google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 JAC J6, NO USO... E OUTRAS REFLEXÕES - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

JAC J6, NO USO... E OUTRAS REFLEXÕES

J6 no uso, elegante!

Depois de um "no uso" com o Golf GTI, um dos posts mais difíceis que já fiz, encontro-me agora em outra circunstância similar. Assim como o Golf está arraigado no imaginário das pessoas como "o carro", um JAC pode estar definido como "um chinês" e a desconfiança que isso implica. Posso realmente estar enganado e fazer disso uma generalização, mas não há como negar que para muitos um carro chinês não passa nem perto da lista de possíveis compras. E há razões para isso, diversas. Muitas ligadas a uma percepção geral sobre os carros chineses, como monstros oriundos de experiências genéticas cruzando genes de diversos outros modelo e criando formas muito familiares, para não dizer cópias, muito pioradas de coisas que já existem. Acho o principal exemplo disso o Lifan e seu monstrengo MINI.

Mas falando de marcas, minha percepção geral sobre a JAC é muito positiva. O experiente Sérgio Habib e sua equipe fizeram um trabalho invejável no lançamento da marca em 2010. Imagine a perfeição em todos os pontos: uma rede de concessionárias novíssima e bem treinada, armazém de peças preparado para atender o pós-venda, garantia de 6 anos para acabar com qualquer percepção de qualidade ruim, uma campanha de marketing das mais lembradas, preços supercompetitivos e produtos readequados especificamente para o Brasil. O Sérgio Habib poderia escrever um livro sobre como iniciar uma nova empresa sem chances de dar errado. Foi tudo tão perfeito que fez os fabricantes locais tremer na base e bater no nosso Governo protecionista pedindo alguma contra-medida à "invasão chinesa"'.



O resultado nós já sabemos, aumento de 30 pontos porcentuais no IPI dos carros importados e o programa Inovar-Auto. Este, em vez de melhorar a competitividade local, grande problema da nossa indústria, criou barreiras aos novos entrantes e importadores de modo que o único jeito para vender algum volume significativo no Brasil é ter uma produção local. Ajuda na geração de empregos, é fato, mas em nada ajuda a competitividade do Brasil no mundo e muito menos a reduzir os preços para nós consumidores. Não se iludam achando que vão comprar carros que antes eram importados por preços menores quando forem fabricados aqui, ou melhor, montados.

Aqui no Ae já testamos vários JAC. Relendo todos os posts não há nada que significativamente desabone seus carros. Há, sim, uma série de pontos que devem ser melhorados. Minha tendência inicial quando peguei o J6 era focar nesses pontos. Seria muito fácil e este post seria aclamado. Vou tentar explicar por que não vou fazer isso.

Eu ando direto com o Bob. O Bob cansa de falar que o interior, rebarbas, encaixes malfeitos, têm pouco peso para ele. Ele vê o carro como um todo e principalmente a qualidade mecânica (trem de força, suspensão, rigidez da carroceria) e em como essa qualidade mecânica se reverte em qualidade dinâmica. Isso, para nós autoentusiastas é primordial. Mas muitos consumidores comuns não têm essa percepção (daí a importância da avaliação de um especialista) e preferem invocar com a falta de uma luzinha ou espelhinho, ou uma rebarbinha aparente. É uma questão de dar mais peso a um aspecto ou outro.

Um bom e gostoso bolo de chocolate

Ontem, na padaria, comi um pedaço de bolo, baratinho, nem muito bom mas também não muito ruim. Qualquer um de nós pode comprar uma caixinha com um pó no supermercado e fazer um bolo até que gostoso. Mas tem gente que não se contenta com isso, quer comer um bolo realmente saboroso e com uma cobertura deliciosa. Se eu só tiver 5 reais no bolso posso comprar uma fatia do bolo de caixinha ou da padaria e ficar satisfeito. Se eu tiver 10, já posso comer um com cobertura e massa mais gostosa, de confeiteiro, e me lambusar. Podemos pensar de outra maneira. Tendo 10 reais no bolso posso então comprar dois pedaços do bolo da padaria ou um pedaço do bolo da confeitaria. O que está mais certo? Depende da minha necessidade, ou fome, neste caso.

Então, dependendo do que eu tenho no bolso e do peso que eu dou para um aspecto ou outro posso definir minha compra.

Continuando. Há dois meses um amigo que não entende nada de carros me perguntou qual a minha recomendação entre três carros usados que considerava comprar para transportar sua família. Ou seja, uma compra racional, se é que existe uma compra totalmente racional. Os três candidatos eram um Kia Carens, um Citroën C4 Picasso e um Honda CR-V. De bate pronto dei minha resposta padrão, "compre o que você gosta mais", pois quase sempre é o que acontece, independente da recomendação. Ou muitas vezes as pessoas vão pedindo recomendações até que alguém recomende aquilo que gostem. Mas considerando que meu amigo insistiu e que realmente não entende nada de carro, que não quer ter nenhuma dor de cabeça, e quer apenas transportar a família, recomendei o CR-V, principalmente pelo atendimento da rede de concessionários, reconhecidamente uma das melhores e pela qualidade percebida no produto. Não é que ele comprou o Carens? Sei lá qual foi a prioridade dele!

Bom para a família

Saindo um pouco do tema, um de meus projetos para o Ae é criar um mecanismo em que seja possível o leitor dar pesos para suas diversas necessidades e cruzar esses pesos com a nossas avaliações e assim ter um balanço entre o que o leitor quer e o que um determinado carro pode oferecer. Já discuti muito isso com amigos e há divergências. Muitos falam que as pessoas querem escutar os especialistas e isso basta. Porém, o exemplo acima me convenceu que sempre há uma ou outra prioridade pessoal. Mas isso é para o futuro.

Bem, voltando ao J6. O Josias já fez um excelente post sobre o carro quando ele sofreu uma ótima atualização em outubro de 2013. O J6 teve alterações no design e em equipamentos bem como ajustes na suspensão tornando-o significativamente melhor. Não vou repetir pois tudo está explicado em detalhes bem aqui: JAC J6, um chinês de cara nova.

Passei duas semanas com a minivan fazendo diversos usos. Acho um tempo ótimo para realmente entender do que se trata um carro. Em outra oportunidade darei exemplos relacionados de como nossos hábitos e costumes limitam nossa imparcialidade nos julgamentos. Apenas um bem fácil que a maioria vai entender, é a dificuldade de um fanático pela Apple em testar e aprovar qualquer outro dispositivo. É sempre a mesma conversa de que os Apples são mais fáceis de usar, têm menos comandos, e por aí vai. Já usei Apple e mudei para Android, demorou mas me adaptei. Voltei para Apple e tive que me readaptar. Quando voltei para Android de novo, outro período para readaptação, tanto com o sistema quanto com o aparelho. Fazer julgamentos sem uma boa experiência pode nos limitar muito e em alguns casos até nos privar de coisas bacanas por sermos resistentes.

Algumas coisas são questão de costume ou hábito

Se esse post tivesse sido feito logo nas primeiras impressões, um resumo seria falta de refinamento e um monte de coisas que podem ser melhoradas. Vamos a algumas delas para a JAC melhorar assim que possível.

O marcador do combustível precisou de 100 km rodados para baixar 1/8. Demorou tanto para baixar que após 80 km rodados achei que estivesse quebrado e como não sabia como estava o tanque mandei colocar 50 reais. O tanque encheu com menos que isso. Continuei achando que estava quebrado, mas agora tinha certeza que o tanque estava cheio, e fiquei atento ao hodômetro calculando pelo menos uns 450 km de autonomia com um tanque de 68 litros. Depois que baixou 1/8 demorou mais 100 km para chegar até à metade. Há fabricantes que acham que isso melhora a percepção de consumo, pois se anda bastante sem o ponteiro mexer parecendo que o consumo é excelente. Acho que dá para melhorar muito essa medição e ser mais realista. No final, não medi o consumo pois não completei o tanque mais nenhuma vez e não há computador de bordo.

Tanque totalmente cheio após andar 80 km, ficou assim até os 100 km

Como o Josias mencionou no post dele, a iluminação do painel, apesar do bonito tom de azul é fraca. Botões e comandos têm esforço de acionamento irregular e algumas folgas. Há peças frágeis, ou aparentemente frágeis, ou com fixação deficiente (por exemplo o descansa-braço central). Há muitos ruídos internos e acabamento poderia ser um pouco melhor. Em determinadas situações podemos escutar o fluido da direção hidráulica passando pelo seu circuito. O cofre do motor esquenta demais também, aquecendo muito o pára-lama esquerdo. E além disso a frente, pronunciada e baixa, raspa com freqüência em valetas e lombadas. Mas depois de pegar o jeitão do carro dá para minimizar bastante as raspadas. Pelo menos o carro não foi elevado em relação a sua altura de projeto, o que tem seu lado positivo.

Pensei muito sobre todos esses pontos e concluí que todos serão corrigidos nas próximas gerações. Fazer um carro básico é fácil, como um bolo de chocolate. Mas os anos de refinamento e melhorias que os grandes fabricantes têm os ajudaram a definir muito bem os critérios e padrões de tudo que há em um carro. Grandes fabricantes e fornecedores têm até especificações e normas para esforço da alavanca do pisca, por exemplo. Por isso sentimos pouca variação entre carros "tradicionais". Esse refino e experiência é que ainda falta na JAC. Tudo funciona bem. Mas não passa aquela sensação de qualidade que contribui para o nosso prazer. Acho que ainda vai demorar um pouco para a JAC fazer um bolo de confeiteiro, mas cedo ou tarde com certeza ela aprenderá.

Frentona que raspa

O preço está bem em linha com seus principais concorrentes, o Nissan Livina e o Chevrolet Spin, embora haja pontos positivos e negativos em cada modelo. Sem o IPI adicional o  preço do J6 poderia ser no mínimo de 15% a 20% mais baixo, tornando-o imbatível na relação custo-benefício. Mas mesmo como está o J6 pode ser bem atraente para uma boa parte dos consumidores mesmo custando completo R$ 60.590 e nada mais para a versão de cinco lugares, e R$ 62.590 para a de sete lugares.

Outra vantagem de uma avaliação mais longa é a possibilidade de levar no carro uma boa variedade de pessoas. Adoro levar pessoas que não ligam muito ou não entendem de carro e sempre que faço isso fico de bico calado e escutando bastante. Essas pessoas fazem os comentários mais sinceros, pois quase não têm preconceitos e não implicam com qualquer coisa. E no caso do J6, ninguém reclamou de nada! Pelo contrário, todos acharam o espaço interno fantástico, o carro macio e o design atraente.

Aí estão os principais trunfos do J6. Para quem precisa ou prefere um carro grande, o J6 é o carro. Maior em todas as dimensões, ele acomoda muitíssimo bem tanto os passageiros quanto a carga. Tive que ajudar minha irmã a transportar uma TV de 58 polegadas na caixa. Pouquíssimos outros carros poderiam fazer isso com desenvoltura.

A TV caberia deitada, foi assim de pé e de lado para ela não fletir

O design, feito na Itália, tem suas linhas básicas muito atraentes. Ainda mais depois das melhorias do ano passado. É um carro bonito, o mais bonito dos JAC e muitíssimo mais bonito que o Spin e o Livina, ambos muito sem graça. Interessante é o que um emblema desconhecido faz. Acho que se o J6 tivesse o emblema da Toyota, só para dar um exemplo, que deve se acomodar certinho na grade dianteira do J6, o carro como um todo ficaria mais atraente. Isso ilustra como a percepção de marca auxilia ou dificulta a atratividade de um produto. Apesar de bonito o design do J6 carece também de um pouco mais de refino nos detalhes como maçanetas, retrovisores e interior. Algumas linhas simplesmente não fazem muito sentido. E não estou falando de gosto. É um aspecto mas técnico do design, que não segue uma linguagem coesa nos detalhes e a maioria das pessoas só percebe se estimuladas. Coisa que a JAC vai melhorando aos poucos com certeza.

Proporções muito bem distribuídas e sem dúvida muito belas

A parte mecânica do carro, principalmente o trem de força, é muito bem acertada. O motor 2-litros de 136 cv é melhor que os 1,8-litro dos concorrentes. Responde rápido e com boa elasticidade apesar dos 1.500 kg do carro. Os engates são bons mas o trambulador exige força para os engates. Lembra um pouco os VW, com engates bem definidos, em que no meio do curso a alavanca é praticamente puxada para completar o engate. No J6 é quase isso, mas o esforço para engatar as marchas é maior. Apesar do tamanho avantajado andei bastante na cidade com muita desenvoltura.

A rodagem é macia, bom para um carro familiar sem abusos, e excelente para a grande maioria dos usuários. As suspensões independentes tanto na frente quanto na traseira são um pouco rumorosas mas nada que incomode muito a não ser em pisos muito irregulares. Talvez pelo tamanhão do carro e sua forma monovolume a rigidez não seja das melhores sendo que nosso piso também castiga bastante. Os freios são a disco nas quatro rodas com ABS, sendo que na Spin e na Livina são a tambor na traseira.

Emblema com pouca história

Na estrada vai muito bem, com boas retomadaa, boa estabilidade direcional e pouco ruído de vento, mas nas curvas, como esperado para um carro mais voltado para o conforto, tem que maneirar.

Em termos de equipamentos o J6 é bem completo incluindo alguns itens bacanas como ar-condicionado com comando digital, fixação Isofix (importante para quem tem crianças pequenas), acendimento dos faróis com sensor, sensor de pressão dos pneus e quase tudo de importante. Para mim faltou o computador de bordo e conexão Bluetooth, além da opção de caixa automática.

Depois de duas semanas achei o J6 um bom carro, bom de rodar e bom de olhar. Se eu recomendaria o J6? Não há nada que me impeça ou desabone o chinês, principalmente no campo racional. Porém esses 30 pontos porcentuais a mais de IPI prejudicam a avaliação. Mesmo o J6 sendo maior e melhor em alguns aspectos, a tradição e refino de marcas consagradas têm um valor, mesmo que intangível. Mas eu acredito que a JAC está avançando bem e continuará a evoluir. Com a fábrica brasileira operando em 2014, lançamentos interessantes como o SUV T6 no segundo semestre, e a receita de sucesso seguida a risca pelo Sérgio Habib, vejo com muito bons olhos a evolução da marca.

Com o tempo esse acabamento vai melhorar

E para terminar, um pensamento constante durante esse período com o J6 foi sobre nós, o Brasil, não termos uma marca nacional. Não seria tecnicamente difícil termos um carro nacional, bem construído e atraente. Se China, Índia e Rússia têm carros nacionais, como nós não temos? Acho que o nosso carro nacional teria jeitão dos JAC ou até melhor ainda. Mas isso é papo para outro post.

PK









FICHA TÉCNICA JAC J6 2014

MOTOR
Tipo
2,0 DOHC, correia dentada, 16 válvulas
Número e disposição dos cilindros
 Quatro em linha
Instalação
 Transversal
Material do bloco/cabeçote
 Ferro fundido/alumínio
Diâmetro dos cilindros
85 mm
Curso dos pistões
88 mm
Cilindrada
1.997 cm³
Taxa de compressão
10:1
Potência máxima
136 cv a 5.500 rpm
Torque máximo
19,1 m·kgf a 4.000 rpm
Formação de mistura
Injeção no duto
Tanque de combustível
68 litros
Combustível
Gasolina
TRANSMISSÃO
Tipo
Transeixo manual de cinco marchas, tração dianteira
Relações das marchas
1ª 3,615:1; 2ª 2,053:1; 3ª 1,39:1; 4ª 1,031:1; 5ª 0,837:1
Relação do diferencial
4,294:1
SUSPENSÃO
Dianteira
Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
Traseira
Independente, McPherson, braços simples transversais paralelos, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
FREIOS
Dianteiros
A disco ventilado
Traseiros
A disco
Controle
ABS e EBD
RODAS E PNEUS
Rodas
Alumínio, 6J x 16
Pneus
205/55R16V
DIMENSÕES E PESOS
Comprimento x largura x altura
4.550 x 1.775 x 1.660 mm
Distância entre eixos
2.710 mm
Capacidade do porta-malas
720/2.200 L
Peso, ordem de marcha
1.500 kg
DESEMPENHO
Aceleração 0-100 km/h
13,1 s
Velocidade máxima
183 km/h
CÁLCULOS DE CÂMBIO
v/1000 em 5ª
32,2 km/h
Rotação a 120 km/h em 5ª
3.700 rpm
Rotação à velocidade máxima, 5ª
5.700 rpm
MANUTENÇÃO E GARANTIA
Revisões
10.000 km
Troca do óleo do motor
10.000 km
Garantia
6 anos



EQUIPAMENTOS JAC J6 2014

Abertura interna da portinhola do tanque
Acendedor de cigarros
Ajuste de altura do banco do motorista
Alarme antifurto
Alças de teto dianteiras e traseiras
Antena impressa no pára-brisa
Apoios de cabeça dianteiros com ajuste de altura
Ar-condicionado digital
Banco central com apoios de cabeça
Banco traseiro com fixação Isofix (versão 5 lugares)
Bancos em veludo
Bancos intermediários individuais (2ª fileira)
Bancos intermediários rebatíveis 60/40 e removíveis
Bancos traseiros individuais (3ª fileira)
Bancos traseiros rebatíveis e removíveis
Barras longitudinais no teto
Bolsas infláveis frontais
CD player com entrada USB
Chave com destravamento remoto das portas
Cintos dianteiros com pré-tensionador
Cintos dos bancos da 3ª fileira de 3 pontos
Cintos traseiros laterais de 3 pontos
Desembaçador traseiro
Direção assistida hidráulica
Espelho retrovisor elétrico com desembaçador
Faróis com regulagem elétrica de altura do facho
Faróis de neblina
Iluminação azul no quadro de instrumentos
Iluminação do porta-malas
Lâmpadas de farol halógenas
Limpador traseiro com temporizador
Luzes de leitura
Luzes de neblina traseira
Luzes de segurança nas portas
Pára-sóis com espelho e iluminação
Porta-copos
Porta-objetos entre os bancos dianteiros, com tampa e função de descansa-braço
Porta-revistas
Portas com barras de proteção lateral
Protetor de cárter
Repetidoras dos indicadores de direção nos espelhos externos
Retrovisor interno antiofuscante
Retrovisores externos com ajuste elétrico
Seis alto-falantes
Sensor crepuscular
Sensor de estacionamento traseiro
Sistema de monitoramento da pressão dos pneus
Terceira luz de freio
Tomada de energia 12 V
Travamento automático das portas a 15 km/h
Travamento central das portas
Vidros elétricos dianteiros e traseiros
Volante com comandos multifunção
Volante com regulagem de altura
Volante revestido em couro

47 comentários :

  1. Isso me lembra um pouco (fora do assunto carro) a dificuldade que muitas pessoas na minha cidade tem em arranjar um emprego. A pessoa passa anos em um curso técnico, se gradua e quando faz entrevistas tem dificuldade de ser contratado alegando "falta de experiência". Mas como que pessoas recém formadas terão alguma experiência em determinada área senão trabalhando? E como conseguirão trabalhar se exigem experiência?

    Com carros e motos acontece de forma muito parecida, reclamam de preços altos e quando chega um carro ou moto, de uma marca nova no mercado e de preço competitivo o consumidor torce a cara alegando "falta de pedigree": "Moto é Honda", "Carro tem que ser VW", entre outras alegações até piores, no meu ponto de vista. Não são todas as pessoas, mas uma boa parte não da oportunidade ao produto devido ao preconceito. Tudo bem, cada um tem sua opinião, mas preconceito contra marcas não me agrada nem um pouco.

    Entendo que marcas consagradas oferecem algumas vantagens que só elas podem oferecer (individual a cada marca) e também entendo que produtos mais recentes precisam de melhorias, porém por mais que alguns digam que a compra de um Toyota Corolla, por exemplo, é unicamente racional, por outro lado enxergar apenas defeitos em um outro carro é tipico de uma visão unilateral dos produtos e, além disso, tenho minhas dúvidas se realmente os defeitos mostrariam grande importância o uso. Um J5 pode satisfazer tanto uma pessoa quanto um Corolla, assim como o J6, comparado a Spin e Livina. É muito difícil a racionalidade absoluta na compra de um carro, principalmente se você for um autoentusiasta. Tudo uma questão de gosto pessoal e bolso também, nada mais.

    É por essas e outras que eu adoro ler o AE, pois apesar de gostos pessoais de cada colunista, o mais importante é que simplesmente não há preconceitos com qualquer carro, fabricante, marca ou o que for.

    Paulo Keller, com esse post já ganhei meu dia. Excelente avaliação!

    Mendes

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    1. Muito dessa ojeriza que você cita no seu texto se deve, em grande parte, as marcas que tomaram o mercado brasileiro de assalto quando houve a abertura das importações... e, de uma hora pra outra, foram embora deixando consumidores com o mico nas mãos.

      Exceção feita ao Josias Silveira, que no meu entender é o único brasileiro credenciado a comprar uma cápsula espacial Soyuz e fazê-la funcionar com motor de Vespa PX200 e componentes de suspensão da CB 360, o que o dono de um Asia Rocsta ou de um Daihatsu Applause vai fazer, a não ser sentar no meio-fio e chorar quando o carro der problema?
      Imagine aquele pai de família que lá atrás comprou um Suzuki Swift (notadamente um bom carro) e viu a marca dar no pé do país. Esse cara não compra um Suzuki hoje nem sob hipnose, o couro dele já ficou marcado pela má experiência.

      No frigir dos ovos, não se trata de teimosia pura e simples. Quando o cidadão fala moto é Honda ou carro é VW ele está querendo dizer "prefiro ficar na mesmice mas ter suporte adequado do que me arriscar em marcas que eu não sei se vão durar até o dia seguinte."

      Falando em motos, cadê a Miza? E a Kasinski, fecha ou não fecha?


      Abraços de outro Mendes!

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    2. Leonardo Brito, uma coisa que tenho que concordar é que realmente há deficiências por parte de Kasinskis e Jacs da vida em termos de pós venda, e profissionais mal capacitados, eu vejo como problema principal. Também confesso que nunca ouvi falar desse Applause da Daihatsu, e talvez devido o fato de não ter sido muito popular. Ok.

      Kasinski esta(va) no caminho certo, porém vendas diminuíram no setor e ela quem sofreu mais. Com vendas muito abaixo do esperado, qualquer empresa fica comprometida, ainda mais uma que é relativamente nova no ramo. E sempre há um motivo: Vendas abaixo, problemas com fornecedores, ou até mesmo má qualidade do produto mesmo, entre outros. Só acho que não acontece de uma hora pra outra assim, mas enfim, não é esse o ponto.

      O ponto que eu quero chegar é que uma empresa não nasce madura e seu produto, menos ainda. Como falei, entendo que a pessoa opte por um veiculo mais "garantido" de manter (ainda que muitos comprem zero km e fiquem sequer 3 anos), mas não da pra esperar de um J6 o esmero de um, Livina por exemplo (partindo do pressuposto de que o acabamento do Nissan é melhor, sequer sei o bastante para afirmar), mas ao mesmo tempo não significa que o JAC carro seja ruim para um futuro comprador comparador. Mas parece que tudo que vem da china é de má qualidade, e então tacam pedras sem conhecimento (independente de ser bom ou ruim).

      Agora o dia que a Hyundai, que tem o HB20 como um dos carros mais vendidos do seu segmento, começar a mostrar sinais de desgaste assim como a Kasinski, eu realmente darei toda a razão para a teimosia, caso contrario, ainda fica a impressão de que "não deram chance o bastante" para os produtos.

      Pelo menos é essa a impressão que eu tenho, principalmente de marcas que tem vendas pífias comparadas as tradicionais.

      Mendes

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    3. Excelente comentário, Leonardo.

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    4. Mas quem teve o suzuki swift 16V, teve pelo menos seus dias de gloria, rivalizava com muitos esportivos de epoca tendo um motorzinho de dentista... hehehe
      Acho que principalmente esses carros japoneses (não chineses e koreanos) que debandaram na decada de 90 foi justamente pelo povo brasileiro, a maioria que acha que entende de carros, eu fico imaginando a cara dos japoneses da mazda quando mostraram um RX7 pra um brasileiro e ele falou... o que?? 1.3 litros? Não tem pistão??
      E o mx-5, fico imaginando eles tentando explicar as distribuições de peso, e que o carro apesar de pequeno era excelente em comportamento.
      E a subaru então? Até hoje tem gente que nem conhece e só por causa do nome já faz trocadilho!! (exceto pelo vivio, que não sei porque trouxeram, todos os outros carros da subaru são empolgantes e eram anos luz ao que existia aqui)
      Agora imagine esses japoneses ouvido que gol caixa e santana (carburados!!!) era melhor do que o produto deles... eles até que demoraram pra fazer as malas.

      Os que descobriram a formula, ficaram... e a formula é simples pra atender o publico brasileiro...
      - Faça um produto muito bonito ou que chame muito a atenção...
      - Não se importe com a qualidade, isso raramente será avaliado ou percebido;
      - Não se importe nem um pouco com a tecnologia, isso provavelmente será um ponto negativo (aumentará o preço, aumentará a complexidade e os uga-uga não vão saber mexer ou consertar)..
      - Use a engenharia apenas para uma coisa... gastar o minimo possivel (inclusive usando plataformas, motores, e tecnologias altamente defasadas)
      - Maximize o lucro ao maximo, por mais que o produto seja ruim pedir caro por ele faz o brasileiro desejar e pagar, e quando ele paga caro ele tem vergonha de falar mal.

      É igual um dos antigos land rover (não dessa nova safra de 2013>.., que realmente merece respeito), já ouviu alguem falar mal? Jeep e land rover pode ser robusto, mas que é uma desgraça é...

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    5. Nesse final de semana estava vendo um episódio do Top Gear sobre a indústria automobilística chinesa. Fora os preconceitos, que eles, ingleses, nutrem até mesmo em relação a indústria automobilística americana, uma das conclusões foi que se em 5 anos, os chineses saíram de um triciclo motor 2 tempos para um sedã que poderia ser vendido na Inglaterra com a marca MG, e que apesar de não ser melhor que qualquer veículo europeu em sua categoria, em mais 5 anos, ou menos, chegaria próximo ou o ultrapassaria.

      Entendo que a mensagem do POST vai no mesmo sentido: a JAC conseguiu melhorar bastante seus veículos em um curto espaço de tempo, desde que chegou ao BR. E poderá ir muito além!

      Talvez já até tivesse ido, se o programa de fidelização do governo às marcas já estabelecidas, não fosse implantado ...

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    6. Anônimo 06/03/14 08:37, Perfeito!, e Volto a falar que as empresas sumiram por um motivo definido (vendas abaixo é o que eu imagino), e não venderam devido, em muito, por não seguir a "formula" para atender o que público brasileiro que o Anônimo acima falou.

      Agora se literalmente todo undo seguisse o conservadorismo de não comprar um carro pelo fato da marca ser nova no mercado, certamente a defasagem dos produtos no Brasil seria maior (não duvidaria que a VW, por exemplo, usasse ainda hoje a plataforma do gol bola no atual).

      O mesmo para o mercado de motos. Depois que Kasinski, Dafra e Shineray ganharam espaço é que a Honda passou a trazer novidades interessantes (ainda que a preços não tão justos).

      Mendes

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  2. Excelente avaliação Paulo. Um conhecido está pensando em comprar um carro zero Km justamente desta categoria - e a exemplo da maioria, entende pouco sobre carros e não é fã do assunto- então eu enviei o link deste post. Conhecendo-o bem, tenho certeza de que ele irá comprar uma Chevrolet Spin...
    E pra falar a verdade, eu mesmo não considero (ainda) a compra de um JAC: no início confesso que até fiz "propaganda" da marca para amigos, torcendo para que a fabricante mudasse o cenário de preço alto pela qualidade dos carros nacionais. E então, fomos a um estande em um shopping à época de lançamento da marca - 2010 se não me engano. Havia em exposição um JAC J3 e um JAC J5. De cara, decepcionou o acabamento interno de ambos (no caso do J3 para se ter uma ideia, um dos parafusos de fixação do painel lateral do porta malas estava solto). E no caso da J6, a vendedora informou que o preço da versão de 7 lugares era de R$ 65.000,00. Ou seja, na média do segmento, mas naquele momento caro, considerando o risco de aquisição de uma marca nova no mercado e pouco conhecida.
    O tempo passou, o cenário pouco mudou e considero que ainda a JAC tem um longo caminho a percorrer, visto os relatos que tenho encontrado em alguns sites e revistas especializadas sobre seus produto, naturalmente com elogios e reclamações. Mas espero que em nome da boa concorrência, a cúpula administrativa da JAC Motors esteja atenta a estes problemas, e imite aqui no Brasil o que a Honda e a Toyota fizeram nos EUA: depois de alguns anos de mercado, passaram a oferecer produtos de alta qualidade a preços mais competitivos do que os produtos locais.

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    1. Mecânico Anônimo05/03/2014, 23:15

      Os fabricantes japoneses cresceram nos seus principais mercados oferecendo produtos tecnologicamente diferenciados, como por exemplo motores multiválvulas em carros populares num tempo em que só exóticos e caros esportivos ofereciam isso. Eles eram muito bons (e ainda são um pouco) em passar para a linha de produção tecnologias que só existiam em protótipos ou modelos caros. Já a Hyundai-Kia cresceu vendendo mais ou menos o mesmo produto que todo mundo oferecia, mas mais barato e com muito marketing. Os chineses seguem a receita coreana, de produzir mais do mesmo, só que mais barato. O que é uma pena, seria muito mais interessante se seguissem a receita japonesa, já que os nipônicos andam um tanto apagados ultimamente...

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    2. A JAC é a marca do futuro, assim como o Brasil é o país do futuro. Quando esse futuro vai chegar ninguém sabe, mas hoje não é.

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  3. Motor aspirado melhor que o do Jetta. Deveria ser usado no J5.

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    1. Motor melhor que do Jetta?
      Ah vá, conta outra pra gente!!

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    2. Motor 2 litros 8v 116 cv. Melhor o china mesmo.

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    3. Não é questão de defender o VW mas ande nesse J6 e depois ande no VW com "motor de 116 cv". Depois volta aqui e fala.

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    4. Qualquer motor 1,6 é melhor, exceto a da própria WV, ultrapassado também.

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  4. É um carro bonito, o mais bonito dos JAC e muitíssimo mais bonito que o Spin e o Livina, ambos muito sem graça
    Ser mais bonita que Spin e Livina não é qualidade, é obrigação.. a Livina parece uma máquina de lavar, de tão quadrada, a Spin só matando e nascendo de novo.
    A J6 também não é lá essas coisas mas, ao menos, os chinas tentaram fugir do lugar-comum.

    Certa feita entrou uma dessas aqui na CCS... o dono tirou zero km, rodou 4 meses com ela e doou (esse é o termo certo) por R$ 28.000,00, mais um numerário, na troca por um 308 Feline.

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  5. A JAC parece ter um futuro promissor....
    Mas, pra eu ter um carro deles, não será agora.

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    1. Nao importa ser agora
      O que importa e que voce vai ter um
      Cada um na sua praia

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    2. Mr. Dammit ou Miss Dammit
      Essa sua foto confunde a gente!

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  6. Acho que os chineses vão aprender muito com essa fabrica aqui no Brasil. Tem muita gente boa de serviço na industria automotiva nacional, inclusive trazendo esse refinamento citado no texto, presente naqueles que vierem de fabricas tradicionais.

    Com relação à lista de prioridades, seria interessante comparar entre os leitores o que acha ou não acha importante. Aqui vão as minhas, em ordem:


    1. Comportamento dinâmico
    2. Desempenho (pra mim sempre medido em cv/kg, e com preferencia a motores superquadrados);
    3. Design
    4. Conforto
    5. Espaço interno
    6. Consumo

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    1. Parabéns pra vc, nessa data querida...

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    2. Eu já descarto qualquer possível compra, ou mesmo interesse em um carro, ao ver um motor subquadrado. É o requisito primordial e que define se cogito ou não aquele determinado modelo. Sei que possa ser uma mania chata ou até ignorância de um cara turrão, porém tem gente que não compra carro branco ou preto ou amarelo ou laranja de jeito nenhum ( ainda que eu tenha alguma aversão ao trio preto prata chumbo atual ). Prefiro me abster dos subquadrados.

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  7. Rafael Ribeiro05/03/2014, 14:45

    Não tenho dúvidas de que a JAC (e outras marcas chinesas) vão evoluir rápido, mais até do que Coreia e Japão, que já conquistaram seu espaço no mercado mundial, com respeito e admiração de leigos e especialistas. Mas, até isso acontecer, continuo cliente de outras marcas mais consagradas. Mereço bolo de confeiteiro...

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  8. Principiantes. Ao termino da leitura do texto, a conclusão a que chego é esta. Se aventuraram a fabricar carros, mas essas coisinhas apontadas, como ruídos, encaixes, rebarbas e dureza ou imperfeições nos acionamentos denotam que ainda precisam melhorar. O motor e câmbio pegaram pronto, o desenho foi terceirizado, mas essas coisinhas q insinuam (escancarem) má qualidade é que precisam ser eliminadas.

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    1. Você provavelmente cresceu em carros piores do que isso.
      É necessario primeiro lembrar a essencia do que o carro é.
      Os caras não vão começar de um dia pro outro a fabricar carros com o refinamento de um mercedes ou bmw... mas pra falar a verdade, ja vi carros das "nacionais" quase por esse preço, e com acabamento tão ruim quanto.
      E esse barulho de porta desses carros novos??? Esse "plooofe!" Até um monza 85 faz um barulho de porta de encaixe, de suavidade, de coisa mecanica e bem fechada... bem melhor que esses plooofe que parece um tupperware fechando. (E eu nem gosto de gm, mas é necessario dizer, pra mim carro de verdade hoje no brasil tá bem raro)

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    2. Carros nacionais estão cheios dessas imperfeições também... terceirização de motor e câmbio como todos sabemos não é novidade: Peugeout, Citroen e BMW estão utilizando o mesmo motores em alguns modelos e a Fiat usou a anos motores Chevrolet e ainda existem inúmeros exemplos por ae. Quanto ao desenho você já ouviu falar de Pininfarina ou Bertone?

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    3. Meus únicos poréns com os carros da Jac era a revisão de 5 e 5 Km agora mudaram para o padrão de 10 Km. Agora o mais grave de longe foi o péssimo desempenho do J3 no Latin NCAP que mesmo com airbags tirou uma estrela! resultado pior que o Clio (modelo lançado em 1998) que foi avaliado a pouco tempo (a versão com airbag) e tirou 3 estrelas... Em uma vaga próxima da minha no prédio tem um J6 do modelo anterior e também compartilho da opinião do Bob acho o desenho de um bom gosto indiscutível. Acho que o J6 por custar 60 mil a falta do Pc de bordo e a falta do Bluetooth é ridícula para quem quer agradar novos consumidores... No mais acho os carros bem honestos, mas no Brasil até hoje os Franceses sofrem preconceito quem dirá os Chineses. No Marketing ninguém até hoje bateu a Hyundai (Caoa) e suas mentiras que conquistaram a classe média que lê a Veja em cheio (os carros são excelentes mas não melhores que um BMW como são vendidos)

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    4. "Botões e comandos têm esforço de acionamento irregular e algumas folgas. Há peças frágeis, ou aparentemente frágeis, ou com fixação deficiente (por exemplo o descansa-braço central). Há muitos ruídos internos e acabamento poderia ser um pouco melhor. Em determinadas situações podemos escutar o fluido da direção hidráulica passando pelo seu circuito (!). O cofre do motor esquenta demais também, aquecendo muito o pára-lama esquerdo."
      Isso tudo num carro de mais de 60 mil??? Meu Astrinha com quase 15 anos nas costas ainda não tem nada disso.......

      "Grandes fabricantes e fornecedores têm até especificações e normas para esforço da alavanca do pisca, por exemplo. Por isso sentimos pouca variação entre carros 'tradicionais'. Esse refino e experiência é que ainda falta na JAC. Tudo funciona bem. Mas não passa aquela sensação de qualidade que contribui para o nosso prazer. Acho que ainda vai demorar um pouco para a JAC fazer um bolo de confeiteiro, mas cedo ou tarde com certeza ela aprenderá."
      Por isso q digo que são principiantes. Mas nada que o tempo não resolva.

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    5. Qual a relação entre classe média, revista Veja, Hyundai, etc... é cada dono da verdade que aparece...

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  9. Paulo,

    Parabéns pelo POST, rico em detalhes e como sempre opiniões sinceras....; a respeito da marca e do J6, em minha humilde opinião, o carro é bom, e toda linha JAC deverá sofre grande evolução nos próximos 3 anos com inauguração da fábrica brasileira.

    Abraço,

    Marco Antonio

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  10. Instrumentos azulão, zoio da Medusa!
    To fora.
    Jorjao

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  11. O design agradável realmente é um diferencial do J6 em relação aos concorrentes, gostei muito. Vi o carro em uma rápida visita a concessionária e o espaço interno também me agradou, entretanto o acabamento me deixou uma má impressão Não quis fazer o test drive que me ofereceram por não necessitar de carro do porte do J6. Me contento em ver os detalhes.
    Acompanho de longe a JAC, pois despertou minha admiração. Em pouco tempo, mexeu realmente o mercado. E parece ter assimilado o rápido e forte contragolpe baixo dos 30 pontos.

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  12. Uma boa maneira de se medir a qualidade do carro é saber quem são seus fornecedores de peças,os carros japoneses perderam uma parte de sua qualidade de alguns anos para cá,exatamente devido a troca de fornecedores tradicionais de autopeças(denso,sumitomo,bridgestone,bosch,entre outras,mas são marcas que já contavam com boa fama no mercado,o corte de custo de uma montadora esta indo muito além de mão de obra barata.

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  13. PK,

    ótimo texto, gostei da avaliação sem preconceitos, tive a mesma impressão ao avaliar o carro estaticamente no salão, é bem feito mas não é tao bem feito ainda. E eu acho esse JAC comparável aos Fiats atuais, que têm nível de acabamento semelhante, e peca no desleixo em detalhes tanto quanto o JAC, e nem por isso deixam de serem ótimos produtos a que se prestam.

    Se eu não gostasse tanto de automóvel (ou entendesse tanto quanto entendo de futebol = patavina), consideraria um chines fácil fácil, vejo dezenas de Cherry QQ pela rua, com motoristas absolutamente felizes com a compra, não estão nem ai se é o melhor, se é o pior, só querem andar com seu carrinho novo. Para andar no dia a dia do transito, servem bem. Ignorância é uma benção, não é?

    Só tem uma pequena errata, o que são kimbadas? acho que são um "typo" de lombadas, certo?

    grande abraço, RT

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  14. Quase sempre que vejo qualquer carro chinês nas ruas, os vidros são pretos.
    Acho que os proprietários tem vergonha de andar com esses carros, não é possível.

    Já dirigi um J3 do primeiro modelo, e gostei. Meio fajuto, mas é um carro potencialmente divertido.

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    1. É a promoção "Compre insulfim, tapetes e bancos em couro e ganhe um J3". Na compra de um JAC eles colocam o insulfim de "cortesia" mesmo que não queira.

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  15. Teria um sem problemas, mas não tenho necessidade de um carro tão grande assim.
    As medidas são diferentes, mas o motor me fez lembrar do F2 2.0 16v da GM que equipou a Zafira e Vectra B.

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  16. faltou uma central multimídia nesse painel enorme não??

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  17. Well, se é para ajudar um oriental a se firmar no mercado nacional...ainda vou de Livina.

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    1. Livina completa a R$ 51.400,00 por conta da despedida dela do mercado ainda esse ano: é um carro bem construído e seu motor é mais responsivo do que o da van chinesa. É mais carro....

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  18. O que ninguém falou mas faz uma baita falta aí no pacote. Câmbio automático....

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    1. Verdade, para que faz questão isso é determinante quanto comprada com a concorrência. Spin tem um ótimo 6 velocidades por cerca de 50.000 na versão LT

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  19. Bom, não consegui participar da ótima palestra acima, por um problema de (javascript) mas é preciso realizar ponderações sobre as marcas que se debandaram na década de 90, deixando muitos proprietários de carros como Kia Sephia, Hyundai Accent, Daiatsu Coure, Suzuki Swift, literalmente na mão... Acontece que esses carros tinham motores modernos, eram completos e vendidos a preços muito competitivos... Ofereciam bem mais do que os concorrentes, da quatro grandes, (muitos com motores da década 70 alimentado por carburadores - VW Gol 1000 por exemplo), Aliás, as marcas nacionais, incapacitadas de oferecer produtos à altura da nova concorrência, passaram a importar também..(Fiat Tipo, VW Gol, Ford Mondeo, Chevrolet Astra e Ford Fiesta)... perdendo assim parte do gordo lucro dos produtos nacionais. A associação (máfia), insatisfeita, com a "concorrência desleal" (kkkk) e usando aquele mesmo argumento de preservar empregos ( que recentemente, gerou outro duro golpe na concorrência dos importados) foi chorar para o governo FHC, que por sua cedeu à pressão, ou ao acordo de camaradas, (sei lá o que foi!) A aliquota do imposto de importação subiu de 30 para 70 por cento. Ficou muito caro importar. As marcas novatas foram se retirando do Brasil, pois, não havia maneira de manter uma rede de concessionárias, sem venda alguma.As quatro grandes, também deixaram de importar, já que agora, a concorrência estava anulada. Quem quisesse sobreviver em solo brasileiro, deveria erguer uma fábrica aqui, mas seguindo as mesmas regras ditadas pela máfia. Nada de oferecer carros completos e avançados, a preço das carroças lideres de vendas! E assim se fez... Renaut, PSA, Toyota, Honda, Mitsubish, Nissan, fizeram suas fábricas, mas juntas não conseguiram abocanhar nem 1/4 do mercado, afinal, seguindo as regras da Mafia, só conseguem oferecer o mesmo que as quatro grandes oferecem... Em outros casos foi ainda pior, mesmo com fábricas em solo brasileiro, algumas marcas conseguiram se firmar... a Mercedes, com o Classe A de Juiz de Fora, e a Dodge, com a Dakota do Paraná, são exemplos disso.(Sim, o Dono de Classe A ano 2000 sofre tanto quanto um dono de um Suzuki Swift). Bom, eu desejo boa sorte ao Habib, espero que o mercado esteja mais maduro. Compraria um Jac tranquilamente.

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  20. O problema dos JAC - e dos chineses em geral - chama-se mercado. Mas isso será solucionado: give time to time. Estão na ascendente. Eles virão por cima. Anotem.

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  21. Putz, não gosto de bolo de chocolate e muito menos de telinhas de toque. Androide é aquele robô, certo ?
    Esse carro também não gostei.

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  22. Tenho a 2 anos e depois de ir ver uma Spin e Livina fico com a J6 mesmo. Spin é um gol tamanho familia que a unica coisa que presta realmente é o cambio (que faz falta para quem gosta de carro automatico). Livina apesar de ser um bom carro e com um conforto relativamente bom nao atendeu a minha familia pois ficou pequeno para todo mundo.

    A J6 tem sim seus defeitos como coisas que quebram ou descascam (coifa, caixa de som, espuma do banco) mas tudo foi corrigido na garantia sem custo. Agora a parte que realmente interessa no carro nunca deu problema (motor e drivetrain).

    Facil de ver pelos comentarios que muitas pessoas que antes torciam o nariz hoje estao comecando a pensar duas vezes nos carros chineses. Assim como foi com Hyundai e Kia (queridinhas da vez do brasileiro) e como foram nos antigos carros niponicos.

    Brasileiro acha que entende e gosta de carro mas de todos os povos que conheço é na verdade o que menos entende e toma as decisoes acertadas, talvez pela epoca em que haviam apenas 4 marcas no Brasil (fale de qualquer outro carro com meu pai que nao seja Chevrolet, Fiat, VW e Ford e vai entender o que quero dizer). Hoje muitos torcem o nariz e falam asneiras mas em 5 ou 10 ou 15 nao importa quantos anos, garanto que terao muitos dirigindo seus chineses e falando de boca cheia assim com vejo muitas pessoas fazendo o mesmo com outras marcas.

    Apostei na marca e posso dizer com toda certeza. Nao é nada diferente de quaisquer outros carros que já tive sejam eles ford, fiat ou niponicos ou koreanos.

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  23. Não foi mencionado o valor absurdo das revisões e que as mesmas são reajustadas a cada seis meses em torno de 10%.

    Achei lindo o carro. Quando for flex, com computador de bordo e bluetooth, quem sabe...

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