Mas quando a funcionária da locadora me perguntou se eu não preferia um Tahoe pelo mesmo preço da Caravan, meus desejos se realizaram. Não por não gostar das vans, mas pela vontade de utilizar algo mais americano ainda, e com um V-8 GM, melhor ainda.
O modelo que aluguei foi um LT com tração nas quatro rodas temporária sem reduzida, ambos itens opcionais para todas as versões (LS, LT e LTZ), sete lugares, sendo os dois bancos no porta-malas dobráveis e removíveis. Mesmo com eles lá, cabem cinco malas grandes – não tamanho-jumbo – uma ao lado da outra.
Com os todos os bancos no lugar, o porta-malas é de 478 litros. Retirando os dois bancos da terceira fileira, são 1.707 litros. Como eles seriam apenas rebatidos, uns 1.500 litros estariam à disposição. A tampa traseira abre para cima, junto com o vidro, mas este pode ser aberto independentemente para manuseio de volumes menores ou quando o carro está próximo de paredes, por exemplo.
Só com um banco da terceira fileira escamoteado |
Com os dois bancos da terceira fileira escamoteados |
Tampa traseira aberta ou... |
...apenas o vidro traseiro |
Se muitos consideram furgões de passageiros e minivans, de forma geral, a antítese do entusiasmo automobilístico, já que por conceito são carregadores de gente e bagagem, não devemos ser radicais e entender que há minivans de alta categoria, com soluções de engenharia muito boas e de abrir sorrisos, mas apesar disso não me empolgam para dirigir por longas distâncias com seu jeitão de ônibus.
Já o Tahoe...caramba! É incrível como a fama de um carro pode ser feita através dos anos e destilada em um produto final com pouquíssimas falhas e muitas qualidades boas. Algo sobre a história do Suburban está aqui nesse post de algum tempo atrás. Esse Tahoe 2013 que aluguei é o GMT900, lançado em 2007.
Depois de várias centenas de quilômetros dentro dele, a certeza de que a GM não está de brincadeira. É um produto muito bem-desenvolvido, certamente com muita gente trabalhando sempre em melhorias e, mais ainda, em confiabilidade. Os índices de satisfação do Tahoe e do Suburban estão junto dos mais altos do mercado americano.
Mencionei o Suburban para lembrar que o Tahoe é menor, 5.130 mm de comprimento contra 5.649 mm e entreeixos de 2.940 mm, ante os 3.300 mm do Suburban.
Veículos que constituem uma lenda americana, que o nosso Brasil e suas peculiaridades infelizes tornam uma quase impraticável opção de locomoção, o Tahoe só não se chama Suburban Jr. para diferenciar bem os tamanhos, pois o manual do proprietário é o mesmo: Chevrolet Tahoe/Suburban 2013.
Por aqui, caso a história fosse diferente, o Tahoe/Suburban seria o sucessor natural do Veraneio, um veículo que, apesar de raro hoje em dia, foi muito usado por famílias Brasil afora.
O manual é um grosso compêndio com grande parte de seu conteúdo sendo de quadros com avisos óbvios e ridículos, necessários pela imposição de advogados de fábricas, escaldados por anos e anos de processos abertos por pessoas que são ou ignorantes, ou de má fé, ou os dois juntos, estimulados por advogados que gostam de dinheiro de uma forma um pouco insana.
O manual é um grosso compêndio com grande parte de seu conteúdo sendo de quadros com avisos óbvios e ridículos, necessários pela imposição de advogados de fábricas, escaldados por anos e anos de processos abertos por pessoas que são ou ignorantes, ou de má fé, ou os dois juntos, estimulados por advogados que gostam de dinheiro de uma forma um pouco insana.
E já que o manual tem poucas informações na ficha técnica, fui atrás de dados para saber no que estávamos embarcando.
O motor é um V-8 flexível, que pode funcionar com gasolina com até 10% de álcool (E10) ou com álcool com 15% de gasolina, o E85, ou misturados em qualquer proporção. São 5,3 litros (323 polegadas cúbicas), bloco de alumínio, 324 cv a 5.400 rpm e 46,3 m·kgf a 4.000 rpm, sempre passando força ao solo por câmbio automático de seis marchas. A aceleração 0-60 mph (96,5 km/h) é em 6,7 segundos. Para o 0-100 km/h, portanto, sete segundos são possíveis. Bem rápido para 2.585 kg de massa em ordem de marcha.
Esse belo motor permite cruzar a 80 mph com 2.000 rpm, com silêncio fantástico a bordo, sem nenhum ruído de vento, inclusive. Claro que ar condicionado ligado é necessário nesses períodos.
Esse belo motor permite cruzar a 80 mph com 2.000 rpm, com silêncio fantástico a bordo, sem nenhum ruído de vento, inclusive. Claro que ar condicionado ligado é necessário nesses períodos.
5,3 litros, 324 cv, 46,3 m·kgf |
Olhando de fora ou mesmo sentado no posto de condução, não parece ter tanta tecnologia embarcada. No motor, o comando de válvulas é variável Há desativação de cilindros de acordo com o comportamento do pé direito do motorista. Em velocidades baixas, mantendo o pedal sem alterar posição, ou acelerando bem leve, trabalha injetando gasolina apenas em quatro cilindros, e no computador de bordo se vê números como 30 ou mais milhas por galão, mais de 12,7 km/l. Uma pisada leve já aciona os outros quatro cilindros. Quando isso ocorre, dá para sentir um mínimo tranco, algo muito sutil, que só se percebe se estivermos muito atentos, e só naquele piso magnífico americano; no nosso chacoalhar típico certamente não daria para perceber.
Consumo instantâneo em "V4", só com quatro cilindros funcionando, 28 mpg |
Consumo instantâneo em "V8", todos os cilindros funcionando, 23 mpg |
O motor pode ser ligado pelo controle remoto da chave, para aqueles lugares frios onde é fundamental aquecer o interior do carro antes de entrar nele e sair dirigindo. Ou onde é muito quente, e se poder acionar o motor com o ar-condicionado previamente ligado para esfriar o ambiente interno. Isso é menos crítico, já que ao adentrar em um carro muito quente, é fácil e rápido esfriá-lo de forma eficiente abrindo todos os vidros, ligando o ar-condicionado na menor temperatura e maior velocidade de ventilador, deixando na posição de recirculação. Em poucos minutos já dá para fechar os vidros e passar a desfrutar do silêncio e conforto térmico. Aliás, esse sistema de ar-condicionado é regulável em temperatura em três lugares: esquerda e direita na frente, e no banco traseiro, com comando atrás do console central. Tri-zona, portanto.
Ótimos bancos forrados em couro, espaço de sobra |
Ajuste elétrico de distância, também para passageiro |
Há tela de DVD para quem senta atrás, o que ajuda bastante a manter crianças com uma certa tranqüilidade em muitas horas de estrada. Isso é opcional da versão LT, junto com o teto solar elétrico, basculante e de correr que o veículo tinha.
O computador de bordo tem funções normais, como autonomia, temperatura externa, bússola e por aí vai, mais algumas a que não estamos acostumados, para mim magníficas e muito úteis por permitirem o correto uso e longa vida do veículo, como temperatura do fluido do câmbio, horas totais de trabalho do motor, vida útil do óleo lubrificante e pressão individual dos pneus. Dá para saber se você está forçando a transmissão quando utilizando a tração nas quatro rodas, por exemplo, e aliviar a tocada, e calibrar pneus só quando houver real necessidade, ou verificar vazamento anormal em algum deles. A marcação de horas de trabalho do motor permite controlar a troca de óleo por essa informação, instrumento normal em aviões e caminhões (horímetro), auxiliado pelo indicador de vida do óleo em porcentagem.
E a tração nas quatro rodas sem reduzida, serviu para algo? O único momento em que a utilizei foi durante uma chuva torrencial para atravessar uma brutal enxurrada de água sobre asfalto entre vários carros parados, para ver a facilidade, poderia tê-lo feito só com tração traseira. Infelizmente não a usei fora do asfalto.
Já o controle de tração foi desligado uma vez para diversão, em um estacionamento, onde brinquei um pouco de derrapagens provocada por aceleração (powerslide), na areia. Uma delícia!
Há também controle eletrônico de estabilidade via freios ABS e gerenciamento de injeção de combustível, simultâneamente e de acordo com a necessidade, impedindo giros excessivos do carro no eixo vertical, as famosas derrapagens de frente ou de traseira.
Na área de entretenimento há rádio via satélite, CD-player, DVD (que só pode ser assistido atrás), sistema OnStar de auxílio e socorro, entrada USB, enfim, aquela coisa toda de carros modernos. Não sei se havia navegador integrado, pois não vi indicação escrita e não mexi com esse tipo de coisa, já que estava aprendendo a usar um GPS Garmin, absoluta novidade para mim, adepto ferrenho de mapas impressos que, claro, estavam a bordo também.
Esses itens de conforto e segurança fazem com que a tranqüilidade de uso seja enorme, intimamente ligada a duas notáveis qualidades do carro, maciez de suspensão e silêncio interno.
A massa deslocada é grande, então é lógico que ele não pule demais, sendo que grande parte disso está relacionado ao piso americano, claramente um país onde se respeita os impostos do cidadão.
A suspensão traseira tem o antigo e consagrado eixo rígido, posicionado por quatro braços para garantir localização correta, já que as molas são helicoidais. A dianteira é independente, também com molas helicoidais, e um lindo braço inferior em liga de alumínio.
Braço de controle inferior da suspensão dianteira em liga de alumínio |
Quando nos concentramos em dirigir percebendo apenas suspensão e direção, temos mais certeza ainda que o trabalho que a GM fez e faz nesse carro é dos melhores. Ambos os sistemas funcionam com eficiência completa. A direção é bastante precisa em um carro desse tamanho, sem nenhum resquício de folgas, apenas o peso do volante é mais baixo do que o meu gosto. Ruídos de suspensão inexistem.
São 2.585 kg em ordem de marcha, com 728 kg de capacidade de carga, peso bruto total, 3.311 kg. De reboque, são 3.719 kg, um trêiler dos bons, com motos, jet skis e barcos pequenos sendo tirados de letra.
Dá para imaginar estar no comando de 7.030 kg sem precisar estar dentro de um caminhão?
Para a necessidade de rebocar, algo muito comum por lá, há uma tecla na alavanca de câmbio, que fica na coluna. Um botão com desenho de uma carreta aciona uma redução de marchas geral, e um outro, com sinais positivo e negativo, limita a marcha mais alta que será engatada quando rebocando. Muito útil para segurança de freio-motor em descidas. Essa seleção é feita com a alavanca de mudanças na posição M, funcionando tanto parado quanto em movimento.
E como é dirigir um monstrinho de 5.130 mm de comprimento, 1.953 mm de altura e 2.006 mm de largura sem contar os espelhos, que aumentam essa dimensão em mais uns 600 mm ?
Uma maravilha de tranqüilidade, visibilidade, maciez de suspensão, ausência de vibração de motor e de transmissão. Um carro ótimo na cidade e na estrada, exceto pelo consumo. Em cidade, pela necessidade de variar velocidade de uma massa notável, e na estrada, pela parede que dá de frente com o ar que precisa ser deslocado. É impressionante o quanto se precisa de mais acelerador acima de 110 km/h para aumentar a velocidade. Até um pouco antes disso, anda fácil, depois o pé precisa fazer mais força no pedal da direita, que é regulável eletricamente em distância, junto com o do freio.
Mas os 3.705 km percorridos por Carolina do Sul, Alabama, Geórgia e Flórida foram apenas de sossego, com nada funcionando errado, apenas as paradas para refeições dos ocupantes e do carro e um pouco de descanso. Comida e bebida para quebrar a fome entre as refeições ia no grande console central, que tem um porta-objetos enorme entre os bancos e serve de apóia-braços também. Espaço para aquelas coisas “saudáveis” e deliciosas, como batatas fritas Lay's Classic (devem ser as melhores do mundo) e Cocas em geral, além de um suco de frutas chamado Naked que é algo divino. Água também, claro.
Sobre estradas americanas, muito a ser dito, mas resumidamente em uma palavra: sossego.
Há pessoas que criticam os Estados Unidos sem conhecer. Outras preferem a bagunça brasileira, dizendo que aqui tudo é mais fácil, por estarmos em casa. Há muitas que já foram para lá, andaram de ônibus, de carro, e até dirigiram, e nem acham que há muita coisa errada por aqui. Besteira. Não entenderam as diferenças, ou muito provavelmente não gostam de dirigir. Entre cidades rodei quase sempre pelas Interstate (interestaduais, rodovias federais), que têm asfalto perfeito em quase 100% da extensão. Sempre há um desgaste natural, e obras de reparo ocorrem frequentemente, em locais onde mal se vê problemas, sempre com profusa sinalização por placas, letreiros luminosos visíveis a grande distância, cavaletes e cones aos montes.
Quando o trabalho é de asfaltamento ou recapeamento, há profusas indicações de degrau na pista, que nunca são deixados expostos na transversal como aqui, provocando uma baita pancada no carro. São sempre na longitudinal, sendo sentidos na mudança de faixa. E são degraus ridiculamente baixos, que serão em breve eliminados quando o trabalho for concluído. Mesmo assim, há placas indicativas desse degrau, onde está escrito “ Caution: Uneven Lanes”. Pelo que estamos habituados no Brasil, nem precisaria de avisos, e mal acharíamos que algo estava anormal.
Áreas de descanso (rest areas) aparecem a cada 40 ou 50 quilômetros, normalmente. Há banheiros limpos, máquinas de comida e bebida, telefones. Área de piquenique , vegetação bem cuidada, e em vários deles um centrinho de informações com pelo menos duas pessoas trabalhando, onde mapas grátis e folhetos de atrações e facilidades ao longo da rota estão disponíveis.
Em todos pelo que passei, logo na pista de desaceleração, visível da estrada, o aviso “nightime security”, para deixar o cidadão honesto e o desonesto saber que há polícia à noite no local. Em vários, haviam pessoas e carro para a segurança, mesmo durante o dia. No Brasil? Postos de gasolina que se transformam em shopping centers, com lanches a preços de prato de comida. Segurança apenas pela sorte e fé. Vergonhoso.
Área de descanso pública no Alabama |
"Nós ousamos defender nossos direitos" |
Nas interestaduais, os postos não são nas estradas, sendo necessário sair, entrar em uma avenida para depois chegar a eles. Nada de bagunça na beira da pista como aqui, significando menos distrações de quem vem em sua velocidade de cruzeiro.
Antes desses acessos, há placas com indicação dos postos de gasolina, hospedagem e alimentação. Placas separadas por assunto, com os logotipos das empresas grafados nelas, todos do mesmo tamanho, dentro de retângulos. Nada de propagandas enormes aos montes para distrair. O tamanho dos avisos já faz naturalmente você diminuir levemente para ler e entender as opções disponíveis
Placa na estrada |
Placa na rampa de saída |
Na rampa de saída, onde a velocidade é menor e há mais tempo para ler, as placas mostram o sentido e a distância para cada posto, restaurante ou hotel. Mais sobre essa padronização está nesse link aqui (http://mutcd.fhwa.dot.gov/htm/2009/part2/fig2j_01_longdesc.htm
A tranqüilidade que uma estrada assim projetada dá aos usuários é enorme, e quando o carro também passa essa certeza, a viagem cansa, mas nada que se assemelhe ao que ocorre numa estrada nacional. Nenhum percalço em todo caminho, algo que dificilmente aconteceria numa viagem de São Paulo a Recife, praticamente a mesma distância.
Nas proximidades de cidades surgem faixas adicionais, para permitir diminuição de velocidade para quem sai e aceleração, para quem entra. Nessas faixas, se for saída, há um aviso bem grande, indicando que a faixa é apenas para isso, escrito “Exit Only” em preto sobre fundo amarelo. Se a polícia rodoviária flagrar alguém rodando ali e voltando para a pista, multa na certa, e das boas.
Faixa direita, apenas para quem vai deixar a via principal |
"Faixa da direita tem que virar à direita" |
Quando se sai da estrada, e também em qualquer cruzamento americano, virar à direita mesmo com sinal vermelho é permitido, desde que se pare o carro antes para ter certeza que não vem vindo ninguém, nem carro nem pedestre. Em locais onde o fluxo é maior, há o aviso “No turn on red”, ou “No turn on red when pedestrians present” (Não faça a curva no sinal vermelho se houver pedestres presentes). Ou seja, passar no sinal vermelho é regra, e para as exceções há placas indicativas. É uma regra inteligente, que evita carros parados inutilmente, e colabora com o bom fluxo. Imaginem isso aqui, com nossa mania de não parar na placa “Pare”.
Se não houver uma placa como essa, você pode entrar à direita com semáforo no vermelho |
Sobre velocidade, um mundo à parte. Há limites, nunca elevados, dependendo dos locais, de 60 a 75 milhas por hora (96 a 120 km/h). Em estados com áreas mais despovoadas, chegam a 80~85 mph (arredondando, 130 a 140 km/h). Anda-se tranquilamente 10 mph (16 km/h) acima do limite determinado, sem ninguém incomodar.
Em trechos onde ocorrem mais acidentes (não vi nenhum em quatro dias passados quase inteiros dirigindo, e mais onze onde fiz percursos menores) são patrulhados de forma mais ostensiva por aviões, com placas na estrada avisando disso. Aí, mesmo assim, as 10 mph acima do limite são normais, com quase todo mundo andando assim, um fluxo natural, algo que no Brasil já foi eliminado pelos políticos ladrões e suas concessões a empresas administradores de estradas que as infestaram com máquinas de arrecadação, forçando todos os veículos a ritmos atravancadores de fluxo. Bom, nada de estranho nisso, já que empresas particulares existem com o objetivo primordial de ganhar dinheiro, não é mesmo?
A regra americana geral e inteligente é andar no fluxo, nem mais devagar, nem mais rápido que a maioria. Claro que para isso colabora o uso de radares de velocidade pela polícia, radares de verdade, emissores de ondas, e a possibilidade do cidadão se defender com um detetor de radar, que pode ser comprado tranqüilamente em qualquer loja de departamentos ou de eletrônicos e até em alguns supermercados. Lá, os cidadãos têm direitos que são exercidos.
Se você estiver “no bolo”, ande junto. Se estiver bem longe de outros veículos, até umas 20 mph de excesso não vai chamar a atenção de policiais rodoviários, que estão sempre nos carros. Nunca dentro de uma casinha na beira da pista, daquelas onde a turma mete o pé no freio por aqui como um bando de trouxas. Os carros que vi, quase sempre Dodge Charger ou Chevrolet Impala, ficam parados perpendiculares às faixas de rolamento, visíveis bem de longe, e normalmente no canteiro central, em áreas asfaltadas, não na grama, mais visíveis ainda, para ambos os sentidos da estrada.
É clara a mensagem: comporte-se e não abuse, pois estou olhando e pronto para sair atrás de alguém que fizer besteira. Se fizer algo errado, saio atrás e vamos conversar.
Também há patrulha, carros de polícia que circulam junto do tráfego, também em velocidade compatível com o fluxo, sem dar muita bola para quem passa por eles um pouco acima do limite.
Há várias placas onde a velocidade mínima é mostrada. O normal é apenas 20 ou 30 mph abaixo da máxima. Ou seja, se seu carro anda pouco ou você é muito lerdo, melhor ficar em casa ou pegar carona.
Há muitos veículos com reboques de todo tipo. Carretas de vários tamanhos, com motos, jetskis, outros carros, uma variedade infinita. Os motorhomes são um caso à parte, com quase todos eles trazendo um veículo de "serviço", para quando se estaciona em um camping. Estes andam sempre mais devagar que a maioria, mas nunca se vê um deles forçando alguma manobra que possa trazer um mínimo de risco.
Um carro interessante sendo rebocado |
Caminhões andam na velocidade dos carros, e decidi acompanhar um deles num trecho de uns 50 km na Carolina do Sul. O limite era de 75 mph, e ele andava o tempo todo entre 80 e 90 mph, passando vários outros veículos mais lentos. Eu junto, mais atrás, pelo menos uns 200 metros de distância. Passamos por um carro de polícia nesse trecho, e ninguém freou bruscamente, nada de mudanças repentinas de velocidade, só uma diminuída leve para demonstrar respeito pela autoridade. Mais adiante, acabei por deixá-lo para trás, quando ele já diminuía o ritmo para deixar a estrada mais adiante. Deu para a patroa disparar uma foto do companheiro de algumas milhas.
O piso dessas estradas é tão bem feito e sem ondulações, que a turbulência gerada pelos caminhões e ônibus balançam os carros que vem atrás a ponto de parecer que há algum problema. O normal e mais saudável é acelerar e passar de vez para sair da “bagunça aerodinâmica”. Nessas horas, o Tahoe mexe mais que um carro baixo, mas nada que assuste, nada que precise de correções no volante.
Fica difícil olhar um carro desse tipo e não entender sua missão. Há espaço de sobra para todo mundo. Bons bancos, ótimo ar-condicionado e um tremendo espaço para carga. Se precisar de mais espaço ainda, há o Suburban. Roda confortável sempre, tanto de molejo quanto silêncio e trocas de marchas, subindo-as ou descendo. Nesse assunto, americanos são mesmo muito bons , já que são décadas de uso generalizado das caixas automáticas e bilhões de horas de uso delas a todo ano, com uma quantidade de informações gigantesca para servir como parâmetro de melhorias.
Com o tradicional chassis do tipo escada |
A inclinação nas curvas é muito menor do que o tamanho e sua construção de carroceria sobre chassis faz supor como normal. Gostaria muito de experimentar a versão com suspensão de trabalho pesado, como a instalada nos modelos de polícia, que também existem em bom número nas cidades por onde passei. Inclusive, há Tahoe sem identificação externa de polícia, normalmente pretos ou cinza, e isso me leva a crer que algumas vezes eu não era ultrapassado de imediato por um carro que vinha mais rápido justamente por isso. O motorista dava um tempo para observar e ver se não havia alguma indicação que era de polícia, como luzes azuis e vermelhas por dentro do vidro vigia, ou suspensão ligeiramente mais baixa e pneus mais largos. Nem todos têm rodas de aço pretas com calotas pequenas. Alguns desses à paisana têm rodas de liga, como os carros normais de uso civil, daí provavelmente o fato, não muito freqüente, mas que acontecia.
De polícia, mas sem inscrições |
Com pintura específica, emblemas, inscrições e luzes no teto |
Ponto negativo principal é consumo, confirmado com o computador de bordo selecionado em consumo instantâneo. Assim, se vê números muito baixos, como 2 milhas por galão nas arrancadas, mas valores bons como 22 mpg a cerca de 110 km/h, e bem mais que isso em momentos de pouco acelerador, como circulando a pouco menos de 60 km/h apreciando as praias em avenidas sem tráfego, onde o número que aparece é por volta de 30 ou até 35 mpg (uns 13 a 15 km/l). A conta é fácil de ser feita de cabeça, já que o fator de conversão é mpg X 0,425 = km/l. Arredondando, um pouco menos da metade do número visto.
Dá para configurar o computador para leitura em litros por 100 km, mas, sinceramente, não sou europeu, e uma unidade de distância por litro se encaixa melhor no meu cérebro.
O preço divulgado no site chevrolet.com é de US$ 48.405 para esse modelo e versão. A linha toda da Tahoe varia numa faixa de US$ 40.405 (LS tração em duas rodas) a US$ 57.725 (LTZ tração nas quatro). Claro que pode haver promoções, e quem vive por lá tem chance de ter um tremendo carro por menos que isso. Pela versatilidade, é um carro ultra desejável, mesmo que pareça grande demais.
Eu escrevi 'grande'? Não, meus caros. Nossos espaços é que são ridiculamente apertados. Lá, o Tahoe está como peixe na água.
Bem chato, devolver o simpático monstro à locadora, e depois de algumas horas já estar dirigindo em nosso liquidificadoriano asfalto paulistano.
JJ
É... Sou o único!
ResponderExcluirBrilhante panorama de como é ter um carro "grande" nos EUA e como é uma viagem rodoviária pelo país.
ResponderExcluirLá as faixas de rolamento e as vagas são suficientes para carros desse tamanho. Aqui no Brasil, toda vez que estaciono meu Honda Accord ano 2000 no shopping center, vejo que ele fica com aquela "bunda de fora" comparada aos outros carros. Ele não cabe totalmente na vaga, o carro tem apenas 4,79m de comprimento...
Estive em San Francisco este ano e lá, a policia usava quase que exclusivamente os saudosos Ford Crown Vic. Vi poucas Chevy Tahoe por lá. Tinha inclusive algumas Tahoe antigas ainda sendo usadas como viatura.
Em uma das ruas do centro da cidade, estavam fazendo uma obra relacionada à alguma tubulação. Eles abriram um buraco e trabalhavam ali durante o horário comercial. Como a obra durou vários dias, ao final de cada expediente, simplesmente colocavam uma placa metálica que encaixava perfeitamente no buraco, evitando de interditar parte da via durante o tempo em que não houvesse trabalho sendo realizado ali. Ao término do trabalho, toda a rua, naquela quadra, foi recapeada e a sinalização repintada em apenas um dia.
Minha única crítica vai para a maioria dos ônibus convencionais em circulação por lá. Eles são antigos, com assentos desconfortáveis e apesar da suavidade do câmbio automático, o ônibus não encara tão bem as ladeiras de lá como os ônibus daqui o fariam. Parece também que a suspensão é estupidamente macia. Chega a causar certo enjõo ao passar por uma ondulação e ônibus balançar mais do que deveria. Também estavam presente nas janelas avisos ridículos como "PLEASE HOLD ON, SUDDEN STOPS ARE SOMETIMES NECESSARY". Até tirei foto desse adesivo. Se quiser eu mando pra voces.
Enfim, se morasse por lá, faria questão de possuir um Audi A8, Mercedes Classe-S ou BMW série 7...
Bem que o Autoentusiastas poderia fazer uma matéria tentando explicar por que o asfalto no Brasil é tão ruim.
Victor Gomes
ExcluirNão haveria assunto para explicar, num post, por que o asfalto no Brasil é tão ruim, se apenas duas palavras definem isso: incompetência e vagabundagem.
Eu não entendo porque em SP quando remendam qualquer buraco que seja fazem um remendo desnivelado com o resto da rua, sempre fica aquela cicatriz ressaltada que mais parece uma lombada
ExcluirBob,
Excluirestaria sendo ingênuo ao não perceber que o asfalto ruim aqui é definido por incompetência e vagabundagem. O que gostaria de saber são os detalhes técnicos. Onde está o problema? É a preparação da mistura? A preparação do terreno? Tem manutenção para manter o asfalto conservado? A aplicação da manta asfáltica é feita de forma errada? A mistura correta é tão cara ao ponto de fazer uma mistura vagabunda? Dá pra abrir um buraco no asfalto e na hora de tapar-lo novamente fazer com que o novo asfalto esteja nivelado com o asfalto antigo? O que fazer com as tampas de bueiro fora de posicionamento? E por aí vai...
Anônimo e Victor Gomes
ExcluirIncompetência e vagabundagem, nada mais que isso.
Concordo com o Bob, é simples assim. Não há nada de errado com detalhes técnicos, é que a administração pública não exige o melhor serviço, o empresário cobra caro por um serviço porco e alguém do governo ganha algum por fora...
ExcluirE nós, como cidadãos, quase não somos omissos, né anonimo? A culpa é sempre do outro...
ExcluirLucas CRF
Quando o Juvenal falou de degrau, lembreu duma viagem que fiz SP-Rio. Por volta de Rezende havia obras, e "esqueceram" algo na faixa em que estava (esquerda), não consegui ver o que era, já que estávamos lentos devido à obra e um caro atrás do outro, mas a pancada foi forte nos pneus direitos. Logo pensei: "fui salvo pelas 3 psi a mais ao indicado, pois o pneu é perfil 55 de fábrica, quero ver os outros carros". Não deu outra, logo à frente vários carros parados, alguns com os DOIS pneus direitos estourados. Me arrependo de estar a passeio e com mais gente no carro, pois o caso merecia ser registrado tendo em vista uma reclamação ou demanda, certamente algum prejudicado a fez.
ExcluirCorrupção, gente. Só isso!
ExcluirVocês do estado de São Paulo, Rio de Janeiro, e estados da Região Sul, definitivamente não sabem o que é asfalto ruim. Sou de Goiás, apaixonado pelo meu estado, mas profundamente envergonhado com a cultura de péssimos serviços das administrações públicas nos pavimentos, independente de sigla partidária, o serviço aqui sempre foi péssimo. Moro em Rio Verde e é surreal o estado do asfalto da minha cidade. Quando não são os buracos, são os remendos altos, que tornam impossível dirigir na velocidade compatível da via sem derreter o carro inteiro com a trepidação. Nossa família tem uma fazenda a 100 km da cidade, pegamos duas estradas para ir pra lá, a GO-174, de Rio Verde a Aparecida do Rio Doce e depois a BR-364, entre Aparecida do Rio Doce e Jataí. esse trecho que eu pego da GO-174 teve uma obra de recapeamento concluída no dia 28/06/12 e pasmem vocês, quando foi em outubro, com as chuvas, a estrada já estava tomada por buracos, principalmente nas cabeceiras das pontes e em baixadas, devido ao péssimo escoamento de água. Durante todo o período chuvoso ficou uma equipe de manutenção tentando contornar a situação, tapavam um buraco num dia, na outra semana o buraco estava aberto novamente. Agora acabou o período chuvoso, os buracos foram tapados, mas a enorme quantidade de remendos na pista, e remendos altos, faz qualquer um duvidar que aquela estrada passou por um recapeamento completo a pouco mais de um ano! Na época do recapeamento, eu notei que a camada de asfáltica não era maior que 5cm, isso numa estrada que tem um pesado transito de caminhões. Aí eu me pergunto, como que podem permitir um serviço porco assim? É algo qualquer leigo sabe muito bem que não vai dar certo. Prova disso é que o recapeamento não aguentou 3 meses sem apresentar defeito. Enfim, é revoltante isso...
ExcluirEnrico se não pagassemos 20 reais de pedágio pra andar 200 km seria quase igual ao resto do país
ExcluirOntem mesmo, comentando sobre um dos assuntos abordados no post do Nasser, falei que preferia as stations-wagons. Isto, em termos de realidade tupiniquim. Obviamente que se morasse nos E.U.A, um grandalhão como o Tahoe não seria o exagero e o despropósito que um veículo dessas proporções representa por aqui. Quanto à parte do post do Juvenal que descreve como são as coisas nos Estados Unidos, alguém ainda acredita na esparrela Lulo-petralha de que o Brasil é um país primeiro-mundista?
ResponderExcluirE ainda que EUA não é exatamente o melhor dos primeiro mundo...
ExcluirPS: Esses CAPTCHAs estão impossíveis.
Não acredito no Lulo-petralha e tampouco nos que estavam aqui antes dele.
ExcluirA corrupção sempre grassou em nosso país e agora finalmente chegamos ao final da linha.
E antes mesmo de querer combater o legislativo e o executivo, precisamos combater o judiciário, que é o principal responsável por essa baderna toda.
13 a 15 não é tão ruim pra um caixotão de duas toneladas.
ResponderExcluirEu adoro essas "barcas", e concordo contigo quando fala que o problema é aqui ter pouco espaço para elas.
Uma coisa que eu vi quando peguei uma IS era que, nos locais com obras, haviam placas avisando sobre menor limite de velocidade (50 mph ao invés de 65), eram placas grande e claras, e havia uma outra placa, avisando sobre homens trabalhando na pista, avisando também que, em caso de atropelamento, era cadeia e multa pesada, e em caso de excesso de velocidade, valor dobrado em relação ao normal.
Tudo claro, tudo bem pensado, tudo feito com cuidado e capricho, não só nas estradas, parece que em todo lugar, desde o trato com as pessoas (de forma gentil e educada, sempre) a abordagem na alfândega (onde achei que seria tratado como uma vaca no curral, da mesma forma que fui no consulado ao requerer o visto).
Já aqui..
A propósito, ótimo post. =)
Aqui no Brasil muita gente não respeita as placas de menor velocidade em trechos "em obras", pois 70 - 80% das vezes só estão as placas lá, e a obra ou ainda nem começou, está paralisada, ou já terminaram e não retiraram a sinalização.
ExcluirBem-observado!
ExcluirO pior é que as placas de redução devido às obras são irreais.
ExcluirNa Bandeirantes, com limite normal de 120km/h, colocam limite de 60km/h devido à obras, mesmo com fluidez normal. Resultado: ninguém respeita, e já que não respeita, tanto faz andar a 100, 120 ou 150...
Acho que pior que isso é a placa de "pista esburacada", e que eu já vi enferrujar de tão velha, mas a jossa do pavimento continua de mal a pior..
ExcluirEvandro,
Excluirobrigado.
Corsário, na dúvida ando a 150! E na direita! OOOooo desgraça dirigir rotineiramente na Bandeirantes!
ExcluirÓtimo post, Juvenal Jorge conseguiu citar todos aqueles pequenos detalhes que fazem a diferença, mas que muitas vezes nem percebemos tão claramente quando dirigimos pelas estradas americanas!
ResponderExcluirJJ, já dirigiu nosso Chevrolet Trailblazer? Há como compará-lo com o Tahoe?
ResponderExcluirA Trailblazer é bem menor que a Tahoe. O único veículo que foi vendido aqui que seria comparável em proposta com a Tahoe era a velha Grand Blazer, que nada mais era que a Tahoe da geração retrasada com as devidas adaptações mecânicas, como o uso de motores de seis cilindros em linha, seja o velho 4.1 de guerra, seja o 4.2 MWM modular com o 2.8 consagrado pela S10 da geração passada.
ExcluirObrigado por compartilhar essa experiência conosco! Excelente texto!
ResponderExcluirEu aluguei um Suburban LTZ na Flórida esse ano, em 15 dias rodei mais de 3.000 mi, as vezes com 7 passageiros e bagagem completa e o carro nem sentia... li o manual todo, aprendi todos os truques e tambem fiquei impressionado com o carro, só fiquei muito triste na hora de devolver pra Hertz...
ResponderExcluirImpressionou também o fato de o Suburban não ser tão grande lá, não tive nenhuma dificuldade quanto ao tamanho do veículo, lá da pra ter um carro desses no dia a dia tranquilamente...
Felipe,
Excluirlegal, você andou com o pai da Tahoe, coisa legal demais.
Nesse campo, a GM tem produtos muito bons mesmo. Pena não ter esses carros aqui.
Que capricho esta suspensão, deve ser muito confortável até em pisos ruins, nada de adaptação de veículo de carga e feixe de molas. Já dirigi Pajero HPE e apesar das duas toneladas de massa percebi que irregularidades no asfalto mesmo em baixa velocidade (50 a 60 km/h) colocam o veículo para "sambar" - achei até perigoso.
ResponderExcluirdiscordo de uma coisa: Pringles são as melhores batatas fritas do mundo.
ResponderExcluirAnõnimo,
ExcluirPringles é uma massa de batata, não fatias de batata. A Lays me é mais autêntica.
Lays é melhor! Ponto pro Juvenal!
ExcluirPringles não são fritas, isso só pra começar anônimO!
De modo algum! A Lay's é batata frita de verdade, enquanto a Pringles é salgadinho de batata, conforme indicado na própria lata. Gosto muito da Pringles, não falta nunca aqui em casa, tanto a tradicional quanto a de embalagem verde Creme e Cebola, mas a Lay's é bem superior. Havia a Lay's no Brasil, eu a consumia sempre, mas a fabricante, a Elma Chips, simplesmente a retirou do mercado sem dar explicações. Vendia muito, era a primeira que acabava nas gôndolas dos supermercados. Substituíram-na por batatas horrorosas chamada Sensações. Falei várias vezes com o SAC da Elma Chips e silêncio total sobre a Lay's. Hoje compro-a quando vou aos EUA e, pasmem, na Argentina. Nuestros hermanos pueden e nós não. Portanto, além da nossa maldição energética – gasolina com 25% de álcool, álcool combustível e não podermos ter carro a diesel – temos também a maldição alimentícia, somos privados de comprar a batata frita Lay's. A Elma Chips é da Pepsico e me vingo pedindo água mineral cada vez que um garçom me diz "Não trabalhamos com Coca-Cola, serve Pepsi? E o Jorge Ben Jor mente cada vez que entoa "Moro/Num país tropical/Abençoado por Deus/E bonito por natureza". Abençoado por Deus coisa nenhuma!
ResponderExcluirBob, vc é uma figuraça !!
ExcluirSeus comentários quase sempre são tão bons ou melhores que os posts dos outros AEs.
Quer coisa pior que a ditadura da coca com rodela de limão?
ExcluirMe sinto um ET, porque ando de moto, meu carro tem 2 portas, não tem insulfilm e gosto de coca zero com gelo.
O Bob é uma figura mesmo... o pior é que tem um pringles verde aqui em casa recém comprada, é era fã da Lay's. Mas prefiro a Sensações à Ruffles...
ExcluirPior é que na terra de origem tem Coca de uns 5 sabores. Mas aqui, todas as empresas contém os custos e maximizam os lucros... Nada de variedade... Às vezes entro no sites das fabricantes de automóveis, dos nossos hermanos e só passo raiva... Mas raiva mesmo é entrar no site da Opel!
Imagine se o Brasil não fosse abençoado por Deus...
ExcluirLuia AG, tem a ditadura do guaraná com rodela de laranja, se você preferir... mas um aviso: guaraná só tem da Antarctica.
ExcluirOu você pode ir comer no Burger King e descobrir que lá não tem Coca, só Pepsi... faz parte da estratégia do sr. Jorge Paulo Lehman para "sanear" a empresa, para que ele possa passá-la nos cobres oportunamente com máximo lucro possível. O tamanho dos copos de refrigerante também foi diminuído, ele acaba de inventar um novo padrão de copo. A desculpa é que tem "free refills". Mas a maioria não vai levantar da mesa no meio do lanche só para encher o copo de novo, então ele está economizando refrigerante. Ishpérrto ele, né? Espero que descubra, da pior maneira possível, que o freguês também pode ser considerado um ativo da empresa, e sem freguês não tem empresa.
Se dependesse de mim já teriam ido pro vinagre. Nunca pisei num Burguer King e nem pretendo faze-lo.
ExcluirBob
Exitem muitas "ditaduras" por aqui e, no caso da alimentícia, uma das que mais me irrita é a do chocolate. Já comeu chocolate Nestlé ou de qualquer outra marca feito em qualquer país da Europa? Depois coma a porcaria que fazem por aqui e me diga.
Puro açúcar e gordura.
Por isso comemorei quando voltaram a vender o Kit-Kat após anos sumido. Importado, não sofre da mania que brasileiro tem em carregar no açúcar. E que continue a ser importado.
FVG, o "chocolate" vendido no Brasil NÃO é chocolate. Veja as embalagens da Nestlé, por exemplo... para o Brasil, é "chocolate ao leite". Para Uruguai e Argentina, os dizeres em espanhol informam: "produto de confeitaria elaborado à base de leite, cacau e gordura vegetal". Pois esses países estipulam um teor mínimo de cacau para que o produto possa ser vendido como CHOCOLATE! E ainda fazem piada com argentino... pois é!
ExcluirChocolate só amargo, bem amargo mesmo. O resto é para crianças.
ExcluirPior mesmo é o imbecil que inventou a ditadura do pão-de-mel com recheio. Esse deveria ser sumariamente executado.
Como vocês falaram em chocolate, vou citar a marca Hershey's... aquela marca famosa americana da Pensilvânia cujo proprietário criou um bairro (Hersheyville) só para os funcionários da fábrica, no início do século passado, cuja iluminação pública era em forma de... bombons de chocolate. Pois bem, quando a marca entrou no Brasil, importava os produtos dos EUA. Depois, entrou na "ginga tabajara" e começou a fabricá-los aqui... deve ter comprado algum fabricante local falido, tipo Sönksen. Foi como voltar aos anos 70, época da ditadura dos "similares nacionais"... eu diria que o presidente da empresa deveria ser condenado a ir para a cadeia e comer exclusivamente a "versão Brasil" dos seus produtos, no almoço, no café e no jantar durante um mês, para criar vergonha na cara.
ExcluirLorenzo meu caro ainda que a Hersheys faz talvez o melhor chocolate industrial do Brasil, esse é nosso problema, qualquer coisa tá bom aqui e o que for um pouco melhor já vira luxo e é cobrado caro. A Hersheys até que faz um chocolate bom pros nossos padrões e cobra o mesmo que uma Nestlé que faz uma barra de qualquer coisa sem gosto.
ExcluirIsso acontece com várias coisas na comida e ultimamente os preços sobem enquanto a qualidade cai porque parte da população que nunca comeu essas coisas nem sabe o que é bom e compra até produto vencido. O governo podia fazer alguma coisa mas prefere só pegar os impostos, acontece coisa parecida com outro item industrial que sabemos mas melhor nem falar nisso pra não chorar.
E fica a dica para o Bob Sharp e os demais amigos: o supermercado Dia vende uma batata frita lisa (marca própria) de excelente qualidade, muito parecida com a Lay's. As batatas onduladas também são muito saborosas e sequinhas! Recomendo!
ExcluirEurico Jr.
ExcluirObrigado pela dica, vou passar no Dia lá pertinho de casa.
Não sei o que ficou melhor, o texto da viagem aos EUA ou estes comentários sobre as ditaduras alimentícias desta terrinha. Mas eu não sou tão radical assim, até que dá para se virar bem por aqui. Doces eu como praticamente todos, pois para mim existem os bons, os muito bons ou os excelentes (formigão de carteirinha!!!) Aliás, se alguém algum dia for à Holanda, é OBRIGATÓRIO experimentar o stroopwafle, uma espécie de bolacha recheada tipicamente holandesa. Por aqui encontram-se alguns, mas não chegam nem perto dos originais de lá.
ExcluirRecentemente em um dos "Frango Assado" à beira da Dutra comprei um Kit Kat. Realmente pareceu bom demais pra ser produto dessa Nestlé que conhecemos. Mas foi caro, preço de barra grande...
ExcluirLim Mesquita, o saboroso Kit Kat é mesmo importado... da Rússia! Enquanto isso, a Nestlé não faz um chocolate que preste em plena terra do cacau! Quanto ao preço, o Frango Assado enfia a faca em tudo mesmo... mas o Kit Kat pode ser encontrado por R$ 2,99 nas Lojas Americanas. Sempre me abasteço por lá. Outra delícia é o chocolate Milky Way, importado dos EUA, por R$ 1,49. Estou viciado!
ExcluirEurico Jr.
ExcluirExperimentei a batata frita lisa do Dia: perfeita! Substitui a Lay's perfeitamente. Obrigado pela dica! Recomendo-a a todos.
Bob, eu sabia que você ia gostar! Abraço!
ExcluirPara chorar mesmo,viajei 5200km de Brasília ao nordeste ida e volta e não fui parado em nenhum posto policial pelo menos para pergunta se está tudo bem e se estivesse levando droga ou o carro fosse roubado.
ResponderExcluirO asfalto com varias depressões para todos os gostos,e quando a pista era um tapete cadê o acostamento(trecho entre Patos-Pb e Itaporanga-PB) e muito animal na pista fora os motorizados,isso sem falar nos caminhoneiros terroristas a 160km/h pois eu estava a 140km/h nem ousei em ultrapassar o maluco.
Enfim esse é nosso país que não vai mudar tão cedo.
Barbaridade! Qual modelo de caminhão no Brasil atinge 160 km/h?
ExcluirLevante a mão pro céu por não ter sido parado por polícia, vc seria tratado como suspeito além de ser convidado a deixar uma cervejinha...
ExcluirFernando Igor,
Excluiro acostamento foi pago com nosso dinheiro, e tenho certeza que o empreiteiro recebeu o valor,
Mas, claro, não construiu, pois deve ter usado para pagar alguma fazenda, ou apenas guardar em banco no Exterior, bem dividido com políticos e outros funcionários públicos do esquema.
JJ, é bom ler esses opiniões que fogem do lugar comum. Você conseguiu mostrar as qualidades de um carro normalmente dito não entusiasmante.
ResponderExcluirSó tenho dois pontos a contrapor:
1) Sim, temos muito a aprender com os EUA, mas nem tudo são flores. É ridículo e absurdo passar mais de 1 hora na fila da imigração (sem falar no visto). Mas como é lá, achamos normal, ficamos maravilhados e não reclamamos. Se fosse aqui logo falaríamos: "imagina na copa".
2) Lay's é muito ruim.
Gustavo
ExcluirSe a Lay's "é muito ruim", deve ser por isso então que logo acabava nas gôndolas dos supermercados no Brasil, as pessoas as compravam de raiva só para jogá-las fora... / Se nem tudo são flores lá e já há essas filas todas, imagine se fosse, como ficariam as filas da imigração...
A verdade senhores, é que os EUA foram uma grande nação. Hoje estão indo para o mesmo buraco da europa e do resto do mundo, com muita repressão, o governo mentindo para seus cidadãos, muita taxa e cada vez menos serviços e liberdade. Sua única liberdade é de aceitar a mentira do governo e viver como ele diz e melhor ainda se só conseguir viver "graças" ao governo, tudo na melhor "democracia".
ExcluirA imigração é só uma das pontas que se mostra, é o aftermatch de um processo começado já há muitas décadas onde o cidadão deve ter problemas pra ter emprego ao mesmo tempo que abaixam os custos de mão de obra e usam como ferramenta política as dezenas de milhões de imigrantes trazidas intencionalmente. Ao cidadão legal, sobra depender do governo para tudo, viver no desemprego ou no salário baixo, encher a cara e ver suas cidades destruídas pela violência e desocupação (que tem culpa em outros processos como o de mandar todos os empregos para a China com apoio do governo).
E pra quem discordar, que seja espionado, reprimido e nas eleições derrotados por gente usada e depois descartada que troca seu voto por um emprego ou pela chance de morar nos EUA. Em breve nem mais armas poderão ter os americanos.
Eu também espero uma hora para passar pela imigração do meu próprio país. E os estrangeiros não. Enquanto isso na Inglaterra éo contrário.
ExcluirBob,
ExcluirTodos nós sabemos que volume de vendas não tem relação alguma com qualidade de produto. Há muito produto excelente que vende/vendeu/vendia pouquíssimo. Exemplo: os últimos Chevrolet Omega, com injeção direta, calibração para nossa alcoolina, e 292CV.
Portanto, com relação a Pringles, Lay's, etc... nada se pode afirmar a não ser dar opinião (pessoal e subjetiva). Não gosto de ambas nem de nada da Elma Chips e similares, devido ao sabor extremamente artificial. Só gosto de comidas naturais (lembrando que carnes são todas elas naturais), mas isto não me permite afirmar que tais batatas são ruins.
Bussoranga
ExcluirSe um produto qualquer vende muito é porque agrada, especialmente produto alimentício. Ou não? E batata não é produto natural desde quando? A diferença no caso é ser frita e não crua.
Wikipedia -
ExcluirInformação nutricional (Lay's)
Tal como acontece com a maioria dos salgadinhos, Lay's contêm muito poucas vitaminas e minerais em qualquer variedade. Aos dez por cento da necessidade diária para cada porção.
Teor de sal é particularmente elevada, com uma porção contendo tanto quanto 380 mg de sódio.
CCN 1410
ExcluirIndependentemente desses dados, só sei que a Lays é uma delícia e em viagem os carboidratos da batata o levam longe sem sentir fome. Vou me fartar dela proximamente, em agosto, na Argentina. Eles podem, nós não: esse Jorge Ben Jor é ou não um grande mentiroso?.
Ok Bob,
ExcluirJá que você vai para a Argentina, não esqueça de comprar o dulce de leche, que é o mejor del mundo.
Claro que o Jorge é. Com pesar no coração, preciso admitir que el país de los hermanos é muito mais desenvolvido e melhor que o nosso.
Ah! Se ingerir muito sal, fique de olho na pressão.
Gustavo,
Excluirentrei por Miami, e fiquei menos de 20 minutos na Imigração, tendo sido muito bem tratado. Há variações no serviço, temos que contar com a sorte, infelizmente.
Sobre a Lays, sem comentários.
Sim Bob, produto que vende muito é porque agrada, mas novamente isso não significa que seja bom. Exemplo: política de pão e circo agrada as massas e não é nada bom.
ExcluirQuanto a ser feito de batata e portanto ser natural, isso não procede devido ao elevado teor de conservantes, aromatizantes, flavorizantes e outros compostos totalmente artificiais.
Na verddade não entendo qual é a dificuldade de fritarmos nossas próprias batatas naturais. Estas são as únicas naturais.
Normalmente quem consome estas batatas ensacadas o faz devido a falta de tempo. Mas este é o argumento que deu origem ao fast food, que todos sabemos ser bastante nocivo à saúde. No final das contas, pringles, lay's e similares não passam de fast food. Podem ter um ótimo sabor, mas daí a serem boas há um loooooongo caminho.
CCN 1410
ExcluirDepois que conheci o doce de leite da rede de supermercados DIA não tenho interesse por nenhum outro. Se não conhece, experimente. Seu interesse e procura por outros também cessará, aposto. / Claro, cuidado com a pressão sempre, obrigado pelo toque.
Caaara... Esse assunto da batata já deu heim... rsrsrs... Que seja! É um salgadinho, pronto!
ExcluirQuanto à imigração, há uns três meses fui pra California e fui muito bem recepcionado na imigração em Houston.
Educação, respeito, outro mundo! Olha, dá um (sic) "vergoinha" de ser brasileiro nestas viagens.
Bob,
ExcluirInfelizmente só poderei comprar o doce de leite quando for para o Rio Grande do Sul, talvez em Igrejinha daqui uns dois anos, mas valeu pela informação.
Bob o melhor doce de leite do mundo é mineiro "doce de leite Viçosa" https://www.facebook.com/doce.leite.vicosa experimente e nunca mais ira querer outro =)
Excluirhgarantes
ExcluirSerá que o fornecedor do Dia é a Viçosa? Tudo é possível! [:-)
Relaxa Bob. Quanto a Lay´s, é brincadeira.
ExcluirSobre a imigração, passei mais de 1 hora em Miami e perdi o voo de conexão.
Eu não ia comentar sobre as batatas, afinal concordo que a Lay`s é fabulosa e a Pringles, gostosa também, um engodo.
ExcluirNão ia comentar também sobre os chocolates, como pouco e quando o faço opto por muito cacau e marcas de real qualidade. Os aqui produzidos são puro açúcar e só quem agradece são os laboratórios de insulina.
O Jorge Ben não é um mentiroso, mas um cínico.
Agora, o doce de leite de Viçosa é bom sim, o argentino também, mas o melhor do mundo é o, também mineiro, Majestic, produzido em Alfenas.
Bob, os produtos do Supermercado Dia têm sido uma grata surpresa aqui em casa. Qualidade muito boa, preço justo. Além dos supracitados doce de leite e batata frita, também recomendo iogurte, pipoca para micro-ondas, atum, queijo tipo prato, água de côco, tônica (feita com água mineral, inclusive)... é uma pena que os produtos de marca própria tenham essa pecha (injustificada) de "coisa de pobre" no Brasil. Terceiro Mundo é dose!
Excluir"Nas interestaduais, os postos não são nas estradas, sendo necessário sair, entrar em uma avenida para depois chegar a eles. Nada de bagunça na beira da pista como aqui, significando menos distrações de quem vem em sua velocidade de cruzeiro. Antes desses acessos, há placas com indicação dos postos de gasolina, hospedagem e alimentação."
ResponderExcluirÉ isso que eu acho demais!
Aqui, as estradas logo se tornam "marginalzonas", como a Rod. dos Bandeirantes, cheia de fábricas e entrepostos, culminando com aquele Wet'n Wild EM CIMA da pista; ou o governo vai ao outro extremo e faz estradas sem trevos, sem postos de gasolina e sem retornos, como o Rodoanel; a incompetência desses caras é um caso a ser estudado.
Em tempo: a Raposo, que estava livre de radares até depois de Cotia, está paulatinamente recebendo novas baterias de armadilhas ao bolso do cidadão, logo após o trevo da av. São Camilo e logo antes da chegada a Cotia, ambos no sentido interior. Estão em implantação, vamos ver as placas que serão colocadas, talvez uns 60 km/h... afinal, o Chuchu precisa fazer caixa para compensar a não subida dos pedágios.
Lorenzo,
ExcluirPor tudo isso que você disse, o Jorge Ben Jor é ou não um grande mentiroso?
Tudo bem que os EUA são exceção em tamanho de carros e vias até para os padrões europeus, mas aqui já não está dando mais nem pra andar de carro médio. As faixas estão cada vez mais estreitas, e o padrão de medidas para vagas de estacionamento não permite nem abrir a porta direito.
ResponderExcluirUm país com tanto território e com idade parecida com a dos EUA, fizeram questão de não planejar quase nada nas cidades tendo em vista o automóvel. Daqui a pouco estaremos fadados aos mini-carros como no Japão, nada contra eles, mas nossas características históricas e geográficas não nos levaria a isso, mas sim os desmandos desse país.
Bruno, e não só com os carros. Agora tá na moda querer que a gente pague mais de meio milhão de reais em 40m², com aquele papinho furado de moderno, prático...Em um país do tamanho do nosso.
ExcluirBruno Souza,
ExcluirE é o caminho, ou você acredita que nossos governantes irão mudar?
Cruvinel,
Excluirestive na casa de um amigo na South Carolina. Alugada. O preço de venda era de US$ 220.000,00. E não vendeu.
Tem garagem fechada para dois carros, quatro quartos, quatro salas, cozinha e três banheiros, mais quintal. Casa com 250m² e quintal com uns 500m².
Infelizmente, eu tenho vergonha de viver aqui e deixar um terço do meu salário para os bandidos.
Um abraço.
Bussoranga
ExcluirTambém gosto muito da batata fritada em casa, mas você há de convir que em viagem fica meio complicado fazer isso...Oponho-me frontalmente a conceitos como fast food faz mal, que se deve evitar alimentos com conservantes como batata frita ensacada, que o McDonald's é um mal. Minha alimentação é variada e saudável (se não tiver alface-tomate-cebola à mesa viro bicho) e até aqui (70 anos e 8 meses) tem dado certo. E sou um autêntico NBA (nunca bebo água), só Coca-Cola clássica, e desde quando me entendo por gente. É tudo muito relativo mesmo.
JJ, faltou escrever sobre os pedágios: nesses 3.700 km percorridos, por quantos pedágios você passou e quais eram os preços?
ResponderExcluirAnônimo,
Excluirnas Interstates nenhum pedágio. As estradas com pedágio tem muitos avisos antes, Toll Road, e nunca custam mais de US$ 1,50 nesses quatro estados. Não sei nos outros. São mais vazias justamente por isso, já que quase sempre há outra opção a elas, sem pedágios.
Foram mais ou menos uns 10 pedágios em duas semanas, mas nunca nas Interstates.
Já por aqui, pagar pedágio não é uma opção. Ir de São Paulo a qualquer outra capital de estado sem pagar pedágio deve ser impossível.
ExcluirSou do interior e não consigo nem ir à cidade vizinha sem pagar pedágio (R$7,50 pra rodar 30km só de ida). As cidades de SP estão se tornando burgos fechados, é impossível você morar em uma e trabalhar na outra. Viajar para a capital então, você precisa ser rico (gasolina e pedágio não saem por menos de 50 Reais só pra ir). O resultado todos conhecem: A capital cada vez mais inchada de gente e o interior cada vez mais vazio e atrasado. Não sei onde isso tudo vai parar...
ExcluirInfelizmente a ideia deve ser nos trancar mesmo e depois nos explorar tudo que tem
ExcluirParabéns pela reportagem fiquei muito feliz ao ler ela e ao mesmo tempo triste pelo o que é o Brasil. Eu tenho uma Suburban e não me arrependo de te-la aqui no Brasil, pois até as peças para ela saem mais baratas importando e pagando os impostos do que comprando aqui no Brasil algumas poucas peças que são comuns aos motores Vortec.
ResponderExcluirAgora, vem a pergunta, porque a GM do Brasil cisma em pelar nossos carros e não vende ao menos a Trail Blazer com um motor Vortec nem que seja o antigo V6?
Ótimo texto! Chegou em boa hora. Estou indo para os EUA na semana que vem.
ResponderExcluirAgradeço muito aos textos do Juvenal, pois sem eles não teria tido a coragem planejar as minhas férias no formato de um "Road Trip". Coisa que sempre sonhei mas deixava de fazê-lo por medo do desconhecido.
Meus planos incluem pegar um Nissan Altima ou equivalente em Los Angeles passar em Las Vegas, visitar vários parques nacionais em Utah e Arizona e devolver o carro em Phoenix.
Me desejem sorte! :P
Perneta,
ExcluirBoa sorte, então.
Meu sonho é um dia ir para as Dakota, Montana, Idaho e Wyoming.
Nenhum Muscle Car man?! Não soa nada americano rsrsrs
ExcluirFiquei doido porque não dirigi no país Hermano.
Have a nice trip!
Perneta,
Excluirvai fazer uma bela viagem, tenho certeza. O Altima está muito bonito, parecido com o irmão pouco maior, o Máxima, um espetáculo de carro belo.
Sem medo, mais tranquilo rodar lá do que em qualquer estrada brasileira, e não esqueça de andar no fluxo.
Perneta
ResponderExcluirQue legal! Você vai curtir muito sua viagem, que será inesquecível.
JJ,
ResponderExcluirJamais no Brasil, mas parece que essa Chevrolet Tahoe é boa mesmo na terrinha do Tio Sam.
CCN 1410,
Excluirpor aqui acredito que também seria ótimo, com os inconvenientes de tamanho e consumo agravados.
Mas eu gostaria sim de ter um aqui no Brasil, mas azul ou cinza.
Excelente post, JJ. Fiquei ao mesmo tempo maravilhado com sua bela experiência de viajante estadunidiense como descontente pela nossa triste situação, de precária infra-estrutura (ainda que prefiro postos de GAS não muito longe da rodovia), autoridades truculentas e orgãos fiscalizadores gananciosos e raras soluções inteligentes sendo empregadas, tanto pela fiscalização como pelos fiscalizados (os motoristas).
ResponderExcluirRecife é um pandemônio de tráfego automotivo. Se a preferência pelo governo (independente de partido) em arrecadar e não investir em soluções para os problemas viários continuar, o caos será generalizado do PE ao SP. E coloque mais estados nisso. Carro só para fim de semana. Pode já começar a pensar na sua bicicleta com "blindagem e ar-condicionado" para ir trabalhar.
KzR,
Excluirobrigado.
E pior é que é verdade, aqui, só piora. Nossa prefeitura paulistana está implantando a bel prazer faixas exclusivas de ônibus aos montes, com estudos rasos e porcos.
Na sexta-feira uma avenida em que eu estava tinha carros parados e ônibus andando, vazios !!!!!
É muita idiotice e e safadeza juntas nessa cidade aqui.
É né... Não faltavam esquerdopatas pixando o Kassab por aqui... OLHA SÓ QUE MARAVILHA QUE ESTÁ AGORA!!! E aguardem que nem começou!
ExcluirEste exemplo da brincadeira no estacionamento não deixa de mostrar como aqui as coisas são os opostos de lá:
ResponderExcluirEnquanto uma perua de mais de 2 toneladas pode divertir como quase um esportivo por lá, aqui os carros comuns e urbanos mais parecem fazer um rali, com sua suspensão alta e essa buraqueira que temos.
É uma pena que estejamos na contra-mão das evoluções.
Um sonho: Dirigir numa Highway americana, de preferência um Mustang, Challenger ou Camaro (alugado na Hertz, pois lá os americanos não ficam reféns de Palio e Gol, como numa grande locadora nacional), ou uma barca americana como Impala, Taurus e afins. O JJ conseguiu mostrar não só os pormenores de um veículo incomum no Brasil como os da viajem pelas estradas americanas. Parabéns pelo texto e pela viagem, que deve ter sido o máximo!!
ResponderExcluirDaniel Libardi
Daniel,
Excluirobrigado pelo comentário. Tudo é sempre bom em viagens de férias, só pagar as contas é que dá tristeza,
Mas é dinheiro bem gasto né Juvenal! Quanto ao Challenger, pode ficar tranquilo, que ao chegar na locadora é o primeiro carro que eles oferecem. Aliás, branco... hehe
ExcluirJá vi uma suburban da bolivia com um dos acessórios mais legais que vi em um caro, um estribo retrátil.
ResponderExcluirhttp://www.pickupspecialties.com/Power_Step/powerstep_automatic_retracting_running_board.htm
Olá Juvenal.
ResponderExcluirPor curiosidade e para nos dar um pouco mais de desgosto, quanto custa uma diária num carro como este Tahoe?
* 'desgosto' por saber que aqui uma diária de um Celta custa quase R$70. Mas ele vem completo, vem até com um motor.
Marco R.A.
ExcluirPreços de locação variam muito com a época do ano, mas imagine algo como uns 90 dólares por dia com os seguros mais importantes.
Fora de temporada diminui um pouco, se não se depende de férias escolares, é a melhor opção, sem dúvida.
Dá pra encarar sem seguro lá! Metade do preço! Ahhh... e locação, quanto mais usa, mais barato fica!
ExcluirAhhh... E não... o seguro não é obrigatório!
Mais econômico que meu Omega 4.1.
ResponderExcluirCom ele, rodando entre 100 e 120 entre Belo Horizonte e São Paulo, consigo 10 km/l, sendo que é necessário esforço pra manter essa velocidade com ele, só consegui poucas vezes, quando estavam meus pais conosco.
Quando faço esse percurso apenas com minha esposa, fico variando entre 120, até 160 km/h, aí o consumo vai lá pra 8 km/l.
JJ
ResponderExcluirCarrão em todos os sentidos ein?
Grande post!
MAO
MAO,
Excluirsem dúvida, um Chevrolet na melhor tradição !
Abraço
Uma das comparações que faço do nosso país com o primeiro mundo é o do iogurte com polpa de fruta. Isso mesmo, aquele da marca famosa, tem nos Eua e na Europa também. O copinho até que é parecido, mas lá o iogurte de ameixa vem com metade de uma ameixa de verdade dentro, dá duas bocadas de fruta em calda. Aqui o mesmo iogurte da mesma marca vem com raspas da casca de ameixa, secas e sem graça. Por que a mesma empresa faz produtos tão diferentes para eles e para nós? Porque lá ela não pode colocar raspas de casca. Lá se a descrição do produto for polpa de fruta, a fiscalização irá exigir polpa de fruta em todos os copinhos.
ResponderExcluirPercebi isso quando viajei à Europa em novembro passado. O iogurte de cereja continha uma quantidade considerável da saborosa fruta, fiquei extasiado.
ExcluirO problema não é fiscalização meu caro anônimo... rsrsrs
ExcluirO povo tem o que merece... Brasileiro gosta de se F:::D
Anônimo do iogurte,
Excluirmuito bem lembrado. É duro dizer isso e parece idiotice, mas é verdade: os iogurtes americanos são muito melhores que os brasileiros.
Me lembra mais uma passagem interessante. Meu pai foi fornecedor de embalagens para os grandes fabricantes de suco de laranja do interior paulista. O suco concentrado exportado é uma coisa, o que ficava para o mercado nacional é outra. Este é conhecido pelo pessoal das fábricas processadoras como "água suja".
Não precisa dizer mais nada.
Achei interessante o registro das horas de funcionamento do motor. Se não me engano, durante alguns anos a D-20 veio com esse equipamento por aqui.
ResponderExcluirA meu ver, o tempo de uso do veículo é uma referência muito mais adequada para definir os intervalos de manutenção e indicar o grau de desgaste do veículo do que a indicação do hodômetro (pense no uso urbano, com anda-e-para e engarrafamentos, em relação ao rodoviário) e poderia ser adotado como padrão pela indústria, mantendo o hodômetro somente para registro de distâncias e consumo médio.
Quanto à discussão das batatas, seja qual for a relevância disso, entre Lay's e Pringles, eu fico com as duas!
Texto muito legal, tanto sobre a viagem quanto a respeito do carro. E quem não vê diferença entre o trânsito brasileiro e o americano deve ter alguns parafusos a menos na cachola, só pode ser...
ResponderExcluirRoad Runner,
Excluirobrigado !
Parabéns JJ !!
ResponderExcluirEstes posts descrevendo culturas, hábitos e bom senso no exterior são sempre muito interessantes !!
Já tive SUV americana, por mais de 4 anos, e apesar de admirar demais os bons sedans alemães e outros de classe mundial, há que se reconhecer que estes grandalhões tem sim seu própósito, mais ainda em sua terra natal, como vc bem descreveu. Ironicamente isto é algo que não tive oportunidade de executar ainda, sempre que fui aos EUA, só dirigi compactos (médios p/ nós).
Sobre as batatas, qquer uma delas com um bom refrigerante, por favor !! rsss
Helcio,
Excluirgrato pelo elogio.
As batatas vão bem mesmo com refrigerante, mas um suco também funciona.
Acabo de retornar de uma viagem de kilometragem similar, por volta de 3600Km, ida e volta do Rio até Gramado-RS via BR-101. Vi 3 ou 4 acidentes, dois com motociclistas, carros batidos em pequenos engavetamentos, trânsito muito lento por conta disso, fora os terríveis engarrafamentos. Passar pela Serra do Cafezal indo de SP para Curitiba foi um parto tanto na ida quanto na volta, perde-se mais de uma hora em poucos kilômetros.
ResponderExcluirA quantidade de placas do tipo SEM NOÇÃO também é incrível, facilmente se vê placas de 60, 80 e 110km/h em sequência, deixando qualquer pessoa totalmente confusa, ou placas de 40km/h esquecidas onde deve ter havido alguma obra, chega a ser perigoso. Há também problemas de vias mal dimensionadas, excesso de trânsito em zonas metropolitanas, como na grande Florianópolis, sem contar o sempre engarrafado acesso de entrada e saída do Rio pela Dutra, um verdadeiro inferno em quase todos os horários. Fora a quantidade enorme de gente que anda pelo acostamento quando o trânsito fica engarrafado, uma tristeza. Daí passa o carro da PRF também pelo acostamento, e por 2 minutos ninguém mais arrisca, até que um ônibus local abre a fila e voltam a andar por onde não deviam. E, pra fechar, quase tive um acidente, o carro à frente entrou no pedágio automático (serviço chamado sem parar) sem ter o dispositivo para isso, a cancela não abriu, fiquei preso atrás e tive que ver pelo retrovisor um caminhão imenso freiar fortemente logo atrás, com direito à aquela buzinada de navio. Só restou rezar. E o infeliz do carro à frente ao ser abordado por um operador do pedágio nitidamente meteu o pé e fugiu.
Gosto bastante de viajar de carro, não gosto muito de longas horas em avião, aeroportos, táxis, etc. Mas vou ter que repensar. Embora goste de rodar aqui no Brasil, há muitos contra-tempos... Preços exorbitantes pra comprar e manter um bom carro, riscos ao trafegar em estradas e cidades, engarrafamentos, multas, etc. Minha viagem felizmente foi boa e teve um saldo positivo. Mas vou cogitar quem sabe um dia alguma viagem por outras bandas.
Roberto Mazza