— Cara! Você
não pode imaginar o sucesso que fazia esse carro — me dizia o Fábio diante de
um Chevrolet Bel Air 1957, conversível, branco e vermelho, aquele discreto
rabinho de peixe, interior vermelho e branco.
— Imagino,
sim — respondi. Ele nunca deixou de fazer um tremendo sucesso. Tudo continua
parando pra ele passar.
Pois é, num dado momento, as nuvens no céu se abriram e um facho de luz iluminou o sujeito que o desenhou. Uma inspiração só possível dentro de determinada conjunção de fatores. Uma janela no tempo. Algo aconteceu que nunca voltará a acontecer.
No mesmo dia calhou de eu começar a ler o livro de memórias do Marcello Mastroianni, grande ator italiano – cuja maior glória, a meu ver, foi ter sido amante da Catherine Deneuve – e lá ele cita que lembrava perfeitamente do silêncio que tomou conta do restaurante Chez Maxim’s de Paris quando o Gary Cooper entrou de summer branco. Também tudo parou, inclusive o Mastroianni. E tinha mesmo que parar. Classe é classe. Tira-se o chapéu e deixa passar, e boa.
Gary Cooper |
Entre os galãs havia os autênticos car guys, os caras que gostavam mesmo da máquina carro. O Gary Cooper e o Clark Gable, apesar da rivalidade sobre quem era o dono da cocada, o reizão da área, eram amigos e notórios descedores de lenha. E não me venham lembrando do James Dean, que esse, apesar de car guy também, já que morreu dando cacetada de Porsche 550, era outro frangote problemático que só atraía as mulheres apelando para seu instinto maternal, uma técnica que até que funcionava ontem, funciona hoje e funcionará amanhã, desde que você seja frangote.
Esses dois citados astros car guys, Gable e Cooper, tinham que ter o máximo em carros. Em 1932 a Duesenberg lançou o modelo SJ, um modelo de quatro lugares, cujo motor tinha compressor e rendia 320 cv, o que o fazia alcançar 200 km/h. Foram os carros mais caros fabricados na América, coisa de US$ 25.000 na época, o que dava para comprar uns dez Cadillac V-8. Esse foi o primeiro "Dusey" do Gary Cooper, esse de quatro lugares aqui das fotos.
Na foto acima, onde ele aparece ao lado do William Powell, o
carro ainda estava inteiro, mas na segunda foto, abaixo, já se vê que ele o tinha
aliviado de todo peso extra, sacando pára-lamas, estepe, que ficava sobre o
pára-lama, e mais um monte de firulas. O carro ficou “stripped”, virou uma
espécie de Carretera-Dusey. Como se vê, grana não era problema. Fazer isso com
o carro mais caro da América é pra quem podia.
E já que a dupla citada queria carro andador mesmo, a Duesenberg fez
especialmente para eles dois SSJ, com entre-eixos mais curto (de 4.070 mm
encurtou para 3.620 mm), para ter mais leveza e agilidade, e assim mais curtos
tinham só dois lugares. Conversíveis, claro.
Certamente aos astros não custou nada, já que só uma foto dos caras ao lado do carro valia mais que qualquer campanha publicitária. A Toyota andou tentando a fórmula anos atrás, só que de um jeito mais capenga: numa propaganda colocou o Brad Pitt pra dirigir um Corolla. E ele com os bracinhos saradinhos bem esticadinhos, bem estilo boy e faltou o boné virado. Êta nóis!
O de cima é um Auburn igual ao do Errol Flynn. O de baixo é o próprio Duesenberg SSJ do Cooper |
Certamente aos astros não custou nada, já que só uma foto dos caras ao lado do carro valia mais que qualquer campanha publicitária. A Toyota andou tentando a fórmula anos atrás, só que de um jeito mais capenga: numa propaganda colocou o Brad Pitt pra dirigir um Corolla. E ele com os bracinhos saradinhos bem esticadinhos, bem estilo boy e faltou o boné virado. Êta nóis!
Em meados dos anos 1930 na América só havia três modelos
fabricados que poderiam ser considerados esportivos: Cord, Duesenberg e
Auburn. Curiosamente, as três fábricas faziam parte do mesmo grupo, portanto,
os carros dividiam as atenções dos mesmos engenheiros.
O Errol Flynn foi um pouco mais modesto e em 1935 preferiu um Auburn 851 Speedster Supercharged (compressor da Schwitzer-Cummings). Esse tinha 150 cv e atingia 170 km/h, o suficiente para uma boa correria de luta de capa e espada. Ele estava certo de querer correr um pouco menos, já que era um tremendo pau-d’água, bebia todas. Além de pau-d’água era um tremendo quebrador de pau. Uma dessas suas conhecidas brigas foi quando se pegou a socos com o diretor de cinema John Houston, outro pau-d’água, que na juventude pobre havia sido lutador profissional de boxe; seu nariz amassado veio dessa fase. Numa festa em bebedeira pintou uma discussão e os dois saíram na surdina para o jardim e a pancadaria comeu. Ninguém ali para apartar, e eles ficaram por mais de hora um tentando matar o outro. Diz o Houston em sua autobiografia que o Flynn tinha uma baita de uma pegada e deu empate e hospital.
Auburn 851 Speedster Supercharged de Errol Flynn |
Já no início dos anos 1950, o carro que arrebatou os astros
foi o Jaguar XK120, e não era pra menos, era o esportivo mais bacana da época.
O Clark Gable teve um e nas fotos ele aparece recebendo seu roadster
diretamente das mãos de Sir Williams Lions, o dono da Jaguar. Como essa entrega
aí foi feita em Los Angeles, presume-se que Sir Lions foi até lá para
entregá-lo de presente. O caro leitor pode crer que valeu a pena, a melhor
propaganda imaginável.
Clark Gable e Sir Williams Lyons |
Outros que tiveram o XK120 foram o Robert Stack e o Tyrone
Power, como se vê nas fotos. O do Stack (foto abaixo, esquerda) era um cupê e do Power (à direita), um
conversível.
Para clima frio o cupê é melhor. Apesar dessa roupagem justinha do
Tyrone hoje nos parecer bichisse, ele era normal e tem mulher que acha sexy
esse lance de calça justinha. A
enlouquecedora Rita Hayworth gostava de cara com calça justinha, tanto que no
filme "Sangue e Areia", de 1941, gamou no toureiro de calça justinha, personagem do Tyrone
Power. Ela tinha um Lincoln, o carro dos presidentes americanos, como se
vê na foto.
Rita Hayworth e seu Lincoln |
Ia de motorista, pra não estragar a estonteante beleza. Acho que eu
seria um ótimo motorista pra ela. Iria guiar suave como nunca, um tapete
mágico. Êta nóis!
A Joan Crawford também tinha um Lincoln, só que mais
esportivo, conversível e dois lugares, um modelo K de 1938, e branco, a cor de
suas luvas, luvas para que não engrossasse suas delicadas mãos na direção, que
não era hidráulica, portanto, na certa direção mais pesada que a de um leve Uno
Mille que não a tem e hoje tem macho que chia só por causa disso.
Não reparei
direito nesse carro da foto. Só vi o narizinho arrebitado da Joan. E que
narizinho! Como seriam os deliciosos ares que dalí saíam? Só perfume.
Outra rainha do narizinho foi a Ingrid Bergmann. Além do
lindo narizinho ela era uma autêntica autoentusiata, tanto que em 1954, a
protagonista do filme Casablanca (A kiss is just a kiss, a smile is just a
smile...), de 1942, ganhou do marido – o diretor Roberto Rosselinni, um fã dos Ferrari –
um Ferrari 375 MM (Mille Miglia). Multiplique aí 375 cm³ por 12 cilindros e
verá a cilindrada total do V-12: 4,5-litros. A potência devia girar em torno
dos 400 cv, por aí, e o carro não deveria pesar mais que 1.100 kg.
E tinha um
algozinho a mais, o cupê era exemplar único, só dela, carroceria de alumínio
desenhada e feita por Scaglietti. Um outro algozinho a mais, a cor: o prata
criado para ela, lindo a ponto de em seguida entrar no catálogo da Ferrari como
Grigio Ingrid, uma cor que continua no catálogo e seria bom que quem o
escolhesse soubesse de onde ele vem, coisa hoje difícil de acontecer.
Já o Steve McQueen merece um post só dos carros dele, ou melhor, merece um livro dos seus carros e motos. Por enquanto só coloco fotos de três de seus carros mais bacanas, o Ferrari GT Lusso, o Jaguar XKSS e o Porsche 917 que ele comprou quando da filmagem de "24 Horas de Le Mans", de 1971.
Essa cara tinha bom-gosto e sabia guiar. Merecia os carros, opa se merecia! |
Buster Keaton e o Austin 1931, com seus filhos |
O carrinho foi fabricado nos
EUA entre 1931 e 1932. Tinha 4 cilindros, 750 cm³ e 15 cv. E era bom que seus
carros não corressem, já que ele não cuidava muito bem de sua manutenção, como
se vê nesta cena que prova o que digo:
O Gordo e o Magro, Laurel and Hardy, também tinham lá seus problemas com carros, principalmente os Ford Modelo T, que costumavam sair do controle quando era para eles os controlarem.
Outros que faziam miséria com os Modelos T eram os Comedy Capers, da Keystone.
Comedy Capers, inigualáveis, completamente malucos, adoráveis |
Mas talvez o Al
Jolson – o ator-cantor do primeiro longa falado: The Jazz Singer, de 1927 –
tenha tido o carro “mais mais” de todos, o Mercedes S Tourer 1928, um projeto do Prof. Ing. Ferdinand Porsche.
Al Jolson e seu Mercedes S Tourer 1928 |
Na verdade
ele comprou dois, um para ele e outro para a esposa. O motor 6,8-litros com
compressor rendia 180 cv. O compressor podia ser ligado ou desligado manualmente, de dentro da cabine.
Mas o mais mais autoentusiasta, ao que parece, foi o Jackie
Cooper – aquele que era o chefe da redação do "Planeta Diário" do primeiro dos
modernos Super-Homem.
AK
Ótimo texto como sempre Arnaldo!
ResponderExcluirParabéns! É muito legal relembrar o passado. E que Jaguar lindo esse XKSS do McQueen. Simplesmente apaixonante o desenho desse carro! Belíssimo!
Um abraço.
Estou em transe com o texto, maravilhoso, merecedor de uma vaga na ABL, obrigado AK, meu dia já está ganho.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMcQueen também colecionava caminhões. Um de seus hábitos era acordar em plena madrugada para brincar com eles, e atazanar a vida de sua esposa.
ResponderExcluirInfelizmente, hoje em dia, como disse J Mays, presidente de design da Ford, não se compõem mais músicas sobre carros. A moçada está mais interessada no último iPhone do que no último modelo. Tudo aquilo que um carro traz, mobilidade e emoção, tem sido cada vez mais sufocado, seja pela infraestrutura saturada, sejam por leis draconianas. Recentemente Bob Lutz disse que nós, auto-entusiastas, não estamos muito longe de saber como os equino-entusiasas se sentiram um século atrás.
ResponderExcluirCompor até compõem... mas não coisa que preste! (Camaro amarelo...)
ExcluirEssa música do Camaro Amarelo mostra bem claro porque a Ford não traz o Mustang para o Brasil...
Excluirhoje o pessoal gosta de carros meigos e delicados, foram se os tempos e opalas , santanas, monzas e gols que rodavam com oleos velhos... kkkk hoje qualquer encostada amassa e o brasileiro gosta.
ResponderExcluirRodar com óleo velho = coisa de burro fudido folgado e carro que aguenta isso é lixo. Monza nem Santana aguenta, aposto que nenhum desses carros do artigo também aguentava
ExcluirGol é carro pequeno e que amassa com qualquer encostada
Excluiro anonimo em questao deve ter uns 15 anos de vida
ExcluirMais um traste idolatrador de trastes!
ExcluirCara que acha que o carro ser uma droga é um sinal de virilidade!
FAz assim: compra um Opala, Santana, Monza ou Gol (sic) e seja feliz!
Carro de antigamente era melhor mesmo. Enferrujava em 2 anos, desregulava o carburador, baixa potência específica...e a lista continua, mas só tem um esperto no mundo que gosta, o resto é tudo trouxa...
ExcluirSaudosista estúpido
Gostaria de saber se essa turma que vive idolatrando Opala e cia., dizendo que são melhores que os carros atuais, usa estes veículos como carros do dia a dia.
Excluireu tinha um dart 78 e o pessoal nem ficava na frente...
ResponderExcluirAff!
ExcluirMedo de pegar tétano
ExcluirParabens para voce e seu Dart.
ExcluirO que voce quer? Uma salva de palmas? Confete? Um premio?
Esse pessoal não se enxerga mesmo...
moteis eram caros e a quantum com colchão de solteiro era uma festa com minha namorada, hoje não dá mais pra namorar, só tem carro pequeno
ResponderExcluir"hoje não dá mais pra namorar, só tem carro pequeno". E bandidos também.
ExcluirPra namorar tem motel, quem acha legal namorar em carro é idiota
Excluir"hoje não dá mais pra namorar, só tem carro pequeno"
Excluiro que torna tudo melhor, não?... hehehehe
O inferno são os outros
ExcluirO cara não tinha dinheiro na época para pagar motel, hoje não tem dinheiro para comprar um carro grande.
Anônimo20/07/12 19:03: Resumiste a questão de forma clara e objetiva!
ExcluirTexto PERFEITO! BRAVO AK!
ResponderExcluirSó um adendo: Lendo um vivro da carreira de Stirling Moss, descobri que certa feita, ele competiu na mesma equipe que o McQueen em uma prova preliminar das 12 Hrs de Sebring, em 1961. Era uma prova para carros de até 1000 cm3, e tinha 4 goras, sem troca de piloto. Ambos andaram de Austin Healey Sprite.
ops, *livros e *horas...
ExcluirArnaldo, muito bom!
ResponderExcluirHoje em dia o bom para os famosos é ser visto andando de Prius politicamente correto.
abs,
Tudo bem que não é ator, mas vi um programa onde o Anthony Kiedis do Red Hot Chilli Peppers compra um Camaro 67 surrado e coloca um motor elétrico no lugar do V8.
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=LkOgLFm0kqI
Ei, legal esse vídeo do Camaro do Kiedis.
ExcluirAcho que esse é o futuro, motores elétricos plug and play para nossos carros velhos!
Pena que eles não fornecem mais dados à respeito do motor elétrico utilizado, falta potência e autonomia, eles só ficam tentando dar borrachão com o carro.
E a dublagem em Alemão atrapalha pra caramba!
Tallwang
Tallwang
ExcluirEu tinha assistido na TV com legendas em português. Mas na internet só achei essa versão. Aliás, dizem que na Alemanha os filmes são todos dublados. Se for verdade só confirma que ninguém (ou nenhum povo) é perfeito. rs
E só falta um sintetizador pra escolher o barulho do motor:
Excluir350, 454, quadrijet, tunnel-run, straght-six ...
Se enjoar do barulho, muda pra outro.
E se quiser, dá até pra colocar VW a ar, ou Ferrari V12.
The end is near...
Ótima matéria, porém seria legal também falar de astros autoentusiastas contemporâneos, como o Eric Bana. Fora ele não sei de mais nenhum.
ResponderExcluirEric Clapton...
ExcluirNick Mason do Pink Floyd
ExcluirJamiroquai
Mr Bean
Seria legal um post falando sobre esses outros famosos autoentusiastas, alguns deles são realmente fissurados no assunto
ExcluirPÔ MEU!!!! Excelente post mas tem que continuar... adorei ao começar com o Chevy 57! Tive um 4 portas com coluna, teto rígido e 6 cilindros com 3 marchas. Na verdade era o "pé-de-boi" deste modelo maravilhoso. Tenho um painel (cluster), e relógi de horas guardado até hoje!!!Certa vez tive em mãos um catálogo com as combinações originais possíveis e fiquei boqiaberto com o numero de motores, câmbios, cores de caroceria, vidros, estofamento e até acessórios elétricos como vidros, bancos e, pasmem, quebra-ventos elétrioco!!!! Sem contar com mimos impensáveis hoje como o dispensador de lenços de papel!!!! Um luxo!!! Este carro com certeza merece um post só dele!!! Parabéns pelo texto...
ResponderExcluirUm post só para o Chevy 57? Apoiadííííííííííííííííííííííííííssimo!!!
ExcluirApoiado 2x.
ExcluirExiste uma empresa chamada Danchuck, que só trabalha com peças para Bel Air 55 a 57. Eles têm tudo. Se bobear, você monta uma 0km. O número desses carros ainda em circulação também é considerável.
ExcluirOutro que merece um post de respeito são, tanto o piloto/ator Steve McQueen como tambem o insuperável Porsche 917 que jantou com batata tudo que passou pela frente!!!! Um canhão infernal, nervoso e com 12 cilindros gritando às costas!!! Pensem com carinho neste pedido... eles merecem!!!
ExcluirÓtimo texto ,interessante ponto de vista ,e lógico belos carros .
ResponderExcluirlindo texto, Arnaldo. tempos que não voltam, em glamour e em desenhos limpos.
ResponderExcluirsó faltou a foto do Marcello Mastroianni em seu Lancia Flaminia conversível, versão Carrozzeria Touring;
http://palandi.files.wordpress.com/2012/06/flamm.jpg
"O mundo, de certa forma, acabou nos anos 50" (Paulo Francis). Concordo absolutamente.
ResponderExcluirMas acho que nao acabou nao ,
ExcluirSe transformou .... e a meu ver foi para pior..
Havia glamour e acho que aproveitavam mais a vida..
Hoje é tudo pasteurizado, "placebento" e sem-graça..
Hoje em dia: Carro, Cartao do Bradesco e Bunda todo mundo tem .. e no fundo sao todos iguais.
O vidinha sem sal!
Nunca tive cartão do bradesco, então me inclua fora dessa!
Excluir"O vidinha sem sal!": só se for a sua mermão!
ExcluirSempre tem saudosista dizendo coisas do tipo, através dos tempos. E pra essas pessoas, de certa forma o mundo acabou mesmo, já que "vivem" no passado.
ExcluirMr. Car e Anonimo das 16:29, se a vida está tão ruim, se matem então. Só não fiquem de choramingo por ai.
ExcluirOu tratem de virar homem
Virar "homem" como quem? Você??? He, he, he, he, he, he, he, he, he, he, he, he, he, he, he!!!!!
ExcluirQue post espetacular!
ResponderExcluirFinalmente alguém deu nas canelas do James Dean, o "rebelde sem causa"....(um esquizóide de carteirinha);
Os cabra eram madeira de lei mesmo, bom gosto para carros e para mulheres; outros tempos!
MFF
Nossa! Maravilhoso esse XKSS do McQueen!
ResponderExcluirMuito legal sua matéria. "Para variar"...
ResponderExcluirMeu pai sempre me falava que o Glark Gable teve um Duesmberg e um XK120 entre outros carroes...
Para mim o mais "cool" em materia de filmes e carros sempre foi o Steve McQueem. A 250Lusso dele, marrom metalica , era simplesmente linda!
Essa calça justinha do Tyrone Power era totalmente "gay"...
ResponderExcluirMas se a Rita Hayworth gostava ... hummm valia a pena usar uma dessas todos os dias! O muié linda que era!
Agora, nao ia deixar de lado meu jeitao "brucutu" , mal-educado, e mal-acabado de lado.
Jorjao!
Ao contrário do que afirmou o Arnaldo, a sexualidade de Tyrone Power é vastamente disputada.
ExcluirCara, o Arnaldo escreveu que essa roupa era normal para a época. Lê novamente o texto.
ExcluirSalvo engano era uma roupa típica de Lorde Inglês.
ExcluirTallwang
ExcluirO Tyrone Power estava num set de filmagem, daí a roupa do personagem, um filme de época.
Eu chupo ele todo!
ExcluirSó para sentir o Power do Tyrone!
Concordo plenamente com a última frase, Jackie Cooper menino, esse é O cara!
ResponderExcluirArnaldo, belo texto. Concordo contigo - Gary Cooper, Clark Gable, entre outros, realmente tinham muita classe, é indiscutível. Já Steve McQueen, esse era o "Cara". Carros, motos, etc, etc, também tinha um bom gosto indiscutível. Faça um post sobre ele, não é possível? Grande abraço.
ResponderExcluirPS. Falando no McQueen, faz pouco tempo venderam o rancho que foi dele em Santa Paula, Califòrnia, por US$ 660.000,00!!Se não for cascata, foi uma barbada, vi as fotos da propriedade, precisam de um cuidado, mas se pude$$e, compraria.
Parabéns pelo artigo, Arnaldo. E belas fotos. Estilo era tudo.
ResponderExcluirFaltou o Paul Newman, mais autoentusiasta que todos os citados nos comentários...
ResponderExcluirBem lembrado!
ExcluirSteve McQueen, um homem de extremos.
ResponderExcluirAndré Marques - 911
ResponderExcluirAna Maria Braga - 911
Arnaldo, sugiro um "spinoff" desse artigo para carros desse nível em mãos de colecionadores brasileiros; acredito que você e o Bob tenham um bom trânsito entre eles.
ResponderExcluirAliás, acredito que a própria figura de Roberto Eduardo Lee mereça um artigo. Para quem não sabe, ele foi talvez o maior brasileiro colecionador de carros antigos. Ele foi assassinado pela ex-amante em 1975, na casa dela, enquanto discutiam o status da filha recém nascida - segundo a assassina, ele "ameaçara não reconhecer a filha", explicação pouco convincente.
Com sua morte, a coleção caiu nas mãos dos "autodepreciastas" tutores da criança, sua única herdeira, e foi pro saco.
Mas vocês devem saber melhor o destino desses carros.
Puxa, Arnaldo. Dessa vez você extrapolou! Parabéns!
ResponderExcluirAbraço
Lucas CRF
Vale lembrar a Carmem Miranda e seu Cord 812.
ResponderExcluirMais um artigo antológico do Arnaldo.
ResponderExcluirOutro dia, li um texto do decano Robert Cumberford, na revista Automobile Magazine.
Quando o Jaguar XK 120 foi lançado, ele era moleque de calça curta. Aí pegou não sei quantos ônibus em direção à concessionária mais próxima. Chegando lá, se deparou com o carro, mas foi devidamente espantado pelo vendedor.
Nisso, apareceu o dono do Jaguar, um certo Clark Gable. Deixou o pequeno Robert se esbaldar, fuçou no carro à vontade.
Fico imaginando se os astros de hoje têm esse desprendimento.
Legal saber disso, Eurico. Confirmou a impressão que eu tinha do cara.
ExcluirClasse é classe...unindo bom gosto então, nem se fala! Arnaldo, acho que tem histórias muito interessantes para escutar-mos de você das velhas ( hoje! ) Bel air dos anos 50 e sua belas proprietárias e atrizes desta época...belo Post!
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ExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirMuito bom texto. Escreva logo o do McQueen. Vai ser legal saber dos carros dele.
ResponderExcluirCaramba! O McQueen tinha um turbo panzer na garagem! Ainda bem que inveja não mata.
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