Há muito que eu queria dividir com o leitor está matéria publicada na revista Plane & Pilot de setembro de 1969, uma das que eu costumava comprar no tempo em que voava habitualmente nos fins de semana, por esporte, quando ainda morava no Rio de Janeiro.
Em vez de Car and Driver, Plane & Pilot... |
O assunto é avião, pode parecer que não tem nada a ver com automóvel, mas só tem. A visão de um motorista não é menos importante que a de um piloto de avião – tenho dúvidas se não seria até mais.
A leitura da matéria, algo longa mas valiosa, vai ajudar todos a dirigir melhor à noite, com mais segurança. Por isso eu queria postá-la.
O autor é o Prof. Dr. James R. Gregg, na época instrutor
de Optometria da Faculdade de Los Angeles, um dos maiores especialistas em
problemas visuais enfrentados pelos pilotos. Este foi seu segundo artigo para a Plane & Pilot. O
primeiro, “Óculos de sol para pilotos”, foi publicado na edição de fevereiro de 1969, que não tenho. O Dr. Gregg faleceu em 29 de setembro de 2009, aos 94 anos. Mais sobre ele pode ser lido em http://www.scco.edu/index.php/happenings/news-article/548.
No texto, onde se lê piloto, leia-se motorista. Praticamente todos se encaixam Ao longo da matéria faço alguns comentários, grafados em itálico
Leia, vai lhe ser útil.
BS
OS PROBLEMAS DO VÔO À NOITE
Por Dr. James R. Gregg
O olho humano é, em verdade, dois olhos em um. Durante o
dia, um mecanismo é responsável pelo que se vê. À noite, um sistema
inteiramente diferente é usado. No crepúsculo ou com baixa iluminação, ambos
funcionam de alguma forma.
Quão bem o processo de troca funciona depende em parte da
natureza inerente dos olhos de cada um. Mas, até certo ponto, é possível uma pessoa influenciar sua capacidade de enxergar à noite. Os resultados são óbvios – mais
acuidade, maior segurança e mais conforto visual.
A sensibilidade da vista à luz bem fraca é baseada em algumas características físicas. Esta é uma das razões de certas pessoas terem visão noturna melhor que outras. Sua estrutura da retina e seus componentes neurológicos são mais eficientes. O olho pode ter mais pigmento e outros elementos necessários para reagir a estímulos fracos.
O tamanho da pupila também é outro fator. Quanto mais abrir,
mais luz entra no olho, e não são todas as pupilas que fazem isso de maneira
igual. Uma vez que as pupilas fiquem menores e haja também alguma deterioração
da retina com a idade, isso leva a uma ligeira redução da visão noturna nas pessoas
de mais idade.
À noite a pupila se abre (esq.) a partir de abertura bem pequena (dir.) durante o dia. Quanto mais a pupila abrir, melhor a visão noturna, mas nem todas as pupilas funcionam bem como a do desenho. |
A velocidade de adaptação ao escuro e o grau de
sensibilidade pode ser medido com instrumentos chamados adaptômetros. Por esse
teste, é possível determinar se a adaptação de uma pessoa ao escuro é normal.
Na realidade, bem poucas pessoas têm velocidade de adaptação baixa demais. Isto,
junto com o tempo necessário para testes e as muitas variáveis envolvidas ao
avaliar resultados, são as razões por que os testes de adaptação ao escuro não sejam feitos como deveria.
Mas, e se a adaptação de uma pessoa ao escuro não for
normal? Em primeiro lugar, ela deve ter cuidado especial ao pilotar à noite ou
mesmo evitar. Depois, ela precisa descobrir se alguma coisa pode ser feita a
respeito, o que depende de diagnosticar a possível causa.
Uma causa séria da cegueira noturna é a retinite pigmentosa.
É muito rara, mas é uma doença que limita seriamente a capacidade de enxergar
sob luz fraca. Há também outros sintomas, mas o importante é qualquer piloto
que achar que tem limitações nítidas de visão noturna, deve ter a vista examinada, uma vez que alguma patologia do olho pode estar envolvida.
Ainda que seja bastante improvável, adaptação lenta à
escuridão pode ser atribuída também a má nutrição. Há muito se sabe que a vitamina A é
necessária no processo. Qualquer dieta razoavelmente normal produz o bastante
desta vitamina. Todavia, mesmo algumas semanas sem vitamina A pode começar a reduzir a adaptação ao escuro, embora nem
todas as pessoas reajam de maneira igual.
Mas, estranhamente, a coisa não funciona ao contrário. Para
pessoas normais, elevada ingestão de vitamina A não melhora a adaptação à
escuridão, de modo que comer cenoura não irá melhorar a visão, a menos que a pessoa tenha alguma deficiência. É como o óleo de um motor, dois litros adicionais
não o farão funcionar melhor. Mas se a pessoa voar com freqüência à noite, deve
cuidar para que haja bastante vitamina A na dieta, por questão de segurança.
Esse é um detalhe muito importante, alimentação. Certifique-se que o que você come tenha bastante vitamania A.
Voar pode prejudicar a visão noturna devido à redução de oxigênio com a altitude. Um
estudo mostrou que isso começa a 4.000 pés (1.200 m) e chega a ocasionar redução de 5%.
A 8.000 pés (2.400 m)
passa a 15%. Quando isso acontece pode-se ver imagens fantasmas produzidas por luzes no
painel ao se olhar para o céu noturno.
O quão séria a hipóxia (falta de oxigênio) é para a visão
noturna depende de diferenças individuais e, claro, da duração do vôo. Não há como
estabelecer regras quanto a altitude ou tempo no ar que possam levar a
limites seguros serem ultraoassados. Com certeza, se ambos forem grandes, um piloto que não disponha
de cabine pressurizada deve ter consciência de que sua visão noturna poderá ser
reduzida. De fato, em vôos longos sem pressurização a mais de 4.000 pés, algum efeito pode
haver.
Isso pode ter importância ao se dirigir em regiões de elevada altitude. Quem vive no litoral e vai, por exemplo, a Campos do Jordão, a 1.600 metros de altitude, deve saber que sua visão noturna pode ser prejudicada e, por isso, ficar mais atento. Mas isso não se aplica a quem mora em Campos do Jordão, pois seu sangue tem mais glóbulos vermelhos para compensar o oxigênio a menos.
Isso pode ter importância ao se dirigir em regiões de elevada altitude. Quem vive no litoral e vai, por exemplo, a Campos do Jordão, a 1.600 metros de altitude, deve saber que sua visão noturna pode ser prejudicada e, por isso, ficar mais atento. Mas isso não se aplica a quem mora em Campos do Jordão, pois seu sangue tem mais glóbulos vermelhos para compensar o oxigênio a menos.
Devo alertar que nem todo piloto a 7.000 pés (2.100 metros) durante horas irá sofrer diminuição da visão noturna. Simplesmente não há fatos
suficientes para se afirmar isso com exatidão. Apenas digo o que se sabe
do desempenho do olho e o que pode acontecer sob determinadas condições.
Uma coisa que se pode fazer para melhorar a visão noturna é
usar óculos de sol durante o dia. Isso está comprovado sem dúvida nenhuma. Os efeitos são bastante surpreendentes. A exposição a muita claridade
durante o dia inteiro pode requerer vários dias sob iluminação fraca para a
vista voltar ao normal. E a perda é bastante para prejudicar a visibilidade das
luzes do solo ou de outro avião a distância numa noite escura.
Muito mais do que estilo ou moda, o motorista seguro usa óculos de sol sempre, cuidando para usar produtos de qualidade comprovada.
Não servem quaisquer óculos de sol. Eles devem absorver pelo
menos 85% dos raios ultravioleta para serem realmente eficientes. O melhor é o
cinza neutro..Se usados na maior parte do dia e também durante as últimas horas
antes do pôr do sol., a capacidade da vista de enxergar à noite aumentará. Mas
devem ser tirados no crepúsculo e nunca deve ser usado à noite nada que não sejam
os mais leves tons claros usados nos óculos de grau.
Uso óculos escuros para dirigir desde adolescente e faço como dito acima. Depois de um dia inteiro ao volante, como numa viagem, tiro os óculos quando a noite cai e prossigo dirigindo sem nenhum problema.
É conhecido o fato de que usar lentes vermelhas pouco antes
de decolagem noturna aprimora a adaptação à escuridão. Eles protegem o
mecanismo de visão noturna, os bastonetes da retina, ao absorver a luz azul à qual são sensíveis. Uma vez que a velocidade de adaptação é relativamente
baixa, levando até uma hora para chegar próximo do máximo, faz sentido começar
o processo uma hora ou perto disso quando for necessária a melhor visão noturna
possível.
A adaptação à luz é mais rápida, 5 a 10 minutos na maior parte
dos casos, de modo que é inútil ficar numa sala com óculos vermelhos durante
uma hora se o piloto caminhar por um corredor claro sem as lentes vermelhas ou
se sentar numa cabine fortemente iluminada durante algum tempo antes da
decolagem. Os olhos devem ficar protegidos da luz pelo maior tempo possível para
que a pré-adaptação funcione.
As lentes vermelhas são as melhores, mas mesmo óculos
escuros ou simplesmente iluminação fraca ajudarão na sensibilidade de pouca
luz. Antes de voar à noite, deve ser dada aos olhos toda a oportunidade para se
ajustarem às condições de luminosidade à qual serão submetidos. A iluminação
dos instrumentos e da cabine deve ser mantida a mais baixa possível, o
necessário para ver o que se precisa.
Numa viagem à noite, parar para um lanche ou refeição e entrar num ambiente claro, para depois continuar dirigindo, deixará a visão nourna prejudicada por algum tempo, por isso requerendo consciência do fato e atenção redobrada.
Numa viagem à noite, parar para um lanche ou refeição e entrar num ambiente claro, para depois continuar dirigindo, deixará a visão nourna prejudicada por algum tempo, por isso requerendo consciência do fato e atenção redobrada.
Uma vez no ar, há várias coisas que se pode fazer para
preservar a sensibilidade à luz, como não usar iluminação mais do que
necessário. Cobrir fontes de luz de modo que não ofusquem é uma boa medida.
Cada vez que se olhar para uma fonte de luz a adaptação ao escuro decresce
rapidamente e leva três a quatro vezes mais tempo para ser restabelecida. Também, os
olhos devem ser mantidos em movimento para evitar que sequem em certas partes
da retina, em especial a área central.
Importantíssimo manter os olhos em movimento.
Uma vez que o mecanismo da visão noturna é sensível à luz
azul, está não é desejável na cabine. Vermelho é melhor, com ela pode-se ver o
que se precisa e ainda proteger as células visuais sensíveis da retina. Claro,
muito depende do tipo de vôo feito. Sobre uma cidade grande há tanta luz que os
olhos não precisam de adaptação à escuridão máxima, na verdade não chegarão a
atingi-la. Mas localizar uma pista de pouso pequena numa área remota requer
toda a visão noturna possível.
É aquilo que sempre comento sobre a iluminação vermelho-alaranjada dos instrumentos, que tanto elogio e que deveria ser assim em todos os carros.
É aquilo que sempre comento sobre a iluminação vermelho-alaranjada dos instrumentos, que tanto elogio e que deveria ser assim em todos os carros.
Não é difícil concluir que desde que o sistema de visão
noturna do olho seja sensível ao azul, esta cor é ideal para as luzes dos marcadores de pista..
Elas podem ser vistas a grande distância, especialmente em escuridão total. Uma
vez no solo, onde a claridade total, mesmo à noite, pode requerer algum do
mecanismo de visão diurna, vermelho e verde são prontamente visíveis e são
valiosas como sinalização.
Como as coisas funcionam no olho humano |
Caso se tenha um desfoque à noite, cerrar um poucos os olhos
melhora um pouco a visão. Se for o caso, provavelmente lentes corretivas
resolvam. O fato é que podem ser necessárias lentes para uso diurno diferentes
do noturno. O oculista deve ser consultado e lhe ser dito que se voa à noite,
solicitando-lhe exame de visão sob baixa luminosidade para determinar se há
miopia noturna.
Algum desfoque à noite pode ocorrer porque o olho não tem
nada para olhar. Aliás, pode ocorrer o mesmo de dia em altitudes elevadas,
chamado de miopia espacial. Ao olhar para fora da cabine, o olho fica num
dilema, sem nada para focar, mesmo as luzes mais fracas estão em distância
indefinida. O olho tende a se ajustar a
uma distância média nessas circunstâncias, tornado objetos mais distantes desfocados.
Não há como corrigir a miopia espacial com lentes porque ela
é variável. Uma vez que o olho localize algo para focar, ele consegue e a
miopia cessa. Todavia, pode-se minimizar
seus efeitos mantendo os olhos em movimento..Olhar da cabine para o solo, para
as pontas das asas, não se deve olhar fixo para o espaço e permitir que os
olhos desfoquem.
Mover os olhos à volta é um bom conselho ao pilotar à noite.
Ajudar a localizar outros aviões em vôo ou indicações do solo que se esteja
procurando. Especialmente à noite, algum do campo visual periférico é mais
sensível do que a visão central, de modo que mover os olhos coloca essa tela de
radar para trabalhar numa área maior.
Esse detalhe da visão periférica é da maior importância para quem dirige. Por isso é que condeno tanto escurecer os vidros laterais dianteiros, mesmo que o do pára-brisa seja mantido sem pelicula.
Esse detalhe da visão periférica é da maior importância para quem dirige. Por isso é que condeno tanto escurecer os vidros laterais dianteiros, mesmo que o do pára-brisa seja mantido sem pelicula.
Não importa quão boa seja a visão de uma pessoa, enxergar em
vôos noturnos é mais difícil por motivos puramente físicos. Objetos são mais
difíceis de ver porque não aparecem tanto. Somente por isso, parecem estar mais
longe do que realmente estão.Além disso, é difícil julgar sua velocidade,
posição e identidade. Caso se precise de óculos para longe, eles são ainda mais
importantes à noite.
Enxergar longe é particularmente importante ao dirigir à noite, lembre-se.
Enxergar longe é particularmente importante ao dirigir à noite, lembre-se.
Há muito, muito mais sobre visão ao voar – como quando as
luzes da pista parecem flutuar no ar e não pertencerem ao campo e porque um
ponto único qualquer parece se mover quando está perfeitamente estacionário.
Talvez isto e mais possa ser objeto de artigos subseqüentes nesta série – concluiu o Dr. Gregg..
Realmente interessante.
ResponderExcluirJulgo agradável e útil a iluminação alaranjada do painel do Clio que tive até mês passado, principalmente em viagens noturnas.
Paralelamente, a importância dos óculos escuros. Está SEMPRE lá na porta do motorista, e faz uma diferença sensível após algumas horas de viagem.
Por fim, uma coisa que agride de forma constante a capacidade de visão durante a noite, ao menos no meu caso, são os faróis desregulados. No feriado do primeiro de maio, saí de BH rumo a Ipatinga já no fim da tarde, fazendo boa parte do percurso durante a noite. Como os motorista não percebem os faróis com foco difuso de seus carros!
Sem contar os que, na sequência imensa de curvas da estrada, simplesmente se esqueciam de desligar os faróis altos ao cruzar com outro veículo, e dá-lhe aquele flash que cega na cara...
O que acontece amiúde também é de o facho estar desregulado por causa do carro andar cheio, e como não possui regulagem de altura do facho, este acaba incomodando demais. Nestes casos, o jeito é desviar os olhos para um ponto mais baixo e contrário ao facho.
ExcluirCostumo desviar o olhar para a faixa de delimitação à direita para não ficar cego quando alguém esquece de baixar o farol ou esta com os mesmos desregulados. muito desconfortável mesmo. E de dia, óculos escuros até o momento de entrar num ambiente fechado, mesmo que esteja nublado...
ExcluirRenato, é difícil e perigosa a situação que você descreveu. Essa estrada até de dia é uma roleta-russa.
ExcluirLi umas 20 vezes e não entendi nada:
ResponderExcluir"Especialmente à noite, algum do campo visual periférico é mais sensível do que a visão central, de modo que mover os olhos coloca essa tela de radar para trabalhar numa área maior."
No mais, excelente texto!
O que ele quis dizer é que a noite nossa visão lateral é mais sensível a luz que a visão frontal. Por isso muitas vezes ao andarmos no escuros podemos ver objetos que estão ao nosso lado com mais clareza (fora do foco de visão) do que ao tentarmos focaliza-lo. Dessa forma se você olha ao redor com frequência sua visão lateral tem mais chance de encontrar algo que a visão frontal deixou passar.
ExcluirValeu, Tadeu e CCN. Faz sentido.
ExcluirQuando estou no carro, mesmo à noite, costumo ligar as luzes do painel ao máximo. Vou mudar e tentar baixar a intensidade das mesmas.
ResponderExcluirTenho problema com visão noturna, e à noite, procuro andar devagar nas estradas, sempre mantendo uma média entre 80 e 90 km/h. Minha maior dificuldade é nas retas. Se dirigir muito rápido, sinto dificuldade em saber se a curva que se aproxima vai para a esquerda ou para a direita. Minha esposa sempre diz que tem dois motoristas. Um rápido durante o dia e outro lerdo durante a noite.
Guilherme J,
ResponderExcluirPelo que entendi e que vou procurar fazer, é não olhar sempre fixo para a estrada. Por isso o Bob condena os sacos de lixo nos vidros laterais.
Isso explica porque, por mais que fosse moda, nunca gostei de painéis com iluminação azul...
ResponderExcluirNem eu. Para mim ainda a melhor escolha é a iluminação natural (branca mesmo) ou a verde.
ExcluirÉ CCN, nos anos 80 praticamente todos os carros tinham reóstato, inclusive alguns Fuscas e a maioria dos Chevettes. Hoje praticamente nenhum tem, o último carro que tive com esse dispositivo foi o Vectra. Atualmente o Citroën C3 e o Agile (talvez outros também tenham) tem uma função interessante no painel (no caso do C3, talvez para compensar o péssimo layout dos instrumentos), que é o modo "condução noturna" que apaga todo o painel, deixando somente o velocímetro aceso com luz bem fraca. Os demais somente acendem automaticamente caso haja alguma alteração significativa nas marcações (ponteiro da temperatura entrando no vermelho ou do combustível entrando na reserva).
ResponderExcluirNo mais, creio que a falha maior está nos exames de saúde aplicados pelo DETRAN, que poderiam ser uma avaliação mais completa.
Estou meio por fora dos carros mais novos, mas fiquei surpreso com essa economia no reostato. Até os anos 90, mesmo os carros mais pé-de-boi tinham esse recurso (Gol CL, Uno Mille, etc.).
ExcluirSe não tiver o reostato, que tivesse ao menos uma chavinha com 2 posições (intensidade de luz do painel alta ou baixa).
Eu nunca vi um Fusca sem reostato do painel. Pode ser q tinha mas eu nunca vi. Era girando o próprio botão dos faróis, q era de puxar nos pré painel quadrado. Já o Passat Pointer q eu tive tinha 2 reostatos, o do painel normal junto ao interruptor dos faróis e o do console (voltímetro e temp. do óleo).
ExcluirAlguns carros tem essa função escondida como C4 e Corolla, tem que entrar num tipo de menu e dentro tem a regulagem. Não é tão prático mas pode regular. Carros franceses como Clio tinham reostato mas depois perderam mesmo nas versões mais caras, na típica depenação dos nossos carros. Lá fora mesmo modelos básicos continuam tendo reostato
ExcluirOs unicos milles que teveram reostado foram o ELX e o EP.
ExcluirPermita-me uma coleção, Bob. As células responsáveis pela visão noturna são os bastonetes, e não bastões como está no texto.
ResponderExcluirPor curiosidade apenas, os bastonetes são mais comuns nas bordas da retina, por isso à noite, com luzes apagadas, enxergamos melhor com a visão periférica. No centro da retina as células mais comuns são os cones, responsáveis pela visão em cores.
Excelente texto. Abraço,
Vale salientar que os faróis de xênon ajudam muito na condução noturna. Claro que estou falando dos xênon de fábrica, com refletor adequado, de preferência o ''olho de boi''. Pena que aqui poucos fabricantes ofereçam esse acessório de segurança. Depois de ter um carro com eles vocês acha que os faróis comuns parecem apagados.
ExcluirMarcos Alvarenga,
ExcluirClaro que comentários e correções são bem-vindos. Bastonetes, sem dúvida, já corrigi. E a explicaçào dos cones também são importantes.
"os bastonetes são mais comuns nas bordas da retina, por isso à noite, com luzes apagadas, enxergamos melhor com a visão periférica."
ExcluirInteressante, por isso que havia reparado, já ha muito tempo, que ao observar o céu noturno, enxergava grupos de estrelas muito tênues com a visão periférica, mas que "sumiam" ao tentar focá-las.
Já dirigi carro com xenon original e não notei toda essa diferença para um farol normal, era com refletor olho de boi e tudo. Aliás, muito carro com farol halógeno era melhor. Talvez por isso que até hoje mesmo nos países mais desenvolvidos o tal xenon ainda é opcional na maioria dos carros e venha de série só em alguns modelos
ExcluirXenon paralelo instalado de qualquer jeito então nem se fala. Ou piora ou é a mesma coisa que andar com farol alto sempre. Só que o farol alto é de graça e menos chato
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirSobre faróis de Xenon (cuja sílaba tônica é a segunda, assim como o gás que lhe dá origem, Xenônio) apesar de gerarem 2~3x mais luz, a vantagem de seu uso não está necessariamente na iluminação logo à frente, mas na iluminação periférica e na maior distância que o facho de luz cobre adiante.
ExcluirMuitas pessoas dirigem carros com faróis de Xenon originais de fábrica e relatam "não ver vantagem" justamente pelo melhor aproveitamento que é feito da iluminação: os engenheiros que os projetaram estavam preocupados em NÃO querem atrapalhar nossa visão noturna! Muita luz concentrada imediatamente à nossa frente teria efeito prejudicial semelhante ao da excessiva iluminação no painel de instrumentos.
O tal "olho de boi" é uma lente colimadora, que tem a função de tornar os raios de luz que saem da lâmpada praticamente paralelos, permitindo portando uma "linha de corte" mais precisa: abaixo dela tudo se ilumina e acima dela pouca ou nenhuma luz.
Nos faróis tradicionais, seja de lentes frisadas ou lentes lisas com refletor de superfície complexa, boa parte dos raios de luz é dispersa para acima da pista, gerando um leve ofuscamento em quem vem em sentido contrário (o que é até desejável em se tratando da correta visualização de pedestres, obstáculos, placas de sinalização etc). Porém há casos clássicos onde mesmo originais esses faróis possuem grande dispersão de luz acima da linha ideal de corte, dando a impressão de serem "fortes" porque iluminam copas de árvores e tetos de garagem, ao invés do chão adiante ou os bordos da pista.
Nos faróis de Xenon originais (na verdade em todos os que se utilizam de faróis com essa configuração de "projetor") esse efeito de dispersão é mais controlado, gerando uma falsa sensação de que o farol ilumina "igual" apesar de ser 3x mais forte, quando na realidade sua vantagem é justamente em vencer limites periféricos de iluminação que uma lâmpada halógena possui.
Lucio Amorim isso tudo é verdade mas na prática muitos xenons de fábrica possuem pouca ou nenhuma vantagem sobre um halógeno mesmo na iluminação periférica ou na profundidade. Mas uma coisa que você disse eu confirmo que é a questão deles ofuscarem muito pouco, chega a ser possível andar com o farol regulado para cima ou até com o farol alto sem incomodar quem vem no sentido contrário. Mas comparado a um mesmo modelo com faróis halógenos às vezes a versão com xenon até perde
ExcluirPode ser que nesses faróis estavam mesmo mais preocupados com o ofuscamento do que em melhorar a iluminação ou então pode ser questão de economia de custos ao usarem no modelo com xenon só um refletor enquanto que no halógeno se tem dois. De repente uma BMW Série 5 com xenon duplo nos dois refletores realmente mostre toda essa vantagem em comparação ao mesmo carro se tivesse um refletor duplo com halógenas
Muito interessante Bob. Me ajudou a entender minha dificuldade em enxergar a noite, mesmo tendo recebido nota 10 dos oftamologistas.
ResponderExcluirA última viagem que fiz me deixou preocupado, mas agora entendi que uma das causas da visibilidade ruim foi a altitude, pois estava subindo a serra ao anoitecer, após horas de viagem sob sol forte e, pra piorar, sem óculos escuros. Não sabia dessa...
Outro "problema" é maior sensibilidade a luz de quem tem olho claro. Sempre deixo os óculos escuros no carro (exceto pela falha na última viagem).
Na verdade, Gustavo, segundo os manuais de astronomia (onde visão noturna também é muito importante), comenta-se que afrodescendentes possuem mais sensibilidade noturna que pessoas cujos pais e avós vieram de outros lugares. Também lá comenta-se que o gene pode se desativar sem motivo aparente e o filho de um casal em que ambos tenham esse "olho absoluto" pode não ter essa característica.
Excluirbrauliostafora
ExcluirTalvez isso explique a eficiência do esquadrão de pilotos negros da Força Aérea do Exército dos EUA (que em 1947 virou a USAF que conhecemos), o 332º Esuadrão de Caça, todos oriundos de Tuskeege, no Alabama, que ficou famoso e conhecido como The Tuskegee Airmen. Há site a respeito www.tuskeggeairmen.com e o filme Red Tails: The Tuskegee Airmen, de 1995 (Prova de Fogo no Brasil), que recomendo assistir.
Curioso que antes de fazer a cirurgia de miopia eu enxergava muito bem à noite, depois da cirurgia continuo vendo bem, mas nem tanto como via antes...
ExcluirQuando a luz do painel me incomoda muito, eu olho rapidamente as informações do painel só com um olho aberto.
ExcluirBianchini: também fiz essa cirurgia há 10 anos e tanto a visão noturna quanto para perto (leitura) ficaram péssimas. Não recomendo.
ExcluirEntendo o que se diga sobre a luz vermelha, mas me agrada bem mais a azul ou branca, não é modismo.
ResponderExcluirSobre o tema, estou seriamente tentado a fazer óculos com lente amarela para dirigir à noite, estou estudando bem o caso, já uso óculos escuros o tempo todo pois sempre fui muito fotosensível. Eu gosto das lentes verdes, pelo conforto, mas já usei lentes marrons para dirigir e elas foram muito melhores, especialmente sob chuva, perde-se um pouco a noção das cores mas a nitidez dos objetos aumenta estrondosamente. Não me adaptei às lentes cinza, e todas elas, sempre polarizadas, cortam a maioria dos reflexos (de água no asfalto, por exemplo) e são as mais eficientes na filtragem de UV.
Interessante a observação em relação às lentes amarelas.
ExcluirJá tinha ouvido falar das vantagens do seu uso em dias de neblina ou com chuva e cerração, o famoso "russo", como falamos aqui no Rio. Lembro tb. dos farois com lentes amarelas que vinham nos carros franceses das décadas de 60/70, acho que tem a ver com esse comentário. A algum tempo atrás li, não me lembro onde, sobre a proibição do uso dessas lentes aqui na pátria amada. Será verdade?
Carlos, acho que não, pois meu oftalmologista recomendou e em qualquer ótica pode-se fazer um par de óculos com elas.. até chamam de "night drive".
Excluirmeu convencimento sobre elas foi simples, o médico me deu uma lente e disse para olhar para a luz da sala dele, a redução da intensidade da luz em si é grande, mas não se perde muito do que vem ao redor dela, e isso é ótimo para evitar o ofuscamento causado por outros carros.
Carlos Mendas,
ExcluirA Resolução 227 do Contran, de 9/02/07, estebelece que faróis principais têm de emitir luz branca somente, só os de neblina podem ser de luz branca ou amarela.
Prezados Evandro e Carlos, os melhores óculos para direção no crepúsculo ou à noite são os amarelos, justamente porque as lentes amarelas filtram os raios de luz esverdeada/azul (que prejudicam a visão noturna, e são mais facilmente distorcidos por condições atmosféricas desfavoráveis), enquanto permitem a correta percepção dos raios de luz vermelha/laranja/amarela (que não interferem tanto na visão noturna/em crepúsculo, e são menos distorcidos por chuva/neblina). Se possível prefiram ainda óculos polarizados, que "cortam" brilho excessivo gerado por reflexos, que pode atrapalhar a condução em tais circunstâncias. Inclusive já comentei anteriormente a respeito, aqui mesmo nesse blog, verei se consigo encontrar a referida postagem.
ExcluirMuito boa matéria.
ResponderExcluirTive um monza classic que tinha aqueles painéis digitais como nos kadetts GSI e a primeira viagem noturna que fiz, penei até descobrir que o que me incomodava era a luz do painel, foi só baixar para o mínimo que o problema foi resolvido. Ao se desligar o farol um relê fazia um by-pass no reostato e ligava no máximo para enxergar os instrumentos de dia. No Omega CD isso não acontece então eu e um amigo mudamos o circuito instalando um relê e o funcionamento ficou igual ao do monza, muito melhor.
As luzes azuladas dos faróis de xenon e outras que andam colocando por modismo nos faróis me incomodam muito gosto muito dos faróis amarelos.
boa, mas tem uma diferença marcante entre pilotar um avião e dirigir um carro a noite: dirigindo você encontra outros carros vindo em sentido contrário, com seus faróis atacando os olhos. Então é bom rever o que fica melhor: baixar a luz do painel ao máximo ou deixar ela o mais brilhante possível para o olho acostumar com a claridade. Eu já diriji muito a noite e depois de testar óculos com lentes amarelas e escuros. Pra uma viagem em rodovia os óculos escuros funcionam muito bem para proteger a visão dos faróis que vem no sentido contrário, mas em trânsito urbano não recomendo porque prejudicam a visão para ver pedestres, placas ou obstáculos.
ResponderExcluirVerdade, Reader, sempre preferí carros com iluminação de painel mais forte para estradas movimentadas. Óbvio que naquelas vicinais onde não passa ninguém é possível colocar a iluminação no mais fraco para ver melhor o exterior do carro... e chego a me lembrar do meu pai, nos anos 70, aproveitar aquelas noites com lua cheia e céu absolutamente limpo para dirigir pela Castelo Branco apenas com a iluminação do luar... um absurdo em termos de segurança, mas não deixava de ser divertido passar em frente ao posto da Polícia Rodoviária assim.
ExcluirBianchini
ExcluirJá fiz muito isso, dirigir só com a luz do luar. É incrível. Eu só não passava assim disnte do posto da polícia rodoviária...
Bob, meu pai era um carioca de Jacarepaguá da mesma safra que você (1942), garanto que ele fazia isso só para azucrinar os guardas... tanto que depois de sair do campo de ação visual do posto ele acendia os faróis e continuava viagem como se nada tivesse acontecido! Uma vez o pararam, e ele "Não, seu guarda, imagine, eu uso óculos, como iria andar com farol apagado, passou um carro apagado por mim correndo a toda um pouco antes do senhor me parar!". Nunca foi multado por isso, diga-se de passagem.
ExcluirBianchini
ExcluirEssa do seu pai é ótima mesmo!
Já fiz isso dirigindo sozinho pelo deserto da Patagônia em uma noite de lua cheia, uma das coisas mais legais que fiz na vida.
ExcluirBob,
ResponderExcluirE quem usa óculos de grau e não se adapta à lente de contato - o que fazer?
RicardoBF
RicardoBF
ExcluirAcho que você deve ter dois óculos de grau, escuros e claros. Meu irmão passou a usar óculos de grau para dirigir e fez isso.
Uso óculos de grau e tenho escuros G15 de grau também. O problema é quando se decide (ou se precisa, por segurança) trocar de óculos com o carro em movimento. Mais difícil do que se usasse óculos sem grau.
ExcluirEu mandei fazer óculos escuros de grau com lente orgânica, em geral são bem mais baratos que os de policarbonato. É um investimento que vale a pena.
ExcluirTambém mandei fazer óculos de grau na ótica. Escolha um modelo de sua preferência e leve a receita do oftalmo. Paga-se um pouco a mais pois tem o preço do óculos, mais o preço das novas lentes encomendadas.
ExcluirOu vc pode levar alguma armação que já tenha em casa. Se a curvatura dela não for muito acentuada, dá pra botar as lentes novas nele.
Realmente, foi um ótimo investimento. Só é um saco - como disseram - ficar trocando de óculos, de acordo com a necessidade, e ficar carregando 2 óculos.
Bob;
ResponderExcluirPlane and Pilot...mais uma coisa que temos em comum! Também tenho algumas edições dessa revista (que é excelente por sinal).
Sobre a visão noturna, um comentário que julgo pertinente: Alguns carros tem um painel tão iluminado que chega a ofuscar o motorista. O i30 é um bom exemplo.
Alguns carros da VW com painel de fundo branco (Gol Power GIII/Saveiro) também cansavam demais a noite.
Você dirige de óculos de sol em dias de chuva? Eu particularmente sou fã dessa técnica pois permite uma visão plena sem alguns reflexos da água no parabrisa. E sobre óculos, gosto muito dos de lente polarizada.
Um abraço
Daniel
ResponderExcluirSim, na chuva, óculos escuros. Desde meados dos anos 1960 uso o Ray-Ban Bausch & Lomb (da italiana Luxottica há uns anos) G-15, perfeitos na chuva. E painel, vermelho. Parece incrível, mas é assim até no Celta. Que coisa, você também ler a Plane & Pilot!
Melhor que isso só os óculos polarizados!Mas é uma pena que estes tem preço proibitivo para que precisa fazer com grau como eu.
ExcluirJá ouvi de várias pessoas que o polarizado pode atrapalhar na leitura de alguns paineis digitais e que isso faz com que nao sejam recomendados para carros. Alguém já fez o teste?
ExcluirO polarizado ajuda muito mesmo é na pesca do tucunaré...
ExcluirAbrs/
Isto realmente é um grande problema pois o que vejo de carros com os faróis desregulados na estrada não é brincadeira ! Pego muito estrada e parece que 50% dos carros estão com os faróis para cima principalmente os Fiats e os Renault e pelo que vejo sendo coincidência ou não, mas que incomoda muito incomoda. Engraçado e trágico é que a grande maioria dos motoristas não sabem que se regula os faróis e claro não tem ideia alguma que estão atrapalhando os outros motoristas que cruzam...E tome lampejo de pedido para "baixar" os faróis e que não estão altos deste motoristas.
ResponderExcluirRealmente todo carro deveria vir de fábrica com regulagem automática de faixo do farol e que esse pequeno "detalhe" de que se regula deveria ser mais divulgado e colocado como manutenção de rotina tal como a troca de óleos e filtros.
Antonio Filho;
ExcluirNa linha Palio lançada em 2001 e 2004 a Fiat optou por privilegiar a iluminação do facho baixo, num grau que realmente incomoda quem vem em sentido contrário, coisa que resolveram na restilização seguinte.
Quem guia um Palio desses modelos sempre elogia a iluminação proporcionada pelos seus faróis, mas quem vem em sentido contrário, xinga a genitora do engenheiro...
Pois é caro Aléssio, assim como todos os Palios e o novo Uno, mas pelo que observo também são os Fiestas 02 em diante nacionais, Ka 04 em diante, Celta, Prisma, Cobalt, Gol e derivados G3 e G4, Clio, Sandeiro, 206.7...Ou seja carros populares "modernos" com esse grande problema, para os outros.
ExcluirNa minha opinião, parte da culpa é dos reparadores, tanto os de concessionárias quanto os independentes, que raramente verificam a regulagem dos faróis nas revisões. E boa parte dos técnicos reparadores sequer sabem como regulá-los (os parâmetros para direcionamento do facho).
ExcluirSim, mas acho isso muito estranho pois é uma coisa bem simples e até lógica, porem a maioria das pessoas não sabem, e como também até nos manuais dos carros diz pouca coisa sobre e as pessoas não os leem, fica esse "pepino" na mão dos outros motoristas. Agora geralmente aqui em Brasília onde se faz alinhamento e balanceamento das rodas tem o equipamento para regulagem dos faróis também, pelo menos onde eu faço a manutenção dos meus carros. Meu Fiesta 09 também veio que essa "onda" de farou baixo "meio alto" de fábrica, pois no inicio uma boa parcela dos outros motoristas que cruzavam dava uma relampejada para eu "baixar" meus faróis, claro que fui na Ford e pedi para baixar o faixo e ficou bom do mesmo jeito que antes, imperceptível a diferença para mim mas os outros motoristas agradeceram.
ExcluirDesculpem meu erros grotescos do faixo e sim facho.
ExcluirAntonio Filho
ExcluirJá viu esse post sobre regulagem de faróis?
http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2010/12/apontando-para-onde-deve.html
Olá Bob, sim e acompanho o blog a alguns bons anos.
ExcluirAcho importantíssimo esse tema e bem que poderia ser mais divulgado pelas autoridades pois aqui BSB que não deve ser muito diferente do resto do mundo a coisa tá ficando fora do normal, sofro um monte com isto todo dia.
Antonio Filho;
ExcluirN sei em que parte do DF vc mora, mas acho estranho vc se incomodar com o facho dos outros carros, pois boa parte das vias são iluminadas, o que elimina este problema.
PODE ser que com este clima seco, mais a combinação de ar condicionado o dia todo no trabalho possam estar causando essa sensiblidade maior que o desejável. (Estou me salvando graças a um colírio)
Um bom oftmalmologista pode sugerir uma medicação para atenuar esse desconforto.
Moro em um chácara próximo a Planaltina, gosto de ir por dentro pelo Paranoá onde até Itapoã tem iluminação, de lá em diante não tem mais, não suporto pegar a BR por Sobradinho, fora que é mais distante. Viajo muito para o entorno a trabalho e só até alguns pontos tem iluminação.
ExcluirAntonio Filho
ExcluirSe você faz o caminho que estou pensando então você passa em frente a casa de minha cunhada. Qualquer dia desses nos vemos quando eu a estiver visitando.
Abraço
o estrupício voltou
ExcluirBelíssimo texto. Outro dia à noite, vi uma cena hilária: um motorista num carro todo filmado tentava entrar numa rotatória com o vidro baixado um palmo, esticando o olho por cima da abertura da janela... Ela avançava um pouco e parava, titubeante. Saco de lixo ataca novamente! rsrs
ResponderExcluirMineirim
ExcluirVejo isso sempre por aqui. Loucura.
É por essas e muitas outras que eu resolvi andar 100% do tempo com os faróis acesos, sou percebido mais rápido e respeitado.
ExcluirAprendi isso depois de uma viagem ao Uruguai aonde todos usam durante o dia, é bom na cidade por causa dos pedestres e é ótimo na estrada pra quem anda rápido, aviso e sou avisado muito mais rapidamente.
Eu faço isso há mais de cinco anos.
ExcluirEm alguns lugares o uso das lanternas é obrigatório nas cidades durante o dia e na estrada o faixo baixo deve ficar aceso o tempo todo. Acho uma medida interessante e que te deixa mais visível mesmo, mas o ideal é como fazem no Canadá onde se tem luzes de posição que ficam sempre acesas em lugares específicos desde que o carro se ligue
ExcluirEstou visitando parentes aqui em Brasília e estou penando sem meus óculos de escuros, que esqueci no carro, em Belém. O Aviator II é excelente, o melhor que tive. Pra quem dirige por muitas horas sob sol forte faz muita diferença.
ResponderExcluirDepois de uma experiência marcante, procuro evitar guiar em estrada entre 18 e 19h. É frustrante acender o farol e não conseguir visualizar nada, pois a iluminação natural ainda está presente, e por isso não conseguir enxergar alguns objetos, principalmente quando se cruza com outro veículo com os faróis acessos.
Por conta disso, a alguns anos, passei por cima de um "jacaré" (banda de rodagem de um pneu recapado) que se soltou de um caminhão e ficou estirado na pista, em pé. Quando vi, estava em cima, nem tempo de pisar no freio. Resultado: empenou o tirante direito do Mille, fora o susto que me deixa ressabiado até hoje.
Prefiro guiar a noite, o conforto visual é muito melhor, mesmo com os faróis desregulados dos outros veículos. Uso a regulagem de altura do facho de forma correta e quando cruzo com outros veículos, me oriento pela faixa contínua à direita da via (quando tem). Assim rodo a noite toda...
Acho que dirigir com óculos deve ser questão de costume, nunca tentei. Faço viagem de dia de 3 a 4 horas e pouco mais de 300 km, e retorno à noite, e nunca senti problema. Como não preciso usar óculos de grau nem pra perto nem pra longe, acho que é por isso que não gosto de nada no rosto.
ResponderExcluirMarcelo Augusto
ExcluirPode-se passar a vida inteira dirigindo sem óculos escuros, mas quando se experimenta tudo fica mais natural de dia e à noite, sem os óculos, a vista está em melhores condições. Vale a pena experimentar, acredite.
Verdade absoluta!
ExcluirAcabei de chegar de uma viagem de 2.600km (1.300 de ida + 1300km na volta).
Na ida, cansativa sem duvida devido a inumeras paradas, cheguei ao destino extremamente bem de visão, conseguindo ler tudo, ver tudo. Rodei de eoculos escuros de boa procedência desde que sai de casa.
Na volta devido a problemas diversos, vim sem os óculos e o resultado foi que cheguei em minha casa sem conseguir focar a vista, ler as coisas sem fazer esforço, enfim, um desgaste totalmente desnecessário.
PS: Também não preciso de óculos de grau para nada.
Daniel
ExcluirO efeito dos óculos escuros é mesmo impressionante. Só usando para crer.
Procurei hoje um G15 polarizado é o resultado é muito bom. Só achei escuro demais para quem não está acostumado. A lente cinza achei melhor.
ExcluirPS: Se o senhor por acaso encontrar a edição citada sobre óculos de sol, seria interessante.
http://www.youtube.com/watch?v=X4eBPcTsGGY&feature=g-vrec
ResponderExcluirEste documentário foi indicação de um amigo, to compartilhando
OLha gostei deste artigo sobre visão, pois quando viajo de dia sem oculos escuro passo 2 dias com dor de cabeça. E vamos parar de por saco de lixo no vidro e dar fechada nos outros
Ateh
Leister
ExcluirComo eu disse, estava para escrever este post fazia tempo. É muito importante mesmo usar óculos escuros de dia.
A qualidade de imagem dos dois filmes anteriores é melhor, mas este, numa espiada rápida, tem mais conteúdo. Amanhã vejo-o todo. E obrigado.
Os carros que vem no sentido contrário sempre lampejam o farol para o meu pai, mesmo ele usando farol baixo.
ResponderExcluirEle tem um Jetta TSI... alguém sabe algo a respeito? O Farol desse carro é forte demais? O carro tem menos de 1000km rodados...
A mesma coisa para o meu Golf, porém este já tem 15mil km rodados... e é um GT 2.0 2011... já poderia estar desregulado?
Vendo isso ocorrer as vezes penso que por os carros serem novos os faróis estão com mais brilho que o habitual...
Além dos faróis desregulados, um carro muito carregado no porta malas altera o facho dos faróis para cima.
ExcluirMarcuScott
ExcluirO problema relatado invariavelmente é faróis com ajuste errado. Falei a respeito no post http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2010/12/apontando-para-onde-deve.html.
Perneta: todo procedimento de ajuste dos faróis leva em conta o fator carregamento do veículo, mas raramente isso é observado. O ideal, entretanto, é o ajuste de bordo, item obrigatório na União Européia.
Concordo, o Astra que eu possuía vinha com esse recurso.
ExcluirNão há nada como um carro baseado na legislação europeia!
Todos os carros hoje vem com regulagem de 1% (exceto Celta/Prisma/Palio Fire com 1,2%). O problema é que alguns carros parece que vem com menos que isso de fábrica na hora do funcionário regular, pois o Bob mesmo já citou um March (http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/10/march-nissan-em-marcha.html) com regulagem perfeita de fábrica, e são faróis de 1%.
ExcluirMuito interessante o post Bob!
ResponderExcluirNão sei se foi o Emerson, o ou Jan Balder que comentaram uma vez, que passavam alguns dias antes das provas noturnas de Interlagos, comendo cenouras como coelhos....
Tudo para melhorar a visão (até fator psicológico) e enfrentar o Templo (eu ainda vou acelerar ali!) com mais confiança.
Abraço!
MFF
MFF
ExcluirEu até ia contar essa história no post, mas acabei não colocando. Isso foi na Mil Milhas de 1966, os dois iam dividir um Malzoni, eram garotos ainda, o Emerson ainda ia fazer 20 anos e o Jan tinha 21. Comeram cenoura a semana da corrida toda por ser prova em boa parte noturna, com largada à meia-noite. Por muito pouco não venceram. Lideravam com folga e a poucas voltas do final, houve uma falha de ignição e numa parada no box para tentar resolver acabaram terminando em terceiro. Venceu o Camillo Christófaro e o Eduardo Celidônio com carretera Chevrolet de motor Corvette e em segundo, o Malzoni do Marinho e do Euardo Scuracchio.
Acho lastimável que muitos automóveis, não dispõe de ajuste do brilho do painel. Sou sensível à fontes de luz muito fortes e um painel muito iluminado à noite chegar a me dar dores de cabeça após um tempo.
ResponderExcluirInteressante o artigo, adoto naturalmente a maiorias das dicas propostas pelo autor.
Pessoal! Como estou desatualizado! Esta de carros mais modernos ( e caros! ) não disporem de reostasto para as luzes de painel...até meu ford f7000, de 1980, que é inequívocamente da idade da pedra tem este recurso...
ExcluirO meu fox 10/11 (que tem iluminação azul) tem um controle de brilho no painel por meio de um botão. São três níveis de brilho e ando sempre no mais fraquinho pra não incomodar. Curioso é que o led de farol alto acaba incomodando mais que o próprio painel.
ResponderExcluirTambém sofro com os faróis em sentido contrario, mesmo olhando pra faixa da direita.
Mais um serviço de utilidade pública do Bob Sharp.
ResponderExcluirOBRIGADO.
Muitíssimo interessante e sobremodo útil. Lembro da experiência da Bosch com farol e parabrisa polarizados. Não deu certo por falta de uma película que fosse resistente ao calor das lâmpadas dos faróis.
ResponderExcluirRoldão Simas Fº
Brasília, 15/7/12
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirNo dia 26 de julho se comemora o Dia dos Avós! Preparamos uma mensagem de conscientização sobre a importância do acompanhamento médico e detecção da degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Visite-nos no Facebook, participe e ajude-nos a divulgar!
http://migre.me/a0M7N
Um abraço,
Retina Brasil