04/11/2012

HÁ 30 ANOS




Em 1982, 30 anos atrás, a oferta de modelos mais baratos era bem reduzida. Somente quatro fabricantes de automóveis instalados no Brasil, sendo que a Ford não tinha nenhum modelo na faixa de preço inferior, seu carro mais barato era o Corcel II, que se posicionava em uma faixa acima.

Na gama de entrada, a oferta se resumia a Fusca e o recente Gol, ambos com motor refrigerado a ar de 1,3 ou 1,6 litro e potência de 38 e 54 cv, respectivamente, Chevette de 1,4 litro e potência de 60 cv e Fiat 147, com opções de 1,05 e 1,3-litro e potência variando entre 50 e 56 cv, nesta ordem.

O desempenho, na melhor das hipóteses, mostraria um 0-100 km/h na casa dos 15 s e velocidade máxima ao redor dos 150 km/h, no caso dos Volkswagen com motor 1,3-litro refrigerado a ar o 0-100 levava mais de 20 segundos. O consumo não devia mostrar números tão diferentes dos atuais, os carros eram mais leves, o trânsito fluía melhor e a gasolina não tinha 20 a 25 % de álcool em sua composição, mas 12%.

O Fiat 147 já mostrava um esquema de construção que se utiliza até hoje, com motor dianteiro transversal, tração dianteira, suspensão dianteira do tipo McPherson e traseira independente no caso do 147 e Uno (também McPherson, porém com feixe de molas transversal) e eixo de torção nos demais. Gol ainda utilizava o motor em posição longitudinal e o arrefecimento a ar, menos eficiente. O Chevette mostrava um projeto mais antigo, com motor dianteiro longitudinal, tração traseira e suspensão dianteira por braços superpostos e espaço interno mais acanhado. O valente Fusca estava prestes a morrer, o Gol tinha chegado para ocupar seu lugar.



Em 1992 o panorama não era tão diferente. O 147 havia sido substituído pelo Uno em 1984, a Chevrolet ainda oferecia o mesmo Chevette, a Volkswagen o mesmo Gol (mas desde 1985 com motor refrigerado a água) e a Ford tentava conseguir algumas vendas na camada mais baixa do mercado com uma versão simplificada de seu Escort. Nâo havia nenhuma nova marca aqui.

Dois anos antes, em 1990, o governo havia criado uma faixa de IPI menor (leia aqui) para carros com motor de até 1 litro, reduzindo a alíquota quase pela metade, de 32% para 20%. A Fiat largou na frente com o Uno Mille, e foi seguida pelos três concorrentes, que se apressaram em lançar suas versões 1000 dos carros existentes, com resultados não muito satisfatórios.

Os carros dessa faixa de preço ainda eram pobres em equipamentos, ar-condicionado e direção assistida na maioria das vezes não eram oferecidos nem como itens opcionais. O desempenho dos carros 1-litro era similar aos carros pequenos de uma década atrás, com aceleração de 0-100 na casa dos 17 segundos e velocidade máxima por volta de 150 km/h. Os mesmos carros, quando equipados como motores de maior cilindrada (e conseqüentemente com preço algo maior) já apresentavam desempenho bem melhor, um Gol 1,6 litro movido a alcool conseguia acelerar de 0-100 km/h em menos de 12 segundos.


Mais 10 anos e as coisas começam a mudar. O Fiat Uno continua em linha, agora acompanhado de seu irmão mais novo, o Palio. A General Motors agora tem um carro mais moderno, o Corsa, que foi pioneiro no uso da injeção eletrônica em modelos de entrada, a Ford agora compete com o Fiesta e com o Ka, um carro de nicho que hoje poderia ser classificado como concorrente do Fiat 500, mas na época não foi compreendido dessa maneira e acabou simplificado e ocupando a posição de carro mais barato da marca.

A Volkswagen permanece com o Gol em sua configuração de motor longitudinal, mas utilizando uma carroceria modernizada, com considerável melhora em aerodinâmica e espaço interno. E chegam dois novos contendores, ambos franceses, o Renault Clio e o Peugeot 206. O Clio oferecia bolsas infláveis de série mesmo nas versões mais baratas, tentando alinhar o nível de equipamentos com o que havia lá fora, mas a idéia não vingou. Pouco tempo depois o carro passou a ser oferecido sem as bolsas e com uma redução de R$ 500 no preço. 

O Peugeot 206 estava em uma faixa acima de preço, mas também era oferecido com opção de  motor 1-litro, aproveitando o IPI menor, no movimento começado na década anterior e que fez com que em dado momento, bem mais da metade dos carros aqui vendidos utilizassem motor com essa cilindrada.

Considero a chegada do Peugeot 206 como causadora do mesmo impacto observado agora com a chegada do Hyundai HB20. Desenho arrojado, interior agradável, motorização atualizada, todo mundo ficou de olho nele. Mas o poder aquisitivo da população era menor e a desconfiança com o custo de manutenção acabou por não deixar as vendas decolarem.

No início do novo século, já era possível equipar um carro de preço mais baixo com acessórios como ar-condicionado, direção assistida, e até freios ABS e bolsas infláveis, esses últimos infelizmente a preços altíssimos, o que na prática fazia com que só os carros de segmentos superiores o trouxessem. As versões sedã dos carros mais baratos começam a ganhar espaço, o Corsa sedã, hoje chamado de Classic, é o maior exemplo de aceitação, sendo fabricado até hoje com poucas modificações.

O desempenho dos carros, mesmo com motor 1-litro, melhorava graças à adoção de injeção eletrônica multiponto e de cabeçote de 4 válvulas por cilindro por diversos fabricantes. A aceleração de 0-100 caía para 14 s ou menos, a velocidade máxima passava para 160 km/h ou mais. As versões superiores, com motor de 1,6 litro e potência acima de 100 cv, ofereciam desempenho superior a um Opala 4100, o parâmetro de carro rápido 20 anos atrás.



Sexta-feira passada, depois de ter visitado o Salão do Automóvel, a percepção é que continuamos progredindo. É verdade que todo esse progresso poderia ter acontecido na metade do tempo, mas é fato que as coisas melhoraram. A população do país aumentou por volta de 50% nos últimos 30 anos, já as vendas de automóveis mais que triplicaram. Isso demonstra que hoje mais pessoas tem acesso ao automóvel, o que já é motivo de comemoração. E compramos carros melhores e mais seguros, fruto do progresso, que nem sempre vem na velocidade que esperamos.

A Fiat ainda mantém os antigos Uno Mille e Palio Fire, mas oferece também os mais modernos Novo Uno e Novo Palio, a Volkswagen agora vende, além do Gol anterior, o Gol G5 fabricado em cima de uma plataforma mais moderna, com motor transversal  e monobloco mais rígido, além do Fox, em uma faixa de preço ligeiramente acima e com ainda mais espaço interno.

A General Motors mantém o Celta e Classic, mas agora chega com o novíssimo Onix, que divide uma moderna plataforma com outros produtos da marca, já é oferecido com central multimídia em algumas versões, e em breve com câmbio automático de seis marchas. Ford renovou o Ka, o posicionando definitivamente como carro de entrada, o Fiesta atual ocupa a faixa acima, que era do antigo Fiesta (chegaram a conviver), Renault agora consegue uma fatia maior do mercado com a dupla Logan/Sandero, que quebrou o paradigma de que carro barato tem que ser apertado, além de manter o Clio. A Peugeot mantém o 207 nacional,  que deverá brigar em faixas de preço inferiores com a chegada do 208 para a faixa dos 40 mil reais.

E ainda temos o novo Hyundai HB20, com a marca coreana estreando no segmento de carros menores com um produto moderno e de estilo atraente, que promete sacudir a concorrência, a Toyota também entrando no segmento com o Etios, contando com a força da marca, e a Nissan conseguindo números de venda mais expressivos também ingressando no segmento com seu March.

Em 30 anos, a oferta de modelos mais do que triplicou, o conteúdo de equipamentos de série tem sido incrementado em muitos casos e os carros, se ainda caros, são acessíveis a mais pessoas. Que continuemos melhorando, e cada vez mais rápido.

AC

162 comentários:

  1. Alexandre;

    Não sei se a coisa melhorou tanto assim. A variedade aumentou, não restam duvidas, mas por conta do maior numero de fabricantes de carros no país

    Basta ir a uma concessionária para constatarmos que só podemos comprar os mesmos carros (excluido os modelos de frotistas como Celta e Gol G4 e Uno Mille antigo) com os mesmos opcionais com as mesmas cores (prata, preto e branco).

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    1. Ótimo comentário!

      Por favor, vejam meu blog: www.variedades1.com

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  2. Quando navego nos sites americanos/europeus vejo que aquilo que consideramos melhora na indústria e no mercado automobilístico, é na verdade uma grande ilusão, e continuamos tendo migalhas em relação à qualidade e variedade de opções (tanto em modelos em si, quanto na configuração, na "montagem" do carro pelo próprio comprador) do primeiro mundo.

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    1. Mr.Car
      Voce quer dizer que somos uma Republica de Bananas?
      É isso mesmo ou entendi errado?

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    2. Mr.Car
      Vc nao deveria ficar navegando nesses sites.
      Nossa realidade está aqui no Brasil.

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    3. Eu tambem acho que nao. Ficar navegando em site no US , pegar informacoes privilegiadas e depois descer a madeira nos fabricantes daqui... isso nao esta certo
      Mr.Car viva o seu país

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    4. se eu fosse da policia iria fazer voce cantar o hino acional 10 vezes...

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    5. Navegue pelos sites americanos e europeus e veja a crise econômica que eles estão passando. De que adianta ter carro barato se ninguém tem dinheiro para comprar.


      Agora vá cantar o hino nacional, rapaz

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    6. Crises há em todo o lugar, a diferença está na capacidade em sair dela.
      Amanhã ou depois europeus e americanos saem da crise renovados, fortalecidos e com a lição aprendida. E nós, que não temos crise alguma, mas também não aprendemos nada?
      Discordo em comparar os produtos do exterior com os nossos, são frutos de realidades econômicas diferentes, entretanto comparar o aproveitamento de potencial existente entre aqui e lá é que entristece. Poderiamos evoluir proporcionalmente muito mais em qualidade em um dado período de tempo do que se faz em outros mercados, prova disso é ver que outras economias emergentes contam com melhores (e mais acessíveis) opções do que nós.
      E sim, hoje mais pessoas contam com acesso ao automóvel do que antes, mas por mero aumento da capacidade de endividamento, não por aumento do poder aquisitivo. O problema disso se chama bolha, e se uma estourar por aqui melhor que não esperemos o mesmo vigor dos americanos na recuperação.
      Brasil só precisa de um tombo econômico para virar uma Argentina.

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    7. Anônimo 05/11/12 08:22hs: E.U.A e Europa "na m*rda", ainda dão de 100 x 0 nisso aqui. Não sou eu que tenho que navegar sites americanos e europeus, isso, eu já faço. É você que tem que acreditar menos (beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem menos) na propaganda Lulo-Dilma-Petralha, que afirma que somos uma espécie de Dinamarca, só que melhorada. Afirma, e pior: um bando de tolos acredita. Ah, e outra coisa: eu sei cantar o Hino Nacional desde criança, coisa que muito metido a nacionalista não sabe nem depois de velho.

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    8. Mr.Car
      Ajoelhou tem que rezar....
      Pois então, pode começar a cantar o Hino Nacional meu rapaz!

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    9. Cantei. Deu para ouvir?

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    10. Aiiii !
      Cantou direitinho sim ..
      Se eu fosse o Mano Menezes que convocaria para a selecao.
      Abraço

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    11. Esse anônimo ai é um zé ruela nacionalista mesmo,meus parabéns é de gente tola assim que os nossos representantes politicos mais gostam de ver nas urnas elegendo eles,bocó...

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  3. Dependendo de como se olha, nem a variedade aumentou tanto assim: Nos anos 80, quem quisesse um carro poderia escolher entre quatro soluções mecânicas, cada qual com vantagens e desvantagens: Motor longitudinal dianteiro, tração traseira, motor longitudinal dianteiro, tração dianteira, motor longitudinal traseiro, tração traseira e motor transversal dianteiro e tração dianteira (curiosamente, considerado o arranjo mais problemático na época...). Hoje, temos vinte motores transversais dianteiros com tração dianteira, nenhum muito vantajoso com relação ao outro.
    Nos anos 80-90 havia a Gurgel, que era 100% nacional, mas que foi exterminada a golpes de caneta quando oferecia um carrinho simpático e cheio de defeitos, chamado Supermini (evolução do BR-800, igualmente simpático e mais cheio de defeitos ainda...). Outra "traquitana" a preço popular que já chegava pelos anos 90 era a Lada, que tinha carros bons de se usar no dia-a-dia, mas feios e ruins de autódromo, o que (junto com uma rede de concessionárias que mal conseguia distinguir parafuso de prego) ajudou a imprensa especializada a consolidar a má fama que o carrinho conquistaria com o tempo. Quanto aos Chevette, considero que a falta de espaço, o câmbio, a direção e até os pedais com posição e peso "acertados para diversão" fizeram dele uma espécie de "antecessor espiritual" do Ford Ka.
    E acho legal que o Fordinho não teha sido valorizado como deveria na época: Isso ajudou a baixar o preço e deixar muitos carrinhos divertidos à preço de banana disponíveis atualmente...

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    1. Para quem ainda diz que o Brasil não tem indústria de veículos.

      Transcrito do site da Agrale:

      INSTITUCIONAL

      A tradição de inovar

      Com capital e controle 100% nacional, a Agrale incorporou à sua filosofia uma grande dose de ousadia, que somada a muita dedicação e trabalho, fez com que adquirisse respeito e admiração no Brasil e em vários outros países onde está presente.

      Empresa líder do Grupo Francisco Stedile, que engloba também as empresas Agritech Lavrale S.A., Germani Alimentos, Germani Cereais, Fundituba e Fazenda Três Rios, a Agrale e suas subsidiárias (Agrale Montadora, Agrale Argentina, Agrale Comercial e Lintec) produzem modernas linhas de tratores, caminhões, chassis para ônibus, utilitários 4x4,motores e grupos geradores.

      Renovando-se constantemente e aprimorando-se mais a cada dia, a Agrale, mesmo depois de quase um milhão de produtos fabricados, ainda mantém viva a vontade de enfrentar e superar desafios.

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    2. Bom, hoje dependendo do fabricante nós escolhemos entre: motores 8V com taxa para álcool, correia dentada e bloco de ferro, ou, motores 16V com taxa para gasolina, corrente de comando e bloco de aluminio, além de algumas soluções intermediárias...

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    3. brauliostafora,

      É verdade, podíamos escolher entre um carro da década de 30, que nem ao menos se dignificou a ter aqui as evolções que teve no país de origem, um carro da década de 70 que já nasceu ultrapassado, enquanto todos os concorrentes da época partirem para motor dianteiro/transversal esse continuou com arquitetura da década anterior. Outro apesar de ressem lançado, utilizou um mmotor a ar ultrapassado e inadequado ao carro, ao invés de usar a arquitetura moderna de seu equivalente alemão. E o último apesar de ser o mais moderno tecnicamente na época, era um projeto com mais de 10 anos de mercado na europa.
      Se hoje temos todos os carros com motor dianteiro/transversal é porque esses se mostraram mais eficientes do que os outros arranjos, o que já foi explicado neste blog como conversão tecnológica.
      Quanto ao Gurgel, embora deva-se reconhecer o mérito do criador da marca, não vamos tampar o sol com a peneira: OS carros dela eram muto ruins numa época que os carros nacionais já não erma assim grandes coisa.

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    4. Opa, corrigindo.
      recém e erma, não ressem e erma.

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    5. Eram.
      Que droga. hehehhe

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  4. Evoluímos, sim. Em termos absolutos, até que evoluímos. Porém, como não acompanhar a evolução dos outros significa andar pra trás, talvez estejamos no mesmo "pé" dos anos 70, ou até tenhamos ficado um pouco para trás, mesmo tendo crescido muito como mercado consumidor.

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  5. No texto senti falta da Gurgel. Acredito que a contribuição desta marca seja digna de nota.

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    1. Apoiado !! Apesar do volume e participação da Gurgel nesse mercado não ter sido mais expressivo.

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    2. No dia em que fizerem um artigo falando de carros de carroceria de fibra de vidro, o Gurgel entra como destaque, ok?

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    3. E daí? Porque era de fibra não é carro?

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  6. Para mim o que mais evoluiu foi a taxa de compressão.

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    1. Para mim o que mais evoluiu foi a Taxa de Compressao dos Impostos sobre nos consumidores...
      Jorjao

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  7. "Um Gol 1,6 litro movido a álcool conseguia acelerar de 0-100 km/h em menos de 12 segundos".

    Quantos conseguem isso nos dias de hoje?

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    1. Muito bem lembrado!!!!

      Em 1981/82/83, o Gol 1.6 refrigerado a ar e a alcool embora não rendesse mais do que 110km/h, fazia 11km/L na estrada a 90km/h, arrancava bem em praticamente qualquer situação e o seu motorista não fazia feio ao sair de uma ladeira com o semaforo fechado.

      Hoje temos 1.0 que embora muito mais potentes numericamente que o Gol a ar, tem uma péssima curva de potencia entre 1000 e 4000rpms, faz o motorista passar raiva em qualquer aclive (até de Shopping Center), consome o mesmo que o velho boxer (isso se não consumir mais) e andar, bem, me diga qual estrada pode andar mais do que 110km/h hoje em dia sem levar uma multa?????

      Onde está a evolução? Meu ponto de vista: Involuimos.

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    2. Isso mesmo!

      O que não dá pra entender é porque cobrar mais caro por um motor de maior cilindrada sendo que não há maior custo para fabricá-lo.

      Potência máxima não é tudo, se não estiver uma boa parte disponível desde baixas rotações que é onde tudo começa, arrancada.

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    3. Anônimo 04/11/12 15:26

      As empresas geralmente fazem versões mais potentes e mais econômicas de um mesmo modelo para atingir públicos diferentes. Como o público que procura carros mais econômicos é mais sensível a preços, logo o carro com motor menor tende a ter preço menor.

      Some-se a isso o fato de que no Brasil, carro 1.0 paga menos imposto. Então, por isso que temos os populares em duas versões: 1.0 brasuca e motor original do projeto (quase sempre maior que 1.0)

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    4. CCN, o corsa 1.4 faz 0-100 em menos de 12s (com etanol) e consegue médias de 12Km/l na estrada. Com as melhoras aplicadas ao propulsor, agora denominado spe4, acredito que o onix fará ainda melhor. Temos também o hb20, que pela relação peso/potência e eficiência do propulsor, deve fazer 0-100 na casa dos 10s e possuir um consumo excelente na estrada.
      Bruno

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    5. Poie eu truco esses <12s no 0 a 100 do Goleta 1.6 daquela época.

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    6. O motor maior vem com um status maior e também uma maior taxação do governo que acha que cilindrada maior é algum tipo de abuso, o que tende a aumentar com a moda ecochata onde cilindrada pode ser considerada crime. Por isso que se cobra tão mais caro, já que realmente a cilindrada maior num motor igual significa pouca diferença de preço na fabricação

      Onde existe menos valorização da cilindrada e menos perseguição a ela, sendo que o que interessa é o que o motor entrega e o que ele consome, essa diferença é menor. Em muitos mercados já se passou a fazer motores com poucas opções de cilindrada justamente por isso, se mudar o propósito (mais economia ou mais desempenho) se parte para um motor diferente e mais adequado. A Europa é assim até os 2.0, depois dos 2.0 isso não acontece pois o europeu médio acha que qualquer motor maior que isso é alguma aberração e os governos de lá pensam que isso é crime e taxam absurdamente mais um motor acima dessa cilindrada

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    7. Daniel, a maior diferença aí foi que os carros 'engordaram'. Monoblocos mais rígidos, mais equipamentos, qualquer carrinho pequeno passa de 1 tonelada, o Golzinho a ar devia passar pouco de 800 kg.
      Compare com um Mille atual, anda muito mais, não faz vergonha em ladeiras (apesar de não ter a pegada do velho boxer 1600 em baixa) e não bebe nada. Aluguei um outro dia, fui do aeroporto de Guarulhos ao Anhembi e voltei, acho que rodei uns 70 km. Fui abastecer para devolver para a locadora, pedi para colocarem 10 reais de alcool. Não coube, a bomba travou em 8 reais.

      Anonimo 15:26, o IPI é diferente, tanto é que até os mesmos opcionais no 1-litro são um pouco mais baratos. Mas faço coro, bastava ter uma faixa de IPI até 1,6-litro, outra daí a 2 litros e outra acima. Com carros passando sempre de 1 tonelada, um motor maior seria mais adequado do que de somente 1-litro.

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  8. A maior besteira de incompreensão no país, nem foi tanto o Ka, mas sim o Clio 1,6 16V completo.

    Na semana que passou fui fazer teste drive do Gol G5 1,6, e a decepção foi total.

    O carrinho pode ter seus méritos, como estabilidade, motor forte, entre outros, mas quem é que aguenta aquele banco com encosto duro que nem pedra? Ou então a maneira desengonçada de dirigir?

    Quanto aos carros daquela época, todos poderiam ser fabricados e vendidos até o momento, desde que fossem aplicadas as tecnologias hoje existentes.

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    1. Boa parte dos carros de antigamente ainda está aí: o Gol, o Corsa, o Uno, etc...

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    2. Eu coloco esse Clio na categoria "grandes injustiçados". E a injustiça continua, na figura do Symbol.

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    3. E na figura do Logan. Um carro moderno, seguro, vendido e bem vendido no primeiro mundo. Aqui preferem as gambiarras for Brazil. Fazer o quê?

      O Logan tinha tudo para ser o Ford T ou o Fusca do Século XXI. No Leste Europeu ele vem desempenhando esse papel...

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    4. Eu acho que o Symbol merece ser injusticado. Ou melhor acho que lhe fizeram muita justiça.
      O consumidor nao é bobo nao..

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    5. Toda vez que vejo um Logan me vem a cabeça Corcel III

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    6. Eu também.

      TLOTM...

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    7. Se tivesse o simbolo da Ford e escrito Corcel III estava vendendo o dobro. Brasileiro compra marca, não carro.

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    8. Brasileiro não compra marca nem carro, compra carroça.
      Se for ruim, pode ser de qualquer marca.

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  9. Nunca tive Chevette, mas seu espaço era mais do que suficiente para o meu uso. Tanto naquela época, quanto agora.

    Parece que as pessoas hoje se interessam mais pelo espaço interno e capacidade de carga de um veículo, do que um com dirigibilidade agradável.

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    1. Lógico! Carro hoje em dia é eletrodoméstico pra essa turma.

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    2. Depende do uso, para um entusiasta espaço pode pouco importar. Para uma família espaço importa, era o cúmulo do ridiculo uma família grande no passado ter que comprar carros como Chevette e Opala 2 portas porque era isso que tinha

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    3. Mas até que o Chevette não era tão apertado assim. Dava para andar atrás numa boa se a viagem fosse curta. Sendo longa, deve ficar bem frustante.

      KzR

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    4. Peralá!

      Chevette é show pra guiar, mas Chevette atrás é foda!

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  10. Esse modelo de Chevette era e ainda é o mais bonito de todos!

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    1. Pode apostar, assim que bati os olhos, pensei isto. Ainda mais sendo o modelo top de linha, como o da foto, com o interior monocromático marrom, o capricho no acabamento em geral, no tecido dos bancos, nas forrações de assoalho...A altura daqueles carpetes não se encontra em nenhum carro do mesmo segmento, hoje em dia. Para falar a verdade, não se encontra também em muitos de segmentos superiores, até.

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    2. As versoes com essas rodas eram muito bonitas.
      Esse carro era bem acabado mesmo.
      Voce se lembra da versao SR? Era linda ... nunca mais vi um desses.
      Tempos de uma GM que nao voltam mais!

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    3. Eu acho o "tubarão" o mais bonito de todos. Este modelo da foto ficou bem interessante na versão hatch.

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    4. O Chevette inspirado nos Pontiac Firebird e Camaro dos anos 70 é muito bonito, mas acho a frente de tubarão dos primeiros modelos mais invocada e imponente.

      Gosto das duas carrocerias, tanto a hatch como a sedan. Em termos de design, achei a ultima geração um pouco inferior as primeiras.

      KzR

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  11. É, a oferta está aumentando, mas entre estes modelos, qual deles oferece mais do que três opções de acabamento, isso sem falar em motorização?
    Fiquei decepcionado com a VW não ter mostrado no salão, nem como exercício de estilo, um Gol GTi. E espero que a Peugeot traga realmente o 208 GTi, que me parece, da nova safra dos "compactos premium" o mais agradável.
    Por outro lado, o Fusca (numa versão modernizada com os vidros panorâmicos e as suspensões mais modernas) e o Chevette bem que poderiam estar em fabricação ainda hoje...

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    1. A VW para mim foi uma grande decepcao (exceto Fusca)
      Cade o GOLF 7 ?
      O up estava todo cercado . Era para nao olhar mesmo?
      Mas o pior foi ver um interessantissimo SEAT 200cv isolado num canto esquecido do stand da VW. acho que muita gente que foi ao salao nem viu esse carro...
      N VW ninguem sabia informar nada
      Uma lastima.

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    2. Já é o segundo ano que a VW coloca esse Seat no salão, sempre jogado num canto sem ninguém pra demonstrar o carro ou ao menos um catálogo que se possa levar. Não sei se é pra fazerem encomenda ou só chamar atenção, só sei que é ridiculo. No salão passado o carro nem estava no estande da VW e sim num estande separado no meio do nada

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    3. Esquece, Gol GTI não vai aparecer tão cedo pois carros esportivos tem um seguro e manutenção muito cara.

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  12. Alexandre, acho que temos pontos de vista semelhantes.... desde que vi o HB20 a primeira vez, digo a mesma coisa, vai causar o mesmo impacto da PSA anos atrás com o 206.....

    Abs

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  13. E o Onix parece que vai ser mais um incompreendido. De que adianta plataforma moderna e segura?

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    1. Como moderno e seguro? Donde vc tirou esta informação. Tem certeza?

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    2. Anônimo, o onix usa a plataforma gsv, muito moderna.
      Bruno

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    3. O Onix tem tudo pra arrebentar desde que a GM crie coragem e bote um motor com no mínimo 120cv (leia-se ecotec 1.6).

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    4. mas tem um marqueteiro da gm aqui, só fala do tal onix como se fosse vender o triplo de gol...

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    5. Se vai vender o triplo não sei. Mas vai vender, sem dúvida.

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  15. Desculpe Cruvinel, é uma opinião minha, mas o carro que realmente revolucionou o segmento dito "popular", depois de 10 anos sem novidades nesse mercado (falo do Uno lançado em 1984) foi o Corsa - e por muito tempo continuará sendo. Não conheci nenhum, ainda, que tenha causado tanto impacto diante do que o mercado já oferecia. Mesmo porque ele decretou a morte imediata do Chevette, o que não aconteceu com nenhum outro. O Uno surgiu em 1984, mas o 147 morreu somente três anos depois. E mesmo estando o Palio na quarta geração, a primeira geração do Uno continua viva. O Gol surgiu em 1980, mas o Fusca só terminou em 1986 - sem considerar que foi ressuscitado em 93.
    A grande questão é o que existe como parâmetro de comparação. Talvez o 206 não tenha causado tanto impacto quanto o Corsa, porque o mercado já oferecia vários modelos no segmento para serem comparados entre si.
    Ainda ontem vi pela primeira vez, um HB20 ao vivo. Ao vivo e da forma como ele deve ser visto na "vida real": estacionado na rua, branco, com calotas(de péssimo gosto e de um plástico fino e extremamente barato) e sujo de barro. E achei horroroso. Tem um aspecto gritante de coisa barata. Barata, mal-acabada e frágil. Nas fotos publicitárias, obviamente retocadas via software, em que ele aparece na cor vermelha com rodas de liga, dava a impressão de ser um produto de categoria bem superior. Arrisco dizer que, entre Gol G5, Etios e 207, o Hyundai seja o pior de todos, pelo menos em acabamento. Sinceramente, o Corsa de 1994 não passa tanta impressão de economia. Talvez seja um dos motivos do sucesso do modelo.

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    1. Nunca esqueci do primeiro passeio num Corsa Wind 1994.

      A 80km/h parecia estar a 40, comparando com o Chevette ou o Gol BX. Baixo ruído interno, macio, bonito, partida perfeita (adeus afogador).

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    2. Em 1996 tive um Corsa hatch branco 1,6 e fiquei com ele até 2002. Ou seja, seis anos de bons serviços.

      Nesse mesmo ano, tive a infelicidade de comprar um Corsa 1,8 problemático, que já comentei neste espaço, que valia menos que m**da, porque m**da pelo menos serve para adubo e ele nem para isso servia.

      Quando ao HB20, vi um na cor prata e não achei o bicho, não...

      Eu penso que quando a Toyota acordar e mudar o painel do Etios e der uma caprichada em seu interior, ele é que será a pedra no sapato do Gol.



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    3. Quem pode vir a ameaçar o Gol é o Onix. O Onix é GM (isso conta muitos pontos a seu favor), razoavelmente bonito (quase um clone do Gol na aparência), plataforma moderna (melhor que a do Etios e do HB20), só o motor um pouco atrasado, mas talvez eles resolvam isso adiante.

      Esse carro sim pode vir a revolucionar nosso mercado. E digo isso pensando que a GM, para voltar a ser a maior do mundo, precisa conquistar e assegurar a liderança nos dois mercados que mais crescem: China e Brasil.

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    4. De onde que tu tirou a pérola que a plataforma é mais moderna?
      No máximo, está em par de igualdade.
      Fora que usa o antiquíssimo familia I , esgoelado até não poder mais, beberrão e com taxa de compressão nas alturas...
      Mas tudo bem, agora ele usa o anunciado como MODERNÍSSIMO sistema de bobinas individuais...(Que só no Brasil já tem DOZE anos que a renault, por ex, usa nos motores 1.6 16v...)

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    5. Bobinas individuais moderníssimas em 2012?, em 2000?
      DKW já usava isso nos anos 60!

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    6. E um platinado para cada cilindro...

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    7. Bobinas individuais...

      Antigamente os CHT's a alcool, no Gol não tinham nada disso e consumiam o mesmo que esses 1.0 abastecidos somente com alcool.

      São as bizarrices automobilisticas. Involuimos.

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    8. e carburado ainda!

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    9. Daniel, as bobinas são uma modinha... Ganha-se por não ter perdas de corrente com o transporte de alta tensão, mas perde-se por efeito Joule. No fim, é outra coisa que muda por mudar (e que dará dor de cabeça depois, já que a bobina individual agora vai encaixada no motor, e a bobina "coletiva" poderia ser a mesma para diversos modelos).

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    10. Esse negócios de bobinas individuais são papo pra boi dormir. O vendedor da GM fez questão de dizer que foi inspirado no camaro rs. O consumidor mais desavisado cai nessa. Mas eu digo, o onix é um ótimo carro, e só quem já teve um corsa econoflex sabe o quanto esse motor rende, gasta pouco se dirigido com pé leve, e anda muito se exigido.
      Bruno

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    11. bruno, o duro é andar com pé leve nesse corsinha...

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    12. Pergunta pra Honda, Toyota, GM V8 e outras se bobina individual é modinha, dá dor de cabeça ou se não funciona. Todas elas usam esse sistema há mais de 10 anos em TODOS os seus motores. Tem um certo pessoal que reclama do consumo dos motores atuais mas também não quer que mude nada, acham que num carro com o peso dos carros atuais e todos os equipamentos que hoje são de série se colocar CHT, AP e F 1 originais para sempre o consumo milagrosamente vai voltar a ser bom. Outra coisa é que bobina individual pode ser aproveitada em toda a linha e assim que é feito, deixem de serem entusiastas dinossauro (aquele que entende da coisa mas prefere fingir que o que tinha antes era sempre melhor) e abram o capo de um Honda, as bobinas são as mesmas nos 4 cilindros E DURAM MUITO MAIS

      O Daniel farofa pegou o exemplo de um motor esticado até o máximo e com taxa inadequada tanto pra alcool como pra gasolina (GM 1.4, 1.8 e 2.0, todos os F 1 e F 2) e comparou com o melhor motor álcool da época

      Agora compara o consumo de um Corolla flex ou de um Fiesta Flex com o do Gol e vem falar de involução, mesmo o consumo sendo o mesmo é só lembrar que o que o Gol não tinha nem como opcional esses carros tem de série

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    13. Anonimo fanfarrão das 23:26;

      Antes de mais nada, saliento que sou farofa mesmo. Fui criado na roça, com muita dignidade pela minha familia, somos de origem simples e tenho muito orgulho disso, da minha familia e de minha vida.

      E ao contrário de você tenho muita coragem de assumir e me expor quem eu sou, e não fico me escondendo no anonimato, refugio dos covardes.

      Vou te responder por partes:

      1-) Quem disse que os F1 e F2 tem taxa inadequada para o Alcool? O GM 1.4 tem uma taxa altamente satisfatoria para o alcool e o 1.8 F1 idem

      2-) O Fiesta é capaz de ser mais leve que um Gol da decada de 80. E consumir mais.

      3-) Flexivel consome mais que qualquer monocombustivel. Fato. Não existe milagre. Ou então você escolhe uma taxa intermediaria onde jogará fora alcool e baterá pino com gasolina.

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    14. CSS, concordo. O Post acabou não dando o merecido destaque ao Corsa por conta dos anos que escolhi para representar às décadas.
      O Corsa chegou como modelo de entrada, design moderno, aposentou carburador de vez. Todo mundo queria um, tinha tudo para ter desbancado o Gol.

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    15. Daniel, ser farofa é uma atitude e não uma condição social. Farofa no sentido que vc entendeu tem muita gente da roça que passa longe, pois de simples, pobres e sofridas não tem nada. O anonimato para mim não serve de refúgio e sim uma forma de brincar um pouco com as besteiras que o pessoal diz por aqui

      Os F1 e F2 não possuem boa taxa para álcool, que hoje se diz que seria em torno de 15 e não em 13 como esses motores. 13 é taxa que fica ruim para a gasolina, o carro fica manco e gastão, e ruim para o álcool porque também fica gastão

      O Fiesta pesa quase 1200 quilos, um Gol no máximo uns 900 se fosse o completo, te garanto que um Rocam flex 1.6 consome moderadamente e parecido com um Gol CHT, só que anda como o GTS 1.8 e tem mais equipamentos e peso que até o Gol GTI

      Flexível pode consumir mais que o mesmo motor mono e a taxa concordo com vc, mas isso não significa que qualquer flex bebe mais que qualquer mono. Um Gol 1.8 álcool com certeza bebe bem mais que muito flex 1.8, 1.6 e 2.0 considerados gastões hoje

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    16. Anonimo;

      Você é um fanfarrão: Se o anonimato serve para você brincar um pouco, então você é um fanfarrão que se esconde no anonimato.

      E outra, desde quando 15:1 é taxa boa para álcool? Você sabia que os motores diesel de ultima geração estão usando taxa em torno de 15,5:1 a 16:1? Pelo jeito não...

      Leia mais antes de sair criticando.

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    17. Diesel com essa taxa é turbo diesel, diesel aspirado passa de 20. Todo mundo do meio fala que com a tecnologia de hoje a taxa certa pra um motor só alcool ficaria em torno de 15:1

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    18. Então nenhum motor é adequado para álcool pois nenhum possui taxa de 15:1. Não se restringe apenas a f1 e f2. Pode passar o rodo que não fica nadinha.

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    19. F1 e F2 é exemplo só, pois além da taxa ruim pra qualquer combustível ainda são motores que estão tentando tirar cavalos de qualquer lugar. Nenhum tem a taxa certa, mas alguns são economicos

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    20. Anônimo 06/11/12 00:09
      Sim, nenhum motor flex é adequado só para álcool. Ou só para gasolina. A engenharia vive de compromissos.
      E confere a informação que a taxa ideal para um motor concebido para utilizar somente álcool seria entre 14 e 15:1. O problema é que nenhum foi desenvolvido utilizando a tecnologia atual.
      Fanfarrão 05/11/12 21:54
      A taxa de compressão do motor 1.6 diesel aspirado da Kombi era 24:1.

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    21. 11,6:1 do F2 ao menos não grila com a gasolina comum.

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  16. Corsário Viajante04/11/2012, 15:53

    Senti falta dos carros da Gurgel.
    De qualquer forma, também vejo evolução, ainda que lenta.
    Ter mais opções é indício que em alguns anos teremos mais competição e um mercado mais segmentado.
    E se estas opções são parecidas, é devido à "convergência" tantas vezes citada por aqui.

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  17. É interessante notar como os carros foram ficando parecidos...

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    1. Convergencia de tecnologia
      Convergencia de FVC - Falta de Vergonha na Cara!

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  18. Se não fosse os tão criticados carros 1000, ainda dependeríamos de banheiras de 4m como Monza, Santana e Diplomata pra ter um carro com DH e AC.

    João Paulo

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    1. Se não fosse os carros 1000, teríamos no mesmo preço dos 1000 atualmente os populares 1.6, 1.8, etc.

      Os carros 1000 só são mais baratos porque pagam menos impostos e porque as montadoras (assim como qualquer empresa) não quer abrir mão da margem de lucro para colocar um carro 1.6 no segmento de entrada se pode vendê-lo como um carro superior.

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    2. kkk, banheira... banheira só aqui no pauperrimo brazil.

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    3. Sei lá Anônimo, mas penso que se um engenheiro não consegue projetar um carro de 800 kg que dispense a direção hidráulica, deveria rasgar o diploma e vender pipoca na praça. Pelo bem da segurança de todos.
      Outro tópico para discordar é o do ar-condicionado. Em algum momento, mesmo sem a lei dos carros 1000, ele acabaria por se popularizar. Talvez de outro modo, mas teríamos.
      Terceiro: Quatro metros é banheira??? Desde quando? Onde quatro metros é tamanho demais? Só se for na garagem de uma "minha casa, minha dívida"... Só para constar, qualquer Siena é maior que um Monza I...

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    4. nem o opala poderia ser considerado banheira, talvez o unico que poderia ser considerado banheira era o Landau.

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    5. Monza Santana e Opala só sao banheiras comparado a carrinhos de supermercado.
      Voce conhece os carros americanos ? De um pulo nos EUA e voce vai mudar seus conceitos.

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    6. É um bom assunto, Bráulio, mas as vagas de garagem do minha casa, minha dívida, por força de lei, devem ter o mesmo tamanho mínimo de qualquer outra. Acredite, não há prefeitura que esteja deixando passar isso batido, mesmo porque a prefeitura que aprovar um projeto que não funcione está correndo o risco de ter que responder solidariamente com a construtora.

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    7. Aqui na minha cidade marcaram as ruas para estacionar porque vão cobrar, toda a vez que eu ia na pampa passava um trabalho pq só aparecia as vagas que eram dos pequenos KA, Gol, Uno e tal, isso que a camionetinha nem é tão grande, mas têm pouca torção, mas agora que marcaram os carinhas estacionam os "pequenos" sobra espaço pra caramba , agora se estaciona até pick-up dessas medias cabine dupla, por isso acredito que deva ter uma regulamentação quanto ao espaço mas dependendo de cada prefeitura valendo para as ruas e garagens.

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    8. Considerando que a maioria anda de carro sozinho, Monza, Santana e Opala são banheiras, sim.

      João Paulo

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    9. nada a ver.
      um monza ou santana mesmo sendo maiores que os populares e 20, 30 anos defasados se estiverem acertados andam bem e são tão gastão quanto as versões equivalentes em cvs dos populares completos.

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    10. brauliostafora, como é que os departamentos de engenharia das grandes fábricas ainda não te contrataram? Que desperdício de talento! Afinal, os engenheiros com anos de estudo e experiência devem ter muito a apreder com sua genialidade. Já mandou seu currículo pra NASA?

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    11. Anônimo05/11/12 11:14 Já. Faltou o curso de pilotagem e algum posto militar, mas estou providenciando o primeiro e espero que eles abram exceção para o segundo, obrigado por perguntar. E você?

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    12. Eu não. Tenho noção das minhas limitações. Para criticar alguém tenho que ter conhecimento igual ou superior.
      Nunca participei de um projeto de carro, portanto, quem sou eu para criticar o trabalho do engenheiro que o fez.
      Boa sorte com a NASA.

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    13. Joao Paulo :
      Ah vá!

      Anonimo 05/11/12 13:29
      Ah vá!

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    14. "Nunca participei de um projeto de carro, portanto, quem sou eu para criticar o trabalho do engenheiro que o fez."

      Então fale com o pessoal do blog. Numa avaliação sempre se faz críticas ao trabalho dos engenheiros.

      Mané.

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    15. Anônimo05/11/12 13:29 Que pena! Uma pessoa é do tamanho de seus sonhos, então, pelo menos deveríamos sonhar grande e quebrar homericamente a cara de vez em quando!
      Mas, para dizer que um carro de 800 kg só precisa de direção hidráulica se for mal projetado não é necessário nem mesmo muito conhecimento de Física: Basta comparar diversos modelos de carro e notar que alguns têm o volante tão leve que podem dispensar a tal.

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    16. Tive uma Caravan 77 sem direção hidráulica, o volante era grande e não sentia falta de direção hidráulica.

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    17. Analisar um carro e fazer criticas e muito diferente de esculhambar o engenheiro que o projetou. Mas se voces se acham capazes disso, vao em frente. O dia que a nasa te contratar me avisa. Quem sabe nesse dia eu passe a admirar sua genialidade.

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    18. Um Celta com rodas e pneus adequados e bem alinhados dispensa DH, tanto que no inicio a DH sequer era disponibilizada com opcional. Entao pq passou a ser? Culpa dos engenheiros? Claro que nao. Exigencia do mercado. O motorista comum quer usar rodas enormes, e pesadas, e mal sabe o que e alinhamento, logo, exige DH.

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    19. Brauliostafora, boa desculpa: "errei e quebrei a cara pq sonho alto demais".

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    20. Anônimo 05/11/12 19:33
      Fora aliviar o esforço no volante em manobras, a grande vantagem da direção assistida (hidráulica, eletroidráulica ou elétrica) é a caixa de direção poder ter relação mais baixa, portanto uma direção mais rápida, que requer menos movimento do volante para esterçar.

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    21. Anonimo 5/11, 19:26

      Celta com direção sem assistência: relação 22:1;

      Celta com direção assistida(hidráulica): relação 16:1.

      Acho que isso já diz quase tudo, não acha?

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  19. Pelos comentários vejo que temos os carros que merecemos. Primeiro morrem de desgosto pelo fim da Kombi, agora vejo odes a carros que em 1982 já eram ultrapassados, dizendo que esses carros são melhores que os atuais. Além de uma sandice sem tamanho, é uma grande hipocrisia, pois duvido que alguém desses utilize um carrinho desses de 20, 30 anos atrás ao invés de um novo para uso diário.
    Os carros atuais são na média mais espaçosos, mais confortáveis, mais seguros, mais estáveis e tem desempenho melhor que os de 20, 30 anos atrás. Ainda são ultrapassados em relação ao ofertado no exterior? Sim, mas esse é um fato que já acontecia no passado e não algo exclusivo dos carros atuais.

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    1. Deixe a gente se iludir ... nao estrague a brincadeira!
      Arghhhh!

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    2. Não acho que é hipocrisia. São ideosincrasias, contradições, momentos saudade. Ninguém é perfeito.

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    3. mas, completando, que quase todos os carros até os noventa era lixos sobre rodas, eram mesmo... melhorou um pouco.

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    4. Anonimo das 17:02

      Em 30 anos os carros ficaram mais potentes numericamente falando (mesmo que implique numa curva de potencia pessima como os 1.0L) flexiveis (afinal ninguem confia em usineiro), com acabamento piorado e os numeros de consumo aumentados. Melhoraram apenas em emissão de poluentes e defeitos antigos que hoje não existem mais como corrosão.

      Agora, parafraseando Plinio de Arruda Sampaio - Anonimo das 17:02, me responda: Qual é a diferença?

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    5. Segundo seu raciocínio, tudo que é de antigo é lixo, inclusive sua vida?

      João Paulo

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    6. Daniel, citou Plinio de Arruda já deveria dar perda de causa, mas a diferença é que uma família pobre agora pode ter um carro que não seja um lixo em curvas, seja minimamente confiável e seguro. Ela também não vai passar tanta vergonha como antigamente, onde o que ela comprava era visivelmente muito diferente do que o resto da população comprava, acaba dando menos segregação social. Curva de potencia, acabamento e outras coisas é perder o contexto, um Fusca 1300 mal mantido é uma desgraça em tudo e bem perigoso também, um popular desses mais novos mal mantido ao menos ainda oferece alguma segurança e desempenho

      Tudo bem, acabamento pode ter piorado, alguns desses motores são dificeis de dirigir, o consumo em alguns casos não evoluiu, mas não exagera. Falar que só melhorou emissoes e corrosão é muita farofa rapaz, se imagine tendo que comprar um carro barato e se pergunte qual você escolheria, um Chevette ou Fusca detonados ou um 1.0? Mesmo que existissem Chevette e Fusca novos, os 1.0 ainda seriam a oportunidade para a população pobre de andar num carro atual, que mesmo com os seus problemas apresenta segurança, estabilidade, conforto e beleza comparáveis a de outros carros, enquanto que um Fusca ou Chevette seriam completas carroças na comparação. Acabamento mais bem feito e um motor mais fácil de dirigir não fecham essa conta

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    7. Anônimo 04/11/12 17:02

      Perfeito, assino embaixo.
      Grande parte de nossos carros na história sempre foram refugo. (Exceto Monzas, Escorts, Kadetts, Vectras, etc...).

      O pessoal se ilude achando que Chevette era moderno em sua época e Onix é atrasado... os dois são a mesma coisa.

      A única vantagem é que hoje os carros são mais baratos que àquela época.

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    8. Anônimo das 23:40;

      Um Fusca mal mantido é uma tragédia, um Chevette idem. Concordo em genero numero e grau. Entretanto um popular mal mantido realmente não é uma tragédia, porque ele simplesmente não existe. Vira ferro velho antes de virar tragédia.

      Segregação social? Comprar um carro diferente do resto da população? Passar vergonha? Isso tudo com todo respeito é asneira! Quem compra carro diferente do resto da população é gente muuuuito rica que fica desfilando de Ferrari, Porsche e Lamborghini nas ruas dos Jardins. O resto passa tudo batido pela rua. Esse negocio de que o pobre nao passará vergonha é coisa tipica de gente que ia para o Colegio e tinha vergonha do carro do pai.

      Se acha que estou exagerando, convido você a procurar alguns carros populares e seguros na rua, que mesmo em periferias deixaram de existir: Corsa da decada de 90, Ford Fiesta e Ka da decada de 90, Fiat Uno Mille da decada de 90, Gol 1.0 e 1.0 16 valvulas, a primeira leva de Ford Fiestas Zetec ROCAM (Os que não dão retifica), primeira leva de Chevtrolet Celta (ta cada dia mais raros), Corsas VHC só para citar alguns.

      Mais uma vez responda: Qual é a diferença de 30 anos atrás para hoje?

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    9. Também não entendo as pessoas quem preferem os carros de 30 anos atrás aos atuais. Elas ainda devem usar orelhão e máquina de escrever. Só pode.
      Isso é que é gostar de regular carburador.

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    10. nem todos populares novos são tão seguros... não lembro o modelo mas tinha um que tinha o péssimo habito de cair a roda.

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    11. Anônimo05/11/12 11:20

      É só instalar um injeção programável!

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    12. João Paulo,

      Deixe de ser imbecil. Ninguém falou que o que o que é antigo é lixo. Se sua vida é, por favor não generalize.
      O que foi dito é que, em geral,os carro baratos que temos hoje são superiores a o que tinhamos décadas atrás. Ainda bem, pois temos que andar para frente. Deixemos para pessoas como você viver no passado.

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    13. Daniel, a segregação social é um fenomeno que acontece independente de nós acharmos que a pessoa ter um carro antigo não a faz melhor ou pior. Eu pessoalmente acho que a pessoa andando num antigo mal conservado está mal de vida mas merece respeito do mesmo jeito, no entanto a humanidade não é assim em sua maioria. O próprio manobrista de um restaurante pode ser pobre, mas vai tratar bem o "patrão" de Civic e mal o "peão" que chega lá de Chevette. A diferença de um carro aos pedaços ou muito velho é tão visível e percebida pelas pessoas quanto a diferença que vc disse de um carro normal para uma Ferrari, experimente dar uma volta de carro velho num bairro qualquer de SP que vc percebe que certas pessoas fogem de vc mesmo sem que vc esteja fazendo nada de errado (olha que pode ser carro velho em bom estado também)

      Nas periferias de SP vc encontra todos esses carros que vc disse que não existem mais. Da mesma forma que antes os Opalas e Chevettes velhos iam para as periferias agora é Celta dos antigos, Fiesta e Ka (principalmente os Zetec) que se encontram por lá. Muitos vão para o ferro velho, mas boa parte vai sim para os mais pobres que ao menos podem contar com alguma coisa menos precária

      Gustavo, injeção programável é uma boa em carros antigos, mas é pra quem gosta, pode gastar e tem carro antigo porque quer e não porque não pode ter outra coisa. Fazer um gasto de 2 mil num carro antigo que as vezes está em péssimo estado só pra ter injeção é algo que não vai nem passar pela cabeça dos donos

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    14. Anonimo das 19:41

      Bem colocado: Embora discorde um pouco, você colocou de maneira bem escrita.

      -> No interior, poucos desses carros chegam as mão das pessoas mais simples. A maioria vira ferro velho mesmo pela dificuldade em reparação (isso sem falar nos custos). Apenas para ilustrar, Tipo por exemplo, é um carro que não tem qualquer saida exceto para desmanche. O mesmo vale para Gol 16 valvulas, Ford Fiesta pré Zetec.

      -> Dirijo carro antigo bem conservado na capital de São Paulo e nunca observei ninguém fugindo de minha pessoa. Sempre dirigi carro antigo e bem conservado por razões pessoais (sempre preferi dirigir um carro melhor mais antigo que um 1.0 do ano).

      Agora concordo quando você cita a segregação feita pelos manobristas: Isso é fato que o proprio manobrista prefere os carros de patrão, que não necessariamente é Civic. No Hospital Albert Einstein por exemplo, a diferença de um Civic para uma Saveiro é nenhuma. Lá carro de patrão é BWM Audi, Land Rover, etc. etc. etc. Civic para eles tem o mesmo Status de Celta.

      -> Para mim carro velho caindo aos pedaços é desleixo de motorista. É algo cultural. Tem gente que faz um carro 2010 parecer uma sucata caindo aos pedaços. Vejo isso todos os dias.

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    15. Daniel, no interior a situação da manutenção é mais critica pois não tem tantas oficinas, peças demoram mais pra chegar, etc. Acredito que aí carros mais complicados só tenham o desmanche como solução, mas isso é mais uma questão de que o resto do país precisa assim como as capitais evoluir. No entanto acho que as pessoas mais pobres daí ao menos para um Celta ou um Gol 8v já conseguem passar no lugar de ter que ficar para sempre com Fusca, Chevette e Opala

      Sobre SP, depende de quanto é antigo o carro que vc usa aqui. Carro dos anos 90 ainda não chama atenção se for bem conservado, mas pegue um dos anos 70 ou 80 que vai ver que muita gente foge de vc na rua mesmo estando impecável. Além dos manobristas o resto da população infelizmente também tem esse preconceito

      Quanto as sucatas, aí o que pega é que os populares mais novos representam a possibilidade da família andar numa sucata mais nova. A conservação é do proprietário e realmente deixar ruim é desleixo, mas numa família com orçamento apertado que não tem como manter muito bem qualquer carro que ela tenha, os 1.0 são menos piores do que um carro mais velho igualmente mal cuidado

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    17. Uai anonimo xenófobo, dá uma volta em qualquer capital com melhores condições de vida e vai ver que é a mesma coisa, o brasileiro tipico é classista seja rico seja paupérrimo. O manobrista que trata mal o "peão" no carro velho em SP é geralmente aquele cabra que saiu lá do interior do sertão pra trabalhar na cidade ou então saiu de uma favela, ambos onde qualquer carro seria um luxo, mas mesmo assim ele faz isso aí, trata bem quem tem carro melhor e mal quem tem carro velho

      Em SP e no Rio é assim com Civic, Corolla, Lancer, Hyundai perto de carro velho. No interior e outras cidades maiores é assim com quem tem picape grande da moda perto de quem tem carro muito velho ou carro pequeno novo que não seja Gol/Celta/Uno (os caipira pensa que é gente troxa se for carro pequeno mais caro, pq com aquele dinheiro ele comprava uma picape pra se mostrar)

      Aqui em SP também não é diferente do resto do Brasil, todo mundo só no carne e financiamento, sem grana no bolso, pagando de bacana. E aí de quem não consegue se endividar, é zombado até pelos mais pobres. Bem vindo aos brasiloides, mané

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    18. Pois é, apagaram meu comentário porque eu peguei pesado com o pessoal. Mas é isso aí, é o que penso e mantenho o que disse, quem leu já sabe, quem não leu, paciência.
      Tô me lixando se me zoam só porque meu carro não é do ano ou da "hora", trouxa é quem se pendura no carnê só pra mostrar que tá podendo. Na geladeira, nadinha, só uma jarra velha de água, Se for comer feijoada, só se for enlatada, e por aí vai.
      Depois, na hora de pagar as contas, quem vai zoar sou eu, pelo fato do otário ter que entrar no cheque especial ou pedir empréstimo.
      Passo (muito) longe de ser mané, mané.

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    19. Manezão xenófobo, ninguém está te zoando por andar com qualquer carro. Mas pode ter certeza que em SP ou qualquer outro lugar existe quem zoa. Legal vc não cair no cheque especial, mas falar de toda uma cidade como se fossem todos iguais é ser mané sim. Pior ainda é que aqui em SP tem gente que vai te zoar, tem carro melhor e geladeira cheia, então menos

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    20. Carros de 30 anos atrás não são piores ou melhores do que os atuais porque o contexto é diferente, as leis de trânsito eram diferentes, os materiais eram outros e até o sistema de medição (SAE, contra ABNT, ISO) era outro.

      Um carro de 30 anos podia ser mais leve do que hoje, mas leveza não é sinal de qualidade. Se fosse assim, os primeiros Fiat 147 deviam ser guindados à característica de mito.

      Um carro de 30 anos podia ser mais econômico do que hoje? Sim, desde que o carburador fosse corpo simples, acelerador com duplo ou triplo estágio, etc, etc... e desde que o motorista fosse pé de pluma.

      Acho que o mais importante seria analisar o que cada carro representa ou representou para o mercado na sua época.

      Mas que nós evoluímos, não tenhamos dúvida. Ainda falta muito, mas temos opções. Isso que o post quis mostrar. Há opções no mercado - e não são poucas. Acho que o que falta mais é o consumidor se conscientizar de que ele pode mudar um mercado inteiro se quiser.



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  20. Verdade é que eu adoro quando os fabricantes resolvem desafiar essa tal de convergência tecnológica. É fogo quando tudo fica muito parecido.

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    1. Na sua opniao , hoje, qual deles desafia essa conv tecologia?

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  21. Os carros atuais estão mais seguros, mais confortáveis, mais baratos, mas ainda falta aumentar significativamente a eficiência energética.

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    1. Isso porque Injeção Direta vai demorar MUITO tempo para chegar nos populares, enquanto que motores menores na Europa já usam Injeção direta e tem excelente potencia específica e consumo.

      O mercado evoluiu sim, a passos de tartaruga na minha opinião, mas evoluiu.

      Mendes

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  22. Marcelo Augusto04/11/2012, 22:04

    Os motoristas hoje pioraram bem. Antes não se fazia média pra andar na velocidade máxima de um carro da época. Hoje essa mesma velocidade é pouco acima da maior máxima admitida no Brasil, e ainda sobra motor mesmo nos "carros mil". Por isso que quando alguém reclama de carro 1,0 de hoje, a culpa não é do motor, mas ele que é um motorista nota 1,0...

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  23. Podiam oferecer desempenho superior a de um Opala 4100,mas o que adianta oferecer um bom desempenho sem a classe ,a personalidade e o luxo que um Opala proporcionava?! Só um bobo mesmo pra comprar um carro novo superfaturado...

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    1. Que luxo? Em 70 poderia ser luxo, hoje acho que um carro sem ar nem direção, nem ao menos bancos com apoio de cabeça não pode ser chamado de luxuoso. Classe e personalidade muitos carros tem hoje também, só não admite opaleiro que toma bucha, apenas cada carro é de um jeito. Preço de um Opala 4100 era barato também por acaso? Se fosse não seria o carro de mano que é, pois sempre é assim que começa, um carro bom e rápido que custa caro quando novo e depois vai ficando barato e vira alegria da manolada

      Pergunta pra um americano o que ele acha de gente que paga 10 mil num Opala 4100 em estado razoável e depois vem falar de novo superfaturado. 5 mil dólares um carro desses lá já não vale há uns 30 anos, nem num Mustang 6 cilindros dessa época iam dar isso

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    2. classe e luxo do frankenstein?

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    3. Anônimo04/11/12 23:54

      "Pergunta pra um americano o que ele acha de gente que paga 10 mil num Opala 4100 em estado razoável e depois vem falar de novo superfaturado."

      Tomou um fatality agora!
      Se você precisar de um carro pra trabalhar o dia inteiro entrará pra lista de bobos que compram superfaturado. Ou quer botar pra rodar 100km/dia com o Opalão 6 pioio pra ver se guenta?

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  24. Caramba, olhando a colagem do plano atual, o Ka tupiniquim e o Etios fazem até o Logan parecer razoável.

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    1. "(...) olhando a colagem do plano atual, o Ka tupiniquim e o Etios fazem até o Logan parecer razoável."

      [x2]

      e tem outros medonhos na lista...

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  25. Lorenzo Frigerio05/11/2012, 03:15

    Bem que, com o fim da Kombosa, a VW poderia expandir a linha dos 1.4 e colocá-los em suas carroças. Porque, senão, perderá espaço para o Ônix.
    É incrível como ela ainda não fez isso; hoje, estaria lavando a égua.
    Não acompanhei direito, mas se a GM casar o Corsatec 1.4 com o câmbio automático de 6 marchas no Ônix, arrebentará a boca do balão. Terá um carro econômico na cidade e estrada e, ainda, um ótimo desempenho, sem contar o conforto do automático no trânsito e nas lombadas.

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  26. AC,

    Evoluímos?

    Sim, uma lenta e inevitável evolução, fruto do industrial, política e consumidor.
    A evolução aqui é tão lenta, mas tão lenta, que se justifica em parte por muitos comentários aqui que gostariam de ter Chevette novamente. Evolução do Chevette dado o contexto já existe (ou existia): Prisma.

    Prova do que escrevo?
    Quais países evoluíram menos que o Brasil em termos automotivos e tecnologia?
    Quase todos os que tem alguma expressão econômica.

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    1. Ledoni tem razão.

      Evoluiu de forma não intencional. Simplesmente evoluiu com base no que o mundão lá fora já não queria mais.

      Muito pouco para o 4º mercado não acham?

      Quem evoluiu mesmo foi a China, Coréia, México... nós aqui vamos tomar baile da Índia logo logo...

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    2. Ledoni

      Falou tudo mesmo Parabéns!

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  27. Todo mundo tem o direito de ser saudosista ou autoentusiasta. Mas uma coisa é certa: diminuiu a necessidade de manutenção dos carros novos. Antigamente era limpeza e regulagem de carburador a cada 3 meses, troca de velas e platinado todo ano, e por aí vai.

    É claro que estamos atrasados nos produtos que temos aqui. Só que o próprio consumidor é culpado por preferir os carros com tecnologia mais antiga, que acham mais confiáveis.

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    1. os guinchos adoram carro novo, afinal só rebocando pra frente de um computador...

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    2. ah não...
      e tem cara que daqui a pouco vai falar que carro antigo dura mais/é mais resistente que os carros de hoje... fala sério...

      quantos pais passavam o final de semana embaixo dos carros e nao levavam a mulher pro cinema?

      para a maioria das pessoas os carros atuais são sim melhores e confiáveis.

      antigamente carro com mais de 100.000km era motivo de pavor.
      hoje, com cuidados mínimos se vai longe cara-pálida!

      conte a quantidade de carros com "a boca aberta" em serras e conte hoje...

      por isso que quase não evoluimos em 30 anos e dinossauros ainda vendem feito pão quente.

      gente que não se valoriza.

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  28. Só que, há 30 anos atrás, um Chevetinho novo, como esse aí da foto, com seu motor 1.4, dava p/ tirar onda de playboy e parecer "bem na fita" com a minas. Hoje em dia, uma bicicleta dobrável faz mais sucesso...

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    1. Só se fizer sucesso com a bicharada que faz programa na madrugada...

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  29. Antes de ter um carro, e até mesmo habilitação no papel, eu dirigia um Voyage 1,6 e um Chevette 1,6 da família - ambos movidos a álcool. Como naquela época blitz era coisa rara, eu com 15 anos dirigia pela região de muita serra com os dois carros. Particularmente, preferia o Voyage. Mais motor, melhor estabilidade... Não vejo o motivo que o pessoal prefere o Chevette... talvez pela tração traseira?

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  30. Naquele tempo, a vida tinha mais cores...

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  31. Hoje também, só falta usá-las...

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  32. "Pouco tempo depois o carro passou a ser oferecido sem as bolsas e com uma redução de R$ 500 no preço. "

    Putz, se a empresa ofereceu a opção de retirar as bolsas é porque tinha demanda. O que me leva à pergunta: que tipo de povo troca a VIDA e da mulher por 500,00? Sem comentários.

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  33. Meus dois centavos: Passat foi um dos melhores carros do país. Hoje, um New Fiesta ou Bravo, por exemplo, seriam sucessores do Passat? Talvez, sim.

    Opala 4.1, um belo conjunto. Mas tive um Clio Sedan Privilege 1.6 16V. Andava mesmo que qualquer Opalão, com air-bag, bancos confortáveis e talvez até mais equipado que o Opalão - que tinha ar, direção, vidros e trabas elétricas, abertura de malas, vidro térmico traseiro e regulagem de altura do volante.

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