Não é novidade alguma, a BR-101 que cruza boa parte do território nacional está em obras de duplicação. No trecho do Rio Grande do Norte, próximo a Natal, a duplicação está sendo feita e de uma forma no mínimo insegura.
É completamente caótico o sistema de desvios e mudanças de pista, um verdadeiro assassinato. Sem grandes sinalizações, a pista é interditada e o fluxo é desviado a 90°, como se fosse uma esquina, para a pista ao lado.
Não há indicação se a pista para qual você foi transferido é mão única ou dupla. Para espanto, era mão dupla, sem indicação alguma, apenas notado por três carretas passando na faixa ao lado no sentido inverso. Um motorista novo ao local poderia ser surpreendido numa ultrapassagem.
De repente a via é de duplo sentido, e sem mais, nem menos vira sentido único. Quando não é preciso desviar dos "carros-surpresa" vindo em sua direção, é preciso desviar das crateras no piso, partes de asfalto, partes de concreto.
Policiamento nos desvios para guiar e orientar o trânsito é mera ilusão. Circulando durante a noite pela BR nestes trechos em obras é realmente um risco, e um desrespeito aos usuários da via. Não achei que era possível ver tamanha confusão em uma rodovia deste porte, mas pelo visto é mais comum do que se imagina. Cada uma...
É completamente caótico o sistema de desvios e mudanças de pista, um verdadeiro assassinato. Sem grandes sinalizações, a pista é interditada e o fluxo é desviado a 90°, como se fosse uma esquina, para a pista ao lado.
Não há indicação se a pista para qual você foi transferido é mão única ou dupla. Para espanto, era mão dupla, sem indicação alguma, apenas notado por três carretas passando na faixa ao lado no sentido inverso. Um motorista novo ao local poderia ser surpreendido numa ultrapassagem.
De repente a via é de duplo sentido, e sem mais, nem menos vira sentido único. Quando não é preciso desviar dos "carros-surpresa" vindo em sua direção, é preciso desviar das crateras no piso, partes de asfalto, partes de concreto.
Policiamento nos desvios para guiar e orientar o trânsito é mera ilusão. Circulando durante a noite pela BR nestes trechos em obras é realmente um risco, e um desrespeito aos usuários da via. Não achei que era possível ver tamanha confusão em uma rodovia deste porte, mas pelo visto é mais comum do que se imagina. Cada uma...
Foto: Tribuna do Norte
MB
Passei minha Lua de Mel em Natal há mais de 3 anos e a BR já estava em obras de duplicação. Não é tempo demais para uma duplicacão (pelo menos no pequeno trecho potiguar)?
ResponderExcluirEu acho que não, Anônimo, aqui no Paraná o governador deu as rodovias para as concessionárias em troca elas iriam duplicá-las. Isso há 16 anos, e o que vimos foram só alguns km feitos a mando do governador Requião (que sempre foi contra o pedágio mas não tinha força política nem jurídica para expulsá-lo das estradas).
ExcluirSr.Anônimo fique tranquilo....ela já foi eleita !
ResponderExcluirAqui em SC ela esta sendo duplicada tambem. E não difere do RN. Desvios malucos e nenhuma sinalização. Agora, tente andar a noite com chuva.
ResponderExcluirConheço bem esse trecho, entre Natal/João Pessoa/Recife. Realmente é um trecho complicado, falta sinalização por parte das empreiteiras e a PRF também não ajuda fazendo o patrulhamento ostensivo que lhe é atribuído no Código Nacional de Trânsito. Mas também falta ajuda do DNIT, que é o orgão executivo de trânsito, colocar os Agentes de Trânsito na BR. O maior problema que vejo fica nas cidades, onde as obras de arte especiais (viadutos, pontes, etc) estão sendo construídas, fica uma confusão por causa do trânsito da BR que fica em mão única e junto com o tráfego das cidades.
ResponderExcluirSrs. Anônimos,
ResponderExcluirFiquem tranquilos, ela já foi eleita, não teremos pedágios de R$ 20,00 a cada 30 km igual em SP.
Será que se tentássemos enumerar, em matéria de trânsito, algo que o Brasil faz melhor que o dito primeiro mundo, conseguiríamos? Ou pelo menos obras, projetos e serviços eficientes e eficazes?
ResponderExcluirEstou começando a entrar em depressão com tanta coisa errada! hehehehe
Claro que conseguiríamos, Kantynho, ZERO também é numeral.
ExcluirO sistema de cobrança de impostos, IPVA, IPTU, etc é o melhor do mundo!
ResponderExcluirE a cobrança de pedágios também é a mais eficaz...
Lembrando que nas BRS quem faz a concessão é a ANTT, órgão do Governo Federal. Em São Paulo, o DNIT tem pouco mais de 100 km de BR sob sua responsabilidade.
ResponderExcluirO Estado faz concessão de suas estradas estaduas.
Anônimo de 7/11, 10:14
ResponderExcluirTambém acho exagerada a quantidade de pedágios nas estradas paulistas. Mas os valores entre praças, R$ 20,00, não são os que você citou. Há poucos dias fui de São Paulo a Pirassununga, 440 km ida e volta, e o gasto com pedágio foi de R$ 55,70. Pelo menos o asfalto é tapete e a sinalização, perfeita. Mas cobrar e pedágio e IPVA de 4% todo ano para mim tem nome: roubo. Ou se cobra uma coisa, ou outra.
O sistema de cobrança de pedágio do Brasil é eficiente só para o voraz governo. Justo seria pagar pela distância percorrida, tal como ocorre na Europa, com as cabines de cobrança instaladas nas saídas da autoestrada.
ResponderExcluirAqui em santa catarina, paraná o governo foi extremamente inteligente. Primeiro duplicaram a BR-101, depois implantaram o pedágio. Nao seria mais logico fazer exatamente o inverso? Utilizar o dinheiro do pedágio e duplicar a rodovia?
ResponderExcluirColegas, sou do RS e vou a SC pela BR101 nas minhas férias... Certa vez num desses 'desvios' entrei na contra mão e rodei uns 2km assim na madrugada. Quando percebi parei o carro no meio da pista e atropelei uns cones pra voltar pra minha pista. Um grande susto, a falta de sinalização é evidente e torna a viagem muito estressante nesses trechos. No mais, existem partes em que me senti na Europa. Quando ficar pronta, será um luxo só.
ResponderExcluirGiovanniF.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBob, com todo respeito, R$24 para rodar 160km (SP-Valinhos-SP) não é pouco lucro. Ainda mais para uma rodovia que sempre foi primorosa, como a Anhangüera (nome próprio continua com trema - aprendi). Ainda mais quando é compulsório pagar para sair da estrada, como para entrar na cidade de Valinhos (SP), por exemplo.
ResponderExcluirSobre a 101, pior seria se tivessem deixado como era há nove anos atrás. Depois de Parnamirim (RN), a 101 era pista simples até Recife (PE) e saindo de lá até Itaobim (MG) era pior ainda: buracos e crianças numa mistura cruel. Passei lá pela última vez em 2006 e os trabalhos estavam bastante adiantados pelo Exército e não haviam mais crianças tapando buracos. Inclusive vi uma cena que nunca vou esquecer: um soldado cochilava de pé, apoiado no cabo de uma placa de "pare - siga", quando uma carreta tirou uma fina que jogou seu boné a uns 200 metros de distância. Ele nem percebeu o que havia acontecido.
ResponderExcluirSacco,
ResponderExcluirNão acho um valor exagerado, embora ache errado pedágio a intervalos menores que 100 quilômetros. Certo, o trema está mantido nos nomes próprios, me enganei.
Bob,
ResponderExcluirR$24,00 para 160km é ridículo, convenhamos! É fácil perceber isso quando comparamos com o consumo de combustível.
Estive recentemente em Valinhos, e gastei R$32,00 de gasolina ida e volta (SP-Valinhos-SP). Então a proporção entre pedágio e combustível é de 3/4, ou seja, 43% do custo da viagem corresponde a pedágios.
É totalmente ridículo, resultado da falcatrua que foi as privatizações no governo PSDB.
O AG tem toda a razão. E pior, se eu tivesse ido de carro movido a álcool, a situação seria pior ainda. Teria gasto R$22,00, ou seja, teria gasto mais em pedágios do que em combustível!!!!!
As tarifas de pedágio em SP são muito mais que ridículas. São a prova do roubo legalizado.
Já fiz as contas, e o que gastamos com pedágios supera e muito o que gastávamos em reparos de suspensão trafegando em rodovias "marromeno". O modelo adotado de "melhoramento rodoviário" foi péssimo.
Bussoranga,
ResponderExcluirTer-se uma malha rodoviária como a paulista que não se auto-sustente tem impacto social severo, pagaria mesmo quem não a utilizasse. O princípio do pedágio está certo, mas a extorsão de preços de produtos e serviços já está enraizado na cultura nacional. Isso vem dos anos JK para cá e acho que ninguém jamais acabará com isso. Ao contrário de certas vozes, a privatização só trouxe benefícios, pois acaba o empreguismo dos órgãos estatais, o que dá arrepios em quem aprecia o estado empresário. Mas tudo isso não significa que o modelo de concessao de rodovias tenha sido perfeito, pois não foi. Há cobrança de pedágio a distâncias pequenas demais.
Kantynho, não precisamos ir tão longe: se tentássemos enumerar, em matéria de trânsito, algo que o Brasil faz TÃO BEM quanto o dito primeiro mundo, conseguiríamos? Não sei, não...
ResponderExcluirQuanto à duplicação do trecho sul da 101 (350 km entre Osório/RS e Palhoça/SC), comentada acima, a obra também está sendo mal executada e transformou a estrada num inferno. De tempos em tempos surgem na imprensa notícias a respeito do grande número de acidentes em certos trechos em obras, não-raro com fatalidades, tudo graças à falta de competência e de responsabilidade de quem deveria garantir que as obras não se tornassem um fator de alto risco para os motoristas. E o pior é que esses assassinos ainda dão entrevista na TV dizendo que a culpa é dos motoristas, que trafegam em alta velocidade.
Essa duplicação começou em 2005, deveria ter sido concluída em dezembro de 2008 e acho que nem chegou à metade. Como não se sabe se algum dia a obra vai terminar, o DNIT inaugura cada trecho concluído individualmente, para que políticos e seus apadrinhados possam posar para o eleitorado, mostrando que eles podem, sim, tratar os cidadãos como idiotas e sair impunes.
Ou seja, seja onde for, o Brasil é sempre o mesmo.