O Ford Fusion que conhecemos saiu de linha. O
novo carro que veio no lugar dele não carrega nada do antigo além do nome. A plataforma
CD3, emprestada da Mazda e compartilhada com o Mazda6, agora se despede e dá
lugar à CD4, a nova plataforma mundial da Ford para carros do segmento C/D (C
nos EUA, D na Europa). É uma plataforma totalmente nova, desenhada “do zero”. O
novo carro será feito em cinco fábricas mundo afora: México (de onde virá para
o Brasil), EUA, Bélgica, Rússia e China.
Na Europa ele se chamará Mondeo, aproveitando a
longa história do modelo por lá, fato que não se repetiu no Brasil, onde o
Mondeo nunca foi muito popular. Baixos volumes de importação, alto preço do
carro e das peças e a pouca disponibilidade delas trataram de “micar” o modelo
por aqui.
Mas ao lançar o Fusion em 2006, a Ford fez diferente no
Brasil. Trouxe-o em grandes quantidades (para o segmento) e a um preço muito competitivo, rivalizando com os modelos mais completos do segmento inferior,
trazendo tudo que estes traziam em um carro de um segmento acima, maior e mais
espaçoso. A fórmula deu certo e, desta forma, Fusion foi o nome escolhido para o novo carro
da Ford no Brasil, pegando carona na boa fama do seu antecessor que agora sai
de linha.
O novo Fusion é o ápice do carro mundial. Será
o mesmo carro no mundo inteiro, mas ainda assim haverá algumas diferenças para
ajustá-lo às particularidades dos mercados locais. Na Europa haverá Mondeo de 1
litro e 1,6 litro, ambos turbo EcoBoost, pois o mercado europeu é mais exigente
no que tange consumo. O povo do velho continente também terá sua opção
diesel, exigência do mercado local. No Brasil e nos EUA, só gasolina, aqui por
causa da legislação restritiva, nos EUA porque o mercado nunca viu com bons
olhos este tipo de motor em carros de passeio.
O Fusion que virá para o Brasil será importado
do México, fábrica que também abastecerá parte do mercado americano. Isto
significa que, a exemplo do Fusion anterior, o “nosso” Fusion será idêntico ao
modelo americano, com indicadores de direção traseiros na cor vermelha, espelho
retrovisor esquerdo plano, faróis
não-assimétricos e toda iluminação “árvore de natal” que os americanos gostam.
Para não dizer que não haverá nenhuma diferença, o velocímetro será em km/h em
vez de mph, uma vez que nossas velocidades são todas em km/h. Mas pelo menos
ele virá com repetidoras dos indicadores de direção nos espelhos, item que faz falta
atualmente no Fusion.
Num primeiro momento, será importada apenas a
versão Titanium AWD (All Wheel Drive, tração em todas as rodas), equipada com o
novo motor de 2 litros EcoBoost. Esta versão é a topo de linha, sem nenhum
opcional, tudo nele é de série. No início de 2013 chegarão as versões mais
simples, a Titanium FWD (Front Wheel Drive, tração dianteira), também com o Ecoboost
2-litros, a mais simples SE, equipada com o já conhecido Duratec 2,5-litros,
usado no Fusion atual, só que em versão flex, e também a versão SE Hybrid.
O motor EcoBoost é um show à parte. Mesmo o
Duratec podendo ser considerado um motor atual (cabeçote e bloco em alumínio,
fluxo cruzado, duplo comando de válvulas, variador de fase etc), o EcoBoost o
faz parecer antigo. É um 2-litros turbo que tem potência e torque dignos de um
V-6, mantendo o consumo em níveis de motores 2-litros. Ele é um legítimo
representante da tendência de downsizing, em que motores grandes e gastadores são substituídos por motores menores turboalimentados, de forma a ter a
potência e torque do motor grande mantendo o consumo do pequeno.
Este motor tem tudo que se possa pensar em
termos de modernidade É construído totalmente em alumínio, possui duplo
comando de válvulas com variador de fase na admissão e no escapamento, fluxo cruzado
de gases, injeção direta e turbocompressor. Sua potência é de 240 cv a baixos
5.500 rpm, enquanto o torque máximo é de 37,3 m·kgf, sendo que 34,7 m·kgf ou mais estão disponíveis entre 1.750 e 4.000 rpm.
Considerando-se que um motor atual desenvolve potência e torque específicos de
70 cv/litro e 10 m·kgf/litro respectivamente, pode-se dizer que o EcoBoost é um
2 litros que tem o desempenho de um V-6 convencional de 3,5 litros.
A taxa de compressão é alta para um motor turbo a gasolina: 9,3:1, o que permite uma alta eficiência de aproveitamento do combustível, tendo como conseqüência um consumo comedido em situações de uso normal do carro. Segundo a Ford, este tipo de motor chega a gastar 20% a menos de combustível em relação a um motor convencional. O câmbio não mudou, continua sendo o mesmo usado no Fusion anterior, um transeixo automático de seis marchas, modelo Ford 6F35, desenvolvido em conjunto com a GM, semelhante ao usado no Captiva, lá com o nome de 6T50.
Ajudando neste lado de economia, vem o novo desenho. O
carro apresenta as linhas da nova identidade da Ford, baseada no desenho Kinetic, apresentada no conceito Evos. A aerodinâmica foi muito cuidada,
pensando da eficiência energética, o Cx declarado pela Ford é de expressivos
0,27, uma boa melhora em relação ao Fusion anterior, que apresentava nada
memoráveis 0,33. Só que tem um truque neste número: Para facilitar a
aerodinâmica, a nada pequena grade frontal do novo Fusion tem elementos que se fecham
automaticamente quando o vento para arrefecimento não é
necessário, de forma a assim diminuir o arrasto em até 6%. Perguntando a um
engenheiro da Ford, ele admitiu que os 0,27 são com a grade fechada... O que
nos leva a concluir que, com a grade toda aberta, o Cx deve piorar para algo
perto de 0,29, pouca coisa pior do que o memorável Vectra B, que já apresentava
Cx de apenas 0,28 no longínquo ano de 1995 e sem grade móvel.
Apesar de todo o esforço da Ford aplicado ao motor EcoBoost e à aerodinâmica, o Fusion não poderá ser considerado um carro econômico: seu peso em ordem de marcha é de 1.689 kg e a tração integral cobra seu preço na forma de um consumo extra. Por isso, esqueça a idéia de comparar seu consumo com o de carros pequenos e bem mais leves: mesmo com toda a tecnologia empregada no motor, ele será econômico apenas se comparado com outros carros de peso e potência semelhantes, como o antigo Fusion V-6 AWD e o Hyundai Azera. A Ford Brasil divulga um consumo urbano de 8,1 km/l e rodoviário de 10,9 km/l. Consumo realmente bom se considerado o porte e peso do carro, o que comprova o bom trabalho da Ford, mas que ratifica que não há como fazer milagre para arrastar um carro de quase 1.700 kg. Para comparar, Fusion V-6 AWD antigo, pesando 40 kg a menos, fazia na casa de 7 km/l na cidade. Para termos uma idéia da evolução, o antigo Landau pesava na casa de 1.800 kg. Seu consumo era de 4 km/l na cidade e de 6 km/l na estrada. Hoje um carro de seu porte gasta a metade.
Apesar de todo o esforço da Ford aplicado ao motor EcoBoost e à aerodinâmica, o Fusion não poderá ser considerado um carro econômico: seu peso em ordem de marcha é de 1.689 kg e a tração integral cobra seu preço na forma de um consumo extra. Por isso, esqueça a idéia de comparar seu consumo com o de carros pequenos e bem mais leves: mesmo com toda a tecnologia empregada no motor, ele será econômico apenas se comparado com outros carros de peso e potência semelhantes, como o antigo Fusion V-6 AWD e o Hyundai Azera. A Ford Brasil divulga um consumo urbano de 8,1 km/l e rodoviário de 10,9 km/l. Consumo realmente bom se considerado o porte e peso do carro, o que comprova o bom trabalho da Ford, mas que ratifica que não há como fazer milagre para arrastar um carro de quase 1.700 kg. Para comparar, Fusion V-6 AWD antigo, pesando 40 kg a menos, fazia na casa de 7 km/l na cidade. Para termos uma idéia da evolução, o antigo Landau pesava na casa de 1.800 kg. Seu consumo era de 4 km/l na cidade e de 6 km/l na estrada. Hoje um carro de seu porte gasta a metade.
Por dirigir atualmente um Fusion, pude fazer a
comparação entre o novo e o antigo. A impressão que passa é de ser totalmente
outro carro mesmo. O novo Fusion esbanja tecnologia e faz o antigo parecer algo
jurássico. A versão Titanium que inicialmente será trazida para o Brasil possui
itens de conforto e segurança que hoje só são encontrados no mercado de alto
luxo. E é esta a intenção da Ford: fazer um carro médio (nos padrões
americanos), mas com equipamentos que hoje só são encontrados em carros de luxo
(carros luxo de verdade, no padrão do exigente mercado americano).
Sejamos sinceros: O Fusion nunca foi um carro de luxo de verdade. Ocupava esta posição apenas no distorcido mercado brasileiro, por causa de seu tamanho avantajado para os nossos padrões e pelo fato dos itens “médios” de conforto dos EUA (como sensor crepuscular, aviso de cinto de segurança, ar-condicionado eletrônico etc) serem considerados coisa de luxo por aqui. Só no Brasil se vende carro com vidros de acionamento elétrico só na dianteira, cintos de segurança traseiros não retráteis, bolsas infláveis opcionais e outras tosqueirices que os fabricantes nos empurram.
Por conta disso, só são trazidas ao Brasil as
versões de topo, pois o consumidor brasileiro não aceitaria um carro do porte
do Fusion que nem relógio no painel traz (como ocorria com a antiga versão S
nos EUA). O novo Fusion foi lançado nos EUA nas versões S, SE e
Titanium, com os seguintes motores: 2,5 litro Duratec, EcoBoost de 1,6 litro e de 2 litros. As versões S e SE trazem o motor Duratec, enquanto a Titanium traz o 2-litros Ecoboost. Opcionalmente, a versão SE pode vir equipada com o interessante motor de 1,6 litro EcoBoost, que desenvolve a mesma
potência e o mesmo torque que o 2,5-litros Duratec, mas com um consumo bem mais
contido. Sua versão manual atingiu no teste da EPA nada menos que 10,6
km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada, contra 9,3 km/l na cidade e 13,1 km/l na
estrada atingidos pela versão Titanium AWD com motor de 2 litros no mesmo teste.
(um pequeno aparte, fico só pensando no
“estrago” que esse 1,6-litro EcoBoost de 180 cv não faria num pequeno
Fiesta...)
O Fusion entregava sua vocação de carro médio e
não de carro de luxo no abundante uso de plásticos e materiais menos nobres
(apesar do ótimo acabamento), na falta de alguns mimos. Era um ótimo carro
médio americano, mas não um carro de luxo. O Novo Fusion pretende elevar o
padrão dos carros médios nos EUA, assim como o Hyundai HB20 está tentando fazer
com nossos compactos.
De itens de conforto e segurança, o modelo Titanium AWD, topo de linha que num primeiro momento virá ao Brasil, traz:
Oito bolsas infláveis (as seis de antes mais duas para
os joelhos)
Estacionamento automático
Câmera de ré
Farol alto automático
Auxiliar de manutenção de faixa
Monitoramento de pontos cegos (isto o antigo já
tinha)
Controlador de velocidade adaptativo com alerta
de colisão e acionamento dos freios
Além disso, por ser um carro mundial, o acerto
de suspensão será o mesmo em todo o mundo. Por isto, o carro em nada lembra o
tradicional sedã molenga americano, sua suspensão tem um acerto muito
mais europeu, pois ele também terá que enfrentar as Autobahnen sem limite
de velocidade.
Infelizmente, o público americano não poderá
desfrutar plenamente de todo este acerto prevendo um carro firme e estável em
altas velocidades, pois a versão americana (e a brasileira, por conseqüência)
manterá o limitador de velocidade, que não permite que o Fusion passe dos 180 km/h . O Fusion antigo também tem este limitador, mas há uma explicação: Nos EUA, o Fusion S, o mais
simples, vem com pneus aro 16 de classificação de velocidade T, ou seja, homologados para até
190 km/h .
Para não ter que fazer programações diferentes dependendo das rodas e pneus
instalados no carro, a Ford manteve o limitador para toda a linha, inclusive
para os Fusion que vieram para o Brasil, mesmo estes possuindo pneus
classificação H, até 210
km/h .
Há outro motivo além desse: Nos EUA, carros com
velocidade máxima acima de 112
mph (os 180
km/h ) pagam um seguro mais caro. Limitar um sedã
familiar a 180 km/h
é uma forma de manter seu custo total menor para o proprietário, incidindo em
um prêmio de seguro mais baixo. De qualquer forma, não deixa de soar um
desperdício ver um carro projetado para ser capaz de oferecer segurança a 220 km/h sendo limitado a
meros 180 km/h .
Tive a oportunidade de dirigir o novo Ford Fusion pelas ruas de Beverly Hills, Califórnia no evento de lançamento organizado pela Ford. Não foi possível testar o carro para valer, pois tratava-se de um percurso urbano, sujeito ao trânsito pesado da região de Los Angeles, mas ainda assim foi possível ter uma boa impressão de a que o novo Fusion veio.
A primeira coisa que percebi no carro é o
título deste post: Só sobrou o nome. O carro não tem absolutamente nada a ver com o
Fusion que dirijo no meu dia a dia. O espaço interno é semelhante, ou seja,
muito bom. Pode-se ajustar os bancos dianteiros em qualquer posição que ainda
assim os passageiros de trás têm espaço de sobra, graças à generosa distância
entre eixos de 2.850 mm. A frase “você poderia chegar o banco um pouquinho para
frente para eu conseguir sentar aqui atrás?” nunca será ouvida dentro de um
Fusion.
Sentando no carro, é impossível não perceber a
abundância de tecnologia. O painel tem apenas um instrumento, o velocímetro. Ao
seu lado, estão duas telas LCD coloridas em que todo o resto das informações é
apresentado. Estas informações são dinâmicas, ou seja, são mostradas conforme a
conveniência do momento. Por exemplo, o conta-giros é uma ridícula e pequena
barra na tela esquerda, ao lado do velocímetro, apenas para se ter uma noção da
rotação do motor. Isto no modo automático, porque se o motorista utilizar as
borboletas do volante (paddle shifters) para selecionar uma marcha manualmente, imediatamente o
conta-giros vira um instrumento completo na tela esquerda, indicando não só a
rotação, mas também a marcha que está engatada. Ah, a Ford batiza este sistema de trocas manuais de SelectShift.
No centro do painel há uma grande tela
multifunção sensível ao toque de 8 polegadas do sistema Sync,
que comanda o som, a climatização, o sistema de navegação, o telefone e também mostra a imagem da câmera de ré. O
sistema de som é Premium, da Sony, a qualidade do áudio é muito boa.
O banco do carro tem 10 tipos de ajuste, com
três memórias. Nestas memórias, além da posição do banco, ficam memorizadas também as
posições dos espelhos. Estas memórias são ligadas à chave do veículo (sistema
My Key), basta usar a sua chave que todo o carro se ajusta para você. Há também
a “chave do filho”, em que o proprietário do carro pode programar um limite de
velocidade que não pode ser ultrapassado e um limite de volume para o áudio,
evitando que o pimpolho se meta em rachas com o som no último volume...
Falando em chave, ela não liga o veículo:
Apenas é sentida sua proximidade, pois o motor é ligado por um botão
“start-stop” que fica no painel, do lado direito do volante. Parece que tudo
foi tornado elétrico: Até o freio de estacionamento, que é acionado e desacionado por um
botão no console.
Depois de descobrir como ligar o carro (acreditem, precisa pensar um pouco da primeira vez), entra o motor, silencioso e suave. Engatei o Drive e saí pela Beverly Blvd, ainda me acostumando com o carro caindo na real que era totalmente diferente do meu, à exceção do tamanho, muito parecido. Andando, o carro é muito suave e muito bem isolado, mal se ouve o barulho externo. Porém, a suspensão “européia” permite certo contato com o solo, transmitindo algumas imperfeições para o carro. Nada a ver com aqueles sedãs macios demais em que se tem a impressão de estar flutuando, totalmente anestesiado do mundo, o Fusion conversa com você e lhe diz onde ele está pisando, mas com suavidade.
Andando com o carro, se não me contassem que o
motor era um 2-litros turbo, eu não descobriria. A Ford usou uma turbina
pequena de baixíssima inércia, que, combinada com a injeção direta, fazem com
que não haja nenhuma percepção de lag, demora ao acelerar o carro, que responde
prontamente e com força ao comando do acelerador. Apesar de pequena, a turbina pode gerar uma pressão positiva no coletor de admissão de até 1,1 bar. Realmente, o carro se
comporta como se estivesse sendo empurrado por um V-6 de mais de 3 litros, pelo
vigor com que responde ao acelerador. No percurso curto, não pude aferir o
consumo, mas, segundo a Ford, ele é 20% menor do que o de um V-6. Na verdade,
eu queria ter medido, mas confesso não tive tempo de me acertar com o computador
de bordo para isto. Seria necessário mais tempo para me adaptar a toda a eletrônica do carro.
Não tive chance de experimentar algumas das
novidades de conforto e de segurança do carro no trânsito urbano. O Lane
Keep Assist é um sistema que vigia se o carro está trafegando no centro da
faixa. Quando isto ocorre, aparece numa das telas do painel um desenho do carro
com faixas verdes ao seu lado. Ao se aproximar da borda da faixa, a faixa no
painel fica vermelha, indicando que o carro saiu do centro da faixa de
rolamento. Se o motorista continua avançando sobre a linha divisória da faixa,
o volante treme, para alertá-lo e, se ele estiver sonolento, para acordá-lo.
Obviamente, se ele ligar o pisca-pisca, o sistema não atua... Quem sabe assim o
povo começa a sinalizar mais as mudanças de faixa?
Outro item é o controle de velocidade auto-adaptativo. O motorista determina uma velocidade que quer manter. Se o carro da frente começar a andar mais devagar, o Fusion automaticamente ajusta sua velocidade à do veículo adiante. Quando o carro sai da frente, o controle de velocidade volta ao valor pré-programado. O carro também tem farol alto automático: Andando com o farol alto, ao detectar um veículo vindo em sentido contrário ou a aproximação da lanterna de veículo trafegando à frente, o farol automaticamente abaixa para evitar ofuscamento.
O carro também tem estacionamento automático.
Ao se passar pela vaga, ele avisa se o carro cabe nela e, caso caiba, ele
também estaciona sozinho. Este era outro item que eu queria ter testado, mas
não consegui, por não achar local com este tipo de estacionamento ao longo do
percurso. É algo de muito útil, mas quero ver encontrar uma vaga na rua em que
os 4,87 m
do carro caibam no centro de São Paulo ou do Rio de Janeiro.
Nem tudo é vantagem: Após crescer o entre-eixos
em nada menos do que 120 mm ,
e proporcionar melhor espaço para os passageiros, alguém tinha que sair
prejudicado: E foi o porta-malas, que encolheu de 530 para 450 litros. Ainda
assim é um bom porta-malas, mas acaba perdendo para sedãs bem menores como Logan,
Fiesta e Siena. Para o enorme porta-malas do Cobalt, até o antigo Fusion já
perdia. Parece que esta é a tendência, que cada vez se viaje mais de avião e
menos de carro, daí o porta-malas perder importância. Ainda assim, quero ver
como vão fazer para levar as malas para o aeroporto. O Fusion é muito gostoso de dirigir, mas mesmo assim duvido que isto anime seu proprietário a fazer duas viagens até o aeroporto para levar todas as malas.
Enfim, o novo Fusion parece que está vindo para
arrebentar. Esbanjando modernidade e eficiência energética, trazendo um nível
de equipamentos antes só encontrado em carros que custam o dobro de seu preço,
tudo indica que ele tem todos os predicados para ser um enorme sucesso. Com
tudo que oferece, ele custará no Brasil R$ 112.990. Esta mesma versão nos EUA
(Titanium AWD) custa US$ 32.200.
Aos que reclamam do “Lucro Brasil”, tive o cuidado de adicionar o valor de nossos impostos e cheguei à cifra de 100.000 reais. Ou seja, o “Lucro Brasil” em cima do Fusion é de 13 mil reais, isso porque não contabilizei o frete, o que significa que o “Lucro Brasil” neste caso é ainda menor do que os 13 mil reais.
Aos que reclamam do “Lucro Brasil”, tive o cuidado de adicionar o valor de nossos impostos e cheguei à cifra de 100.000 reais. Ou seja, o “Lucro Brasil” em cima do Fusion é de 13 mil reais, isso porque não contabilizei o frete, o que significa que o “Lucro Brasil” neste caso é ainda menor do que os 13 mil reais.
Considerando-se que este é o preço de lançamento do carro, não está nada mau. Após andar no carro e ver tudo que ele oferece, achei-o até barato, por incrível que pareça, principalmente se imaginarmos que um Mercedes de mesmo nível de equipamentos custará certamente mais que o dobro.
O Fusion também será ajudado pela cota de importação do México. Com o início da produção do Fiesta em São Bernardo do Campo, a cota de importação da Ford ficará inteira para o Fusion, o que reforça a idéia de que a Ford poderá trazê-lo em grandes quantidades e a um preço convidativo. A Ford novamente repete a estratégia de lançamento do primeiro Fusion, em 2006: Aproveitar a isenção de imposto de importação (35%) concedida aos veículos vindos do México para trazer um carro de ótimo nível a um preço muito competitivo, um carro de nível superior, vendendo-o no mesmo preço de carros um nível abaixo do seu no mercado brasileiro. Deu certo da primeira vez e tem tudo para dar certo novamente.
A boa notícia é que, por ter motor 2-litros, o Fusion Titanium AWD pagará a mesma alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que pagam todos os carros com motores entre 1 e 2 litros de cilindrada a gasolina, que atualmente é de 6,5%, metade do normal, mas que deverá voltar a 13% a partir de janeiro. Outro beneficiado é o BMW 328i, também 2-litros turbo.
Desta forma, se o comprador não fizer questão de andar com uma estrela na grade dianteira, estará muito bem servido com o novo Fusion. E pagando menos da metade do preço.
CMF
O editor Carlos Maurício Farjoun viajou a Los Angeles para o lançamento do novo Fusion a convite da Ford brasileira.
FICHA
TÉCNICA NOVO FORD FUSION
|
|
Construção
|
Monobloco em aço
|
Nº de
portas/nº de lugares
|
Quatro/cinco
|
Fabricação
|
Hermosillo, México
|
MOTOR
|
|
Tipo
|
Quatro
cilindros em linha, superalimentado EcoBoost; gasolina
|
Fabricação
|
Valencia, Espanha
|
Construção
|
Cabeçote e bloco em alumínio
|
Válvulas
|
4
válvulas por cilindro, duplo comando de válvulas no cabeçote com variadores
de fase independentes
|
Diâmetro
x curso
|
87,5
mm x 83,1 mm
|
Cilindrada
|
1.999 cm³
|
Taxa de
compressão
|
9,3:1
|
Formação
de mistura
|
Injeção direta
|
Superalimentação
|
Turbina de baixa inércia, pressão
máxima de 1,1 bar
|
Potência
máxima:
|
240 cv a 5.500 rpm
|
Torque
máximo
|
37,3
m·kgf a 3.000 rpm - 93% deste valor disponível entre 1.750 e 4.000 rpm
|
Capacidade
do tanque
|
66,2 litros
|
Capacidade
do cárter com filtro
|
5,4 litros
|
TRANSMISSÃO
|
|
Tipo
|
Transeixo
automático de 6 marchas com SelectShift, modelo Ford 6F35
|
Tração
|
Integral
(AWD)
|
Relações
de marcha
|
1ª 4,58:;
2ª 2,96:1. 3ª 1,91:1; 4ª 1,45:1; 5ª 1,00:1; 6ª 0,75:1; ré 2.94:1
|
Relação
final
|
3,36:1
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
McPherson com barra estabilizadora
|
Traseira
|
Independente,
multibraço com barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e cremalheira, com
assistência elétrica
|
Relação
de direção
|
14,8:1
|
Voltas
entre batentes
|
2,7
|
Diâmetro
mínimo de curva (m)
|
11,5
|
Diâmetro
do volante
|
380
mm
|
FREIOS
|
|
Tipo
|
Disco nas
4 rodas, com ABS e AdvanceTrac
|
Discos
dianteiros
|
Ventilados
|
Discos
traseiros
|
Sólidos
|
Freio de
estacionamento
|
Elétrico.
|
RODAS
E PNEUS
|
|
Rodas
|
8,0J x
18, alumínio polido
|
Pneus
|
235/45VR18T
|
DIMENSÕES
EXTERNAS (mm)
|
|
Comprimento
|
4.871
|
Largura
|
1.852
|
Altura
|
1.484
|
Entre-eixos
|
2.850
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1592/1.584
|
PESOS
(kg)
|
|
Em ordem
de marcha
|
1.689
|
Capacidade
de carga
|
387
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL (km/L, informação Ford BR)
|
|
Cidade
|
8,1
|
Estrada
|
10,9
|
Mesmo caro deverá vender muito bem. Finalmente um Ford no Brasil que transpira modernidade.
ResponderExcluirVamos ver. E vamos ver daqui uns anos, como estamos vendo agora o Fusion da geração anterior. Chegou com espaço e tudo que o resto não tinha. Mas também cheio de problemas. Hoje vai ver quem quer o modelo anterior? Será que é a toa? Birra com a FOrD? O que é bom é e pronto! Consegue se provar. Foi o caso? E agora? Temos razões para acreditar que será o caso?
ExcluirEntre outras virtudes, tem estilo proprio, mas clássico, não é aquela coisa sem sal nem açucar de muitos carros orientais apresentam, ou aquele ar de modernidade e jovialidade que vai embora em 2 anos tipica de modelos italianos...
ResponderExcluirDaniel
ExcluirAcho que os modelos italianos de "grande naipe" tem um design clássico e são criadores de tendencia.
Nao , nao sao passageiros!
Agora , nao estou falando em Fiat .
Você falou tudo: Italianos de grande naipe...
ExcluirPor fora pode até ser, apesar da frente que com certeza vai parecer exagerada daqui um tempo. Por dentro tá perto de lembrar um Veloster, em especial pelo painel futurista demais. Pra europa esse carro só vai ser sucesso se for vendido como grande e por preço menor que dos concorrentes, pois é uma barca gigantesca com essas medidas. O Mondeo já estava fazendo muito menos sucesso justamente porque estava ficando enorme, já não era mais um carro médio
ExcluirPara cá essa nova versão deve fazer muito mais sucesso devido ao preço melhor junto com mais equipamentos e consumo que promete ser melhor, mas se continuar como o antigo com vários problemas de câmbio e outros detalhes vai fazer o mesmo caminho de vender bem por uns 6 meses e depois parecer que saiu de linha
Vi um ótimo comentário sobre o visual do Fusion. "É um Mondeo 2007 mais esquio e com grade de Aston Martin".
ExcluirIsso aí, só que ficou maior ainda que o Mondeo já tinha ficado. A Ford na Europa entregou de bandeja um mercado que ela tinha acabado de conquistar com o Mondeo para Passat e Octavia com a embanheirização do Mondeo, tanto que estão fechando a fábrica onde ele começou a ser feito e da Ford fora Fiesta e Focus é exceção de se ver fora daqui. Não deu pra entender muito essa estratégia, apesar que o Focus embanheirou tanto nessa última geração que pode ser que preferiram colocar ele no espaço do Mondeo (além de cair mais no gosto do europeu deve ser mais lucrativo também)
ExcluirAgora coloca tudo isso num Fiesta e eu pago o mesmo preço que estão pedindo pelo Fusion.
ResponderExcluirBoa Perneta
ExcluirIsso é bem lá de nóis!
Jorjao
Bom, vamos lá.
ResponderExcluir1. O Fusion só virá para cá com as lanternas vermelhas, espelho plano, faróis não-assimétricos e iluminação natalina se os cucarachos quiserem: sendo um carro mundial, não custa nada montar um “kit óptico” e mandá-lo para cá com os espelhos, faróis e lanternas usados no mercado europeu. Exatamente como a VW fez com o Jetta.
2. Aquele “aparte” é pra tirar o sono da gente?
3. De fato, é um desperdício ver um carro projetado para andar a 220 km/h ser limitado a 180 km/h. Então, o que dizer desse mesmo carro (ou de qualquer outro automóvel moderno) em um certo país meridional radarizado a 110 km/h?
4. Banco elétrico com memória. Parece que o pessoal está começando a acordar!
5. Momento nostalgia: os carros da GM americana já dispunham de comutador automático de farol alto (o Autronic Eye) na década de 1950.
Quanto ao mais, bienvenido, Novo Fusion.
O "aparte" foi um suspiro entusiástico imaginando como ficaria legal um foguetinho com motor de 180 cv num carro de menos de 1.200 kg. Infelizmente os fabricantes não têm mais olhado pro mercado de pocket rockets hoje em dia.
ExcluirAlexandre, os carros mexicanos que vêm para cá seguindo integralmente nossa legislação só vêm assim porque são produzidos no México também para exportação à Europa, o que permite montar os tais equipamentos. Todos os Jettas vendidos no mundo que não sejam fabricados na China só saem do México, assim como todos os Journeys e Freemonts do mundo saem de Toluca. Logo, não há custo adicional em se fazer esses modelos para uma especificação brasileira, uma vez que basicamente a europeia.
ExcluirJá para marcas que só fabricam carros para a América do Norte, acaba ocorrendo o lance de usarem a facultatividade de adaptação que o acordo com o México contempla.
Farjoun, concordo plenamente. Quando tinha meus vinte e poucos anos, os Gol GTS/GTI, Escort XR3 e Kadett GS/GSI eram verdadeiros carros de sonho, e desde então nunca mais se viu algo parecido por aqui.
ExcluirAnônimo, sua explicação está perfeita. Só acho que a Ford poderia aproveitar a unificação de projeto com o Mondeo e tornar nosso Fusion um pouco mais europeu - a não ser que a fábrica pretenda deixar bem claro que se trata de um carro made for USA.
Anônimo 01/11/12 20:57, o Accord e o CRV também vêm ao Brasil com as lanternas corretas. E não são feitos nos EUA/no México (nesta ordem) para exportação para Europa. Isso é respeito pelo consumidor.
ExcluirVelocidade limitada a 180 k hora.....Até corolla e civic andam mais que isto....Neste rítmo, quando eu passar o bicho com meu carrinho 2000 de 163 cvs, ele vai quere tacar fogo no "fuso" bonitão...
Excluirso falta à ford e demais fabricantes, colocar toda essa modernidade acessivel no pos venda.hoje o que vejo e meu dinheiro mudando de endereço.antigamente ia para o posto de gasolina,hoje vai para a concessionaria. o meio ambiente pode agradecer mas meu bolso sofre.antes que pensem que sou APzeiro 2.0 digo qualquer traço de modernidade custa uma nota.procurem ver o preço de um turbo para qualquer carro.e, um bico de injeçao direta? nos eua ou europa deve ser diferente.de nada adianta emitir merreca de CO por km E detonar O bolso da gente
ResponderExcluirAry
ExcluirNo inicio essa tecnologia vai para os carros mais caros. Com o passar dos anos haverá barateamento e provavelmente muitas dessas pecas sarao fabricadas por aqui.
Mas , tenha certeza, esse caminho nao tem mais volta.
Eu acredito que em 10 anos (em nosso mercado) essa tendencia de ciclo Otto + turbo + Inj direta, esteja bem consolidada.
Fará parte do dia a dia e estaremos familiarizados a ela.
As legislações sobre emissões acabarão por tornar tudo isso obrigatório um dia.
Excluirso para completar. paixoes e gostos a parte ,façam a cotaçao de uma cesta basica de peças dos gols ate o g3 comparado com g5. no minimo 100% de diferença
ResponderExcluirPena que é um Ford.
ResponderExcluirNão posso comprar Ford.
Acosta
?
ExcluirTinha que ser o Acosta!
ExcluirDefensor dos dinossauros da GM até a morte. Ela precisa de gente como você para sobreviver. E uma ajudinha do Obama também né...
O dito lucro Brasil deve sim ultrapassar os tais R$ 13.000,00, pois o cálculo do autor, salvo melhor juízo, fez incidir nossos impostos sobre o preço ao consumidor americano, que já conta com os impostos daquele país, o que não ocorre no caso de exportação, sem que o veículo é faturado no México com uma série de isenções, a exemplo do que acontece com as exportações brasileiras. Assim, nos R$ 13.000,00 (treze mil reais) há que ser acrescentado os reflexos da bitributação não expurgada no cálculo, o que nos leva a, quiçá, mais de R$ 16.000,00 acima da margem de lucro já existente na comercialização norte americana.
ResponderExcluirLeandro
ExcluirApliquei as duas formulas matematicas abaixo:
t0=(t+0)/3=/6, t1=(t+2)/3=5/6, t2=(t+4)/3=3/2
z1.z2...zn = r1 r2 ··· rn[cos(t1+t2 +··· +tn)+isen(t1+t2 +··· +tn)]
Conclui que, devido ao Lucro Brasil, esse valor vai ultrapassar R$29.876,63 .
Faça as contas!
Leandro, o preço nos EUA é sempre sem impostos, tudo que você compra lá é anunciado pelo preço sem imposto e este é adicionado na hora de pagar a conta. Se você entrar numa concessionária lá, verá $32.200 de preço, mas na hora de pagar, verá o sales tax de 6 a 9% (dependendo do estado) ser adicionado a este valor.
ExcluirCMF O Sales Tax realmente nao esta incluido no preco final como voce mencionou , porem este seria somente o imposto final como o nosso ICMS . outros impostos sim estao no preco final, bem como o lucro da css.Acredito que a filial brasileira paga por esse carro a filial mexicana algo como $25k dollares.
ExcluirRealmente o preço de $32.200 sem taxas já inclui lá nos EUA o lucro do concessionário e do fabricante. Porém, não se pode esperar que esse carro seja vendido aqui, ou em qualquer outro lugar do mundo, com as mesmas margens do mercado americano. O volume de vendas aqui é lá tem uma diferença absmal e o mercado americano tem uma concorrência que não é vista em lugar nenhum do mundo, mesmo na china de um zilhão de marcas de carro.
ExcluirForjoun
ResponderExcluirSabe quando teremos o novo Focus aqui no Brasil ?
Com qual motorizacao virá?
Abrs
Acredito que esteja nos planos da Ford para a segunda metade do ano que vem.
ExcluirSegurança para rodar a 220Km/h....hahaha, com esse monte de "piloto" que tem por aqui e com estas estradas de faixa única, melhor que fosse como a Blazer, limitado a 155 Km/h....
ResponderExcluirSe fosse um pilot profissional e uma estrada como uma alemã, até vai lá, mas falar em 220 em nossas estradas...viajem total!
Anônimo01/11/12 14:01, perfeito seu comentário! Concordo com você.
ExcluirO autor está se referindo ao carro, portanto este é que se considera seguro para desenvolver tal velocidade. Se as estradas são deficientes e os motoristas imprudentes isto é outro assunto. Ninguém disse pra sair por ai a 220 por hora. Você que ta viajando.
ExcluirAnônimo01/11/12 14:01
Excluir"viagem total", é com "g" e não "j"...
Anônimo01/11/12 16:25
ExcluirVocê está errado! 220 Km/h é pra pista de corrida e não para uma estrada. Não foi você que perdeu um filho por causa de um motorista imprudente que é metido a piloto. Duvido que você possui habilidade para dirigir em tal velocidade!!!! Deve ser um crianção que só fala asneiras e se acha...
Anonimo das 19:43, voce está traumatizado. Se você perdeu um filho, meus pesames, realmente tem gente irresponsável com a velocidade. No entanto você poderia ter perdido um filho até mesmo por um onibus desgovernado, isso não significa que os onibus devam parar de andar
ExcluirO que o autor e o outro anonimo dizem é que o CARRO possui estabilidade suficiente para andar a 220. Existem muitos carros assim, apesar da lavagem cerebral que nos fazem com a velocidade e essa histeria coletiva que existe no assunto. A verdade é que a velocidade mata junto com irresponsabilidade, caso contrário as autobahns seriam cemitérios. Esses acidentes absurdos que se veem na tv acontecem sempre quando alguém acha que está tudo bem em dar 100 por hora numa rua apertada ou coisas do tipo. Os mesmos 100 por hora são perfeitamente seguros numa estrada
Da mesma forma existem carros que são sim seguros a essa velocidade. Onde a pessoa decide fazer isso e se está preparada para isso é outra coisa como o anonimo disse. Te garanto que numa autobahn, que não é pista de corrida, esse carro pode viajar a mais de 200 com segurança se for dirigido pela pessoa certa
Concordo com você 22:21,
ExcluirO problema certamente não é a velocidade em si, mas a imprudência, a imperícia, a negligência e a falta de bom senso de muitos motoristas.
Há locais onde passar de 120 Km/h não oferece mais risco do que andar a 80, em certas situações é até muito mais perigoso ficar andando só a 80, e por outro lado há locais em que passar de 40 é uma temeridade...
ABRAÇOS
Sergio S.
A velocidade é um problema em si, sendo uma das maiores causas dos acidentes graves(não é "achismo", é baseado em dados reais). Não temos nenhuma rodovia onde seja seguro rodar a velocidades muito superiores à permitida. Poucos condutores são treinados pra dirigir a esta velocidade. E outra, não existe carro seguro a 220 Km/h. Pode até ser estável, freias bem, etc, mas, qualquer erro, qualquer imprevisto e já era. Não sobra um parafuso inteiro.
ExcluirAnonimo das 00:08, o que vc disse é uma coleção de falácias e farofagens coletivas. Aquele tipo de informação que todo mundo sabe e acha que está certo, mas que não passa de meia verdade ou mentira que foi martelada na cabeça das pessoas ou que elas acabaram tomando como verdade
ExcluirQualquer estudo que mostre que velocidade causa acidente já parte errando ou supondo que quem leia saiba que velocidade é causador de acidente quando acima de uma certa faixa em um certo lugar. Se não andar a 70 por hora numa estrada causaria tantos acidentes quanto fazer isso na porta de uma creche na hora da saída
Dizer que não temos estradas e ruas onde não seja seguro andar a velocidades superiores a máxima não deixa de ser uma outra histeria coletiva e falta de atenção ao que acontece hoje em dia. Muitas das ruas e rodovias estão com a velocidade natural completamente ignoradas mesmo tomando referencia um motorista comum num carro 1.0, sendo colocados limites que são tão abaixo da velocidade natural que um estudo sério veria que andar no limite pode ser mais inseguro do que andar acima dele
Dizer que não existem carros aptos para andar em altas velocidades é desconhecimento de causa. Existem muitos carros comuns hoje em dia que nas mãos de um motorista comum seriam seguros a velocidades bem mais altas que as permitidas hoje desde que no lugar apropriado. Carros do nível desse Fusion podem andar a mais de 200 com uma tranquilidade que surpreenderia qualquer leigo no assunto, passando mais confiança do que um 1.0 a 120. Alguns carros também possuem segurança passiva suficiente para isso, em especial esportivos mais caros. No entanto um popular 1.0 numa batida a 120, uma velocidade permitida, também sobra muito pouco, então esse argumento vale pouco
Isso tudo não significa que as pessoas devem sair por aí quebrando todos os limites e dirigindo a 220, no entanto a coisa também está muito além do senso comum e do que os governos tem colocado para nós nessa questão. A Alemanha está aí para provar isso
Farofagem é a tua verborragia sem fundamentação. É só dar uma pesquisadinha em artigos científicos e estatísticas oficiais e verás que há correlação entre velocidade BEM ACIMA do limite indicado e a maioria dos acidentes com vítima fatal. Se a velocidade não fosse problema, a Suécia não teria adotado limites rigorosos de velocidade E olha que eles possuem rodovias e veículos bem mais seguros que os nossos.
ExcluirTalvez tu não leste bem, mas eu disse velocidade BEM ACIMA do limite da via. Para se ter uma ideia, no RS há apenas uma "autoestrada". Mas os acidentes em rodovias concentram-se nas rodovias de faixas simples. Estas onde não há boa infraestrutura, e os grandes "pilotos" acham que estão numa bolha em seus carros super seguros mas acabam saindo de pista por qualquer imprevisto ou falta de habilidade, terminando "abraçados" em alguma árvore ou debaixo de um caminhão lento.
Não disse que não carros aptos a andar em alta velocidade (acho que tu tens algum problema d einterpretação de texto). Disse que não há nenhum carro seguro se acontecer algum imprevisto nestas velocidades. Os sistemas de segurança tem um limite. Nenhum habitáculo é seguro em choques acima de 100 Km/h, não só o habitáculo mas o corpo não suporta desalerações instantâneas muito acima desta velocidade.
A Alemanha está para provar que pode haver exceções, em vias seguras, muito bem sinalizadas, com fiscalização rigorosa e um países com alto nível de educação, com leis rigorosas e veículos seguros. E até por ali, pois acidentes graves acontecem ali. Inclusive moradores das cidades do entorno já andaram protestanto contra a falta de limites.
Bem longe de um país de estúpidos, mal formados, dirigindo carroças e entradas sem segurança alguma, num Estado com sistema jurídico e penitenciário falido.
Ahhh e pra quem acha que autobahn é só chegar lá e senta o pé tá enganado. A limitações em pelo menos a metade da rodovia com limite de 130 Km/h. Quem anda acima não é multado mas se provocar acidente e ficar provado que estava acima da velocidade é preso. Nos lugares onde não pode exceder o limite previsto, quem for flagrado tem a carteira suspensa por 3 meses e se for flagrado andando neste período é preso...nada de pontinho na carteira...além disso a fiscalização lá inclu até carros discretos e agentes "a paisana", coisa abominada por aqui. A cultura é outra, o país é outro, a sociedade é outra. Temos que comer muito feijão ainda para chegar perto do nível deles. Que fique claro que tb sou contra a velocidades absurdamente reduzidas como aqui no RS onde tem uma rodovia com pista dupla e separador central com velocidade limitada a 80 Km/h. Creio ser uma velocidade razoável para o nosso trânsito entre 100 (rodovias pequenas sem acostamento) e 130 km/h. Com a tolerância dos radares isto daria aprox 110 a 140 km/h no painel do veículo sem levar multa.
ExcluirAnonimo, você precisou mudar tudo o que vc disse pra falar que eu disse besteira e não sei ler. Antes vc não tinha dito bem acima dos limites e sim que velocidade maior sozinha e em qualquer quantidade é causadora de acidentes, só ler seu comentário de novo. Suécia é uma bosta que nos vendem como se fosse o paraíso, um país de palhaçadas, não é surpresa que lá seja considerado crime andar a 10 km a mais que o limite ao mesmo tempo que droga é liberado, apesar que ainda assim os limites são mais bem estudados do que aqui
ExcluirVc continua a dizer farofagens sem conhecimento de causa, dizer que não existem carros com segurança passiva compatível a mais que 100 km/h é rasgar a evolução da segurança automotiva e muito desconhecimento de carros projetados para aguentar salvar os ocupantes a velocidades altíssimas
Na Alemanha tudo que vc disse está certo, com a diferença que qualquer pai de família anda lá a 150 nos trechos permitidos e ainda assim os índices de acidentes e mortes lá são menores que dos EUA
Ao Anônimo01/11/12 19:43 :
ExcluirNao pretendia lhe ofender, mas como o fez em ralaçao a minha pessoa,sem necessidade visto que me expressei cordialmente, além de pre-julgar o autor do post de estar viajando, segue resposta a altura:
Criança e asno deve ser voce, analfabeto funcional que nao consegue interpretar um texto, mas vou repetir pra ver se talvez entenda:
O autor nao disse pra ninguem sair por ai a 220k/h apenas afirmou ser o carro capaz de desenvolver a referida velocidade com segurança.
Como o anônimo das 05:17 parece não saber ler vou colocar aqui o que tá transcrito no meu primeiro post:
Excluir"Não temos nenhuma rodovia onde seja seguro rodar a velocidades muito superiores à permitida. Poucos condutores são treinados pra dirigir a esta velocidade." horário 00:08.
Continua a falar bobagens. Vá estudar cinemática do trauma e coisas afins talvez vc entende o que estou dizendo....no mais, passar bem.
Sitando voce no mesmo post, já que agora tenta omitir:
Excluir"A velocidade é um problema em si, sendo uma das maiores causas dos acidentes graves"
A velocidade em si é o problema? Vamos todos então nos deslocar á 0Km/h
" E outra, não existe carro seguro a 220 Km/h. Pode até ser estável, freias bem, etc, mas, qualquer erro, qualquer imprevisto e já era. Não sobra um parafuso inteiro. "
Voce aqui se contradiz. Se o carro for estavel e freiar bem então o mesmo é seguro. Se ocorrer erro ou imprevisto é por conta de impericia ou imprudencia do motorista. Portanto o carro é sim seguro a 220Km/h desde dirigido por alguem capaz e em local adequado, e mais uma vez, ninguem disse pra ninguem sair por ai a esta velocidade. Veja que nao estou discordando de voce quanto ao fato da velocidade inadequada ser um grande agravante em caso de um acidente, porem nesse caso a responsabilidade é unicamente do motorista. O carro e a velocidade em si nao constituem nenhum problema desde que administrados com pericia e responsabilidade. Acho que agora ficou claro que nao estou falando bobagem alguma e, se observar bem, vera que até estamos de acordo. Só lamento que continue a acusar de nao saber ler e falar bobagem, sendo que nao falei nenhuma e tambem entendi o seu ponto de vista e o do autor do post, me parendo que quem nao entendeu o dele e tambem o meu foi vc. Passar bem tambem, e qualquer coisa estamos ai pra conversar.
Quase tão bom quanto Celta e Kombi
ResponderExcluirTonto.
Excluirkombi tem mais espaço e o celta têm direção rodas e bancos e custam beeeeeeem menos...
ExcluirRealmente a Kombi é melhor por ter mais espaço e o Celta é o resumo de tudo que se quer de um carro, rodas e bancos
Excluircelta têm estepe e chave de rodas tambem
ExcluirMuito chique
ExcluirUm Logan é tão bom quanto um Fusion e custa 3x menos.
ExcluirPena que não tem um câmbio tão bom como o do DS3
ResponderExcluirOutro tonto.
Excluirdeve ser o mesmo...
ExcluirDei uma olhada no site americano da Ford. Existem dez cores de carroceria, e três (com o preto) de interiores para o Fusion. Quero ver quantas a Ford daqui achará que os consumidores tupiniquins merecem. Estou apostando em prata/preto/branco, todos com interior preto. Gostaria imensamente de perder esta aposta, mas acho que é pule de dez. Outra: o anônimo acima está coberto de razão. Aliás, uma coisa que eu acho muita graça, é ver motores cada vez mais fortes e a briga entre os fabricantes concorrentes para oferecer o mais forte, quando no frigir dos ovos, todos são limitados eletrônicamente a 250km/h. Para se ver como o marketing conta. E a CAOA sabe disto como ninguém, he, he!
ResponderExcluirMr.Car
ExcluirVoce esta absolutamente certo , quanto as cores a serem oferecidas. Mas acho que o branco só sob encomenda. Vai ficar o preto e prata mesmo.
Nao sabia que voce jogava no bicho, nem em "briga de galo" com o tal do "pule dez"!
Se precisar tenho uma "barbada".
A CAOA sabe, muito bem , informar potencias bem acima das reias. E nós sabemos , muito bem , engolir esse Sapo Cururu!
Eles podem disponibilizar inúmeras cores de carroceria e acabamento interno que você não vai adquirir um.
ExcluirOutro que não consegue interpretar um texto! Ninguém disse que é pra sair por ai a 220 por hora.
Excluirqq um pode ter um ford, desde que seja preto hehehehe
ExcluirEu não estava pensando em mim, estava pensando em caras como você, que vão comprar logo dez.
ExcluirNão comprarei um, muito menos dez. Não tenho dinheiro para isso. E mesmo se tivesse, preferiria comprar um carro.
ExcluirUé anônimo das 17:42, o Fusion é o que então??
ExcluirPorque ao invés de destilar sua raiva contra a Ford você não vai na lotérica mais próxima e faz uma "fezinha"?? Quem sabe você ganha a Mega Sena acumulada e compra logo uma Ferrari, um Lambo e de quebra um Aston Martin DB9...
Concordo, um cara (17:42) que faz uma observação destas nem deveria estar aqui.
ExcluirSergio S.
o fusion foi apresentado no salão do automovel em azul e vermelho, além do preto, prata e branco. acho que a ford não vai se limitar a oferecer apenas preto e prata, deve colocar mais cores sim!
ExcluirPor falar em consumidores tupiniquins, esses são constantemente confundidos com os nomes de batismo dos modelos. Mondeo na Europa; Fusion no Brasil. Astra na Europa; Vectra GT no Brasil (ainda bem que já era). Golf Vario na Europa; Jetta SW no Brasil. E assim por diante.
ResponderExcluirEssa de vender determinada cor "sob encomenda" não cola, isso não existe, qual é o carro de preço considerável que não é vendido "sob encomenda"? Na imensa maioria das concessionárias, só com pagamento de sinal adiantado para depois chegar o carro.
No mais, um belo carro, a frente a la Aston Martin Rapide é muito charmosa.
Exceto, claro, quando o nome de batismo no país de origem, aqui se tornasse alvo de piadinhas depreciativas, caso do Ascona, que no Brasil teve que ser rebatizado como Monza, para evitar trocadilhos com a palavra "asco". Até hoje não sei como a Chana veio parar aqui com este nome, he, he!
ExcluirAbraço.
Mr.Car e seu Dacia!
ExcluirHillman Avenger é um nome bom pra um carro, agora Polara não sei não...
ExcluirSim, eu e meu Dacia, e você e seu? Para botar banca de que tem algo muito melhor...Audi A8, suponho. He, he, he!
Excluirmelhor que um dacia? uma kombi já basta!
ExcluirQueria vomitar uma asneira, e não deixou por menos: zurrou em grande estilo uma idiotice para ninguém botar defeito, he, he, he, he!
ExcluirMr. Car
ExcluirQdo falei do Dacia nao foi zoando
Acho simpáticos e adoraria um Duster
Nao nao tenho A8 ou nada parecido
Dirijo um simples Astra
Bem mas acho que vc tem personalidade em Ter um Renault e gostar de carros antigos e participar de todos os posts
Abraços
nego se acha em dacia, dacia é carroça na europa.
ExcluirCarinha de Aston Martin.
ResponderExcluirSó 150W? Nem um microondas dá pra botar! Muito menos secador de cabelo.
ResponderExcluir:)
Nem dá pra ligar uma furadeira de concreto também, outra coisa que seria muito útil num carro
ExcluirFerro de passar roupa então, nem pensar!
ExcluirÉ só para ligar o laptop, para quem não consegue ficar sem ele.
ExcluirBingo, Lorenzo!
ExcluirA ideia da tomada é justamente ligar o laptop ou o carregador do celular (se o sujeito não tiver um carregador de carro).
Laptop, pra que usar isso num carro? Microondas, furadeira e ferro de passar que são coisas pra se usar num carro, em especial para quem está dirigindo
ExcluirHAHAHA!!! Aqui no Brazuca vão ter de comprar um adaptador padrão-tosco-ABNT só pra poder usar a tal tomada. Coisa linda!
ExcluirSempre precisei de uma geladeira e de um microondas embutido no painel...
ExcluirE a geladeira pra cerveja? O mais importante não dá pra ligar no carro. Carro de merda, por isso é Kombi é que é bão.
ExcluirBelíssimo carro! A cavalaria deve empolgar mesmo! Concordo inteiramente com o CMF: melhor comprar o Fusion do que Mercedes e BMW.
ResponderExcluirSó acho muito difícil de caber nas ruas e estacionamentos das grandes cidades brasileiras... O mesmo vale para os suves.
Esse carro tava fazendo sucesso no Salao.
ExcluirMuita gente olhando e perguntando sobre preco etc.
Eu gostei do carro, é mais bonito ao vivo que em fotos
Agora nao sei se é melhor que comprar um BM / Audi ou Mercedez... eu ficaria com o trio germanico, com certeza.
O trio germânico que traga os mesmos itens e tenha a mesma potência custa o dobro aqui no Brasil. Mercedes e BMW na casa de cento e poucos mil reais, só as mais simples e peladas.
ExcluirIncrivel o carro, impressionate a quantidade de tecnologia embarcada e itens de conforto, sem falar no motor 2.0 Ecoboost fantástico. parabéns a ford. só é lamentavel o limitador a 180 km/h, porque quando o carro é bem contruido dinamicamente é gostoso levar a um track day e sentir a segurança de um carro feito pra rodas tranquilo a 220km/h.
ResponderExcluirsó não entendi a parte de "faróis não-assimétricos" quais ?
OBS: ótima reportagem umas das melhores que já li por aqui. parabéns ao Carlos Mauricio Farjoun.
Anonimo
ExcluirNao se preocupe com esses limitadores.
Sao facilmente retirados, sem deixar vestígios
Vc vai poder usufrui-lo. Porem nessa faixa de preco ha modelos mais interessantes paraos os track-day.
Vc ja pensou num Subaru Impresa WRX?
Os faróis de especificação européia (E-spec) têm o facho assimétrico, com o lado direito em ângulo para permitir a visualização da sinalização da estrada do lado direto, mas sem ofuscar quem vem na direção contrária. Já os faróis de especificação americana (US-DOT spec) não iluminam bem a sinalização por terem o facho simétrico, ou seja, nenhuma luz passa acima da linha de corte em nenhum dos lados.
ExcluirEntendi, muito obrigado Farjon.
Excluire Anonimo tanto o Subaru Impreza quando o Mitsu Lancer são mais apropriados sim pra Track days, mas me refiro a andar esporadicamente em autodromos não sempre que há eventos, mas se fica facil desligar o limitador o carro volta a ficar interessante a meu ver.
- CMF, fiesta 1.6T não sei, mas no méxico já tem o Focus ST com esse motor 2.0T. =)) e com uma grade melhor.
ResponderExcluir- NO site novofusion.com.br as cores para o brasil já foram mostradas, são sete, com dois vemelhos, um azul, dois tons de cinza, e branco preto e prata.
- Uma pena não termos C-MAX e Kuga por aqui. Não gosto muito de sedans compridos como o fusion.
Roberto.
Roberto, esse Focus ST deve ser bem legal... Pena que não trazem essas coisas interessantes para o Brasil. Um carro como este, feito no México e com motor de 2 litros, pagaria as mesmas alíquotas de imposto que um Logan pagaria se fosse movido apenas a gasolina. Isso permitiria à Ford vender um foguetinho desses a um preço muito convidativo...
ExcluirJunte isso ao fato do Focus ser um carro que é muito bem acertado de suspensão e teríamos um carro interessantíssimo, com motor pra puxar e com chão pra segurar.
Esse azul é meu número hein... Um Focus dessa cor então
ExcluirSó corrigindo...
ResponderExcluir(um pequeno aparte, fico só pensando no “estrago” que esse 1,6-litro EcoBoost de 180 cv fará no próximo Focus...)
Já é um começo... :-)
Excluiro antigo era mais bonito
ResponderExcluirReferência de motor na cilindrada!!!
ResponderExcluirÓtima avaliação, CMF. Pra mim você passa a ser avaliador titular.
ResponderExcluirSe não fosse limitado a 180 km/h, não poderia usar esse turbo pequeno de baixa inércia. Se o pessoal "hackear" a centralina para eliminar o limite, verá que o carro de 240 cv em pouco ultrapassará essa velocidade, por limitação do próprio turbo.
ResponderExcluirEntão, não é à toa que substituiram um V6 por um 4 cilindros turbo.
E tem mais, para a "turma do câmbio manual": se o carro tivesse essa opção, teria dificuldades para sair rasgando, devido ao torque em baixa inferior ao do V6. O câmbio automático ameniza essa deficiência, com o deslizamento do conversor de torque, e as 6 marchas mantêm o desempenho.
Lorenzo, não entendi sua colocação. 240 cv são suficientes para levar um carro deste porte a mais de 230 km/h, quem sabe até beliscar os 240 km/h.
ExcluirE como você diz que um carro que tem mais de 34 m·kgf de torque já a 1750 rpm não tem torque em baixa?
Lorenzo, me desculpe, mas agora você falou farofa.
Excluir????????????????
ExcluirLorenzo sinceramente é melhor você procurar saber mais sobre mecânica, com todo o respeito pelos outros comentários que eu vejo que você fez em outros posts poso dizer que voce não manja nada de mecânica!
ExcluirÉ melhor voce procurar saber mais sobre mecânica, é muito equivoco para uma pessoa!
Por torque em baixa, refiro me a rotações logo saindo da marcha lenta. Creio que o V6 tenha mais torque nessa faixa. Para um carro de câmbio manual, é preferível.
ExcluirNo automático, o deslizamento do conversor de torque dá conta dessa discrepância. E ter seis marchas caem muito bem.
Ou vocês vão contestar isso também?
Em relação a esses turbos de baixa inércia, já ouvi dizer que dão boa "pegada", mas o carro não "desenvolve" muito bem. Especialmente se não tiver um bom câmbio.
Lorenzo, por favor, para de falar besteira...
ExcluirLeonardo Onzi
Então vamos ver algum de vocês postar algo inteligente, pois só assim terão moral para julgar o que eu falo.
ExcluirNada de dar uma de brasileiro, que só sabe descer o pau ou tirar sarro do que os outros escrevem. Eu quero ver vocês postarem alguma coisa inteligente.
Naturalmente, não estou falando do Farjoun ou do Thales.
Se você acha que o que você postou foi mais inteligente do que os outros comentários então se mata meu querido, porque para mim você ta viajando na batatinha!
ExcluirLorenzo, existe uma coisa magica chamada embreagem haha. brincadeiras a parte, se o cara quiser sair rasgando com o fusion manual dele, é só dar uma queimada de embreagem pra segurar o giro lá em cima.
ExcluirNossa seria lindo demais esse 1.6 Ecoboost no new fiesta....mas infelizmente acho muito dificil. Acho mais facil a Fiat começar a importar para Bravo e Punto o T-Jet MultiAir de 180cv do que a Ford trazer o Ecoboost 1.6. Pelo menos o 1.0 ela vai trazer, dizem né...
ResponderExcluirO reloginho analógico fazia pra mim grande diferencial.
ResponderExcluirAguardamos o artigo "Ford Fusion, no uso". Como esse Eco-boost" é novidade, uma comparação com o modelo V6 que está saindo de linha será interessante.
ResponderExcluirRealmente, é o carro que eu compraria, se tivesse a grana pra comprar E manter. Nem se compara com o LIXO que é o BMW 318i/Hyundai Sonata e outros.
ResponderExcluirEsse motor seria interessante também na Ranger...
ResponderExcluira tração também
ExcluirSr. CMF,
ResponderExcluirEm primeiro lugar meus parabéns pela matéria. Ficou realmente excelente, e isso que a sua experiência com o carro foi bastante limitada.
Eu tive a oportunidade de conhecer este carro no Salão e pelo que vi gostei bastnte dele. Acho que é uma opção das mais interessantes no segmento.
Também me impressionou o que ele oferece, por este preço, em equipamentos e nível de acabamento.
Só alguns detalhes do carro não me agradaram muito:
O acesso ao porta malas, que não me pareceu dos melhores, e aquele sistema de tampa com "pescoço de ema" que, além de feio, rouba muito espaço.
Também a largura exagerada das colunas do para brisa diantero, que causam estranhesa ao olhar o carro de frente.
E para finalizar, eu ainda tenho um Mondeu 2006, dos últimos G3 que vieram para o Brasil.
Concordo que era muito caro para o nosso mercado, e por isso vendeu tão pouco, mas discordo que da pouca disponibilidade e alto preço das peças. Ainda hoje consegue-se qualquer peça do Mondeo na autoorizada, muitas a pronta entrega, e as que forem encomendadas só demoram mais que uma semana se estiver em falta no estoque da fábrica. O preço também não é muito acima das de um nacional da mesma categoria.
Em compensação esse "mico" é uma verdadeira jóia automobilística,com padrão europeu de qualidade de construção e acabamento, feito para andar firme e sereno a 160 Km/h.
(antes que me taxem de fordista fanático, digo que tenho tambem um GM, importado)
GRANDE ABRAÇO A TODOS OS A.E.
Sergio S.
Desculpem pelo erro de digitação: MONDEO GHIA 2006.
ExcluirSergio,
ExcluirAgradeço seu comentário.
Realmente, você tem razão, o uso de dobradiças tipo "pescoço de ema" (não conhecia este nome) é um retrocesso, pois o Fusion anterior usa dobradiças pantográficas que ficam do lado de fora do porta-malas, sem ocupar espaço e nem atrapalhar as bagagens. É um fato que esqueci de mencionar no texto, obrigado por trazê-lo à tona.
Por dentro do carro, não notei o exagero na largura das colunas. De qualquer forma, isto deve ser estrutural para reforçar a célula de sobrevivência, pois o carro foi pensado para ser 5 estrelas em qualquer teste de impacto (EuroNCAP, NTHSA, IIHS), isso que você apontou deve ser um reflexo.
A questão da disponibilidade e preço de peças a que me referi no texto era em relação à época em que o carro era vendido novo, não à atualidade. E isto acabou impactando na imagem do modelo, infelizmente.
Realmente não sei como anda hoje o mercado de peças de reposição para Mondeo. Porém, até o início da década de 2000, a Ford claramente tinha um problema de logística de distribuição de peças. Este problema impactou na imagem da Ford como um todo, mas ele era agravado no caso do Mondeo pela baixa escala de importação, o que, junto com o preço muito alto de aquisição, certamente ajudou na má imagem que ficou associada ao nome. De forma alguma isso significa que seja um carro ruim, como você mesmo pode comprovar.
A largura exagerada das colunas é somente na parte interna, por isso só se nota olhando de fora. Realmente pode ser que seja para reforçar a estrutura, mas que fica estranho fica.
ExcluirNão sabia desses problemas que a Ford teve na distribuiçAo de peças, na época eu tinha carro VW, mas felizmente eu nunca tive problemas com isso.
Realmente entende-se porque a Ford não adota aqui o nome Mondeo para este novo carro. É uma pena porque seria o nome mais adequado já é um carro mundial, fabricado em cinco países e o nome Mondeo tem muito mais história e tradição, pelo menos no resto do mundo. O problema é que o grande grande público aqui não sabe de nada disso, nem sabe que o Mondeo ainda é fabricado na Bélgica, que já está na quarta geração e que tem qualidade de construção e acabamente bem superiores ao Fusion.
ABRAÇOS.
Sergio S.
De fato, o novo Fusion mudou radicalmente e, ao que tudo indica, para melhor. Só não gostei desse painel, muita firula para meu gosto pessoal. E fico imaginando esse motor 2-litros EcoBoost no Focus hatch nacional. Daria para a Ford Brasil lançar um verdadeiro foguetinho, digno da sigla ST, erroneamente usada na primeira geração do Focus nesta terrinha tupiniquim...
ResponderExcluirEu também prefiro painéis mais sóbrios e tradicionais, como os do Passat, por exemplo, mas tem de piores.
ExcluirABRAÇO
Sergio S.
Exagero estilístico: "saídas de escape" dos dois lados em um quatro-cilindros?
ResponderExcluirNão é fácil entender os autores do blog. Falam tanto em evolução dos motores pequenos com turbo etc etc. Agora aparece um carro com 2.0 240 cv que tem desemepnho equivalente a um V6 3,5 L e acha um absurdo ter 02 escapamentos!!!
Vamos ser mais racionais. Este motor tem fluxo dos gases de escape muito maior que um V6 3.5 L.Exagero é o Peugeot com saidas de escape de mentira.
Por outro lado nada impede que se possa dimensionar um escapamento com uma saída apenas para esse motor. Dai o exagero estilístico, creio.
ExcluirApenas uma das saídas é realmente o escapamento, a outra é só um enfeite, por isso exagero estilístico.
ExcluirEu conheci o carro no salão! é muito mais bonito ao vivo, ainda mais o azul. a unica falha que eu achei foi o volante não ter regulagem elétrica, tem que ficar procurando a alavanquinha pra poder regular o mesmo. pra um carro que tem bancos com memória, não custava nada colocar uma regulagenzinha elétrica, né? mas enfim, não é nada que tire o merito do carro!
ResponderExcluirMateus: frescura, né?
ExcluirNão sei dizer se a ideia realmente prosperou, mas a intenção da Ford ao incrementar o Fusion com os itens descritos era, elevando os preços anteriores na faixa de 10% a 15%, substituir de uma só vez o velho Fusion e também o Taurus.
ResponderExcluirÉ a cara do Aston Martin!
ResponderExcluirEncostei na traseira de um destes em uma longa subida, mão dupla. Como o cara não saía da esquerda, tranquilamente tirei para a direita e comecei a ultrapassa-lo. O bonitão me viu, acordou e acelerou, tentando evitar a ultrapassagem. Láaaa no final da subida o cara ainda estava na metade do caminho, meio que esquecido no retrovisor. Detalhe:meu carro cheio.... O dele era destes top FWD, possivelmente com os ditos 240 cvs e todas as declaradas maravilhas do turbo. Meu Omega tem um pouquinho mais de cvs, mas pesa mais também e estava cheio. O cara tava sozinho no carro. Vi que ele ficou alucinado e depois desceu o morro endiabrado atrás de mim. No pedágio, que veio pouco adiante, ele chegou com a faca nos dentes. Como eu tinha chegado primeiro, passei e ele passou em seguida na cancela do lado. Aí já era uma reta e láaaa na frente uma curva forte a direita, seguida de descida e subida. Saí tranquilo e esperei. Ele viu, acelerou o que pode e quando chegou perto fui também. Cheguei na curva antes do cabra e espiei no retrovisor as FWD se comportando na pista. Nada demais. Entrou firme e saiu firme também, rumo a descida. Dai ele mandou o pé, colocou de lado para passar e eu larguei o pé de novo. Nada do sujeito conseguir. Chegamos depois, quase juntos, a um subidão indecente, uns 6 km morro acima. Ele tentou o que pode, mas de novo ficou para trás. Muito atrás. Estes turbos,no papel, rendem igual a um 3.6, 6 cilindros , V6. Mas na prática.....
ResponderExcluirSo uma pergunta: no texto autor fala de borboletas atrás do volante.
ResponderExcluirSe estou errado, me corrijam , mas, no Brazil não tem nenhuma versão com as tais borboletas , tem?