14/12/2010

FIAT MIO, INTERESSANTE. MAS QUE TAL UM FIAT AE?


Essa blogsfera é algo alucinante. Navegando pra lá e pra cá, de tempos em tempos a gente bate com algo que nos desperta a atenção. É assim que está nascendo esse post. Acabei de ver um filme sobre o Fiat Mio.

Muitas coisas me vieram à cabeça. Eu adorei o Mio desde quando o vi no Salão do Automóvel. Esquecendo esse oba-oba de que o carro foi feito com ideias dos consumidores, uma excelente jogada de marketing, o conceito do carro é algo não muito difícil de se imaginar para o futuro nas grandes cidades. E o fato dele ter sido desenvolvido pela Fiat do Brasil me fez pensar em algo mais.

Coisa que ninguém entende é como pode o Brasil, estando entre os maiores mercados do mundo, não ter um grande fabricante genuinamente nacional. Pois é, mas acho que a Fiat do Brasil pode ser praticamente considerada nacional. Quase todos os modelos da Fiat fabricados no Brasil foram desenvolvidos aqui, e praticamente só são vendidos aqui e para nossos vizinhos. Em 2009 foram pouco mais de 740 mil unidades da marca Fiat produzidas no país, e pouco mais de 1,26 milhões produzidos em outros países, principalmente na Europa. Também em 2009, a Fiat vendeu mais carros da marca Fiat no Brasil do que na Itália. E muito provavelmente em 2010 esse fato se repetirá.

Outras marcas também vendem muito no Brasil com modelos desenvolvidos aqui, como o Volkswagen Gol. Mas o peso do volume vendido no mercado brasileiro é muito grande em relação ao total vendido no resto do mundo. Será que é muito forçado dizer que a Fiat do Brasil é quase local? Acho que não.

Mas voltando ao Mio, como eu disse, gosto muito do conceito e do exercício sobre o futuro. O vídeo é muito bom para mostrar isso. Fala com os jovens de uma maneira bem direta. A "geração iPhone" deve ter adorado o carrinho. Um verdadeiro "eletrodoméstico". O cara nem usou o carro para sair com a namorada. Onde está a paixão pelo carro? No mesmo nível do desejo por im iPad? Esse futuro praticamente elimina o autoentusiasmo do jeito que nós o compartilhamos. E o pior, dependendo do ponto de vista, é que as crianças que estão nascendo nos dias de hoje podem nem saber o que é autoentusiasmo, do mesmo jeito que não saberão o que é um CD ou até mesmo um livro ou revista impressos.

Assistam ao vídeo e me digam se sentiram o mesmo que eu.






Agora que viram o Fiat Mio em ação, quem tiver um tempinho, imagine como seria esse futuro pensando no autoentusiasmo. Como seria o carro do autoentusiasta do futuro? Podem viajar! E se pensarem em algo bacana dividam conosco, nos comentários ou pelo e-mail autoentusiastas@gmail.com. Eu me proponho a compilar as ideias e fazer um outro post para compartilhá-las com todos.

PK

28 comentários:

  1. Se não fosse um instrumento de marketing , daria para acreditar, basta ver a riqueza do painel do "novo uno"para entender do que eu falo, pior é que agora terão mais incentivos fiscais em pernambuco para produzirem carros desatualizados e exportar os lucros da planta.

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  2. Na boa,mas quando eu penso em carro, vem em mente imediatamente, um caixote com 3 volumes. Um Voyage, poderia ser. É a idéia de carro pra mim. Coisa parecida deve ser para a maioria. Essas bizarrices automotivas são criações de designers, não de consumidores. Penso que a feiúra desses carros-conceitos o motivo para carros elétricos/híbridos e similares não vingarem.

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  3. Na boa,mas quando eu penso em carro, vem em mente imediatamente, um caixote com 3 volumes. Um Voyage, poderia ser. É a idéia de carro pra mim. Coisa parecida deve ser para a maioria. Essas bizarrices automotivas são criações de designers, não de consumidores. Penso que a feiúra desses carros-conceitos o motivo para carros elétricos/híbridos e similares não vingarem.

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  4. PK, que post interessante, e complexo ao mesmo tempo.

    Bem, primeiramente parabêns a Fiat pelo extremo capricho do material. Não forçaram a barra no ideal do "amanhã" e parece tudo muito coerente com o que provavelmente nós veremos mais adiante.

    Voltando ao tema da complexidade do tema, também concordo que a verve entusiasta ficou claramente em segundo plano nos "planos" da Fiat...

    O carro parece mais uma central de entretenimento do que qualquer outra coisa. É como os telefones celulares que esquecem cada vez mais a sua primária função, para agregar aplicativos, acessórios e capacidade de processamento que fariam um Depp Blue parecer um MSX do final dos anos oitenta...

    Esse certo excesso, verticalização das informações...fenômeno há muito conhecido, a mim parece que jogam um certo "fundo verde" em nossas vidas. Como se toda experiência sensorial válida, tivesse que depender das muletas da tecnologia, sendo virtual ou não.

    E o Mio denota isso mesmo; apesar dos recursos de informação e de direção passiva serem altamente desejáveis para enfrentar congestionamentos ou estradas perigosas que passam a ser automatizadas, vejo que a sensação física de dominar alto tão poderoso como um carro - pois multiplica a força dos nossos membros e comprime espaço/tempo - ficaram claramente relegados a rede eletrônica de proteção.

    Não é isso que queremos, de modo algum...a conexão com o meio não precisa ser feita mediante apenas a estímulos visuais como no mio. Queremos vento nos cabelos, troca de temperaturas, "bafo" do motor, sentir a textura do asfalto e os efeitos gerados pela força lateral...queremos cavalgar na brisa de aço como diria o Pink Floyd. Os instintos de caçador - de nossa natureza mais primeva - não podem ser continuamente acorrentadas pela suave lógica da eletrônica...não o tempo todo.

    Eu, como será coro aqui, queria algo mais envolvente também. Mas a vida sempre encontra um caminho...

    Exemplo? http://meuamigodelata.blogspot.com/

    imaginem um arco do carro descrito no blog acima até um Punto T-Jet, e verá que o entusiasmo sempre encontra o seu lugar. Melhorando muita coisa e perdendo quase nada.

    É essa a minha esperança!

    Depois mando minhas sugestões;

    abraço

    GM

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  5. "deep blue"
    MFF

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  6. O mesmo futuro, so que muito mais bem feito: Kia Pop.

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  7. Parece que em algum momento no futuro os meninos vão nascer sem as bolas.

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  8. Reparem bem na foto... Não lembra a baleia Keiko (Free Willy)??? Hehehehehe

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  9. Kantynho, deve ser por isso que as empresas pagam para profissionais fazerem a maioria dos carros-conceito. Um projeto que lembre uma baleia-assassina (notem: Baleia=aquele bicho enorme e pesado; assassina=aqulo que tira a vida das pessoas) não parece uma idéia tão boa assim...
    Meu carro ideal seria mais próximo do passado que do futuro: longo, largo, baixo, com tração traseira e câmbio manual. A eficiência do motor, os itens de conforto e até a capacidade de carga, desde que haja alguma, são acessórios. Teto de vidro panorâmico, computadores dirigindo por mim, e outras modernidades, realmente, dispendo.

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  10. brauliostafora e demais,
    Também sinto falta de automóveis com perfil mais longilíneo, como os abordados no post do Bitu há pouco. OK, não é necessário que sejam tão monstruosos como os full-size americanos, afinal, os tempos são outros, mas que tenham formas mais elegantes e condizentes com o que você descreveu. É claro que em carros pequenos esse tipo de perfil é mais difícil de se obter, mas tivemos em outras épocas exemplos de design nos menores que se utilizavam dessa visão.

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  11. Leonardo Werneck14/12/2010, 16:30

    Ola pessoal,
    Fico muito triste em constatar que os autoentusiastas estão em extinção e que uma das maiores fabricantes de automóvel do pais e do mundo é conivente com tal fato. Algo que ainda me deixa tranquilo é que toda esta baboseira tecnólogica abordada no video, nao acontecerá tão cedo em terras tupiniquins.

    Abraço.

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  12. é a tendência, da mesma forma que aquele garotinho começava a se apaixonar pela informática no final dos anos 80 e aprendia a base de qualquer linguagem programação, hj em dia quase nao a paixao por isso, apenas a usabilidade, o mesmo acontece com os carros, cada vez menos autoentusiastas, chega a um ponto em que as coisas parecem que começam a evoluir sozinhas, deixando de lado a paixão humana, isso pode ser bom, não pra nós, os velhinhos, eu ainda meio q torço o nariz pra injação, mesmo as programaveis

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  13. Pedro Navalha14/12/2010, 21:31

    Será que esse MIO consegue trafegar aqui em São Paulo, digamos pelo corredor Norte-Sul, com suas ruas e avenidas cheias de buracos, calombos, remendos e costelas de vaca sem se desintegrar????

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  14. Não sei muito o que pensar, vamos viajar?

    Pneus poderiam mudar o desenho da banda: chuva, cidade, slick.

    Algum loco iria concertar os problemas de vedação do Wankel e então seria a escolha obvia.

    Turbos TGV ainda melhores, LAG ZERO.

    acho que por ai...

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  15. Motores Wankel são totalmente viáveis e amplamente estudados e pesquisados na Suiça. São inclusive utilizados em pequenos aviões. Aviões!! Quer mais confiável que isso?
    O Audi A1 E-Tron, por enquanto apenas um conceito, utiliza um pequeno motor Wankel para recarregar o banco de baterias e fornecer uma autonomia de 500Km, com um tanque de 4 Litros. Isso mesmo, 4 litros! Isso sem contar que o problema de vedação dos Wankel se dá de um rotor para outro, sendo que um motor de apenas um rotor seria mais que suficiente para um carro compacto, por exemplo.

    Só não me pergunte porque não é amplamente utilizado pois isso não sei! Talvez trauma das primeiras experiências no passado?

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  16. A FIAT Brasil é uma empresa brasileira que faz carros para brasileiros, ou seja fazem menos por mais... ao menos nos segmentos inferiores. Ainda não engoli aquela tranqueira que chamam de "novo Uno".
    Em compensação o Punto (principalmente o T-Jet) e o Bravo são ótimos carros.

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  17. Carro tem que ser Barca, balsa na verdade, mas poderia ser modular, ou seja, se eu quiser barca eu acoplo um porta-malas, se eu quiser uma Wagon, acoplo um porta-malas com "maleiro em cima", se quiser um hatch tira o porta-malas, se quiser conversível tira o teto... motor a eletricidade, tração 4x4 selecionável, pode ser 4x2 dianteira, podeser 4x2 traseira, pode ser 4x4 integral... pode ser forte, descarregando as baterias rápidamente para subir a serra de Caragua, ou economica para andar de SP a Uberaba. Central de multimidia indispensável para ouvir um Blues na subida da serra escapando de traseira, ou para ligar o DVD do cocoricó para as crianças na viagem de SP a Uberaba (só quem tem fihlo pequeno sabe o bem que um DVD faz no carro nas viagens)... o carro tem que ser bonito, tipo um 911 ou uma Quattroporte, baterias recarregas por turbinas a gas com 30.000rpm (se for necessário), interior com bancos ultra-finos e concha (ajustáveis), luzes por LED auto focais, sensores de luz e chuva e estas coisinhas eletronicas, com ABS, EDB e os cambal, sempre podendo ser desligados pelo motorista. Bom, acho que me fiz entender.

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  18. praticamente um aspirador de pó; como vc mesmo publicou "eletrodoméstico!!!
    Mas o que não o torna feio...Tem uma arte inovadora e um público-alvo garantido! A proposta desde o inicio foi fantástica!!! E o produto final inacreditável??? Chega logo futuro!!!

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  19. É "bonitinho" esse FIAT Mio, um bom carro(??) para não sei o que.

    Mas a única coisa que realmente achei interessante, é o lance do vidro com transparência variável, do resto, eu nem utilizaria, sou da geração I-pod, mas torço o nariz para tecnologia em excesso, gosto de coisas cruas.

    Quanto a carros elétricos, já acho ruim alguns carros novos (e caros) que nem se escuta o barulho do motor, imagine um carro elétrico, nem pensar.
    Prefiro o "nééééé" de um motor de Uno, e uma ré dura de um 147, do que um Mio... ehehe

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  20. Ah, e não gosto da idéia de ser escravos da tecnologia, o que já está ocorrendo.
    Coisas muito tecnológicas saturam rápido, é tudo muito descartável, falta sentimento.

    O Mio poderia manter alguns conceitos, mas ser um pouco mais carro, e menos "brinquedo de gente grande".

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  21. José Berola15/12/2010, 01:56

    É Fiat? Não, obrigado!!! Meu amigo é carro que pega fogo, solta roda, forma borra, troca de motor de 6 em 6 meses... O negócio da Fiat é fazer Fiat Uno, e do modelo antigo. Passou disso é carro de luxo, e isso a fiat não sabe fazer.

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  22. se tem uma coisa q eu NÃO quero ter nem em um futuro distante é um ipad com rodinhas!!!!!

    reparem em como o kra q é dono do 'carro' é bunda mole!!!!!

    esse futuro é mto mais assustador q aquele filmes cyberpunks, sobre um futuro pós cataclísmico, com carros 'malvados' e hordas d arruaceiros guerreando por comida, água e combustível

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  23. duvido q um idea adventure dure o bastante prá ser considerada um carro antigo!!!! rsrsrs

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  24. Parabéns para a FIAT, mas vejo esses projetos como um MOTORAMA de nossos tempos. Acho que os automóveis populares do futuro não alcançaram este tipo de tecnologia multimídia porque automóveis populares serão obsoletos.

    O transporte coletivo será mais confortável, mais rápido, mais barato e interligara as cidades de uma forma muito mais eficiente que o automóvel.

    Quem desejar se locomover para uma área não abastecida pelo transporte coletivo ou queira ser independente do sistema, utilizara leves veículos aéreos. Serão mais populares que os automóveis e gerarão um aumento expressivo no numero de entusiastas por aeronáutica.

    Possuir automóvel neste futuro será coisa de AUTOentusiasta.

    E esta nova geração de AUTOentusiastas não será favorável ao auxilio da tecnologia para tudo. Os jovens serão contra os velhos “caretas” atrelados a tudo que é digital.

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  25. José Berola,
    Você parou em 1996 e ainda deve achar que o melhor carro do mundo ainda é o "Opalão", com aquela "robustez estrutural". Isso se não for mais um "apezeiro"...
    Não sou defensor de marca alguma mas, preconceito idiota e desprovido de base é algo que me irrita.
    Todas as marcas já passaram por problemas, no mundo todo, vide a Toyota, por exemplo. E tem ainda a VW com os primeiros Gol G5, no Brasil, só para citar os mais recentes.
    Os Fiat não são carros ruins, assim como também não são VW, Ford, GM e tantas outras.
    Diante de tantas variáveis, analise caso a caso antes de vociferar besteiras.

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  26. Alexandre B.16/12/2010, 22:06

    Além de transformarem o carro em um IPhode, fizeram um mundo "perfeito".

    Praia vazia, estradas perfeitas, ruas tranquilas e vazias.

    Se SP e outras grandes cidades estão um caos em todos os sentidos há anos, principalmente no quesito engenharia de trânsito e infraestrutura, imagine no futuro...

    Se este é o "sonho/pesadelo" da Fiat para o futuro, estou fora!

    AB

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  27. Para resumir o que penso sobre essa jogada de marketing feita à base de fumaça e espelhos, nada melhor que uma frase da sabedoria popular napolitana: "accà nisciuno è fesso" (= aqui, ninguém é trouxa).

    A Fiat não mede esforços para posar de moderninha, mas na vida real a sua linha de produtos é quase toda formada por velharias. Aqui no Brasil, a mais recente delas é o Fiat Bravo, que já existe na Europa desde 2006 - há quase cinco anos, portanto. E antes que eu esqueça, essa "novidade" é construída sobre a plataforma do Stilo.

    E por falar em Europa, a Fiat deve agradecer aos céus todos os dias pela existência do mercado brasileiro, já que por lá as coisas não vão tão bem para os seus lados. O único sucesso da marca é o Cinquecento, um carro de modinha que em breve estará tão esquecido como o New Beetle (exceto no Brasil, que é sempre um bom lugar para desovar essas tranqueiras).

    E perguntem a um italiano se ele gostaria de ter um sedã Fiat tendo a opção de qualquer sedã alemão ou mesmo francês. É até covardia. Não fossem os frotistas e as repartições públicas italianas, ninguém compraria.

    Me desculpem o desabafo, mas é que cansei desse conto de fadas de tecnologia e inovação que a Fiat gostaria de nos impingir. A realidade é bem outra.

    Fiat Mio? Só se for tuo, bello.

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  28. "diogo sorocaba" vc deve ser mais um desses defensores da fiat que ficam aí inundando os blogs com esses comentários que a fiat é teconogia. Fiat é Fiat, só faz carro popular e olhe lá. Se colocar opcional nos carros nada se aproveita.

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