14/12/2012

O XK120 E EU (CAPÍTULO 4)


Fotos: Paulo Keller



O capítulo anterior terminou quando o XK120, o meu pai e eu havíamos chegado à fazenda e minha mãe e meus irmãos chegaram logo depois no Opala branco dela. Este é o quarto capítulo.

Como já disse, meu pai não entendia bulhufas de carro, mas sabia muito bem quando algo estava errado e logo sacou que os freios estavam ruins; puxavam um pouco para um lado quando acionados. Então combinamos que naquela mesma tarde eu levaria o carro ao mecânico da cidade, um senhor especializado em tratores e em quem meu pai tinha total confiança. Mal almocei e passei na casa do Carlão – o mesmo Carlão que já apareceu aqui em posts anteriores com os Alfa Romeo Giulia e 145, meu amigo do peito e de aventuras desde nossos 6 ou 7 anos, vulgo Pé de Ferro devido à sua atuação mais que decidida no futebol – bom, passei na casa do Carlão e, brucutu, ele pra dentro do XK, e era nóis na estrada sem capota e rindo como tínhamos mais é que rir.


Bicho! Olha só o que anda esse carro! — eu esticando marcha atrás de marcha, a ventania aumentando, e sem acreditar que o que se passava era pura realidade.
Barbaridade! Parece o Garrincha! – gritava o Carlão. O Garrincha era um cavalo meu que era um canhão, e certa vez, ainda antes do asfalto passar, ainda estrada de chão, o "seu" Lupércio, nosso vizinho, caboclo bravo das antigas, pegara esse cavalo emprestado para ir laçar umas vacas zebuas bravas dele lá que haviam fugido.

E estava ele tranqüilo trotando o cavalo no meio da estrada quando passou tirando fina um Fusquinha que buzinou e o xingou por estar no meio da estrada. Coitado do cara, porque o "seu" Lupércio partiu com o Garrincha pra cima do carro e nada do Fusquinha 1200 escapar, e foi um tal do Fusquinha tomar rebencada janela adentro e capota, “Toma, fiodaputa! Lap, Lap! Toma!”... Disse o "seu" Lupércio que foram assim nesse racha por umas boas centenas de metros e que uma ou outra ele acertou no pescoço do deseducado. Pois é: o Garrincha era um canhão e bruto que só ele. Pra encará-lo acho que tinha que ser com motor 1600 pra cima.

 
Entreguei bonitinho o XK pro "seu" Afonso Contatto – um senhor grande e forte de macacão sujo de graxa e ferrugem, mãos enormes e lascadas dos ferros com unhas duras que serviam de chave de fenda, sempre simpático e paciente comigo, que desde criança levava afobado lá meu mini-bugue pra arrumar no meio daqueles tratorzões (agora me lembrei do quanto eu gostava do "seu" Afonso) – e expliquei a coisa pra ele. Pedi também que além dos freios desse uma olhada geral, trocasse o óleo (caramba! iam onze litros de óleo no cárter!) e que ele, por favor "seu" Afonso, mandasse os amortecedores para que econdicionassem porque eu sentira a traseira bamboleante nas poucas curvas que há entre a fazenda e a cidade, 13 quilômetros de distância, portanto, os amortecedores na certa estavam fracos.

Os pneus, também me lembrei agora, eram os Cinturato da Pirelli. Eram duros, o que dava um pouco de dó do carro em chão ruim tipo paralelepípedos, então em chão ruim era andar devagar, mas eles  agarravam legal nas curvas e firmavam bem nas retas.

Suspensão traseira de eixo rígido, feixe de molas semi-elípticas e amortecedores telescópicos. Na dianteira, independente, com barra de torção longitudinal, sistema que se manteve até o E-type.

Fomos a pé para a praça do coreto tomar sorvete e esperar meu pai, que ele tinha ido resolver alguma coisa na cidade. E lá ficamos, sorvete atrás de sorvete descendo garganta abaixo porque naquele tempo a gente tomava sorvete pra burro. E assim se passou mais ou menos uma semana com o Carlão e eu acordando às quatro da matina pra pegar os cavalos e ir buscar as vacas de ordenha e o tempo todo bolando o que íamos fazer com o XK, pegar o estradão e sumir, que a gasolina era barata naquele tempo. E toca a ordenhar com balde no meio das pernas, no meio da peãozada e do barro, e toca a escapar por um triz de vaca brava e toca a combinar de ir com o XK até as cascatas de Analândia, e toca a tomar leite gordo com Nescau na caneca, e toca a montar nos bezerros maiores na hora de soltá-los no pasto e sair voando de ponta-cabeça. Quando pintava uma carona pra cidade, eu ia lá no "seu" Afonso para ver como é que estava o trato no meu XK. Era duro esperar, e ficava sentando ao volante para sentir aquela frente tesuda e olhar o painel. Ficava xeretando por todos os lados os detalhes do carro, principalmente aquele tremendo motorzão.


Alguns detalhes, só de memória: os pedais do freio e da embreagem eram retangulares, finos, bem finos, e verticais. O do acelerador, sinceramente, não me lembro, talvez por sempre estar com o pé sobre ele. Não havia a usual alavanca de seta à esquerda da coluna do volante, nem havia espaço para isso, pois o volante ficava na borda do painel, junto à porta. Para acionar a seta havia uma pequena alavanquinha no centro do volante, sobre a buzina. O volante, todo preto e próximo ao nosso peito, era grande e de quatro raios. No seu centro, em forma ogival, havia a cara de um jaguar com dentes arreganhados. A árvore de direção ia direto dali até a caixa, uma barra só, e, como havia pouco balanço dianteiro, a caixa ficava bem na extremidade dianteira do carro, portanto, bastaria uma pancadinha de frente para vir aquilo tudo feito uma lança no peito.

Na base da coluna de direção, junto ao painel, havia uma rosca que liberava o ir e vir do volante, para que se regulasse sua distância. Lanternas e faróis eram acionados por uma pequena haste horizontal, tipo bigode, que ficava no centro do painel. O painel era forrado de couro liso preto (nota: painel de madeira só nos XK cupê). Farol alto e baixo eram no sistema habitual da época, no pé esquerdo.

Mostradores de fundo preto e indicadores em branco, lindos, da Smiths, e não conheço nada igual em termos de função e beleza. O conta-giros, que sobe no sentido anti-horário, como já foi dito, na extremidade esquerda, e velocímetro, com hodômetro total e hodômetro parcial, na extremidade direita. Entre eles, três mostradores circulares, onde um dava o nível do tanque, o outro o  funcionamento do amperímetro e o terceiro era dividido em dois semi-círculos, sendo que o superior indicava a pressão do óleo e o inferior a temperatura da água – e era nesses dois que tínhamos que estar sempre de olho.

A iluminação dos mostradores era independente do acionamento dos faróis. Para iluminá-los havia um botão a ser puxado. Havia um acendedor de cigarros. Havia outro botão para acionar os limpadores de para-brisa. Para dar a partida, virava-se a chave da ignição e apertava-se o botão que acionava o motor de arranque. Não tinha tela de GPS e era legal ficar perdido por aí.


A alavanca do freio de mão, que nunca funcionou a contento, ficava ao lado do túnel do câmbio, do lado do carona. E aí vinha a de câmbio, pequenina e dobrada para frente, de modo que para acionarmos a 1ª era como se a baixássemos para adiante, e para trazer para a 2ª era como se a erguêssemos para trás. A ré era fincando para baixo e levando para o lado esquerdo da 1ª. Era de curso curto e preciso, bem câmbio de carro inglês, muito gostoso, quatro marchas. Ah! Importantíssimo! Punta-tacco perfeito! Bastava usar a lateral do calçado, se bem que por muitas vezes eu o guiava descalço, devido ao exíguo espaço para os pés. Então era sacar o sapatão ou botas da roça e jogá-los aos pés do carona. 

O motor era grande, a caixa de câmbio era grande, e o carro era estreito, longo e estreito, então o espaço para as pernas ia se afunilando e sobrava pouco espaço para os pés. O assento era a uns dez centímetros do assoalho, daí que as nossas pernas ficavam na horizontal, o que acho muito bom. A espuma da borda dianteira do banco era mais alta e consistente, e isso era proposital, pois servia para nos escorar nas freadas, para que não escorregássemos para frente.

Outro detalhe, que deve ser observado pelo proprietário de um roadster, segundo as recomendações de minha mãe: sempre levar no porta-malas um ou dois casacos, de preferência impermeáveis.

Ficou pronto! Era de tarde, uma sexta-feira. Peguei meu carro. Ele estava bem mais justinho de chão. Amortecedores firmes. Freios bons, lonas novas, alinhado. Fui direto pra casa da Lé, a loirinha mais bonita da cidade, uma princesinha de 17 anos, um mais "coroa" que eu, com pele branquinha e esperta que só ela.

Em cidade calma do interior, ao menos naquele tempo, as meninas simplesmente não faziam nada no meio da tarde. Nada. Absolutamente nada. Ficavam só pensando. Eram horas de pensar e no máximo pintar as unhas e tirar algumas sobrancelhas. Nessas longas horas se dedicavam ao planejamento das jogadas do amor, assim como um mestre de xadrez planeja seu tabuleiro. Elas pensavam: se eu faço isso o cara vai fazer aquilo. Se o cara fizer aquilo eu faço isso. Manja?

Mas por essa a Lé não esperava... Aquela paradeira, aquele silêncio e: Bii, Bii! — era eu com aquele carro maluco, "exótico", em frente à sua casa e a chamando pra darmos uma volta. E, brucutu, a Lé pra dentro. É certo que eu estava com a mesma roupa de trampo e fedendo a bosta de vaca e leite azedo, mas o carro era conversível – era um legítimo roadster inglês, caramba! – então, ventava de todos os quadrantes e dava pra ela não vomitar.


Saímos para rodar e a irmã dela, outra loira, caminhando na calçada indo fazer alguma coisa que não precisava tanto fazer. E, brucutu, ela pra dentro também. Beleza! Com isso a Lé veio pra pertinho no banco de assento inteiriço e toda vez que eu “tinha” que mudar de marcha eu acabava sem querer raspando a mão naquela perna lisinha e era um calor danado. Então ficava aquele troço, com ela tirando um pouco a perna, mas deixando e deixando, e eu trocando um monte de marcha como se aquele não fosse um motor XK elástico pra burro, como foi provado e comprovado pra todo mundo lá na Bélgica em 1949.

Mas a Lé não sabia dessa história toda da Bélgica que eu já contei pra vocês, não sabia do lance de que os dois carburadores SU e o cabeçote hemisférico eram alguns dos componentes que lhe davam uma baixa lisa e potente, o que dispensava trocas constantes de marcha, então pra Lé tudo bem, que ela estava se divertindo em ver o que aquele tonto fazia com a mão.


E quando é pra acontecer, a coisa acontece mesmo: apareceu o carrão bacanudo da cidade, um Opala cupê preto com rodas de magnésio do Rodão e vidros fumê. Era um seis-cilindros e esse era o carro invocado daquele tempo. Eu sabia quem era o dono, um frescote daqueles que acha que o pai manda até no delegado, e o sujeitinho na certa viu e conhecia a meninas que estavam comigo, já que em cidade pequena é assim. Ruas de paralelepípedos e o sujeitinho tentando passar, e eu me fazendo de barbeiro como se não o notasse e indo devagar sem deixar ele passar. Não é por nada, não, mas eu já era escolado em duros arranca-rabos de corridas de kart, e quem já correu de kart sabe que ali o bicho pega, então eu estava até que tranqüilo.

 E assim o conduzi a uma rua larga ao lado dos trilhos de trem. Lá não passava ninguém e o asfalto era novinho. E foi batata. Ali fui encostando à direita e, mantendo a 1ª marcha, fiquei com o pé esquerdo sobre o pedal da embreagem, sem acioná-la, para que no momento certo a acionasse e levantasse o giro para arrancar. E assim o esperei para emparelharmos. Assim que ele começou a acelerar, dando mostras de que ia largar, embreei e acelerei fundo. O giro subiu e largamos. O Jaguarzão urrou doido e pulou com tudo. Da metade da 2ª marcha e diante é que o despachei de uma vez, e deu para ir forte até quase o final da 3ª, e depois toquei a frear e reduzir, que aquela máquina era queixo duro de brecar, nada de servofreio, não era moleza não. E aí, beleza! Esse foi o primeiro carro que o XK ralou comigo guiando e foi carro forte do bom. Nem eu estava acreditando, já que pelo ronco do Opala até que o sujeito tirou do Opala o que dava. Daí fui devagar e abri pro sujeito passar, mas dessa vez o sujeitinho ficou quieto e não quis passar coisa nenhuma, já que estava envergonhado por tomar pau de “um carro véio”.
As meninas se encarregaram de espalhar essa na cidade e o nenê foi pedir um Maverick V-8 GT pro papaizinho.

A história continua. Quem mandou pedirem pra contar?

AK

53 comentários:

  1. Como é bom ler uma boa história! Obrigado por mais esse capítulo Arnaldo!
    E pode contar mais 100 dessas histórias que a gente não enjoa não!

    ResponderExcluir
  2. muito bom, muito bom!

    Lucas Franco

    ResponderExcluir
  3. Rafael Nakazato14/12/2012, 12:30

    AK, sensacional!
    Lendo o texto eu me transportei para dentro da história. Deve ter sido uma época muito boa.
    E não há nada como ralar alguém com um carro que não se espera nada dele e ver a cara do sujeito sem entender.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  4. Muito bom AK, espero que ainda tenha vários capítulos.

    ResponderExcluir
  5. Ricardo Cosme14/12/2012, 12:49

    Muito bom, que esta história tenha 200 capitulos e sejam todos tão interessantes e inspiradores como estes.

    ResponderExcluir
  6. Caramba, pela primeira vez fico mais impressionado com um personagem (no caso, o cavalo) do que com os carros citados na história!! rs
    Arnaldo, acho que seria interessante um post a parte, com as histórias do Garrincha!! Seria uma boa descontração.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fabio,

      Escrevendo sobre o Garrincha me deu uma vontade danada de escrever sobre os cavalos que tive e outros que conheci e montei. O galho é que não cabem num blog de autos. Mas vou acabar escrevendo, nem que seja só pra mim e, no futuro, espero, meus netos...

      Excluir
    2. AK, não tinha o Galixto também?

      Excluir
    3. Tinha, sim, mas o Gualixo veio depois do Garrincha. Na [epoca do XK eu j'a tinha o Gualixo.e o Garrincha tinha pifado de velho.

      Excluir
  7. Arnaldo, conte-nos como é a manutenção deste carro. Pela descrição que vc nos fez até agora parecia ser relativamente simples - e o carro parecer ser muito bom de se mexer. Vc chegou a fazer algum reparo no Jag??

    ResponderExcluir
  8. Mas como o senhor Afonso conseguiu peças de reposição em uma época de restrição à importações? Adaptação das lonas? Além disso, muito boa a hitória. Estou esperando os próximos capítulos ansiosamente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fabio Vicente e Anônimo,

      Tive sorte, pois, como disse, só tive que trocar lonas e recondicionar os amortecedores. Lonas foi fácil adaptar, para um mecânico experiente como o Sr. Afonso, e amortecedores ele conhecia a oficina que fazia recondicionamento. Naquele tempo tinha ainda bastantes carros, caminhões e tratores importados rodando e trabalhando por aí, então pra tudo havia jeito, mesmo que não fosse o ideal, o perfeitinho.

      Excluir
    2. Na época em qualquer loja de autopeças tinha a inefável máquina rebitadeira de lonas e haviam muitas pequenas oficinas especializadas em recondicionar peças, amortecedores eram recondicionados facilmente inclusive os de "ação de braço" que o XK usava na traseira, na dianteira não lembro se eram telescópicos, acho que eram sim. Atrás acho que ele não tem uma semielíptica inteira, usa a chamada "meia mola" como nos Mark I e Mark II. Os Fords até 48 usavam amortecedores de "ação de braço" e tinha um mercado de serviços.
      O Jaguar não dava problema de motor, cambio ou diferencial, o resto é que pregava peças, tinha muita gente relaxada que tinha Jaguar, é um carro que não perdôa isso. o rolo sempre dava nos piores momentos, tipo indo a uma festa, levando uma menina para passear ou fazendo uma viagem tranquila, nunca vi um Jaguar dar problema quando disputava com outro carro. pode ser que eles tenham "alma".

      Excluir
  9. Aléssio Marinho14/12/2012, 13:12

    Ah, a juventude...

    Nada como a maturidade pra relembrá-la!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aléssio Marinho,

      Pois é cara! Por melhor que seja "o hoje", nada como a juventude.

      Essa fase não tem preço.

      Excluir
  10. A quem interessar SuperCarros National Geographic
    http://www.youtube.com/watch?v=vV-OXFNKVIM

    ResponderExcluir
  11. E seu Arnaldo, outro dia era Vi, agora é a Lé. Você está bem na parada hem, e ainda tinha o Jaguar, querer mais o que?
    Abraço
    Militar Anônimo

    ResponderExcluir
  12. Me senti com se estivéssemos numa roda de amigos ouvindo você falar! Continue Arnaldo, continue...

    ResponderExcluir
  13. Realmente certas coisas, não importa a década, simplesmente não mudam. Moleque que acha que o pai é dono do mundo e mais cedo ou mais tarde acaba aprendendo alguma coisinha da vida sempre existiram e sempre existirão.

    E interessante uma coisa: com a moto era a morena, com o XK duas loiras. Quando chegar no Fusca vai ter alguma ruiva?

    AK, antes que esqueça, seria bom que o Jaguar tivesse ficado mais tempo contigo. Com certeza seriam ainda mais histórias para ir colocando aqui.

    ResponderExcluir
  14. ótimos textos, adoro essas leituras que me transportam lá pro meio da história e me fazem ver tudo como se eu estivesse junto...
    Ótima narrativa!!

    ResponderExcluir
  15. Sensacional!

    E de um humanismo ímpar ao lembrar de antigos e saudosos personagens (homens e bichos...rs)

    Que venham mais capítulos, a história pessoal de cada entusiasta com seus carros - e todos tem várias delas - são as leituras mais interessantes.

    MFF

    ResponderExcluir
  16. Tive um comandante que era de Araras, Coronel José Luis de Mello Campos, talvez o Sr. conheça a família, fui seu ajudante de ordens em 1969.
    Abraço
    Militar Anônimo

    ResponderExcluir
  17. Já estou morrendo de ansiedade pelo próximo capítulo! :D

    ResponderExcluir
  18. Carlao Pé de Ferro é dos meus ... a turma aqui na zona norte me conhece como Esmaga-Sapo.
    Tambem jogo de forma decidida na 4#zaga.
    Jorjao

    ResponderExcluir
  19. "Fomos a pé para a praça do coreto tomar sorvete e esperar meu pai, que ele tinha ido resolver alguma coisa na cidade. E lá ficamos, sorvete atrás de sorvete descendo garganta abaixo porque naquele tempo a gente tomava sorvete pra burro."

    hahahahaahahahahahahaha

    Pra bom entendedor, meia palavra basta!

    A parte 3 confesso que tinha achado meio confusa, essa parte 4 colocou a saga nos trilhos de novo!

    ResponderExcluir
  20. Arnaldão meu caro... desculpe a insolência por lhe tratar de maneira tão informal sem ao menos lhe conhecer pessoalmente...
    mas, novamente, um texto de tirar o chapéu... que coisa sensacional, de arrancar suspiros de um maluco como eu...
    ahh... e aquele texto do fusca mexido hein, vc fez com que despertasse em mim o desejo de arrumar besourinho sleeper... será que vc podia me dar alguma sugestão para algo legal e relativamente barato, apenas por diversão? rsrsrs

    Romeo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Por favor, Romeo, trate-me como trata seus amigos. Escrevo para os meus amigos, para os que conhec'o e para os que nao conhe'co.
      Voce ja tem seu Fusca?

      Excluir
  21. Corsário Viajante14/12/2012, 15:34

    Esta série está legal... Vamos ao próximo capítulo!

    ResponderExcluir
  22. AK
    Acho que primeira foto diz tudo sobre o que é dirigir esse carro!
    Voce parece muito contente.. no Nirvana.
    Eu tambem estaria !

    ResponderExcluir
  23. Boa, Arnaldo!
    Continua e desenterra tudo que é história; ressuscita um tempo que só faz dormir em outra dimensão; creio que nós todos temos histórias parecidas, mudando os carros, os locais, as pessoas e as condições financeiras, mas permanecendo a essência!
    Obrigado!

    ResponderExcluir
  24. Tô lendo com um sorriso montado no rosto. Muito legal!

    ResponderExcluir
  25. Falando em Oplalas e Mavericks... vi muito Opala SS dando pau em Maverick GT e Charger R/T, principalmente em distancias curtas.

    Ass: testemunha ocular da história.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isso é muito relativo esses carros eram muitos modificados na época e ainda hoje. Era possível ter todo o tipo de discrepância com eles e só de olhar o motor às vezes nem eram perceptíveis as mudanças.

      Excluir
    2. Depende, Testemunha Ocular...

      O carro chefão da minha cidade, naquela época, era um Maverick 4 cilindros.

      Excluir
    3. Testemunha Ocular,

      O Opala SS era mais forte que o Opala 6-cil comum.

      Excluir
  26. Arnaldo, meus parabéns pela série de posts, seria interessante que todos as pessoas envolvidas no blog fizessem o mesmo, pois com certeza história não falta pra ser contada por essa turma aí... Bob, se possível faça o mesmo, por favor!


    DOP

    ResponderExcluir
  27. Opalas, Mavericks, Darts, que maravilha essa tração traseira...

    ResponderExcluir
  28. Fantástica história Arnaldo! Pode continuar sim! Heheheheh Jaguarzão merece um livro, isso sim!

    ResponderExcluir
  29. Engraçado é que olhando o interior do XK, lembra muito daqueles aviões da segunda guerra. Lindo demais.

    H

    ResponderExcluir
  30. Jason Vôngoli14/12/2012, 20:17

    Brucutu. Caí dentro dessa história no quarto capítulo e agora só saio quando acabar.

    ResponderExcluir
  31. Essa série do XK está fascinante! Pode contar quanta história você quiser, será sempre um prazer lê-las.

    ResponderExcluir
  32. Mestre Arnaldo !

    Ótima série sobre o XK 120 !!! Bela descrição da máquina, com aquelas pitadas que só a nossa memória sensorial pra gravar certos detalhes - certas roçadas de mãos fazem parte dessas memórias ! - Curiosidade: a bela máquina vermelha das fotos é a dita-cuja dos contos ou uma (linda) modelo para as fotos ???

    E que venham logo os dias 22 e 23 para irmos ao Solo Sagrado de Interlagos e participarmos do Rally de Regularidade ! Vai estar por Sampa nesses dias ?

    Abraço !

    Rodrigo do Voyage Vermelho de São Bernardo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fala, Rodrigo!
      Espero poder ir. Querer eu quero, mas dependo dos planos da fam'ilia. Seu Voyage est'a zerado. Motor 1,8-litro, nao 'e?

      Excluir
    2. Isso mesmo Arnaldo ! O Voyagim está bonito e muito bom de andar - a injeção + filtro de ar + escape dimensionado dão um fôlego extra! Ele é do meu irmão Mateus, ele foi de copiloto naquele dia. A minha "empolgação" + pista molhada + rodas e pneus originais aro 13" me levaram a duas rodadas no Pinheirinho ... hehehehe ! Como todo o pessoal estava andando de boa na chuva, tudo OK! Faz a volta e toca o barco ! Gostei demais do comportamento de todos na pista, se respeitando e curtindo ao mesmo tempo !

      Dessa vez eu vou de copiloto com meu cunhado Fábio no Jetta 2,5 dele. Com certeza vai ser muito bom também !

      Um abração e até lá !

      Excluir
  33. A cada post você ganha mais fãs. Este mísero autoentusiasta(por enquanto apenas nos sonhos) que vos escreve é mais um deles. Esta série é deliciosamente lida e aguardada. Um abraço

    ResponderExcluir
  34. Como é bom sonhar.

    Ontem estava aqui na net vendo alguns carros antigos e concluí que falta emoção aos carros atuais.

    Antigamente todo carro tinha algo que o fazia sobressair perante os outros. Hoje é "tudo redondinho e igualzinho".

    ResponderExcluir
  35. que matéria da hora, não vejo a hora da capítulo 5.
    parabéns!

    ResponderExcluir
  36. Rapaz! Está ficando bom! Aguardo ansioso as novas peripécias da "saga do XK"...Acredito que exista algum provável episódio do encontro entre o XK e o novo brinquedo do "dono da cidade" , o V8...

    ResponderExcluir
  37. Arthur Jacon15/12/2012, 21:24

    Arnaldo,

    É a melhor série que o AE já publicou. Que texto é esse, cara? Voltei no tempo. Interior de SP é bom demais.

    Arthur Jacon

    ResponderExcluir
  38. as histórias do interior são as melhores!
    www.V8nFUN.blogspot.com

    ResponderExcluir

Pedimos desculpas mas os comentários deste site estão desativados.
Por favor consulte www.autoentusiastas.com.br ou clique na aba contato da barra superior deste site.
Atenciosamente,
Autoentusiastas.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.