google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 ALFA ROMEO SZ - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

ALFA ROMEO SZ



Apesar do emblema e do crédito, o estúdio italiano Zagato não foi o autor único  desse carro inconfundível, diferente e maravilhosamente esquisito, típico de figurar nas minhas listas de preferidos de sempre. Sua designação vem de Sports Zagato, e teve uma versão conversível, o RZ, Roadster Zagato.

Veio em  1990 para dar uma força à imagem da Alfa Romeo após seu controle ter sido assumido totalmente pela Fiat, desgastada pela falta de confiabilidade de seus carros cheios de alma e coração, por mais estranho que esses termos humanos possam ser quando aplicados a máquinas. Tão humanos que os adoradores da marca consideram seus defeitos normais, como as personalidades das pessoas. Fato não exclusivo da Alfa, diga-se de passagem.

Para a fábrica, era o projeto ES-30, esportivo experimental de 3 litros, mas ganhou na prática o apelido Il Mostro (o monstro), pois era muito diferente do que a marca fizera de forma a ter sua fama completamente estabelecida num passado mais remoto, quando os desenhos de estilo eram bastante refinados, delicados, quase femininos. Isso havia mudado muito nos anos 1970, com linhas muito mais retas e ousadas, mas o SZ levava essa característica a um novo patamar.


Muito antes da moda atual dos tetos pintados ou revestidos com películas adesivas pretas, o SZ já tinha essa característica há mais de duas décadas, bem como o Subaru SVX, lembremos. 

Curiosamente, a única cor oficial saída da fábrica é o vermelho, mas um carro todo preto foi feito para uso de Andrea Zagato.



A carrocería foi feita de compósito de plástico reforçado com de fibra de vidro, colada no assoalho por adesivos especiais para essa função. Corroborando aquela velha estória de que os fabricantes italianos estão todos interligados em algum ponto do tempo pelos seus funcionários, os painéis da carroceria foram feitos pela empresa Carplast, de Giuseppe  Bizzarrini, filho de Giotto, o famosíssimo engenheiro-chefe da Ferrari, depois criador da ATS,  que viria a ser rebatizada com seu nome, além de ter trabalhado na Iso, na Alfa Romeo e na Lamborghini. Sua empresa levou a empreitada adiante junto com a francesa Stratime Cappelo Systèmes.

Mas Zagato não estava sozinho nessa criação. Teve que concorrer com propostas de Alberto Bertelli e Walter de Silva, ambos do centro de estilo da Alfa Romeo, e com o departamento de estilo da Fiat, gerenciado por  Mario Maioli, onde trabalhava Robert Opron, o criador do Citroën CX, do SM e do Renault Fuego, e que acabou por ser o responsável pelos traços gerais do SZ.

Um dos funcionários de Maioli,  Antonio Castellana foi o responsável por refinar as idéias de Opron tanto para o exterior quanto para o interior do carro. Assim, nem todo o carro é obra da Zagato, apenas retoques o foi, mas manteve-se o Z da marca para aumentar a exclusividade, apreciação e respeito pelo modelo. Fato esse de pouca importância, já que seria fantástico mesmo sem o emblema e o histórico do estúdio.

Nesse ponto da história nos vem à mente aqueles papos de estilistas sobre inspirações e traços emprestados de outras criações humanas, de visões em dias de folga sob a sombra de coqueiros em ilhas dos mares do sul, ou pesadelos dentro do trem na volta para o trabalho e coisas do tipo.

Mas o que se concluiu ao olhar para o SZ é que havia muito tempo que a Alfa Romeo não fazia algo  mais chocante e polarizador de opiniões. Boa parte dos jornalistas caíram de sarrafo em cima do desenho do carro, enquanto outros o consideraram maravilhosamente belo.

Como eu sempre repito, melhor ser esquisito e polêmico do que ser carne de vaca, comum, esquecível. Acredito que o carro cumpriu seu papel de chamar a atenção para a marca, semi-morta há tanto tempo, e com vendas não lá muito saudáveis.




O RZ chegou apenas em 1992, logo após terminar a produção do modelo com teto. Destes, foram apenas 278 unidades. Do SZ, 1.035 unidades, sendo 38 protótipos e carros de corrida-piloto.




O SZ foi pensado para ser dirigido com gosto, nunca apenas como condução eficiente, e a posição para isso é ótima, com  bancos para longas jornadas de estrada e um belo volante Momo de três raios, comandando um sistema de direção muito bom em comunicabilidade e sensibilidade. Os Pirelli PZero, o pneu lançado ao mundo no Ferrari F40, e mais um sistema de direção muito bem projetado e desenvolvido fazem com que a comunicação de pista para as mãos seja muito bom, de forma a ser considerada a melhor característica do carro, mecanicamente.

A aceleração lateral chegava a 1,1 G, e isso baseado na mecânica do Alfa Romeo 75, um carro lançado em 1985. Houve a divulgação de que por diversas vezes alguns  motoristas  conseguiram atingir 1,4 G, mas onde, quando e quem não foi possível apurar. Fiquemos com o 1,1 G que já é excepcional. Esse número é muito alto, superior a de muitos supercarros de preço várias vezes maior. Com isso, o molejo é duro, muito duro, mais firme até que Ferraris da época, como o 208, mas recompensa pela estabilidade de divertir quem gosta de dirigir.



Para amainar um pouco essa situação,  a altura livre do solo variava de 80 a 130 mm, devido a um sistema de amortecedores reguláveis Koni, ajustáveis por botão no painel. Se além de duro for muito fácil raspar e bater no solo, o carro se torna desagradável em uso, mesmo que seja uma bela obra mecânica.

Uma boa parte dos componentes de assoalho, longarinas de reforço, painel de fogo e vários conjuntos mecânicos vieram de um modelo sedã, o 75 America, o último Alfa Romeo projetado fora do comando da Fiat.

O 75 America, a base mecânica do SZ
As suspensões são desse carro com modificações importantes lideradas por Giorgio Pianta, chefe de equipe de rali da Lancia à época. Os pneus são  205/55ZR16 na frente e 225/50ZR16 atrás, e os braços passaram a ter juntas metálicas esféricas para um aumento da precisão e eliminação de amortecimentos causados por peças de borracha, esse sendo o principal motivo da dureza. Exatamente como é de praxe em carros de competição. 

Utilizar grande parte da suspensão do 75 foi uma escolha muito boa como cabedal de experiências, já que este modelo foi utilizado em diversos campeonatos de carros de turismo, tanto o italiano quanto o IMSA nos Estados Unidos, na Austrália e no extinto WTCC, o mundial de carros de turismo.


Transeixo na traseira, freios inboard, tudo para melhor distribuição de peso

Excluído o problema de conforto de suspensão, o único ponto de maior atenção quando se dirigia era o câmbio, que requeria atenção nas trocas de marchas, já que não era à prova de erros de engate. O sistema é um transeixo,  com câmbio acoplado ao diferencial, na traseira, solução cujo objetivo maior é sempre a distribuição de peso equalitária entre eixo dianteiro e traseiro. O resultado foi 1.256 kg do SZ, e 1.380 kg no carro sem teto, fato normal devido aos reforços adicionados em carrocerias conversíveis.

O carro é pequeno,  com apenas 4.059 mm de comprimento por 1.730 mm de largura e 1.311 mm de altura; entreeixos de 2.510 mm.

Chegava a 100 km/h saindo parado em 7 segundos, com duas pessoas a bordo e 50 kg no porta-malas, como uma fonte fez questão de frisar, e indo até uma velocidade máxima de 245 km/h. O quilômetro de arrancada era coberto em 24,7 segundos.

Há também informações extra-oficiais sobre sistemas Motronic com limitador de velocidade desativado, quando o carro era capaz de tocar os 275 km/h reais, o que parece um pouco exagerado. Porém, notemos que a Alfa Corse, departamento de competições da fábrica atuou sobre o motor a ser colocado no carro, e do original V-6 de 3 litros do 75 America, foram alterados taxa de compressão, que subiu para 10:1, novos perfis de ressaltos de comandos de válvula que governavam um maior tempo de cruzamento, coletor de escapamento para maior fluxo de gases, adição de radiador de óleo, modificações na calibração da injeção e ignição Bosch Motronic ML 4.1 e no sensor de detonação.

O resultado foi 210 cv a 6.200 rpm e torque máximo de 25 m·kgf a 4.500 rpm, porém com curva bastante plana, com mais de 23 m·kgf entre 2.500 e 6.000 rpm. Em estradas rápidas, fazia 12 km/l, bastante razoável.

Se hoje os Alfa Romeo são Fiats com aparência diferente, o SZ poderia ser usado como inspiração para reviver a marca de maneira conveniente.

JJ




40 comentários :

  1. Se jornalista fosse, faria parte daqueles que cairam de sarrafo em cima do desenho do carro. É muito esquisito meeeeeesmo, he, he!

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    1. Jurava que o senhor era jornalista.

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  2. Por mais esquisito que este carro possa parecer, foi um dos poucos, senão o único. a honrar a tradição dos Alfas naquele período. Ao assumir o controle, a Fiat tratou de deixar os Alfas cada vez mais comuns - e até entendo que foi em nome da sobrevivência, porém frustrou uma grande legião de fãs.
    E que bella macchina!! Arquitetura inovadora e excepcional estabilidade - para mim, é isso que conta em um carro, não sua aparência. Para ser perfeito, faltava ser apenas um pouco mais leve.

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    1. Eu disse "cairia de sarrafo em cima do desenho do carro". A parte mecânica e comportamento dinâmico são outros quinhentos.

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    2. Mr.Car
      É de comentaristas corajosos e decididos como voce que precisamos.
      Somente assim vamos conseguir colocar os pingos nos is!
      Meus cumprimentos!

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    3. Mr Car e anônimo.
      Desculpem se me expressei mau, mas quando eu disse que a aparência não importa foi no âmbito do texto - e é minha opinião.
      Não critico as pessoas que consideram o carro A ou B feio, estranho ou qualquer coisa do gênero. Muito pelo contrário, respeito a opinião de cada um. Apenas escrevi que para mim - e neste caso - a aparência pouco importava, levando em consideração apenas e tão somente o meu julgamento a respeito do texto.
      Peço desculpas se ofendi alguem.

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    4. Não ofendeu ninguém, Fábio. Só me pareceu que você tinha entendido que minha observação crítica era extensiva a mais caracteristicas do carro além do desenho, e procurei deixar claro que não era.
      Abraço.

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  3. Há um Alfa Romeo SZ rodando na Argentina. No Brasil nunca vi.
    Discordo que a Alfa Romeo seja, hoje, uma reles variação estilística da Fiat. Não dá para comparar uma Alfa 156 com o Marea por exemplo, mesmo com parte da mecânica idêntica, pois são carros de comportamento e nicho de mercado distintos.
    O que comprometeu a trajetória da Alfa Romeo foi ficar por muitas décadas sob o domínio dos (des)governos italianos, que criaram até uma Alfa Sud para bagunçar o coreto.
    A Fiat é a melhor dona que a Alfa Romeo poderia ter na Itália. Agora imagina se eles vendem a marca para alemães ou chineses...

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    1. Discordo
      A melhor dona para a Alfa Romeo é sem dúvida a Volkswagen!

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    2. Que comentário mais baixo.

      A Alfa Romeo sempre tem de ficar na mãos dos Italianos. SEMPRE!
      Sem dúvidas que na mão da FIAT ela ainda mantem um pouco da sua raiz.

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    3. O melhor dono para um Alfa Romeo seria EU!
      Luiz Rocco

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    4. O melhor dono para um SZ seria eu !

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  4. Esse era pra espantar cunhado mesmo!
    Reparem uma alça no banco perto do joelho do passageiro na foto 7.
    Deve ser praqueles chatos que ficam ameaçando puxar o freio de mão, hahaha.

    Luiz CJ.

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  5. JJ,

    Bela lembrança, carro sensacional. Me lembro do meu entusiasmo juvenil por ele quando li uma reportagem da Autocar.

    Já ficava feliz com outro carro esquisito da Alfa, o 75 que doou orgãos vitais para o SZ.

    Belo post, aprendi muito novamente.

    Abraço!
    MAO

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    1. MAO,
      esse carro é coisa séria. Deve ser um dos que mais passei tempo olhando fotos naqueles tempos de revistas de papel que traziam novidades.

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  6. É uma A.R. muito interessante! Do belíssimo motor ao charmoso conjunto óptico. E o que dizer dessas rodas? Espetaculares!

    No entanto, é um carro com uma qualidade construtiva sofrível. O isolamento acústico é muito precário. O quadro se agrava se considerarmos o preço praticado na época. Há uma história que diz que o inspetor do Q.C. foi forçado a aprovar o padrão Zagato. E há dúvidas sobre a quantidade de S.Z. produzidos também (numeração de chassis pulava números), sendo o R.Z. uma estratégia para comercializar os S.Z. encalhados.

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  7. Ótimo texto, Juvenal. Que carro hein? Meu Galant lembra um pouco este carro de frente. Se tivesse os faróis iguais diria que eram irmãos. Pena que a Mitsubishi nos abandonou. Um parto de égua conseguir peças para o Galant. Adoro o carro. Abs.MAC.

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    1. Anônimo MAC,
      Tristeza saber que uma marca tão importante seja sofrível no atendimento de peças de reposição. Esse item é fundamental na criação do valor da marca. Espero que alguém lá na MMCB esteja de olhos bem atentos para esse problema que é enorme.

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    2. Caro Juvenal; Pois é.... Mas os caras não estão nem aí. E algumas matérias que li dão conta que vieram menos de 2 mil para o Brasil, o que faz com que o mercado paralelo não se interesse também, Já na europa este carro foi vendido prá caramba! O carro é espetacular e a Mitsubishi uma senhora fábrica! Uma aula de engenharia em todos os sentidos. Conforto, ergonomia, estilo,etc. O motor é uma obra de arte e anda bem a beça, mesmo com só 2.5 litros e 163 cvs. Ele é relativamente leve pelo que carrega dentro, inclusive dois bancos totalmente elétricos.Conforto sobrando na frente e silêncio ao rodar. Passa fácil dos 200 km e acelera que é uma delícia. 11 km/litro na estrada andando bem e com ar ligado. Se vc abusar não baixa de 9 a 10 e vc brinca a vontade. 6 a 7 na cidade, conforme trânsito. Um carro que a Mitsubishi deveria ter de vitrine e mantê-lo rodando! Seria prestígio para a marca. A 3 anos atrás, ainda com ele inteiro de suspensão, fiquei esperando o Lancer chegar. Quando chegou as dificuldades com peças já existiam no meu Galant e eu nem quis ir ver o carro. Acabei comprando um Corola. A Mit perdeu a venda sem nem ao menos concorrer. Ainda que ela não se importe com um cliente e entenda que este não faça falta, muitas montadoras daqui e de fora também não se importaram com o atendimento e hoje vários colegas, assim como eu, não compram mais as marcas. O mundo dá voltas e os caras estão vendendo menos e até falindo.......Mais uma vez parabéns pela matéria e um forte abraço da turma aqui do Rio que lê muito vc! Tens um "fã club" forte aqui! MAC.

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  8. Aléssio Marinho08/04/2013, 18:07

    Não conhcecia essa Alfa. Mas é bela como as outras.
    A conversível então... me deixou babando!

    Alfa pode ter defeitos, problemas, serem enjoadas, mas não existe e jamais existirá marca com tanta personalidade, beleza e esportividade quanto elas.

    Obrigado JJ

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  9. A frente deve ter inspirado o Alfa Brera, que é mais arredondada mas mantém os 6 faróis.

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  10. Alfa Romeu, mostrando a um século que carros podem ser bonitos, velozes e potentes sem precisar de desenhos irreais, interiores espartanos e desconfortáveis além de preços exorbitantes. Esportivos para uso normal, belíssimos carros, uma pena a Fiat ter acabado com a marca...

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  11. Bem que os tempos bons do Cuore poderiam voltar. A Fiat engoliu a Lancia, a Maserati, a Alfa, a Chrysler, êta capitalismo monopolista...

    Ótima matéria, caro Juvenal!

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  12. Diferente esse carro, dá vontade ficar olhando por horas. Obrigado Sr Juvenal pelo texto saudável e aumentar minha cultura.

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    1. Luciano,
      eu também já gastei muitas horas olhando para esse carro. Infelizmente nunca vi um ao vivo.
      Devagar com a carreta amigo !

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  13. Olá turma do Auto Entusiastas,

    Meu nome é Humberto Alves, sou gerente de afiliados do www.apostasonline.com e gostaria de lhes fazer uma proposta.

    Como não consegui encontrar nenhuma área para contato, poderiam me enviar um email para afiliados [arroba] apostasonline.com para darmos continuidade a negociação?

    Grande abraço

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    1. Humberto Alves,
      lá no topo da página, abaixo do cabeçalho, há um ícone "FALE COM O AE".
      Por ali você escreve direto ao editor, Bob Sharp.
      Grato pela atenção.

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  14. JJ
    Acho que esse carro de certa maneira inspirou o desenho dos Spider e GTV lancados em 96.
    Se possivel faca uma reportagem com esses modelos. Considero lindos e atemporais
    Abracos
    Don Corleone

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    1. AnÔnimo Don Corleone,
      com os dias passando, vou anotando as sugestões dos leitores. Já temos um bocadinho. As suas estão anotadas, obrigado.

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  15. Juvenal
    Nao gostei do desenho desse carro , mas a mecanica é fantastica.
    É possivel fazer uma matéria com o motor V6 da Alfa?
    Abracos

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  16. João Carlos08/04/2013, 22:22

    "Muito antes da moda atual dos tetos pintados ou revestidos com películas adesivas pretas, o SZ já tinha essa característica há mais de duas décadas, bem como o Subaru SVX, lembremos"

    Aqui pra nós isso serve somente aquecer ainda mais o interior do carro. Um item estético meio burrinho.

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    1. João Carlos,
      exato, para nossas temperaturas e nossa insolação, um teto cromado ou espelhado seria muito mais lógico.
      Ou branco como nos Land Rover Defender mais antigo.

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  17. Juvenal, gostei muito da matéria! Parabéns!

    Acho que o SZ foi o último Alfa Romeo com tração traseira até a produção do 8C. É um carro com desenho bastante polêmico, mas de muita personalidade (como a grande maioria dos Alfa Romeo) e, para mim, um dos melhores desenhos dos anos 90, junto com o Maserati Shamal e Lamborghini Diablo.

    Quem me dera ter recursos financeiros suficientes para ter os três na garagem!

    Um abraço,

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    1. Maurício,
      obrigado.
      Você não é o único a querer ter vários carros na garagem. Dia desses vi um BMW M5 de 1994 que me fez passar um pouco mal por uns dias.

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  18. Não é um dos meus favoritos em beleza, mas é um carro muito legal!
    Belo texto!
    abs,

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