível só teria vez em noites de verão.
E se for para gastar 100mil num conversível, prefiro investir esse dinheiro em um Chevrolet antigão, fabricado entre 1955 a 1964.
FB
A análise do Anônimo das 21:50 é perfeita. Os pontos ali levantados, mais os fatores preço e segurança, dão uma resposta completa à questão.
ResponderExcluirUma pena que os conversíveis nunca tenham "pegado" no Brasil, da mesma forma do agradável teto-solar... Nos filmes estrangeiros podemos ver o quão corriqueiros são os conversíveis lá fora, enquanto no Brasil ainda são alvos de crenças e misticismos. É claro que um CC certamente é mais "melindroso" que seu equivalente fechado, sobretudo mediante as condições climáticas e de pavimentação encontradas aqui, mas tendo um outro modelo de uso diário o CC se torna um ótimo companheiro para as horas de lazer.
ResponderExcluirFrequentemente sou taxado de louco (inclusive por minha mãe) por andar com meu Escort com a capota recolhida em pleno Rio de Janeiro, mas, se não fosse esse o objetivo, melhor seria comprar um modelo fechado. Porém, para trafegar com um carro deste é preciso certa "malícia" como evitar ficar próximo de ônibus de janelas que abrem (corrediças) pois alguém poderá jogar não apenas o nº de seu telefone como também um cigarro ou simplesmente cuspir, evitar ficar sob árvores e, sobretudo não transitar em dias de vento forte, que transporta pós e grãos de areia, em momentos de alto índice de radiação UV, nocivo para o carro e o motorista e evitar, a qualquer custo, as chuvas.
É emgracado, aqui tem pouco sol, mas tem muitos conversiveis, de 5000 BRL para cima, com uns 100000 BRL na bolsa você fica com algo muito bonito, escolhe aqui:
ResponderExcluirhttp://www.blocket.se/hela_sverige/bilar?ca=16&q=saab&cg=1020&st=s&ps=3&ccca=1&l=0&cb=32&sp=1&o=1&w=3
(Bem por baixo esta escrito "1 2 3" para escolher a proxima pagina)
HJ
Aqui na França a quantidade de conversíveis é incrível! De todos os tamanhos e tipos... Agora tem até um pequeno Renault , baseado no Twingo. E uma coisa que me chama atenção : a gente sempre associa conversível a algo topo de linha, melhores motor, acabamento, visual... Aqui, no entanto, vejo muitos 206CC que usam rodas de aço e calotas! Ou seja, é como se a capota fosse um opcional como outro qualquer, que o comprador marca lá e voilà! Uma pena para nós, brasileiros...
ResponderExcluirAcompanho a opinião do anônimo das 21:50 e do Paulo Levi....seguimos a boiada....mas saia da mesmice e construa o seu conversível....uma réplica do 550, um 356, um Puma usadinho.....
ResponderExcluirO brasileiro não gosta de conversível porque tem muito sol, porque tem muito bandido, porque desvaloriza... Mas anda de moto!
ResponderExcluirRenato
Faltou-me dizer também que o brasileiro não compra carro conversível porque entra água... Na moto não, né?
ResponderExcluirRenato
Acho os carros conversíveis fantásticos, bonitos e marcantes, eles ainda não conseguiram seu espaço no Brasil.
ResponderExcluirVivemos em um país atrasado mentalmente, se o cara tem um carro conversível, logo vem as piadinhas sobre chifre ou que o mesmo seja homossexual ou coisa parecida.
Como já falaram anteriormente, hoje se assaltam carros totalmente fechados, imaginem em um conversível? A segurança em nosso Brasil é horrível, a inveja das pessoas idem, melhor ficar no convencional do que virar foco de atenção de malandro e invejoso.
Ronaldin e Anônimo das 21:50.
ResponderExcluirClaro que os custos de produção pesam muito para um volume pequeno, mas acho que daria para fazer um conversível moderno por um valor razoável.
Tenho um MP Lafer TI e pelo menos uma vez por semana ando com êle para ir ao trabalho. Claro que fica bem guardado, por causa dos vândalos que eventualmente podem cortar a capota, mas nos fins de semana costumo andar de capota arriada, com minha mulher e nosso yorkshire. É um prazer. Tenho o carro há 9 anos e nunca tive problema de assalto ou qualquer tipo de violência, e olha que gosto de andar até pelo centro velho, onde trabalhamos por muito tempo.
Meu carro é de 1979 e sua vedação está muito boa, só entrando água quando vc está na estrada e correndo um pouco. Quando vou lavar, peço para jogarem água de cima pra baixo na região das janelas, senão entra água mesmo.
Já dirigi carro conversível por um bom tempo (mais que 1 mes). Isso com bastante sol e em local que chove raramente.
ResponderExcluirSabe de uma coisa? Não quero nem de graça. Só serve pra pegar insolação e dar manutenção.
O que eu dirigi tinha capota rígida mecanizada, e mesmo assim havia vazamento de vento. Não constatei vazamento de água porque não tive chance de pegar uma chuva forte, mas todo mundo sabe que, mais cedo ou mais tarde, é dor de cabeça na certa.
Fora que a capota mecanizada deu problema. E isso porque era um Mercedes SL500.
Conversíveis não nos fazem a menor falta. Já vão tarde. Por outro lado, teto-solar é excelente justamente por ter vidros escuros de fábrica, que filtram MUITO a luz e calor solares. Além do mais, melhoram drasticamente a circulação de ar no interior do carro.
Ou seja, teto-solar é para ser utilizado na posição fechada ou "entreaberta", isto é, que apenas levanta levemente a parte traseira. Abrí-lo por inteiro é pedir para sofrer com insolação e acelerar o envelhecimento do acabamento do carro, além da entrada de sujeira.
O problema de conversíveis aqui no BR, como foi dito por alguns, é o clima. A insolação aqui é muito grande e procuramos mais é sobra e não ficar sob o sol.
ResponderExcluirObrigado a todos pelos comentários.
ResponderExcluirDe fato o clima quente e ensolarado, que até sugere um conversível, na verdade deve ser um dos principais motivos para que eles não emplaquem. Andei umas poucas vezes e adorei, mas em percursos curtos.
Em latitudes mais frias, o solzinho direto deve ser até agradável, aqui chega a ser perigoso.
Pessoal, não imaginava que o meu comentário renderia tanto!
ResponderExcluirGostaria de fazer uma observação sobre o post do Renato. Moto nunca deve ser comparada com carro. São duas máquinas completamente distintas e com prazeres diferentes.
Racionalmente, moto é pra quem não quer (ou pode) gastar muito. Afinal, enche-se o tanque de uma Honda Biz com 5 litros e se anda 250 km.
Carro é outra família!
O problema do conversível é o preço que se pede por um. Um Peugeot 206 CC custava 90 pilas.
Um 207 custa 40, com os mesmos opcionais. O que justifica uma difença de 50 mil? NADA! Razoavemente deveria ser de 10 mil. Ai sim, o brasileiro olharia com mais carinho para os conversíveis.
Clima? Segurança? O problema é grana mesmo!
ResponderExcluirAbraços
Adoro converseiveis ..
ResponderExcluirOutro dia vi um Alfa Spider 95/97 um primor de estilo, esportividade e elegancia !
Pinifarina continua um mestre .....
Apesar de antigo fiquei babando no carro ..
Alguem ai ja dirigiu um desses ? Fiquei tentado em camprar , mas sao dificeis de se achar em bom estado..
Abs
Apesar de todos os motivos relatados (não concordo com todos, apesar de todos terem o seu fundamento) pela blogaiada, não se pode culpa o brasileiro em si. Uns falam que o brasileiro gosta de apareçer, mas, se gostasse realmente, seria um bom motivo para comprar um descapotável. Falam também que brasileiros são burros, mas, compram carros de teto rígido justamente para se proteger do sol e de sujeitos meliantes. Falam que brasileiro é desentendido, mas, se fosse desentendido, sairia por aí inovando, comprando carros na cor de marca-texto, ou amarelo gema (e por aí vai), também comprariam carros com depreciação elevada, mas com compram? Não. Falam que brasileiro não trabalha, mas se não trabalhasse, poderiam ter carros "bom-de-mercado", monocromáticos e ordinários só para depois conseguir um valor de revenda maior? Não. A questão é que o Brasil é tratado com muita indignidade, muito preconceito, muita chicotada até. "Ai mas porquem você está falando isso? Quem trata o brasileiro mal?...perguntinha óbvia hein: As fábricas de veículos aqui estão bastante interessadas em obter lucors exorbitantes, e obtem, à nosso custo. Carros que deveriam custar 20, custam 40, que deveriam custar 30, custam 70, e por aí vai. Fábricas que pouco se importam em lançar novidades, pouco se importam em estabelecer taxas de lucro em compromisso com ambos os lados, tanto do consumidor, quanto delas. Montadoras que frabricam um gol aqui e vendem à preço de pêssego, e enviam os mesmo sob o nome Pointer pra Rússia (!!!) à preço de banana (daquelas de fazer doce). Diante tudo isso, é normal que o Brasil, tratado como colônia do sul, e detentor de um povo sofrido, tenha um mercado imaturo, avesso à boas idéias, sem variedade e massacrantemente tendencioso à ser medíocre e subordinado à opiniões como à de uns e outros. Já me falaram, aqui em Portugal, que brasileiros não entende nada de carros! Será que a mãe do cidadão que me disse isso entende muito? Quando as montadoras tiverem respeito por nós e baixarem os preços e convenções taxativas, aí sim sera a hora de andar de converível verde-limão. Senão, respeitem-se, e não comprem carros novos, seus bobinhos! Afinal de contas, eu prefiro, ainda, ter algum status por andar num polo da última geração, do que andar num Civic da penúltima.
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Renan,
ResponderExcluirAinda acredito que respeito não se pede. Respeito se conquista.
Quer um carro para todos os momentos?
ResponderExcluirSó não pode ser fresco e dizer que é duro, que entra água, que faz barulho, que quebra a unha, etc.
Jeep CJ-5 e similares, é um tesão, te leva pra qualquer lugar e a hora que vc quiser dar uma respirada, abaixa a capota e aproveita o lado conversível do danado!!!!
Vendi o meu há 4 meses e me arrependo até o último pelo do meu corpo de Chewbacca...
AB
Xará,
ResponderExcluirestou com um CJ5 que foi do meu falecido sogro, e devo vendê-lo agora que o inventário está acabando. Vazio, pula pra caramba, mas outro dia botei a molecada dentro e baixei a capota. Bom demais ! Ainda penso em arrumar uma garagem pra ele, tirar o prata com faixas azuis copiado dos Renegade da década de 80 e pintar de cor compatível, e ficar com ele.
Se vocês repararem, em países com mercado muito mais limitado, há mais variedade de modelos.
ResponderExcluirAqui, simplesmente as montadoras perceberam que o nível de exigência é infinitamente menor. desta forma, para que investir em projetos novos, importação, logística de peças, etc ?
As margens de lucro aqui são assombrosas. Me dá raiva quando vejo que na argentina, por exemplo, há vários carros a venda que nunca chegarão aqui.
É, boa idéia, seria uma maneira de dar um fôlego no Astra, que está sendo esquecido...
ResponderExcluirSabe pq os brasileiros são maltratados pelas fábricas?
ResponderExcluirPor culpa do nosso passado inflacionário!
Quanto custava o Gol 1000 em 1996?
R$ 7500,00 - Vinha com o volante de fábrica. Só. Acendedor, temporizador do limpador de parbrisas e o retrovisor do lado direito eram opcionais.
14 anos depois, quanto custa esse mesmo carro? Hoje o Gol G4 custa R$25610,00
O Gol Básico subiu 240% em 14 anos!
Na europa um carro básico custa 7500,00, desde aquela época!
Nos ultimos 6 anos todas as montadoras subiram o preço dos carros. Sabe o que aconteceu? Passaram a vender mais. É um absurdo venderem Mille com ar a R$ 30 mil. Mas pior é o MANÉ que vai lá e compra um carnê com 60 folhas, pois o carro não importa muito.
Em 2007 faltavam autopeças. Na fábrica da Fiat no fim do ano o que tinha de carro parado no pátio faltando farol, lanterna, etc, não era brincadeira. Precisavam fazer alguma coisa pra pararem de vender, pois ninguem tinha capacidade produtiva pra atender. Resolveram a questão aumentando o preço do carro. Só que isso não resolveu, pois o MANÉ do brasileiro continuou a comprar carro novo.
As fábricas põem a culpa na carga tributária, que no Brasil 40% do carro é imposto. Só dizem, mas ninguém prova. Queria ver a planilha com os impostos que as montadoras pagam. A Receita Federal poderia ajudar nisso, não é?
Emfim, a culpa do carro custar caro no Brasil é sua, amigo blogueiro. Se você deixar de comprar o carro pelo preço que pedem, com certeza vão ter que se mexer, e baixar o preço a níveis compatíveis com a nossa renda.
Não se esqueçam que nos anos de 96/97 e até o começo de 98 houve deflação no nosso país, e as montadoras baixaram o preço dos carros. Num momento parecido como o que vivemos hoje.
Anônimo último,
ResponderExcluiré fato que as margens de lucro dos fabricantes é bem gorda, o governo não faz muita questão de mostrar o que é imposto porque é igualmente imoral.
Não comprar nada é complicado, lembre-se que se todos forem aos usados, eles subirão de preço. Mas veja, no caso de alguns fabricantes, que buscam seu lugar ao sol em nossas terras, existem modelos com preço um pouco melhor e no entando não vendem nada.
O Focus I para mim é o melhor exemplo, nunca vendeu bem e por isso foi oferecido a míseros reais a mais que um simplório Palio 1,4 e mesmo assim não vendia.
Eu peguei uma época de baixa, no final de 2003, me lembro que o Siena Fire era oferecido por 18 mil reais e as vendas em baixa. Consegui numa promoção de ocasião comprar o carro a 16.500 reais (na verdade uns 21 mil por conta de opcionais), um desconto de R$ 1500 em um popular. Como escutei outro dia de um amigo, tá na hora de uma crisezinha...
A margem é ou as margens são. Desculpe a desatenção.
ResponderExcluiracho que nao precisa de crise , para baixar precisa de o consumidor se organize e cobre valores compativeis com a renda media de cada brasileiro use os meios legais para fazer tal cobrança e as montadoras so mostram descaso se a gente deixar o povo brasileiro concordo e mane mesmo veja como a maioria dos politicos tratam a populaçao e eles ainda vestem a camisa desse pessoal vao para a rua e defendem eles o brasileiro se acha muito esperto mas basta ver quanto e passado para atras por impresas multinacionais e pelo proprio governo ,veja os preços tambem de motocicletas e de tudo que e relacionado a transporte o quanto e absurdo e carga tributaria tambem
ResponderExcluirComentários de altíssimo nível aqui.
ResponderExcluirBom ver que temos uma elite que entende das coisas.
O negócio é isso ai mesmo. Essa mentalidade infeliz dos brasileiros.
Não há nada pior que sair de casa e só ver carro cinza, preto e branco. No máximo vermelho apenas. Simplesmente ridículo.
A cerca de 10 anos apenas isso não acontecia. Problema cultural sério que passa além do problema automotivo mas outras questões mais profundas.
www.olavodecarvalho.org
Ler esse site dá um insight dessa situação cultural atual.