Tesla S |
A História se repete. Quanto mais a conhecemos,
menos os fatos nos surpreendem.
Anos atrás, meus parcos conhecimentos de
História foram suficientes para prognosticar que as novidades que viabilizariam
o carro elétrico não brotariam das entranhas da indústria automobilística
estabelecida, mas sim de uma fonte inesperada.
Permito-me repetir o exemplo que então dei: a lâmpada elétrica não foi inventada dentro de uma fábrica de velas de cera. Os fabricantes de velas só fizeram velas cada vez melhores, cada vez mais eficientes etc. Foi preciso um inventor maluco, um tal de Thomas Alva Edison, vir do nada para bolar uma coisa que não tinha nada a ver com velas de cera, nem com bicos de gás, nem lampião a querosene, e essa coisa revolucionária, a tal da lâmpada elétrica, veio a cumprir muito melhor a função de iluminar.
É assim que acontece. Imersão demais resulta na esterilização da criatividade, e é por isso que a sociedade precisa dos artistas, dos poetas, dos sonhadores, dos inventores malucos, gente que, vivendo “no mundo da Lua”, muitas vezes tem maior amplitude de visão do que se passa no mundo. Nem todos os malucos, nem todas as suas idéias, diga-se, prestam.
É assim que acontece. Imersão demais resulta na esterilização da criatividade, e é por isso que a sociedade precisa dos artistas, dos poetas, dos sonhadores, dos inventores malucos, gente que, vivendo “no mundo da Lua”, muitas vezes tem maior amplitude de visão do que se passa no mundo. Nem todos os malucos, nem todas as suas idéias, diga-se, prestam.
Tesla Roadster |
E aí veio o pequeno Tesla, um carro elétrico baseado num suprassumo
dos esportivos, o Lotus Elise. Um milionário moço e genial, que fez fortuna no
Vale do Silício, Califórnia, sacou que já havia tecnologia suficiente para que
se iniciasse a viabilização do carro elétrico e, inteligentemente, tratou de
aplicá-la e desenvolvê-la em um modelo esportivo, que, por característica, é a
ponta de lança da tecnologia automobilística. Além disso, os consumidores
apreciadores de esportivos costumam ser os que mais entendem de automóveis,
sendo assim os mais propensos a aceitar as inovações e a pagar algum sacrifício
para tê-las. Boa estratégia.
Imponente e silencioso |
E o Tesla Roadster deu certo. Funcionou. Tem alto
desempenho. Vendeu bem e continua vendendo, sem maiores problemas, apesar de
muitos prognosticarem o contrário, e tanto o carro como as vendas vêm
melhorando expressivamente ano a ano.
Agora a Telsa lançou o Modelo S, um sedã de cinco lugares
exclusivamente elétrico e projetado desde a colocação do primeiro parafuso para
ser exclusivamente elétrico – não é uma adaptação de carro de motor a combustão
– e que está recebendo ótimas críticas da imprensa internacional. E não é
também uma aventura, pois o carro vem com garantia de 4 anos ou 80.000 km, o que vencer
primeiro. Sua bateria tem garantia mais extensa: 8 anos ou 160.000 km, também o que
vencer antes.
Vale lembrar que o governo americano dá US$ 7.500,00 de bônus como
subsídio na compra do carro, coisa de R$ 15.000,00, como incentivo ao
desenvolvimento da nova tecnologia – o que totaliza uma ninharia quando comparada
com o que os nossos governos gastam com incentivo ao desenvolvimento de
organizações políticas criminosas.
Interior de bom gosto, funcional e elegante no Tesla S |
Para começar, a versão com baterias de maior capacidade tem
autonomia de 480 km,
isso no caso de se pegar estrada em viagem a 90 km/h. Teoricamente,
segundo o fabricante, o Tesla S com uma carga faz uma modorrenta viagem a 90 km/h de São Paulo ao Rio
de Janeiro. Mesmo assim, ótimo! Ele poderia correr muito mais; atinge 210 km/h, porém, claro,
sua autonomia cai.
O preço do modelo standard varia de US$ 50.000 a US$
70.000, conforme a capacidade da bateria – 40 kW·h, 60 kW·h e 85 kW·h. Chega a
custar US$ 85.000 com opcionais de luxo.
Baterias sob o assoalho para baixar o centro de gravidade |
O de bateria com capacidade de 40 kW·h roda 256 km com uma carga, faz o 0 a 100 km/h em 6,6 segundos e
atinge 176 km/h
de máxima. Deste não divulgam a potência do motor. O de bateria de 60 kW·h tem
autonomia de 370 km,
faz o 0 a 100 km/h em 6 segundos e
atinge máxima de 192 km/h.
Deste também não divulgam a potência do motor. O de bateria de 85 kW·h tem
autonomia de 480 km,
faz o 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e
atinge máxima de 200 km/h.
Motor de 270 kW, que corresponde a 367 cv, e 45 m·kgf de
torque (torque máximo logo de cara, desde zero rpm, lembre-se, pois é um
motor elétrico). Há o de bateria de 85 kW·h com “kit performance”, que faz o 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e
atinge máxima de 210 km/h.
Motor de 418 cv e torque de 61 m·kgf.
São desempenhos de que não se pode reclamar. Inclusive,
segundo os que o dirigiram, o que mais impressiona é são as estupendas e instantâneas
retomadas, portanto, tem seu divertimento. A bateria está sob o
assoalho, o que baixa seu centro de gravidade, que, por sinal, é mais baixo que
o do Corvette atual; faz curva bem, portanto. É claro que não diverte tanto
quanto um Porsche GT3 urrando, cuspindo fogo pelos escapamentos e pedindo marchas
num câmbio manual. É um divertimento mais frio, mais cool, mais asséptico,
mesmo assim diverte. Segundo a imprensa americana, o acabamento, o luxo, é
comparável ao dos bons sedãs, inclusive chegam a colocá-lo no patamar dos BMW
e Mercedes.
Em tomadas comuns de 110 V a carga se faz na ordem de 50 km de autonomia/hora de
carga. Com um opcional, que custa US$ 1.500,00, se carrega na ordem de 100 km de autonomia/hora de
carga. A Tesla também está espalhando pelos EUA bases de carga rápida que em
somente meia-hora – uma parada para um café e um waffle com xarope de maple – carrega
meia-carga de bateria, o que representa 130 km para os de bateria de 40 kW·h, 185 km para os de 60 kW·h e 240 km para os de 85
kW·h.
Como a energia elétrica custa aos americanos 50% do que nos
custa – talvez porque eles sejam pobres e nós ricos, ou talvez porque lá o povo
seja respeitado e aqui espoliado – o Tesla S, lá, já parece viável.
O tempo, a História, dirá quem estava certa, se a cabeça do Sr. Obama ou a da Sra. Rousseff, a cabeça que incentiva ou a cabeça que tolhe.
O tempo, a História, dirá quem estava certa, se a cabeça do Sr. Obama ou a da Sra. Rousseff, a cabeça que incentiva ou a cabeça que tolhe.
Lá eles seguem produzindo. Aqui...
Um filme, divulgado pela Tesla, de um campeão de Pikes Peak dirigindo o Tesla S e gostando:
Sensacional AK mas tem um problemão. Energia elétrica é infinita até certo ponto, pois depende de um monte de "ses".. que, por sua vez empenham recursos, hídricos, nucleares, eólicos, e por aí vai, sem pensar no financeiro, por óbvio, o que limita a produção da dita cuja. Uma equação que não fecha. A menos que tirem do hidrogênio, a necessidade elétrica. Não é para polemizar mas sim, para pensar, afinal, os "lelés" como Edson e outros , estão por aí mesmo, para isso. Apontar caminhos. Gostei do carrinho e o japa é um baita "fiador" da qualidade do carro.
ResponderExcluir"japa"? Quem?
Excluirnobuhiro tajima. procura no google e aprenda um pouquinho com ele....
ExcluirSem problemas quanto a geração de EE. A grande maioria se carrega à noite, hora em que em muitos casos se joga fora EE. Não vai pesar no sistema.
ExcluirRecomendo que assistam A vingança do carro elétrico:
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=4_7c9kPncnk
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluirregi nat rock
ExcluirSei muito bem quem é Nobuhiro Tajima; sei mais uma pá de coisinhas.Para isso, não dependo da sua vulgaridade nem da sua má educação nem da sua gramática lamentavel...
Um belo carro, um dia nos pobres mortais brasileiros teremos o prazer de guiar uma maquina como essa. Espero estar vivo ainda quando isso ocorrer!
ResponderExcluirEspero continuar vivo para continuar dirigindo meus carros antigos com motor a explosão mesmo...
ExcluirO automóvel caminha a passos largos para ser o cigarro do futuro
ExcluirO automóvel caminha a passos largos para ser o cigarro do futuro
ExcluirPois é, só que o cigarro é veneno e carros são máquinas como outras qualquer. A perseguição ao carro chega a ser maior que a perseguição às armas e ironicamente nos encaminhamos para uma sociedade onde ter filhos e carros é crime mas usar drogas é liberado, coisa de gente inteligente
ExcluirO Brasil mal mal tem infraestrutura para suportar a necessidade de energia elétrica que o país precisa. Imagina se derem incentivo aos elétricos!
ResponderExcluirHuahuahua... Apagão elétrico e "apagão de mobilidade". *rs* Óbvio que estou extrapolando minhas expectativas, mas acredito que há muito para crescermos ainda, antes de imaginar algo como um manco destes.
Mas a pergunta que não me cala: Durabilidade destes acumuladores e como será sua substituição?
O automóvel, para "os extrangeiros", são bens de consumo "não duráveis", meio diferente da realidade tupiniquim.
Se os "índios" tiverem de trocar as baterias ao preço de um veículo novo, seria outro fiasco, como o Fusion Hybrid.
:(
Lembre que as recargas poderão feitas de madrugada, e que em breve será instalada a rede smartgrid de medição de energia elétrica. Com ela o usuário pode instalar um painel fotovoltaico ou um gerador eólico (que estão ficando cada vez mais menores e eficientes) e vender o excedente de energia que não consome. À noite a concessionária fornece a eletricidade que é necessária para o consumidor. Tem um estádio que usa esse sistema e a conta caiu de R$ 17.000,00 para R$ 0,00...
ExcluirInteressante, mas com certeza vai pesar na rede elétrica e os preços vão aumentar, afinal vão serem feitas cargas fora do período da noite e com isso a energia vai ficar mais cara para qualquer uso durante o dia
ExcluirTeoricamente, se vendem EE durante a madrugada, estão vendendo o que seria jogado fora, então faturarão mais e poderão vender EE mais barata durante o dia. Esse é o plano da Dinamarca para aproveitar a EE eólica desperdiçada na madrugada e baratear no geral.
ExcluirMas isso é Dinamarca...
O único que não gostou desse carro acho que foi o Clarkson di Top Gear.
ResponderExcluirEle está mais para "apresentador do Zorra Total", do que um jornalista automotivo, IMHO.
ExcluirFalou besteira agora Eduardo!
ExcluirDá uma olhada nos argumentos do Jeremy sobre a inviabilidade dos carros elétricos. De apresentador do "Zorra Total" aquele inglês não tem nada não...
É apenas um cara que não costuma ir junto com a manada.
Top Gear é programa de entretenimento. Os caras entendem e são bons, mas tem que separar o que é sério do que é brincadeira e o que é crítica. O Top Gear não gostou do Tesla Roadster porque na pista deles foi um fiasco, com carga total o carro andava coisa de 10 minutos. Isso não significa que a ideia seja ruim, mas que é ruim um carro esportivo que só aguenta 10 minutos de uso intenso é
Excluiré sr Bosley ,tem gente que não sabe diferenciar o trabalho de um jornalista consciênte da sua tarefa publica de bem informar os consumidores,com o tipo de "jornalismo" do CQC e afins...
ExcluirEu não pagaria 160 mil num carro para andar apenas 10 minutos...
ExcluirOs proprios apresentadores confirmaram que tinham descarregado as baterias antes só pra dar clima ao programa, eles foram até processados pela Tesla por esse brincadeira de mau gosto.
ExcluirQuando falaram que descarregaram as baterias? Essa e esse negócio do processo nunca ouvi falar até hoje
ExcluirAqui filho:
Excluirhttp://www.jalopnik.com.br/tesla-processa-top-gear-por-suposta-armacao-no-teste-do-roadster/
Arnaldo, sempre que se fala na autonomia dos automóveis elétricos comenta-se como ela diminuiu muito em velocidades mais altas. Porém, sabemos que isso também ocorre com nossos modelos convencionais. Mas ai fica a duvida, tanto nos elétricos como motores a combustão qual é a ordem do aumento deste consumo?
ResponderExcluirArnaldo, uma dúvida:
ResponderExcluirReparei que os números de aceleração e velocidade final são bem díspares em comparação com o que se obteria em um automóvel de configuração normal (motor à combustão), então me pergunto algumas questões (e desculpe se parecerem tolas, sou da área jurídica, não das exatas):
- Este automóvel possui caixa de marchas? Li certa vez que os elétricos as dispensavam.
- O desenvolvimento de torque máximo a teórica 0 rpm implica que a linha de torque seja sempre descendente na medida do crescimento das rotações, correto? Isso explicaria o porque da velocidade máxima tão limitada em comparação a aceleração?
- Caso ausente a caixa de trocas, sua aplicação em função do aumento da velocidade máxima traria mais vantagens ou desvantagens?
Grato!
ExcluirCharles, o problema está na potência. Motores eletricos tem bastante torque mas não se consegue extrair muita potencia deles em relação a este torque (mesmo se conseguissem não haveria bateria que suportasse). A curva deles é aproximadamente plana dentro da faixa de utilização devido, principalmente, ao uso de pwm no caso de motores cc e variadores de frequencia em motores ca. A caixa de marchas não traria beneficio uma vez que a limitação é de potência.
ExcluirO torque pode ser plano de 0 rpm até a rotação máxima do motor, com a potência máxima ocorrendo na máxima rpm.
ExcluirA limitação da velocidade máxima se dá pela potência máxima que o motor consegue fornecer. Uma simples caixa de redução (com somente uma relação) já é suficiente para adequar a rotação de potência máxima do motor com a velocidade máxima do carro. Só precisaria de uma caixa de marchas caso o motor fosse fraco em alguma faixa de rotações, ou caso ele fosse carregar muito peso.
Charles, a velocidade máxima está limitada de propósito pelo fabricante, para, imagino, não baixar demais a autonomia. Potência ele tem para mais. Só isso.
ExcluirComo podem dizer que não é necessária caixa de marchas? Um caixa faz bem pra qualquer motor. Só uma marcha é suficiente, mas não é melhor que mais marchas. Com apenas uma marcha acontece o que aconteceu no teste que o AK fez daquela moto elétrica: tem bastante potência, mas na saída do semáforo perde para as 125 da vida, pois o motorzinho elétrico ainda está em rotação baixa (não usa embreagem). O problema é que é difícil trocar marchas em carros com motores elétricos, então eles preferem aumentar a potência do motor do que fazer câmbios com mais de uma marcha. Foi o que aconteceu com o Tesla Roadster - inicialmente ele teria duas marchas à frente. Pena que tem muito pouca informação sobre esse problema na internet... Gostaria de pesquisar mais para saber o motivo exato, mas parece que é problema com trancos nas trocas.
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=AOdsTuaJEfc
ResponderExcluircarlos lago gostou.
A grande revolução em termos de automóveis seria o motor ELKO, mas, misteriosamente, ele foi enterrado. O rojeto era fantástico em 1987, imaginem se houvesse uma evolução técnica nessses 25 anos !
ResponderExcluirPor isso, tudo que não envolva petróleo tem sucesso relativo.
Pra quem quer saber mais sobre o ELKO:
http://www.4x4brasil.com.br/forum/forum-geral-4x4-brasil/26865-motor-elko-materia-na-4rodas-agosto-1987-a.html
Ass: John Connor
Tenho essa 4 rodas guardada no meu acervo e ela é a prova de que NADA é fabricado ou desenvolvido sem que hajam INTERESSES por trás.
ExcluirO motor Elko também foi mostrado em uma reportagem do Fantástico que utilizou um Audi , e abasteceu o danado com ÓLEO DE FRITURA...
Revolucionário mas não muito, o problema é que quando começa a teoria da conspiração vem muita babaquice junto. As médias de consumo desse motor são próximas das de um diesel qualquer e qualquer motor diesel pode rodar com biodiesel ou diesel feito a partir de qualquer coisa. A única real vantagem dele é rodar com vários tipos de óleo sem precisar converter, no entanto isso tem um preço (maior consumo). Mas hoje se sabe que qualquer bio-combustível também não é milagre e solução pra tudo também, vide o caso do Brasil com o álcool, onde chegamos a um ponto em que a maior parte do país não o usa pelo preço, problemas de abastecimento e de política
ExcluirQuem quiser biocombustível, que se conforme com pagar comida mais cara, ou melhor, que aceite que os miseráveis comam ainda menos. A terra é uma só e só dá pra plantar em um andar, no térreo.
ExcluirOutra solução seria no caso de biocombustíveis, a reciclagem de óleos e gorduras animais. Em frotas limitadas como transporte coletivo e táxis funciona a contento. Em caso de fazendas e aterros sanitários, o aproveitamento do metanol como combustível para geradores de energia deveria ser incentivado. E as universidades deveriam se esforçar para pesquisar bactérias que transformem restos de alimento em álcool. Há alguns estudos, pelo menos de uma subsidiária da GM, que usam algas que vivem bem em águas salobras e cuja composição corpórea é de 50% de gordura. Em regiões costeiras, poderiam dividir a "área" de cultivo com as fazendas de marisco. Tem várias soluções, a questão é viabilizá-las. O problema dos ecochatos é que a ideologia não os deixam raciocinar. O que eles querem é que voltemos à era pré-industrial.
ExcluirARNALDO KELLER, aí vou discordar seriamente de você. Essa realidade não se aplica ao Brasil. Essa falácia de que os biocombustíveis irão afetar o preço da comida é argumento falso de quem apóia os petroleros e pelos que apoiam os elétricos, porém, isso não têm fundamento algum. Os biocombustíveis mal ocupam 2% das terras agricultáveis no Brasil. Menos de 2% irão afetar o preço de alimento????? A pecuária extensiva que oculpa mais de 20% das terras agricultáveis, essa sim, é a causadora da "fome". E sem falar nas terras pra especulação. E o bicombustível possui um potencial muito grande no que se diz respeito ao aproveitamento celulósico tal como álcool de segunda geração, que pode aumentar mais 40% da produção de etanol. Agora dizer que os biocombustíveis irão aumentar os preço da comida aqui no Brasil é totalmente sem fundamento e a maior mentira do mundo inventado por pessoas interessadas em ver o fracasso dos biocombustíveis.
ExcluirAnônimo das 11:44
ExcluirNão me incluo em nenhuma categoria que você citou e continuo afirmando que os biocombustíveis inflacionam os preços dos alimentos; no Brasil menos que nos EUA, mas preço lá é preço cá também, porque esse mercado é globalizado.
Quanto aos 2% de nossas terras agricultáveis, discordo, ainda mais que essa é uma avaliação sobre terras possíveis de serem agricultadas, incluindo-se aí terras com matas, etc, e não 2% do total agricultado. Tem que interpretar corretamente os números que divulgam.
Voe sobre o Estado de SP e veja o percentual de terras agricultadas e próximas dos centros consumidores e portos, etc.
Bom, o jeito é esperarmos para ver a verdade que o tempo nos trará. Espero que o país aguente tanto desperdício.
AK,
ExcluirEssa de que produção de biocombustíveis aumenta os preços dos alimentos é lenda. Em algumas regiões onde há predomínio de algumas culturas pode até ser, mas como um todo, não. Da mesma forma que as enormes áreas de produção de soja visando exportação não aumentaram o preço dos alimentos aqui (mesmo que seja para engordar porcos na China), grandes áreas produtoras de cana não influem nisso. Sem contar a pecuária extensiva, que está longe de ser um modelo de bom aproveitamento (Brachiaria decumbens lançada ao deus-dará sobre uma área recém queimada e sem nenhum tipo de correção só serve para exercer "função social da terra").
Ainda temos muito que evoluir em termos de produção agrícola visando o mercado interno, mesmo porque as culturas mais consumidas não costumam vir de produtores de mesmo porte dos que visam exportação. Não há uma produção maciça de arroz, feijão ou mandioca, da mesma forma que a carne consumida aqui não vem em sua maioria de produções extensivas bem manejadas ou semi-intensivas. E mesmo quando a produção de soja ou milho visa o mercado interno, é para uso em indústria alimentícia (quase tudo hoje tem óleo de soja, os ecochatos que se cuidem), não indo diretamente para a mesa do consumidor.
No fim das contas trata-se, mais uma vez, de questões políticas ao invés de técnicas. Se esses caras realmente se preocupassem com os preços dos alimentos eles estariam defendendo pesquisas relativas ao que vai para mesa. Ou então novas fontes de nutrientes, porque as reservas minerais não durarão para sempre...
Marcos,
Excluir40% da produção de milho dos EUA vão para etanol. Isso não inflacionou? Não foi só por a China estar comprando mais grãos que os preços dos alimentos subiram.
Bom, mas em parte lhes dou razão e espero que em parte ma deem também. O problema é complexo e não será aqui que vamos resolvê-lo.
De qualquer modo, acho muito mais fácil e barato produzir eletricidade que biocombustível. Deixemos a gasolina para nossos V8 e V12 queridos.
AK,
ExcluirMilho para produção de álcool é uma das piores coisas que se pode fazer. Como lá não tem clima para produção de cana, vai desse jeito mesmo.
Sim, é algo complexo, muito mais complexo que se imagina, e a direção que se vai tomar para resolver isso ainda está longe de ser definida. Espero que apontem para o rumo certo.
Tem lenda mas também tem verdade. O Brasil é um caso a parte em comparação ao resto do mundo, afinal em qualquer outro lugar por enquanto os tais biocombustíveis inflacionam sim os alimentos. Mesmo no caso do Brasil se tem de considerar que se o álcool fosse mesmo usado em toda a frota a situação não seria tão confortável assim
ExcluirNa minha opinião já deveria haver politica de incentivo para carros urbanos elétricos. Para viagens acho que ainda não funcionam por causa da dificuldade de "abastecer". Aqui em SP eu preferia ter um Gordon Murray T27 ou um Twizzy do que qualquer outro carro. Adoro este tema, e concordo totalmente quanto ao Porsche, Arnaldo, esse sim é divertido!!! Nunca andei de GT3 mas já peguei carona num 911 GTS, sensacional!! Abraço!
ResponderExcluirEsta é para o Bob Sharp ficar atiçado. Sabe a lombada eletrônica, aquela mesma que faz um monte de gente andar em um limite de velocidade bem abaixo do já baixo limite que elas costumam marcar? Pois bem, agora descobriu-se que elas estão desreguladas e que uma faixa de rolamento pode marcar um limite de velocidade até 10 km/h maior que o da outra. Um curioso resolveu ver o grau de aferição do velocímetro de seu carro passando com um lado do carro em cada faixa e tomou um susto ao ver os limites diferentes. Depois foi fazendo isso em outras lombadas e notando que a coisa não é isolada. Segue o link da matéria da Rádio Bandeirantes:
ResponderExcluirhttp://www.radiobandeirantes.com.br/notas.asp?ID=631277
E uma foto que comprova o que está sendo dito:
http://sphotos-h.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/54874_440237002699469_2113515230_o.jpg
Nada impede que o próprio Bob vá procurar por aí algumas lombadas eletrônicas que estejam dando pau e fazendo motoristas que respeitam o limite ainda assim serem multados.
Isso sem contar quando elas estão mal aplicadas. Colocaram uma no Rio Comprido para quem vai acessar o Rebouças logo a frente. Só era uma curva perigosa por incrível imprudência, mas bem, é para isso que se usa a lombada.
ExcluirPorém na via de retorno também colocaram uma lombada, só que ali a curva tem um raio menor e inclinação positiva, sendo completamente desnecessária naquele ponto. Mas, ai como o governo iria ganhar um "troco" extra?
É normal ao passar com o carro dos dois lados ao mesmo tempo dar diferença, as vezes muito maior que 10 km/h e nesses casos a multa costuma ser desconsiderada. O certo para testar é passar com o carro numa das faixas e depois na outra com a mesma velocidade e ver se tem diferença (geralmente não tem e a medição é bem precisa)
ExcluirEu já fiz anos atrás na Joaquina Ramalho e deu só 1 km/h de diferença.
Excluir"Como a energia elétrica custa aos americanos 50% do que nos custa, talvez porque eles sejam pobres e nós ricos"...adorei isso, he ,he, he! Depois, tem outra: se o carro elétrico se tornasse comum por aqui, pode crer que o governo implantaria tarifas diferenciadas (ainda maiores, claro) para a energia utilizada como combustível automotivo. Isso no começo, para todo mundo. Depois viria a "Tarifa Social Para Combustível Elétrico" (TSPCE), dada às familias que tivessem renda mensal até "X" e um carro popular comprado em 200 prestações(é preciso garantir o resultado nas urnas), e por aí vai.
ResponderExcluirMr.Car
ExcluirVoce nao acha que toda essa estrategia de impostos só colabora com o famoso CUSTO BRASIL.
Este por sua vez eleva os patamares para atingir o LUCRO BRASIL... e nos coloca numa sinuca de bico ...
Há saida para toda essa situacao?
Tem jeito sim, Anonimo das 14:23. É meio radical, mas dá pra fazer: joga umas 3500 bombas de neutrons pra cobir todo o território. Quando a radiação baixar (é rápido pra esse tipo de arma) recoloniza esse buraco de ratos com gente que preste. Garanto que resolve. Equanto não aparece um peitudo pra fazer isso, continua tudo como está. fte abraço, Klaus
ExcluirBombas de nêutrons caem bem em Brasília. É o lugar onde apresentam sua maior eficiência. Eliminam os "ratos" e preservam os edifícios. Mas tem que escolher o dia com cuidado, pois via de regra os políticos estão bem longe dali, nas "bases".
ExcluirSou da mesma opinião!rsrs
Excluir
ExcluirUfa! O Lorenzo salvou a pátria!
Só no DF já resolve! Mas tirem de lá primeiro os Porsche que rodam alí. Eles não merecem. E nos dão alegrias, ao contrário dos políticos... hehe...
O maior problema dos carros elétricos é a filosofia universal da energia, que ela se converte e a cada conversão se tem uma perda. A energia mais eficiente é a hidrelétrica. Se considerarmos o modelo americano de energia, a eficiência energética na geração deve estar em torno de 50 %, mais as perdas para transmissão e distribuição, mais as perdas para passar de um acumulador para outro, mais outras perdas, no frigir dos ovos um carro 100% elétrico, para uma unidade de combustível, deve ter um desempenho muito próximo, em termos de eficiência energética de um hibrido ciclo otto ou de um diesel atual. Resumindo, o único ganho seria retirar a poluição dos grandes centros, para áreas rurais, considerando o modelo americano de produção de energia. Se considerarmos a queima de gás, carvão e óleo pesado, estes jogam muito mais poluentes que um motor em ciclo otto. Claro que tem os limites de fuligem para estes casos, mas, com certeza o controle de NOx utilizado em turbo geradores é muito mais deficiente do que o controle para motores ciclo otto e diesel, afinal, no meu entendimento, a técnologia de carros 100% elétricos somente desvia o foco do problema e atende aos requisitos dos naturebas (comem um kiwi que veio de avião da nova zelandia por que faz bem para seu umbigo) e ecochatos. Sds, Cristiano.
ResponderExcluirEm muitos países um carro elétrico emite o mesmo no fim das contas que um carro a gasolina ou diesel de modelo mais econômico, ou seja, tem muita abobrinha nisso tudo mesmo
ExcluirA china apoia o uso de carros elétricos pois ela é rica em carvão. Carro elétrico nada têm a ver em "ser amiga do meio ambiente". É mais uma questão estratégica, política e econômica. A china com o seu carvão, a europa com suas usinas nucleares, o japão com suas usinas nucleares, os EUA...e o resto do mundo que pague a conta pra finaciar o desenvolvimento do carro elétrico com essa baboseira de "amiga do meio ambiente". A maioria não precisa e nem têm como ter um carro elétrico.
ExcluirCristiano, os elétricos tem uma vantagem que os carros a combustão nunca vão ter: A de "repor o tanque" nas frenagens. Isso auxilia no consumo de energia deles, principalmente o consumo urbano.
ExcluirOs híbridos têm essa vantagem
ExcluirExatamente, os híbridos tem essa vantagem! E até ela pode ser mecãnica com um volante de inércia. Sds, Cristiano.
ExcluirCristiano,
ExcluirHá mil maneiras de se produzir EE. Umas viáveis e outras não. O tempo se encarregará de selecioná-las.
"É um divertimento mais frio, mais cool, mais asséptico..."
ResponderExcluirOu seja, prefiro muito mais um Dodge Charger 1973 fazendo 0-100 km/h em 10 segundos mas escutando um motor urrando e roncando feito música aos meus ouvidos do que um mudo chato elétrico fazendo 6 segundos...É o fim do mundo mesmo.
Anonimo
ExcluirNao se desespere.
Coloque um fone de ouvido com o rugido do V8 e a brincadeira continua a mesma!
Não mesmo. Botar ruídos falsos só pra mascar a chatisse é o fim da picada mesmo.
Excluir"Mascar" não. É "Mascarar" o que eu quis dizer.
ExcluirEsse negócio de ronco de motor foi algo que colocaram no nosso consciente coletivo tempos atrás, simplesmente por não conseguirem concertar esse defeito.
ExcluirArnaldo a única coisa que faltou neste carro pra fechar o ciclo, foi ter células solares no teto pra recarregar
ResponderExcluirMas um carro excelente bem desenhado e aproveitando tudo do motor eltrico
parabéns pra esta empresa´
Tem uns videos do motor trend avaliando ele se comportou muito bem com relação aos gasolinas
Até
CARRO ELETRICO: Tem que ser assim e assim será!
ResponderExcluirSimples , Prático , Limpo e Silencioso
ExcluirLimpo se a origem da eletricidade não for de uma usina termoelétrica que queima, por exemplo, carvão.
ExcluirLu
Tem gente que acredita que a carne de porco, frango e boi vendida no supermercado já nasceu ali. Acham que ninguém precisou matar o bicho, cortar a carcaça, triturar o refugo, etc, etc,
ExcluirEsses mesmos babacas também acham que o carro elétrico é limpo...
Carro limpo é aquele que foi recém lavado!
É isso aí Velho da Bengala de Osso!
Excluirquanto blá-blá dos ecochatos de plantão!!
ExcluirCaro Anônimo do post de 13/11/12 19:35. Hoje eles estão bem moderados e sem tentar "evangelizar" os pecadores daqui. Relaxa, apesar de um blog não ser democrático, os comentários são para expressar livremente às idéias, e trocar de opiniões. Tem até um comentário de um cara que comprou uma lambreta elétrica e está adorando...
ExcluirNissan Leaf 2012 carregado exclusivamente de eletricidade produzida por centrais elétricas movidas a carvão, produz 15% menos dióxido de carbono se comparado ao Nissan Versa 2012 a gasolina.
Excluirhttp://www.veiculoeletrico.blog.br/2012/02/os-carros-eletricos-sao-mais-eficientes.html
MAS AQUI NO BRASIL 90% DA ENERGIA É DE HIDRELETRICA.
Sem contar que tira a poluição dos grandes centros urbanos, o que causa milhares de mortes por ano, pois a poluição mata 6x mais que o transito.
ExcluirÉ flex? Se for Flex, cor Prata (ou branco), 4 portas, com engate e insulfilmem eu quero!
ResponderExcluirAss: Consumidor Brasileiro
Além desses itens, precisa ter roda de caminhão e pneu fita isolante.
ExcluirRodauns Cromadus...
ExcluirAqui em Santa Catarina carro bom é aquele que tem uma super-ultra-mega som para incomodar os vizinhos no final de semana.
Excluirdigo... "um" super-ultra-mega som!
ExcluirSempre fui reticente com respeito a carro elétrico. Em que pese a autonomia. Mas o Tajima falou de forma tão empolgada a respeito do carro, com tamanho entusiasmo que passei a repensar meu posicionamento.
ResponderExcluirSe o carro elétrico for uma tendência (uma opção a mais), acho que o Brasil poderia pensar em ter uma fábrica de automóveis genuinamente nacional, pois até hoje perdemos o bonde( em se tratando de carros movidos a qualquer coisa líquida). Quanto ao Tesla, achei fantástico. Será que ele atingindo de 0 a 100 Km/h em 10 segundos não iria atingir maior autonomia nos finalmentes ?
ResponderExcluirÉ só acelerar menos. No painel há indicações de como dirigir economicamente. Na prática, é dirigir economicamente que nem se faz com carro a gasolina.
ExcluirArnaldo,
ResponderExcluirMotor Elétrico tem um putafreiomotor quando sai de 100 % para zero volts. Motorzinho de autorama trava as rodas do carrinho até com Glubs
Como fazem eles para numa desaceleração brusca de um motorzão de 280 KW o carro não se desequilibrar todo?
Outra coisa : carro elétrico , trem bala, metrô , todos dependem mersmo de uma fonte externa de geração de energia. Não é todo mundo que tem , como o Tarcísio Meira, uma usina elétrica em sua fazendinha, no caso movida a bosta de vaca cujo gás depois de processado, alimenta um motor comum que vira um gerador e dá a Luz , com os 25 a 30 % de eficiência térmica. E o governo não deve estar liberando mais micro unidades elétricas como os geradores hídricos do início do século XX, fazer um açude hoje para esse fim é crime.
Ou seja, para nós resta como fonte de energia limpa e excelente autonomia só o urânio enriquecido que abastece por exemplo os motores dos carros que estão em marte , os Submarinos e Porta-aviões atômicos e......... o De Lorean,claro.
Tá falado?
O controle de carga das baterias não deve deixar elas se descarregarem subitamente.
ExcluirThales, a Lucas Eletrics está pesquisando um carro elétrico, então podemos esperar baterias que se descarreguem instantaneamente para daqui alguns anos...
ExcluirSr.Arnaldo Keller o nome Tesla, não é por acaso. Viveu nos USA até 1943 um Sr. Nicolas Tesla, que nasceu no antigo Império Austro-Hungaro era considerado um gênio em Física e dizem que colaborou diretamente com Edison na criação da lampada elétrica além de ter inventado vários motores e geradores elétricos, já conhecia essa história desde minha adolescencia e está na Wikipédia.
ResponderExcluirÉ interessante notar que o carro elétrico surge junto com o motor a explosão, mas pelo problema de carga de c.c. até hoje não conseguiu deslanchar é esperar pra ver se finalmente, talvez usando uma das idéias de Nicolas Tesla esse jovem milionário tenha encontrado a solução final. Eu particularmente gostaria que o carro elétrico dominasse o mercado por sua emissão zero e limpesa em geral, basta ver um motor elétrico e um a gasolina para perceber a limpesa do elétrico.
Militar Anônimo
Militar anônimo,
ExcluirFora a simplicidade do motor elétrico. Uma só peça móvel. Não pifa.
Nicolas Tesla morreu pobre, sozinho e com problemas mentais. O empresário que financiou o protocolo de energia AC que ele desenvolveu, teve que vender as patentes com a quebra da bolsa de 1929 e parou de pagar os royalties para o inventor.
ExcluirParou de pagar os Royalties porque o Tesla assim o quis e rasgou o contrato deles.
ExcluirRecomendo a todos a leitura destas colunas do "tio" Piropo:
http://blogs.forumpcs.com.br/bpiropo/2008/11/25/nicola-tesla-i-o-cientista-louco/
Continuando, uma falácia que ainda é considerada como verdade é a baixa potência dos motores elétricos, apenas como comparação uma locomotiva diesel SD-40(a mais usada no mundo)gera 4.000 HP, já uma locomotiva do TGV ou do ICE gera 12.500 HP em C.A. e o espaço físico das locomotovias é praticamente o mesmo ( em torno de 20 metros de comprimento) porisso todo trem de alta velocidade(acima de 200 Km./hora) é elétrico.
ResponderExcluirCordial Abraço
Militar Anônimo
Militar anônimo, é certo que podem ser construídos motores elétricos com praticamente qualquer potência. Mas temos que considerar que os TGV não precisam carregar as baterias por aí... Mesmo as locomotivas diesel-elétricas, que tentam reunir o melhor de dois mundos, usam o motor diesel por que ele é mais leve e compacto que uma bateria que armazenasse toda energia que a máquina precisa durante a viagem (usam os freios regenerativos/dissipativos, contam com o torque máximo em qualquer rotação e não precisam da rede elétrica dedicada que é alvo de ganância de amigos do alheio em certo país cujo nome não citarei, mas no qual todos vivemos...).
ExcluirPor mera curiosidade fui procurar uma biografia do Nikolas Tesla que tenho a mais de 40 anos e de cara abro na página em que o Tesla sugere a possibilidade de transmissão de energia elétrica por ondas de rádio, essa seria a solução ideal pois acabaria com a necessidade de baterias pesadas e que necessitam de recargas, funcionando os veículos com Corrente Alternada, como os trens, só que receberiam a energia via antenas.
ResponderExcluirEssa é para os engenheiros pensarem.
Militar Anônimo
Há estudos sobre recargas sem fios, usando a indução. O problema é que a perda de energia é grande.
ExcluirInteressante fato sobre o Tesla S é estar faixa de preço bem flexível. Partindo dos 50 mil dólares até os 100 mil. Abrange desde o empreendedor àvido por novidades até o 'burguês' acostumados aos Maseratis, Astons e cia cheio de personalizações.
ResponderExcluirTem futuro este carro; lá nos EUA, diga-se.
Tem um concorrente, o Fisker Karma que é híbrido de autonomia estendida, cujo preço é um pouco acima do Tesla. Um dos sócios é Leonardo Di Caprio.
ExcluirSem querer ser chato, mas alguns desses Fisker Karma pegaram fogo em um porto de Nova Jersey depois de ficarem submersos por água do mar após a passagem do Sandy por lá.
ExcluirMarcos, essa é a pergunta que não quer calar: Que é que acontece com os elétricos se pegarem uma enchente?
ExcluirEu é que não quero estar dentro do bicho!
ResponderExcluirFico pensando na AMG da Mercedes-Benz, na Divisão Motorsport da BMW, na linha RS da Audi...
E os italianos então?? Os engenheiros da Ferrari de Maranello que tanto rivalizaram com os da Lamborghini de Sant'Ágata frustrados, todos velhinhos jogando bocha na França... Meu Deus, não nos leve o mundo dos V6, V8, e guarde a nossa cultura mobilista futura para os elétricos apenas como meio de locomoção nos grandes e conturbados centros. "Carro" é uma coisa, Elétricos outra. Ambos muito bem-vindos, diga-se de passagem, mas separemos obrigação de diversão. E prazer de locomoção e necessidade nessas análises.
Já pensaram os ElétricoEntusiastas??
CM
________________________________________
Arnaldo
ResponderExcluirEnquanto depender de bateria, o carro elétrico é mero exercício de tecnologia. A autonomia é insuficiente e o tempo de recarga é longo demais. Isso só se resolverá com outra fonte de energia elétrica, por exemplo as pilhas a combustível a hidrogênio,mas que ainda é uma solução muito cara, inviável para uso comercial.
Bob,
ExcluirDigo e repito: não acho que o carro elétrico seja um substituto total do carro a combustão. Acho que para certos casos, certos tipos de uso, sim, substitui. O tempo fará com que o número desses casos aumente, mas sempre o a combustão terá o seu lugar.
Bob,
ExcluirPense nos carrinhos "K" japoneses. Eles só fazem trajetos curtos, como ir pra padaria comprar o café da manhã e o bilhete de metrô. A-plicação ideal para os elétricos. O a combustão seria para pegar a estrada.
Para trajetos curtos o melhor é ir a pé mesmo. Faz bem para a saúde e ajuda a eliminar o stress.
ExcluirAcho ridículo gente que até para pegar um pão a 2 quadras de casa tem que sair com o carrão...
No Japão nada é só "duas quadras". Aqui no Brasil está se repetindo o modelo americano dos subúrbios e "states", no qual os loteamentos são estritamente residenciais. Teve caso de morador multado por vender "Herbalife". Nas Cohabs e CDHU´s não são feitos prédios mistos, o que faz o pobre comprar um "poizé" só para poder ir aos "Dia" e Carrefour da vida. É bonitinho falar em ir a pé, de bicicleta, mas estou falando de quilômetros. Tente fazer a compra da semana e voltar pra casa de ônibus.
Excluir1k2,
ExcluirPelo menos Brasília, nesse caso, foi um bom projeto. E mesmo depois de terem avacalhado com tudo, essa facilidade de poder ir a pé até a padaria ou mercado ainda existe tanto no Plano Piloto quanto na maioria das satélites. Engraçado que quem menos se beneficia disso são alguns bairros de maior poder aquisitivo, como Lagos Sul e Norte e o Park Way.
Mas se coloca comércio junto começam os babacas e os chatos falando em exploração econômica, falta de sustentabilidade e outras temeridades. Aí a solução deles pra tudo é colocar o comércio todo só no centro, porque por algum motivo divino o centro pra eles é tudo, e depois quem tiver família que pegue 3 conduções e uma ecobag pra fazer as compras do mês
ExcluirDo mesmo jeito que cavalos ainda existem, mesmo depois que os veículos com motor à combustão substituíram a maior parte das funções que os equinos exerceram por milênios, os carros à combustão com motorzões barulhentos e fumacentos ainda resistirão mesmo após os veículos com motores elétricos predominarem.
ResponderExcluirCavalos hoje são criados em haras, recebem tratamento de reis. Poucos são os cavalos usados em tarefas de transporte pesado e transporte individual, geralmente de pessoas muito pobres. Mas mesmo no sertão do Nordeste os muares são estão sendo substituídos em larga escala por motinhos de 100cc e CG 150.
Fiquem tranquilos, por muitas décadas e séculos após a predominância dos elétricos, os motores à combustão interna ainda existirão, mesmo que sejam em garagens de colecionadores, para uso restrito em eventos, exposições e até mesmo competições. E é claro, receberão todos os benefícios que o progresso da eletrônica oferece para manter um bom desempenho.
E nem precisamos esperar pelo surgimento das tais células de hidrogênio para aumentar a autonomia dos motores elétricos. Os híbridos como o Volt ajudarão a popularizar as motorizações elétricas. Um motor a combustão otimizado para trabalhar em rotações ótimas, pequeno, com poucas peças,que não seria útil em carros com motor a combustão simples, mas seria perfeito para gerar energia continuamente para carros elétricos.
Atualmente o Chevrolet Volt usa um motor de prateleira da GM para ser o "gerador do veículo". No futuro esse gerador integrado talvez possa ser um motor à combustão projetado do zero para ser o gerador mais eficiente possível, com uma ou no máximo duas faixas de rotação ótimas, gerando energia de forma contínua para as baterias com o mínimo de consumo.
Baterias estas que atualmente já não estão tão longe de garantirem uma autonomia suficiente para carros, com durabilidade e confiabilidade.
Lembrem o que o autor escreveu no começo do texto: Desde que os carros elétricos foram relegados no começo do século XX, a tecnologia de baterias permaneceu praticamente a mesma por uns 80 anos.
Foi necessário que a nascente indústria eletrônica e de telecomunicações móveis passasse a querer baterias menores e mais duráveis a partir dos anos 70, anos 80, para no final dos anos 80 e começo dos 90 surgirem baterias melhores para notebooks e celulares.
Após duas décadas as baterias da Envia Systems estão quase aí e várias outras empresas também estão trazendo baterias menores e melhores. E estamos só no começo, pois há muito terreno para progressos, para compensar o 'congelamento' das pesquisas de baterias por 80 anos.
Tomara que as indústria automobilística traga logo um motor-gerador pequeno, leve eficiente e pouco poluente feito especialmente para gerar energia para repor as baterias com combustível líquido ou gasoso para estender a autonomia com menos baterias, acabando de vez com "range anxiety". aliadas a baterias menores e melhores, darão ao motor elétrico o que ele precisa para se mostrar uma autêntica (re)evolução nos veículos.
Os L4 turbos, V6, L6, V8, V12 ainda existirão em garagens e serão usados em competições... se bem que até nas 24 horas de Le Mans quem dita as cartas é este híbrido aqui:
http://www.audi.com.br/br/brand/pt/audi_sport/wec/audi_r18_tdi_audi/audi_r18_etron.html
É exatamente isso que eu penso, anônimo 03:09
ExcluirAgora, o que vai deixar de existir é sedã prata a combustão. Esportivos de verdade ainda serão desenvolvidos, e talvez fiquem até mais acessíveis (devido à menor demanda).
Apesar de tudo isso fazer sentido, a indústria eletronica investe muito em baterias há mais de 20 anos e até agora celulares e notebooks ainda deixam a desejar em duração de bateria. Além disso é a parte mais problemática dos aparelhos eletronicos e também a que consome mais recursos naturais. Continuo pensando que combustão, energia elétrica, hidrogênio e outros ainda têm muito tempo pela frente para se afirmar o que será o que
ExcluirEscutei ou li isto em algum lugar um tempo atrás:" A idade da pedra acabou mas a pedra não!" Ou seja, o mesmo acontecerá com o petróleo...teremos por bastante tempo ainda o motor a explosão interna, ao meu ver ainda carente de muito desenvolvimento...para que todo mundo andasse de carro elétrico, imagino que necessitaríamos o dobro de energia elétrica no mínimo. O que por sí só seria inviável nos próximos 40 anos ...( se falarmos em Pindorama então! ) De qualquer forma pequenos veículos urbanos são uma boa solução imediatista mesmo com estas baterias ainda insipientes que mal atendem um lap top! Mas acho que fica aqui a mensagem do post: Pesquisa e desenvolvimento é tudo e faz a diferença! Ficar em cima do muro, dando "canetaços" para travesdidamente passar uma mensagem de que alguma coisa está sendo feita quando na verdade se está beneficiando um ou outro interesse espúrio dá no que dá: Nada. Exemplo:
ResponderExcluirFazem uns vinte anos que se fala em "trem-bala" para resolver (????) a locomoção Rio-São paulo e que chegou primeiro foi a "bala", agora também em São paulo. O trem, quando vier, será o dos arrastões, dos morros do Rio ou da períferia de miséria de São Paulo. Nossa "verve Ibérica" está aí, a olhos vistos para quem quiser apreciar, se levo "algum", se tenho uma "boquinha" pública está tudo bem, o resto que se exploda...E assim comprometemos gerações e gerações...O Pré-sal continua emperrado na divisão do "butin" pelos estados e municípios. E já temos os primeiros resultados das contratações de equipamentos como sondas, navios e plataformas pela indústria nacional, com dinheiro público do BNDES, dados a "amigos" do poder que antes não sabiam nem fazer farinha: atrazos, dobro do preço e subdimensionamento dos equipamentos... enquanto isto, a industria petrolífera mundial caminha para outras otimizações de extrações, fazendo com que o preço do barril venha a cair para níveis abaixo de U$ 70/ barril, o que fará da extração pretendida por nós "iluminados" um péssimo e fracassado negócio. Basta ver o choque de realidade que a Petrobrás vem levando e que a colocará inevitávelmente como a pior empresa petroleira do mundo.
E aquele motor a hidrogênio, que a BMW estava desenvolvendo? Não seria também uma alternativa?
ResponderExcluirhttp://www.motonline.com.br/motor-hidrogenio-da-bmw-atinge-alto-nivel-de-eficiencia/
Boas Arnaldo,
ResponderExcluirOpiniões políticas à parte, parabéns e muito obrigado pela matéria.
Acabei de adquirir, e ainda estou amaciando, o meu maior sonho de consumo: Um V6 RWD zero Km a gasolina.
Mas gostei muito do Tesla S, acredito na tecnologia dos elétricos e espero ainda poder ter um desses.
O V6 certamente ainda continuará brilhando lá na minha garagem ao lado do elétrico.
ABRAÇOS.
Sergio S.
Acho que o principal problema do carro não é a baixa eficiência energética de suas baterias, mas o desperdício de consumo de energia para transportar pessoas, pois utiliza boa parte de sua energia para empurrar o próprio carro e para vencer a resistência do ar. Para resolver este problema, seria necessário reaproveitar a energia cinética produzida durante a frenagem e emagrecer o carro elétrico ou quem sabe investir na magrela elétrica.
ResponderExcluirAdilson, os Tesla aproveitam a frenagem para carregar a bateria, sim. Magrela elétrica já é realidade forte. Na China só dá isso. Tá cheio delas lá, milhões e milhões, que meu sobrinho esteve lá há um mês e voltou impressionado.
ExcluirPor essas ineficiências todo e qualquer veículo passa, não existe um veículo (nem andar a pé) onde não se perca energia com peso e resistência do ar. Uma magrela elétrica passa pelos mesmos problemas, mas como tá ná moda né Adilson, aí as regras da física não valem
ExcluirO uso do sistema de recuperação de energia cinética, KERS (sigla em inglês), na minha opinião, pode ser uma ótima solução para o problema da baixa eficiência energética de carros elétricos e de carros movidos à combustível também.
ExcluirSim Adilson, esse princípio já é usado nos híbridos e nos elétricos recentes, mas isso não muda o fato que qualquer transporte passa por grandes ineficiências, afinal mesmo com todos esses sistemas a energia desperdiçada nunca é completamente recuperada e tentar recuperar ela traz custos cada vez maiores. Como disse isso acontece e continuará acontecendo enquanto o mundo for mundo com qualquer meio de transporte
ExcluirAssim, nada contra carros elétricos. Mas tenho que citar que meu carro de uso diário tem 25 anos. Meu liquidificador, quando aguenta muito, não passa de dois e vai para o lixo Enceradeira é coisa do passado, primeiro por que a maioria das ceras dispensa, mas também por conta que a porcaria era cara, barulhenta e... Descartável. Quando queimava alguma coisa, ou se consertava com gambiarras, coisa que motor elétrico aceita muito bem, ou se jogava fora e comprava-se outra. Mesmo autoramas, que você desmontava inteiro o motorzinho e refazia o enrolamento, tinham o problema que, à partir de certo ponto, compensava comprar outro motorzinho à insistir no que já tinha dado tudo que tinha.Quero chegar no ponto: Dificilmente motor elétrico dá problemas? Certo, concordo. Mas mais difícil ainda é um motor elétrico dar um problema que compense consertar.
ResponderExcluirE as baterias são um problema a parte: Poluem quando são produzidas (pois mineração não é exatamente uma tarefa "ecologicamente correta", aliás, está bem longe disso), poluem ao serem carregadas (energia solar polui mais que carvão, que polui mais que nuclear, que polui mais que eólica, que polui mais que hidroelétrica, dujo impacto ambiental não é desprezível como se pensa...), poluem ao sofrerem descarte correto, e poluem muito mais ao sofrerem descarte incorreto. O legal do carro elétrico talvez seja justamente o fato de que você esteja f* com o ambiente de modos jamais imaginados e ainda assim receba aplausos dos mais xiitas entre os ecologistas.
Deixando de lado problemas mercadológicos (como sustentar uma concessionária com um motor que impossibilita a manutenção preventiva?) e ecológicos (afinal, não importa o que façamos, o planeta durará mais do que nós), e indo ao carro em si: Tirando aquela tela gigantesca e de extremo mal gosto no centro, até que o pinel é bastante bonito. Lembra o Aero-willys!
As rodas são exageradas, os pneus são pouco práticos para o dia-a-dia: Nada de muito diferente de um carro à gasolina nisso. O que há de interessante é notar que, embora baterias em geral funcionem até melhor com temperaturas mais altas que a do ambiente, o Tesla tem uma grade na frente. Seria apenas para resfriar o ar-condicionado? Seria por que, depois de carregar as baterias, o freio do Tesla torna-se dissipativo, como nas locomotivas elétricas? Ou seria recurso de estilo para não chocar (juro que tentei evitar o trocadilho) o consumidor?
Só para constar: Será que não há nada errado com os valores de potência apresentados? Para um carro de 1816kg ir de zero a 100 km/h em 4,5 segundos seriam necessários 155,7Kw, pouco mais que a metade da potência declarada pelo fabricante. Mas, e aí está o problema: A potência sempre é informada em valor máximo, que no motor elétrico significa rotação máxima. Não deveria existir um jeito de a potência gasta no zero a cem chegar a 25% da potência máxima se o carro passa dos 200, só tem uma marcha e ainda tem as perdas que todo carro tem (atrito com o ar, atrito de rolamento, etc.)
Bôa Braulio. Enfim.....
ExcluirE sua geladeira que é um eletrodomestico de longa duração(bem duravel).
ExcluirEm relação as baterias as do Leaf são 98% reciclaveis e são compradas pela nissan apos sua vida util, quando os eletricos tiverem maior participação no mercado é obvio que leis irão obrigar as montadoras a reciclares suas baterias, coisa que hoje já ocorre com simples pilhas de controle remoto.
E olha que uma geladeira fica com o motor ligado em media 10h por dia.
ExcluirBaterias de Sodium-Ion com autonomia maior que 1000km http://goo.gl/guJTc
Excluirque por ser a base de sodio, não poluem é barato e abundante.
Se todos pensassem assim, ainda estariamos usando lampiões, maquinas de escrever e carros de boi. Quem tem medo de mudanças deveria estar bem longe dos cargos de decisão.
ExcluirSrs: ACABOU! Podem ir contando nos dedos pois ACABOU. Mais dia menos dia carro vai ser elétrico. Se o motor estraga, vão melhorar e se quizerem, o fazem mais durável que o a combustão. Se a bateria estraga, vão melhorar e se quizerem vão fazêla tão bôa que vão durar a vida do carro e ainda por cima serão recicladas. Se a bateria não dura, já melhoraram muito e vão melhorar mais ainda e a autonomia vai ser igual ou maior que as dos carros a gasolina. Inúmeros lugares podem ter geradores locais eólicos ou solares, armazenando imensas baterias que podem recarregar os automóveis. O tempo de 30 minutospara carga rápida hoje parece muito grande mas já é muito menor e vai cair ainda mais! Quando parar para tomar café ou fazer pipi, ali mesmo no estacionamento vamos plugar na tomada e PIMBA! É o futuro, srs.Chegou. Já existe. Basta acompanhar mais um tempo. E na hora que os caras começarem a tirar parte da energia da própria rolagem do carro ( como já fazem quando freiamos), outra parte de painéis solares nos tetos, caputs, laterais, tampa do porta malas, etc, vcs vão ver a festa. Quem viver, verá! Abs. JAT.
ResponderExcluirVão fazer, vão fazer e vão fazer. Não fizeram até hoje com os eletrônicos, não vai ser com os carros que vão fazer
ExcluirCara, veja o progresso das coisas...
ExcluirLembra do celular 'tijolão' típico dos anos 90, o motorola microTAC (micro só no nome, mas na época era mínimo perto dos gigantescos celulares para carro que existiam desde o fim dos anos 70 e durante os anos 80). Só as baterias eram maiores e mais pesadas que um iPhone ou Galaxy S III inteiro de hoje em dia. E o celular só servia para fazer ligações e ter uma agenda rudimentar de números. A tela era aquelas que só exibiam números e letras digitais de pauzinhos... e a bateria não durava nem um dia de uso normal, todo dono de celular tinha um kit com duas ou três baterias extras para trocar durante o dia e um carregador só para essas baterias.
Hoje em dia as baterias duram mais de uma semana, só duram menos se o cara ficar pendurado em conexões wi-fi e 3g o dia inteiro. Sem falar no poder de processamento, que é umas 30 vezes maior que um um computador completo da época dos tijolões, sem falar nas telas com milhares de cores e resolução absurdamente maior. Ou seja, não só o hardware ficou mais poderoso demandando menos energia nas baterias, como também as próprias baterias evoluíram imensamente em 20 anos para dar conta em manter carga por mais tempo, ocupando menos espaço e pesando menos.
Isso porque a tecnologia de baterias ficaram praticamente as mesmas por quase uns 3/4 de século e na última década do século XX deram um salto exponencial. Imaginem o que há de vir nesta e nas próximas décadas.
Sem falar que há um campo enorme para um carro híbrido com um motor à combustão projetado especialmente para ser um gerador de energia "a bordo", que serviria para repor continuamente a energia de baterias de um carro, que poderiam ser bem menores, coisa de uns 40 kg, muito menos do que os 300 kg de hoje.
Aqui no Brasil sil poderia fazer um projeto desses, um carro híbrido com motor de etanol altamente otimizada para operar em uma faixa fixa de rotação, só para gerar a energia para o carro elétrico. Mas o governo prefere continuar fazendo protecionismo rastaquera e dar desconto de IPI que só servem para aumentar o lucro brasil das montadoras.
Cabe ressaltar que, além da evolução das baterias, temos também a tecnologia KERS, reaproveitamento de energia cinética. Na minha opinião, o uso do KERS será tão importante para os veículos do futuro, assim como o contra-peso é importante para a movimentação do elevador.
ExcluirAnonimo, que evoluiram evoluiram, mas essa de durar uma semana não é verdade. Se for usar o aparelho normalmente, a bateria dura tanto quanto a de um tijolão e se deve lembrar que o consumo desses aparelhos às vezes é até menor que de um celular antigo devido aos avanços. Para termos autonomia compatível com a evolução dos eletronicos teríamos que usar baterias do mesmo tamanho das baterias de tijolão, mas como isso não é conveniente simplesmente se carrega o aparelho uma vez por dia. O problema é que com um carro colocar uma bateria enorme acaba com o peso e o espaço interno e uma bateria pequena demandaria várias cargas por dia
ExcluirAs baterias evoluíram sem dúvidas, mas nada que mude completamente a situação. Além dos celulares, os notebooks com baterias do mesmo tamanho de sempre continuam com durabilidade muito aquem do desejado. Claro que tudo isso pode mudar com o tempo, mas passados 20 anos de desenvolvimento intenso o que melhorou mesmo foi o tamanho das baterias. Um projeto desses no Brasil seria bom mesmo
Adilson o KERS já é usado nos elétricos mais recentes. Ele ajuda na autonomia, mas ainda assim nenhum elétrico está perto de conseguir uma combinação satisfatória de autonomia, desempenho, tempo de carga e principalmente custo. Além disso existem muitos pequenos problemas que tornam a coisa mais complicada, como a durabilidade das baterias ser muito menor que a do carro mas custando muito mais (carros não são descartáveis como a maior parte das coisas), baterias que não podem ser carregadas rápido demais ou em sua totalidade (reduzem a vida útil ainda mais) e outros problemas
Srs: E TEM MAIS: como vender carro no mundo hoje, nos países em recessão? Como fazer para "provocar" uma troca de carro? O carro elétrico é uma ótima desculpa! APOSTO com quem quizer que vai virar LEI! Ainda mais aqui que não temos direito a NADA e fazem conosco, na nossa cara, o que querem! Pergunto: se PROIBIREM carro a combustão de circular? Elementos, argumentos, "caixas de maldades", interesses, corrupção, safadesa, Detrans, políticos, econojentos, não faltam. Os caras são criativos e tudo que podem usar de sacanegem contra a gente eles usam. Alguêm duvida? Abs.JAT.
ExcluirO Nissan Leaf tem baterias com densidade de 120Wh/kg e 160km de autonomia.
ResponderExcluirNo inicio do ano surgiram as baterias da "ENVIA SYSTEMS" com 400Wh/kg.
Agora temos as de "Sodium-Ion" com 760 Wh/kg, a base de sodio que é barato, não toxico e abundante. o que dá autonomia maior que 1000km.
É um caminho sem volta, simples assim....
O Leaf foi um fiasco num teste prático do Top Gear e esse foi feito sem palhaçadas, carregaram o carro completamente e o usaram de maneira normal. A autonomia não chegou nos 160 km declarados mesmo dirigindo devagar e uma recarga de várias horas deu apenas mais pouco tempo com o carro rodando. E o Leaf já usava baterias revolucionárias para a época, aparentemente muito melhores que as do Prius e do Volt
ExcluirTalvez com essa de 760 wh/kg ele atinja uns 500 km de autonomia com base no que conseguiram com a bateria original no Leaf. Isso já é uma autonomia boa, mas continua o problema do tempo de recarga. Se continuar sendo de horas e horas para carregar pela metade a bateria um carro assim continua inviável para viagens e teremos que esperar por mais algum milagre na evolução das baterias
Todo mundo sabe que o pessoal do Top Gear não vai com a cara dos eletricos, já fizeram merda com o Tesla e confessaram que descarregaram as baterias para criar climinha de suspense, foram até processados, tudo que eles falam sobre os eletricos é para desmoraliza-los, a prova é que o Leaf tem homologado 120km no mais importante instituito responsavel por essas medidas nos EUA.
Excluir120 não é 160, e foi mais ou menos isso que conseguiram no Top Gear. Todo mundo sabe o quanto eles brincam e exageram as coisas, mas quem viu esse vídeo sabe que eles até mostraram a carga das baterias dessa vez e que chegaram até a andar mais devagar na estrada para economizar bateria
ExcluirRecomendo que assistam A vingança do carro elétrico:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=4_7c9kPncnk
A opinião de Jay Leno um apresentador muito famoso nos EUA.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=LoFVO31CbE0
A perda do Bonde: Srs; Fabricar aviões é mais difícil, certamente, que fabricar carros. Competir com aviões no mercado mundial, de igual para igual, também é algo dificílimo. Hoje, graças a tentativas, erros, teimosia e visão de uns poucos, o Brasil fabrica aviões. AVIÕES BRASILEIROS! PORQUE NÃO FABRICAMOS CARROS? Perdemos o bonde dos carros a combustão. O carro elétrico está aí e NINGUÊM vai fazer nada? Já viram o tamanho da Coreia? Vamos perder o bonde DE NOVO? Dá vergonha de ver um país daquele dando BANHO de tecnologia no BRASIL E NO mundo, fabricando de tudo e com muita coisa de ponta. Precisamos de EDUCAÇÃO, ESCOLAS QUE ENSINEM,CURSOS QUE PRESTEM PARA ALGUMA COISA E QUE ENSINEM ALGUMA COISA! E alguêm com um pouquinho de coragem para fazer estes carros elétricos. Abs. JAT.
ResponderExcluirE o grafeno?
ResponderExcluirNão ajuda em nada?
ntsc ntsc ntsc...
Documentário da national geographic sobre o Tesla s http://www.fshare.vn/file/TKHPFSYHCT/ esta em italiano mas dá pra endender... capiche...
ResponderExcluir