A pequena maravilha que vocês podem ver acima é o Amilcar C6 de 1927. O nome Amilcar é um anagrama dos nomes dos dois sócios, Akar e Lamy, e era uma empresa francesa que se especializou em carros esporte minúsculos, alcançando grande fama e prestígio antes da Segunda Guerra Mundial. Suas carrocerias eram pequenos "torpedos" de dois lugares apenas, tão estreitas que o passageiro ficava um pouco atrás do motorista, para que pudesse caber. Os carros eram extremamente equilibrados, levíssimos e bons de andar à moda, apesar dos pequenos motores.
O C6 foi o mais rápido e veloz deles. Seu seis em linha de duplo comando de válvulas no cabeçote contava ainda com compressor de acionamento mecânico tipo Roots e deslocava 1.100 cm³ para atingir quase 200 km/h. Oferecia 65 cv, mas era um carro de competição dedicado. O mais comum e tratável carro Amilcar de rua, o CGS (abaixo), oferecia 35 cv a partir de um quatro em linha de válvulas laterais (cabeçote plano) de também 1.100 cm³, ou 53 cv se superalimentado. Eram carros muito, mas muito pequenos mesmo, e portanto levíssimos, pesando algo em torno de 650 a 700 kg. Hoje são considerados carros esporte clássicos, e os sobreviventes valem pequenas fortunas.
Em 1951, a marca Abarth aparecia na Itália, nascida das cinzas da Cisitalia de Piero Dusio, pelas mãos do austríaco (radicado na Itália) Karl Abarth, que mudou seu nome para Carlo. Seu primeiro carro de rua é o minúsculo cupê que vocês podem ver abaixo, o lindíssimo 205 A, com carroceria desenhada por Vignale. O 205 A usava o motor do Fiat 1100, quatro cilindros em linha com válvulas paralelas no cabeçote acionadas por varetas e balancins a partir de comando único lateral (OHV), mas modificado para maior potência com dois Weber de corpo duplo, coletor de escape especial, e comando mais bravo. Oferecia 54 cv a partir de 1.100 cm³, e o cupezinho de 818 kg era o pináculo de desempenho desta classe de cilindrada.
Carlo Abarth era casado com a ex-secretária de Anton Piëch, que era casado com Louise, irmã e sócia de Ferry Porsche na empresa com o nome da família que também produzia um pequeno cupê aerodinâmico, mas em cima do VW que fora projetado pelo pai dos dois, Ferdinand Porsche. Diferente dos VW, os motores Porsche tinham cabeçotes exclusivos com válvulas posicionadas de forma diferente, e dois carburadores Solex, um para cada fileira. Também com 1100 cm³, o cupê Porsche 356 oferecia 40 cv em 760 kg, em avançado desenho aerodinâmico.
Todos os carros mencionados aqui eram caríssimos, carros esporte pequenos e eficientíssimos, de sucesso, e mitos hoje em dia, com suas façanhas cantadas em prosa e verso por dedicados entusiastas mundo afora.
Pois bem, e o que tudo isso tem a ver com o título deste post, diria o leitor? Bem, o objetivo que me propus aqui é o de comparar o passado e o presente. O que quero hoje é mostrar a vocês o quanto evoluímos com o automóvel, e como, nostalgias à parte, temos hoje os melhores carros já criados. Esse é o primeiro exemplo.
Compare, por exemplo, esses exóticos carros esporte europeus do passado com um carro de cilindrada similar atual. Vamos logo pegar o mais barato carro nacional atual, o Fiat (Uno) Mille. Muita gente considera o Mille um anacronismo, mas não estou entre eles, e já disse o quanto gosto do carrinho, e os motivos para isso, aqui. O Mille, um carro para cinco pessoas e bagagem, e baratíssimo se comparado com os carros esporte mencionados, oferece um motor com cilindrada ligeiramente abaixo de um litro (portanto um pouco menor que os 1100 dos exemplos do passado), com 66 cv ABNT líquidos, abastecido com etanol. Vamos esquecer o fato de que as potências declaradas dos carros antigos mencionados aqui muito provavelmente são otimistas e/ou brutas, e usá-las como se fossem também ABNT líquidas, só para efeito de comparação, OK? Para facilitar, preparei uma tabelinha:
Como vocês podem ver, o Mille, não se sai nada mal, mesmo em tão boa companhia. Com cilindrada menor, ainda assim é o mais potente. Sua potência específica é a maior, e apenas o carro de corrida (Amilcar C6) tem relação peso-potência substancialmente melhor. E isso com uma confiabilidade incomparável, uma economia de combustível muito melhor, uma estabilidade e segurança incrivelmente superiores. Sem contar a capacidade de carga e passageiros. E mais incrível ainda: o coeficiente de forma aerodinâmica do Mille é melhor do que o pequeno e supostamente ultra-aerodinâmico Porsche 356: 0,34 no Mille contra 0,35 no 356! Mesmo o carro de corrida que abre este post, o Amilcar C6, com seu seis em linha DOHC superalimentado, apesar de mais veloz, tem potência específica bem menor que o humilde Mille. E lembrem-se: na verdade as potências são as declaradas, de época. É muito provável que a diferença seja maior.
Com isto dito, acho que posso voltar ao título. Pensei nele quando lia os comentários da avaliação que o Bob e o PK fizeram do Agile aqui no blog. Reparei que hoje, a maioria dos antigos fãs da Chevrolet, como eu, abandonaram a marca, e nutrem profundo desprezo a ela. Existem vários motivos para isso, e falaremos mais disto mais adiante, mas o objetivo aqui é primeiro comparar objetivamente o Chevrolet mais amado contra o mais odiado da atualidade. Se preparem para algumas surpresas.
Um Opala 1975, 4 portas, de seis cilindros em linha e quatro marchas, mas sem ar-condicionado (não encontrei dados com ar, que seria ideal) pesa 1.268 kg. Seu motor de 4,1 litros fornecia 140 cv brutos, algo em torno de 115 cv reais, atuais. O tão execrado Agile, pesa em sua versão topo de linha, com o mesmo número de portas, mas com ar condicionado, 1.033 kg. Seu motor de quatro cilindros em linha e 1,4 litro fornece 102 cv (etanol).
Isto significa que o Agile tem 10,1 kg/cv e o Opala, 11 kg/cv. Surpreso? O pior não é isso. Se você colocar quatro pessoas num Agile, e em seguida colocá-las num Opala, outra surpresa aparecerá: o Agile é bem mais espaçoso. Ruído interno? Agile o melhor, lógico. Segurança ativa? O Agile é muito mais estável, e tem aderência e controlabilidade muito melhor que o Opala. Conforto ao rodar? Agile novamente. E nem vamos falar sobre segurança passiva... Na época do Opala não se sabia absolutamente nada sobre isso.
É verdade que existiram alguns anos em que Opalas SS, com motor 250-S de verdade, aquele com tuchos mecânicos e comando bravo, chegaram a algo em torno de 150 cv líquidos, em cupês duas portas depenados, que chegavam a algo em torno de 7,8 kg/cv, e estes andavam bem mais que um Agile. Mas estamos falando aqui de sedãs familiares de quatro portas. Alguns Opalas seis em linha a álcool nos anos 80 também tinham melhor desempenho, mas com margem menor (algo em torno de 9 kg/cv), mas o fato é que a vasta maioria dos Opalas tem desempenho inferior ao do Agile. Afinal de contas, nem falamos aqui dos 3800, nem muito menos do letárgico Opala 4 cilindros, de longe o mais comum...
Na verdade, é um comparativo totalmente ilógico e injusto. Mas é útil para a gente lembrar que de vez em quando é bom dar alguns passos para trás para enxergar uma imagem mais ampla da realidade. Eu também bambeio os joelhos toda vez que vejo um cupê Opala 74 de seis cilindros, mas é quase só por nostalgia de um tempo em que os carros eram mais lentos e inseguros, mas andávamos bem mais rápido, sempre. Uma época em que a intrusão em nossas escolhas pessoais era mínima, e o homem era senhor do seu destino, e, principalmente, podia escolher a velocidade em que chegaria a ele. Fora isso, além da nostalgia pura, existe aquele fator imensurável que sempre decidiu o destino de todos os automóveis já criados: a aparência.
Vejam a foto acima. Um cupê Opala de primeira geração parece baixo, largo. Tem uma cintura pronunciada, e curvas voluptuosas como as de certo Audi. Na verdade, a cintura do Opala é bem mais explícita e desavergonhada que a do moderno Audi A6 cupê. É quase como se o Opala fosse uma jovem Sophia Loren e o Audi a Gisele Bünchen: ambas maravilhosas, mas uma com mais, vamos dizer assim... substância, se é que me entendem. As rodas parecem de tamanho perfeito para o carro, a proporção de altura e comprimento é perfeita, o carro parece pedir para que passemos a mão suavemente por sua linha de cintura, para sentirmos aquilo tudo, sorvendo a beleza suavemente, sem pressa.
E sejamos justos: depois de 1979, o Opala começou a receber tantas cirurgias plásticas e aplicações de botox que perdeu lentamente, mas totalmente, sua graça e beleza. Mas esqueçamos disso por hoje, para não perdermos o fio da meada.
Agora vejam o Agile. Apesar do estilo controverso, junto a seus contemporâneos ele não causa o choque que é pará-lo ao lado de um Opala. Ao lado de seu ancestral, o Agile parece deformado, rebuscado, alto demais, rodas pequenas demais. E isso, com pneus e rodas praticamente do mesmo tamanho! O Agile usa pneus 185/60 R15. Pneu ideal para o opala é o 185/70 R14 (apesar de certa vez ter sido oferecido em 195/65 R15) praticamente com o mesmo diâmetro. Aqui acho que o Opala é mais inteligente. Não há necessidade alguma de um carro do tamanho e peso do Agile usar pneus de perfil mais baixo que série 70. Na verdade, objetivamente o Agile provavelmente ficaria melhor com pneus menores, aro 13 e série 70... Mas dá para entender por que é oferecido até aro 16 nas concessionárias, como acessório. Aparência, ela de novo.
E esta relação pneu/carro prova que está tudo na proporção. O Agile, para ter mais espaço interno, tem que ser mais alto em relação a sua "sombra ao meio dia" (largura x comprimento), e, portanto, precisa de pneus enormes para compensar a lateral alta. Já o Opala é de uma época em que mais largo, mais comprido e mais baixo era o mantra dos designers, o espaço interno que se lasque. Usando o mesmo tamanho de pneus, o Opala parece ter rodas e pneus generosos, e o Agile parece ter rodinhas minúsculas.
Junte isso a possibilidades infinitas de preparação, e se explica porque o Opala ainda desperta paixões descabeladas e absolutas, enquanto o Agile provoca, na melhor das hipóteses, simpatia, e na pior das hipóteses (aparentemente a mais freqüente), raiva e ódio. Essa raiva e ódio são facilmente explicados de novo nas proporções: Opalas, Vectras, e Omegas eram totalmente diferentes. Os velhos fãs da GM não se conformam com isso, números e dados digam o que quiserem. Até o Chevette tinha proporção mais equilibrada.
Voltando à comparação do título, o Agile é o melhor carro em qualquer análise objetiva que se faça, e por uma boa margem. Mas não desperta paixão e devoção alguma, nem nunca o fará, enquanto o Opala continua ser adorado em verso e prosa por este Brasil afora. Um belo dum paradoxo, que ilustra muito bem o fato de que o automóvel é muito mais do que uma simples máquina de transporte.
Um carro é mais que números, e pessoalmente eu sempre achei as mulheres dos anos 60 mais bonitas, por não serem magras como palitos... Não sei como Sophia Loren é como pessoa, mas quem se importa?
MAO
por melhor que seja, eu teria desgosto em acordar de manha pra ir trabalhar e olhar esse Ágile na minha garagem, é muito feio, tosco
ResponderExcluirEu acho que qualquer entusiasta, que honre seus hormônios (eu ia falar testículos, mas minha esposa é um caso lindo de mulher com tesão por carro), não vai ter o menor tesão em comprar um Agile. A razão pode até dizer que é um bom carro, mas faça-me o favor.
ResponderExcluirComprar um carro desses é receita para a libido diminuir em 25 pontos percentuais.
faivic, Carlão,
ResponderExcluirPois é, foi o que disse no texto.
MAO
Infelizmente, ou felizmente, carros não são apenas desempenho e números. Você sabe.
ResponderExcluirO Opala, apesar de tudo, era o melhor de sua época. E o Agile simplesmente não é.
As linhas do Agile não tem sequer função estética, pois estão lá sem razão. Não encontrei até hoje a referência para a estilização desse modelo. Nada remete a alguma coisa nesse carro. Não há uma linha que tenha personalidade, que tenha um motivo para sua forma.
O Agile pode ser uma boa máquina, mas é um péssimo carro. Não tem carisma, não tem "carronalidade", não supera rival algum. É um mero produto, igual uma cafeteira. Serve para ir de ponto A ao ponto B sem precisar caminhar. Algo que um
Um Opala sem motor, melhor, um modelo estacionário do Opala ainda é uma peça bonita, ainda tem uma funçao estética.
Também entra a questão dos limites da tecnologia. Em 1930 o carro de série mais veloz do mundo mal chegava aos 200 km/h (se não estou enganado o primeiro a fazer isso foi o Jaguar XK em 1940) e o land speed record estava longe dos atuais 1230).
Em 1980 nenhum carro havia chegado aos 300 km/h. O Opala chegava a cerca de 180. Mais de 50% da velocidade máxima dos carros mais velozes do planeta. Algo como andar a 260 km/h em 2010. Nunca vi um Vectra/Omega a essa velocidade.
Claro, abrimos mão de muita coisa pela segurança, o que não é nada errado. Por isso não dá pra comparar e nem dizer que nossos carros são ótimos baseando-se nos padrões do passado.
Me arrume um motor Fiat 1,2 litro, uma carroceria aerodinâmica de 700 kg e eu devolvo um esportivo com o nível de preparação do Abarth, com o dobro de potência do Mille capaz de ultrapassar os 200 km/h.
O dobro de torque do Opala vale alguma coisa????A um ditado automobilístico que diz que o comprador leva potencia por torque...se eu conseguir andar a 6000 rpm o tempo todo,fico com o Bizarro Agile,se não fico com Belo,Mítico,Robusto,Clássico Opala e aproveitar todo seu torque em seus 2000rpm,o ronco do Coração(não é motor...),o sorriso das meninas(autoentusiastas) e o respeito dos marmanjos...É,eu acho que deu Opala...
ResponderExcluirFalou tudo, "Antigoentusiasta".
ExcluirTenho um Opala Caravan 1979 2.5L e me perdoe o autor... não direi a ele o que é "letárgico", pq usaria palavras desagradáveis.
Só quem andou ou teve um Opala sabe.
Bom... melhor deixar prá lá, né? Comparar Agile com Opala? Me perdoe... não tem como. É como comparar uma relação sexual com uma prostituta com uma relação sexual com uma esposa amada.
Abraços.
Júlio
Arquiteto
Moss
ResponderExcluirÉ verdade, relativamente a seu tempo, o Opala foi muito mais importante. Por isso disse que o comparativo era injusto...
MAO
antigoentusiasta,
ResponderExcluirPessoalmente, acredito que torque sem potência é útil apenas para quem anda devagar.
MAO
Lembrando,o Opala tem aproximadamente o dobro de torque com apenas 200 e poucos quilos a mais,considerando a velocidade média das grandes capitais acho considerável...Tenho 20 e poucos anos e o prazer que um Opala,Dodge,Galaxie(Vw também,não tenho o menor preconceito),que tive a oportunidade de guiar,me dão um prazer tal,que Jetta,Corolla,Hilux,Pajero(entre outros),não puderam me proporcionar...Gosto de confiabilidade,mas meio de transporte,por meio de transporte,ando de Metrô,Õnibus...Carro tem que ter alma e o Agile nasceu morto,o Opala com tantos anos ainda pulsa Vitalidade!!!!
ResponderExcluirDeixando a paixão irracional de lado,gostaria de avaliar um Agile...Apesar da admiração pelos antigos,não usaria um no dia-dia,tenho carro "semi novo comum" para uso (antigo é amor platônico) e concordo com seu post sobre o Mille(prazer em dirigir com racionalidade...) o meu deixou muitas saudades,agora tenho um Fiesta Flex...Opala...sonhar não custa nada!!!
ResponderExcluirVou fugir um pouco do título do post e retroceder à comparação Mille x esportivos antigos.
ResponderExcluirConcordo com o que você disse, mas o que faz o Mille ser incomparavelmente pior do que todos os outros citados é uma enorme quantidade de coisas abstratas e difíceis de sequer observar, quanto mais textualizar.
Dirigir qualquer carro desses citados no início do post deve ser absolutamente fantástico. De preferência com pneus "de época", até pq essas suspensões não foram projetadas para pneus radiais de ombro duro e grip enorme.
Tenho certeza de que estes carros não ganharam fama a toa. Devem ser deliciosamente progressivos, provavelmente recompensam cada input do piloto com algum tipo de resposta passível de ser sentida e apreciada... Ok, são fracos. Devem ter freios de merda. Grip é pouco, devem soltar a traseira a 60km/h numa curva que o Mille de pneus modernos mal sentiria. Não importa. Velocidade é importante mas não é tudo.
O PRAZER de andar forte em qualquer desses esportivos clássicos será incomparavelmente maior do que qualquer sensação que um Mille sendo tocado com todo o ódio do mundo poderá te proporcionar.
E é por isso que qualquer entusiasta vai preferir um Opala a um Agile, mesmo que não seja Opaleiro e mesmo que não goste de Opala, como eu.
Bom, pra ter um comentário coerente com o título do post...
ResponderExcluirO Agile é muito mais eficiente como produto do que um Opala.
Pra enfrentar o trânsito de SP não tenho a menor dúvida que eu prefiro um Agile. Vou lá dentro no ar-condicionado novinho ouvindo MP3 direto do meu IPhone via bluetooth, de preferencia com algum cambio automático (nem sei se Agile tem essa opção) fazendo carinho nas deliciosas coxas da minha companheira.
Isso é infinitamente melhor do que enfrentar calor num Opala velho, fedendo a mofo com um fundo aromático de gasolina, arriscado a parar a qualquer momento por alguma falha de ignição ou alguma sujeirinha entupir um gigle ou algo parecido... Visão do inferno!
Bom, mas poderia ser um Diplomata automático dos últimos. Ok, aí tem ar-condicionado que a gente vai torcer para que ainda funcione e não seja fedido, continuamos com o cheiro de gasolina e o risco de pane mecânica. Não, obrigado, prefiro o Agile.
Mas na verdade nessa situação eu preferia não estar dirigindo, em primeiro lugar. Se eu for obrigado, ok, que seja de Agile.
Mas se for pra dirigir direito, de forma decente, estrada aberta, de preferencia uma serra bem safada tipo a BR-040... Bem... Nesse caso, eu não ia preferir nenhum dos dois!
Mas, se tiver que escolher... O Agile vai me garantir uma viagem absolutamente sem graça. O Opala pelo menos vai me dar boas risadas com aquela suspensão terrível e aquela esfregação de frente que só se corrige com boas provocadas no equilíbrio de peso do carro usando freio e embreagem. É, nesse caso é Opala sem dúvida!
pega seu agile e enfia no c* então
ExcluirOpala = carro
ResponderExcluirAgile = meio de transporte
Cada qual adequado a seu tempo e à forma como a humanidade interage com a máquina em cada época.
De qualquer forma, um Opala permite até hoje um tipo de curtida impossível numa dessas caixinhas metálicas motorizadas que se usa atualmente para transporte pessoal. Por exemplo, um passeio tranqüilo com a namorada num fim de semana ensolarado, em algum lugar de pouco tráfego, baixa velocidade e sem fiscalização arrecadatória:
Com banco dianteiro inteiriço, alto torque e três marchas, o casal pode andar juntinho, sem ser separado por aquele buraco onde ficam freio de estacionamento e alavanca de mudanças nem se sentir oprimido por bancos com apoio lateral e cintos de três pontos. Como o carro roda agradavelmente em 2ª marcha a quase qualquer velocidade, basta você largar o braço direito atrás dos ombros da menina, por cima do encosto do banco (que, felizmente, não possui cabeceiras), e seguir em ritmo suave, batendo papo e curtindo o ambiente à volta, sem ter que trocar marcha nem ser isolado por janelas fechadas e vidros escurecidos. Sem falar que carro antigo costuma chamar mais atenção que muito importado novo, mas despertando simpatia, sem dar ideia de arrogância. E, quando você quiser um pouco de adrenalina, não precisa andar a velocidades indecentes: a própria limitação no comportamento dinâmico desses carros os torna muito divertidos nas curvas rápidas, exigindo certa habilidade no seu domínio, mesmo antes de se atingir o limite da aderência.
Meu carro de fim de semana é um Corcel II, que está na família há décadas e estará apto a receber placa preta em alguns meses. Concordo que não é carro para o dia-a-dia (confiabilidade e freios nunca foram problema, mas a falta do ar-condicionado sim) nem para e estrada (baixo desempenho, segurança passiva limitadíssima e alto ruído em velocidade elevada o deixam fora da jogada), mas se curtido em ocasiões apropriadas, proporciona muita diversão. Aliás, o Corcel azul-calcinha foi muito bem aproveitado no meu (recente) tempo de faculdade, quando fazia sucesso por ser algo relativamente exótico.
Há cerca de um ano, decidi partir para algo ainda mais exótico e tentei arrematar um Cadillac Fleetwood 1964 num leilão. Um brinquedo fantástico, criado para pessoas de estirpe de Elvis Presley e outrora inacessível ao cidadão comum, portando mimos como faróis de acendimento automático (em 1964!) e ecionamento elétrico para coisas como banco dianteiro e ventarolas. Belíssimo, simpático, imponente (com nada menos que 5,80m de comprimento) e puxado por um V8 big block que borbulhava a sinfonia mais agradável que já ouvi. Lamentavelmente, havia uma pessoa no leilão que pareceu ter se encantado mais com o Caddy do que eu.
Voltando ao mundo real, o guerreiro que me acompanha diariamente é um Focus MKI. Mas há certas coisas que só o Corcelzão pode me proporcionar.
Quanto aos Chevrolet de hoje, sem dúvida algo se perdeu no tempo. Há pouco mais de uma década, os Chevrolets eram carros desejáveis. Pessoas sonhavam com eles. Hoje um Chevrolet é só mais uma alternativa de transporte individual, normalmente interessante do ponto de vista financeiro mas que nada diz ao entusiasta. É como se o Chevrolet tivesse tentado ser um Toyota (nada excepcional, mas um prato bom, de tempero bem suave) e falhado vergonhosamente.
ResponderExcluirVectra "de verdade", Opala, Calibra e Omega deram lugar ao Astrão e aos filhos do Corsa velho. Produtos lucrativos e desinteressantes como nunca. Sinto uma certa nostalgia ao lembrar de quando a grande maioria dos carros da minha família eram Chevrolets. Hoje restam três (um Monza, um Omega e uma Silverado), todos comprados antes do crepúsculo da marca e tratados como antiguidades por seus donos. Uma pena.
MAO
ResponderExcluirMe arrume o Abarth Vignale. Coloque dentro dele o motor do
250-S e a Sophia.
Pronto! Agora estã tudo dentro dos conformes.
E tchau, bambino!
"Reparei que hoje, a maioria dos antigos fãs da Chevrolet, como eu, abandonaram a marca, e nutrem profundo desprezo à ela"
ResponderExcluirEu sou um deles. Acerte de novo, GM. Gostava tanto do Vectra, omega, opalas, chevettes, monzas, D10, C10!, D20. Agora só temos o corsa, o único que ainda agrada.
Repeitado Mao, parabéns pelo POST. Maluco, mas com total nexo.
Digam o que quiserem, mas não troco meu opala por um Agile...
ResponderExcluirTenho um gol 1.6 G5 para o dia a dia, mas nas horas vagas, o legal é andar de seis canecos.
E atire a primeira pedra aquele que não quebrar o pescoço ao ronco da dimencionada, isso não tem preço!!!
GENTE!!! Hoje em dia tem clube do Celta e os integrantes falam como se o mesmo fosse um grande clássico!!! Pára!!! Quem já teve o privilégio de sentar em seu Opala 74 4.100 e arrancar contra Dodges Charge R/T ou Maverick GT sabe o que é clássico. Passat TS, Fiat 147, Escort XR3 (CHT), até o Chevette, já merecem seu lugar no Olimpo. Mas Celta??????
ResponderExcluirÓtimo post para relativizar as coisas.
ResponderExcluirRealmente o texto é um excelente exercício de pensamento sobre o quanto evoluiu a indústria nacional em termos de números do produto ofertado, a despeito da paixão que determinado carro pode causar.
O Agile é algo totalmente eficiente em sua proposta, um bom meio de transporte que sofre de um certo desacordo em suas linhas, como foi tão bem descrito. O opala é outro papo, classudo como ele só, como bem disse MAO, a linha de cintura é algo marcante...a mim lembra o relevo da garrafa clássica da Coca Cola.
Com a coleção digital da Quatro Rodas, dá para pesquisar desde a gênese do Opala até a sua morte; e como ficou interessante acompanhar a sua lenta evolução até a inevitável queda.
Alguns números e tópicos que me lembro se alguém gosta de acompanhar:
- A potência bruta do 250S de 171 cavalos foi estimada em cerca de 127 hps reais (uso os hp's para não ficar repetitivo), mas existem correntes que falam em 153...
- Os 134,4 cavalos dos últimos modelos é para muitos, o pináculo de potência em relação ao histórico do carro.
- A velocidade máxima abrange um leque de 164 km/h até 189 a nível do mar (esta marca com os modelos mais quentes testados pela Quatro Rodas); nos anos 80, na rídicula reta de Limeira de 1800m., os melhores opalas alcoolizados (Diplomata 1988) batiam nos mesmos 174 km/h das vedettes Gol Gti e Kadett GS...
- Na motor 3, o melhor opala encostava nos 186km/h reais depois de 6km de pé no fundo, as acelerações ficavam entre 10,80s e 11,41 nos modelos à alcool.
Se pesquisarem os anos 80 e 70, verão como o desempenho dos carros era algo realmente vergonhoso, os opalas 4 cilindros raramente tinha máxima melhor - e isso depois de embalar muito - do que um "mil" atual, mesmo do escalão mais inferior na categoria. Mas realmente se andava mais quente na época como bem testemunhou o MAO.
Eu gosto de Opalas, tenho um carinho muito especial pois fizeram parte da minha infância, mas repetindo o termo "paradoxo" do autor do tópico, devo declarar que nunca dirigi um com o motor de seis cilindros....
Injustiça poética!
P.s: também não gosto de modelos anoréxicas, cabides ambulantes são para roupas, não para homens.
Ótimo post para relativizar as coisas.
ResponderExcluirRealmente o texto é um excelente exercício de pensamento sobre o quanto evoluiu a indústria nacional em termos de números do produto ofertado, a despeito da paixão que determinado carro pode causar.
O Agile é algo totalmente eficiente em sua proposta, um bom meio de transporte que sofre de um certo desacordo em suas linhas, como foi tão bem descrito. O opala é outro papo, classudo como ele só, como bem disse MAO, a linha de cintura é algo marcante...a mim lembra o relevo da garrafa clássica da Coca Cola.
Com a coleção digital da Quatro Rodas, dá para pesquisar desde a gênese do Opala até a sua morte; e como ficou interessante acompanhar a sua lenta evolução até a inevitável queda.
Alguns números e tópicos que me lembro se alguém gosta de acompanhar:
- A potência bruta do 250S de 171 cavalos foi estimada em cerca de 127 hps reais (uso os hp's para não ficar repetitivo), mas existem correntes que falam em 153...
- Os 134,4 cavalos dos últimos modelos é para muitos, o pináculo de potência em relação ao histórico do carro.
- A velocidade máxima abrange um leque de 164 km/h até 189 a nível do mar (esta marca com os modelos mais quentes testados pela Quatro Rodas); nos anos 80, na rídicula reta de Limeira de 1800m., os melhores opalas alcoolizados (Diplomata 1988) batiam nos mesmos 174 km/h das vedettes Gol Gti e Kadett GS...
- Na motor 3, o melhor opala encostava nos 186km/h reais depois de 6km de pé no fundo, as acelerações ficavam entre 10,80s e 11,41 nos modelos à alcool.
Se pesquisarem os anos 80 e 70, verão como o desempenho dos carros era algo realmente vergonhoso, os opalas 4 cilindros raramente tinha máxima melhor - e isso depois de embalar muito - do que um "mil" atual, mesmo do escalão mais inferior na categoria. Mas realmente se andava mais quente na época como bem testemunhou o MAO.
Eu gosto de Opalas, tenho um carinho muito especial pois fizeram parte da minha infância, mas repetindo o termo "paradoxo" do autor do tópico, devo declarar que nunca dirigi um com o motor de seis cilindros....
Injustiça poética!
P.s: também não gosto de modelos anoréxicas, cabides ambulantes são para roupas, não para homens.
"Reparei que hoje, a maioria dos antigos fãs da Chevrolet, como eu, abandonaram a marca, e nutrem profundo desprezo à ela".
ResponderExcluirIsso dá um baita post detalhando o assunto. Me incluo entre os ex admiradores da Chevrolet. E conheço muitos outros ex admiradores da GM. Em contrapartida, quando começou minha decepção com a GM começou minha admiração pela Ford. Admiração que cresce a cada dia.
MRM21
Mister Fórmula Finesse
ResponderExcluirA potência líquida do 250-S, surgido em 1974, era 153 cv a 4.800 rpm, com trocas a 5.500 rpm. Esse o de competição, motor opcional que podia ser adquirido sob encomenda. Dois anos depois o 250-S entrou em produção normal, com tuchos hidráulicos, potência de 148 cv se não estou enganado.
Bob Sharp, eu sempre leio essas histórias e imagino que deveria ser muito bom poder guiar esses carros com vontade na época, tenho algumas dúvidas: Já usaram na época esse motor de competição nas ruas? Tem um teste da 4 Rodas de 1976 com um SS com 250-S, taxa de 9:1 que foi mais rápido que o Maverick GT 302 e o Charger R/T. Esse era a versão de competição? Abraço!
ExcluirNão sei vocês, mas pessoalmente amo carros antigos apesar de seus defeitos e não por causa de suas qualidades.
ResponderExcluirComo o Bob comentou posts atrás, atualmente uma perua Audi entrega mais potência do que um F40 e isso não afeta em absolutamente NADA minha preferência pela máquina italiana nesta conversa.
Vamos ser francos: os carros novos são rápidos, econômicos, seguros e sabe-se lá mais o que melhores que os antigos, mas em compensação são tremendamente mais difíceis de se deixar apaixonar.
E não que os carros do passado fossem exatamente melhores. É que simplesmente já tivemos tempos de descobrir seus segredos, seus macetes e de se encantar com eles. Um dia o Ágile será um velhinho e juro que espero que alguém veja alguma coisa de boa nele.
Pq, se depender de mim, eles nem existiriam. ;-)
Gostei muito do post mas como fã da antiga chevrolet, não entendo porque nunca ninguem se lembra de mencionar o Monza que é uma maquina excelente (até 1990, bem entendido).
ResponderExcluirO que entristece no Ágile é a impressão que poderia ter saído coisa muito melhor. Ele é tão odiado (por mim pelo menos) ao se perceber que não se justifica comparado com a própria concorrência.
ResponderExcluirMecanicamente como já até comentaram aqui no blog os carros atuais são muito parecidos, a coisa está bem nivelada. Mas precisavam ter feito aquela carroceria horrorosa?
Digam o que disserem, mas é para aquela cara que teremos que olhar sempre que formos sair com o carro. É aquela cara que nossos amigos vão ver chegando na rua ao dizer "fulano está chegando". É com aquela roupa que eu vou vestido para a estrada? Desculpe GM, mas prefiro ir pelado....
Oras, vejamos um Punto por exemplo. Desconsiderando mecância, posicionamento de mercado e tudo que não seja carroceria, a Fiat rez um carro mais ou menos dentro dos mesmos parâmetros da GM e o resultado é muito, MUITO mais harmônico.
Dando uma viajada, lembro que o pessoal que fez o novo filme do Batman comentou que a maquiagem do Duas Caras tinha que ser exagerada, pois uma maquiagem mais suave paradoxalmente provocava mais repulsa. Ou seja, um rosto mais ou menos normal com alguns traços aberrantes é pior do que um rosto completamente descarnado como o do filme (chega a ser cômico).
Onde quero chegar com isso: existem carros mais feios. O Gurgel X15 é tão errado que chega a ter charme, afinal, é um humilde corcunda de Notre-Dame, simpático de tão torto, não há uma linha harmoniosa naquela criatura. Já o Agile fica num meio termo lamentável, se não fosse aquela traseira e aquela vergonhosa coluna C, seria um carro aceitável. Cada linha naquele carro é muito harmoniosa sim, mas com alguma outra coisa que esqueceram de colocar no carro. É tipo salada de feijão com sorvete, não importa quão bom seja o feijão nem o sorvete, vai ficar uma m...
A GM quis ousar, mas nem sempre ser diferente significa ser legal...
Interessante. Quando o colorido decretou que as carroças tinham que ir pro inferno (no mínimo) todo mundo aplaudiu a iniciativa e ficamos 'babando' pelas novidades que as industrias iriam nos proporcionar.
ResponderExcluirChegaram e estão aí literalmente cinzentas; ai ai ai..., e todo mundo grita que não tem alma, são insossas, magrelas, apesar das qualidades inerentes a tecnologia embarcada, servindo, portanto, apenas para nos levar daqui pra lá e de lá pra cá.
Ando de Fiesta flex e estou satisfeito enquanto condução.
Mas pegar um velhinho - qualquer um - ajeitado, com todos os xiliques próprios da idade, para um autoentusiasta, não tem comparação. Um Opalão cupê de seis canecos era o suprassumo do "o carro" e o XR3 CHT "o esportivo" (e andava muito, devo dizer). Enfim, discussão inesgotável e altamente prazerosa.
E não se deve comparar coisas distintas; a Gizelle é uma simpatia enquanto mulher, mas não dá pra "pegar" sem recear quebrar alguma coisa, sem contar que me lembra um F1Toyota (olha o japa aí de novo) do ano passado cheia de espetos aerodinamicos, enquanto que dona Sophia, com os inúmeros air bags, traseiros, dianteiros, laterais, nos remete a um conforto indescritível; assim como um velhinho perfumado com gasolina azul.
Acho que nem precisa desenhar né?
Um post maluco mas cheio de verdades. Alguns coments também. É sempre bom passear por aqui.
O mille sempre foi um carro inteligente. Ficou melhor com o tempo a ponto de poder ser apreciado como esportivo. É paradoxal mas o motorzinho consegue proporcionar emoções inesperadas. Aliado à sempre excelente estabilidade érealmente muito bom de guiar.
ResponderExcluirSeria muito interessante um teste em um autódromo com esses mil nacionais. Fica aí a sugestão.
Com relação à Chevrolet e o inesquecível Opala creio que o que o tornou memorável foi o motor de origem americana que produzia a sensação de ser conduzido por Deus. É o que tornou o Ômega 4,1 muito melhor que o 3,0. Esse espírto e essas sensações ainda moram na S-10 apesar de seu motor 2,4 ser de origem Opel. E , é claro, no maravilhoso Camaro.
Mas confesso que o que mais me emocionou no post foi a referência à gloriosa Sofia Loren.
Italiana apaixonante . . .
AAM
Carro antigo não tem defeito, tem característica, como bem observou o Arnaldo a horas tantas. Abs Fred.
ResponderExcluirComentando o post do Regi Nat Rock:
ResponderExcluirNossos carros de hoje voltaram a ser carroças, Regi.
Alguem viu por aqui o motor Ecotec?
Eu vi um Astra com identidade de Vectra...
Voltamos a ter carros de merda, mas antes pelo menos as merdas eram mais divertidas.
Isso mesmo Bob, o opala recordista dos 189 de máxima - suplantando Charger e Maverick - estava inaugurando esse motor...Obrigado por fixar a potência real!
ResponderExcluirabraço
MAO,
ResponderExcluirFaço côro com a maioria. Estou há tempos indignado com a GMB e muita gente sabe disso. Há exato um ano atrás decidi mudar de marca e fui de Ford Fiesta 1.6 Flex, e digo que não me arrependi nem um pouquinho !!
Sou fã dos Opala e como já disseram acima é uma delícia de carro, não serve atualmente como "daily driver", embora possa perfeitamente levar e buscar seu sortudo dono, mas os carros modernos são muito mais eficientes, Agile incluso na lista.
Para meus passeios de fim de semana ensolarados eu prefiro outro cupê, dessa vez com oito cilindros e sem coluna: meu Dodge Dart 79, automático com ar e direção. Poderia rodar diariamente com ele também, mas prefiro ele na garagem, e a felicidade de encontrá-lo todos os dias ali, paradinho, e depois tirando o bicho pra rua e só curtindo o prazer inenarrável que uma viatura dessas proporciona...
Uns exemplos que vão confirmar 2 coisas:
ResponderExcluir1- Aqui só tínhamos coisas atrasadas e decrépitas
2- Ainda estão empurrando goela a dentro carros bem inferiores e caros.
Mercedes w210 190E 4 cilindros 2.3 L 8v, com 130cv DIN, 1200kg, 0 a 100 em 9.8s ,200 de final , 1985 em diante, nem pensem na Cosworth, aí fica ruim até para Marea Turbo...
Mais velhinha,uma W114 2.8 DOHC 6c 12v com 156cv DIN , 0 a 100 em 10s, 190 de final ,década de 70 ,se for colocar os dados de desempenho da versão injetada com 185cv DIN é covardia pura com os MavecoV8 e 250S .....
A lista de carros importados para se citar é enorme, só falei de dois modelos da MB pois são os que tenho bastante conhecimento......Tive 7 Opalas e 3 Mavericks, admiro os modelos, na sua época e pelo o que podíamos comprar(principalmente o duro aqui) era um bom carro , mas temos que evoluir, teria outro tranquilamente mas para curtição, para uso diário ou para exibir dotes de desempenho prefiro coisa mais eficiente....
A meu ver, tem a tal da convergência tecnológica. Para um consumidor comum, não interessa se tem bloco de alumínio, suspensão independente ou cx de 0,28. E a "montadouras" se aproveitam disso oferecendo projeto antigos em carros sem graça mas ditos chiques, o que inclui o preço, ou como algéum pode ser bem sucedido usando um carro barato??
ResponderExcluirE quem sofre somos nós, que gostamos disso e não é só um meio de transporte pra gente. Descreveram bem as sensações que tenho ao dirigir meu Chevelho... As lembranças de infância, os chiliques, as peculiaridades e o alto nível de adrenalina a baixa velociade. O velocímetro ta roubando 30% mas eu vou arrumar...
Que um Agile é mais estável que um Opala, isso é verdade. Sobre conforto ao rodar, não esqueçamos que um Opala tem aquela famosa suspensão ultramacia que permite passar pelos buracos sem praticamente senti-los. Porém, se for para rodar em uma estrada cheia de costelas-de-vaca, claro que a vantagem será do remendo hecho en Argentina pelo fato de sua suspensão traseira ser de eixo de torção e, portanto, o movimento de um lado não influir no outro. Ande-se com um Opala nessa situação e sabe-se que após uma certa velocidade, mantê-lo em linha reta é proeza, tanto que a traseira pula.
ResponderExcluirPorém, dizer que internamente o Agile é mais espaçoso que o Opala é forçar a amizade. A parede corta-fogo do Opala é reta e as caixas de roda dianteiras, bem distantes. Já a do Agile, como plataforma 4200 que é, tem aquelas caixas dianteiras altamente invasivas que tomam um belíssimo espaço das pernas. Fora isso, embaixo dos bancos dianteiros há dois calombos quadrados perto da coluna B que tomam um belíssimo espaço interno e anulam a vantagem do aumento do entre-eixos dos 2,46 m do Corsa B para os 2,54 m do Agile. Já o único calombo que restringe espaço interno no Opala é o ressalto do cardã, que é até baixo comparado com o de muitos carros de tração traseira. O teste mais simples é colocar-se cinco adultos dentro de um Opala e, imediatamente após, dentro de um Agile. Vejam em qual eles ficarão mais folgados. Se for um Opala com banco dianteiro inteiriço, leva seis adultos sem problemas.
Comparando carro com mulher, se o Opala é uma Sophia Loren, o Agile é uma Geisy Arruda. E, a exemplo da Geisy, ainda vemos gente insistindo em fazer os outros crerem que o remendado é algo que não é, algo que qualquer pessoa nota, mesmo leiga.
Venhamos e convenhamos, a GMB perdeu uma excelente oportunidade de ter se mundializado e feito aqui o Aveo da nova geração, que estreou a plataforma Gamma II. E seguimos por aqui com carros ao mesmo tempo defasados e redundantes em relação ao exterior, gerando o fenômeno da inexportabilidade.
Comparar o Agile com o Opala mais bonito é injusto, talvez se compararmos com o Chevette 74 básico a situação melhore...
ResponderExcluirMcQueen
Concordo plenamente com o comentário que as gerações de fãs que a GM tinha até a 1ª metade da década de 90 estão (lentamente) migrando para Ford.
ResponderExcluirÉ só falar de Ka, Fiesta, Focus MK1 e Fusion MK2 pra qualquer Autoentusiasta que se preze tecer comentários elogiosos sobre Equilíbrio de Suspensão, Acerto Dinâmico, Handling enfim..
Mesmo não sendo canhões propriamente ditos - Bem, o Focus 2.0 com seus 157cv ou o Fusion V6 com 243cv talvez sejam empolgantes a começar pelo pé direito, mas mesmo neles não é o motor que os faz interessantes.
E já que mudei o tópico para Ford, só pra jogar um pouco mais de lenha na fogueira e concordar com o amigo Maluhy acima, sugiro compararmos tambem os numeros do "todo-poderoso nos anos 70" Maverick 302 V8 como o de um Ka 1.6 XR/Action (de 1ª geração) e chegaremos numa tambem indiscutível vitória do irmão menor, 40 anos mais novo.
Pelo menos no caso da Ford "brasileira" essa melhora reflete (graças a deus) uma mudança na linha de produtos, que privilegia as soluções da Ford Européia - assim como a Opel/Vauxhall da GM - uma empresa voltada a fazer não apenas carros bons, mas tambem memoráveis.
[]'s!
Falaram aí Omega 4.1 melhor que o 3.0.
ResponderExcluirEu protesto.
O problema do Agile é que ele é (muito) feio. Mas é um bom carro. Mas é feio. Muito feio.
ResponderExcluirTambém troquei a Chevrolet pela Ford, a predileta dos entusiastas remediados - meu caso.
ResponderExcluirOs números não mentem, mas tenho um mille que gosto muito, comprei além de todas as razões por achar que ele seria o melhor e o último com desenho original produzido. É um economy collection 2009/2010, mas outro dia voltando para casa levando o opala cupê 4 1979 4 cilindros de um amigo não tive como reparar que ele sobre aquela subida depois da ponte JK em Brasília (muito ingrime) tão bem que todos sabem da frente. Muito melhor que o mille. Como os números podem explicar isso?
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirÓtimo post, vide as respostas. Os carros estão cada dia mais sem graça ! Vejo por mim que fiquei 1 ano sem andar por acidente de moto e vendi o meu carro. Só andava de táxi. Quando voltei a andar e comprar um carro, caiu a ficha !!! Como circulopouco de voltei a pedalar e utilizar um scooter velho (Honda Spacy) cada dia uso menos o carro. E aí resolvi ter uma diversão e após alguma pesquisa comprei um Puma fechado e voltei a infancia. O carro é uma merda, mecanica VW antiga etc... Mas já que não posso comprar um Porsche novo, prefiro me divertir usando o Puma no dia a dia. Já tive Opala 250S, Dodge Charger, mas o Puma para o meu uso foi uma escolha muito divertida. Só trocaria por um GolGTi em ótimo estado !!!
Abração
Luiz
Cresci amando os Chevrolet, na metade dos anos 90. Época do absoluto, dos GSi de verdade, do popular mais moderno do Brasil, da primeira picape média moderna e acessível. Hoje de manhã passei em frente a Chevrolet de minha cidade, e a coisa mais decente é o Malibu, que mesmo assim, não compraria.
ResponderExcluirO que aconteceu à Gm, a meu ver, foi radicalizar na direção da base do mercado, de um jeito mais desengonçado do que a Fiat - rainha do low cost no Brasil - fez. A Fiat maquiou seu Palio a ponto de estarmos há 14 anos com a mecânica-base, apenas com melhorias pontuais. O mesmo chassi de 1996. E ninguém fala mal. Assim como ninguém fala mal do comportamento dinâmico de Sienas, Weekends e afins. Ninguém liga, pois os italianos são low-cost por excelência.
A Gm foi grande, esse é o problema, que torna o pecado dela maior. Inadmíssivel que se eu quiser comprar um sedan 6 canecos decente e barato hoje, tenho que comprar de uma fabricante que há 10 anos fazia carros descartáveis. Se alguém dissesse a qualquer de nós que acompanhamos o blog, na metade dos anos 90, que a Chevy seria fabricante de carrinhos baratinhos e mal-acabados, e a Hyundai-melhor-do-universo-e-também-do-brasil faria carros que são sonho de consumo da classe média brasileira metida a riquinha, iriam nos internar numa clínica psiquiátrica.
Há profundas verdades nesse post e na grande maioria dos comments. Gostaria de acreditar que alguém da GMB está lendo tudo isso e refletindo a respeito.
ResponderExcluirDaniel Pires,
ResponderExcluirBem colocado. Como dizia Dante Alighieri, "não há dor maior que a de se lembrar do tempo feliz na miséria".
Já tive oportunidade de comentar a respeito aqui.
Justamente pelo fato dos motores 1-litro nacionais atuais terem potência específica alta é que me faz observar o quanto evoluiu o automóvel. E como esses motores gostam de girar alto!
ResponderExcluirComo fã confesso de Opala/Caravan, compará-los com o Agile é sacanagem... Também faço parte dos ex-entusiastas GM que migraram para Ford. Na minha opinião, é o fabricante nacional que possuiu os carros com melhor relação custo/benefício/diversão atualmente. Mesmo o novo Ka, que muitos detestaram, tem comportamento dinâmico muito bom, diversão diária.
Em março de 1976, a Quatro Rodas fez um comparativo entre o Maverick GT V8, Dodge Charger R/T e Opala SS 250-S. O Opala bateu nos 195 km/h de máxima, mais veloz do trio.
Interessante como os carros antigos, com suas listas enormes de defeitos e soluções irracionais, despertam muito mais prazer que boa parte dos carros modernos. Simplesmente inexplicável à luz da razão.
MFF,
ResponderExcluirVocê TEM que dirigir um Opala 6 cilindros, a suavidade de funcionamento daquele motor é uma delícia! Devido ao farto torque disponível a baixos giros, as retomadas de velocidade são muito boas, mesmo com todo o peso do carro. Só quando se passa dos 4000 rpm é que o motor começa a vibrar pra todo lado...
Ao colega Romildo, indignado com o fato de existir o Clube do Celta (sim, eu concordo que é uma sandice): em março, fui com o pessoal do Monza Clube (do qual participo com meu SL/E 2.0 1990) a um encontro no Clube de Campo da GMB no Riacho Grande, e qual não foi minha surpresa (para não dizer choque) ao ver 4 representantes do... Clube do Agile!!!! Sim, é a treva!!! 2 originais e dois, como dizer, "tunados". Naquele momento, lamentei profundamente não ter um lança chamas por perto.
ResponderExcluirQuanto aos elogios feitos ao Agile, sorry. Quem cresceu vendo Opalas, Chevettes, Monzas, Omegas e Vectras (A e B), não tolera Celtas e Agiles. Pelo preço do Agile, e já que é para comprar um veículo que não me dará prazer ao dirigir, prefiro enfrentar o trânsito de São Paulo a bordo de um Toyota Bandeirante, garantia que cachorros loucos e taxistas vão pensar 3 vezes antes de costurar próximo daqueles contundentes parachoques maciços...
Vamos falar bem a real, a GM (pra ficar só nela) nos tratou como índios.
ResponderExcluir- o "Vectra" não passa de um Astra G com motor de Monza metido a besta.
- o Vectra alemão já virou Insignia.
- o Corsa C nunca teve um motor 1.8 16v e o D virará Astra.
- ainda nos empurram o Astra G e nunca tivemos o Coupé, Caravan, Turbo e conversível, sendo que na Venezuela meu pai dirigiu um Astra turbo vendido lá pra ter uma idéia.
- nos enfiam de goela abaixo motores antiquuados, com péssima relação R/L e beberrões. Faz uns 3 anos que ouvi falar que o Monza Classic... ops, Vectra teria o Ecotec 2.2 e nada.
Aí valeria uma análise mais profunda do povo essencialmente BURRO e da ganância da empresa em se aproveitar disso.
Autoentusiasta que já foi fã de GM hoje é fã de Ford? Não é por acaso que não sou entusiasta. Parece que a estupidez é pré-requisito básico para poder fazer parte da turma.
ResponderExcluirE, apesar de achar o desenho do Agile meio esquisito, teria um tranquilamente. Parece ser um bom carrinho urbano.
Na boa, o Agile não merece tanto tempo e digitação. Deveriam pensar no porque de não terem ouvido o consumidor antes de lançar esse carro. Melhor que tentar explicá-lo.
ResponderExcluirDeve ter muito funcionário da GM nesse blog... Só isso pra explicar o tanto de palavra gasta com esse Agile...
ResponderExcluirSou mais um que trocou a Chevrolet pela Ford. Mas ainda prefiro o Opala ao Maverick (e o Charger a ambos, mas vai encontrar um em bom estado por preço pagável...). Quanto ao Omega 4.1 ser melhor que o 3.0, também discordo.
ResponderExcluirO Mille, por mais eficiente que seja, nunca me encantou. Mas há uns 10 anos eu passei um verão com um Uno 1.6R mpi e me apaixonei. É um carrinho cansativo para rodar em meio ao trânsito pesado por um dia inteiro, mas para acelerar por pura diversão é uma maravilha! Ele facilmente deixa você com um sorrisão de orelha a orelha.
Paulo Levi, mesmo que alguém da GM leia nossos comentários, o fato é que eles parecem estar vendendo e faturando como nunca. Lembro de uma entrevista feita pela Quatro Rodas a um executivo da GMB (se não me engano, o voce-presidente André Beer) no lançamento do Omega. Ao que ele falou dos planos de crescimento da marca (que nos três anos seguintes lançaria Vectra, Calibra, Corsa, Astra e S10, embora ele não tenha entrado em detalhes quanto a isso), o repórter conclui: "mas, no final, a VW continuará como líder de vendas." A resposta dele foi curta e grossa: "Mas para cada Omega que eu ponho na rua, eles têm que vender seis Gols." Coisas de um tempo que passou...
"Ao lado de seu ancestral, o Agile parece deformado, rebuscado, alto demais, rodas pequenas demais."
ResponderExcluirEle não parece... ele é tudo isso mesmo. Se o Opala é a Sophia Loren, o Agile é a Regina Casé.
Bianchini,rachei o bico contigo,hahahahahahaha.....outro bom carro que deixa saudades,o Monza, tive 6 ,o Classsic 89 automático era excelente....
ResponderExcluirRoad Runner: esse teste indicava 189 reais para o 250-s, na verdade...195 é uma marca que nenhum opala de série atingiu.
ResponderExcluirUm dia desses eu acho um desses para experimentar, semana que vem, vou escrever algo sobre esse meu pequeno fetiche GM no blog do diego.
Paulo Levi: Deus, ou melhor, a GM te ouça, eles deveriam acompanhar esses ótimos comentários.
Apesar da enxurrada de críticas - algo exageradas ao meu ver - ao Agile, parece que a GM não se importa pois a picape baseada nele será o lançamento do ano da fábrica "americana"...o coro só vai aumentar!
ResponderExcluirA nova S10 quem sabe, seja o ponto de partida de uma nova GM, mas a identidade global by Malibu - meio que desvirtuada no Agile - vai ser o norte dessa nova picape também.
Vamos aguardar e ver, quem sabe não começa novos tempos para a marca da gravata.
Aliás, sugiro uma avaliação do Malibu feito a várias mãos, seria algo bem interessante sem o ranço de "não tirar partido" da grande imprensa em geral.
Acho o Malibu uma nova bola fora da GM, é inferior ao Fusion e bem inferior ao Azera.
ResponderExcluirJá dirigi Opala e Caravan 6 cil, é legal mas V8 é V8, não tem comparação.
McQueen
Sim...De fato o Agile supera o Opala e muitos itens,mas onde está a autenticidade desse carro,só é mais um entre muitos feitos pra agradar pequenos burgueses que apenas querem aparentar algo que não são através de financiamentos de 60 vezes pagando um absurdo de impostos e que quando olham um carro como um Comodoro 1975 por exemplo,com sua grade exclusiva,detalhes do painel imitando madeira,até a tampa "castelinho" sem contar o maravilhoso ronco do motor(tanto faz se é o 4 ou 6cc,gosto de ambos)olham e falam:"Nossa como isso deve beber..." ou então perguntam para o dono: "É 6? faz uns 5km/l né..." E continuam levando suas vidinhas tolas,pagando contas e vivendo em seus cubículos de concreto morrendo de medo...São tão comuns e ignorantes que não são capazes de apreciar um carro desses,vão logo olhando seus "defeitos"...São tão estúpidos que pagam 1.500 reais de IPVA pro governo pra andar num treco desses de plástico só pra economizar combustível enquanto eu pago 60 reais de IPVA em um Opala e gasto isso em peças,pneus e combustível,tudo para o carro e para meu prazer...
ResponderExcluirA comparação é realmente inédita. O GM, infelizmente tem se aprimorado na arte de destruir a sua reputação. Na época do Opala, era o furor. Mas atualmente, qual modelo pode ser considerado um "furor"?
ResponderExcluirTenho Meriva e, a cada ano que passa, o carro fica pior. Tira isto, tira aquilo, o depenation team trabalhando a todo vapor. Ontem soube que estão colocando pneus chineses (Champiro!!!!) nas Merivas novas. A minha veio com P6000, mas é 2006, claro.
E sem falar nos absurdos, "Vectra GTX" (pode custar o mesmo que um Azera!), "Astra" (que ficou 10% mais caro no mod 2011!!!!)... só modelos ultrapassados, e caros.
É uma pena, mas em pouco tempo a GM vai desaparecer sob o pó da obsolecencia. Tomara que alguém faça alguma coisa.
Se é para fazer alguma coisa, deixem comigo...
ResponderExcluirEu faço questão de jogar a última pá de terra na cova da GM quando ela se for!
AB
Falar mal de GM é passatempo de otário fãzoca de Fusquinha...
ResponderExcluirCada um tem o que merece.
Falando em Agile... a GM conseguiu a façanha de piorar o que já era bastante ruim... eis a nova Monstrana:
ResponderExcluirhttp://www.blogauto.com.br/veja-as-fotos-da-nova-chevrolet-montana-2011/
MONSTRana! Hahahahha fato que o nome vai pegar!
ResponderExcluirOlha a cara desse mané aí em cima... Logo se vê que é um "autoentusiasta". Que piada...
ResponderExcluirNão acredito!! simplesmente, não acredito, jamais compraria um carro só pelos números, não sou dono de frota! amo o OPALÃO SEIS CANECOS, o opala foi feito pra se amar. e o Agile? só mais uma opção de carro pra transito infernal..
ResponderExcluirentão tá bom! troque aquele OPALÃO tão surrado, velho que só ocupa espaço na sua garagem beberrão de gasolina que te fez ficar amigo do mecânico velho do seu bairro. por um Agile novinho,moderno econômico, ergonômicamente perfeito, etc
Troca! Duvido?
Sei não essa cara deve está esquecendo de algo, por que eu tenho um opalinha dos mais fraquinhos que ninguem quer 2.5 e vindo de Parnaíba um FOX e um CELTA vinha na minha cola más quando chegou na subida ficou todo mundo e o meu do jeito que entrou na subida não caiu o ponterinho nem um pouquinho, os nosso amigos VW FOX e GM celta ficaram.
ResponderExcluirMeu Deus!!!
ResponderExcluirEu tenho uma Caravan 4.1, ja tive um Opala 2500 e ja andei no Agile. Achei um disparate isso, nao trocaria o Opala pelo Agile em hipotese alguma. Conforto, desempenho, nada.
Os pontos positivos do Agile ao meu ver nao melhoram ele como carro pois sao reflexos da tecnologia. Injeção, a caixa de direção, sem as folgas do Opala, e a eletronica dentro.
Mas nao concordo com a suspensao, que é muito melhor, o conforto, desempenho. So a sensaçao de poder sair com o Opala sem ter que trocar para a segunda no mesmo instante é insuperavel.
O torque faz diferença sim. Nao quero andar a mais de 190 por hora, mas quero força para ultrapassagens, subidas e para saidas rapidas.
É uma comparação desleal sim. E uma pena de ver o que eles produzem hoje. Opalas, Monzas, Chevettes, Kadetts, Vectras, Astras, eram carros lindos, confortaveis e agradaveis de dirigir. Hoje temos porcarias, meios de transporte... Tecnologia, segurança e racionalização nao impedem um novo Opala de acontecer, o Camaro esta ai para mostrar que isto é possivel. O novo Camaro é digno dos seus ancestrais. O Agile esta ai para calar nossas bocas e dizer "fiquem contentes com isso". Ou para dizer "os chineses vem ai, GM. Tomem cuidado..."
Ao anônimo de 26/09/10 12:09:
ResponderExcluirE qual a diferença entre um otário fãzoca de VW e um otário fãzoca de GM como você? Responde aí, monte de estrume.
Agile: melhor comparar com o Chevette hatch e ainda perde por ser feio e não ter pelo menos a tração traseira para proporcionar mais diversão em uma pilotagem agressiva. Tudo bem que o motor tem algumas firulas eletrônicas que o Chevette não teve, e a oferta de equipamentos de conforto é hoje mais acessível, mas é só mais um urbanóide na fórmula que vem sendo padrão do mercado brasileiro.
ResponderExcluirOpala: com desenho mais elaborado e atemporal (antes das gambiarras), técnica menos refinada mas simples de fazer reparos emergenciais sem ter de depender de um computadorzinho portátil. No caso dos modelos de 4 cilindros, não chegam a ser beberrões como injustamente se fala tanto dos modelos da Chevrolet, e já permitem manter um desempenho seguro e compatível com as vias brasileiras, e quando bem cuidados não sofrem de nenhum dos problemas citados (mau cheiro nas galerias do sistema de ventilação e ar condicionado, vapores de gasolina entrando na cabine, ou outras situações que um consumidor de Agile consideraria um "incômodo"). Hoje, nesses tempos em que o consumidor parece procurar sempre algum carrinho que seja o mais "livre de manutenção" possível, a eficiência bruta de modelos como o Opala e o Monza é ironizada como motivo de chacota por alguns, mas que na hora do aperto não hesitariam em pedir a um opaleiro que rebocasse o Agile até uma oficina que tivesse os apetrechos para diagnosticar alguma falha na injeção e recomendar ao "trocador de peças" (quem tem preguiça de mexer com carburador não pode ser intitulado mecânico) o que tivesse de ser feito.
carros antigos são bons se comparados com carros atuais "defasados", pois os atuais de verdade vendidos no primeiro mundo ja vem com itens de segurança que separam de vez o antigo do atual, e também precisamos lembrar que os carros aqui são os populares lá de fora pq se os preços fossem condizentes com a realidade( sem impostos e lucro brasil) vc poderia levar um chevrolet camaro por muito menos e aí sim poderiamos concluir de uma vez por todas que os carros evoluiram sem perder o charme e a diversão de certa forma, mas mesmo com tudo isso ainda há quem prefira os antigos
ResponderExcluirabraço
Não sei porque, mas vendo todos esses comentários me sinto privilegiado em morar numa cidade de 40 mil habitantes, e, aos 30 anos de idade, usar uma Diplomata 92 6 cilindros no dia-a-dia e deixar o civic na garagem.
ResponderExcluirSinceramente, quem fala que um agile tem mais estabilidade e conforto que uma opala mais recente não conhece nada de carro.
O agile é um meio de transporte. Aliás, como meio de transporte, pra mim o rei ainda é o Mille, que faz o mesmo transporte, com ar condicionado, e gasto insignificante.
Ah, mas que é muito bom encerrar o expediente e, no caminho da padaria e de casa acelerar um 6 canecos, isso é.
Sim. Realmente não podemos deixar as essências e o glamour dos Opalas e também de outras marcas. Foram e sempre serão lembrados e adorados por suas histórias e características. Eu mesmo sou fã de Opalas e Santanas, mas CONVENHAMOS, não podemos comparar a qualidade e as vantagens de carros fabricados a 20, 30 ou 40 anos com os carros de hoje. Seriamos totalmente inocentes e bobos se optássemos por pagar R$ 30.000,00 em um Opala coupê 6cc, ao invés de um carro com muito mais vantagens pelo mesmo preço, lembrando também o fato Ano de fabricação. O que quero dizer é que daqui a 40 anos, nossos filhos vão estar dizendo: - Adoro meu Corola VVT-I 2006, tenho ele como uma relíquia que herdei de meus pais e nunca o venderei. Isso é somente a evolução correndo a solta.
ResponderExcluirSim. Realmente não podemos deixar as essências e o glamour dos Opalas e também de outras marcas. Foram e sempre serão lembrados e adorados por suas histórias e características. Eu mesmo sou fã de Opalas e Santanas, mas CONVENHAMOS, não podemos comparar a qualidade e as vantagens de carros fabricados a 20, 30 ou 40 anos com os carros de hoje. Seriamos totalmente inocentes e bobos se optássemos por pagar R$ 30.000,00 em um Opala coupê 6cc, ao invés de um carro com muito mais vantagens pelo mesmo preço, lembrando também o fato Ano de fabricação. O que quero dizer é que daqui a 40 anos, nossos filhos vão estar dizendo: - Adoro meu Corola VVT-I 2006, tenho ele como uma relíquia que herdei de meus pais e nunca o venderei. Isso é somente a evolução correndo a solta.
ResponderExcluirBruno, me perdoe. Opala é um Clássico e a assim será para todo o sempre, como Dodge Dart, Maverick, Landau, entre outros. Corolla é só mais um carro, que desaparecerá. Assim como o Agile.
ExcluirAbraços.
Julio
Arquiteto e Opaleiro.
Amigos sinceramente, eu respeito a opinião de todos, não sei que mágica é essa eu tenho um GM Opala 1980 Cupê 2.5, já entrei em um ágile com mais duas pessoas no banco detrás, na boa, não é mais espaçoso que meu opala não, já botei 4 no banco de traz do opala; outra coisa o ágile com esse peso todo? e como é que se eu encostar no lado do ágile afundo a lata, e pra afundar a lataria do opalão é difícil; potencia? não sei o que é, más o meu é 89Hp gasolina carburador simples DFV 228, e o ágile me deixar pra tráz na estrada??????? eu já testei o ágile que andei é do meu primo e não da nem pra começar imagine se encarasse os seizão, sei não más acho que esse números são só marqueting da GM pra vender carro novo, agora vamos ao que interessa, coloca o opal nos padrões de hoje, taxa de 12:1 injeção eletrônica, peças mais leves, balanceamento do sistema em???? ficaria um canhão, exemplo o Ford fusion 2.5 tem 175Hp então um opala mesmo um 4 cil é só mexer um pouquinho que apavora.
ResponderExcluirQualidade de carros novos??????? hum sério? façamos um teste coloque esses carros de isopor pra bater de frente com um opala e mesmo com o airbag dos novos veremos quem fica mais quebrado, veremos quem escapa.
ResponderExcluirPodem falar oq for mas um opala + weber + comando + rebaixamento do cabeçote mesmo o 4 caneco com essa receitinha barata, apavora esses populares nao dao nem para o cheiro, existe até dragster com motor 6 cil do opala... rendendo mais de 1000 hp, agora esses motorzinhos de geladeira ja estao no limite... nao aguentam nem metade doq o velho gm aguenta de preparação...
ResponderExcluirKKKKKKKK
Excluiroriginal por original 1000 surra o 2.5....