google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 DIRIGINDO NOS EUA - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

DIRIGINDO NOS EUA

Fotos: autor


Já perdi a conta das vezes que me perguntaram como se dirige nos Estados Unidos. Normalmente, quem pergunta isso é porque está indo para lá pela primeira vez e que, como é praticamente mandatório em quase todo o país, terá que alugar um carro para se locomover. Com algumas exceções como Nova York, o centro de Boston e a capital Washington, DC, o país foi feito para o automóvel e costuma ter um transporte público muito deficiente, praticamente obrigando o viajante a alugar um carro.

Entendo a preocupação. Estamos acostumados a dirigir no Brasil. aqui estamos totalmente ambientados, mas bate uma insegurança quando pensamos que em outro país as regras podem ser diferentes e podemos acabar fazendo alguma “barbeiragem” sem nos darmos conta. Inspirado pela minha recente viagem aos EUA para o lançamento do novo Fusion, tive a idéia de passar estas dicas aqui no AE, para que o povo que vai viajar à terra do Tio Sam se sinta um pouco mais seguro ao pegar o volante por lá.

A primeira coisa a se pensar é que muitas das regras de trânsito são universais, ou seja, no geral, as coisas não variam muito, apenas em alguns detalhes. Pode ficar tranqüilo que não é necessário aprender a dirigir de novo para pegar o carro nos EUA, mas atentar para algumas poucas regras que explicarei ao longo deste post. Não demora muito para que a gente se acostume com a forma dos americanos dirigir e se integre ao trânsito de lá.

Chegando aos EUA, normalmente vai-se direto à locadora para pegar o carro, já pré-agendado. Se sua estada no país é curta (menos de 60 dias), não precisa pagar as taxas absurdas que os Detrans daqui cobram para tirar a PID (permissão internacional para dirigir), a CNH brasileira serve, todas as locadoras aceitam. Muito bem, apresentada a CNH, negociado o carro, passado o cartão de crédito, aí leva-se as malas até o carro, sempre  se surpreendendo de como é barato alugar um carro bom lá, que pelo preço que pagamos mal se aluga no Brasil um carro 1-litro o mais pelado possível e sem ar-condicionado.

O que se pode alugar a 300 dólares a semana nos EUA

É chegada a hora de se sentar ao volante do carrão alugado, ajeitar bancos, espelhos, virar a chave...E agora? O melhor a fazer nesta hora é colocar o GPS. Se puder levar do Brasil um GPS com os mapas dos EUA, melhor, caso contrário, consiga um lá. As locadoras cobram 10 dólares por dia pelo aluguel do GPS, se for ficar mais de cinco dias, considere a compra de um GPS lá, custa na casa dos 100 dólares e servirá para esta e para as próximas viagens. Até agora, foi todo esse falatório de locadora, carro, GPS, mas ninguém saiu para a rua ainda. Não se preocupe com a enrolação, no próximo parágrafo será a hora de ver a cor do asfalto dos gringos.

Entrando no tráfego

Saindo da locadora, embicando o carro na rua, vem de novo a mesma pergunta: e agora? Como eu já escrevi, as regras no geral são as mesmas e dirige-se pela direita, como no Brasil. Agora começam as diferenças, não muito grandes, é verdade, mas que devem ser observadas para evitar buzinadas e xingamentos. Para começar, o trânsito lá é muito disciplinado, as pessoas não ficam trocando de faixa toda hora, escolhe-se uma faixa e trafega-se por ela normalmente. Dirigir de modo civilizado, calmamente, respeitando as regras de trânsito e sinalizando com antecedência os movimentos já é um ótimo começo e resolve 90% dos casos. 

Nos EUA, leva-se a sério o posicionamento nas faixas da rua (lanes): Anda pela direita quem quer virar à direita, anda pela esquerda quem quer seguir em frente ou, em pistas de muitas faixas, quem vai dobrar à esquerda. Se o motorista vai reto, deve se posicionar no meio ou, quando só houver duas faixas, à esquerda. Sempre há farta sinalização no solo indicando isto, é preciso ficar atento a ela, que segue o mesmo padrão de setas usado aqui.

Semáforo vermelho é para parar e placa STOP (pare) também. Sempre. Apesar de isso parecer óbvio, vale a recomendação. Nada de só diminuir, como muitos fazem no Brasil, é parar o carro completamente. Mesmo de madrugada, é obrigatório respeitar os semáforos e as placas STOP.. Semáforo amarelo é para ir parando, não é um "vai que dá, acelera antes de ficar vermelho". Se passar na virada para o vermelho, vale uma multa e uma bronca, se a polícia pegar. E também existem nas cidades "radares" que fiscalizam o avanço de sinal.

Uma grande diferença a ser observada é que, em regra, é permitido entrar à direita com o semáforo fechado. Isto reforça a necessidade de se respeitar as faixas: a faixa da direita é para virar. Se você vai em frente, tem que ficar parado no semáforo, mas quem vira não precisa, o semáforo funciona como uma placa  STOP, o motorista embica o carro e entra quando houver brecha (a preferência é SEMPRE da via para a qual o semáforo está aberto). Esta regra de que é permitido virar com o semáforo fechado só não vale quando houver a placa “NO TURN ON RED” (proibido virar no vermelho), aí sim, todo mundo tem que esperar o semáforo abrir.

Quem vem pela direita é porque vai a dobrar à direita. Não é óbvio isso?

Se um “espertinho brasileiro” que pretende ir em frente vier “cortando a fila” pela direita, como é comum aqui no Brasil, travará o fluxo de carros que querem virar à direita, pois ele precisa esperar o sinal abrir  para prosseguir e quem vai virar, não precisa, ficando sujeito a sonoras e merecidas buzinadas de quem quer dobrar à direita. Isso ressalta a importância de saber se posicionar nas faixas corretas no trânsito, é necessário prestar atenção à sinalização horizontal, coisa que no Brasil costuma ser meio ignorada, o povo aqui muda de faixa quando dá na telha.

Falando em faixas, uma que não pode ser ignorada NUNCA é a de pedestres. O pedestre tem total preferência sobre os carros. Se um fizer menção de atravessar em uma faixa sem semáforo, o motorista é obrigado a parar e esperar a travessia. Em faixas de pedestre onde há semáforo, tanto o carro quanto o pedestre devem respeitar sua vez, o pedestre que atravessa na “vez dos carros” também leva buzinada.

Vi uma cena interessante em Nova York: táxis em fila para dobrar à direita esperando pacientemente os pedestres atravessarem, sem buzinar e nem pressionar para que se apressassem. Já tomei muita buzinada de taxista em São Paulo por tentar exercer minha preferência ao atravessar na faixa; em Nova York isso não ocorre.

Não se pode esquecer da questão das unidades: Enquanto nós usamos quilômetros, metros e litros, nos EUA se usam milhas, jardas, pés e galões. Uma milha equivale a 1,6 km, ou seja, 100 milhas são 160 km. Deve-se ter isso em mente quando for fazer conversões para estimar tempos de viagem: Aqui contamos 1 hora de viagem para cada 100 km, lá deve-se considerar 1 hora para cada 60 milhas. Um pé equivale a 30 centímetros, uma jarda são 91 centímetros. Pode-se aproximar que 1 jarda é quase 1 metro, mas para converter os pés em metros, o ideal é multiplicar por 3 e trazer a vírgula 1 casa para a esquerda. Por exemplo, entrada a 800 pés = 800 x 3 = 2.400, traz-se a vírgula 1 casa pra esquerda, pronto 240 m, pronto, já temos noção da distância.

Faixa reservada a quem vai entrar à esquerda: respeita-se

Combustível, sempre em galões, em que 1 galão corresponde a 3,785 litros. Multiplicando por 4 o número de galões já aproxima bem. Se se quiser converter consumo, que nos EUA se mede em mpg (milhas por galão), basta dividir por 2,35 que se acha quantos km/l: 23,5 mpg = 10 km/l. Talvez valha uma tabelinha: 8 km/l = 18,8 mpg, 9 km/l = 21,2 mpg, 10 km/l = 23,5 mpg, 11 km/l = 25,9 mpg, 12 km/l = 28,2 mpg, 13 km/l = 30,6 mpg e por aí vai.

Saindo das ruazinhas e indo para as famosas freeways americanas, novas situações requerem atenção. Quem tem GPS já deve ter reparado que muitos programas de navegação falam “Em 800 metros, prepare-se para virar...”. Aqui no Brasil não vemos sentido em uma indicação tão antecipada, mas nos EUA (de onde muitos programas vêm) ela tem lógica: 800 metros é meia milha, que normalmente é a antecedência com que se deve ir se posicionando na faixa reservada para a sua saída. 

Portanto, nada da "gersonice" que muitos fazem aqui, de entrar na faixa destinada a quem vai virar no último segundo possível. Se há uma fila, o povo espera que ela seja respeitada por todos. Se o nosso brasileirinho tentar entrar na faixa reservada para virar no último segundo, é bem provável que os motoristas colem no carro da frente para não deixar que ele entre e que buzinem em protesto (e se um policial vir, multa). No trânsito dos EUA há a forte noção de que a fila é para todos, que se você não veio pela fila para virar, mas sim pela faixa de quem segue em frente, que siga em frente e faça o próximo retorno, aguardando na fila como todo mundo.

Na freeway não se muda de faixa toda hora, isso é mal visto. O ideal é escolher uma faixa e seguir por ela. Outra diferença é que nos EUA não se usa a regra de que a esquerda é só para ultrapassagens, ela é uma faixa normal, como qualquer outra. Se quem está na esquerda quiser ultrapassar, que vá para a direita e passe, isso não é infração por lá. Portanto, nada de ficar farolando e tampouco ficar de seta ligada para o sujeito sair da esquerda, ele espera que você o passe pela direita mesmo. Alguns estados andaram tentando colocar a mentalidade européia (e brasileira) de “keep right, pass left” (mantenha-se à direita, ultrapasse pela esquerda), mas sem muito sucesso.

Limite de velocidade: tolera-se andar até 10 milhas por hora acima dele

Falando em freeways, vem à mente a questão de limites de velocidade. Eles são respeitados nos EUA? Sim e não, quer dizer, mais ou menos, quer dizer, são respeitados, pero no mucho. Como assim? Existe uma regra não escrita de que os policiais toleram que se ande até 10 mph (16 km/h) acima do limite, ou seja, em regra, não se multa excesso de velocidade de até 10 mph. Sendo assim, numa via de 55 mph (88 km/h) pode-se andar até a 65 mph (104 km/h) sem problemas. Mas, se alguém for multado nesta via a 68 mph, nem adianta vir com conversa pro policial de “só estava 3 mph acima”, pois na verdade são 13 mph acima. 

Lá não existe a indústria da multa daqui, que coalha a estrada de radares fixos, multando eletronicamente por fotos, mas há radares portáteis, tipo “pistola” operados pelos policiais. Sempre que se multa um motorista, ele será parado pelo policial, com o tradicional pedido dos filmes: “license and registration” (habilitação e documento do veículo). E se um policial mandar encostar, tem que encostar NA HORA ou a bronca (e a multa) será muito pior, ele pode interpretar que o motorista está fugindo da polícia por ter algo a esconder. E lá vamos nós para a delegacia...

Atenção: ao ser mandado parar, fique sentado com as duas mão na parte superior do volante até que policial chegue à sua janela e lhe diga o que fazer, como pedir a habilitação e documentos do carro.. Qualquer atitude supeita, que possa significar perigo para ele, não hesitará em atirar.

Sendo assim, a regra de ouro na estrada é sempre seguir o fluxo: se um carro estiver ultrapassando todo mundo, é para ele que o policial virará sua pistolinha de radar; agora, quando se está à mesma velocidade que todo mundo, não se chama a atenção. E na grande maioria das vezes, esta velocidade do fluxo será o limite da via + 10 mph. Às vezes, até um pouco mais.

Nos trechos urbanos das vias expressas é comum encontrar faixas solidárias, ou seja, faixas de rolamento destinadas carros com dois ou mais ocupantes, feitas para premiar quem contribui para a diminuição dos congestionamentos dando carona em seu carro. Estas faixas são chamadas de HOV (High Occupancy Vehicle) lanes ou carpool lanes. Atenção também para os pontos de entrada e saída destas faixas, não se pode entrar nem sair delas a qualquer momento, apenas nos locais designados. As multas por desrespeito às faixas solidárias na Califórnia são salgadíssimas: 400 dólares. Se estiver com mais um passageiro no carro, vale a pena usar estas faixas, elas são menos congestionadas e o tráfego flui mais rapidamente.

Faixa solidária: mais livre, uma ótima idéia para incentivar a carona

Algumas das freeways têm pedágios. Recomendo não tentar evitar os pedágios, pois, ao contrário do que ocorre no Brasil, eles sempre são muito baratos, coisa na casa de um ou dois dólares, às vezes até menos que um dólar (exceção: pedágios para entrar na cidade de Nova York, doze dólares no Lincoln Tunnel, Holland Tunnel e ponte George Washington). Na maioria dos casos, a gasolina que se gasta e o tempo perdido no trânsito evitando o pedágio não compensam a economia de alguns trocados.

Uma outra particularidade, que aprendi após tomar uma bronca de uma policial (que foi compreensiva com minha situação de estrangeiro e não me multou, apenas orientou), é que veículo de emergência (ambulância, bombeiro etc.) parado com o pisca-alerta ligado é equivalente a uma placa STOP: O pisca significa que ele está para sair a qualquer momento e que por isso todo o trânsito deve parar e esperar que ele saia para só então prosseguir.


O mesmo ocorre quando um semáforo está piscante, seja por defeito, falta de energia elétrica ou operação desse modo em certos horários, como altas horas da madrugada; ele vira uma placa STOP. Nada do hábito tuniniquim de "oba, o sinal não está funcionando, não tenho que parar".

E uma regra MUITO importante: se você vir um ônibus escolar, daqueles amarelos, parado e com as placas STOP dele abertas (elas são escamoteáveis) e o pisca-alerta acionado, pare o carro mesmo que você esteja na faixa contrária, pois nessa condição o tráfego de todas as direções tem de parar. Isso porque crianças podem atravessar rua nesse momento.

Com as placas STOP abertas, o tráfego em todas as direções tem de parar (oglesandobservations.wordpress.com)

Por falar nisso, fique atento ao ver uma luz amarela piscando e junto uma placa dizendo "20 mph with yellow light flashing": essa luz é comandada pela diretoria da escola e ligada nos horários de entrada e saída de alunos, e enquanto funcionando a velocidade máxima é menor que a normal da via.

Em estradas de pista simples, a ultrapassagem é muito mal vista se houver uma fila grande de carros. Eles encaram como se quem ultrapassa estivesse "furando a fila", que todos devem esperar pacientemente  e ir no ritmo da estrada. Claro que, com pista livre, pode-se ultrapassar normalmente, mas se a estrada estiver carregada, com os carros em fila, os motoristas dos outros carros aceleram para fechar a brecha e não deixar o "fura-fila" entrar na frente.

Quem vai aos EUA repara que há muitas casas de madeira. Madeira é um material combustível, daí os americanos serem meio paranóicos em relação a incêndio, com razão. Por isto, há hidrantes por todos os lugares e a regra é nunca estacionar em frente a um deles, devendo-se sempre deixar uma distância de 15 pés (4,5 metros) de cada lado dele, deixando uma vaga enorme de 9 metros em frente ao hidrante para que o caminhão dos bombeiros tenha onde parar, se necessário. Isto é seguido à risca lá, não existe esta história de "vou parar aqui só por um minutinho". Já tomei uma multa de 115 dólares por não guardar os 15 pés do hidrante, parei a uns 10 pés (3 metros) dele. A multa chegou no Brasil, na minha casa, para ser paga com cartão de crédito. Recorri pela internet, explicando ser estrangeiro e não saber que 10 pés não eram suficientes e cancelaram a cobrança, mas não a multa. Foi a saída deles pra me dar uma colher de chá sem me darem razão (pois eu não tinha razão, errei mesmo). Qual o efeito prático de não cancelar a multa? Se eu tomar outra, isso me faz reincidente.

Falando no péssimo hábito do "só por um minutinho", dentro de estacionamentos, obviamente, sempre haverá vagas para deficientes. Só que, diferente do que ocorre no Brasil, lá a polícia pode entrar em estacionamentos privados, como hotéis, shoppings e condomínios etc e multar quem estaciona indevidamente nas vagas para deficientes (como eu gostaria que isso pudesse ser feito aqui...). As multas não são pequenas, é coisa de 100 dólares para cima. E este poder da polícia não se limita a isto, eles podem multar qualquer irregularidade que encontrarem ali, como alguém que estacione em local proibido dentro do estacionamento ou que trafegue pela contramão.

Vaga de deficiente é coisa séria: rebocam o carro, 100 dólares de multa, serviço comunitário na reincidência

Algumas regras não mudam em relação ao Brasil: Nada de falar ao celular enquanto dirige, deve-se sempre usar cinto de segurança, deve-se sempre sinalizar antes de mudar de faixa ou de virar à direita ou à esquerda, respeitar a sinalização etc. Falando em sinalização, lá não se costuma utilizar a simbologia que se usa aqui e na Europa, muitas das placas são escritas, obviamente em inglês. Se encontrar "PED XING" no asfalto, significa que ali é um ponto de travessia de pedestres (ped xing = Pedestrian Crossing). "ONLY" escrito no asfalto seguido por uma seta torna obrigatório obedecê-la. Outra placa comum é "Right lane must turn right" (faixa da direita, obrigatório virar à direita). Uma lista das placas mais usadas nos EUA pode ser encontrada aqui, é bom conhecer as placas previamente para evitar surpresas. Google tradutor é seu amigo, se precisar.

Apesar do texto ter ficado longo, muitas das recomendações são óbvias e acabam sendo uma lição de cidadania no trânsito. Para que nos acostumemos a dirigir nos EUA, precisamos passar por um processo de auto-educação e isto acaba trazendo benefícios à nossa forma de dirigir quando voltamos ao Brasil, pois passamos a olhar o trânsito de outra forma, pois lá o trânsito funciona e flui da forma mais justa possível. E assim acabamos também percebendo o quanto os "gérsons do trânsito" atrapalham a fluidez do tráfego aqui, fazendo esperar quem não precisaria esperar, atrasando toda uma fila atrás só por causa da impaciência deles de acharem que são bonzões demais para ficarem presos no trânsito, que trânsito "é para os outros". Não e não: o trânsito é para todos, se você quer chegar mais rápido, eu também quero. Mas cada um na sua vez, todos chegaremos.

CMF

140 comentários :

  1. CMF, é isto aí, por trabalhar para uma empresa norte-americana, viajo sempre pra lá. Dirigir lá não tem segredo e o respeito as regras vem de forma natural. Todos se respeitam no transito, inclusive motociclistas, onde não tem essa de costurar andando no meio dos carros. A unica dica que ficou faltando é a dos cruzamentos sem semáforo. Funciona da seguinte forma: Para-se completamente, depois FIFO (First in, first out) e se houver uma fila de carros aguardando, procede-se com a alternancia entre os lados até que cesse a fila. Observando estas regrinhas, funciona perfeitamente! E sobre as maravilhas que existem pra alugar, em 2007 eu consegui um Mustang GT 350H da Hertz, foi uma das minhas idas mais memoráveis. Grande abraço

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    1. FIFO ou PEPS em português (primeiro que entra é o primeiro que sai) também é conhecida como a teoria da... Fila! Mas os gersons daqui se amarram mesmo é na teoria da pilha, onde o último que entra é o primeiro que sai.

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    2. Marcelo Augusto10/11/2012, 18:52

      Duas perguntas:

      E quando há placa de STOP para todas as vias, funciona no First in, first out? É o caso que o colega citou acima?

      Quando chego numa transversal com placa de Stop, mas a via está engarrafada (assim como a via em que venho), funciona o sistema do Ziper (parece que é assim na europa), cada carro da preferencial deixa um carro entrar de cada vez?

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    3. Muito bem colocado, demorei um pouco para aprender, mas sem estress, pois eles não buzinão.

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  2. Caro CMF,
    interessante e bem colocado assunto. Existem diferenças sim no modo de dirigir nos outros paises, cada um com sua peculiaridade. Notei que faltou mencionar o famoso "four way stop" pare nos quatro lados. Num cruzamento os quatro lados tem placas de PARE! e lá significa parar mesmo, estancar a roda...Mas voltando ao cruzamento, todos devem parar e obedecer a ordem de chegada. Quando voce se aproxima, vê quem estava esperando e daí a proxima vez será a sua, e não adianta ceder a vez para uma senhorinha que chegou em outro sentido depois de voce, ela nao vai se mover. Nem ela e nem ninguem. Vão ate buzinar para voce sair. É o modo mais democrático de resolver um cruzamento. Desde que todo mundo respeite...
    abs,

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    1. Muito bem lembrada a questão do four way stop, por você e pelo Daniel, realmente faltou no texto menção a ela. E é totalmente justa, respeitando a ordem de chegada, como em uma fila.

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  3. Brilhante texto e como seria bom morar em um país onde as leis são respeitadas.

    Também gostei por não existir "aquele" rigor quando ultrapassamos um pouquinho a velocidade máxima da pista. Leis devem ser cumpridas, mas nunca com excessos como no Brasil, onde tudo funciona na base do "oito ou oitenta".

    É comum por aqui, na mesma rodovia ter até quatro limites de velocidade e se tiver radar, não há perdão se excedermos a velocidade apenas um pouco, mas se não houver controle, a maioria dos motoristas trafega em até o dobro ou mais, do permitido.

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  4. Como eu queria que brasileiro respeitasse fila no trânsito... parece que aqui ninguém entende isso, será que é tão difícil?
    E a maneira de se portar nos cruzamentos sem semáforo que o Daniel citou acima também seria ótima se fosse seguida aqui, ao invés dos nós onde quem ganha é quem joga o carro com mais vontade.

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  5. Foto do Dia: Bob Sharp!

    http://4.bp.blogspot.com/_lVzlyeR1yUg/TJZL23qsxvI/AAAAAAAABcQ/tyWoKKNANMA/s1600/BobSharp.JPG

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    1. O óculos ainda deve ser o mesmo.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Duas coisas aparentemente inteligentíssimas, mas que, a rigor, são apenas lógicas:
    1) O aviso comandado pela direção da escola nos horários de entrada e saída dos alunos. Perfeito: reduz-se a velocidade quando efetivamente necessário. No Brasil, o "aviso" funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, é feito de asfalto e atende pelo nome de maldita lombada.
    2) Se os velocímetros dos carros são graduados em múltiplos de 10 mph, nada mais razoável que adotar esse valor como margem de tolerância para o limite de velocidade. A pista é limitada a 55 mph? Você bate o olho no velocímetro e a marca das 65 mph está ali, bem na cara. No Brasil, as otoridades de trânsito devem achar que os velocímetros marcam em múltiplos de 7 km/h...

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    1. Se você vir para Francisco Beltrão - PR, o termo 'maldita lombada' vai ganhar um significado totalmente novo. Aqui praticamente não se anda 250M sem se deparar com uma, não importa se é uma avenida, rua de acesso ou mesmo sem saída.

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  8. É ISSO AÍ FARJOUN! PAU NOS ESPERTINHOS QUE ACABAM COM A FLUIDEZ DO TRÂNSITO!!!!

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    1. Apareça sempre, caro Plutonio folclore do AE.

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    2. Salve grande Plutonio!
      Vc sumiu!
      Se voce for o original , nao deixe mais de visitar o blog e nos brindar com seus comentarios..

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    3. PAU NA AUSÊNCIA DO PLUTÔNIO

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  9. É, caro CMF, excelentes as suas dicas. Porém gostaria de mencionar, e me acho com razão, não é por ter leis mais rígidas, sinalização mais eficiente e fiscalização mais intensa que nos Estados Unidos aconteçam muito menos acidentes do que aqui, e nem muito menos violentos. E também sou totalmente contra quem prega que "os Estados Unidos são melhores", o trânsito é melhor, as pessoas são educadas, a aplicação da lei não é corrupta e aquele palavrório todo de quem endeusa o antigo dito Primeiro Mundo. Não concordo com nada disso, eles têm tantos problemas quanto nós, a população deles está tão cheia de loucos, drogados e assassinos quanto a nossa e todas as corrupções, golpes e malandragens que se praticam aqui no Brasil vêm de fora.

    Para quem é realmente consciente e sensato independente das condições adversas do trânsito e do local: quem dirige aqui no Brasil, dirige em qualquer lugar do mundo.
    Queria umas dicas sobre como enfrentar as ruas da Índia, da Tailândia... :)

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    1. Rafael Ribeiro10/11/2012, 13:31

      Na sua opinião, por que então há menos acidentes nos EUA, já que você não acha que é pelo rigor das leis, nem pela eficiente sinalização, tampouco pela fiscalização mais intensa?

      Você diz que a corrupção e malandragem que se praticam aqui vêm de fora. Já tentou dar um "agrado" a um policial rodoviário dos EUA, ou teria coragem de fazê-lo? Conhece alguém que tenha feito isso?

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    2. CSS
      Como você pôde ver no post do Range Rover, dirigi no Marrocos e o que posso dizer é que as regras são as mesmas daqui, mas o notável é o comportamento dos motoristas, sem desordem de nenhuma ordem e com respeito ao código. Claro que o volume de tráfego é bem menor na média, mas em Marrakesh peguei trânsito urbano bem pesado. A impressão que passa é que todos entendem utilizar a via pública como direito de uso e não como direito de fazer o que quer. Somos muito indisciplinados.

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    3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    4. "...todas as corrupções, golpes e malandragens que se praticam aqui no Brasil vêm de fora." Já li muitas bobagens de fundo ideológico escritas aqui pelo Sr.CSS, mas essa ganha medalha de ouro,

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    5. Bob, certa vez vi no YouTube um vídeo mostrando a Romênia e a coisa também por lá fluía bem. Fora isso, podemos falar também do trânsito da Índia e do Vietnã, que flui bem e sem acidentes mesmo sem haver qualquer sinalização mais ostensiva e tendo condutores que com certeza tiveram menos treinamento que os nossos.

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    6. Ah, então quer dizer que só existe corrupção, golpes e fraudes aqui no Brasil? Que lá fora todo mundo é santo? Interessante, isso nunca me passou pela cabeça. É bom saber; quanto mais se vive, mais se aprende.

      Em 2005, quando o furacão liquidou New Orleans, os Estados Unidos pediram socorro financeiro para o mundo.
      O que ninguém conta é que no mesmo ano eles gastaram 7 bilhões de dólares para tentar desatolar o equipamento Curiosity que quebrou uma roda em Marte. Essa sim foi uma despesa necessária, e como.

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    7. Anônimo das 16:32.
      Obrigado pela parte que me toca!

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    8. Aléssio Marinho10/11/2012, 19:46

      Mudei de Brasílai pra Belém a uns 7 anos. Queria guiar aqui como o fazia em Brasília, usando a faixa de aceleração/desaceleração dos retornos, tomando a faixa mais próxima da via que iria entrar, respeitar a faixa e principalmente, NÃO USAR A BUZINA. (Senhores Vistantes em Brasília evitamos buzinar).
      Resultado? Bateram nos meus carros 2 vezes em menos de 1 ano.
      Tive que aprender a usar 3 faixas simultaneamente com um carro (sim, é possível!), buzinar pra indicar que vou virar, mudar de faixa, que o sinal abriu, que estou com sono, etc., jamais andar na direita e frear a cada 5 segundos sem nenhum motivo.
      Ou seja, guiar como os locais, mesmo sendo contra a minha formação.
      Nunca mais fui atingido...

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    9. Tem uns gênios aqui. Verdade mesmo que corrupção existe no mundo todo? Sem essa que tudo fora daqui é melhor, mas tem gente que esquece coisas básicas pra falar abobrinha. Violência e corrupção tem mesmo em todo lugar, o problema é o quanto tem. Não é porque todo lugar tem violência que dá na mesma morar na Suíça ou no meio de uma zona de guerra

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    10. Dizer que leis rígidas e fiscalização delas é sinônimo de segurança é o mesmo que concordar com a CPT e o limite de 40km/h na Bandeirantes fiscalizado com pardais.

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  10. Ótimo texto! Me permito acrescentar uma informação que considero relevante:
    Aqui no Brasil, a gente passa sob a ponte ou viaduto para pegar a sua pista da direita. Nas freeway dos USA, a gente sempre sai delas antes da ponte ou viaduto para pegar a sua pista da direita ou da esquerda (normalmente com semáforo controlando o acesso à pista da direita, ou "de retorno"). Como sou distraído, demoro um pouco a me acostumar com isso e acabo "perdendo" uns tantos retornos e acessos, tendo que fazê-los na próxima ponte ou viaduto - e dependendo da freeway, esse próximo às vezes fica longe à beça!

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  11. Rafael Ribeiro10/11/2012, 13:37

    Ótimo texto CMF, discordo apenas um pouco com relação ao respeito aos pedestres em NY, nesse caso a "nota" lá seria 8,5 (já foi melhor), mas nada que se compare com nossa selvageria nesse item.

    O duro é quando regressamos a nosso país, percebemos como somos mais agressivos ao volante. Outra coisa que salta à vista é como nossas faixas são estreitas demais, principalmente nas vias expressas. Aqui no RJ, a Linha Vermelha, por exemplo,é estreitíssima, anda-se sempre no "fio da navalha" entre ônibus e motocicletas.

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  12. Ótimo texto CMF !

    Eu fiquei com muito receio de alugar um carro na Alemanha por causa destas diferenças entre "os sistemas", embora a mão tenha coçado bastante, especialmente ao visitar o BMW Welt.

    Acho interessante a frase que disseram pra uma brasileira que foi morar nos EUA, ao começar a dirigir por lá no estilo Brasil: "drive lik an old lady", e é assim, com tranquilidade e respeito, que as coisas funcionam muito bem no trânsito dos EUA, mesmo na caótica NY..

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    1. NY o trânsito é zuado e se vê scooters no "corredor".

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    2. Mesmo assim é bem melhor que o de SP. ;)

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    3. Devia ter aproveitado a oportunidade, dirigir na Alemanha é tranquilo e muito bom, além disso a Europa tem as regras e placas de trânsito mais próximas das nossas do que os EUA

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    4. Amigo, parece fácil, mas depois de andar numa Autobahn (de carona), vi que aquilo ainda não é pra mim.

      Já andar de 640i por 40 Euros a hora, preferi deixar pra próxima vez. ;)

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    5. Autobahn é mais complicado, mas sempre se pode usar as paralelas das autobahn, que são limitadas a 120 e são muito boas

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  13. CMF só no jeitinho brasileiro: tomou um monte de multa e ficava: "sou estrangeiro!"....rs

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  14. Outra: ao trafegar numa estrada pela faixa da direita,va' para a faixa da esquerda se avistar um policial em pe' ao lado de um veiculo no acostamento,multando ou verificando docs. etc.Passei por um que se sentiu ameacado,largou o motorista que tinha parado e veio com tudo atras de mim.Levei uma bronca danada e so' escapei da multa por ser estrangeiro num carro recem alugado.

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    1. Uma lei que passou a vigorar em muitos estados é que nestas situações se reduza a velocidade em 20MPH ou se mude de faixa.

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  15. Caro Carlos,
    Eu apenas quero relatar uma experiência que tive na Espanha quando, ao aguardar um idoso atravessar a faixa de pedestres, um motorista local me acertou na traseira e fomos à delegacia.

    Mesmo tendo o outro motorista assumido a responsabilidade - ele estava distraído - eu levei uma bronca por não estar de posse de uma licença internacional.

    Questionei então porque então a locadora havia alugado o carro para mim apenas com a CNH e me responderam que o que interessava para a locadora era ganhar dinheiro alugando o máximo de carros possível e para a polícia, cabia seguir a Lei.

    Por via das dúvidas, na próxima vez eu vou com a carteira internacional no bolso!

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    1. Exatamente Roberto. Num outro post sobre dirigir fora do Brasil já havia comentado isso. A PID não substitui a CNH, ela registra em outras línguas suas autorizações para dirigir. Eu sempre levo a minha quando viajo, junto com o passaporte.
      VPJ

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    2. Lembremos que a Espanha não costuma ser muito amigável com os brasileiros, ainda que agora eles estejam sentindo o amargo gosto da reciprocidade e tenham ficado mais pianinho para conosco.

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    3. País que cobra carteira internacional cobra de todo mundo, chega dessa paranoia com os Espanhóis, nem mesmo multaram o Roberto (poderiam muito bem ter feito). Dependendo do país não se cobra a carteira internacional mas para ficar por longos períodos dirigindo é obrigatório tirar a carteira do local (nem a internacional serve)

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    4. Caro anônimo, o certo se vc está guiando no exterior e estar SEMPRE com a PID e a sua CNH pois o policial não tem a obrigação de saber se aquele documento é autêntico e isso vale para qualquer caso e para qualquer período.

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    5. Também acho que é melhor ter uma PID do que se incomodar em um país distante. Aqui no RS, a PID custo em torno de R$35,00, mais barata que um tradução juramentada de uma CNH.

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  16. Roberto,

    A PID nada mais é do que a tradução da sua CNH para várias línguas. Inclusive, a PID sozinha nem vale nada, ela só vale quando acompanhada da CNH original. É por isso que o DETRAN cobra taxas absurdas, pois acham que quem vai ao exterior é "rico". Com um pouco de bom-senso, pode-se ver que a CNH está na validade, pelo menos nos EUA eu nunca vi pedirem PID.

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    1. Nem pensam que é rico, hoje em dia é pela exploração mesmo e pelo pensamento do governo que acha que quem visita outros países é algum tipo de desertor e portanto deve pagar caro por documentos e taxas além de ser dificultado também. Igualzinho da época da ditadura, ironico não?

      Pior é que por pura malandragem e pra punir ainda mais quem viaja, seja rico ou nova classe c, nossa carteira de habilitação não tem os acordos internacionais que até países como Angola têm. Esses acordos permitem que elas sejam reconhecidas no mundo todo sem tradução (a famosa permissão internacional) e mesmo convertidas sem necessidade de passar por novos exames

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    2. Hoje em dia CNH não é documento é patrimônio....

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  17. E os nossos queridos motoboys, conseguiriam sair da cadeia algum dia, se lá pilotassem suas 125 kamikases?

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    1. Vixi, iam lotar ainda mais as cadeias de lá, mas depois era só fazer um rap e iam ficar ricos

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    2. decha assim, to ficando rico com minha funerária, todo dia enterramos duzias de mortoqueiros.

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  18. Nos Estados Unidos, tudo bem. Aqui é que sou xingado por RESPEITAR normas de trânsito.

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    1. Mr.Car e seu Dacia!

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    2. O Logan também foi vendido por lá, com o nome de Nissan Aprio...

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    3. Mr Car. você e xingado deve aprontar das suas no trânsito
      Disso eu nao tenho duvidas

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    4. É melhor você reavaliar suas certezas, filhote: nesta você errou feio. Que outra certeza você tem? Da fidelidade da sua mulher?

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    5. Mr. Car têm jeito de domingueiro da esquerda...

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    6. Mr.Car
      Deixe de ser mal-criado menino.
      Eu acho que minha mulher é fiel, espero que ela continue assim , mas nao ponho minha mao no fogo por ninguem...
      Agora vamos ao que é importante, e materia dessa reportagem Vamos, admita suas fraquezas... Se voce deixar a esquerda livre e der passagem ninguem vai ficar buzinando ou xingando mais voce.
      Oras Bolas

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    7. Me xingam não por não deixar a esquerda livre, mas por não trancar cruzamentos, por exemplo. O retardado atrás quer andar mais dois metros em um congestionamento, não importando que para isto, eu também tenha que andar mais dois, e fechar a passagem. Você deve ser bem o tipinho. Se preocupe mais com sua digníssima, e menos em fazer suposições erradas sobre meu comportamento no trânsito, oras bolas.

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    8. Mr. Car
      Mas então explique as coisas direitinho. Assim eu nao vou pensar que você e prego no trânsito
      Conversando a gente se entende
      Abraços

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    9. Até hoje não sei por que diabos pegam tanto no pé do Mr. Car...

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    10. pérolas, pérolas...

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    1. acesse: www.muitacaradepau.com.br/

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  20. Lorenzo Frigerio10/11/2012, 16:42

    Outro fato que não foi mencionado são os carros de polícia descaracterizados que percorrem as expressways, coisa que não existe no Brasil (aqui é tudo no radar, para economizar recursos e obter máxima arrecadação).
    Esses carros estão lá para patrulhar a estrada, e pegar qualquer coisa fora dos conformes, como brasucas acostumados a "costurar" com seus Celtas pelas faixas das nossas estradas, ou bandidos em fuga, que é o que parece para eles.

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    1. Existe sim, Lorenzo, pelo menos aqui nas rodovias federais do RS tem uma frota de Palios prata sem nenhuma identificação, com placas brancas "Brasil" e uma antena de rádio PX no teto, que eu tenho certeza que são viaturas discretas da PRF.

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    2. Anônimo, essas placas brancas "Brasil" são do exército.

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    3. É fácil: só porcos dirigem Crown Victoria, então, ao ver um, repare se tem antenas e está filmado, para esconder as luzes de viatura, e manere se for o caso.

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    4. Augustine, só porcos e taxistas, mas os carros destes últimos são bem mais fáceis de reconhecer. Aliás, andei em um táxi desses, que acabamentozinho mequetrefe, hein?

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    5. O Crown Vic é um carro dos anos 60. Que tenha ficado 50 anos em produção é uma ilustração de como retrógrada a indústria automobilística americana é em particular e os EUA em geral.

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  21. O difícil não é dirigir lá, o problema é se acostumar de novo com a zona que é aqui, com a falta de educação e de respeito, dá uma tristeza quando volta.

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  22. Marcelo Augusto10/11/2012, 18:26

    Uma coisa que muitos não tem noção aqui no Basil é que divisão de faixa com faixa branca contínua também não é para ser transposta, é pra ficar na sua faixa e ponto final.

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    1. Ah é?
      Eu pensava que era pra rua ficar mais bonita...




      100NOÇÃO

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    2. Marcelo Augusto12/11/2012, 00:03

      Tá explicado...

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  23. CMF,
    Faltou mencionar a excecao ao NO TURN ON RED, Na cidade de Nova Iorque eh a excecao a regra , nunca se pode virar a direita no vermelho, somente quando a placa permitindo.Diferentemente do resto do pais,que se pode virar no vermelho sempre,excecao quando da placa proibitiva.

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  24. Muito boa as dicas. Engraçado que a regra para não mudar de faixa mesmo quando vem alguem mais rápido funciona aqui tbm, na maioria das vezes. Temos que ultrapassar pela direita mesmo. Talvez funcione melhor assim.

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    1. Marcelo Augusto10/11/2012, 18:59

      Eu adotei o seguinte: uso a regra européia quando estou ultrapassando; caso haja alguém alugando a esquerda com a direita livre, nem me estresso, vou pela direita.

      Certamente quem vai na direita nos EUA está andando bem, raramente um tranca-rua como aqui. Notou que a faixa da esquerda é que é a faixa solidária? Certamente quem estiver ali trancando a via os COPS vão dar uma dura.

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  25. CMF, você esqueceu de uma placa importantíssima e que, se não for bem entendida, pode levar a acidentes graves. Ela é: "Left turn yield on green " seguido por uma bola verde. Normalmente é usada para conversão a esquerda. Ela diz que, se você quiser fazer uma conversão a esquerda, você pode fazer com o semáforo verde apenas se não houver outro veículo vindo em direção contrária. Ou seja, mesmo com o semáforo aberto, a preferência é do outro veículo. Já a vi em Oklahoma, no Texas e no Kansas. Já vi em Oklahoma a mesma placa sendo usada num semáforo contendo também uma luz verde em forma de seta para a esquerda. Quando esta luz está acesa, a preferência para a conversão a esquerda é sua. Um abraço.

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  26. Ótimo, CMF!
    Serviço de utilidade aos seus leitores aqui!
    E bem lembrado do quão mal educado é o trânsito por aqui...

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    1. Rodrigo -MG
      Dei uma olhada na foto , que bela garagem voce tem !

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    2. Anônimo 11/11/12 15:21

      Hehehe... ela é do meu ex-patrão.
      Não se trata de garagem, mas de oficina. Mas bom gosto não faz mal a ninguém.

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  27. O mal é que o brasileiro se acha esperto... Não só no trânsito.

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  28. Ok!
    Somos mal educados, indisciplinados, "espertinhos", mas pergunte a um americano adaptado à vida brasileira se ele tem saudade de viver na rigidez de numa sociedade politicamente correta e mesquinha como a dele.
    O que nos fode mesmo é a desonestidade da maioria de nós. Perca uma carteira com dinheiro em qualquer lugar e veja o que acontece...

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    1. Se eles gostam tanto de viver aqui, então porque um deles não vem aqui trocar de lugar comigo? Eu gostaria tanto de viver por lá...

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    2. americano adaptado à vida brasileira = safado, gerson e corrupto.

      Cada um que me aparece...

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    3. Metida a politicamente correta e mesquinha nossa sociedade também é. Americano que prefere nossa desorganização que a organização relativamente maior de lá ou está falando da boca pra fora pra fazer média (até por medo) ou então é gringo troxa que vem aqui pra fazer todas as fezes que ele não pode fazer lá, vem pra explorar os outros e até mesmo arranjar uma coitada/o pra casar e explorar (mais pra prostituição). Ou isso ou então é quem vem aqui e está conseguindo ganhar tanto dinheiro que nem liga para o resto dos problemas, se tranca em algum condomínio de luxo e fala que aqui é o paraíso (para ele é)

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    4. Eu sou um destes: estou cansado da bitola americana e prefiro o Brasil de uma década atrás, pré-petralha.

      Há poucas culturas de contexto estrito, no ocidente creio que apenas a germânica e a anglo-saxônica. A maioria das culturas são contextuais, onde as leis não são aplicadas ao pé da letra e se considera o espírito que as inspirou mais do que como ela foi escrita.

      Há verdadeiro fetiche por lei e ordem nos EUA e toda lei é levada ao pé-da-letra. Por isto que advogados civis são pagos para achar ambiguidades e imprecisões nas leis, os malditos loop-holes, ou seja, quando se legaliza o que se pretendia tornar ilegal. E, claro, advogados custam centenas de dólares por hora, portanto, pobre que não pode bancar advogados caros perde e o mais rico ganha.

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    5. Isso é um defeito do sistema juridico americano, um efeito colateral. Mas é melhor que a lei se cumpra, vez ou outra tendo que conviver com os gersons legais, do que uma lei que fica sujeita a qualquer interpretação e é aplicada aleatoriamente (geralmente também beneficiando a parte mais forte, pois é para a fraca que ela é aplicada). Essa bitola que toda cultura tem que ter em algum momento, pois sem ela tudo fica na conversa, o brasileiro acha isso bom, mas na hora de um assunto como leis, educação e civilidade sem um pouco de persistência nada funciona

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    6. Dirigir nos EUA é um marasmo, nivelaram por baixo, sou mais a Agentina e a zooropa

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    7. Lembro do Bob escrevendo uma vez que logo que os alemães que chegavam no Brasil para trabalhar na Volkswagen, respeitavam os pedestres, andavam direitinho e tal. Uns meses depois, estavam já bem malandrinhos.

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    8. Anônimo 4:48,

      Mas isto tem mais a ver com um sistema corrupto do que com a cultura legal. Se o sistema é corrupto, tudo fica difícil, mas creio que numa cultura não-contextual fica ainda pior, pois adiciona hipocrisia. Ou seja, como a ilegalidade é tornada legal através de um loop-hole, nada se faz porque, afinal de contas, tudo foi feito de acordo com a lei. Portanto, é algo que tende a se perpetuar e se ossificar.

      E mesmo que o sistema não seja corrupto, uma cultura não-contextual ainda é um porre. Enfim, temos o melhor tipo de cultura da história, o país mais belo de todos, mais rico em recursos e ainda relativamente livre de catástrofes. Mas os políticos e o povo que os elege...

      Infelizmente, o povo brasileiro não foi sempre assim. Isso que vemos é coisa de duas gerações atrás, quando primeiro fomos chocados com a traição da esquerda e a truculência reacionária e, depois, fomos espoliados por hiperinflação. Ou seja, um contexto em que apenas o Gérson ganhava em tudo.

      Da maneira que vejo, com a democratização, ainda que até agora basicamente populista, e com a inflação em níveis quase humanos, é possível restaurar o melhor da cultura do povo brasileiro. Os maiores riscos são governos ineptos sucumbirem a inflação para pagar gastos públicos, geralmente privilegiando parceiros no crime, e o povo brasileiro achar que tem de se tornar americano para se melhorarem as coisas.

      Este último seria, em minha opinião, o pior risco, porque enquanto que o primeiro é mutável, este não o é tão facilmente. E, depois, o colapso do primeiro mundo tem servido para demonstrar que eles não são melhores que nós, apenas tinham um limite de cartão de crédito maior.

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    9. Augustine, tudo bem que deve existir quem faça os tais loop-holes de propósito, mas por isso como fim de tudo é como achar que nada no Brasil presta porque a corrupção é endêmica. Acho que com coisas como leis não vem ao caso se é um porre ou não, simplesmente tem que ser sério e para todos

      Acho que vc está certo em dizer que temos potencial, mas infelizmente a cultura gérson está tão impregnada que mesmo com as melhores condições (agora nós que temos o limite de crédito maior) muitos não só não mudaram como ficaram ainda piores (basta ver o que acontece na política e com a criminalidade, os problemas aumentaram)

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    10. "Eu sou um destes: estou cansado da bitola americana e prefiro o Brasil de uma década atrás, pré-petralha."

      O brasil de uma década atrás véio? Eu e todas as pessoas q eu conheço ganhavam uma fração do q ganham hoje. E isso nada tem a ver com política ok? É uma questão puramente de conjuntura economica mundial (ficou bonito né)

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    11. "Eu sou um destes: estou cansado da bitola americana e prefiro o Brasil de uma década atrás, pré-petralha."

      O brasil de uma década atrás véio? Eu e todas as pessoas q eu conheço ganhavam uma fração do q ganham hoje. E isso nada tem a ver com política ok? É uma questão puramente de conjuntura economica mundial (ficou bonito né)

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  29. Ótima matéria!
    Só uma ressalva em relação aos comentários: frequento muitos blogs referentes a carros e sempre escuto uma expressão pejorativa referente "aos brasileiros". Aí me pergunto: de qual nacionalidade será que são as pessoas que postam aqui? Porque todos criticam esses brasileiros e certamente ninguém é brasileiro aqui. A minha teoria é de que em nosso país temos sim uma parcela da população que respeita as normas, dirige de forma segura, paga suas contas e não é corrupta, parcela essa que não tem relação a raça, sexo ou posição social, apenas possui a boa e velha educação. O problema é que existe uma outra parcela da população que não respeita nada e ainda leva por água abaixo a imagem do "brasileiro". Se todos nós que descemos a lenha nos "brasileiros" (não só do trânsito, mas da política e também de nossa história) assumirmos a postura correta que tanto admiramos, já será um grade progresso para o nosso país!
    BS

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    1. É isso aí, o problema é que em outros lugares os que respeitam as regras de trãnsito e dirigem com um mínimo de civilidade parecem estar ganhando o jogo, por aqui parecem estar perdendo

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    2. Se pegarmos um americano, um alemão, um brasileiro e um chimpanzé e analisarmos o DNA de todos, quase não haverá diferença.

      A diferença é que dependendo do lugar onde se nasce, existe ou não educação e leis, coisas que aqui nessa selva chamada Brasil, nunca existiram.

      Corrupção, gente mal educada, ignorante e safada existe no mundo todo. Mas onde se paga pelos erros cometidos, o povo se torna educado e respeitador das leis rapidinho...

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  30. eu me divirto só de pensar nos gersons daqui se ferrando nos usa. "fila da direita tá menor, vou seguir em frente mas vou ficar nessa" kkkkkkkkkkkkk

    problema não é esse, problema é que se o gerson desce do carro, aqui no brasil, mesmo que c/ uma arma fria, da uns pipocos no outro motorista. o gerson daqui mal sente o peso da pena.

    já nos usa que tem uma das populações mais armadas do mundo, pode se fazer o mesmo, mas o gerson americano vai pensar 50x antes porque sabe que sua vida vai acabar junto com a do outro que pretende vitimar.

    não se pode generalizar o brasileiro, faz 30 anos que esse código penal pretende mudar.

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  31. Apesar do quase caos do nosso trânsito e das passagens aéreas cada vez mais atrativas, ainda opto por viagens de carro quando a distância é inferior a 2000km. E mesmo no trânsito pesado das grandes cidades, dirigir pra mim é terapêutico. Exceto se eu estiver atrasado para algum compromisso, dirigir é um bálsamo!

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  32. se paga pouco pelo que mata, pouco pelo que se mata...
    "ah mas vai ser preciso construir mais de 1,5 milhões de vagas no sistema carcerário"...
    que seja, população carcerários nos usa é proporcionalmente maior que daqui.
    a situação econômica no brasil melhorou, muito pouco, e a criminalidade aumentou muito mais, pobreza não é desculpa de bandido, nunca foi.

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  33. Na florida é permitido falar no celular enquanto se dirige o carro... não é infração !

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  34. Resido nos EUA há mais de 15 anos e acho que a visão da direção nos EUA apresentada neste artigo é idílica. A diferença com o Brasil é apenas de grau, grande diferença, mas espere encontrar os mesmos Gérsons nos EUA, só que menos deles. Por outro lado, espere também encontrar muitos mais tiozinhos que simplesmente têm pavor de dirigir, graças ao que se ensina no ensino público americano, que amarram o trânsito ou, pior, acham que são fiscais do trânsito.

    A propósito, ande mesmo 1MPH acima do limite e estará à mercê da polícia o multar. Há pequenas cidades que vivem de multas (fábrica de multas), tanto que algumas sequer têm imposto territorial urbano, que aplicam multas para quem trafegue acima do limite de velocidade draconianamente. E muitas destas pequenas cidades são municipalidades dentro de cidades maiores e é difícil as identificar (e.g., http://bit.ly/UgBUdT). Em caso de dúvida, acompanhe o fluxo e, se não houver, respeite o limite religiosamente, especialmente se a placa do carro alugado for de estado diferente daonde trafega, pois os policiais sabem que gente de fora do estado dificilmente voltaria ao estado só para contestar a multa na corte.

    Finalmente, não há um código nacional de trânsito, isto cabe a cada estado. O que é permitido em um estado, pode não ser permitido em outro. Portanto, cabem algumas correções:

    - segundo o código de trânsito da maioria dos estados, a faixa mais à esquerda é de ultrapassagens, sim, mas se pode ultrapassar pela direita se a via tem divisória.
    - falar no celular é permitido na maioria dos estados.
    - em alguns estados motocicletas podem andar entre os carros.

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    1. Augustine, é sempre questão de proporção, dado que infelizmente país perfeito não existe. Aqui também os estados podem estabelecer leis diferentes de trânsito, caso contrário o rodízio não poderia existir em SP por exemplo. Só não imaginava que em cidades pequenas já tivesse uma indústria de multas igual ou pior que a daqui

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  35. Dirigir nos EUA é um marasmo, nivelaram por baixo, sou mais a Agentina e a zooropa

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    1. não sei como é no resto da argentina, mas cá na parte que faz fronteira com o brasil a policia deles gostam de um dinheiro, se não têm infração, eles inventam...

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    2. Argentina infelizmente já deixou de ser alguma coisa boa faz tempo

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    3. Dirigir nas autoestradas da Argentina é bem melhor que aqui, o tranca-rua acima discorda, claro

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    4. Fio, estrada é uma coisa, país é outra. Segundo o que dizem cada vez mais os policiais da Argentina tem cobrado propina e inventado multas dos turistas

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    5. Na Argentina até estrada de terra os caras passam todo dia uma máquina pra dar uma acertada, e os caras andam mais rápido que na nossa Bandeirantes, cheia de motoristas despreparados. Depois o brasileiro é que é o "piloto", o "apaixonado por carros"...

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  36. Trabalho com uma carreta de 27 toneladas, e digo para os gersonianos que o espaço entre o pacato carro da frente e o parachoque do meu bruto não é uma "democracia" aqui quem manda sou eu, costurou frechou um pacato pai de família com seus filhos e tentar(porque não vai conseguir, coleciono diversas cores de tinta no meu para-choque) me espremer vai ter a lateral rasgada! Só assim a turma aprende e, é sempre a mesma turma das Hillux,corolas, unos, truqueiros e outros perturbados sem cultura, desabastecidos com a regra do "bem viver' que fazem o trânsito brasileiro ser uma verdadeira guerra. O carro evoluiu, o cérebro não. É A LEI DA RECIPROCIDADE. Autor adorei sua orientação e opinião pessoal, nos contemple sempre com essas pérolas para arrefecer nossa mente e aumentar nossa cultura.

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    1. Fazer o que quando a bicha é grande e têm cerebro de ervilha o jeito é buzinar e apontar o dedo do meio e deixar o espaço, afinal ele fica para atrás pensando no chapeú que a sua esposa em casa está lhe preparando durante a semana que ficou fora...

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    2. Não gosta de mim anônimo? Pega uma senha, entra na fila e espera: O seu número é 1789. Vc deve ser o tocador com um popular 1.0 comprado em 72 parcelas que semana passada fez M na minha frente e foi arrastado... Acertei? Se ainda não a gente se esbarra na estrada e agradeço seu comentário, somos uma democracia mas o meu parachoque não rs.

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    3. ??????
      pra tua sorte nunca se esbarrou em mim, tamanho não é documento, algumas gramas de chumbo impulsionado com carvão e sal e enxofre e teu bruto já era...

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    4. Parabéns Luciano, você é realmente uma anta. Por isso virou motorista de caminhão e nunca teve uma profissão de verdade.

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    5. Talvez virei motorista e dono de meu conjunto de meio milhão (já que com sua arrogância serei recípoco) Tenha sido algo divino auxiliar e proteger bons pais de família que tem seus autos, motos e afins como veículo de transporte e livrá-los de sociopatas como vc que não tem noção do que é ser usuário de uma rodovia e se intitulam donos da estrada encarnando a própria "essência do mal" garanto a vc que se andar corretamente (duvido muito) não tem a me temer mas se fizer besteira na minha frente sua garrucha não vai cronologicamente te proteger de meu parachoque, valentão e pobre de espírito. Ofende ou pelo menos tenta com palavras de baixo calão, colocando pessoas de nossa família, entes queridos realmente lamentável... não devo perder meu tempo com um suburbano como vc, uma pessoa comum que nada vai me acrescentar. faça como eu dá me um gelo, coloca num copo e completa com uísque. Vá fazer terapia numa parque de diversões daquelas que tem aqueles carrinhos que dão porrada a vontade, depois de 2 horas vai ficar calminho,calminho.

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    6. Caminhoneiro que sabe escrever tão bem... nem o Pedro e o Bino! Isso é uma cilada, é fake...

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    7. é o mr. truck!

      vá pastar!

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    8. Prezado "anônimo", agradeço seu elogio quanto a meu lastro intelectual e digo que toda profissão feita com amor e trabalho é digna. Sou carreteiro com muito orgulho e não é porque bato caixa numa scânia R420 trucada carreta cangurú que sou um inculto,o estereótipo de zé povinho. lembre-se que nem sempre a ótica sob a qual vemos a vida de nosso semelhante corresponde a realidade dos fatos. Respeite o caminhoneiro como em toda profissão há pessoas de mau e bom caráter.

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  37. Belo post CMF! Caiu em boa hora, pois pretendo ir para lá em agosto. Aquele seu texto da Hertz já tinha virado minha referência mas agora com este ficou melhor ainda. Agora eu tenho até um "Gold Member" por sua causa!

    Só ainda estou um pouco apreensivo com a questão de aonde estacionar pois em videos e fotos não vejo carros estacionados pelas vias. Tem alguma pegadinha ou é tranquilo?!

    Quero ficar 2 semanas passeando pelo Arizona, pretendo pegar um carro em Los Angeles e entregar ele em Phoenix.

    ps. Fique a vontade para dar umas dicas de como escolher um hotel de beira de estrada...

    Abraços,
    Perneta

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    1. Arizona... Grand Canyon?

      A maioria do comércio é em plazas de lojas que oferecem estacionamento. Só nos centros das cidades que se veem carros estacionados na rua em geral.

      HTH

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  38. "Se um fizer menção de atravessar em uma faixa sem semáforo, o motorista é obrigado a parar e esperar a travessia."

    Curioso é que pro resto do Brasil todo (salvo raras exceções) é necessário dar esse alerta. Aqui em Brasília, os motoristas já se acostumaram a parar na faixa ao ver algum pedestre se aproximando da faixa. Se ao menos esse costume se espalhasse...

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    1. Verdade Jambeiro, sou carreteiro e o povo é maravilhoso em Brasília, é um dos raros lugares em que no trânsito se respeita e se é respeitado. Gosto muito de Passar por Brasília Abraços e bom combate.

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  39. Marcelo Augusto12/11/2012, 00:01

    Tá explicado...

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  40. Ah!

    Não não! Fora do Brasil não é essa maravilha toda, isso é papo de paga-pau de americano! Lá também é cheio de problemas... "veja, morreu um outro dia num acidente", lá não é essas coisas não...

    Cadê os míopes sociais iludidos dos brasileiros que acha que o mundo todo é sempre uma zona como é aqui!!!?? Cadê.

    Ao invés de aprenderem e tentarem evoluir ficam tentando se convencer de que nada de errado acontece por aqui e que tudo "é assim mesmo".

    Agora podem me mandar ir "morar lá" então, seus "super-patriotas"!

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  41. Rafael Bruno Pinto12/11/2012, 11:52

    Caramba!!
    CMF, sensacional o post!
    Fui algumas vezes aos EUA quando era pequeno e meu pai ia dirigindo pelas estradas...verdadeiros tapetes!

    "A multa chegou no Brasil, na minha casa, para ser paga com cartão de crédito."
    País de primeiro mundo é outra história...

    Uma dica aos amigos é que se tiverem smartphones, há alguns aplicativos para conversão de litros para galão, km/h para mph, etc...bem úteis nesses casos.

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  42. Via de regra, quem dirige civilizadamente no brasil não sentirá muita diferença para ou eua. Ou seja, todos vão sentir um TREMENDA diferença.

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  43. Ótimo texto, pra mim que pretendo ficar la um tempinho para aperfeiçoar o idioma caiu como um aluva. Mas uma duvida que eu tenho é se o povo la é pé de pena até mesmo pelo respeito as leis, ou se o povo mete o pé no acelerador. Qual a velocidade média das vias de lá ????

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    1. Depende do estado. Em Illinois o limite é de 55MPH, semelhante a outros estados do norte, mas neste a polícia é draconiana; o estado todo é uma indústria de multas. Já nos estados do sul, os limites são ao redor de 70MPH, no Texas até 85MPH, e a polícia é mais tolerante até umas 10MPH acima, mas no sul da Califórnia é normal se andar 20MPH acima do limite.

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  44. Carlos Eduardo da Maia12/11/2012, 18:59

    Esse Augustine deve ser um daqueles colonizados alienados. Não quero jamais morar nos EUA. Paisinho idiota e conservador, além de ter um povo hipócrita. Prefiro mil vezes o Brasil com todos os seus defeitos e estradas ruins.

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    1. Babaca invejoso, leia os comentários do Augustine onde ele elogia o Brasil e até acha que temos potencial para sermos melhores que os EUA. O problema de gente leitinho com pera metida a revoltada que nem você é que é tudo na base da inveja, não pode ver alguém fazendo o que vc secretamente gostaria de fazer que já começa os ataques gratuitos e a revoltinha de pirraça sem sentido. Sabe qual a diferença do que vc disse para alguém que diz que imigrantes e homossexuais tem que serem espancados? Nenhuma

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    2. Carlos Eduardo da Maia13/11/2012, 08:43

      Leitinho com pera a espancamento de imigrantes e homossexuais. Um comentário, digamos, esclarecedor.

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    3. Pois é, é o que a sua laia é. A diferença é que vocês atacam outros grupos como emigrantes, no entanto com a mesma burrice e intolerância, como a de achar que um valioso comentarista como o Augustine não pode vir compartilhar suas experiências e deve ser xingado só porque mora em outro país. Assim vai se tirando liberdade de expressão, o respeito e daí para a violência física é rapidinho, a sorte de vocês é que esse pensamento estúpido está na moda e é incentivado e tolerado pelos governantes e formadores de opinião

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  45. Uma coisa interessante e exclusiva dos carros americanos - e que na minha opinião é muito bem pensada - são as luzes de posicionamento laterais, obrigatórias em todos os carros fabricados nos Estados Unidos desde 1968. Como o sistema viário das cidades americanas são em regra tabuleiros com cruzamentos ortogonais, nada como ter sinalização nos veículos (com luzes alaranjadas na frente e vermelhas atrás), deixando o carro visível em cruzamentos à noite e em horários de penumbra. Tenho um Suzuki 1993 americano e ele conta com este sistema de luzes que, na minha opinião, deveria ser obrigatório no Brasil, assim como várias outras coisas que existem nos carros americanos há décadas, como avisos sonoros de cintos de segurança desafivelados e a trava de segurança que impede que o motor seja ligado sem que a embreagem esteja acionada até o final - no caso de carros mecânicos. Meu carro também conta com travamento elétrico das portas a 5 mph, item de segurança obrigatório por lá, mas uma coisa que só recentemente colocaram nos populares-carroça daqui, como "acessório".

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    1. Luzes de posicao laterais nao sao obrigatorias. Refletores, sim, sao obrigatorios, mas alguns carros simplesmente tem lanternas envolventes que acendem ou nao, dependendo do projeto.

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  46. Voltei de lá(estava em Lafayette-LA) há menos de uma semana. É a segunda vez que vou aos EUA e a primeira que dirijo. A impressão que tive foi ótima, motoristas educados, estradas em perfeitas condições, sinalização farta e clara. Dirigi uma semana, peguei trânsito pesado na cidade em alguns momentos e pegava uma rodovia bastante movimentada todos os dias para ir até a empresa. Em uma semana só ouvi buzina uma vez, nas filas em cruzamentos, nunca um carro parou a menos de 1,5 m do carro a frente, entre outras coisas. Me senti na via lagos no trajeto Macaé x Cabo Frio, que enfrento eventualmente para ir na sede da empresa em que trabalho... A maior concentração de motoristas mau educados por m^2 do Brasil, onde o acostamento é tido como segunda faixa ninguém respeita ninguém...

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  47. Excelente blog, sempre acompanho seus post. Parabéns !!! O Seguro de Vida é mais Barato do que se imagina, www.vidaseguro.com.br www.segurovidaemgrupo.com.br

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  48. Excelente texto; eu também viajo com muita frequência para os EUA e já perdi a conta dos vezes em que dirigi por lá, em quase todos os estados e muitas cidades. Este ano já foram 2000 km num Corolla (novo,razoável) alugado. Também já morei lá por um ano e tive carteira de motorista da Califórnia. Nunca levei nenhuma multa (nem minha mulher, que divide a direção comigo) e digo que dirigir lá é muitíssimo mais fácil do que aqui, basta seguir as regras, que, como está no post, são quase as mesmas daqui. O problema é voltar-a falta de educação e a selvageria de muitos motoristas daqui são irritantes.

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  49. Pergunta: lá normalmente é permitido dobrar a esquerda quando a faixa fica contínua e tem a indicação. Beleza. Nesses lugares é permitido RETORNAR? Ou apenas dobrar à esquerda?

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  50. Alguém sabe se é possível ver se tem alguma restrição em nosso nome por conta de multas com carro alugado? enfim, quando voltar aos EUA gostaria de saber se tem alguma multa me esperando na imigração. Um ponto que não foi relatado e acho que posso ter levado uma multa em miami ou los angeles é que para entrar nas rodovias com faixa carpool tem um semáforo que fica piscando. aí quem está do lado esquerdo é carpool e passa direto. Se vc está sozinho aí tem que parar e esperar o semáforo ficar verde. Eu acho que avancei um ou dois. Só parei quando tinha alguém à minha frente e aí é que vi como a coisa funcionava.

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  51. Ola Mauricio,
    uma duvida importante - podemos virar a direita com semaforo vermelho a menos que a sinalizacao indique o contrario, nao e mesmo ? Mas e se o cruzamento tiver o danado do photo enforced ? Se avancamos para virar nao seremos multados ?

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