Uma wagon "familiar" com desempenho de Lamborghini |
Conte até
quatro: o Audi RS 6 já está a 100
km/h. Mais oito segundos e a perua mais veloz do mundo,
segundo a Audi, chega aos 200
km/h. E ainda tem mais, muito mais: a máxima ultrapassa
os 300 km/h,
exatos 305 km/h.
Um desempenho só comparável ao de esportivos como um Ferrari. Não por acaso,
este motor também é usado em esportivos como Audi R8 e Lamborghini Gallardo.
Existem carros que, mesmo não se tendo saldo bancário para isso, dá vontade de
ter. Ou melhor, de usar. Não importo de tirar onda em restaurantes da moda, o
bom é acelerar. Depois a gente esconde a super-perua.
E observe que na nova versão 2014 da Audi RS 6 Avant que agora chega ao Brasil, o motor perdeu dois cilindros e 20 cv. Sua mecânica agora traz um V-8 (era um V-10, ela já andou por aqui no AE, leia post) e tem “apenas” 560 cv, uma potência máxima que se mantém entre 5.700 e 6.600 rpm. Mais que esta potência absurda para uma wagon familiar “de rua”, o que realmente impressiona é o torque, que faz grudar as costas no banco logo depois da marcha-lenta: são 71,4 m·kgf que se mantêm estáveis entre os 1.750 e 5.500 rpm, força capaz de mover um caminhão com dezenas de toneladas de carga.
Ter mais de 70 m·kgf de torque praticamente em qualquer rotação é algo inimaginável alguns anos atrás, antes do domínio da eletrônica e comandos variáveis. Aliás, este motor biturbo parece nem se importar com as duas toneladas (2.010 kg) de peso desta perua.
Rodei com uma RS 6 em circuito fechado em um condomínio em São Carlos, no interior de São Paulo. Depois de alguma voltas na pista, você desce em “estado de graça”, com a excitação de um adolescente nas primeiras baladas. Talvez, mais que as patadas absurdas na aceleração, a graça maior está no fato de ser uma perua, uma wagon que deveria ser familiar e não uma tempestade ambulante.
São poucas as informações técnicas e uma única questão que levantei, o funcionamento da transferência de torque entre as rodas traseiras, já valeu meia hora de conversa. Quando uma roda ameaça perder tração, um sistema elétrico/eletrônico/hidráulico transfere força para a outra roda.
As wagons ultraesportivas são uma longa tradição da Audi, segundo o engenheiro Lothar Werninghaus: “A primeira a chegar no Brasil foi uma wagon esportiva Audi S4, trazida pelo próprio Ayrton Senna quando ele lançou a marca no Brasil em 1994”. Esta perua S4 continua com a família Senna, como parte do acervo do piloto, e tem 280 cv, exatamente a metade da potência da RS 6 agora lançada.
Claro que um carro destes não tem preço acessível. Seus 560 cavalos são de raça e vão custar cerca de R$ 1.000 cada um. A RS 6 Avant deve ficar entre R$ 550/560 mil, quando se iniciar a comercialização dentro de alguns meses. É caro? Claro. Mas é brinquedo de rico, distante da maioria dos mortais. E esta tabela de R$ 1.000 por cv parece imperar entre os esportivos importados vendidos no Brasil. Quem pode paga, quem não pode baba.
Rodar com a RS 6 em circuito fechado é uma experiência única, uma combinação de coices e docilidade dificilmente encontrada nos melhores esportivos. Sua aceleração é brutal: em pequenas retas, de pouco mais de 500 metros, o velocímetro já indica 220 ou 230 km/h, com a wagon sempre querendo mais velocidade. O que mais impressiona é que, apesar de toda a eletrônica e dezenas de “sopas de letras” para controlar estabilidade, tração, segurança...a super-perua passarinha deliciosamente na pista em acelerações a partir dos 200 km/h.
Nas curvas, seu comportamento é irrepreensível, grudando no asfalto com sua tração nas quatro rodas permanente e o eixo traseiro sofisticado. Antes de possíveis emergências, a eletrônica de segurança já entra em ação, permitindo controle total do volante. O controle de tração é regulável, mas não se pode desligar. Poucos controlariam mais de 500 cv “no braço”
Rodando rápido e acelerando em quase todo o circuito, seu consumo de gasolina foi de 2,7 km/litro. Ou de R$ 1 por quilômetro. Acredito que muitos leitores pagariam mais de R$ 100 por quilômetro e ainda agradeceriam. Se o piloto preferir cruzar tranqüilo, algo entre 140 e 160 km/h em oitava marcha (isso mesmo, o câmbio manual robotizado S Tronic, de dupla-embreagem, tem oito marchas), quatro dos oito cilindros do motor V-8 se desligam e a RS 6 pode chegar aos 10 km/l, segundo a Audi. Ou seja, a fera também pode ser ecológica, inclusive por trazer o “start-stop”, que desliga e liga o motor automaticamente em paradas do trânsito urbano (pode ser desativado, se o motorista preferir).
Se trata de um V-8 4,0 (exatos 3.993 cm³) DOHC (corrente) 32-válvulas, cuja potência específica é de 140 cv/l. Tá de bom tamanho. Quanto à tecnologia, seu preço permite o que há de mais sofisticado, desde uma carroceria com inúmeras partes em alumínio (portas, capô, tampa traseira...) até freios com discos de cerâmica, reforçados com fibra de carbono nas “rodinhas” de aro 21. Eletrônica também não falta, principalmente para domar os 560 cv e permitir que motoristas “normais” empunhem seu volante de couro.
A lista de equipamentos é enorme, tudo que existe em importados de luxo e mais um pouco. Provavelmente a coroa desta rainha das peruas é representada pelo sistema de som, vindo da sofisticada empresa dinamarquesa Bang & Olufsen, fundada em 1925, que traz 15 alto-falantes e nada discretos 1.200 watts de potência sonora. Só o equipamento de som custa o preço de um carro popular no Brasil. Detalhe: só liguei o “som” com o carro parado. Muito melhor é escutar o rrrrrrr do corte do motor devido ao excesso de giro quando se dirige trocando marchas manualmente pelas “orelhas” atrás do volante.
A conta da Audi é simples e ela não espera vender mais que oitenta RS 6 em 2014. Segundo a empresa, já existem muitas encomendas. Mais que lucro num carro onde não há economia de materiais sofisticados, a idéia da Audi é “mostrar serviço” no restrito mercado de supercarros alemães. Um mercado no qual, algumas décadas atrás, existia apenas uma dupla, formada por Mercedes e BMW. Principalmente na última década, com certeza se tem um belo trio.
Desculpem os mais famintos por informações mais técnicas, mas minha intenção era apenas mostrar que a RS 6 Avant existe, “comprável” por alguns poucos. E mesmo um escriba como eu, que gosta de “micos” e coisas estranhas andantes, teve mais um dia de glória com uma wagon 0-km. E a RS 6 certamente está se lixando para nossa campanha “Salvem as peruas”.
Rodas aro 21 e discos de cerâmica reforçados com fibra de carbono |
E observe que na nova versão 2014 da Audi RS 6 Avant que agora chega ao Brasil, o motor perdeu dois cilindros e 20 cv. Sua mecânica agora traz um V-8 (era um V-10, ela já andou por aqui no AE, leia post) e tem “apenas” 560 cv, uma potência máxima que se mantém entre 5.700 e 6.600 rpm. Mais que esta potência absurda para uma wagon familiar “de rua”, o que realmente impressiona é o torque, que faz grudar as costas no banco logo depois da marcha-lenta: são 71,4 m·kgf que se mantêm estáveis entre os 1.750 e 5.500 rpm, força capaz de mover um caminhão com dezenas de toneladas de carga.
V-8 4,0 biturbo rende 140 cv por litro e também é usado no R8 |
Ter mais de 70 m·kgf de torque praticamente em qualquer rotação é algo inimaginável alguns anos atrás, antes do domínio da eletrônica e comandos variáveis. Aliás, este motor biturbo parece nem se importar com as duas toneladas (2.010 kg) de peso desta perua.
Uma perua ou um carro de pista que fugiu para a rua? |
Rodei com uma RS 6 em circuito fechado em um condomínio em São Carlos, no interior de São Paulo. Depois de alguma voltas na pista, você desce em “estado de graça”, com a excitação de um adolescente nas primeiras baladas. Talvez, mais que as patadas absurdas na aceleração, a graça maior está no fato de ser uma perua, uma wagon que deveria ser familiar e não uma tempestade ambulante.
Cabine de comando completa e ergonomia invejável |
São poucas as informações técnicas e uma única questão que levantei, o funcionamento da transferência de torque entre as rodas traseiras, já valeu meia hora de conversa. Quando uma roda ameaça perder tração, um sistema elétrico/eletrônico/hidráulico transfere força para a outra roda.
As wagons ultraesportivas são uma longa tradição da Audi, segundo o engenheiro Lothar Werninghaus: “A primeira a chegar no Brasil foi uma wagon esportiva Audi S4, trazida pelo próprio Ayrton Senna quando ele lançou a marca no Brasil em 1994”. Esta perua S4 continua com a família Senna, como parte do acervo do piloto, e tem 280 cv, exatamente a metade da potência da RS 6 agora lançada.
O ângulo mais comum: o RS 6 se despedindo dos carros normais |
Claro que um carro destes não tem preço acessível. Seus 560 cavalos são de raça e vão custar cerca de R$ 1.000 cada um. A RS 6 Avant deve ficar entre R$ 550/560 mil, quando se iniciar a comercialização dentro de alguns meses. É caro? Claro. Mas é brinquedo de rico, distante da maioria dos mortais. E esta tabela de R$ 1.000 por cv parece imperar entre os esportivos importados vendidos no Brasil. Quem pode paga, quem não pode baba.
Rodar com a RS 6 em circuito fechado é uma experiência única, uma combinação de coices e docilidade dificilmente encontrada nos melhores esportivos. Sua aceleração é brutal: em pequenas retas, de pouco mais de 500 metros, o velocímetro já indica 220 ou 230 km/h, com a wagon sempre querendo mais velocidade. O que mais impressiona é que, apesar de toda a eletrônica e dezenas de “sopas de letras” para controlar estabilidade, tração, segurança...a super-perua passarinha deliciosamente na pista em acelerações a partir dos 200 km/h.
Nas curvas, seu comportamento é irrepreensível, grudando no asfalto com sua tração nas quatro rodas permanente e o eixo traseiro sofisticado. Antes de possíveis emergências, a eletrônica de segurança já entra em ação, permitindo controle total do volante. O controle de tração é regulável, mas não se pode desligar. Poucos controlariam mais de 500 cv “no braço”
Rodando rápido e acelerando em quase todo o circuito, seu consumo de gasolina foi de 2,7 km/litro. Ou de R$ 1 por quilômetro. Acredito que muitos leitores pagariam mais de R$ 100 por quilômetro e ainda agradeceriam. Se o piloto preferir cruzar tranqüilo, algo entre 140 e 160 km/h em oitava marcha (isso mesmo, o câmbio manual robotizado S Tronic, de dupla-embreagem, tem oito marchas), quatro dos oito cilindros do motor V-8 se desligam e a RS 6 pode chegar aos 10 km/l, segundo a Audi. Ou seja, a fera também pode ser ecológica, inclusive por trazer o “start-stop”, que desliga e liga o motor automaticamente em paradas do trânsito urbano (pode ser desativado, se o motorista preferir).
Cruzando a 160 km/h, quatro cilindros do V-8 se desligam |
Se trata de um V-8 4,0 (exatos 3.993 cm³) DOHC (corrente) 32-válvulas, cuja potência específica é de 140 cv/l. Tá de bom tamanho. Quanto à tecnologia, seu preço permite o que há de mais sofisticado, desde uma carroceria com inúmeras partes em alumínio (portas, capô, tampa traseira...) até freios com discos de cerâmica, reforçados com fibra de carbono nas “rodinhas” de aro 21. Eletrônica também não falta, principalmente para domar os 560 cv e permitir que motoristas “normais” empunhem seu volante de couro.
A lista de equipamentos é enorme, tudo que existe em importados de luxo e mais um pouco. Provavelmente a coroa desta rainha das peruas é representada pelo sistema de som, vindo da sofisticada empresa dinamarquesa Bang & Olufsen, fundada em 1925, que traz 15 alto-falantes e nada discretos 1.200 watts de potência sonora. Só o equipamento de som custa o preço de um carro popular no Brasil. Detalhe: só liguei o “som” com o carro parado. Muito melhor é escutar o rrrrrrr do corte do motor devido ao excesso de giro quando se dirige trocando marchas manualmente pelas “orelhas” atrás do volante.
A conta da Audi é simples e ela não espera vender mais que oitenta RS 6 em 2014. Segundo a empresa, já existem muitas encomendas. Mais que lucro num carro onde não há economia de materiais sofisticados, a idéia da Audi é “mostrar serviço” no restrito mercado de supercarros alemães. Um mercado no qual, algumas décadas atrás, existia apenas uma dupla, formada por Mercedes e BMW. Principalmente na última década, com certeza se tem um belo trio.
Desculpem os mais famintos por informações mais técnicas, mas minha intenção era apenas mostrar que a RS 6 Avant existe, “comprável” por alguns poucos. E mesmo um escriba como eu, que gosta de “micos” e coisas estranhas andantes, teve mais um dia de glória com uma wagon 0-km. E a RS 6 certamente está se lixando para nossa campanha “Salvem as peruas”.
JS
Continuo achando um deste (ou os grandes sedãs de alto luxo da própria Audi, Mercedes, e BMW, por exemplo) muito mais bacanas que os tais super-hiper-ultra-mega-baita esportivos. Só faltou um interior "creme".
ResponderExcluirOlá Josias,
ExcluirQuando você comenta que o motor é o mesmo usado no R8 e na Gallardo, você está falando da antiga geração do RS6 né? Porque a atual utiliza um 4.0 TFSI enquanto o R8 usa um 4.2 FSI girador, motores diferente.
E outra coisa, câmbio dele não é o S-Tronic, muito menos tem dupla embreagem. o S-Tronic de velocidades e esse câmbio é o ZF de 8 marchas com embreagem banhada a óleo de acoplamento inicial.
ExcluirAndré.
ExcluirO que tenho certeza é que este motor é usado no R8, que continua com o V10 e também tem a opção deste V8. Quanto ao cambio, provavelmente vc tem razão: se trata do ZF. Como o acoplamento é muito preciso, sem escorregamento, a sensação é de um cambio mecânico automatizado. Ainda mais que a Audi considera este cambio um TipTronic, que
não era automático.
O motor anterior era baseado no 2.5 5cilindros da volks?
ResponderExcluirPosso estar falando bobagem, mas o V10 que a Audi andava usando era da Lamborghini dum projeto anterior a compra pela VW só foi sendo modernizado desde então. Creio que nada a ver com o L5 da VW/Audi
ExcluirO motor 2.5 do Jetta era tipo o V10 do Galhardo/RS6 cortado ao meio. Claro que depenado das muitas tecnologias, mas era parente sim.
ExcluirLucas Franco
Oi Anonimo.
ExcluirQue eu saiba, o V10 anterior era um projeto da Lamborghini, que recebeu aperfeiçoamentos da
Audi. Já escutei esta história de que o V10 eram dois motores cinco que foram unidos em V, mas nada achei para comprovar esta versão.
Olha, o que eu sei é mais ou menos o contrario.
Excluiro motor 2.5 do jetta usa o mesmo cabeçote lamborguini, mas até onde eu sei esse motor era basado no antigo audi 2.2 tambem de 5 cilindros. (que para resumo da historia era um AP de 5 cilindros).
Agora se o V10 era a junção de 2 desses, eu já não sei.
Lindíssima. Mas gosto mais "das antigas" V10...O torque de 911 Turbo é bom mas a potencia especifica é "boa". Um Lancer Evolution tem 147 cv/litro...motor lançado em 2008.Esse motor que com 2 litros sai fácil 55 kgfm de torque.
ResponderExcluirO que mais impressiona nesses turbos atuais é a faixa de atuação do torque máximo, parecem mais carros elétricos do capeta!
ResponderExcluirUm golf com meros 140 cavalos já acelera até os 100 em contidos 8 segundos e meio, e sempre com a sensação onipresente de torque, acostumando mal qualquer motorista...imaginem o quão de radical é fincar o pé nessa perua do apocalipse.
MFF
Oi Anonimo.
ExcluirGostei do "Perua do Apocalipse", muito bom e o nome diz tudo.
Não adianta, a Audi pode colocar todos os penduricalhos que quiser, ela continua a só saber fazer carros sem graça ou feios [como aquele A7...]. O que é essa entrada de ar?! É para sugar os gatos e cães nas ruas? E por que essa aba prata? Olha o tamanho desse escape!
ResponderExcluirAudi, mande seus designers de volta à escola, do jeito que está daqui a pouco não precisa produzir mais que 1 modelo, a diferença entre eles será só no badge da traseira...
Paulo.
ExcluirAté concordo com vc que os Audi estão meio sem graça, com modelos todos muito parecidos. Mas, no caso desta super-perua, gosto do visual até comum, pois ele não mostra do que ela é capaz. Tem cara de carro de família e é um trovão sobre rodas. Já as entradas de ar dianteiras são muito necessárias para refrigerar os enormes discos de freio. Parar duas toneladas a mais de 300 km/h não é nada fácil.
Realmente todos (ou quase todos) os carros da Audi tem a mesma cara. Chega a ser pior que a VW. Daí a falar que são feios é outra história. Mas gosto é subjetivo.
ExcluirGosto e mau gosto não se discute. Mas que a Audi tem um mau gosto terrível muita gente concorda. No caso desta "Putaça", que para ser perua teria que diminuir muito de escala, a pele de cordeiro cai bem, já que esportivos estão absolutamente fora de moda. Uma pessoa hoje em um esportivo é extremamente mal vista! Mundo dos infernos este. O horror global generalizado contra o automóvel tá virando fobia! Logo agora, meu Deus, que estão lançando máquinas tão interessantes. Quanto ao preço ele é RIDÍCULO. Seu custo lá fora, de cerca de 1/3 do que será praticado aqui, já estaria alto.Muito dinheiro para dar em lata, diria meu avô. E quero ver o CRISTÃO, MUÇULMANO, MACUMBEIRO, ETC que dê jeito neste emaranhado de tecnologias quando enguiçar. Se no meu Omega a GM teve a PACHORRA, A EMPÁFIA, A DESFAÇATEZ A CACHIMÔNIA de cobrar R$ 1300,00 por um par de pastilhas dianteiras, imagina trocar estas pastilhas de cerâmica desta carruagem dos infernos? Deve ser uns 50 mil! Um turbo, então? Meio BILHÃO de dólares! Coitado do segundo proprietário....
ExcluirQuiseram cobrar 470 reais numa reles pastilha de freio da minha RDZ 135 na concessionária Yamaha. Já desesperado, acabei achando por 17 reais na internet. As concessionárias perdem muito querendo extorquir os proprietários de veículos mais antigos.
ExcluirDaniel Libardi
"são 71,4 m·kgf"
ResponderExcluirNão preciso saber mais nada, isso aí é um monstro, um apelão!
Acho justo e lógico o controle sobre a maquina sem opção de "off". Quantos desses 80 prováveis compradores dominam tanta força no motor como um piloto entendido?! Poucos! Ai, paft num poste e o seguro distribui o prejuízo com a gente, mortais diferentes deles, ano que vem. A maioria que compra um carro desse o usa por status. Nunca vão usar de tudo que ele dispõe por não saber faze-lo; a não ser péssimas arrancadas entre semáforos. Veja o vídeo do "rei das noitadas" e seus mandamentos. O cara tem uma Ferrari e cara de idiota - usando o carro só pra desfilar. Pra tirar onda! Em nossa realidade de miséria em toda esquina vem um imbecil assim. Pra usar a cavalaria prefiro um AP ou um antigo qualquer medíocre por fora e insano por dentro, todo modificado e que traz mais felicidade por poucos $mil.
ResponderExcluirBeleza de post, deu pra ver que se emocionou com a perua?
ResponderExcluirE o pior, fez acreditar que nem está tão cara assim: vendo meu carro, coloco mais 10 vezes o valor dele e fico com um carro que nem preciso me preocupar em gastar com som porque já vem completinho.
Agora é só convencer a mulher que o negócio é da china.
Anonimo.
ExcluirSe vc conseguir convencer sua mulher, me conta a técnica. Será super útil pra muita gente.
Bela conta a sua.
ExcluirVai precisar de mais um carro igual ao seu para o seguro, e outro para o IPVA e combustível. 13 carros no total.
Eu já vou precisar de uns 20 iguais ao meu.
Perua nervosa!
ResponderExcluirJorjao
Eu sempre falo, se eu tivesse bala (muita bala, diga - se de passagem), não seria uma Ferrari ou Lamborghini que iria se hospedar e sim uma destas belas Peruas Audi (ou uma RS4 ou essa RS6)....
ResponderExcluirTop de linha!
ResponderExcluirSó um detalhe, Josias: a caixa é uma ZF automática convencional, com conversor de torque ;)
Rodrigo.
ExcluirEles afirmam apenas que é TipTronic, o que para mim é sinônimo de cambio mecânico automatizado. Fica até difícil de perceber com tanto torque: os engates são firmes e rápidos.
Com relação à motorização das RS, a antiga V10 utilizava o mesmo bloco que os Lamborghini... este motor sempre foi Lambo, mas foi sendo aperfeiçoado pela engenharia VW.
ResponderExcluirA lendária RS2 utilizava salvo engano o 5 cilindros derivado do Jetta e preparado pela Porsche, rendia salvo engano, 315cv...
O 5 cilindros era Audi. O do Jetta é uma versão modernizada. Quanto ao V10, existem duas versões: uma "Mark I", originalmente instalada no Gallardo, desenvolvida pela Audi, e uma "Mark II, também desenvolvida pela Audi, que equipa essa perua e o Gallardo atual.
ExcluirO cinco cilindros da RS2 era um APzão com um cilindro a mais.O do Jetta é outra geração, com diametro e curso, cabecote totalmente diferentes.
ExcluirJosias,
ResponderExcluir..."Um mercado no qual, algumas décadas atrás, existia apenas uma dupla, formada por Mercedes e BMW. Principalmente na última década, com certeza se tem um belo trio." Não seria um quarteto? Por que deixar a Porsche de fora, que aliás colaborou com componentes na pioneira RS2?
Rafael.
ResponderExcluirRealmente é algo para se pensar. Quando se fala em trio de luxo alemão, a base são montadoras mais generalistas, caso da Mercedes, BM e Audi. A Porsche até pouco tempo atrás, era um fabricante de nicho, exclusivo de esportivos. Nos últimos anos, com o SUV Cayenne (e o próximo Macan ) e o "sedan" Panamera começa a abrir o leque. Talvez seja o caso de formar um quarteto.
A Holden ( Leia-se GM Austrália) tem uma destas V8, SEIS litros de deslocamento, ASPIRAÇÃO NORMAL, com cerca de 400 cvs. É o nosso Omega perua ( Commodore lá). Não traz para o Brasil. Um leve veneno, leve mesmo, deve colocar a bicha com 500 Cvs. Torque dos diabos também e menos da metade do preço!!!
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirSe ela é a mão de todas as peruas, não há o que se falar. O problema é o emprego que ela vai arrumar. Aí é que a porca torce o rabo!
Bento