google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 TRIUMPH THUNDERBIRD STORM, NO USO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

TRIUMPH THUNDERBIRD STORM, NO USO

Fotos: autor


Cada cilindro da Triumph Thunderbird Storm tem 850 cm³; quase a cilindrada total de um “carro mil”. E ela tem dois deles – paralelos e refrigerados a água e ar – o que totaliza 1.700 cm³ (para ser exato, 1.699 cm³). Um motor com quatro desses teria 3.400 cm³, uma barbaridade. A título de comparação, cada “caneco” do Opala “seis-canecos” tem 680 cm³, o que já é muito, então, para acharmos cilindros grandes assim em automóveis temos que ir à busca dos enormes V-8 big blocks americanos, tipo o 427 da GM, já que o 4-cilindros do Porsche 944 S2, o 4-cilindros moderno de maior cilindrada do qual me lembro, tem 3 litros, ou seja, 750 cm³/cilindro. 

Como se vê, a coisa aqui é bruta, é motorzão mesmo, o que nos leva a crer que ele deveria vibrar feito uma britadeira, mas não; seu funcionamento é suave e amortecido em toda sua faixa de giro, sendo que a lenta é tranqüila, serena e silenciosa, a ponto dos retrovisores não vibrarem.

Os canos de escapamento são impressionantemente grossos; dois tubões cromados.



E se acelerar o bicho pega e pega p'ra valer. Dele sai potência de 97 cv a 5.200 rpm e torque de 15,9 m·kgf a 2.950 rpm. Como se vê, ele não é só torcudo, não, motor com boa potência em baixo giro; ele não é desses que em baixa são um assombro, mas cujo fôlego é curto. Não é daqueles em que conforme vamos abrindo o gás logo nos decepcionamos com sua progressiva queda de ímpeto. Esse motor continua mantendo aceleração tremendamente forte. Afinal, são praticamente 100 cv levando pouco mais de 400 kg (a moto pesa, com o tanque cheio, 339 kg), o que dá uma relação de peso:potência de 4 kg/cv. Ela faz fácil o 0 a 100 km/h na casa dos 4 a 5 segundos. Se não segurar firme a moto vai e o piloto fica, e isso para não falar de que temos que avisar quem vai na garupa para grudar na gente, senão ela, de preferência ela, claro, fica, e fica mesmo.

Pelas características, parece que o alvo da Thunderbird Storm é a Harley-Davidson Fat Boy. A cilindrada é a mesma e seus preços estão na mesma faixa, a da Triumph tendo preço sugerido de R$ 49.900,00 (com ABS) e o da Harley, o mesmo. A Fat Boy pesa 9 kg menos e tem menos torque, “só” 12,1 m·kgf a 3.000 rpm. Como se não fosse importante a potência (sic), a Harley não a divulga; divulga só o torque, mas pelas referências que colhi estimo que a Fat Boy não gere mais que 80 cv de potência máxima. Deve estar entre 70 e 80 cv. Tudo bem, já tem bastante potência e ótimo torque para boas arrancadas e boas retomadas em viagens, mas certamente ela não tem aquele “algo mais” que a Thunderbird Storm proporciona.

Muita borracha para escorar muita potência


A grosso modo, sua pegada está mais para motos “especialistas” em arrancada, tipo a Yamaha V-Max, do que para essas custom estradeiras, já que aquele batidão tún-tún-tún, em que se pode até contar as explosões do motor, nela só acontece em rotação bem baixa mesmo. Logo ele alisa e aí vem uma pegada dos demônios, que cresce e continua crescendo e crescendo e crescendo. Anda p'ra burro.

Só que a partir dos 120 km/h trate de se abaixar de encontro ao tanque, porque a envergadura do guidão é enorme. São 88 cm de ponta a ponta dos manetes e isso lhe deixa de braços bem abertos, seu corpo fazendo o papel de um pára-quedas. Para viajar tranqüilo, portanto, é rodar entre 100 e 120 km/h, senão é muito vento para escorar no peito. Se o sujeito for fazer viagens longas, acho recomendável instalar um pára-brisa para evitar o cansaço.

Potência ela tem de sobra e esse aumento da resistência aerodinâmica não se fará notar. A 120 km/h e em 6ª e última marcha seu giro está em 3.000 rpm, pico do torque. Nessas ele vai roncando grosso, porém relativamente liso, com ronco e vibração amortecidos, um funcionamento uniforme e confortável. 



É gostoso viajar com ela. Um domingo cedo peguei a Rodovia dos Bandeirantes, tomei um café em um posto uns 50 km interior adentro e voltei pela Anhangüera. Um passeio maneiro, onde notei que “o pessoal da Harley” viajava na mesma toada, a tal toada das custom, uma tocada contemplativa e segura. Não há razão para se fazer diferente com esse modelo de moto e viajar a mais que isso a coisa fica desagradável, além de insegura. 

Conta-giros de difícil leitura
Vale lembrar que mesmo ela tendo centro de gravidade baixo, o que facilita a manobrabilidade, ela pesa um bocado. São 339 kg com o tanque (22 litros) cheio, portanto, a sua capacidade de desviar de imprevistos fica obviamente comprometida, apesar de todo o primor da ciclística desta moto. Em vista disso, a regra de manter boa distância dos carros que vão à frente deve ser rigorosamente respeitada, seja na estrada ou seja na cidade, e a distância aumentada, já que não se vê o que vai adiante do carro e em muitos casos o carro passa por cima de buracos ou obstáculos, encaixando-o entre as rodas, e nessas, quando você o vê surgindo de debaixo do carro, pode ser tarde demais... Apesar de todo o cuidado que se tenha, ainda é pouco, pois podem acontecer coisas realmente inesperadas, portanto, trate de evitar o que dá para evitar.

Tenho moto há exatos 45 anos, nunca fiquei sem moto e meus ossos não têm uma trinca, e a maior lição de tanto vento na cara é que as maluquices em moto devem ficar para os burros desmiolados, categoria à qual recuso me encaixar.

Esse motor é daqueles que em muitas situações não sabemos em que marcha estamos, já que ele responde com tremenda pegada seja lá em que giro esteja. É virar o manete e ela acelerar, sendo que e a diferença de aceleração fica só entre acelerar forte p'ra burro ou forte p'ra bedéu, esteja com ou sem garupa, seja subida ou descida, tanto faz.

Faróis eficientes 

Apesar desses modelos custom serem ideais para viagens tranqüilas, pois a posição é bem confortável e o motor responde bem nas retomadas, na cidade a gente se sente um peixe fora d’água, e um peixe assado, porque quando o ventilador do radiador entra em funcionamento, e isso costuma acontecer justo quando estamos parados nos sinais, sopra um calor nas pernas de lascar. Se o sujeito fizer a besteira de sair de bermudas, ficará os pelos das canelas engruvinhados. A grande envergadura do guidão ajuda a “alavancar” a moto de um lado para o outro e o centro de gravidade baixo faz o que pode para aliviar toda essa inércia de 339 kg, e é bom lembrar que 339 kg devem corresponder a dois Faustões Silva em seus bons tempos e cada um deles com um balde de 10 litros d’água em cada mão. O selim a 70 cm do solo também ajuda e mesmo baixinhos apóiam bem os pés no chão, mas tem que ser um baixinho patoludo.



Mas esses incômodos são comuns a todas as custom e como tal não podem ser objeto de crítica, pois quem as procura sabe bem como são e estão dispostos a pagar por esses inconvenientes para em troca ter os prazeres que elas dão, principalmente na estrada.

Freio é o que não falta na Storm


De qualquer modo, gostei mesmo da Thunderbird Storm, justamente pela potência a mais que ela tem em relação à concorrência. Gostei também que os pedais não estão demasiadamente adiantados, o que nos permite apoiar nos pedais para erguer o traseiro do selim, quando vemos que vamos pegar buracos ou saliências no asfalto. A ciclística é realmente boa para uma moto com todo esse peso e, na estrada, curvar com ela, deitá-la e levantá-la, é muito seguro e prazeroso. Ter ciclística boa é tradição de moto inglesa. Seu peso parece mais bem distribuído que outras custom que testei, pois parece apoiar mais que as outras na dianteira. Com piloto em cima, no caso, eu, me pareceu ficar com equilíbrio perfeito, 50-50%.

Boa ciclística (foto: Mario Torino)

É uma boa opção de custom. Deve ser testada, caso o leitor esteja interessado nesse modelo de moto e não esteja ligando para essa moda de ter moto mais para entrar num tipo de clube, esse negócio de se vestir assim e assado, lenço na cabeça etc. É para quem gosta de moto custom pela máquina em si e para quem é avesso a todo tipo de clube; um sujeito que nem eu, que, como o Grouxo Marx, não entro em clube que aceite um cara que nem eu como sócio...

Uma estranha no ninho


Um vídeo da Triumph australiana:




AK




FICHA TÉCNICA TRIUMPH THUNDERBIRD STORM


MOTOR
Tipo
Refirgeração líquida. DOHC. dois cilindros em linha paralelos, 270° de intervalo de ignição, gasolina
Diâmetro e curso
107,1 x 94,3 mm
Cilindrada
1.699 cm³
Potência máxima
97 cv a 5.200 rpm
Torque máximo
15,9 m·kgf a 2.950 rpm
Formação da mistura
Injeção eletrônica seqüencial
Escapamento
Tubos com dupla camada de aço inoxidável, catalisadores e silenciadores cromados
Capacidade de óleo
4,2 litros
TRANSMISSÃO
N° de marchas do câmbio
6
Transmissão final
Correia dentada
Embreagem
Multidisco, comando hidráulico
CHASSI
Quadro
Tubular de berço duplo
Braço oscilante
Bilateral, de aço
Roda dianteira
Alumínio fundido, 5-raios, 3,5x19
Roda traseira
Alumínio fundido, 5-raios, 6x17
Pneu dianteiro
120/70R19
Pneu traseiro
200/50R17
Suspensão dianteira
Garfos Showa de 47 mm, partes inferiores em preto, 120 mm de curso
Suspensão traseira
Dois conjuntos mola-amortecedor com molas Showa com pré-carga ajustável em 5 posições, curso 95 mm
Freio dianteiro
Discos duplos flutuantes de 310 mm com pinças fixas Nissin de 4 pistões, ABS
Freio traseiro
Disco único fixo de 310 mm, uma pinça flutuante Brembo de 2 pistões, ABS
INSTRUMENTOS
Tipo
Velocímetro analógico com conta-giros integrado, botão de rolagem no guidão, computador de bordo em tela LCD, medidor de combustível e relógio
DIMENSÕES E CAPACIDADES
Tanque de combustível
22 litros
Comprimento
2.340 mm
Largura
880 mm
Altura (com espelhos)
1.120 mm
Altura do assento
700 mm
Distância entre eixos
1.615 mm
Peso (tanque cheio)
339 kg
Inclinação/avanço
32°/151 mm


 

22 comentários :

  1. ..."taquipariu!" Arnaldo. É moto para quem tem cérebro e musculos no lugar certo...Gostei... Quando comecei a ler o post, me lembrei do meu primeiro contato com um Trator Lanz Bulldog, de um cilindro apenas, que eu sempre imaginava que caso parasse sobre um "borrachudo",fosse afundar com êle, só com a marcha lenta do enorme unico cilindro...boas lembranças...

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  2. O motaço faz jus ao nome. Impressionante, e, como diz o autor do comentário acima, é pra quem tem músculos e juízo.

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  3. Maluquices em moto jamais!
    O grupo dos "burros desmiolados" costuma ganhar acesso automático a outros Clubes nada agradáveis, como o Clube dos Esfolados, dos Amputados, dos Fraturados (lembram daquelas gaiolas nas pernas?), dos Finados, e se tiver um pouco menos de sorte, o Clube dos Sequelados, que ficam na cama para o resto da vida.

    Pensem bem antes de se filiar a esses Clubes seletos.

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    1. Seja por maluquice própria ou de terceiros, quem está na moto vai levar a pior. Por isso dispenso solenemente este veículo onde o condutor faz o papel de pára-choque. Isso sem falar em todas as outras inconveniências.

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  4. Vou te fazer uma pergunta pessoal (responde se achar que deve): Qual a sua moto particular hoje, Arnaldo? Estou pensando em trocar a minha e aceito sugestões de pessoas com experiencia. Quanto ao post e à moto só tenho uma coisa a dizer: muito phoda... parabéns.
    Klaus

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    1. Caro Klaus,

      Moro em São Paulo e aqui não mais tenho moto, já que esta é uma das piores cidades do mundo para rodar com elas. Aqui me satisfaço com, de vez em quando, uma moto de teste. E essas são as melhores, porque variam, cada vez é uma diferente.
      Na fazenda tenho uma antiga Yamaha YBR 125, que me satisfaz plenamente, já que ali quero silêncio e sem correrias, quero meter a moto no pasto e quero chegar lá e ligá-la na segunda pedalada. Para isso seco o carburador antes de vir embora. Na praia tenho uma antiga Honda Biz 100, porque ela não tem embreagem e posso levar a prancha debaixo do braço quando quero ir a outra praia surfar. Uma scooter lá se daria mal, já que tem estradas de terra e pneu pequeno "deixa o buraco maior", e além disso a Biz teima em funcionar perfeitamente sempre. As duas mando para uma revisão anual e só.
      Como vê, Klaus, é ter a moto certa para cada uso. No seu caso, o importante é saber o que pretende fazer com a moto. Uma Thunderbird seria péssima para a fazenda ou praia e as motos que tenho seriam péssimas para pegar um estradão. Portanto, o que pretende você fazer com a moto?

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    2. Premissa para um bom relacionamento: negocie antecipadamente as expectativas.
      Fusca95

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  5. Embora fora de linha, eu sou fã incondicional dá CB 1300, que moto show!

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  6. O nosso sonho está na categoria inestimável, onde custos e barreiras não existem.
    A pouco mais de 2 anos aprendi a pilotar, comprei minha guerreira, uma KTM SD 990, realização. A experiência de 18 anos de carteira ajuda, pois até hoje nada de sustos!! Sigam seus desejos.
    Fusca95.

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  7. Primeiro post sobre moto que leio no AE. Admito que não curto para pilotar, mas acho algumas motos muito bonitas e essa está incluída! Mas até gosto de andar, como carona, claro! Sempre com alguém capacitado e esse alguém é um amigo instrutor de direção; com moto, só confio nele! hahaha

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  8. Ótimo texto, Arnaldo!

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  9. Muito boa avaliação.
    Este não é meu estilo, prefiro as dual purpose pelo maior conforto e versatilidade, mas reconheço que dentro do universo das motos custom este é um modelo bem interessante, tanto pela ciclística e ergonomia melhores que a média quanto pela potência também acima da média.
    Quanto a andar de moto, realmente não é para qualquer um. Isso exige juízo e habilidades acima da média...

    ABRAÇOS E BOAS CURVAS.

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  10. Que bicheira rápida e pesada! Tem o dobro do peso de uma CB 400 que tive há uns 30 anos. Uma vez fui estacionar na garagem do prédio, o chão estava meio enlameado, a moto foi para o chão. Só com a ajuda de um vizinho consegui levantá-la e apoiá-la no cavalete...

    A CB tinha centro de gravidade muito alto, parecia que o próprio tanque jogava contra o piloto. hehe Essa Triumph deve ter centro de gravidade bem baixo, a julgar pelas fotos. Gostei também do peso/potência da Thunderbird. As motos desse tipo costumam privilegiar o torque, mas costumam ter baixa potência específica.

    Quanto ao perigo de pilotar, nunca tive problemas com carros ou pedestres. Nunca sequer encostei num retrovisor, mesmo pegando o trânsito parado da Rebouças na hora do rush por anos a fio. Só que atropelei cachorros duas vezes, me ralei todo e ainda quebrei o braço na segunda. Desisti de me arriscar. Mas reconheço: é o veículo de dá maior sensação de liberdade.

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  11. Se eu convertesse um cilindro da Triumph Thunderbird Storm numa caneca cheia de chopp, ficaria bêbado rapidinho, imagina então com duas... Por isso não seria exagero afirmar que uma moto como essa pode ser enebriante.
    Aprendi a dirigir motos antes mesmo de dirigir carros, numa Yamaha 50 cc 1974 japonesa que ficou mais de trinta anos em casa e que recentemente meu pai deu embora, literalmente. Com exceção dessa pequena moto, lá em casa elas sempre ficaram longe da garagem. Tenho habilitação para dirigir, mas nunca tive uma motocicleta.
    Agora, se fosse para ter moto, eu andaria sozinho também. Numa comparação com animais domésticos, quem anda em bando é cachorro, todos atrás de um única cadela no cio. Já os gatos andam sozinhos, pois são caçadores por extinto, autônomos, independentes, e logicamente se divertem mais.
    Só me permito andar em grupo duas vezes por ano, nas reuniões do Clube do MP, quando ninguém sai perseguindo fêmeas, dado que elas já estão do lado da gente.

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  12. Sobre a Triumph, a "Tander" é uma belíssima moto... como vc falou, é uma big custom para conhecedores, e provalvelmente se sobressaia em alguns aspectos em relação as HD. Perde para essas no quesito customização (Em Harley, dá pra mexer em tudo com facilidade), sem falar no "bafo" que uma moto da marca sempre causa no público geral (mulheres...).

    Pessoalmente eu não teria. Acho as Bonneville muito mais autênticas e acertadas, e em especial, por serem muito mais leves e ágeis.

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  13. AK,

    Acho o torque e a potência meio que limitados, se comparados ao GM Powertrain que apesar de ter 2 cilindros a mais ganha 17 cv e 1 kg de torque que o bicilíndrico. Será que é por causa dos contrapesos, volante (moto tem?), etc?

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    1. Os números são limitados por questão de projeto. A proposta da moto não é ser uma superesportiva e sim uma moto com bom torque em baixa, o que os pilotos desse tipo de custom gostam..veja como as rotações de torque máximo e potência máxima são baixos.

      Só para comparar a antiga Yamaha V-Max tira 145 cv´s de um motor de 1200 cc...

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    2. Eu comparei com um motor de carro só para se ter uma ideia de quanto o motor podia render mais. Um bicilíndrico teria menos área de atrito mas os dois pistões grandes podem ter muita massa, etc...
      Com a palavra, André Dantas...

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  14. Sempre tive Harley mas nunca muito fanático. Estudo esta moto desde o lançamento dela e realmente é uma bela moto. Infelizmente ela veio ao Brasil com valores totalmente fora de propósito. Ela não pode ser comparada a Fatboy somente pelo valor. Se fosse comparada a alguma Harley seria a Dyna. Existem várias comparações européias e americanas e teve uma revista nacional que comparou a Victory Judge, esta da Triumph e a Dyna da Harley. Na europa a Triumph custa menos que a Dyna e aqui no Brasil chega custando 10k a mais. Uma pena.

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  15. fiz um teste drive na moto semana retrasada na triumph barra da tijuca rio de janeiro. O q gostei: motor e freios abs muito bom. nota 11.
    o q não gostei mesmo: a suspensão traseira da moto é uma pedra, muito dura a moto em si. Toda a irregularidade do piso é transmitida p o corpo( bunda) do piloto. as marcha eram imprecisas quando reduzia .. acho q era só nessa moto, questão de regulagem num sei, e o espaço para quem anda de botas muito estreito entre o pedal de marcha e apoio dos pes... e como toda moto custom, tem q trocar o banco se for leva a patroa e uma plataforma traseira o mais encha o tanque e fui.

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  16. Sensacional a frase sobre maluquices em moto!

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  17. Excelente texto: suave e verdadeiro

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