Aston Martin Vanquish, 1.835 kg (foto: www.netcarshow.com) |
Temos aqui o nosso grupo para troca de emails entre os editores do AUTOentusiastas. Apesar de a paixão que nos une ser a mesma, os carros, felizmente há nuances nessas paixões, o que atiça e enriquece as discussões. Delas, muitas vezes surgem assuntos interessantes para o blog. Na verdade, delas nasceu o blog.
Outro dia o primo Paulo nos colocou um vídeo do Aston Martin Vanquish, um tremendo esportivo com motor V-12, um luxo rollsroyciano no interior, partes da carroceria em plástico reforçado com fibra de carbono etc, etc, além de espetacularmente lindo. Pena que pese 1.835 kg.
Comentei que tudo bem, que era um carro fantástico, mas que esses modernos superesportivos não eram a minha praia, que eu adoro os guiar – como adoro guiar qualquer carro que ainda não guiei, seja lá qual carro for – mas que não eram exatamente a minha praia dos sonhos. Nem todos concordaram com minhas explicações; por conseguinte, também não espero que o leitor o faça, porém antes peço que me deixe explicar o que defino como carro esporte.
MGB, um esportivo delicioso (foto do autor) |
Primeiro, creio que no mundo real o ideal seria ter ao menos dois carros, sendo um deles um carro qualquer, confortável e despreocupante, para utilizar no dia a dia, e outro, um esportivo ao pé da letra, para os breves momentos de lazer. O carro de uso diário não precisa ser bonito. Já o esportivo, sim, esse teria que andar do jeito que gosto e ser lindo de arrebentar. Não lindo aos olhos dos outros, mas aos meus. Se minha paixão por motos fosse tão grande quanto a que tenho por carros, esse papel do esportivo seria facilmente substituído por uma boa moto. Digo facilmente porque o mercado brasileiro de motos está mais entusiasta que o de carros; tem maior variedade e apelo geral mais esportivo, mais para os que curtem mesmo a pilotada.
Não há o que comentar, tamanha beleza e essência |
Mas acontece que ao guidão de uma moto não me sinto tão bem quanto ao volante de um esportivo. Num bom esportivo me sinto plenamente em casa; deixe-o pra mim. Por mais selvagem que seja, tiro-lhe o sumo com tranqüilidade. É assim que sinto e espero não estar incomodando ninguém com isso.
Vamos portanto ao tipo de esportivo que mais me atrai: o esportivo essencial. Deve ter o mínimo de entraves que possam tolher seu desempenho, sendo que, dentre estes, o peso desnecessário e/ou mal posicionado é indiscutivelmente o mais daninho.
Tintin e Milú partem velozmente em perseguição dos bandidos |
E o peso não afeta só na aceleração. É bom lembrar que se é necessária potência para acelerar, também o é para frear, portanto, quanto maior o peso, mais freios se fazem necessários. Maiores os discos de freios, maiores as rodas para os discos maiores. Maior o peso, maior a área de contato de pneus com o solo, daí mais largos os pneus. Maior o peso, maior a potência para uma boa aceleração. Maior a potência, maior a aderência necessária para tracionar, e por aí a coisa vai aumentando até que tem que entrar a tração nas quatro rodas para dar conta do recado, e junto com ela vem mais peso, complicação e custo.
Puxa vida! Cadê o enxugamento da coisa? Em vez tirar só estão pondo!
Por essas e outras que não entro na famosa conversa de um engenheiro projetista do Nissan GTR, onde ele tenta convencer que o fato do GTR ser pesado (1.750 kg) é um fator favorável ao seu desempenho. Digo que o GTR tem um desempenho fantástico apesar dele ser pesado e que seria ainda mais rápido se mais leve fosse. A única coisa criativa e original desse projeto é a conversa desse engenheiro.
Mil setencentos e cinquenta quilogramas num esportivo; oras, dá um tempo, por favor. Parece que se esqueceram que um esportivo se mede pelo prazer que nos proporciona – é para isso que se deve criá-los – e não somente por astronômicos números de desempenho. Foram atrás dos números e se esqueceram da motivação inicial, o prazer do motorista.
Jaguar C-type, prazer puro em guiar (foto: Paulo Keller) |
Essa briga entre os superesportivos não tem outro fundamento que não o de marketing, promoção da marca – o Bugatti Veyron é um bom exemplo. Como diria eu, já que a conversa é comigo: “Dêem-me um Bugatti Veyron com minha quase octogenária mãezinha ao volante, que eu lhes darei um zero a cem abaixo de 3 segundos”. Para mim a VW não provou nada com ele, além de demonstrar o enorme potencial tecnológico que fabricante tem; a ponto de fazer um carro onde qualquer um consegue os mesmos incríveis tempos de aceleração que um ás como o Chico Lameirão conseguiria. Ninguém tem que controlar nada, nada de dosar a aceleração, nada de corrigir a trajetória, nada de cambiar no momento exato. Não simpatizei mais com a marca por ela ter criado o Veyron. Gosto dela por causa dos meus amados Fuscas.
Bugatti Veyron, deixe o senhor Ettore saber que um esportivo que leva seu nome pesa 1.900 kg (www.3dm3.com) |
Lotus Exige, 940 kg, 0 a 100 em 4,0 segundos (www.autowallpaperhd.com) |
Para a diversão, para o prazer, o que importa é ter a relação peso-potência baixa, sendo que, comparativamente, quanto mais leve for o carro, mais rápidas serão suas reações, seja lá em que sentido for. Só em velocidade final é que a potência bruta é determinante, além do arrasto aerodinâmico, claro.
Já o lançamento do relativamente simples esportivo Toyota GT 86 (1.190 kg) criou em mim uma simpatia extra pela marca, principalmente pela ordem curta dada pelo Sr. Toyoda, o presidente: “Quero um carro cujo objetivo seja dar prazer a quem o dirija”. Virei fã do cara.
O objetivo do automóvel esportivo é justamente esse, nos levar de um ponto a outro nos proporcionando o maior prazer possível, o que não necessariamente é o modo mais rápido.
Não se esqueça disso na hora de comprar o seu. Sonhe direito, sonhe objetivamente, sonhe seu sonho e não o sonho que os outros lhe tentam impor. Despreze os números. Despreze a moda. O que é ideal de prazer para uns pode não ser o ideal para você.
Certifique-se direito do que realmente deseja, para que assim tenha um objetivo claro. A partir daí seu sonho terá maiores chances de se realizar.
O meu sonho começa por ser leve e simples, portanto, vamos tratar de tirar o que considero supérfluo. Ar-condicionado, air-bag, ABS, direção assistida, controle de tração, câmbio automatizado, em suma, todas essas coisas que muito prezo num carro para o dia-a-dia, mas que considero que me distanciam da máquina. Pode ou não ser conversível; isso depende do carro. Ah! Incluo não ter o ar-condicionado, sim, mesmo que isso choque a alguns. Fazer esporte nos faz transpirar, portanto, não vejo mal algum um carro esportivo não tê-lo. Dirigi-lo é para ser um esporte. Moto não o tem e tudo bem, não é? Nunca vi motociclista que se preze reclamando disso e não serei eu o automobilista a reclamar, desde que o esportivo seja leve, rápido e bem bom de guiar.
Duvido que o Steve reclamasse da falta de ar-condicionado em seu Ferrari GT Lusso |
Tração? Traseira e só na traseira. Prefiro assim.
Calor? Nada que uma champanhe num balde de gelo não resolva |
Esse é o meu. Pense no seu.
AK
Tem toda razão ,as vezes menos é muito mais.
ResponderExcluirTotiy, sua frase me lembrou de um banner da Porsche em sites da internet (se não me engano promovendo o Cayman R) com a frase "less is ferociously more". Infelizmente não achei mais referências a propaganda, que já saiu de circulação tem algum tempo.
Excluir"O objetivo do automóvel esportivo é justamente esse, nos levar de um ponto a outro nos proporcionando o maior prazer possível, o que não necessariamente é o modo mais rápido."
ResponderExcluirPerfeita colocação, Arnaldo!! Me irrita ver que as novas gerações são cada vez mais catequisadas a idolatrar somente os números, sem olhar para os tons de cinza entre o preto e branco que separam os décimos de segundo de suas fichas técnicas.
Até havia sugerido dia desses uma matéria ligada a essa essência lá no "fale com o AE", justamente propagandeando o comercial do GT86, e acho que o que você comentou está bem perfeito e direto.
Poxa, não ligo que as pessoas possam preferir seus híbridos de carro esporte com automóvel de luxo, mas matar a essência do prazer de maneabildiade dos esportivos tradicionais é um crime automotivo. Longa vida ao baixo peso e ao esportivo cru!!
texto perfeito
ResponderExcluirhttp://text2blogger.appspot.com/static/CoolOrWhat/Images/41/o_Locost.jpg
este é o meu sonho de consumo, estou iniciando o projeto para construir um e me divertir muito mais que 99% dos motorista.
Mas o Vanquish não é um GT ?
ResponderExcluirNa mosca, assim como um GTR nasceu pra ser um superesportivo de baixo custo e um Veyron para bater recordes de velocidade. Em nenhuma dessas propostas o baixo peso é prioridade ou é possível de se ter, a comparação com Lotus e GT86 não tem nada a ver se for ficar falando de peso ou de ser bom ou ruim, pra prazer é outra coisa
ExcluirParece de novo a história do cambio manual. Acho que valeria uma visitinha em Nurburgring com um Veyron pra ver se qualquer mãe de 80 anos faz ele andar bem lá dentro e se é mais fácil segurar ele dando mais de 300 em retas e curvas de alta velocidade do que um Lotus na metade da velocidade
Essa estória de que o engenheiro-chefe da Nissan responsável pelo GTR teria dito que o peso (de 1750kg) do carro era algo desejável, acho que foi mal-interpretado na tradução. Eu assisti um vídeo no qual ele fala sobre isso, e o que ele diz é que seu projeto segue uma linha em que chassi, suspensão, distribuição de tração, pneus (que foram desenvolvidos especialmente para ele), e tudo o mais, trabalham em "harmonia" com o peso (já que não tinha como deixá-lo mais leve sem encarecê-lo demais), o oposto de colocar tudo "lutando contra" o peso, como era o GT-R anterior. Em nenhum momento ele diz que seria pior se fosse mais leve.
ExcluirComplementando, o que ele diz é que se o GTR fosse mais leve, quebraria essa harmonia conseguida com tanto esforço, e seria necessário refazer todo o acerto. Talvez essa parte é que foi (mal) interpretada como "se fosse mais leve, não seria tão rápido"...
ExcluirA questão, anônimo20/09/12 13:37, pelo menos para mim, é justamente essa: O Veyron é estupidamente rápido, mas dirigi-lo não me parece uma experiência mais desafiadora que viajar num avião a jato (com as enormes vantagens que um jatinho deve ser mais barato, não tem pedestres, ciclistas, motoboys e carros cruzando a frente do avião e a velocidade final é ainda mais alta). Para mim, isso não tem nada a ver com esporte.
ExcluirAnônimos,
Excluirjá guiei o GTR e o achei pesadão, apesar de incrivelmente rápido. Muito pesado pro meu gosto. Se tudo bem para vocês, ótimo! Cada um com o seu sonho, procurem entender. Não sou obrigado a sonhar do que vocês sonham e vice-versa.
Só disse que deve ter havido erro de interpretação da fala do engenheiro. É claro que é pesado.
ExcluirJá falamos do GTR diversas vezes aqui no AE. O carro nasceu pesado e foi acertado já pensado que seria pesado, só isso. Porque ele é pesado? Para não custar uma fortuna, pois não usa materiais caros no monobloco.
Excluirabs,
Anônimo,
ExcluirEm respeito à sua opinião, vou ver de novo o vídeo onde o engenheiro explica e vou tentar fazê-lo sem preconceitos. A explicação do Milton Belli creio ser a mais acertada. Encareceria fazê-lo mais leve e só.
brauliostafora é verdade, mas para alcançar o que o Veyron faz na terra com conforto e segurança não tem como ser leve, precisa de muita coisa e não tem jeito. Mas que é rápido e deve ser bom deve
ExcluirJá o GTR é isso mesmo que falaram, o carro tinha que ter desempenho de Porsche e Ferrari com preço baixo e ser um 4 lugares, deixar ele leve ia ficar caro e sendo assim acertaram ele para aproveitar o maior peso que tem sim certas vantagens na estabilidade. Não é uma questão de ser sonho AK e sim que cada carro desses tem um objetivo e um peso, o que não torna eles ruins. Muito carro leve por aí é uma porcaria
Tinha um vídeo que mostrava um comparativo entre o GTR e um Porsche na pista... Eu nem me lembro quem era o mais rápido, mas o que me chamou a tenção foi isso: Guiar o GTR parecia tão emocionante quanto operar uma máquina de café de expresso. No Porsche ainda havia resquícios do que se chamar guiar um carro. O Porsche escorregava de frente e de traseira conforme o piloto provocava, o GTR reagia sempre da mesma maneira neutra. O GTR pode ser o carro mais eficiente do mundo e com um custo-benefício de abalar a reputação alheia. Mas são poucas a pessoas que compram um carro desse valor por questões objetivas, as subjetivas estão muito na frente.
ExcluirKzR: Também acho que os engenheiros da Nissan procuraram aproveitar da melhor forma possível o peso do carro (numa espécie de downforce) e ainda deixá-lo com custo baixo. Mas custo-benefício é o último aspecto que um comprador desse nível olhará.
ExcluirEm adição, seria ótimo ver como se comportaria um GT-R mais leve em frente ao original. Daí tiraríamos a prova se a conversa da Nissan procede.
É isso mesmo. Eu vi um vídeo em que o projetista argumenta que a tração (grip) do carro vem da soma de downforce e peso. Nessa soma, a força descendente do GT-R era praticamente a mesma de um carro de fórmula 1. Por isso ele é tão rápido nas curvas.
ExcluirBelo texto AK!
ResponderExcluirRealmente esportivos "analogicos" (puros por assim dizer) tem o seu encanto, acho muito bom!
Gostaria de te dar uma sugestão de ir ao shopping iguatemi JK em sampa e entrar na loja chamada "etiqueta negra".
Vai ser facil de achar, basta procurar a loja que tem uma Ducati 860 preta na vitrine muito parecida com essa da foto do seu post! Mas não fique na vitrine não, entre na loja que vc vai encontrar um belo Bugatti T35B 1927! Depois ate me corrija se for esse o modelo mesmo, independente de qual for, muito lindo o carro.
Abs
Felipe esse carro que está na loja é uma recriação feita pela Pur Sang argentina. Não é original, mas é idêntico, tudo. Um pistão dele serve no original, por exemplo.
ExcluirInfelizmente não são apenas os novos esportivos grandes e pesados. Todos os carros estão indo para o mesmo rumo.
ResponderExcluirHá pouco estava lendo uma revista sobre o Picanto. Eita carrinho pequeno, tem apenas 3,535 m de comprimento, - o antigo. Como seria legal se tivesse um motorzinho um pouco mais potente e somente duas portas.
Meu sonho de consumo sempre foi um Mazda Miata Coupe, amarelo.
ResponderExcluirCNN, compartilhamos um mesmo gosto...O mazda é irretocável no conjunto, tanto que práticamente não mudou nada por quase toda sua existência...um carro na excência para dirigir com prazer. Só que o meu gostaria na cor azul, igual a do jaguar que o AK está esmerilhando ( para algums!) na foto do post.
Excluir"Sonhe direito, sonhe objetivamente, sonhe seu sonho e não o sonho que os outros lhe tentam impor. Despreze os números. Despreze a moda. O que é ideal de prazer para uns pode não ser o ideal para você.
ResponderExcluirCertifique-se direito do que realmente deseja, para que assim tenha um objetivo claro. A partir daí seu sonho terá maiores chances de se realizar."
Muitos psicólogos não conseguiriam dizer palavras mais animadoras sobre os sonhos.
Meu sonho é meu Omega A 6cc, claro que gosto de camaros, corvettes, ferraris, etc...
Mas vou eleger um carro como favorito só porque é caro? Pegar uma estrada vazia, todas as janelas abertas, 100 km/h e o motor torcudo e cheio de força praticamente na marcha lenta, ouvindo AC/DC em um volume que seja possível ouvir o motor e os pneus rodando, tudo isso no carro que pessoalmente acho o mais lindo do mundo.
Ah, sem excessos, sem aquela sonzeira que boy adora(não falo jovens porque sou jovem e não gosto disso, 19 anos só), sem rodões enormes, sem neons por toda parte, só o carro e eu. Acho que posso escutá-lo falando comigo, falar até que não pois é uma máquina, mas mesmo assim é uma das melhores coisas do mundo.
O Omega 6 cilindros é uma barca enorme e pesada, não que não seja bom, mas esse artigo vai bem contra isso
ExcluirSim, concordo, mas falei especificamente da parte que copiei para o comentário.
ExcluirNão discordo do texto, apenas tenho uma opinião um pouco diferente sobre o que considero o prazer de guiar
Para o Anônimo 13:41,
ExcluirIsso não importa. Leia o texto que ele escreveu.
Isso sim, importa!
"Sonhe direito, sonhe objetivamente, sonhe seu sonho e não o sonho que os outros lhe tentam impor. Despreze os números. Despreze a moda. O que é ideal de prazer para uns pode não ser o ideal para você.
Certifique-se direito do que realmente deseja, para que assim tenha um objetivo claro. A partir daí seu sonho terá maiores chances de se realizar."
CCN é verdade, mas o começo do texto tá mais pra uma rejeição a qualquer carro pesado (também gosto do Miata, boa escolha)
ExcluirAnônimo,
Excluiro Omega é o sonho do Leandro e boa. O meu é outro e boa. Qual o seu? Já guiei o Miata e é show.
Abrindo todas as janelas você desperdiça o que esse carro tem de melhor, que é o baixo arrasto aerodinâmico. rsrs
ExcluirSe me permite Leandro, você está no caminho, é isso. Experimente alternar o AC/DC com Rush, vai gostar!
ResponderExcluirBota um pagode ai companheiro!
ExcluirJorjao
Acho que vou deixar o pagode pra outra hora amigo, tipo reunião com família/amigos, mas valeu a sugestão.
ExcluirEu nem usaria o som.
ExcluirMas Jorjão, pagode não né?
Jorjão, vc deve ser um figuraça.
ExcluirSertanejo! Nóis da roça gosta.
ExcluirArnaldo, lembrei agora de um Karmann Guia 1600 mexidinho que tive na época de exército (temos a mesma idade)que não era nenhum foguete mas o prazer... dá saudade até hoje.
ResponderExcluirReynaldo, outro dia vi o KG do Nelson Piquet, branco, mexido, painel do 356. babei. Vc babaria.
ExcluirNos anos 90 meu irmão apareceu em casa com KG TC. Inteirinho. Não dei muita bola pro bichinho pois não curto VW, até que um dia precisei viajar (escondido) com ele. Minha opinião mudou depois daquela viagem.
ExcluirPensa num carrinho gostoso de guiar! Jamais esqueci!
Mas quase fiquei sem as pernas por causa dos seus caprichos...
Pena que ele o vendeu pouco depois, batido.
O melhor texto que já li sobre esportivos. Valeu AK!!!
ResponderExcluirCompartilho, adoro os pequenos esportivos. O bom que é um tipo de carro, que não se precisa comprar novo. A gama de antigos é grande e saborosa, entre ingleses, alemães, italianos e asiáticos. Alguns por valores relativamente acessível. Segue:
ResponderExcluirMGs diversos
Triumph diversos
Sunbeam
Lotus Elan e Europa;
Porsche 356, 912, 914/4ou6
Alfa série Giulia/Gtv/Spider;
Mazda Miata
Honda Vti e VtiCRX
Ha boas opcoes de alguns fabricados aqui, como o Berlineta Interlagos, Puma e o atual Lobini.
P.S.Essa 250GT Lusso do Steve McQueem é meu sonho de consumo!
Trocaria qualquer modelo de Ferrari novo por uma dessas.
Concordo contigo Arnaldo.
ResponderExcluirE meu esportivo favorito é o Caterham Super Seven!! Quem dera pudesse ter um!!
Quem sabe o Musa fique pronto e seja acessível para nós "mortais":
http://musakcc.blogspot.com.br/
Bah, bem que podia ter um kit CKD "Completely Knock-Down" do Caterham aqui no Brasil. Um com trem de força nacional e o outro importado.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor incrível que pareça, o carro que mais me dá prazer e adrenalina na veia vai de 0 a 100 Km/h em 26 segundos e atinge velocidade máxima de 115 Km/h.
ResponderExcluirQuem já experimentou andar de Fusca 1300 na Via Anhanguera na velocidade máxima do carrinho, pé no chão, sabe que é impossível descer do carro sem estar com as pernas bambas, as pupilas dilatadas, a mão trêmula e a pele pálida, tamanha é a sensação de que está fazendo algo que não deveria. Pra mim isso é mais esporte que andar a qualquer velocidade mais alta em qualquer outro carro mais potente.
Fora que fazendo isso, estou dentro da tolerância da velocidade máxima da rodovia, ou seja, prazer barato e totalmente livre de preocupações!
Há algun(s) Vanquish rodando pelas ruas aqui em SP ,mas independente do conceito de esportividade do Arnaldo,a sinfonia da usina executando o concerto para metais executada para 12 cilindros e 48 valvulas, sem RÉ menor ou maior ,é digna dos aplausos de qualquer entusiasta, recomendo à todos esse concerto!
ResponderExcluirÉ isso ae AK, sonhos não devem seguir padrões, sonhos não precisam ser caros, luxuosos ou cobiçados nem precisam estar na moda.
ResponderExcluir@Reynaldo
Valeu a dica, não conhecia essa banda mas é música de 1ª.
Meu prazer é minha Vespa 150 Super.
ResponderExcluirNão passa dos 100 km/h, mas pra mim é a coisa mais divertida do mundo.
Esse papel para mim é muito bem exercido pela moto, como você bem colocou.
ResponderExcluirSó que nas esportivas, a escalada é pela melhor relação peso-potência, centro de gravidade mais baixo e maior concentração de massa entre os eixos, justamente para melhorar estabilidade em curva e manobrabilidade.
Apesar de ter muita moto que consegue fazer velocidades obscenamente altas e com estabilidade impecável, não sinto necessidade de uma moto maior que 600cc para me satisfazer.
lembra do post sobra a Honda Fireblade?
ExcluirExcelente artigo, AK! Concordo com você em gênero, número e grau.
ResponderExcluirUma história que me aconteceu... Depois que troquei o motor, fui botar meu Fusca pela primeira vez na estrada. Pedi passagem prum Ecosport, passei e seguia a 130 km/h na faixa da esquerda. Daí ultrapassei um ônibus... No fim da ultrapassagem, o Fusca - rebaixado de leve, com sapatos largos e com suspensão-direção absolutamente novas - deu uma dançada feia de lado, só com o deslocamento de ar... Caraca, reduzi a bota e fiz o resto do percurso na Anchieta a 110 km/h... Risos!
Em tempo: fiquei feliz em ver que os novos Golf e Sentras estão bastante mais leves... Os carros atuais precisam de regime. Por isso sou fã da filosofia aplicada pelo ACBC na Lotus e de carros como o Miata...
Aaa Maníaco da Suspensão
Pra mim, carro esporte deve ter:
ResponderExcluirPeso mínimo possivel;
Conversível;
Dois lugares;
Motor de no máximo quatro cilindros;
Baixa capacidade cubica;
Caixa manual.
E, o mais importante, nada eletrônico, a não ser o som.
Deve-se poder consertá-lo na estrada, se preciso for, com um alicate e uma chave de fenda. No máximo, uma caixinha de ferramentas simples...
É Arnaldo, o post vem em boa hora: segui sua sugestão e tive finalmente a oportunidade de dirigir um E-Type 6 cilindros. Realmente é o motor certo para ele, que inclusive "curva" com uma precisão muito melhor. O 12 é um exagero americano mesmo.
ResponderExcluirCSS
Excluirnem me fale do E-type...
Como é gostoso esse carro!
Viu só?
Legal que tenha achado o mesmo que eu.
QUER CONFORTO? FICA EM CASA!
ResponderExcluirBoa, mandou bem no post.
ResponderExcluirTenho um Focus GLX 2.0 2011 e sinto falta do velho Focus 1.6 2007 q meu sogro tinha...trazia mais prazer ao volante, por ser mais leve, acredito eu...
Nada de errado com o 2011, freia muito bem, faz curvas, e é relativamente potente para os padrões brasileiros, mas o 2007, apesar de mais fraco, era mais divertido.
Por isso q a Mazda até hoje vende seu MX5 Miata.
EduRSR, peguei há poucos dias um 2013, nem peguei estrada pra falar, mas sinto saudades do meu Polinho...
ExcluirTá muito certo, AK! É preciso reduzir o peso dos esportivos. Mas um A/C vai bem, né?
ResponderExcluirSe o AK fosse piloto de caça da 2ª guerra, seu avião preferido seria o A6M. kkk..
ResponderExcluirMas quem não gostaria do Zero?
ExcluirAnônimo e Braulio,
Excluirisso mesmo! nada de blindagem em avião de caça!
A6M, o Lotus dos ares..
Excluir"isso mesmo! nada de blindagem em avião de caça!"
ExcluirPor isso é que foram abatidos aos montes pelos caças americanos, que tinham muita blindagem e eram bem mais pesados. Compara um Zero com um Hellcat ou com um F4U Corsair.
FM
"A única coisa criativa e original desse projeto é a conversa desse engenheiro."
ResponderExcluirDiscordo parcialmente, já que antes do GTR ninguém imaginava que um carro de 1750kg e "apenas" 530cv pudesse fazer aquele tempo em "Nür". Até os caras da Porsche protestaram, dizendo que a Nissan teria usado pneus slick para marcar aquele tempo, o que não era o caso. Baita projeto.
Tenho o meu na garagem. Mais no visual que na atitude. Um Uno Cabriolet 1987. Não tem força, o comando de câmbio é impreciso, mas o girar alto do fiasa "puro" carburado a cada esticada de marcha e a delícia de fazer curvas a uma velocidade um pouco acima do desejável com a capota aberta não tem preço.
ResponderExcluirQuero é ser feliz!
Porsche GT3 RS, este é o esportivo puro, ainda leve e feroz.
ResponderExcluirComo um carro destes é um sonho distante, fico feliz em me sentir tão a vontade em uma moto quanto em um carro.
Aliás contrariamente a natureza humana, eu me sinto um tanto mais a vontade em uma moto do que em um carro, mesmo depois de uma GSXR 750 ter me rendido 11 dias em uma UTI.
Assim me sinto um afortunado porque tenho a minha disposição um míssil terra - terra que fica, contrariamente aos carros (com raras e bem-vindas exceções já aqui mencionadas), mais leves potentes e pilotáveis a cada dia.
Outra verdade, carro esportivo ou que pretende dar prazer ao dirigir tem que ter tração traseira!
Tenho agora um Jetta Tsi e o Omegão 95 4.1 GLS na garagem, claro que Jetta é muito melhor em tudo, mas tem uma serra próxima a minha casa fora da cidade e com curvas fechadas.
O Jetta é mais rápido, mas a velho senhor ainda consegue fazer coisas legais, escorregar com ele (os pneus são 195, resisti a tentação e não coloquei os 205 do CD) é mais tranquilo, mais fácil e controlável, mérito da tração traseira.
PS: uso também uma Captiva V6, que porcaria (é da patroa, ela gosta de carro alto eu abomino), balança de tudo que é jeito, ora ela é um Crossover aquele veiculo que não sabe o que é.
Se Crossovers fossem seres humanos seriam gays não assumidos, sem preconceito, só para exemplificar.
Acosta
Boa. Pra ser divertido, não precisa ser o mais rápido, lotus, miata e gt86 estão aí pra comprovar. rs
ExcluirEu tenho um BMW e ando as vezes no Omega e no Chevette do meu pai. Eu gosto do Chevette por causa da posição de dirigir e do câmbio. O Omega é 4 cilindros e já é esperto... O Omega é o único carro que eu consigo fazer de qualquer volta no quarteirão uma experiência única de pilotagem! Na estrada de terra ele atropela o BMW, por causa dos pneus 195 balão contra os 235 perfil chato.
ExcluirMas meu sonho de consumo é um Ariel Atom.
ResponderExcluirNo roof. No doors. No windscreen. No carpet. No heater. No stereo. But... It is an awful lot of fun!
Nada mais verdadeiro!
www.arielmotor.co.uk
1900 kg é peso de F-1000, demais pra qualquer esportivo.
ExcluirEstou com o Aléssio, meu sonho também é um Ariel. Aquilo deve ser fantástico de guiar.
Arnaldo,
ResponderExcluirEsse texto poderia ser escrito pelo Colin Chapman !!!! É isso mesmo e infelizmente o mercado direciona os fabricantes a equiparem mais seus carros. Em uma das minhas viagens p/Los Angeles aluguei um Miata para viajar até São Francisco pela Hwy1. Que prazer !!!! Como não poderia comprar um Lotus aqui, uso um Puma VW, que também é relativamente leve e não tem nenhuma frescura.
Abração, Luiz
Sr. Dranger.
ExcluirAquele seu Chevette Lotus (apresentado no AE) resumiria boa parte do que eu chamo de esportivo. Ainda farei um Chevette canhão, com mecânica do Omega 6cc alemão de 1993 (powertrain e chassi).
Nada como inércia reduzida num carro com motor forte para aumentar exponencialmente o prazer em dirigir. Um Caterham Seven R500 também é um dos top 3 da minha lista de carros.
Abraço, Ivo Junior.
Um Chevette com um 6 em linha perde a vantagem do peso baixo e distribuído, fica um negócio só pra ingles ver e falar que isso sim que é esportivo, na prática fica uma carroça boa de reta
ExcluirC20XE do Vestra GSi seria uma boa opção.
ExcluirSe quiser mais torque, 2.2 16v ou 2.4 16v.
Não são tão lisos como o 3.0, mas renderiam bem, e seriam mais fáceis de adaptar e manter.
KzR: O Puma VW é um excelente carro. Adoraria ter um. De preferência, um GTE.
ExcluirKzR: As sugestões do Fabiano são ótimas. O C20XE além de chegar a 150cv no segundo estágio de aceleração (a partir de 4000rpm), é bem econômico no Vectra GSi no primeiro estágio. Imagina num Chevette? Eu deliro só de pensar!!!
ExcluirJá o adotei como prioridade. Mas se for difícil de encontrar, partirei para os GM 2.0 e 2.2 16V.
Acho que existem carros e pistas e cada qual no seu devido lugar. Um esportivo leve e rápido pode ser muito bom, assim como um maluco dragster feito para andar 1/4 de milha em linha reta. Mas a simplicidade de alguns carros realmente é cativante, como um Lotus Seven ou o carismático Morgan 3 Wheeler! Quanto ao pesado Veyron, a minha maior crítica é que está completamente fora do meu alcance...
ResponderExcluirEu hein!
ResponderExcluirquerem um brinquedo muito bom de tocar e barato, que faz exatamente o que o motorista quer? Ka XR ou Fiesta Street 1.6...... o meu é 1.0, o motor não ajuda, mas na serra da fernão (na descida é claro)eu faço a Fiesta lieralmente, rs
ResponderExcluirEspanhol
ExcluirPensei que tivesse um VW?
Entendo perfeitamente o que você está dizendo.
ExcluirTenho um Fiesta Street, 1.0, e asseguro que, dentro das devidas proporções, eu me divirto com esse carro.
Costumo subir serras a 100 km/h em 5a., ou 120 em 4a.. Os motoristas dos outros carros ficam embasbacados.
Ka 1.6 realmente parece uma boa diversão "on budget", acho que o Action deve ser mais divertido do que o XR, não? Mais leve? Abraço
ExcluirKiko
ExcluirDiferença mínima. A diferença é o banho de loja que existia no XR, que além disso, vinha de série com conjunto elétrico, DH e AC(os últimos modelos fabricados). No Action só a DH era de série, nesse caso, sim, havia alguma diferença de peso.
Para você ver Anônimo como eu sou realista e não Apzeiro fanático como você me julga.... também tenho VW
ExcluirMeu sonho continua sendo ir evoluindo o GTS com o passar do tempo, um projeto contínuo e que não acabe (como todo carro mexido costuma ser). É duro e barulhento, mas é do jeito que gosto e é uma sensação ótima ver as mudanças de comportamento dele de acordo com o acerto. Até aquela frente teimosa que sempre quer ir reto já foi corrigida, assim como uma traseira bem mais solta e previsível. Pode não ser um destruidor de tempos, mas consegue me deixar com um baita sorriso na cara.
ResponderExcluirPara isso eu tenho um Voyage 1.8T montado na finesse, não é uma bala de 300cv (o carro não tem estrutura para isso), mas dentro do que eu me propus a montar (190cv) ele é muito bem montado, nos mínimos detalhes e o que têm de melhor para esse nível de preparação
ExcluirGonzalez, um Gol ou Voyage com 200cv faz muito mais sentido sem dúvida, acertadinho, liso, com suspensão pra circuito misto, não pra ficar arrancando como um desvairado... E boa!
ExcluirArnaldo,
ResponderExcluirTVR... Ja pedi um post a respeito, mas ainda estou aguardando :D
Isso mesmo, TVR! Apoiado!
ExcluirAeroman e Brno,
ExcluirNão conheço nenhum TVR no Brasil. Bom, o jeito é pesquisar e escrever. Mas o bom mesmo seria andar no bicho.
Que texto!! AK, uma leitura mais que prazerosa. Acho que seu pensamento vale para tudo na vida, cada um tem o seu ideal. Gosto dos carros europeus, mesmo nesse cenário brasileiro atual de endeusamento dos japoneses.
ResponderExcluirInfelizmente ter mais de um carro na garagem não é viável para a maioria das pessoas, isso inclui os autoentusiastas.
ResponderExcluirAK, uma opinião sua :
ResponderExcluirEstou em dúvida na compra entre um Mercedes 300E 1993, um C280 1995, uma BMW 740i 1997, um A6 1996 e um Chryler 300m 1999. Todos impecáveis.
Sei que é difícil, mas forçando muito a barra, com qual você ficaria ?
BMW 740i na cabeça.
ExcluirAnônimo,
Excluirtodos bons carros. A resposta mais certeira é vc sentar, guiá-los e imaginar o uso que fará do carro. Depende do seu gosto e também depende do que pretende fazer com o carro, estrada, cidade, etc.
Sonho com centenas de esportivos leves, como o AK, acho que baixo peso é a receita para felicidade, apesar de eu ser gordo, hehehe. Mas o sonho dura só até o próximo buraco ou até a próxima lombada inspirada no muro de Berlim. O nosso país é o oposto do auto entusiasmo, estradas e ruas em condições "terceiromundista", com o "mercado" querendo mais e mais o estilo Las Vegas fazendo a oferta de carros ficar cada vez mais ridícula. Decidi que a solução é trocar o piso. Se o asfalto não é bom, a terra é, conheço fantásticas estradas de terra no estado de SP que valem o "ingresso". O sonho, um escort MK2 BDA "Rally Legend". Como não tenho 100 mil libras para comprar um tinindo, vou montar um fusca ou chevette, a tração traseira é fundamental. Obrigado pela inspiração, Arnaldo! Abraço!
ResponderExcluirKiko,
ExcluirChevtte.
É mais barato deixá-lo venenoso e bom de guiar. Chevette.
Texto perfeito. Não tiro nem uma virgula. Tanto na ideia de ter dois carros na garagem, tanto quanto as motos (aquela Ducati, piu bela...) e tanto em um esportivo que seja divertido, leve e não necessariamente o mais veloz, mas que d~e tesão de guiar.
ResponderExcluirCarro esportivo é aquele que me proporciona felicidade e prazer ao dirigir. Se o carro não anda nada mas me deixa feliz então tá valendo.
ResponderExcluirMas basta uma injeção eletrônica e um acelerador eletrônico para me tirar do sério.
Dirigi o novo C3 ontem... arranquei mas já na 2ª marcha o carro já perdeu toda a minha simpatia. O conjunto acelerador + embreagem + injeção eletrônica me brocharam completamente. Precisei adaptar a minha tocada aos vícios da injeção e isso é ruim.
Perneta,
ExcluirEra o 1,5 ou o 1,6?
Era o motor menor, pra mim ele é 1.4.
ExcluirFalou falou e disse groselha, o que tem a ver injeção com vícios ou com desempenho? Ela melhora essas coisas, carburador que sempre trabalha fora do ponto ideal
ExcluirMas esse novo C3 não abandonou o 1.4 em favor do 1.5? O 1.6 16V sei que continua.
ExcluirAnônimo das 14:03, o motor é novo e tem 1.449 cm³, a Citroën arredonda para cima eu para baixo.
ExcluirAnônimo das 13:45, O AK comenta no texto que o objetivo do esportivo é dar prazer a quem conduz, e não tem coisa mais chata que um esportivo que a cada troca de marcha dá uma engasgada por causa do cut-off da injeção (Vide Civic Si). Tem que dar uma leve acelerada mais uma queimadinha de embreagem e levar 2 segundos para trocar a marcha para ficar suave. São as mazelas da injeção que se repetem também no C3 que eu comentei.
Suspeitei desde o início que esse motor não daria conta do carro.
ExcluirO negócio é o 1,6 e fim de papo, mas a PSA quer nos fazer engolir esse motor na marra.
Danem-se, existem outras marcar no mercado...
Começo a achar que esse Perneta não tem muita noção das coisas e gosta de escrever farofa. O C3 1.5 não é voltado para desempenho, meio estranho esperar grandes coisas de um carro assim sendo que existe o 1.6 para isso, criticar por criticar. Já da injeção, proteger o motor de uma redução errada ou na hora do corte é qualidade e não mazela, quem reduz ou muda marcha no tempo certo não cai no limitador da injeção. Querer que o carro reduza a marcha no tempo errado ou que estique mais do que o necessário é esperar desempenho de esportivo de um C3 1.5, pior ainda é que deve achar o desempenho de um Chevette 1.4 o máximo
ExcluirSó pra constar não faz o menor sentido chegar até o limitador do 1.5 8v, que trabalha bem em giros bem menores. Ficar dando corte nele é perda de tempo e uma mazela que a injeção corrige
Anônimo das 19:52, estamos falando de coisas completamente diferentes, melhor pararmos por aqui.
ExcluirPerneta, melhor mesmo, se não vai ficar mais estranho ainda que esperar desempenho de C3 1.5, que esperar motor que aceite troca depois do corte e que demorar 2 segundos numa troca de marcha colocando a culpa na injeção
ExcluirEntão não é 1.5, é 1.45. E o resultado obtido é bem diferente do 1.4 que sai de linha. Não dirigi mas tenho certeza de que é bem melhor que o anterior.
ExcluirooOOO ANônimo (22/09/12 15:06)! vc confundiu cara! Aqui é AE, não NA!
ExcluirManézão!
ExcluirConcordo com cada palavra. Este tipo de carro tb é o meu sonho automobilístico. "Less is more".
ResponderExcluirPor mais desconfortável que possa ser, a gente sempre desce deles suado, trêmulo, mas com um sorriso nos lábios...
O que conta não é O QUE o carro faz, mas COMO ele faz.
E eu acrescento, ainda, o detalhe do custo. A Ferrari 250, por exemplo, está fora da minha lista. Ninguém, em sã consciência, usaria uma destas com frequência...
Portanto, os momentos de prazer acabariam sendo raros...
Tem que ser barato!
Tudo é tão relativo para quem não pode guiar uma enorme variedade de carros, que é a maioria absoluta dos autoentusiastas do nosso Brasil!
ResponderExcluir- Certamente a maioria de nós ficaria de olhos esbugalhados ao acelerar o obeso GTR até a reta ou a coragem acabar...ou extasiados ao conseguir corrigir uma traseirada de um leve Lobini. A experiência refina e define o gosto: para que tipo de carro vou tecer loas?
Não sei...só experimentando mesmo; mas é certo que a corrida armamentista de potência acaba se refletir na massa dos carros também; imaginem um GT500 Shelby de 670 cavalos com 1000kgs?? Morte certa! Melhor 300 cvs em 1000 para que a coisa seja fluída e intuitiva, e não um manancial eletrônico controlando até o para sol (bem, o gt500 têm caixa manual, regojizemo-nos!!);
De todo modo, tração traseira é o "canal"...mesmo com uma kombi, você pode com um toque de embreagem, escorregar na segunda marcha em leque - desenhando com o dois pneus - a assinatura entusiasta (piso de posto de gasolina molhado, atrito quase zero..rs)
MFF
AK, qual é a importância de um diferencial autoblocante num carro de tração traseira. Seria um item obrigatório no seu carro esporte leve?
ResponderExcluirPerneta,
ExcluirBoa pergunta! A resposta merece um post. Vamos providenciar. OK?
Show de bola!
Excluirconcordo, e digo se queres um carro realmente divertido pense em algo até 1250kg e entre 130 e 180 cv. sem ABS,EBD,EBS E#$ #%$ !#% ! etc...
ResponderExcluirOutro dia estava refletindo sobre isso.
ResponderExcluirAcho que vou vender meus dois fiats tração dianteira velhos(um uno 1.6R e um premio), adoro-os, só que apesar de o uno ser leve, do jeito que gosto, suave e ter um ronco maravilhoso, além de ser estável e tudo... tem hora que quero ver estrelas de noite... e não é por um teto solar... O premio é delicioso para o dia a dia, mas estou ficando de saco cheio mesmo de dirigir na caótica BH.
Estou pensando muito em um Puma 1.9, weber 44, comandinho, radiador de óleo e cambio longo.
Fazê-lo com carinho pra me dar prazer e durabilidade nas viagens esporádicas.
Este artigo veio em uma hora boa... pois tenho comentado isso de vender meus carros, e todo mundo falando(meu pai, minha mae, familia, amigos,etc) pra eu comprar um carro novo e tal... só que andei no único carro zero que ME agrada no mercado nacional, que tenho condição de comprar... um uno sporting, e o bicho é todo "isolado" do asfalto, o seu design vai me enjoar com o tempo, além de ter o terrível acelerador eletronico que segura o giro... urgh...
credo.
aí saindo da concessionária ví um puma branco gts 82 na agencia... nem parei pra perguntar preço, nem pedir pra guiar porque estava de cabeça quente... mas fiquei pensando nisso desde então.
tem quase um mês que tô nessa onda... decidindo o que fazer.
Compra o puma; não compro um porque ta faltando o principal (money que is good i nóis num have)
Excluiruno, premio...vixxxx
ExcluirKzR:
ResponderExcluirExcelente texto, Arnaldo. Fora o quesito do GT-R (deve ter uma boa razão para o peso massivo), eu concordo em gênero, número e grau com você. A essência de um carro esporte deve ser um conjunto enxuto que proporcione o prazer ao guiar. E é também por esta razão que comemorei a chegada do Toyota GT86: leve, compacto, tração traseira, manual e ainda tem o modo de condução sem controles de tração e estabilidade.
Um bom esportivo tem que exigir braço e técnica!
KzR:
ExcluirDos carros esportes nacionais antigos, eu procuraria um Puma VW Coupé ou um Bianco. Senão, partiria para uma receita preparada num Chevette G1 ou Geração 2.
O que o engenheiro da Nissan defende, é que um carro deve ter tração e potência mas para construir um carro grande que tenha essas coisas ele precisou ser pesado para ter uma boa tração.
ExcluirAssim ele começou o projeto pelos pneus(!) e rodas, depois colocou o câmbio perto do eixo traseiro e o motor V6 na frente para distribuir melhor o peso e assim por diante.
O que ele fez foi o que o Enzo Ferrari sempre quis, construir um carro rápido tanto em retas quanto em curvas e que dependa menos do ser humano.
Como diria Osvaldo Antelo, preparador argentino amigo meu que CANSOU de DAR PAU no Berta:
ResponderExcluirHay que sacar los fierros!
Meu esportivo favorito?
ResponderExcluirAlfa Romeo Sprint GTA: bonita, sisuda, 740Kg com um motorzinho 1.6 de 110cv.
Detalhe da sigla "GTA", a letra "A" representa "Alleggerita" = baixo peso.
Excelente texto AK.
ResponderExcluirGosto de combater o argumento "Veyron" sempre com o saudoso McLaren F1... fazia praticamente a mesma coisa, a 15 anos atrás... com quase 1 tonelada a menos, 4 cilindros a menos, NENHUM turbo...
E mesmo assim fazia seu 0-100 em 3 segundos e atingia 386kmh...
E não tinha a sopa de letrinhas... ABS, EBD, etc, etc...
E eis o que acontece quando se colocam os 2 juntos...
http://www.youtube.com/watch?v=Ic8yL3reLnA
Arnaldo, Voce precisa de um Miata da 1a serie. 1000kg, capota de lona, cambio manual curto e preciso, direcao rapida como o pensamento, junto ao chao como num kart. Motor 1.8, 16v, 128hp. Abs.
ResponderExcluirMurta, já guiei esse Miata e gamei de cara. Tem um handling perfeito. E o incrível é que ele é um tanquinho de guerra, aguenta como um Corolla, não dá problema algum.
Excluir