google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 DE CARRO POR AÍ - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

DE CARRO POR AÍ

 


End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                       Fax: +55.61.3225.5511    Coluna 4713 20.nov.2013

Mercedes Classe S, Longo. Carro de Patrão
Estava quieto, calculando o quanto reduzir na mistura de grãos e sais minerais fornecida à Háua, minha mula de patrão, no atual verdor dos pastos no Planalto Central, quando me liga da Califórnia amigo de longa convivência automobilista.
Da conversa, saudação cortês, social, sobre o fazer, além de defender a sobrevivência do Museu Nacional do Automóvel, ante oposição dos governos de Brasília e do Brasil. Pulei explicar tal messe. Não falo mal do meu país com estrangeiro. Também, o que é Mula-de-Patrão, Azêmola, dela diz a ciência. Cernelha alta, distinta, elegante, dotada postura superior, andar lembrando Alfa 159 — confortável, porém firme, estável, e rainha do instinto. Nem que Háua, tentativamente grafado em língua pátria, sugere vento em árabe.
Amigo fala por parábolas, perguntando: “Se você tivesse, para o resto da sua vida, apenas um automóvel, em que banco você gostaria de sentar?”.
Confesso, após certa idade, não me aprazem perguntas com barreira de corte, mas fiquei com vontade de dizer-lhe, em matéria de cadeira perene, gostaria fosse a de diretor de estatal, nomeado pelo poder. Ótimo salário, mordomias mis e, tão intocável que, por ação ou inação distinto público perde, diretores saem incólumes. Caso recente do ex-presidente do Banco do Povo, quebrado, levado, com lastro oficial, para a diretoria de marketing do Banco do Brasil. Afinal, arquiteto que quebra banco tem toda a experiência exigida para a diretoria de estatal. Henrique Pizolatto, “o” cara, ali colocado pelo poder maior, foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Mas na Itália, para onde fugiu, graças às amplas vantagens obtidas no exercer o cargo, será dottore ou Commendatore. Ótima cadeira.
Mas falávamos de banco em automóvel ele arrematou: "Sente-se no Benz — intimidades californianas — S Class. Não é um banco, é um trono!".
Liguei a máquina do tempo. Automóvel excepcional, dele tive exemplar há alguns anos, quando minha mulher impôs-me ter motorista. Claro, não prosperou, e acabei dividindo minha parte na garagem com o ocioso cidadão, o pouco usado 500 SEL, e o Alfa 164 de minha condução.
Coisas distintas, mas o Mercedes surpreendia com a agilidade, o como andava e acelerava. Saída de meu escritório desaguava numa das avenidas estruturadoras da Capital, a 400 m da vertente de uma das pontes para o Lago Sul. Quando o sinal nos detia na faixa da direita da primeira fila, seu abrir inaugurava momento de recreio. Chamava-o à responsabilidade, pé esquerdo no pedal do freio; direito mantendo o motor a 2.500 rpm, solta a trava, saía viril, enchendo a primeira marcha do câmbio automático, tomando a curva à esquerda com o pé fundo, o ponteiro do conta-giros quase na faixa vermelha, mais de 5 m de automóvel levemente inclinados, mas com as rodas em pleno contato. Dois espantos: um SEL exercitando insuspeitados dotes de engenharia, e sujeito vestido como advogado dirigindo como boy-xarope.  
Dele, registro com licença poética, sacanagem do Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1. Em encontro no Aeroporto de Frankfurt perguntou o que eu dirigia. Falei do 500 longo e ele arrematou: “Ah, carro bom. É o taxi mais rápido do mundo…”…
O ícone
Precisamos de ícones, e o Mercedes S 500L é o mais palpável deles. É o sonho. O é do engenheiro da Ford, da Volkswagen, BMW, Audi, Lexus, Infiniti... Também, do pessoal de marketing e comercial. É o cimo, o pico, a referência, o patamar a ser atingido. Como engenharia, produto com maior independência aos envolvidos em seu projeto. Podem aplicar mais talento, com menos cortes de custos. O S não é projeto de contadores, mas a cara da Mercedes, o puxador da tecnologia.
A versão L, longa, é feita para conforto aos passageiros do banco traseiro, desde a conformação e regulagem dos bancos aos monitores de TV ao fundo dos bancos frontais. O meio ambiente de sistema térmico, áudio e vedação acústica completam as boas sensações e a percepção de bons materiais, boa construção.
O automóvel plotou — e atingiu — três metas para manter a autoclassificação de melhor do mundo: condução inteligente, eficiência tecnológica, essência do luxo. A missão é árdua. A Mercedes perdeu a liderança de vendas de automóveis para BMW e Audi, e a missão renovada do atual presidente Dieter Zetsche é recuperá-la. Num abraço, o S puxa a fila da imagem, e o novo CLA fecha com o público jovem — e o que com ele rejuvenesce.
O projeto não considerou o L como um S esticado. Horda de clientes chineses mudou o conceito. Projetando 30 mil vendas aos Xing Ling em 2014 — no Brasil 150…—, considerou-se seu hábito de encher a parte traseira com família e amigos. Assim tratou-a como Traseira de Primeira Classe.
O estilo oferece a mescla mágica de sensação de dinamismo a um automóvel com dimensões de Made in USA. E a tecnologia avulta incluindo o fato de não portar única lâmpada, provendo iluminação por LEDs. Atrás, frescuras: no poupar condutores dos veículos que o seguem, parado nos sinais ou andando em estrada as luzes traseiras baixam a intensidade… Quantidade de LEDs impacta: cada farol, 56; lanternas traseiras, 35; dentro, incluindo ambiente e desenhos de contorno em laterais, painel e console, uns 300.
No conduzir, sistema de TV da geração anterior, capaz de substituir os mostradores do painel por tela, foi incrementado. Os mostradores circulares, lembrando relógios, são virtuais, e em tela com mais de 30 cm, e os sensores de radar, mais TV, permitem visão de 360 graus. O assistente de visão noturna, na tela exibe maior profundidade e melhor definição o que está à frente. Há assistência para estacionar.
Interior naturalmente sóbrio, elegante, mesclando couro, madeira, metais. Som Mercedes, woofers alojados na parede de fogo. 11 almofadas de ar. A passageiros atrás, air bag  na fivela dos cintos de segurança. Em desaceleração para impacto, motor elétrico os tensiona e impede escorregar.
Mecânica
Diria, o diferencial nesta briga de cachorros grandes, são dois sensores frontais, lendo por antecipação as irregularidades do piso, pré-programando a suspensão para absorvê-las sem transmitir à carroceria. Bunda de ocupante não faz parte da suspensão. A estrutura tem 50% mais de rigidez às torções, sem aumento de peso, por uso de alumínio. Isto aumenta enormemente o conforto de rodagem, e será componente a participar de automóveis das classes inferiores a médio prazo. O motor V-8 desloca 4.663 cm³, com dois turbos produz  455 cv e monumentais 71,4 m·kgf de torque. Dianteiro, longitudinal, atracado a caixa com sete marchas e gestão eletrônica, tração traseira. Esportivo 0 a 100 km/h: 4,8 s. Velocidade cortada a 250 km/h. Dado irrelevante, quase 10 km/l de gasolina. Não gostei do substituir a alavanca do comando das marchas por uma rodinha. Boiolice tecnológica.
Preço? Nos EUA US$ 130 mil. Aqui, em nome de proteger — e manter — a ineficiência da indústria nacional, US$ 265.000.

Mercedes S, longo, carro-de-patrão...
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Porsche Macan, o anti RR Evoque
O sucesso do Range Rover Evoque, competente misto de automóvel com utilitário esportivo, futucou a comunidade Volkswagen a aproveitar a trilha inglesa. Fizeram misturada de peças, da plataforma do Audi Q5 a motores V-6 Porsche — 3,0 V-6 biturbo, 340 cv; 3,6 V-6 biturbo, 400 cv, o mais potente dos SUV compactos. Transmissão do grupo, duas embreagens, sete marchas, e tração em todas as rodas. É o Macan — há versão a diesel, V-6, 3,0. 258 cv.
Do Evoque 34 cm mais comprido. Do Cayenne, o mais curioso dos Porsche, utilitário esportivo grande, extremamente rentável, 16 cm a menos. Planos incontidos: 50 mil unidades ano, em fábrica nova em Leipzig, antes conhecida como cidade do celebrado compositor Johann Sebastian Bach.
Mundo muda. Projeta-se, a partir das vendas do Cayenne, que o Macan seja o mais vendido da marca, não sendo difícil prever, daqui a alguns anos se explique a um jovem ser a Porsche rentável fábrica de utilitários esportivos, produzindo alguns esportivos apenas por teimosia histórica...
Preços largam em US$ 71 mil versões 300 cv e diesel.
Mais
Controladora da marca, a Volkswagen soma o crescente sucesso em volume e lucros da Porsche a seu projeto de vender 10M de veículos em 2018, tornando-se a maior do mundo, à frente de Toyota e GM. Os 200 mil Porsche em 2018 ajudam na conta.
Nome de tortuosa lógica. Significa Tigre na conhecida linguagem indonésia, assim como Amarok, na mundialmente falada esquimó, e Tiguan, cruza de tigre com iguana ...

Macan será Porsche mais produzido

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Roda-a-Roda
Parcela – Na compra de novo carro, design  virou parcela importante. Designer é pop star. Caso da Kia, marca da Hyundai.
Schreyer – Peter Schreyer, bávaro, chegou em 2006, criou identidade para os da marca, aumentou vendas, virou insólito presidente de design Kia e Hyundai.
Mundo – Selo internacional, ganhou o Golden Steering Wheel 2013 — Volante de Ouro — premiação européia pelas revistas alemãs Bild am Sommtag e Autobild. Em 31 edições apenas outro designer laureado: Giorgetto Giugiaro.
Caminho – Schreyer é formado em Ciências Aplicadas pela Universidade de Munique, e na London Royal College of Art. Currículo com Audi TT, formas e composição dos Kia, grade com cara de tigre, fomentadora de vendas da marca.
A3 Sedan – Ganhou como automóvel, na 23ª vez que a Audi leva o prêmio. Na Alemanha é mensurável: dentre as marcas comuns, Audi é a queridinha da imprensa. Recebeu-o o Dr. Ulrich Hackenberg, tipo professor Pardal do Grupo VW.
Agora – No Brasil há talentos segmentados, muitos emergentes, exportados, brilhando na Europa. Localmente fábricas de automóveis tratam os profissionais como gerentes qualificados, sem diretoria e assento à mesa de decisões.
Antes - Já houve: Roberto Araújo, arquiteto, era Diretor de Estilo na Willys-Overland, estrela em vendas e produtos, findada em 1967 assumida pela Ford. Aliás, nesta, João Marcos Ramos, líder da equipe autora do caminhão Cargo e de dois produtos mundiais, o EcoSport e o Ka Concept, é gerente.
Fui – Fiat não participará do instável Salão de Automóveis na Itália, 2014. Economia em crise, vendas em retração, seria em Bolonha. Inviabilizada, mudou-se para Milão. Em sua origem vendas Fiat cairão à metade dos 2,7M de 2007.
Exclusividade – Citroën e Microsoft cruzaram filosofia e ação compondo o C3 Xbox One Edition, marcando início de sinergia. Xbox é jogo Microsoft, e 50 primeiros compradores do bem composto C3, baseado na versão superior, 1.6, receberão oXBox, um ano de uso livre, e o jogo Forza Motorsport 5.
Essência – Na prática é primeira ação entre marcas cultivadoras de tecnologia. No varejo, proposta boa. Fosse montar automóvel, acessórios, pintura preta perolada, superaria os R$ 49.900 de primeira pedida.
Mais – Ka Concept é segundo Ford mundial aqui desenvolvido. Hatch compacto, elegante, a compradores de todo o mundo, também será feito na China.
Futuro – Projeta a Ford, segmento dos compactos crescerá 35% entre 2012 e 2017, somando 6,2M. Design, eletrônica, capacidade de comunicação, pequenos confortos internos, novo motor, no seduzir clientes ascendentes, e antigos buscando veículos de menores dimensões sem uso sacrificado.
... II – Projeta a Coluna, novo carrinho, para maio 2014, chamar-se-á Escort. Tem a ver com volume e proposta. O Ka foi-se: europeu era Fiat 500, o daqui, nada a ver, sobre o Fiesta avô do atual. Escort tem identificação mundial.

Ka Concept, nacional/mundial, deve ser Escort

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Mercado – Valor médio dos veículos financiados em outubro cresceu 3% em relação ao de mesmo mês em 2012 R$ 24.739, diz a Cetip, operadora do maior banco de dados sobre financiamentos veiculares.
Aniversário – Uma das mais emblemáticas fábricas de automóveis no Brasil comemorou 54 anos. É a da VW, em São Bernardo do Campo, SP, primeira usina da marca montada fora da Alemanha. Até agora, de lá saíram mais de 12,8M.
Atualização – Renovação encerrou referências curiosas como ter as maiores padaria e retífica de motores no mundo. Revista, atualizada para novos produtos, e a Kombi, seu primeiro veículo e de manufatura quase artesanal, confinada em porão, desaparecerá neste ano, após o mais longo reinado de veículo no Brasil.
Hoje – Mudanças importantes, em especial sob óptica de ecologia, economia e sustentabilidade. Nos últimos cinco anos, por construção de usina hidroelétrica, novos processos, economizou energia elétrica, água e reciclagem de metais.
Parabéns – Ford Argentina faz 100 anos. Hoje produz picape Ranger e Focus.
Diversão – A fim de intimidades com italiana atrativa, quente e performática?  Vem aí o primeiro Ducati Dream Tour Brasil.  Exitoso, é  ocasião de amplo test drive com a moto italiana, iniciando ser montada em Manaus.
$? - Serra do Rio do Rastro, SC, mais de 300 curvas, montado em Multistrada 1200. R$ 3.599, para uso da moto, gasolina, hospedagem e alimentação. Mais? (iracema@milltur.com.br), (11)3670-5567. Prazeres, muitos. Vagas, contidas.
Caminho – Brasiliense Felipe Guimarães, com patrocínio de Faculdade Evangélica/Marc JR/Hitech Racing, Campeão Sul-Americano de Fórmula 3. Bom de serviço: 12 vitórias, 11 voltas mais rápidas, 6 pole positions, venceu por antecipação. Ao lado do Felipe Nasr, são esperança de movimentar volta do país à Fórmula 1.
Descenso – Neste ano o Brasil, nas últimas décadas uma surpresa por volume de participantes e resultados, terá apenas Felipe Massa a nos representar.
Retífica RN – Leitores cobram auditoria aritmética. Coluna passada disse sobre motor de 3 cilindros com 16 válvulas. Correto serão 12.
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 Em 1954 a Fiat quase veio para o Brasil

Embora haja crença que a fabricação de automóveis Fiat no Brasil se iniciou em 1976, em Betim, MG, com o modelo 147, a marca se faz presente oficialmente desde 1910, e tentou implantar-se industrialmente algumas vezes.
Com os Irmãos Grassi, pioneiros, com agregação mínima de componentes; com a Matarazzo, ampliando o espectro de mão de obra, fazendo acabamento final incluindo pintura, então referenciada como a melhor e mais duradoura.
Entretanto, década 1950, com o país sinalizando condições para implantar uma indústria de automóveis, concedeu operação de montagem, finalização e distribuição a uma empresa particular e pioneira, a Varam Motores. Representava a estadunidense Nash, tinha as melhores instalações industriais.
Seu executivo local, o longevo e agitado Primo Fioresi, intermediou o negócio, e a Fiat autorizou importação dos Fiat 1400 e 1900, sedãs de 4 portas. Além do mais, ônibus e caminhões. As instalações da Varam ficavam no km 23 da Via Anchieta. Em frente a ela a Volkswagen se instalou.
O mercado brasileiro iniciava acelerar e o parque de autopeças se desenvolvia com rapidez. As condições indicavam, seria fácil dinamizar a produção com bom conteúdo local. A Willys-Overland, quarta fabricante dos EUA, dizia-se, comprara ampla área alguns quilômetros antes, e também era voz corrente no mercado, traria parte de sua fábrica em Toledo, Ohio, para produzir Jeeps no Brasil — como o fez a partir de 1955.
Ocasião, projeções e as excelentes instalações industriais da Varam Motores instigaram à Fiat propor negócio de associação com o imigrante empreendedor Varam Keutenedjian, ativo armênio que fizera fortuna e o maior lanifício do país. Seria acionista majoritária, tocaria a operação, e a família teria participação societária. 
O pioneiro da industrialização pensou muito, mas declinou da oferta, temendo, ante a disparidade de meios, perder o negócio no qual era sócio de seus cinco filhos, ante alguma chamada para forte aumento de capital — como usualmente ocorre.
O negócio se diluiu, houve perda de interesse por um lado, insegurança pelo outro, a montagem dos Fiat se interrompeu, e este fabricante somente veio para o Brasil após a corajosa ação do governador mineiro Rondon Pacheco junto ao governo federal para abrir a oportunidade de novos fabricantes se instalarem no país, como ocorreu em 1973.

Ala de produção Fiat na Varam Motores, com o logo da marca (da Internet)

RN


A coluna "De carro por aí" é de total responsabilidade do seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.








24 comentários :

  1. Comigo, não tem perdão: falo mal do meu país (na verdade, o "deles", pois o "meu" Brasil, um Brasil sob minhas especificações, seria bem diferente) para qualquer estrangeiro que tenha ouvidos, e queira ouvir. O mundo precisa saber que isto aqui dista centenas de anos-luz da maravilha que a propaganda governamental divulga lá fora, ou seja, que somos uma espécie de Finlândia ou Dinamarca, só que com muito sol. Pronto, falei.
    O Mercedes Classe S - Esse é o tipo de carro que considero super-carro. Não pago pau para nenhum super-hiper-ultra-mega-baita esportivo metido a foguete.

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  2. Apesar do conteúdo rico, sempre considero esta coluna do Roberto Nasser algo difícil de ler. Me debrucei sobre o porquê e acho que achei duas respostas, que vejo como críticas construtivas:
    1. A diagramação é bem ruim. Sei que, em grande parte, é do próprio template usado no AutoEntusiastas, mas nesta coluna os espaçamentos entre linhas são ainda mais tortuosos. Algo fácil de resolver em pouquíssimo tempo por um webdesigner.
    2. Falhas no português: apesar da elegância com as palavras, freqüentemente há erros na construção que atrapalham a compreensão. Na última linha, por exemplo, está "abrir a oportunidade de novos fabricantes se instaLAR no país" (erro de concordância). No meio do texto, está "a seu projeto de vender 10M de veículos em 2018" (este M como sinônimo/abreviatura de milhões inexiste nos manuais de ortografia e redação). Outra: "Projeta-se, a partir das vendas do Cayenne, o Macan seja o mais vendido" (faltou um "que" aí no meio). A palavra "referencias" sem acento circunflexo. Parágrafos desconexos como este "Hoje – Mudanças importantes, em especial sob óptica de ecologia, economia e sustentabilidade. Nos últimos cinco anos, por construção de usina hidroelétrica, novos processos, economizou energia elétrica, água e reciclagem de metais." Sem contar a colocação em vírgulas com posicionamento estranho. Acho que um revisor (não o do software, mas um revisor humano) resolveria boa parte disto.

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    1. Franklin,
      Você deve ter notado que o visual da coluna do Nasser é diferente dos posts. Isso é intencional, de modo a diferenciá-la bem como mantê-la original (a coluna é publicada por inúmeros veículos de comunicação pelo país inteiro). Não se trata de template do blogger. O Nasser tem o estilo de redação dele e como editor-chefe do AE, não interfiro. Erros podem ocorrer, como em qualquer texto, mas lembro que a facilidade de correção nesta mídia permitem eliminar erros rapidamente, com será feito em seguida. De toda maneira, agradeço suas observações.

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    2. Bob, a propósito, você e o Fabrício Samahá são as referências máximas (ao menos para mim) no que se refere a um vocabulário tecnicamente correto e um português irrepreensível. Parabéns!

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    3. Eu adoro a coluna do Nasser.
      Gosto tambem do seu estilo nada convencional de redacao.
      Esse senhor transpira cultura, educacao refinada e experiencia de vida. Ele escreve com um sutil ar de ironia e critica impagaveis!
      Acho que muitos dos leitores nao estao preparados o suficiente, para ententer um vernáculo mais erudito. Uma pena , mas culpa da nosso sistema educacional superficial e raso.
      Parabens Sr. Nasser !

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  3. Em tempo: se a Itália quiser se vingar daquela afronta que o Brasil lhe fez, com a cumpanheirada dando abrigo em nosso país ao seu amiguinho ideológico, o terrorista assassino Cesare Battisti, a hora é agora.

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    1. Mas essa vinganca é boa para a companheirada (canalhas, cães leprosos, ofídeos peconhentos, porcos ordinários)!.
      Mais um PeTralha livre da justica. !
      Sao, salvo e sadio para usufruir de sua fortuna amealhada as custas do nosso imposto pago.
      Ele deve estar rindo de todos nos !

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    2. Essa vingança não é boa para os brasileiros honestos claro, mas eu entenderei perfeitamente a atitude deles em não extraditar o safado, caso aconteça.

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  4. Ainda sobre Fiat quase ter vindo para o Brasil no passado, seria interessante também falar sobre rumores que se podiam ler em revistas do fim dos anos 1960 sobre a tentativa da Vemag de conseguir licença de produção da Fiat ou da BMW para suceder a fabricação de DKWs.

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    1. A negociação entre vemag e fiat ocorreu realmente - e relatado num livro de pequena circulação escrito pelo lélio toledo piza, diretor da vemag. diretorias reunidas, tudo pronto para assinatura, um capo da fiat recebeu um telefonema, pediu licença, saiu da sala com o chefe do jurídico, e depois avisaram iriam repensar o negócio. o lélio foi educado e não citou o autor da ligação.
      de bmw idem, mas à época a empresa deu três passos grandes - conquistou o paul hahnemann como diretor comercial, comprou a glas - e do glas gt fez o bmw 1600 gt -, e implantou fabricante na áfrica do sul.

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  5. Por ocasião da implantação da Fiat no Brasil, tive a oportunidade de conversar informalmente (num avião) com um diretor da Fiat italiana.
    Aquela era uma época que a Itália sofria bastante com movimentos políticos radicais e atentados a empresários e políticos, e o diretor comentou algo interessante:
    A aprovação dos investimentos no Brasil não visava apenas lucro, mas no caso de problemas mais sérios lá na matriz, a fábrica brasileira também estava sendo focada como sendo um "ovo", que garantiria a sobrevivência da Fiat, num lugar mais seguro.

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  6. Chegou a ter um Alfa 164, Nasser?

    Esse carro vira e mexe invade minha existência, quando passo por algum exemplar na rua e ouço o V6. Um dia ainda faço uma bobagem...

    Conta como foi a vida com ele, se der.

    Abraço,

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    1. Meu pai sempre dizia:
      Todo mundo que gosta e entende de carro, aprecia, tem ou teve um Alfa Romeo!
      O Nasser é mais um exemplo do quanto ele estava certo!

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    2. alfanático desde a adolescencia, desde 1970 tenho algum da marca. fui advogado da fábrica nacional de motores e, por coerência, no período comprava-os para uso. depois, com a abertura das importações, tive 164, 12v; 24v; 156 e 166 - creio o melhor deles. o 156.
      apesar de muito apreciar o 164 12 válvulas, não o teria hoje. é impossível conviver com a manutenção feita com peças usadas ou dependentes de localização e importação.

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    3. Exatamente esse o meu medo, Nasser. Ficar refém de oportunistas para ter o carro andando.
      Talvez o 156...

      Volte sempre para comentar. Sempre um prazer tê-lo aqui.

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    4. Prezados,

      Eu tenho um 156, vejo nenhuma dificuldade extrema em manter ele, peças mecanicas comuns a muitos outros carros fiat, especialmente marea 2.4
      Devo em breve mandar um longo longo post aqui sobre minhas fanfarras alfistiscas.
      Alfa já foi uma marca séria, que se dava ao respeito. Hoje tem até em garagem de ogro.

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    5. Nasser,

      Como advogado da "FNM", certamente você deve saber qual o motivo, ou os motivos da decadência dessa indústria maravilhosa, que foi líder nacional na produção de caminhões pesados no país.

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    6. Aguardo ansiosamente um post sobre o 156, caro Alexandre Garcia. Tenho um há quase um ano e por enquanto só troquei o óleo e o filtro do óleo.

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  7. A pessoa precisa ser realmente um "Leitorautoentusiasta" para ler a coluna do Nasser até o fim. O que realmente é uma pena.A leitura é muito cansativa, não apenas pela falsa erudição, mas principalmente pela péssima diagramção.Me parece naquele tempo que os jornais eram feitos em tipografia impossíveis de serem lidos sem óculos.Uma pena sem dúvida, pois a informação é sempre excelente. Poderia diferenciar para melhor.

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    1. Cara, a coluna do Nasser não se dispõe a ser coletânea de textos para discussão no Mobral. Caso não tenha condição de compreender, entender um texto de maior erudição, bem escrito, que vai muito além de tudo o que se é escrito sobre automóveis, transportes, por favor, procure textos e publicações de editores mais de acordo com seu próprio nível de compreensão. Será um favor, inclusive por deixar de ler comentários como este acima. Grato.

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    2. Pessoalmente, tenho como imenso privilégio poder receber informações e ensinamentos de alguém que é advogado, jornalista, curador, historiador, e autoentusiasta. Há os que preferem (ou só compreendem) o papo reto do "eu amo tudo isso", e outros que sabem admirar o "Ouviram do Ipiranga as margens...". Mas a celeuma, por si só, já mais do que valida a coluna do Nasser neste prestigioso blog. Pena que cada vez menos se admire, ou ao menos se entenda, figuras do calibre de um Nasser, um Ésper...Dica aos desavisados: não temam, é apenas português...com uma pena elegante e incisiva. Parabéns ao Nasser, e a todos os colaboradores deste espaço, que técnico, passional, ou eruditamente, escrevem sobre um dos maiores engenhos criados por nós.

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  8. "Projeta a Ford, segmento dos compactos crescerá 35% entre 2012 e 2017".

    Eu acredito ser esse o novo caminho. Quem não acreditar e se preparar, desaparecerá.

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  9. Nasser, fiquei feliz em saber que teve uma 500SEL e vez ou outra acontece o mesmo por aqui com a minha W126. Ficaria feliz se pudesse escrever mais sobre sua experiência com ela e o Alfa 164. Ambos de luxo mas de comportamentos completamente diferentes...

    Aproveito pra mandar um abraço em nome do Jorge Levy (Jorge Borboleta) que vez ou outra fala de ti com bastante carinho e do seu apoio sem o qual hoje não teríamos a AVA-JF. Abraços!

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