Lembram do post do MAS sobre o Bravo robotizado dele e do característico barulho do sistema de câmbio do carro, o tchkolink? Pois é, eu comprei um Bravo. Mas o meu não tem câmbio robotizado. Tem uns troços em carro que eu prefiro, podendo escolher, não ter. Acelerador eletrônico é um, adoro carro que tem cabo de acelerador. Câmbio automático "hidráulico", epicíclico, simples, como em todo carro americano mais antigo, ok.
Robotizado, não. Não me deixa feliz. Ou eu passo marchas normalmente usando a bendita embreagem, ou deixo ele fazer tudo só, hidraulicamente, suavemente, maravilhosamente. Como na Ram e no Cherokee que habitam minha garagem. Outra coisa que não me agrada muito, apesar de ser, digamos, quase que como um mal necessário, especialmente se mais de duas pessoas usam o carro, são portas traseiras. Outra coisa que eu gosto é de ter um motor que tenha superposição de tempos mecânicos, antes de um pistão terminar de descer todo o seu curso, já tem outro ajudando a empurrar o carro p'ra frente. Bom, que diabos então eu estou fazendo com um Bravo?
No fim das contas, Bravos têm quatro cilindros, têm câmbio robotizado, têm acelerador eletrônico, e têm cinco portas. Ou seja, não têm nada do que eu quero, certo? Errado. Tava fácil demais, né? Eu não ia até uma loja qualquer comprar apenas mais um Bravo qualquer. Achei o meu Bravo num anúncio de classificados eletrônicos na web.
O Bravo que eu comprei é um HGT 1998. Mk I, primeira geração. Ou seja, tem cara de Marea ou de Brava antigos. Eles tinham mais opções de motor, e por acaso o meu veio com um 2,0 20V Fivetech, em excelente estado. Tem câmbio manual de cinco marchas, não tem acelerador eletrônico, o motor responde quando provocado via cabo mesmo. Ou seja, se eu mando ele acelerar, ele acelera. Mecanicamente é idêntico aos nossos Mareas até 1999.
Grande entreeixos em relação comprimento: 2.540 x 4.031 mm |
Aqui vale um comentário: mesmo sendo apenas 2,0 e claramente sendo mais lerdo que o outro 2,4 que temos aqui, a resposta do motor ao acionar o pedal e o comportamento dinâmico do carro são infinitamente mais legais, mesmo tendo em mente que anda até claramente menos e tem menos potência e torque que o 2,4. É claramente mais legal de usar. Ambos, tanto o 2,0 quanto o 2,4, têm a medição do fluxo de ar feita por sensor MAF (Mass Air Flow).
O belo Fivetech, cinco cilindros e quatro válvulas por cilindro, 154 cv a 6.500 rpm |
E o mais importante, que decidiu a compra: o carro é um hatchback 3-portas. A porta dianteira, enorme, ampla, que chega a ser estranha para quem está habituado com um Marea normal. Lembra um pouco aquele lance de Corcel II com a enorme porta que facilitava muito a entrada de passageiros para o banco de trás. A porta era tão grande que o cinzeiro para os passageiros desse banco ficava nela.
Porta ampla, acesso fácil ao banco traseiro |
Nenhuma peça exceto a parte da frente é comum nem ao Brava, nem ao Marea e menos ainda à perua Marea Weekend que tivemos aqui no Brasil. O único vidro comum a todos é o do pára-brisa. Todos os outros mudam completamente. As lanternas são semelhantes às dos Mareas antigos, com uma lente externa transparente que cobre a lanterna real, com os acrílicos coloridos.
Traseira elegante, sem dúvida |
Porta-malas de 280 litros |
O carro é prata azulado e com interior todo de couro cinza, muito harmônico com o resto do interior todo em tons cinza bem claros. De novo fico me perguntando por que a nossa maldição de não poder ter carros realmente interessantes aqui. Veja, nada contra o Brava ou o Marea, mas eu não queria mesmo ter mais portas se uso o carro praticamente o tempo todo com apenas eu e mais uma passageira, minha esposa.
O carro era concorrente direto na Europa dos Golf GTI e dos Peugeot 205 16V, mas era no preço sua maior vantagem. É um carro dinamicamente bem interessante, bem neutro, menos traseirudo que o Marea, mas digamos tão estável e bom de chão quanto. Os pneus são 195/55R15V.
O painel de instrumentos completamente diferente do nacional é legal de dia, quando os mostradores são perfeitamente visíveis, mas à noite são ruins e desagradáveis. Tenho um Alfa Romeo 156 Elegance, que também tem mostradores brancos, iluminados por trás, os números são transparentes e a iluminação fica por trás do instrumento. Prefiro, neste caso, o fundo escuro com os números claros.
Instrumentos, boa leitura de dia, à noite incomodam um pouco |
No dia, se algum dia eu precisar tirar o motor por qualquer motivo, sem nem pensar troco virabrequim, bielas e pistões pelos dos 2,4 e reprogramo a central para tudo funcionar direito. E claro, aproveito para alongar um pouco o câmbio, que tem no geral relações mais curtas, até pelo par do diferencial, que os 2,4 que temos aqui.
AG
FICHA
TÉCNICA FIAT BRAVO HGT 1998
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MOTOR
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Tipo
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Fivetech,
transversal, 5 cilindros em linha, duplo comando no cabeçote, correia
dentada, 4 válvulas por cilindro, gasolina
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Diâmetro
x curso
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82 x 75,65 mm
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Cilindrada
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1.998 cm³
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Material
do bloco/cabeçote
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Ferro
fundido/alumínio
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Taxa de compressão
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10,7:1
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Potência
máxima
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154 cv a
6.500 rpm
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Torque
máximo
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19 m·kgf
a 3.750 rpm
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Formação
de mistura
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Injeção
no duto
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TRANSMISSÃO
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Tipo
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Transeixo
com câmbio manual de 5 marchas à frente e uma à ré, tração dianteira
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Relações
das marchas
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1ª
3,545:1; 2ª 2,238:1; 3ª 1,520:1; 4ª 1,156:1; 5ª 0,095:1; ré 3,909:1
|
Relação
de diferencial
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3,560:1
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SUSPENSÃO
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Dianteira
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Independente,
McPherson, braço triangular inferior, mola
helicoidal, amortecedor hidráulico e barra estabilizadora
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Traseira
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Independente,
braço arrastado, mola helicoidal, amortecedor hidráulico e barra
estabilizadora
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DIREÇÃO
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Caixa de
direção
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Pinhão e
cremalheira com assistência hidráulica
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Relação
de direção
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N.D.
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Diâmetro
mínimo de curva
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10,8 m
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FREIOS
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Dianteiros
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A disco
ventilado de Ø 284 mm
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Traseiros
|
A disco
de Ø 240 mm
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RODAS
E PNEUS
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Rodas
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Alumínio,
6Jx15
|
Pneus
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195/55R15V
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CONSTRUÇÃO
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Arquitetura
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Monobloco
em aço, hatchback, duas portas, cinco lugares, subchassi dianteiro
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Aerodinâmica
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Cx 0,32
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Área
frontal (calculada)
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1,99 m²
|
Área
frontal corrigida
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0,636 m²
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DIMENSÕES
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Comprimento
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4.031 mm
|
Largura
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1.755 mm
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Altura
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1.420 mm
|
Entreeixos
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2.540 mm
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1.471/1.430
mm
|
CAPACIDADES
E PESOS
|
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Porta-malas
|
280 litros
|
Tanque de
combustível
|
60 litros
|
Peso em
ordem de marcha
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1.190 kg
|
Carga
útil
|
500 kg
|
DESEMPENHO
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|
Velocidade
máxima
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213 km/h
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Aceleração
0-100 km/h
|
8,0 s
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL
|
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Cidade
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7,6 km/l
|
Estrada
|
13,9 km/l
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CÁLCULOS
DE CÂMBIO
|
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v/1000 em
5ª
|
33,2 km/h
|
Rotação a
120 km/h
|
3.600 rpm
|
Rotação à
velocidade máxima., 5ª
|
6.400 rpm
|
O Que seria mais vantajoso ou tecnicamente mais evoluido ou eficiente, o sensor MAP ou o MAF?
ResponderExcluirMAP é solução de baixo custo, nada mais. MAF é mais caro, mais preciso, permite atingir melhores níveis e eficiência e emissões...
ExcluirSão métodos diferentes de medição da massa de ar admitida. Carro com sensor de pressão no coletor de admissão (MAP) geralmente utilizam o método de velocidade X densidade, no qual a unidade de comando da injeção calcula a massa de ar admitida de forma indireta. Com o sensor MAF, através da variação da resistência do sensor devido à variação da temperatura num fio aquecido (variação de temperatura causada pelo fluxo de ar que passa pelo sensor), o MAF calcula de forma direta a massa de ar admitida. Como o Anônimo da Silva disse, o MAF é, teoricamente, mais eficiente.
ExcluirBrunoS
AG, muito legal seu Bravo, parabéns. Só um detalhe é sobre a troca pelo conjunto móvel do 2.4, precisará trocar o bloco também pois no 2.4 o bloco é mais alto. O que o pessoal faz no 2.0 pra não precisar mexer no bloco é um "kit stroker", a saber: pistões custom 83.5mm (a IASA vende), bielas de 144mm e virabrequim usinado fora de centro.
ResponderExcluirRetificando: virabrequim de 2.4 usinado fora de centro.
ExcluirHugo,
ExcluirA confirmar estas afirmações. Os dois, tanto 2.0 quanto 2.4 usam correias dentadas até onde sei iguais. A mesma possibilidade existe na troca do vira dos alfas 2.0 nos blocos de marea 1.8 e brava hgt, desde que se use os pistões do marea 2.4 faceis de achar que são identicos aos dos alfas e as bielas mais curtas do 2.4.Qu são as mesmas dos alfas.
A do 2.4 tem um dente a mais, o que o Hugo comentou é verdade, as partes internas do 2.4 não encaixam sem adaptação no bloco do 2.0, fazendo essa combinação citada fica com 2380 cc, contra 2446 cc do 2.4 original.
ExcluirAG, as correias são diferentes. A do 2.0 e do 2.0 turbo possuem 167 dentes enquanto a do 2.4 e do 1.8 possuem 168 dentes. Os códigos FIAT são 60814319 (2.4) e 46541065 (2.0 e 2.0T). Vai por mim, conheço cada centímetro desses motores da família Free. Grande abraço.
ExcluirHugo,
ExcluirVoce está certo, me confirmaram hoje, 2.4 é 7mm mais alto que o do 2.0, valeu pela dica, obeigado!!
Um achado por essas bandas. E que belos números, mais rápido até que o atual t-jet, bom motor, peso comedido, maravilhoso. Sou bem mais duas portas também acho belíssimo o Punto duas portas, infelizmente sofri para vender meu Gol 1,6 "G6" duas portas, a massa realmente mesmo quando não precisa de mais portas não aceita.
ResponderExcluirBelo carro. Pena que não está mais com a belas rodas originais.
ResponderExcluirA primeira coisa que eu faria com esse carro seria atualizar o sistema de arrefecimento pelo do 2.4/2.0 turbo.
O sistema desse carro deve ser o mesmo do Marea 2.0, que é subdimensionado para o nosso clima. Essa é a principal fonte de problemas do Marea e o que de fato faz do 2.0 um modelo problemático, ao invés da troca de óleo que todos falam. Tanto que é difícil ver ocorrências de problemas no Marea 2.4, já com sistema de arrefecimento de maior capacidade.
Valeu, verificarei isso. No moemento andei um bocado com ele, nada de aquecimento, não sei se já fizeram upgrade.
ExcluirAs rodas originais, ahhh na boa, pesquisei um monte de fotos e não tive certeza de qual modelo saia neles. As que aparecem nas fotos vieram nele, não vão ficar. Pelo menos porei as originais dos nossos mareas, pelo menos não distoa tanto do carro. As originais se perderam, o antigo prorpietario caiu em um buraco e quebrou 2 de uma só vez. Não tenho informação do paradeiro das 2 restantes. O estepe é do tipo space saver, muito menor que as que rodam nele. Devo trocar por outro normal.
ExcluirTem duas. Uma de cinco pontas, parecida com a usada nos últimos Bravas nacionais:
Excluirhttp://www.automobile-catalog.com/img/picto28h/fiat/fiat_2892_322.jpg
E uma de quatro pontas e raios duplos:
http://homepages.nildram.co.uk/~sg15/HGT1.jpg
Uma é a do motor 147 cv e a outra do 155 cv. Todas as duas bem bonitas.
Quantos desse tem no Brasil?!?! Nunca vi um Bravo dessa geração ao vivo! Já acho bem raro a 156 Sportwagon V6 cor verde que temos em casa...
ResponderExcluirSim sua 156 é bastante rara....
ExcluirVoce tem muito bom gosto por ter uma escultura italiana sobre rodas....
Esse V6 2.5 tem bom torque em baixa como o 3.0 do 164?
Em potencia sei que sao equivalentes.
Anônimo,
ExcluirA Alfa é do meu pai, eu sou dono de um Galant VR, tb não muito comum... Pra te falar a verdade não posso dizer se a 156 V6 tem mais torque em baixa que a 164, nunca cheguei a dirigir a 164 que meu pai teve em 2004, mas acredito que ande menos sim, pois a 156 tem mais de 1500kg e cilindrada menor, em alta é um foquete mas em baixa é lenta de arrancada, meu Galant arranca com muito mais vigor mesmo tendo apenas 163cv pra um 2.5 V6. Fosse caixa manual e não epicíclica andaria bem melhor!
HGT 2.0 20V só este até onde sei e mais uns 3 ou 4 não HGT, com motor 1.4l.
ExcluirAG, já ouvi falar de algumas unidades do Brava com o 2.4, mas não tenho idéia qual o ano de fabricação, apenas sei que foi alguma aventura dos engenheiros da Fiat como curiosidade...
ExcluirRafael,
ExcluirEu conheci um deles. Fizeram 3, um ficou na fabrica e foi destruido num acidente na pista de testes, fizeram um 2.0 turbo que ficou com o Boris Feldman e outro, cinza que era 2.4 20V que foi pro Nasser. Tinha capo do turbo, e curiosamente veio de fabrica com adesivos 1.8 16V nos paralamas dianteiros. Não é lenda, é fato. Inclusive o do Nasser eu vi desde novo, aqui em Brasilia.
Poxa que fantástico!!! Legal saber disso! Não deve ser tão difícil colocar um fivetech no Brava hoje em dia, os Mareas pra tristeza ou felicidade estão valendo pouco mesmo os bem conservados... O HLX sedan ano 2001 da minha irmã deve valer uns 12 mil reais atualmente... Motor perfeito!
ExcluirAG, tenho certeza que a o do Boris não era turbo, era 2.4 também e a do Nasser foi comprada por um colecionador de Mareas que vive em Sorocaba, ele possui mais dois Mareas Turbo, sendo uma Weekend e um Sedan, que por coincidência veio de Brasília também. Os três Bravas HGT com motor 2.4 tinham etiqueta enumerada na trave frontal com 001, 002 e 003 respectivamente. A que foi do Boris, 2.4, estava a venda outro dia, por um rapaz que conheço, o prefixo da placa é GWZ e tarjeta de BH e o carro estava em condições ruins de manutenção quando ele comprou, ele deu uma boa restaurada. Já o de Sorocaba está perfeito. Conheço pessoalmente os dois carros.
Excluir7.73kg/cv, difícil achar carro aqui no Brasil que tenha essa relação peso/potencia, praticamente mesma relação do Ford Focus atual com 2.0, Powershift e que certamente custou algumas vezes mais.
ResponderExcluirMas com relação ao "anda claramente menos", você se refere ao desempenho em baixo giro? pois esse 2.0 não tem potencia maxima tão menor que o 2.4 e como é um hatch (mais leve), deveria ter um desempenho similar ao teu Marea 2.4 (tocando ele sem poupar giro, é claro).
Parabéns pelo carro, adoro fivetechs.
Mendes
Tem uma enorme diferença, o 2.4 claramente acelera bem mais, especialmente em altas rotações. A diferença de torque é grande e se nota desde as baixas rotações. Já andei uns 80 mil com o 2.4, então fica facil de ver a diferença de um pro outro.
ExcluirMendes,
ExcluirE não se engane, eu tambem curto muito os fivetech, junto com os 1.8 e os twin sparks alfas uma bela familia de motores, com muito boa engenharia aplicada a eles, projetos superlativos, bem executados, verdadeiramente entusiasmantes.
Dizem que esses motores têm parentesco com os Volvos 5 cilindros, é verdade? Se for, a Fiat erra em economizar com coisas como arrefecimento, óleo ou alguma outra peça. Nos Volvos esse motor é reconhecidamente muito resistente.
ExcluirAG, você esqueceu de editar a placa na foto 2.
ResponderExcluirPuxa vida, não sei o porquê dessa "neura" - em geral - em esconder a placa.
ExcluirSe ainda fosse um carro comum, "clonável", até entenderia o temor de, p.ex., receber multas alheias (nada que o acaso não permitisse ao delinquente ver, na rua, a placa de um modelo similar). Mas num Bravo G1?
Por algum motivo ele não quer mostrar a placa, pois editou em duas fotos.
ExcluirMostrar ou não, opção pessoal, prefiro editar, na que aparece está de lado, não é possivel ler a placa.
ExcluirJIH-4374. Já que não gostas, melhor editar.
ExcluirCom o sistema de arrefecimento sujo desse jeito, não vai demorar para que retirar o motor daí seja necessário...
ResponderExcluirFiquei curioso da origem do carro, nunca tinha ouvido falar de um no Brasil. Foi trazido pela FIAT ou algum importador independente?
ResponderExcluirEmbaixada.
ExcluirO Shoping Morumbi em Sáo Paulo Sorteou alguns desses carros na época. Como a legislaçao manda comprar os carros que serao oferecidos em promoçoes, eles compraram um lote inicial da FIAT antes mesmo de lançarem. E deram esses carros. Acho que sao um dos poucos que rodam por aqui....
ExcluirSe não me trai a memória, o lote dos Bravo voltou pra Itália, intocado. Em seu lugar os ganhadores do sorteio receberam o Marea. Outras fontes falam no Brava, mas este ainda demoraria quase dois anos para entrar em produção. É provável que existam algumas unidades por aí utilizadas pela Fiat para testes. Mora no Grajaú o único Cinquecento Mk1 trazido pela Fiat, por exemplo. O mesmo exemplar azul flagrado pela 4R na época.
ExcluirEsse eu nao conhecia
ResponderExcluirMosca Branca
Eu tiraria o filme dos vidros
ResponderExcluirPrincipalmente o do para-brisa.
Não tinha no parabrisa, nos outros tinha sim, mas já tirei, detesto insulfilme. Outra coisa que retirei antes até do filme foram as malditas lampadas azuis dos farois.
ExcluirAG, gostaria muito de tirar do meu carro também, mas tenho receio de ficar uma porcaria. Pode me indicar um produto ou a melhor maneira pra eu tirar?
ExcluirDeixar o carro esquentar o vidro no sol ajuda na hora de tirar a película.
ExcluirFelipe,
ExcluirO que o Eduardo falou é uma boa dica, com os vidros quentes sai melhor. Mas quer saber? é meio loteria, uma vez pra tirar da Elba arranquei junto boa parte dos filetes, perdi o desembaçador. Isso nunca mais ocorreu em outros carros, sempre saiu de boa.Do Bravo tirei puxando pealas beiradas com as mãos, não usei nada, de noite, com os vidros frios. No 156 tirei com eles bem quentes e sairam rasgando, levei horas e ainda tive que pegar raspador e estilete para retirar todo o do vidro traseiro, inexplicavelmente não estragou o desembaçador.
Parabéns pelo carro AG, uma verdadeira raridade por aqui. O painel de instrumentos lembra o do Palio 1.6 16v, prefiro o da Marea com fundo preto mesmo. Fiquei curioso para saber que tantos carros habitam sua garagem hoje...
ResponderExcluirAtt.
Leandro Lovato
Lenadro,
ExcluirUsei os dedos das mãos só pros Mopar, tirei as botinas para contar o resto e ainda sobrou carro, aí eu desisti, KKKKKKKKK
Então acho que vai ter que fazer um post para os Mopar's, outro para os italianos e outro para os GM's e companhia. KKK.
ExcluirTenho evitado a muito tempo por um Fivetech ou um Alfa na garagem, tenho certeza que quando fizer isso vai ser caminho sem volta. Lembro de cada Alfa e Marea que andei até hoje, na minha modesta opinião, ronco melhor de se ouvir do que esses motores só de um belo V8 mesmo, e é exatamente por causa deste maldito ronco que volta e meia me pego vendo Mareas, Alfas ou até algum Stilo Abarth anunciado. Questão de tempo pra que eu esteja ouvindo meus amigos e parentes tagarelando na minha orelha que fiquei louco, comprei uma M..., isso é uma bomba, etc, etc... Mas o importante vai ser a satisfação de estar saciando meu vicio!
Abraços
Leandro Lovato
Cara, eu tenho certeza que esse Bravo é um que eu tirei foto na orla de Santos há uns 4 anos atrás. Vou achar a foto e depois aviso.
ResponderExcluirA traseira lembra o Bravo atual
ResponderExcluirNovos ares AG? Vai especializar-se em italianos? Trabalhar com as duas "escolas"?
ResponderExcluirAllan
ExcluirEsqueceu-se da Fiat-Chrysler? O AG está no diapasão! (rs)
DO GRANDE K SUA RESPOSTA, TIO BOB! QUEM DIRIA, UM OGRO...
ExcluirAllan,
ExcluirCurto muito os Marea e Bravas/Bravo. O lance da fiat com os turbos aqui no brasil foi muito ousado e espetacular. Disparado, dos faricantes modernos é o que mais expressa entusiasmo na minha maneira de ver as coisas.
Bob,
Isso mesmo, o pessoal não consegue ver isso, hahaha
Mahar,
O que vc tem contra ogros que gostam de fiats e alfas mesmo? preconceito é? tsc tsc...
Na boa, carro com acelerador no cabo é tudo de bom! Acelerador no cabo, uma embreagem progressiva nem dura nem mole, um câmbio bem acertado e uma central sem preguiça e ágil, na minha opinião, é a receita para um motorista feliz,
ResponderExcluirMeu Fiesta tem acelerador conectado por cabo, mas a central demora para restaurar o cut-off do motor, e a cada troca de marcha ou é um tranco, ou eu tenho que acelerar antes e deslizar um pouco a embreagem.
Mas ainda sim muito melhor do que os robozinhos de hoje em dia. Prefiro eu dar um tranco do que o computador tentar interpretar (e filtrar) a minha vontade e dar um tranco por mim hehe...
Nunca vi este Brava com este motor e esta traseira...
ResponderExcluirImpressionante o desempenho.
É porque é um BravO, e não um BravA.
ExcluirAté no NoticiasAutomotivas deve ter matéria (?) sobre.
Parabéns! Uma belíssima aquisição! Imagino que o sistema de arrefecimento vai ganhar uma bela limpeza. Já tive de tomar conta de cinco (!) fivetechs (sem trocadilho) simultaneamente (frota do órgão onde trabalho) e a corrosão no sistema de arrefecimento era uma dor de cabeça, pois peguei os carros já um tanto negligenciados, não viam aditivo há alguns anos... No fim foram trocadas as juntas dos cabeçotes de todos...
ResponderExcluirBruno,
ExcluirLentamente vou reparando esses detalhes...
Alexandre, o legal é exatamente isso: ter o que arrumar ou melhorar! Penso que o prazer de mexer no carro é tão grande quanto o de pilotá-lo. Se encontrasse hoje um gênio da lâmpada pediria para ser de uma equipe de rali, mas não saberia dizer se como piloto ou mecânico...
ExcluirAlexandre,
Excluirjá pensou em colocar os lavadores de farol? Sei que não são originais, mas dão outra cara ao carro.
Paulo,
ExcluirO Bravo tinha lavadores nos faróis também, certamente opcionais. tem fotos no google.
Falei em não serem originais no modelo do AG.
ExcluirPaulo,
ExcluirAcho que aqui só saiu nos HLX compeltos. O ELX 2001 que temos aqui não tem. É um item legal, sem duvidas e util também. Trocaria no ELX junto com um parachoques completo, este do Bravo é outro modelo, diferentte dos nossos, não gostaria de furar ele para por os lavadores, por mais util e legal que sejam.
AG,
ResponderExcluirEu acho que já disse isso, mas de qquer forma, vai de novo: você é o cara!
Abraço!
MAO
Prezado Amigo,
ExcluirFaço minhas suas palavras!
Abração
Este carro deveria na verdade ser restaurado e ganhar o devido descanso. Chegar inteiro com 270k seria no mínimo um milagre para este filho único de mãe solteira. A 4R chegou a anunciar o Bravo em capa de revistar mas a FIAT preteriu-o em função do modelo de quatro portas Eduardo - Joinville
ResponderExcluirMas é isto que vai acontecer. Jamais usaria ele normalmente no transito pesado de todo dia. Vai ter ns amiguinhos na garagem para poderem conversar em italiano e não se sentir só.
ExcluirAqui em casa temos uma Elba 96 1.5 i.e. que está com 312000 km rodados originais sem nunca ter sido aberto o motor, nem cabeçote foi mexido. E ainda tem gente reclamando e maldizendo fiat...
Meu primeiro carro foi um Prêmio CS 1.5 i.e. Fiquei 7 anos com ele e vendi com 230 mil km, também sem nunca abrir o motor. Grande bobagem falar mal dos Fiats.
ExcluirAcho que o JJ vai gostar do desenho desse carro e se derreter em elogios...
ResponderExcluirEu o achei bastante diferente.
Qual a diferença entre um Bravo e uma Brava dessa geração? Só o número de portas?
ResponderExcluirTraseira totalmente diferente, lantermas, tudo.
ExcluirAcho que o AG está levando a integração Mopar-Fiat mais sério que o Sergio Marchionne...rsrsrs
ResponderExcluirPena a Fiat não ter vendido aqui esse carro em vez do Brava. O desenho é simplesmente perfeito, um dos melhores Fiats já produzidos. É de babar!
Parabéns, AG, muitas felicidades com seu carro novo!
Aléssio,
ExcluirObrigado! Apareça para andarmos um bocado nele.
AG, muito bom ler um texto seu aqui no AE depois de tanto tempo!
ResponderExcluirAbraço!
Nícolas,
ExcluirObrigado!
Ahammmm...achei este Bravo!! pelo que sei essa unidade era do consulado,depois de um tempo perdi o contato dele.....agora esta em boas mão!!!.tambem sou um amante do modelo e se puder entrar em contato posso ajudar com muita informação AG,inclusive tenho um.Abraço
ResponderExcluirManoel,
ExcluirVoce tem um Bravo desses tb? é um dos que a Fiat trouxe na época do lançamento, com motor 1.4 certo? ouvi dizer que tem uns 3 ou 4 ainda vivos e passando muito bem por aí!
Mande fotos do seu, vai ser muito legal ver isso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAG,
ResponderExcluirSensacional sua aquisição, 1.190 kg e 154 cv não é pra qualquer um, o meu Bravo é mais pesado, menos potente, a Centralina pensa na Madonna da Capela Sistina antes de se decidir se acelera ou acopla a embreagem e quando o faz, faz com Tchikloink!
MAS,
ExcluirQuando eu vi, nem tentei resistir. Vale levar outra bronca forte da esposa. E depois disso me lembrei do seu Bravo. Mas sinceramente eu curti tanto este modelo, desde a primeira vez que vi em fotos na wikipedia e depois googlando a respeito. Quando achei este carro não pude pegar. Depois de uns 6 meses, revi o anuncio, liguei e o dono, super tranquilo e gente fina, topou trazer o carro. No ato que vi ele da janela do banco do 13° andar do predio, já desci decidido a comprar. Andei e me certifiquei que era a unica opção a tomar.
Sempre que andava com o nosso marea imaginava o quão legal seria ele se tivesse menos 2 portas, se fosse mais esportivo. O que eu imaginei virou realidade. Achei ele dinamicamente muito bom. Imagino que seja tão legal quanto um alfa 145. Em breve quando o meu estiver pronto tirarei a duvida e devo fazer um post comparativo!
Tecnicamente o Bravo não é um Alfa 145? Lembro que essa plataforma do Tempra já data dos anos 80 e foi amplamente utilizada tanto pela Fiat quanto pela Alfa e a Lancia.
ExcluirConsta que Bravo/Brava/Marea e Alfas 156 e 147 são mesmo da mesma plataforma. Já 145, 146, Tempra e Tipo usam outra. A confusão se dá porque uma parte da plataforma do Tipo (aparentemente o assoalho) continuou a ser usada por muito tempo até a chegada do Stilo. Nessa época a Alfa Romeo ficou sem alternativa (ela não usou essa plataforma, não sei porque motivo) e continou produzindo o 147 durante tanto tempo que o mercado perdeu o interesse na marca durante uns anos.
ExcluirSó com a chegada do Giulietta, que usa um projeto exclusivo para os Alfa Romeos, que finalmente renovaram a linha e deixaram de usar o assoalho do Tipo!
Anônimo,
Excluiracho que você se confundiu, cara. O nosso Tempra realmente não usava a mesma plataforma do europeu, o nacional era um híbrido com o Regatta mas na Europa, Tempra, Tipo, SW, Marea e SW, Brava e Bravo, 145, 147, 155, 156 e SW usavam a mesma plataforma do Tempra.
Pelo que me consta, o Stilo que trouxe uma plataforma nova, aposentando a do Tipo e essa mesma plataforma do Stiloso serviu de base para o Bravo e foi modificada para também ser usada no Giulietta [sim, a plataforma dele é a mesma do Stilo].
Se ainda duvida do que eu falei sobre a plataforma do Tipo, olhe o Bravo do post e procure uma foto do cofre do motor do Tipo e veja que todos os elementos estão dispostos nos mesmos lugares [reservatório de água, de fluido do freio, filtro de óleo, bateria] e até as caixas de rodas são as mesmas em ambos.
O Giulietta eu tenho certeza absoluta que não é nem a do Stilo nem a do Bravo. Li várias matérias no lançamento onde constatam que a plataforma dele é completamente nova, exclusiva da Alfa Romeo e ainda por cima é modular e sempre com suspensão independente multi braços. Impossível ser a mesma do Stilo e Bravo novo, compartilhada com a Fiat, usa suspensão sempre de braço de torção e não é modular. Também não bate posição/formato de nenhuma coluna ou porta.
ExcluirConfere que o Bravo novo foi feito sobre modificações mais estensas no próprio Stilo, inclusive com artigos que falam que foi contratada uma empresa de fora do grupo Fiat para ajudar nisso.
Só não posso afirmar com certeza do Tipo/Bravo antigo e Alfas antigos, pois faz muito tempo que li/vi isso. Sei que realmente, como tinha dito, certas partes não mudaram. Talvez por isso caixas de roda e a disposição de alguns elementos são iguais (entre eixos chegava a ser igual em alguns também). Mas lembro de ter lido que muita coisa tinha mudado, a ponto de considerarem não ser mais a mesma plataforma.
Não exatamente. Sempre há um trabalho de engenharia de um projeto para o outro. Suspensão multilink não é uma especialidade da Fiat, por isso pode ter ocorrido isso que você falou, de contratam uma equipe de fora, uma com know-how no assunto, mas em momento algum ela deixa de ser a plataforma originária no Stilo. Para ter uma idéia disso, pense no Jetta, ele possui 2 versões de suspensão, com eixo de torção e multilink, mas ambas sobre a mesma plataforma PQ-algumacoisa.
ExcluirA diferença do Tempra para o Marea [europeus, que fique claro] está nas bitolas, mais largas no Marea e no 156 em relação ao 155 e ao Tempra, mas a base é a mesma. Lembre do Palio, foi feito sobre a plataforma do Uno mas com extenso trabalho de engenharia para aumentar a robustez da mesma em relação a impactos pelo fato do Palio ter sido vendido na Europa também, onde na época estava começando a exigência do euroNCAP. Nota-se isso na falta de apoio para o pé esquerdo e nas saídas de ar demasiadamente baixas, tipo de coisa que você não modifica só realocando a tubulação de a/c.
Sobre plataformas moduláveis, que bem me lembre, é só uma pilantragem da VW, enganando o povo metendo plataforma de popular em hatch medio, aí chama de "modular" para o pessoal achar que é a ultima palavra em engenharia quando na verdade é o tipo de coisa que já vem sendo aplicado na industria a décadas...
Paulo Freire, o exemplo do Jetta era uma adaptação. O eixo de torção ficava quase que desencaixado do carro. Já na nova MQB, houve projeto para que o mesmo carro possa sair com multilink ou eixo. Nada dessas duas coisas acontecem entre Stilo/Bravo/Giuletta. E consta que a do Giulietta foi desenvolvida em casa mesmo, ao contrário do que foi feito com Stilo/Brava. Procure artigos sobre isso, se a Fiat aproveitou alguma coisa do Stilo deve ter sido mínimo. O carro tem construção completamente diferente.
ExcluirDo Palio, confere. Diz a lenda que o assoalho era o mesmo do Uno, situação similar ao Tempra/Marea. Realmente o entre-eixos é o mesmo, assim como as suspensões são parecidas com a do Uno europeu (que usava McPherson e Eixo de torção). Mas o dito "chapeu" (colunas, lataria, portas, etc) é bem diferente no Palio em relação ao Uno. Não ia ser só com umas mudancinhas que o Uno conseguiria os bons resultados do Palio nos Ncaps.
Quanto a atitude da VW, tem mesmo um certo lance de marketing, assim como o desenho comum entre toda a linha (coisa que já foi feita por outros fabricantes). Mas a plataforma precisa ser projetada para isso. Não se consegue de uma plataforma não modular carros radicalmente diferentes em entre-eixos, suspensões, comprimentos e formatos de carroceria como na MQB.
Esses carros antigo, são bons o motor é um motor blindado que não se iguala aos de hoje,antigamente as fabricas fazia carros mais resistentes.
ResponderExcluirSó que não, né...
ExcluirPara ver como esses mantras são groselha e repetição de papagaio. Se fosse um Marea mais novo, com o mesmo motor/mecânica, o mesmo cidadão diria os mantras "carro de plástico", "carro novo que num aguenta nada" e "pior que os de antigamente".
ExcluirComo esse é um carro "desconhecido" e "antigo", é "bom", "resistente" e tem "motor blindado". Exemplo perfeito de como nossa cultura finge que entende de carro. O mesmo cidadão do motor blindado metia o pau "nesses carros novos com injeção" e provávelmente tem ou compraria um Corsa ou Classic da mesma época em que ele falava que eram carros ruins.
É aquela história também de quem só compra carro de marca tal por motivos completamente sem sentido (tipo meu pai tinha, há 100 anos eram os mais legais) e depois aparece com um carro de outra marca. Ai vem as desculpas, é porque é antigo, achei por preço baixo e continua nisso. Muito comum com gente que gosta de carro antigo (e não de carro). Já vi Moparzeiro que só comprava Dodge, mesmo que fosse caindo aos pedaços, aparecer com Corcel. É claro, o Corcel pelo menos estava em bom estado, os outros "carros" dele mal davam para sair da garagem.
E sempre as mesmas pérolas. O carro desmontando, fazendo 2km/l, andando pior que carro mil no gás, mas "isso sim que era carro", "mais resistente" e a pérola final "mais fácil/barato de manter".
Pra quem gosta de motores com cabo de acelerador, recomendo uma volta em um Fusca 1600 com comando 284º e um par de Webers 40.
ResponderExcluirP500
Carro com comandão + carburador grande = resposta do acelerador pior que a dos eletronicos mal feitos que dominam o nosso mercado.
ExcluirDeve ter uma resposta do acelerador incrível em baixa rotação, comando grande e carburador grande são mesmo receitas para a dirigibilidade.
ExcluirCâmbio desse Bravo é 4 + ∞!
ResponderExcluirxD
Dizem, mas não sei até que ponto é verdade, que vieram para o Brasil 54 unidades desse modelo. E que por alguma razão alguns foram apreendidos da Fiat. Quer dizer, "dizem" não, um conhecido que comprou um de um leilão da Receita Federal em Belo Horizonte é que me disse. Só que o dele é prata "verdadeiro" (não esse azulado) e as rodas são de ferro com calotas e não sei que motor tem.
ResponderExcluirMas este das fotos, pela placa de Brasília, possivelmente tenha pertencido a algum consulado. Aliás os consulados via de regra possuem modelos muito interessantes!
E realmente a traseira do Bravo atual continua com a mesma identidade.
A Fiat estava para lançar esse carro, importado da Itália. Chegou a importar um lote, que foi sorteado por uma rede shoppings, para divulgar o carro. Nesse ínterim, o imposto de importação subiu drasticamente e a importação do carro se tornou inviável e a Fiat desistiu do Bravo, preferindo fabricar o Brava por aqui.
ExcluirConsulado é outro mundo. Lembro de ver um belíssimo Mazda3 sedan vermelho-sangue da primeira geração no consulado dos Estados Unidos, em Recife. Fiquei babando no carro todo o tempo em que pude observa-lo.
ExcluirNa verdade acho que o verdadeiro motivo dessa versão não ter vindo para ca,ou ate mesmo ter sido produzida por aqui foi que a Fiat iria dar um tiro no pé,visto que em 1996 acontecia a estreia do lançamento do projeto 178,que era o Fiat Palio,e sendo o Bravo zilhões de vezes mais carro que que o Palio eles seriam concorrentes diretor e isso iria ofuscar o sucesso do Palio,que era um projeto nacional!! por isso que o Brava foi o escolhido pois ficou em uma categoria superior ao Palio e nao bateu de frente com este
ExcluirMas o Palio era um carro de 14 mil reais na época e o Brava e Bravo eram carros de mais de 20 mil (grande diferença na época). Concorrência só se fosse com as versões mais caras do Palio, que na época vendiam quase nada. Além disso não seria a falta de 2 portas que faria o Bravo ficar na categoria do Palio.
ExcluirAcredito mais na versão que o Brava foi mais bem aceito no desenho do que o Bravo.
Nada a ver o que disse Manoel. O Bravo e o Brava eram da mesma categoria (eram o mesmo carro na verdade, em versão 2 e 4 portas), maiores e mais sofisticados que o Palio. Sua teoria é furada.
ExcluirNa sua opinião anonimo,qual seria a sofisticação que o Bravo tinha que o Palio 1.6 16v não trazia? ? acredito que o preço de ambos deveria ser exatamente o mesmo,Bravo SX vs Palio 1.6 16v !
ExcluirUm achado interessante. E interessante a relação da 5ª marcha.
ResponderExcluirSó acho uma lástima, é que a terra vermelha do Planalto Central castiga demais os tecidos e forrações.
Relaçao da 5ª marcha tem um 0 a mais
ResponderExcluircorreto 0,95
Exato, erro mesmo. E é isso porque hoje fui andar com ele com calma e verifiquei muito perto de 35km/h para cada 1000 rpms que é condizente com o diferencial e com o numero corrigido da quinta marcha.
ExcluirEm minha opinião trata-se de um impostor. Alfas e FIATs, motores de quatro cilindros, correias dentadas, interior harmônico, sei não... Pensei que iria morrer sem ver este dia chegar...
ResponderExcluirRenato Salvi
Prezado Renato,
ExcluirNa vida evoluimos, sem nunca renunciarmos as nossas paixões. Para voce ter certeza que não sou impostor, eu sou eu mesmo, de verdade, quando for até aí, voce tira todos os cabos de velas dos seus vettes e eu os reporei imediatamente e sem erro. E depois disso, sairemos de 308 cinza para comer pizza, ok?
Grande abraço!
Combinado.
ExcluirAbração!
Renato
Como todo carro italiano ou francês, tinha que sofrer do "mal do câmbio curto"... 3600 rpm a 120 km/h num carro leve com motor de 154 hp é absurdo.
ResponderExcluirLorenzo,
ExcluirFacil de resolver em ambos. No 145 e no Bravo, sem nem sofrer muito, basta trocar a quinta marcha por outra mais longa. Tem a ótima 37/31, 0,838/1, que resolve estes e outros rolos sem sequer necessitar a retirada do cambio. Nos fiats é possivel trocar a quinta marcha com o cambio no lugar sem soltar praticamente nada além da tampa lateral do cambio. Nos 2 citados a quinta é 37/35, 0,94/1. Faz uma grande diferença isso aí. Sem precisar mexer no diferencial. A primeira do 156 é a mais curta de todos com 3,90/1.
Excelente carro, AG!
ResponderExcluirUm dos poucos, senão o único hatch da Fiat com motor 5 cilindros aqui no BR! Um achado e tanto, uma Joia Rara, de fato. Cuide bem dele e aproveite bastante.
A troca para o 2.4 parece muito legal, mas tomara que este motor ainda rode bastante por um longo tempo.
Em tempos, os Mareas pós-99 são todos com acelerador eletrônico (drive-by-wire)?
Os 2.0 sempre a cabo, 2.4 eletronicos.
ExcluirIncareidtavel como está firme, forte e seco com todo este longo trajeto nas costas.
Hoje rodei um bocado com ele, é muito legal, chega a 6500 sem nenhuma dificuldade, forte, legal.
Meu Deus, se eu tivesse grana sobrando, ia praticar minhas sandices automotivas... Já pensou uma joinha italiana dessas, com o mesmo FiveTech 2.0 turbo... talvez a adaptação seja praticamente plug and play... Outro dia estive pensando...num Uninho, com a cara de Mille original, e motor Fire 1.4 turbo, o tal T-JET...Talvez pelo peso pena, um diferencial mais longo em relação ao Punto ou ao Bravo T-JET original.. já que minha ideia, seria de um devorador de estradas, e não de um torrador de pneus...essa adaptação, também seria bem fácil, acredito... Um dia eu chego lá
ResponderExcluirUm erro a fiat não ter lançado esse carro em 1998, como foi inicialmente planejado...
ResponderExcluirNão tinha conhecimento deste carro no Brasil! Parabéns por estar mantendo este. Tem uns vídeos interessantes no yt no canal high torque que conta algumas malandragens desta linha de motores. Mangueiras do 2.4 no radiador, junta do cabeçote do turbo e ferramentas de fasagem.
ResponderExcluirÉ um carro esportivo de origem italiana e de uma outra época, para mim não foi surpresa encontrar relações curtas.
ResponderExcluirPelas relações, está me parecendo que o câmbio é o do Marea Turbo sedan (ou será que o Marea Turbo pegou este câmbio emprestado?).
Se for o tal câmbio, para trocar a correia deverá ter o espaço suficiente sem precisar de retirar o motor fora ou levantá-lo. Mas e o comando de válvulas? será que é o mesmo do 2.0 de 140cv? Ou o mesmo do 2.0 turbo?
Marcelo,
ResponderExcluirO cambio é o mesmo dos mareas aspirados, que é o mesmo dos tempras, tipo, e demais fiats com trabulador por cima. Eu desmontei e troquei apenas a quinta, tirei a ridicula 37/35 e pus uma correta 37/31 que saiu de um uno mais moderno. Fez um universo de diferença, o carro ficou perfeito no meu entendimento, ficando em exatos 40Km/h para cada 1000 rpms em quinta.
Por acaso tenho um marea 2001 2.4, também curto de quinta, era 37/34 e eu troquei também pela 37/31, como o diferencial é mais longo que o do Bravo, 3,35 contra 3,55, ficou mais legal ainda e como o 2.4 tem MUITO mais torque em todas as faixas que o 2.0, acaba andando numa boa a 130km/h a 3000 rpms em quinta folgadamente. Poderia ser mais longo que ainda ficaria adequado.
Eu até abri o cabeçote do bravo dia desses para trocar a junta da tampa que estava vazando, mas não tive saco de medir qual levante dele. Aparentemente é pequeno igual ao dos outros. mas vira 7000, 500 rpms dentro da faixa vermelha do contagiros numa boa. Tem uma diferença clara de comportamento entre ele e o 2.4, é mais ardido, mais girador. Eu por acaso achei num ferro velho aqui perto um cabeçote de stilo abarth 2.4, este tem um comando claramente maior na admissão.
Mas nem cogitei mexer com isso ainda. E por fim, sim, eu sou meio neurotico com ferramentas e a falta que elas fazem e comprei todos os conjuntos de ferramentas d efasagem dos fiats, e tem diferenças claras entre todas elas, 2.0 até um chassis, depois deste, 2.0 turbo, 2.4 e 2.4 do stilo. Idem pra marea 1.8 e alfas twin spark. Que tem 2 comandos diferentes dos antigos e dos step A , mas só tem uma ferramenta pra ambos.
Por falar em alfas, troquei tb a quinta do meu 156, saiu 37/35 e entrou 39/34 dos tipos e tempras. 100 a 3000 rpms, mais civilizado, sem perder o brilho que a quinta mais curta dava ao carro.
AG