google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 SIX WHEELERS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

SIX WHEELERS



Esta matéria é de autoria de Alexander Gromow, um autoridade em Volkswagen no Brasil e personalidade no mundo antigomobilista até no exterior. Foi originalmente publicada na sua coluna "Volkswagen World", do Portal Maxicar (www.maxicar.com.br), e ele gentilmente nos autorizou a publicá-la no Ae.

Bob Sharp
Editor-chefe

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Six wheelers, ou carros de seis rodas


Navegando na internet volta e meia se encontram exemplares "estranhos" de Fuscas e Kombis com seis rodas, certamente uma interessante curiosidade com resultados nem sempre do agrado de todos, como se na foto de abertura.

Estes exemplos, com certeza, não foram feitos com alguma finalidade prática específica que não seja a de fazer um carro diferente e que chame atenção. Mas será que na história dos carros de seis rodas sempre foi assim?

Certamente que não! E há uma história muito curiosa envolvendo carros de seis rodas, seja para competição, seja para uso digamos "normal" e até "off-road"; sem esquecer dos carros-conceito. Uma história que continua até os dias de hoje. Vamos dar uma mergulhada na história e ver o que temos para conferir...

Hans Stuck, piloto automobilístico alemão, quis quebrar o recorde mundial de velocidade em terra para a Alemanha. No final dos anos 1930, ele trabalhou para montar uma equipe para alcançar este objetivo. Em 1937, ele convenceu Wilhelm Kissel, presidente da Daimler-Benz AG, a desenvolver e construir o veículo, que o Dr. Ferdinand Porsche tinha concordado em projetar. Ele também obteve de Adolf Hitler a aprovação para o projeto, que viu o recorde como mais uma ferramenta de propaganda para demonstrar suposta superioridade tecnológica da Alemanha.

Daimler-Benz T80, idealizado por Hans Stuck e projetado para mais de 600 km/h pelo Dr. Ferdinand Porsche (imagem Mercedes-Benz)

A aerodinâmica foi calculada por Josef Mikcl e a carroçaria foi elaborada pela fabricante de aviões Heinkel Flugzeugwerke. As rodas traseiras ficavam encapsuladas nas “asas traseiras” e o coeficiente de arrasto aerodinâmico era de somente 0,18. O motor era uma gigantesca unidade aeronáutica Daimler-Benz DB 603, um V-12 invertido de 44,5 litros, com compressor, entregando “somente” 3.000 cv e a tração era nas quatro rodas traseiras através de um conversor de torque. O carro tinha um controle de tração mecânico para evitar que o carro tivesse problemas de dirigibilidade. 

Chassi do T80 com o motor DB 603 conectado à transmissão. Observe o arranjo rígido para as quatro rodas traseiras e o tanque de combustível (imagem Mercedes-Benz)

A estrutura da carroceria do T80, note-se o quanto mais longa que o chassi era a carroceria (foto Mercedes-Benz)

O T80 tinha 8.128 mm de comprimento, 1.245 mm de altura e 3.200 mm de largura incluindo as asas estabilizadoras laterais; seu peso era de 2.900 kg! No entanto, o início da Segunda Guerra Mundial impediu que o T80 fizesse a tentativa de recorde. Na verdade, os toques finais do veículo não foram concluídos e, por isso, ele nunca se moveu por seus próprios meios. Depois que a tentativa de recorde foi cancelada, o T80 foi encostado. No final de fevereiro de 1940, o motor DB 603 foi removido, e o veículo foi armazenado em Kärnten, na Áustria, durante a guerra. O Mercedes-Benz T80 era desconhecido fora da Alemanha até ser descoberto pelos Aliados após a guerra. Felizmente o T80 sobreviveu ao conflito relativamente incólume e foi, posteriormente, transferido para o Museu Mercedes-Benz em Stuttgart, onde está em exposição permanente na ala dos Flecha de Prata — carros de corridas e lendários carros de recordes (só a carroceria do T80 está em exibição; o chassi está guardado no armazém do museu).

O Daimler-Benz T80 liderando a fila dos Flecha de Prata destinado à quebra de recordes na ala específica do recém-renovado Museu Mercedes-Benz (imagem Mercedes-Benz)

Carros de corrida também experimentaram a sorte com o uso de seis rodas nos mais diferentes arranjos. Quatro rodas na frente, ou atrás e até rodas duplas na traseira, e isto em várias épocas e diferentes estilos de corrida.

Em 1938, a Auto Union construiu um carro para provas de subida de montanha. Este carro com seis rodas, sendo duas por lado no eixo traseiro que propiciavam uma tração melhor neste tipo de corrida, foi uma combinação especial do velho tipo C e do novo tipo D. O chassi era do Tipo D, o grande motor de 16 cilindros, do Tipo C. Devido a uma mudança nos regulamentos de Grande Prêmio, este motor só foi utilizado em corridas de subida de montanha no ano de 1938, enquanto o novo Tipo D com motor superalimentado de doze cilindros foi usado em corridas de Grande Prêmio. Quase todos os carros de corrida da Auto Union foram confiscados e enviados para a Rússia depois da guerra como reparação de guerra. O modelo da foto voltou para a Alemanha em 1995 e é o único exemplar remanescente da lendária série de carros de corrida Auto Union Silberpfeilen (Flechas de Prata) — projetada pelo Dr. Ferdinand Porsche, que foi completamente preservada em sua forma original. Quanto à linha do tempo e a incrível capacidade de trabalho de Porsche e sua equipe, em 1938 o protótipo definitivo do Fusca foi apresentado e Porsche trabalhava em vários projetos paralelos de veículos com a mecânica do Fusca...

Hoje no Museu da Audi, este Auto Union projetado pelo Dr. Ferdinand Porsche tinha sido confiscado pelos russos como reparação de guerra, sendo devolvido à Alemanha em 1995 (foto Audi)


O “Pat Clancy Special” disputou a 500 Milhas de Indianápolis em 1948 com suas seis rodas. As quatro rodas na parte de trás eram acionadas por dois eixos ligados por uma junta universal, tornando o “Pat Clancy Special” um carro de quatro rodas motrizes. Equipado com um motor Meyer-Drake e dirigido por Billy DeVore, o carro chegou ao final em 12 º lugar. Continua a ser o único carro de seis rodas a completar a 500 Milhas de Indianápolis. Depois o carro foi convertido para quatro rodas e ganhou corridas em 1949 e 1950 com Jimmy Davies no volante.

O "Pat Clancy Especial" em 1948 em plena ação na 500 Milhas de Indianápolis (foto carandriver.com)

Em 1976, o britânico Derek Gardner foi o pai de um dos mais fantásticos carros da história da Formula 1: o Tyrrell P34. O carro utilizava quatro pneus de 10 polegadas na frente e duas rodas de tamanho normal (24 polegadas) na parte de trás. A idéia dos pneus dianteiros menores era reduzir a área frontal e melhorar a downforce na parte frontal do carro, aumentando a área de contato dos pneus dianteiros e originando uma maior área de varredura para o freio dianteiro com seus quatro discos. 

Um Tyrrell P34 pilotado por Jody Scheckter (foto wilipedia)

Este carro competiu pela primeira vez no GP da Espanha de 1976, pilotado por Patrick Depailler. O francês abandonou a prova. A partir daí, os resultados melhoraram: Scheckter (o outro piloto da equipe) foi quarto na Bélgica, segundo em Mônaco e venceu na Suécia, fazendo a dobradinha com Depailler. Os números foram animadores: em 13 corridas, o P34 obteve uma vitória, uma pole (na Bélgica, com Scheckter), 10 pódios, 58 pontos e o 3º lugar no Mundial de Construtores. Para se ter uma noção de como o sistema de direção de um caro de quatro rodas dianteiras funciona, veja o vídeo do Patrick Depailler em Mônaco a bordo do Tyrrell P34:




O March 2-4-0, projeto de Robin Herd, optou por ter mais tração e colocou as quatro rodas atrás. Mas a tecnologia de 1976 não acompanhou a visão de Herd e o carro quebrava os diferenciais quando saía da garagem, segundo relatou Alex Dias Ribeiro, piloto brasileiro da equipe. O March 2-4-0 foi às pistas, pela primeira vez, ainda em 1976, em Silverstone. O carro teve problemas na caixa de câmbio e o teste não serviu para muita coisa. Em fevereiro de 1977, o bólido voltou a Silverstone, pilotado por Ian Scheckter. Cravou bons tempos e foi elogiado pelo piloto. Mas esta foi a última aparição do March 2-4-0, já que os problemas financeiros fizeram a March abandoná-lo.

Uma das raras fotos de um March 2-4-0 em ação (foto Pitlane - Correio do Povo)

Em 1977, a Ferrari testou um carro com rodas duplas em um único eixo traseiro. Era uma adaptação do Ferrari 312T2, chamado de 312T6. A idéia não era exatamente nova, já que o Auto Union Bergrennwagen (carro para corrida de subida de montanha), descrito mais acima, utilizou o mesmo conceito na década de 1930. A vontade do projetista Mauro Forghieri era reduzir o arrasto total e diminuir o problema da deformação sofrida pelos pneus traseiros, enormes, sob o esforço nas curvas, já que o carro usaria pneus menores na parte de trás. Niki Lauda e Carlos Reutemann testaram o 312T6 em Fiorano, mas o carro não correspondeu às expectativas relacionadas à sua velocidade e foi considerado difícil de guiar (o argentino sofreu o pior acidente de sua vida durante o teste). Além disso, era muito mais largo que as dimensões permitidas. Por esse motivo, acabou abandonado.

Carlos Reutemann, "El Lole" testando o 312T6 antes de seu sério acidente com este carro (foto f1nostalgia)

Williams FW 08B: no começo dos anos 1980 a FIA estudava a proibição dos carros-asa. Então Patrick Head começou a pensar em uma maneira de melhorar a aerodinâmica dos Williams e chegou à conclusão de que os pneus traseiros respondiam por quase 40% do arrasto total do carro. Paralelamente às corridas realizadas com o modelo FW 07 de quatro rodas, a Williams prosseguia no desenvolvimento do modelo de seis rodas. O problema é que a FIA diminuiu o peso mínimo dos carros para 580 kg, o que, evidentemente, dificultaria as coisas para um Formula 1 com 6 rodas e 3 eixos. Mas a equipe não havia desistido da versão com 6 rodas e o carro estava sendo aprimorado ao longo do ano. E ele acabou se tornando um foguete. Nos testes em Silverstone e Donington Park, Keke Rosberg cravou tempos que não foram superados por mais de 10 anos! O problema é que a FIA, assustada com o acidente fatal de Gilles Villeneuve em Zolder, decidiu proibir os carro-asa e os carros com mais de quatro rodas. Assim, acaba a aventura do Williams de 6 rodas e uma parte interessante da história da Formula 1 teve seu fim.


O Williams FW 08B tinha tudo para ser um campeão, mas o projeto foi abortado pela FIA (foto Classic Driver)

Fechando a seção dos automóveis de corrida desta matéria, apresentamos um caso muito diferente... Em 1970, a Alfa Romeo apresentou o seu T33/6/12, dizendo que seria um carro à altura para dificultar a vida dos Porsche 917 e dos Ferrari 512 na corrida 12 Horas de Seabring, na Flórida, EUA. Tratava-se de um carro único, com seis rodas e potente motor V-12 a sessenta graus, 4 válvulas por cilindro e 5 litros de cilindrada. E a notícia da existência deste carro foi dada exatamente no dia 1º de abril e veio com foto e tudo...

O Alfa Romeo T33/6/12, na verdade, não passou de uma brincadeira de 1º de abril com uma imagem muito bem processada (foto Classic Driver)

Voltando no tempo, vamos para o dia 20 de abril de 1962, quando a Ford Motor Company, em seu estande na Feira Mundial de Seattle, apresentou o carro-conceito Ford Seattle-ite XXI, que foi projetado por Alex Tremulis. O carro apresentava idéias revolucionárias que desde então passaram a ser uma realidade possível. Unidades de energia com pilhas a combustível intercambiáveis, carrocerias intercambiáveis, navegação interativa por computador, mapeamento e sistemas de informação automobilística e quatro rodas dianteiras dirigíveis e com tração.

As linhas revolucionárias deste "six-wheeler" eram muito interessantes e encaixavam muito bem as quatro rodas dianteiras (fonte Car Styling 2.0)
Foi aventada a inclusão de uma forma compacta de propulsão nuclear como sendo uma possível fonte de energia, pressupondo que os problemas de radiação poderiam ser superados sem a necessidade de uma blindagem maciça. O passar do tempo mostrou quais foram as novidades que puderam ser aproveitadas nos carros de série até os dias de hoje.

Alguns dos adereços remetiam a aviões (fonte Car Styling 2.0)

O Ford Seattle-ite XXI com seu desenho fuurístico

Também existem carros de seis rodas provenientes de fantasias, como é o caso do FAB1 que originalmente era o carro da agente secreta Lady Penélope do seriado inglês de TV "Thunderbirds", de 1960, estrelado por marionetes numa técnica mista que foi chamado de “Supermarionation”. O carro dela era baseado num Rolls-Royce cor de rosa com seis rodas.

Apresentação do personagem no seriado de TV inglês "Thunderbirds", com o FAB1 cor de rosa ao fundo (imagem capturada do vídeo dos Thunderbirds)
Aproveitando o sucesso da série, a Konami Kabushiki do Japão produziu réplicas FAB1 que fizeram muito sucesso (fonte Wilipedia)

Em 2004 foi feito um filme baseado no seriado "Thunderdirds" estrelado por pessoas de carne e osso e surgiu a necessidade de se ter um FAB1 real. Isto acabou sendo feito pela Ford Motor Company que, partindo de um Thunderbird da décima primeira geração modificou-o de modo a se ter uma versão de seis rodas, cor de rosa e perfeitamente funcional na terra. No filme este carro voou e era movido por turbina. Na verdade este estranho veículo acabou não sendo o mais prático dos carros, em especial devido a seu grande comprimento, que tornou difícil manobrá-lo pelas ruas estreitas das pequenas vilas inglesas. Atualmente este carro faz parte do acervo do museu Heritage Motor Centre da cidade de Warwickshire na Inglaterra.

O Ford-FAB1 participando de um evento na Inglaterra. Esta não foi a única réplica em tamanho grande do FAB1 do seriado "Thunderbirds" feita, há outras da mesma cor e com seis rodas (fonte Wikipedia)

Também há exemplos de veículos "para uso normal" com seis rodas, e em seguida apresentamos alguns.

O Panther 6 foi um extravagante conversível de seis rodas motrizes movido por um motor Cadillac V-8 central de 8,2 litros com dois turbocompressores. Foi produzido pela Panther Westwinds em 1977, empresa conhecida como Panther, e que foi um fabricante de carros esporte para nichos especiais e carros de luxo, com sede em Surrey, na Inglaterra. Apenas dois Panther 6 foram feitos (um branco e outro preto), e ambos ainda existem. Um deles está no Oriente Médio, e o outro foi exposto em 2008 na mostra de carros clássicos realizada no NEC (Centro Nacional de Exibições) de Birmingham pelo Panther Car Club. A configuração de seis rodas foi inspirada no Tyrrell P34. A especificação incluía um teto rígido desmontável e uma cobertura conversível de lona, instrumentos eletrônicos, ar-condicionado, sistema de extinção de incêndio automático, bancos e vidros elétricos, telefone e TV. As informações de velocidade máxima deste carro indicadas pela fábrica falavam de 320 km/h, fato que continua sem comprovação.


O elegante e exótico Panther 6, carro que não chegou a ser produzido em série (fonte Classic Driver)

O Covini C6W é um cupê esportivo italiano para duas pessoas, com uma seção removível do teto. Apesar do projeto do Covini já ter sido iniciado em 1974, ele foi influenciado pelo Tyrrell P34 de 1976 com suas quatro rodas dianteiras menores. O projeto acabou sendo deixado em suspenso pouco depois, ficando dormente a partir da década de 1980 devido à falta de disponibilidade de pneus de perfil baixo na época. Em 2003, o projeto foi reavivado e em 2004 o C6W foi apresentado como protótipo. Em 2005, uma versão ligeiramente revista estreou no Salão de Genebra, com novas rodas, nova estrutura do teto e um interior atualizado. O carro entrou em produção limitada de 6-8 carros por ano, como resultado de uma aliança entre o PMI SpA de Cortemaggiori, Província de Cortenza, e a Engenharia Covini. O carro possui um motor traseiro Audi V-8 de 4.200 cm³i, devidamente preparado, e atinge uma velocidade máxima de 299 km/h.

Corvini-PMI C6W Spyder ano 2009 (fonte Conceptcarz)

Até recentemente, o Mercedes-Benz G63 AMG 6x6 de seis rodas motrizes só estava disponível para uso militar do exército australiano, onde ele provou ser a ferramenta perfeita para o transporte de cargas pesadas através do Outback (vasta e distante área árida no interior da Austrália). Uma máquina construída para homens de verdade, do tipo que lava a poeira vermelha de suas gargantas com uísque ao pôr do sol. Mas, agora, a Mercedes-AMG apresentou uma versão civil deste monstro produzida em uma pequena série de edição bem limitada. Contendo uma tecnologia usada em rali tipo hard-core, ou seja, de grande grau de dificuldade, e um veículo com um motor de 544 cv, com caixa automática de 7 marchas e um brutal torque de 77,5 m·kgf. Ainda mais impressionante do que o desempenho do V-8 biturbo é a aparência física do 6x6 Mercedes-Benz G63 AMG, que mesmo em sua versão civil, assusta e impõe respeito. 

   
Oriundo de um projeto específico encomendado pelo exército australiano surgiu esta versão civil do Mercedes-Benz G63 AMG 6x6 de seis rodas (fonte Classic Driver)

Com seus 2.300 mm de altura, 2.100 mm de largura e 5.870 mm de comprimento, e 3.850 kg de peso, este colosso alemão supera outros utilitários esporte, que passam a ser meros brinquedos. Ao subir no cockpit, este monstro apresenta o estilo trucker (a distância do chão é enorme, graças aos pneus off-road com quase um metro de altura), mas, de repente, se entra num mundo diferente. Na cabine do gigante off-road de seis rodas a AMG criou um ambiente rústico mas elegante ao mesmo tempo, com acabamento em alcantara e carbono, bancos aquecidos e ventilados que apresentam um ambiente de primeira classe. Um grande mostrador colorido revela a topografia do terreno percorrido, enquanto a luz vermelha do sistema de controle da pressão dos pneus no espelho retrovisor sugere a proveniência militar do veículo que, em sua versão civil, é um “brinquedinho” para poucos, pois o seu preço na Alemanha é superior a € 400.000 (aproximadamente R$ 1,3 milhão). Quem quiser ver este gigante em ação pode assistir a este vídeo realizado pela Autobild TV:



Como vimos, veículos com seis rodas existem há muitos anos, uns com muito sucesso, outros com menos, mas a solução de seis rodas certamente continuará a encantar construtores que se deixarão levar pelo sonho de conseguir domar estes veículos para poder produzir soluções com diferenciadores positivos em todas as classes de veículos. Vamos continuar conferindo a evolução destas idéias...

AGr




13 comentários :

  1. Muito bacana esse filme do P34 rodando sem carenagem!

    Paradox

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  2. Lembro de um 147, ou seria uma Panorama, que foi modificada no quadro lata velha do Luciano Huck, recebendo um novo eixo traseiro e um novo par de rodas. Acho foi a única vez que parei para ver esse programa ...

    O resultado final ficou até bom ...

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    1. Bom? Não há nada mais gambiarrento que modificar a estrutura básica de um carro! Fico pensando no que o dono vai fazer com um chassi soldado e um carro com seis rodas. Mais dois pneus pra trocar! Pelamordedeus...

      João Paulo

      João Paulo

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    2. É, eu acho que não.

      http://bizarricesautomotivas.blogspot.com.br/2009/10/fiat-147-perereca-caldeirao-do-xunning.html

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    3. Olha só, Wagner Luiz Bonfim,
      Parece que os FIAT são mesmo alvo destas adaptações como pode ser visto nesta foto:
      https://scontent-b-mia.xx.fbcdn.net/hphotos-frc1/t1.0-9/10346651_851973128149413_421956379792864114_n.jpg
      Mas tem coisas menos cuidadas do que isto como este Chevrolet Chevette daqui:
      https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/t1.0-9/10350998_10152430845737446_9157725779896762448_n.jpg
      Mas o artigo em si não tratou deste tipo de modificações...
      Saudações
      Alexander Gromow

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  3. Esse Mercedes é mesmo jipe para MACHO! ou para se andar em SP com o asfalto que temos hoje em dia...hehe
    Um verdadeiro monstro!

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    1. Ou é carro pra macho ou é pra SP. Decida-se.

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  4. O G63 6x6 tem 5 diferenciais e 3 deles podem ser bloqueados.

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  5. Bom saber que, fora os fuscas gambiarrados, realmente existiram carros interessantes de seis rodas.

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  6. Empresa australiana que converte utilitários para seis rodas:
    http://www.sixwheeler.com.au/index.htm

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  7. Durante a 2a. Guerra a Daimler Benz projetou e construiu uns 500 ou 600 exemplares da'Grosser' 770 com 3 eixos (todos motrizes) para o Estado Maior da Wehrmacht e das SS e mais algumas com semi-lagartas na traseira .
    Mais recentemente, a Steyr austríaca oferecia versões 6x6 do fora de estrada Pinzgauer. A mesma Steyr,hoje Magna,foi a parceira da DB no desenvolvimento e construção de varios produtos Mercedes,
    notadamente da classe G. e da Chrysler-Jeep

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    1. Pois é, caro gabola, há vários outros exemplos que poderiam ser citados, como o Mercedes G4 de 1949 (http://www.historicautoattractions.com/s/Images/Hitler.jpg) que pode ser considerado o "avô" do Mercedes-Benz G63 AMG 6x6, e que foi um dos carros usado por Hitler.
      Certamente a relação dos veículos com 6 rodas contém muitos exemplares além dos que estão no artigo, mas há uma concentração de veículos de 6 rodas na área militar.
      Saudações
      Alexander Gromow

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  8. Esse vídeo do P34 é fantástico!

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