Numa situação que a foto sugere, ocorreu um fato com um amigo que merece ser contado.
Ele, assim como eu, havíamos deixado o Pavilhão de Exposições do Anhembi no sábado imediatamente anterior ao domingo (7/11) de encerramento do último Salão do Automóvel, onde tradicionalmente, desde os tempos do Caio de Alcântara Machado, o criador do salão, já falecido, a organização oferece uma feijoada para a imprensa.
Como havíamos, cada um, estacionado na área voltada para a marginal do Tietê, a única saída era para a via lateral. Só que a Companhia de Engenharia (?) de Tráfego fechou, em caráter permanente, o acesso dessa pista para a pista central da marginal. Seria preciso ficar ali, no tráfego parado, depois dobrar à direita para chegar à av. Olavo Fontoura, para então chegar à Praça Campo de Bagatelle e dali para a zona sul. Calculei que ficaria "preso" ali, naquele circuito, por uma hora no mínimo. Estava tudo absolutamente parado.
Como havíamos, cada um, estacionado na área voltada para a marginal do Tietê, a única saída era para a via lateral. Só que a Companhia de Engenharia (?) de Tráfego fechou, em caráter permanente, o acesso dessa pista para a pista central da marginal. Seria preciso ficar ali, no tráfego parado, depois dobrar à direita para chegar à av. Olavo Fontoura, para então chegar à Praça Campo de Bagatelle e dali para a zona sul. Calculei que ficaria "preso" ali, naquele circuito, por uma hora no mínimo. Estava tudo absolutamente parado.
Nisso vi uma alma caridosa afastar os cavaletes logo adiante de onde eu e amigo estávamos, permitindo sair daquele "curral" gentilmente preparado pela CET, passando pelo pequeno vão na mureta divisória. Pronto, problema resolvido. Mas o meu amigo teria outro.
A pista central também estava congestionada, mas não parada, e nisso um motociclista, com garupa, bateu o guidão no espelho esquerdo do carro dele, desencaixando-o e dobrando-o para frente, sem quebrar. Mas a moto parou logo adiante, permanecendo entre as fileiras de carros, e o garupa fez sinal que ele se adiantasse e se aproximasse.
Ao emparelhar, o garupa - jovem, como o piloto - pediu desculpas e encaixou o espellho de volta. O meu amigo também agradeceu, contou-me. O garupa deu um aceno de despedida e foram embora, adiantando-se às duas colunas em meio ao congestionamento.
Nem tudo está perdido.
BS
A pista central também estava congestionada, mas não parada, e nisso um motociclista, com garupa, bateu o guidão no espelho esquerdo do carro dele, desencaixando-o e dobrando-o para frente, sem quebrar. Mas a moto parou logo adiante, permanecendo entre as fileiras de carros, e o garupa fez sinal que ele se adiantasse e se aproximasse.
Ao emparelhar, o garupa - jovem, como o piloto - pediu desculpas e encaixou o espellho de volta. O meu amigo também agradeceu, contou-me. O garupa deu um aceno de despedida e foram embora, adiantando-se às duas colunas em meio ao congestionamento.
Nem tudo está perdido.
BS
Anotaram a placa da moto...VAMOS PEDIR A CANONIZAÇÃO !
ResponderExcluirnem tudo está perdido!
ResponderExcluirFiquei até emocionado! :-)
ResponderExcluirAgora só falta os outros 99,99% Fazerem igualzinho!
Bob,
ResponderExcluirUma vez estava na saída da av. Afonso D'escrangnolle Taunay, que é a saída do complexo viário Maria Maluf e antecede o início da av. dos Bandeirantes para a saída da av. jabaquara e um motoqueiro passou e chutou meu retrovisor porque eu estava tentando mudar de faixa e ele achava que eu deveria parar pra ele passar, mas ele vinha lá atras.
Enfim, ele acabou chutando e o retrovisor foi pra frente. Nisso vinha um motoqueiro logo atrás, parou (eu havia parado também por causa do trânsito), pediu desculpas pelo outro e voltou meu retrovisor a posição original (era o do lado do passageiro). Fiquei surpreso com aquela atitude, mas infelizmente são pouquissímos motoqueiros que agem dessa forma.
Marcio
Muito bonito seu relato Marcio.
ExcluirQuem faz este tipo de coisa é motociclista e não motoqueiro.
ResponderExcluirMoro no RJ mas sei da selvageria dos motoqueiros em SP, infelizmente falta uma coisa para todos no trânsito brasileiro, esta coisa se chama educação!
Mark
Quem faz este tipo de coisa é motociclista e não motoqueiro. (2)
ResponderExcluirMas eu pensaria duas vezes antes de ir para frente...dependendo da moto, dos trajes, com garupa...em SP é suspeito.
Infelizmente um atitude dessa é de causar espanto! O certo não seria, qu pena!
ResponderExcluirDiferença entre motoqueiro e motociclista.
Já tive um retrovisor de um Ka arrebentado pelo retrovisor de um Astra, quando o motorista do Astra tentava pela contra-mão furar a fila de semáforo em uma conversão na qual eu aguardava.
ResponderExcluirComportamento de animal não é privilégio só de essa ou aquele veículo ou condutor.
Nem tudo está perdido.
isso foi de verdade ou foi um conto?
ResponderExcluirMarcio Musciacchio
ResponderExcluirSe o fato que contei já é inusitado, o seu é ainda mais impressionante. Realmente, nem tudo está mesmo perdido.
Parra,
ResponderExcluirSe eu lesse, acharia o mesmo que você, parece conto.
Carros,
ResponderExcluirTambém fiquei espantado quando o meu amigo me contou, pois foge inteiramente do padrão a que estamos acostumados.
Kantybho,
ResponderExcluirFalta pouco...
Anônimo, 17/11, 17:10
ResponderExcluirVocê já deve ter lido o comentário do Marcio Musciacchio mais acima. Acho que há motoqueiros e motoqueiros. É tipo do caso, entre muitos, em que não se pode generalizar.
Rafael Bruno,
ResponderExcluirO pior é que a sua desconfiança é procedente nos dias de hoje, infelizmente.
Francisco J. Pellegrino
ResponderExcluirÉ o caso...
Infelizmente a maioria dos motoboys são como o desta reportagem:
ResponderExcluirhttp://blogs.estadao.com.br/jt-seguranca/homem-e-morto-apos-ferir-7-em-caragua/
Como há maus motoristas, há tb os bons motoqueiros. E vice e versa.
ResponderExcluirAcho que vai muito da cultura e principalmente da educação de cada um.
Dias desses estava passando numa rua, com preferência para mim, e do nada um cara cruzou a rua e se eu não estivesse chapado o pé no freio teríamos batido. Ai o sujeito começa a fazer sinal perguntando se eu tava louco.
Eu baixei o vidro e falei: eu, louco? vc q cruza a rua sem olhar e eu sou louco?
Nisso ele disse: eu não vi, to errado, e $%#@##$%%#@#%%&ˆ!@...
Pra vocês verem como andam as coisas por aí...
Uma coisa não ficou esclarecida, Bob Sharp: no Rio, minha cidade, da qual no entanto mantenho uma prudente distância de 50km, uma alma caridosa que afasta cavaletes para permitir que o trânsito flua significa, em geral, desobediência civil - outro nome pro desespero. Foi este o caso, ou era um funcionário sensato da companhia de trânsito?
ResponderExcluirCaro Bob Sharp, sabe AQUELE golpe de sorte que você estava guardando para quando fosse conferir sua aposta na Mega Sena da Virada? Sabe aquele?
ResponderExcluirPois é, acabou de ser gasto com esses episódios do funcionário consciente da CET e do motociclista... Agora só ano que vem!
é a magia do domingo, não conte com esta gentileza de seg a sáb
ResponderExcluirImpressionante. De fato nem tudo está perdido.
ResponderExcluirMusciacchio,
ResponderExcluirReputo esse o maior problema do trânsito brasileiro, a não observância à placa de parada obrigatória.
Roberto,
ResponderExcluirFuncionário sensato da Companhia de Engenharia (?) de Trânsito é um belo sonho de uma noite de verão. Pois se os imbecis fecharam com guardrail o acesso da via lateral para a pista adjacente, acha que afastariam os cavaletes? Desobediência civil, sim, e com todo o mérito.
Bianchini,
ResponderExcluirFuncionário da CET consciente? Acha mesmo que isso existe? Quem abriu a passagem foi um popular, alma caridosa mesmo!
Eu poderia jurar que voce ia dizer: na hora que ele se aproximou do garupa ainda teve sua carteira e celular roubados...experiencia própria...
ResponderExcluirSimples! Existe motoqueiros e motociclistas! Este com certeza era motociclista!
ResponderExcluirOh sim !
ResponderExcluirEducacao , gentileza e bom humor sao contagiosos ...
Se cada um fizer um pouquinho de esforco vamos ter um transito muito melhor e convivencia mais pacifica entre os condutores de 4rodas e 2rodas...
Tenho dito !
Nos meus tempos de 2 rodas, algumas vezes quando o sinal fechava, nos dias de chuva eu até limpava o retrovisor dos carros que paravam próximos (afinal, os maiores beneficiado sseriam os da minha espécie). O mais legal era o agradecimento, sincero e cordial, que fazia o trânsito um lugar menos estressante.
ResponderExcluirTá faltando no mundo uma coisa chamada "RESPEITO", infelizmente poucos ainda têm!
ResponderExcluirLauro,
ResponderExcluirGrande ideia, fantástico. Aceite os meus parabéns e do AUTOentusiastas.
O Revoltado e todos
ResponderExcluirA premissa básica para a cordialidade e o bom humor no trânsito é a comunicação visual entre motoristas. A persistir a epidemia dos vidros escurecidos, nunca atingiremos esse ideal.
Por costume já, eu sempre agradeço quando alguém me dá passagem, seja pra mudar de faixa, entrar numa rua, seja com uma leve buzinada ou um aceno com a mão.
ResponderExcluirUma vez perguntei a um motorista que por se achar muito esperto tentou furar fila e tentou entrar bem na minha frente. Eu baixei o vidro e fiz a seguinte pergunta: Se numa fila no banco, você for o próximo a ser atendido e eu encosto do seu lado, sem pegar fila e faço um joinha, você me deixa entrar e ser atendido?
Confesso que ouvi uns palavrões, mas ele não entrou!!
O problema é que muita gente deixa, e por isso essas pessoas fazem o que fazem...
Sem querer defender ninguem... Mas aconteceu algo parecido comigo, e não foi legal...
ResponderExcluirBati num espelho com a minha moto tambem, quase nas mesmas condições, mas estava quase devagar e parei tambem pra ver se nao tinha quebrado o espelho do cara.
Quando abri a vizeira pra olhar melhor e falar com o motorista, ele começou a falar um monte e me xingar.
Conclusão, pra não me extressar, não abri a boca e fui embora.
O Mané ficou lá gritando sozinho.
Eduardo Pereira
Eduardo Pereira
ResponderExcluirAtitude lamentável desse motorista.
Essa turma da CET a-d-o-r-a criar obstáculos para atrapalhar o fluxo de trânsito... quantos acidentes já vimos na Marginal Tietê em decorrência dessa separação das pistas (a bem da verdade, não sei se, neste caso, a responsabilidade é do Dersa).
ResponderExcluirMas o que estão fazendo na Av José Maria Whitaker... numa avenida relativamente estreita "inventaram" um canteiro central com uns 3 m, bem mais largo que o canteiro da ampla Av Indianópolis. Não satisfeitos, fizeram "curraizinhos" para travessia de pedestres, utilizando grandes blocos de concreto. Feito isso na última quarta-feira, já na sexta havia blocos danificados (algum carro ou moto se chocou ali, sabe-se lá com quais consequencias).
O fato é, mantida tal aberração, teremos graves acidentes e mortes nessa avenida, por responsbilidade da CET (Companhia de Engenharia de Túmulos).
Mas ela acha mais fácil fazer isso a instalar um semáforo para pedestres...
Por isso que eu gosto do meu Fusca, com aquelas pontas de parachoques pra fora nenhum motoqueiro se arrisca a passar perna sob o risco de ter a canela rasgada.
ResponderExcluirNao brinca!!!!
ResponderExcluirAnotaram a placa da moto...VAMOS PEDIR A CANONIZAÇÃO ! [2]
Eu ando de carro e moto (mais moto que carro, ultimamente). Todas as vezes em que esbarrei no retrovisor de alguém, parei pra arrumar. Mesmo que eu só encoste a pontinha do dedo, eu paro só pra conferir se está tudo OK e demonstrar ao motorista que eu não fiz de sacanagem...
ResponderExcluirMarcio Musciacchio, passei por situação semelhante na alça de acesso da Av. Radial Leste para Av. Aricanduva sentido Fernão Dias, aqui em São Paulo. Estava na fila desde o começo da alça, do meio para o fim há um afunilamento com acostamento zebrado à esquerda, na minha vez de entrar vem um esperto no acostamento e me espreme na guia à direita, avanço com o carro, abro o vidro e digo para ele "ficar geladinho" porque batendo ou não eu vou passar. Para minha surpresa ele diz ofendido "você não pode esperar não?". É um escárnio vir lá de trás na fila e ter que ouvir isso de quem veio cortando todo mundo.
ResponderExcluir