O Fusca todos conhecemos |
Discussões sobre carros são sempre complicadas. Há carros modernos e novos em folha que não representam nada, exceto serem um veículo para condução humana, pois não tem história atrelada a eles. Nunca tiveram a marca que os originou conseguindo algum sucesso em provas de competição, a mais importante modalidade delas sendo os ralis. Outros nem mesmo tiveram um criador, são frutos de reuniões de comitês que decidem investir nesse tipo de indústria, com tal tipo de produto.
São marcas absolutamente competentes, atendendo os anseios de muitos consumidores, mas que não entusiasmam.
Audi A8, discreto e perfeito |
Há também aqueles carros que vieram de um outro modelo, de conceituação barata e com vistas a ser um modelo de baixo preço de venda também. Como as pessoas não gostam de parecer pobres, as fábricas vão enfeitando esses carros baratos, para que eles parecam carros luxuosos e mais caros. Eles sobem a faixa de mercado, reposicionam o modelo no mercado, dentro da gama dos modelos oferecidos . Cobram três vezes o que vale, na verdade duas vezes, mas fica três vezes mais caro do que deveria, pois uma dessas vezes é do governo, o sócio inútil que todos temos.
Por causa desses dois fatores básicos – falta de história e disfarce de carro luxuoso – temos coisas chatíssimas nas nossas ruas. Carros que representam um nada, um vazio móvel. São enfeites para os donos, cuja maioria não se importa com essência, apenas com aparência. Transporte particular apenas.
Renault 5 Turbo, monstro disfarçado de carro normal |
O Logan original, com a marca Dacia |
Bom que eles existam. Dão chance para os carros realmente de verdade serem uma minoria em meio ao deserto das dissimulações e camuflagens. Há carros de verdade de todos os tamanhos, marcas, origens, preços.
Um bom carro de verdade é o Uno antigo, o original., que foi tristemente rebatizado de Mille, um nome horrível. Descontada a versão enfeitada de falso meio-fora de estrada, o Way, é um carro honesto. Outro deles é o primeiro Logan, aquele basicão, que deveria ser barato. De um preço um pouco maior era o Focus original, o Mk I. Num outro extremo, um Audi A8. Luxuoso sem modismos porque nasceu assim, sóbrio e com tudo que um carro de luxo precisa ter, sempre um grande carro, e já um clássico, principalmente por sua carroceria em liga de alumínio.
Um Renault 5 Turbo, um pequeno potente e escandaloso, Cumpria sua proposta com perfeição, era um carro de rali para as ruas. Mesma coisa um Golf Mk I, pequeno, leve, simples, substituto do Fusca, esse um dos maiores exemplos de carro de verdade.
Focus RS. Não tivemos aqui, tristemente |
São vários os verdadeiros, infelizmente em menor número que os carros falsos, as picaretagens, os caça-níqueis móveis. Esses abundam nas nossas ruas, e também nas ruas dos países de todo o mundo. Podem ser confundidos muitas vezes com carros para pessoas sem ambição ou de gosto primitivo. Engano enorme, já que os que assim pensam se afastaram muito das verdades puras dos automóveis. Estão tonteados e entorpecidos por interferência eletromagnética dos excessivos sistemas eletrônicos e pelos vapores desprendidos das tintas que imitam metal dos interiores dos carros. Despirocaram.
O primeiro Golf, um carro 100% honesto |
Os exemplos de carros de verdade que listei são apenas alguns. Não sou capaz de saber todos, talvez ninguém seja, então, não me culpem se não escrevi o nome do seu carro aqui. Não escrevi nem mesmo o do meu.
Sonho todos os dias com carros de verdade sendo a maioria, mas sei que isso é como sonhar com todos os políticos sendo honestos.
Sonho todos os dias com carros de verdade sendo a maioria, mas sei que isso é como sonhar com todos os políticos sendo honestos.
Apenas um sonho.
A versão Turbo do Uno italiano |
JJ
Talvez, o legal de existirem carros vazios, caça-níqueis, sem história, que não representam nada além de uma classe besta que gosta de se exibir com plásticos baratos, seja a possibilidade de cairem na mão de quem gosta de carro, e os deixe à sua maneira.
ResponderExcluirÉ uma reação estonteante, ver que aquele carro sem sal, pode tornar-se bonito, veloz, ágil e correto nas mãos de quem tem prazer em gostar de carros (e que tenha alguma condição financeira também).
Carros de rali, protótipos feitos pra salões do automóvel e carros montados para track day, são exemplos que mostram como qualquer carro, qualquer um mesmo, com ou sem história e/ou propósito, podem nos encantar.
Me lembrei do Hyundai Genesis Coupe nas mãos de Rhys Millen, rs.
ExcluirVictor Gomes
ExcluirÉ isso ae.
Me lembrei do Hyundai Genesis Coupe nas mãos de Rhys Millen, rs.
ResponderExcluirBrilhante texto! De todos os colunistas desse blog, me identifico mais com o JJ. Pensei que só eu que achava o Uno um carro bacana. Sem essa de carro fraco, quadrado, ultrapassado. O carro serve bem pro que é proposto e é isso que importa!
ResponderExcluirJoão Paulo
Tbm sou fã da bota. O meu preferido é 2 portas só com ar condicionado, pra ele ficar o mais leve possível. Já pensou se alguém na fiat enlouquece e coloca o motor 1.4 nele? Aí teremos um Uno entusiasta de novo à venda. Sou o primeiro da fila.
ExcluirPode apostar que já pensei na Fiat enlouquecer e colocar o 1.4 no Mille, ou mesmo disponibilizar o 1.3 para toda a linha, não só para o furgão. Bem, neste caso, teriam que mudar o nome Mille, he, he!
ExcluirO Uno "bunda preta" 1.5 R era um carro de verdade disfarçado de popular. É muito legal arrancar mais rápido que um carro de classe superior ao Uno nos semáforos afora...
ExcluirEu já arranquei mais rápido que um Cayenne no semáforo, com o meu velho Astra. Muito legal mesmo, mas obviamente o cara do Cayenne não tava nem aí...
ExcluirEu já arranquei com minha bicicleta mais rápido que um 911 estacionado!
Excluirrs!
ExcluirE eu, que já arranquei mais rápido que uma Mercedes conversível parada com pneu furado!
Excluire olha que eu estava a pé!!!
ExcluirTambem gosto do uno -com excessão do way- e já que estamos conjecturando eu gostaria de ver um uno t jet nas ruas seria realmente muito divertido
ExcluirFelpe Tavares Reis
Belo post, autentico autoentusiasta. Acho o uno imbatível dentro de sua proposta, temos dois furgões 1.3 (pena que não consiga um uno 1.3 zero!) que deixa muito transformer coreano a ver navios, e quando precisa manutenção então,não sabemos se rimos ou choramos pelos proprietários dos lap tops com pneus! Viva a "botinha ortopédica"!
ExcluirEu tenho um mille way, e comprei somente por causa da suspensão mais reforçada pois ando muito em estradas de terra, achei que a diferença de R$ 700,00 valia a pena pela maior altura de rodagem e pelo desempenho de amortecedores e molas mais apropriados para este lixo de pavimento que temos aqui em São Paulo e para as estradas de terra. Não dá pra dizer que não seja um carro honesto. A suspensão é perfeita para a proposta. Não sei quem foi que inventou essa ignorância que estrada sem asfalto é off-road. Com certeza não conhece o conceito de estrada. Grande parte da malha rodoviária do Brasil não é pavimentada.
ExcluirO problema da Fiat, é que se ela colocar o 1.3 ou o 1.4 no Uno, ela vai propagar o canibalismo, já que muita gente deixaria de comprar o Novo Uno, e até mesmo o Palio básico (não o Novo Palio).
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDisse tudo, JJ!!
ResponderExcluirQuando vi a foto do Fusca logo "na capa" do post, não pude deixar de ficar muito feliz com a homenagem ao meu amado besouro!
Como você mesmo disse é impossível citar todos os outros carros de verdade, mas tem um em especial que eu gostaria de lembrar: Citroën DS. Carro de verdade do começo ao fim.
JJ
ResponderExcluirSenti-me identificado com seu post! Gosto de carros de verdade com suas caracteristicas (as boas e as ruins). Citaria a Kombi que apesar das muitas criticas é capaz de levar uma tonelada de carga para qualquer lugar (e ainda passar por locais onde até jipe é capaz de atolar), O Volkswagen Gol e Saveiro de primeira geração (quadrado), o Chevrolet Chevette, o Ford Del Rey (simbolo de conforto por muitos anos) e as picapes Ford em geral (F-1000 - simbolo de cainhonete, a Ranger, orgulho de ser quadradona e a F-250, sem medo de ser grande)
Já os carros de mentirinha, esses dai sucumbem com a passagem de moda. Cadê os Fiats Tempra, Brava, Tipo, Elba e Prêmio? Sumiram das ruas como passe de mágica. Fiestas de primeira geração, VW Polo Classic, GM Kadett e uma porção de outros cujo tempo deu cabo deles. Não representaram muita coisa na vida de seus proprietários.
Me desculpe, Daniel, mas Tempra e Kadett são carros (bem) dignos. Amigo, contextualize esse carros em seu tempo. Viaje para 89 e compare o GS com o que tinha no mercado. Não, não vá pela cabeça da 4R, extremamente Volkista aquela época. O Kadett estava muito mas muito á frente de qualquer coisa no mercado naquele tempo. Tá, o GTI acelerava um pelinho a mais, mas como conjunto, o GS era muito superior. Outra categoria.
ExcluirJá o tempra, Daniel, pelamordedeus, está o comparando com Santana e Versailles?! Cara, o Fiat era outro patamar de carro! Não vamos esquecer que em 93 já tinha o 16V, que andava um pouco menos que o vecra GSI, mas que custava 70% dele (praticado).
Bom, então é melhor nem falar do Turbo, lançado em 94. Um leão na estrada. Ele não acelera de quebrar o pescoço, mas permite viagens em ritmo (bem) rápido sem cansar em nada o motorista. Tive um. Lembro de uma viagem BH-Arraial dAjuda, em 9h20min porta a porta de verdade, e chegar absolutamente zerado, eu e minha mulher. A sensação era que estávamos passeando.
Esses carros foram marcante na indústria nacional. Pode ter certeza.
Abraço
Lucas CRF
Lucas;
ExcluirDesculpa discordar. Mas em nenhum momento deixei de descontextualizar os veiculos que citei. Mas o ponto que eu procurei abordar foi que alguns carros em nada representaram na industria nacional ou na historia de seus proprietários. Ou do ponto de vista "utilidade" ser superior aos concorrentes.
Eu me lembro bem dessa época. O Santana foi um marco para a sua época, especialmente o 1992. Foi o sonho de consumo de muita gente e era uma máquina. Você pode achar que o Tempra era superior (de fato, o 16 valvulas e o Turbo foram pioneiros), mas o Santana foi mais marcante, você há de convir. Eu vejo isso no meu dia a dia. Até hoje conheço muita gente de menor poder aquisitivo cuja cobiça é ter um belo Santanana garagem. O Tempra, do outro lado (sem desmerecer suas qualidades) não foi tão marcante.
Outro carro marcante foi o Vectra 2 (pos 1996). Sonho de consumo de muita gente embora mecanicamente só inovasse com a suspensão traseira multibraço, muita gente comprou e compra esses carros por ser representativo de um Status de outrora. Sem falar no design.
Agora, o Versailhes, concordamos...esse sempre foi ruim, mal acabado e sem identidade propria.
Abracos
Daniel
Pera lá...
ExcluirVersailles era um "Ford Santana" ou o "VW Versailles". Era ruim? Se fosse ruim, o Santana também era. Compartilhavam praticamente tudo.
Mal acabado? Naquela época, até a Pampa tinha um acabamento melhor que qualquer VW. E o Versailles era muito bem acabado.
Identidade? concordo contigo. não tinha mesmo.
Agora, se estivessemos em 1992, eu preferiria um Monza a um Santana. Ambos tinha injeção eletronica, eram confiáveis, mas o GM era mais confortável e tinha um acabamento muito, mas muito superior a qualquer VW.
Marco
Quanto ao Versailhes ser ruim, me refiro ao acabamento. O acabamento do Versailhes era ruim, pelo menos dos primeiros que eu tive bastante contato. O Santana GL era superior ao Versailhes GL.
ExcluirAbraços!
O que fez o Tempra cair no esquecimento depois de velho foi a questão da manutenção mais difícil e mais cara que os outros do segmento, tanto pelas peças caras e/ou difíceis de se encontrar, quanto pela pouca durabilidade das mesmas. No entanto, quando novo, era superior aos outros em quase tudo, até a chegada de concorrentes mais novos.
ExcluirTem varios outros carros que eram muito bons quando novos, mas usado e fora de linha estão nesta mesma situação.
Destesto usar este termo mas...
ExcluirCarro grande da Fiat vira mico depois de velho porque eles são de estilo altamente duvidosos sustentados por maciças campanhas de Marketing. Ai muda o modelo, todo mundo esquece o modelo antigo, vende a preço de banana e os fanaticos por "xunning" acabam comprando e deixando-os com aspecto mais duvidoso possivel.
Ai o ex. carro oficial da "Ilha de Caras" (Stilo) ou o ex. veiculo e transporte do Roberto Justus em "O Aprendiz" (Marea) acaba caindo num esquecimento de dar dó, senro relegado a muitas vezes terminarem seus dias na sarjeta, sem rodas e peças...
Pois é, os Temprinhas 16v e o 8v tinham comando duplo de válvulas e faziam parte de uma família de motores muito bem sucedidos na Europa (Twin Cam) o problema que nos trópicos tinha a peças caras e falta de preparo dos mecânicos fundo de quintal.
ExcluirPensando por este lado, Ferrari, Alfa Romeo e Lancia são marcas que nunca dariam certo por aqui. Só mais um exemplo, o caro e complicado 20v da Fiat na verdade foi criado pela Lancia.
Sim, Daniel, o Santana remodelado foi marcante. Mas por pouco tempo. Logo chegava o Omega e os importados, ofuscando o VW. Mas sim, já sonhei com esse VW. Achava os GLS branco pérola da linha 93 um tesão. E, em termos de destaque sei do que voce está falando: tivemos um 0km em março de 85. Quando estacionado, juntava gente para vê-lo. Como curiosidade, fiquei com esse carro até 2005, sendo que de 94 em diante rodava com turbo, 0,6 kg/cm2, alcool/alcool. Nunca deu problema.
ExcluirTemos um santana e tempra na frota do órgão público que trabalho. Considero o Tempra bem mais agradável de dirigir.
E quanto ao Kadett, não consigo opinar com neutralidade, de fato. Tenho um parente muito próximo dele. Está comigo desde zero. É um Astra belga. Amo esse carrinho véio!
abraço
Lucas CRF
APzero é de uma tristeza s/ limites.
ExcluirTempra não foi um marco na indústria brasileira?
Santana podia ser concorrente do Tempra 8V, mas dos 16V nem fazia sombra.
Do Turbo então nem vou comentar nada..
Pisca, tem muito mais Santana por aí que Tempra.
ExcluirÉ verdade que a VW PODERIA ter posto o motor 2.0 16V do Gol GTi nele, mas não o fez. Tampouco colocou nele o 2.0 8V "biela longa" do Passat alemão.
Mesmo assim, isso não afetou o seu sucesso.
Considero o Tempra um dos carros com desenho mais belos e bem resolvidos da história, ao lado do Uno, Fusca e outros bem marcantes.
ExcluirO 16V quando lançados foram uma verdadeira febre! Todo mundo queria um.
Pena que o que queimou o carro foi a necessidade de usar SEMPRE aditivo no sistema de arrefecimento.
Santana começou como um carro médio, com boas soluções e terminou a década de 90 e os 2000 como carro de polícia, táxi, frota e governo.
véio, tempra bonito ? tu precisa lavar os óculos.
ExcluirFietero é de uma mediocridade sem limites, tenha dó.
ExcluirTempra muito bonito, sim senhor! Desenho absolutamente bem resolvido e os demais não eram tão bonitos quanto êle. Inovou no desenho e no conforto. A cristaleira que era o Santana, apesar do desenho absolutamente insosso, tinha lá seus mérito mecânicos, muito parecidos, por sinal com seu irmão menor, o Gol, já que nessa época, todos os carros da Volkswagen a agua eram apenas a mesma base mecânica com pouquissimas alterações e vestidos de uma forma diferente; da época, para meu gosto, carrinho de desenho feliz, apesar de calcado no Golf europeu, era o Gol bola, talvez o melhor dentre êles. Também o Vectra, geração II, muito bonito e excelente carro.
ExcluirUno Turbo. Sonho de consumo.
ResponderExcluirTambém acho uma palhaçada o que fizeram com o nome do Uno. Agora o Uno virou Mille e aquela coisa lá virou "Novo Uno".
Eu fã de Uno como sou, me recuso a chamar o Uno de Mille. E o "Novo Uno" de Uno.
Beleza, mas discordo quanto à versão WAY do Uno (Uno original, ou Mille). Apesar de mais alto que o "normal", continua ótimo em tudo. E, devido aos pneus 175/70 R 13, curva mais que o Uno comum.
ResponderExcluirO problema de carros básicos que deveriam ser baratos mas acabam não sendo, é que o conceito de básico mudou. Há coisas que ninguém dispensa mais, como ar-condicionado e direção hidráulica, por exemplo. Isto só para citar coisas que a imensa maioria dos consumidores querem, fora as que muitos deles nem querem, mas a lei obriga ou obrigará, como os air-bags. Mas de fato, os exageros existem. Alguns mimos não passam de frescura mesmo, totalmente dispensáveis, e o carro poderia ser mais barato sem elas. A simplicidade e a eficiência possuem seus encantos. O Uno e o Fusca que o digam.
ResponderExcluirTá com preguiça Juvenal!
ResponderExcluirBom texto, mas curtinho, curtinho...
Nem deu tempo prá pensar, hehe...
Também achei. Na hora que estava começando a esquentar, acabou. Achei que viesse um monte de exemplos de carros de mentira, mas que nada.
ExcluirCreio que estão deixando pra nós leitores, o espaço pra meter o pau nas porcarias automobilísticas.
Mr Car,
ResponderExcluirO básico do básico está ótimo. Mas a/c, d/h, lavador e desembaçador traseiro são essenciais. O resto, é firula.
Incluiria também quatro discos ventilados e aí é só escolher a cilindrada, o tipo e tamanho do carro.
Juvenal,
Considerando-se a época em que foram fabricados, ainda hoje acho o Fusca, o Corcel quadrado e o Opala, os supra-sumos dos automóveis brasileiros.
Três classes e três tamanhos. Cada um representando bem ao que foram propostos.
Fusca não é carro, é condução. Corcel e Opala são dois verdadeiros Frankensteins; logo, não são carros de verdade. Mantendo-nos na época deles, carro de verdade era o Passat, pois nada como ele havia sido feito antes pela VW. E logo depois, carro era o Monza. Tanto o Passat como o Monza eram iguais aos modelos vendidos lá fora, sem adaptações ou gambiarras. A Ford teve a oportunidade de trazer o Sierra, mas preferiu continuar com suas gambiarras, como o Del Rey, que posteriormente virou uma farsa ainda maior, com motor VW AP.
ExcluirAinda na Ford, tivemos Galaxie com motor "bloco Y" e Maverick com motor Willys.
Na VW, tivemos o Gol com motor refrigerado a ar, e Parati com motor de Corcel "AE-1000".
A Fiat soltou o Stilo com motor 1.8 GM "Família 1", notório por suas bielas curtas.
A lista não acaba...
Fusca não é carro? Me poupe...
ExcluirFusca não é carro? Me poupe... [2]
ExcluirQuem faz esse tipo de comentário provavelmente nunca teve um, ou se teve não conseguiu entender a sua alma de carro. Por isso, Lorenzo, eu concordo apenas parcialmente com você:
Fusca não é carro, é muito mais que um.
Esse Lorenzo parece aqueles caras que tinham um bom emprego nos anos 80, ganhava bem, tinha tudo do bom e do melhor e se ferrou na época do Collor/Itamar. Aí fica nessa amargura, relembrando sues tempos áureos. Troll!
ExcluirJoão Paulo
Fusca transcende a palavra carro. É um ícone, acima da esmagadora maioria dos carros sem alma. É cheio de defeitos, com múltiplas qualidades, como toda coisa interessante. Não é à toa que se tornou o carro mais venerado do mundo, com a maior quantidade de clubes e adoradores.
ExcluirO Lorenzo discorda, e eu respeito a opinião dele. Mas fico com a opinião das demais milhões de pessoas em todo o mundo que pensam diferente dele.
Acho um erro daqueles qualificar o Opala e o Corcel como frankensteins. Por que o seriam? Só porque o primeiro conciliava trem de força Chevrolet a uma carroceria Opel e o segundo usava a mesma plataforma do Renault 12 com uma carroceria infinitamente mais bem solucionada?
ExcluirSe for na base de reclamar que um carro vendido em um país não é igual ao do país de origem, teríamos de reclamar do Shelby Cobra por ele ser basicamente uma carroceria de AC Ace com um motor da Ford em vez de um Bristol. O engraçado é que se considera um Cobra como um carro de verdade e o Opala continua sendo visto como um carro de mentirinha, mesmo que tenha mais espaço interno que o Nova do qual pega os motores, conseguindo melhor desempenho que este para as mesmas motorizações por ser mais leve, isso sem esquecer que esse maior espaço interno é obtido com uma carroceria de menores dimensões.
Já no caso do Corcel, fica parecendo crime alguém no Brasil fazer um carro mais caprichado que seu equivalente no exterior. Não está escrito em lugar algum que carro europeu precisa obrigatoriamente ser melhor que o brasileiro similar. Com certeza se um europeu souber que o Corcel é igualzinho ao 12 se você retirar a carroceria de ambos, preferiria que o 12 não existisse e fosse igualzinho ao modelo daqui.
ao camarada que disse que Fusca não é carro...
ExcluirNa Europa de 1946, o que seria, para um rapaz apaixonado por carros, melhor que um Fusca? Os outros carros eram ou mais lentos ou mais difíceis de manter. O Fusca estava num equilíbrio que apenas a Porsche consegue ter em seus carros (bom, o Fusca era um Porsche de pleno direito).
Fusca não é carro? Me poupe (4)
ExcluirFusca é muito mais que um simples carro.
ExcluirCALA A BOCA BATISTA!
ExcluirCALA A BOCA MAGDA!
CALA A BOCA FRIGERIO!
Tópico dos APzeros infelizes.
ExcluirOpala era um Frankstein?
Vai caçar um pau p/ vc subir meu filho.
O Lourenzo Frígido é aquele vendedor da GM que fica soltando comentários idiotas a rodo por aqui.
ExcluirEle diz que tem uma Amarok e a chama de lixo, mas deve ter uma Chevy zoada ou uma Fiorino 147 (não lembro o nome daquilo) e vem denegrir os outros carros pra tentar vender as merdas que a empresa dele empurra pro consumidor.
Cala boca FRÍGIDO!!!!!!!
Fusca não é carro? me poupe (5).
ExcluirFelipe Tavares Reis
Caramba, já estão inventando até que eu tenho Amarok!
ExcluirCês tão alucinando!
Vixi, o cara tocou na ferida dos opaleiros de plantão... Não faz mal um pouco de realidade para quem acha que o Opala foi o maior, melhor e mais rápido carro fabricado no mundo...
ExcluirVamos ser sinceros, o Opala só tem UMA grande qualidade: as boas recordações de quem na época era moleque.
ExcluirA menos que seu hobby seja consertar tuchos mal-dimensionados e andar com um sacão de cimento no maleiro.
Infelizmente tem gente que confunde "carro bom" com "carro que andei muito quando era criança e achava muito legal porque era criança e não entendia nada de carro".
Anônimo13/05/12 14:58,
ExcluirQuem dera ele fosse vendedor da GM! Seria bem melhor! Ele é APzeiro mesmo, daqueles que ouviram alguma coisa sobre AP e saem repetindo!
Esse aí de cima, das 20:57, é um impostor.
ExcluirO Opala é um carro honesto e confiável, só isso, e com motor 250-S era um "Dodjão/Maveranga de pobre", com muito menos dor de cabeça. Mas já era peça de museu quando tirei carteira, em 1980. O que era um Opala, em comparação ao Passat? Entretanto, certas pessoas preferiam o Opala, por sua confiabilidade. Para essas pessoas, ele cumpria o seu propósito. Mas CARRO mesmo, com todos seus pequenos probleminhas, era o Passat. Se isso é ser APzeiro, então sou com orgulho.
Agora, Chevette sempre foi lixo. E quando corrigiram os problemas do motor, ele já era uma peça de museu, com seu eixo traseiro e sua direção pesada, e as plásticas aplicadas a partir de 1980 só o deixaram ainda mais detestável.
A GM só passou a fabricar carros decentes a partir do Monza, especialmente da versão sedan em 1984. Esse sim é realmente um marco na história da GMB.
Até hoje não entendo porque alguns alienados acham o opala o suprasumo dos carros nacionais, ora um carro que precisa de 4,1 litro pra ser pouquinho mais rapido que os VW e Fiat de menos da metade da litragem.
ExcluirLorenzo Frígido,
ExcluirA direção do Chevette é levíssima, seu molóide! Você ouve o galo cantar e sai repetindo, sem saber do que está falando.
O Uno NÃO é um carro de verdade. Não passa de um Fiat 147 com uma bolha diferente por cima. Um verdadeiro lixo que só ganhou alguma notoriedade por ter encontrado no Brasil o país perfeito para se disseminar, o país do "quanto pior, melhor". Aliás, o Brasil é o lugar onde se fabrica o AGILE, a maior farsa sobre rodas que alguém poderia ter engendrado.
ResponderExcluirChato e metido à besta detected!
ExcluirAutoritário, hem "anônimo"? QUE MÊDA!
ExcluirPorque o Agile é uma farsa? Alguma vez ele disse ser algo que não é?
ExcluirTenho horror de Uno, acho um carro besta mecanicamente não me agrada mas o carro tem suas virtudes. Tenho que reconhecer.
ExcluirNão reconhecer as virtudes do Uno é ser cego para a Realidade. Garanto que sem ele você não teria nem Speed, nem telefone nem TV a cabo na sua casa.
CALA A BOCA,FRIGÉRIO!!
ExcluirTROLL MALDITO.
VC É UMA F A R S A.
O Lorenzo tá certo... uma pena que quando alguém resolve descordar da "maioria", acaba sendo trollado...
ExcluirNem sempre por ser a maioria quer dizer que é bom... mas pelo visto tem gente que adora andar de corsa 94... oooppss... FRAgile...
Andem de Effa (novinho em folha), e sejam felizes! Mas tenha algum argumento pra falar mal do Uno, ok?
ExcluirAnonimo das 21:16
ExcluirAprenda a escrever primeiro e depois "descorde" de quem quiser.
Collor era o caçador de marajás;
ExcluirFrgerio é o caçador de F.A.R.S.A.S!
Votem em mim!!!!
De novo o APzero arrotando suas baboseiras.
ExcluirLigue o cérebro antes de acionar a boca ok?
Tanto o Fusca quanto o Uno são carros excelentes,eficientes e divertidos que possuem uma legião de fãs apaixonados pelos serviços por eles prestados.Já o Agile é caro e inferior aos concorrentes.
ExcluirFelipe Tavares Reis
Têm cada raça desgraçada, Apzeiro, Fietero, opalairo, Fordido....
ExcluirPior mesmo é fieteiro recalcado que se acha melhor que apzeiro...
ExcluirTem cada um...
Fieteiro, eita raça triste, esses nem adianta ligar o cérebro porque nem têm...
ExcluirAliás, acaba de falecer um dos "reis" dos carros de verdade, o honorável Carrol Shelby.
ResponderExcluirEsse, com certeza, curtiu a vida adoidado. RIP.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLorenzo: o Agile é fabricado na Argentina.
ResponderExcluirE a maior farsa sobre rodas que eu conheço atende pelo nome de Celta. Um Corsa (esse sim, um carro verdadeiramente digno, inclusive de nobre origem europeia) piorado ao extremo e, como se isso não bastasse, encarecido.
Mas, quanto ao post, posso concordar com tudo, menos em dizer que Fusca é carro de verdade!
Se é para eleger uma carroça como um carro de verdade, voto no Citroën 2CV, que pelo menos tinha 4 portas. Aliás, algo à frente de seu tempo, um carro verdadeiramente popular com a praticidade das 4 portas.
Infelizmente aqui só tivemos Uno com 4 portas em 1993, praticamente 10 anos depois de seu lançamento, quando na Itália ele existiu desde sempre.
Bacana o post, Jorge, continue assim.
E o opala é carro de verdade? Não foi um fusca que te ultrapassou a mais de 170 Km/h?
ExcluirMarcelo, pode ser daí que vem essa antipatia dele pela Fusca...
ExcluirEu estou de boca aberta lendo comentários como esses sobre o Fusca não ser carro de verdade num blog que se chama AUTOentusiastas. Fusca é um dos carrinhos mais entusiasmantes de se dirigir, mesmo na cidade. Sem falar naquele comando de câmbio leve, com engates sólidos e firmes... um raro prazer!
Concordo com você, você tem bom senso. Entretanto, o Celta é uma aberração que já existe há muitos anos, mas o Agile caracteriza "insistir no erro". Pior que o Celta, pois este é assumidamente uma condução, fundo de linha, por sinal incomparavelmente melhor que um Fusca. Já o Agile é uma enganação total, uma plataforma antiga posando de carro novo, um verdadeiro pega-trouxa.
ExcluirEu nunca disse que tenho antipatia pelo Fusca. Para mim, não fede e não cheira. Só que tem modelos do mesmo segmento muito mais interessantes, eu quis dizer.
ExcluirE sim, prefiro sumariamente os modelos com 4 portas, inclusive o TL, que é um carro do qual gosto muito e ainda vou ter um.
Algum de vocês já dirigiu um Fusca e depois um TL, uma Variant, uma Brasília, ou qualquer outro VW com motor "a ar" que não seja Fusca (e nem Kombi, lógico)? Pois experimentem e tirem suas próprias conclusões.
Também nunca gostei de Opala. Tive um ano 87 por acaso, e sempre o considerei um "dinossauro" da indústria automobilística. Um carro que nasceu em princípios dos anos 60 e morreu três décadas depois com as mesmas portas e com o mesmo motor. Talvez seja pelo mesmo motivo que eu não tenha muita admiração pelo Fusca.
Também nunca gostei do Gol: ele mudou ao longo dos anos, nunca parou no tempo. Pena que sempre mudou para pior. Mais uma vez, dirijam um Gol "quadrado" e depois um "bolinha" e tirem suas conclusões.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCSS,
ResponderExcluirEntão carro bom para você tem que ter quatro portas?
Meus dois carros no momento, um pequeno e um médio, tem apenas duas portas e é assim que gosto.
E se amanhã eu quiser comprar um Mustang, certamente nem teria como escolher nessa configuração que você prefere.
E o Lorenzo Frigerio se faz de entendido, mas não entende bulhufas de carro.
E também, quando me referi aos carros acima, fui bem claro quando disse "PARA A ÉPOCA", mas infelizmente existem pessoas com "ENORMES TETAS" que nem isso entendem.
Dizer que "fulano não entende bulhufas de carro" é um juízo de valor seu e só seu. Não fale em nome de ninguém. Permita-me discordar dos seus pontos de vista. Eu também acho que um monte de gente "não entende bulhufas de carro", mas não digo isso porque não é muito cortês e implica que quem fala tem "autoridade" para definir quem "entende" e quem "não entende" do assunto.
ExcluirLembre-se, o artigo tem uma seção de comentários para as pessoas discordarem saudavelmente - se todos só concordassem, não seriam necessários comentários.
Isso dito, da minha parte deixei também claro o termo "mantendo-nos na época deles".
Sinto um cheiro de desavença no ar...
ResponderExcluirCom certeza o uno é um carro de verdade, inclusive a versão Way. Outro dia assisti uma reportagem sobre as condições da Transamazônica, e o carro que mais a câmera registrava passando era o Way.
ResponderExcluirO NA testou outro JAC e o carro não subiu a ladeira, o cara é ruim de braço, o carro é fraco demais ou as duas alternativas?
ResponderExcluirFico com pena de quem vai se espelhar nessa nova geração. Avaliadores que não sabem dirigir, fim do mundo!
ExcluirE desde quando o NA é site de verdade?
ExcluirUé, ele disse que subiu... Não foi o J5? Ele disse até que se saiu melhor no "teste da ladeira" que o J3.
ExcluirMas quando eu questionei o teste do J3 feito pelo Éber, o cara só faltou me engolir...
NA é fajuta pra caramba
ExcluirEu, na condição de motorista de Fiesta Endura 1,0, vou ensinar esse bração a subir ladeira.
ExcluirO maior mal do Eber, do NA, é ter um site que deu certo.
ExcluirCoitado, é um reles bunda-suja que se acha a última bolacha do pacote.
O Notícias Automotivas é sujo.
ExcluirOs mecânicos profissionais falam bem da solidez do Palio. Deve ser verdade, pois aproveitaram a plataforma no novo Uno. O Palio original tinha um bom design, antes das inúmeras plásticas que o descaracterizaram. O que é lamentável é que ele deveria ter substituído o Uno totalmente. Mas é um sinônimo da pobreza deste País que todos os fabricantes mantenham modelos obsoletos em linha como veículos "de entrada", por um preço que não chega a representar verdadeira vantagem financeira. Isso não acontece em nenhum país que se preze. Aliás, o assunto daria um bom artigo neste Blog.
ResponderExcluirLorenzo
ExcluirAcho que dificilmente ver-se-ia esse artigo que você sugere neste blog...o único que poderia escrevê-lo seria o CMF, mas aí é aquela história; o Bob escreveria comentários e pelo menos um post para desautorizá-lo...
Quanto ao Palio, não sei se você se refere ao novo, mas já viu no Best Cars o que o mecânico profissional disse dele?
Sobre o novo Uno (e por extensão o novo Palio e o Grand Siena), a plataforma é nova, tendo só 18% de carryover da base antiga. Portanto, é inadequado dizer que é base velha com casca nova.
ExcluirEsse avaliador de suspensão do BCWS fica pegando pulga em elefante. Se o carro é bom de chão, é o que interessa.
ExcluirO acabamento da carroceria desse novo Palio está muito ruim mesmo, pelo menos nessa unidade testada pelo BCWS. Mas pega nada não, o consumidor médio brasileiro tem "standard" de qualidade bem baixo, nem vai reparar nesses "detalhes"...
ExcluirSolidez ??? Pombas... teve um tempo que essas M da f.i.a.t sairam com problema de alinhamento... ma solda nas torres... e o brasileiro compra...
ExcluirCara, tu é burro e chato! E realmente não entende nada de carro, como disse o colega lá de cima.
ExcluirFala mal de Fusca e Chevette há um tempão, e agora cismou de falar mal de Uno. Dá um tempinho! Eu gosto de tudo o que você fala mal. Eu não devo ser entusiasta então... Aliás, ninguém é. Só você!
O único carro de verdade deve ser aquele que seu papai ou a sua mamãe possui. Bem que você poderia nos brindar com seu silêncio por um tempo, hem?
Dizer que Uno não é carro... me poupe!
Eu tenho medo de rpm e do Lula!
Excluir"Regina Duarte Uniblab"
ExcluirNossa, que talento humorístico...por que voc~e ainda não faz parte do Zorra Total...?
E argumento que é bom, nada...
Eu ainda acho que vc deveria mudar para "Unifofo".
ExcluirÉ um arrasoooooooooooo!
Qual é o problema de eu ser um entusiasta que não passa de 2000 giros?
ExcluirNão aproveitaram plataforma em novo Uno coisa nenhuma. Não sei quem te falou isso. E o Uno antigo ainda é um carro excelente.
ResponderExcluirSr. Lorenzo Frgidério, tendo em vista a sua habitual mania de falar mal (e somente mal) de tudo quanto é carro e tudo o que é feito aqui no nosso (pelo nenos no meu) país, gostaria de saber qual carro, na sua amarga e revoltada opinião, é um bom carro? Já falaste do Palio.... Tem algum outro carro que seja minimamente aceitável? Ou somente Palio é O CARRO?
Não aprecio os carros nacionais em geral. Citei o Palio pelo que ouvi falar de mecânicos profissionais em relação à sua suspensão que aguenta a buraqueira do Brasil. Não me lembro de sequer ter dirigido um.
ExcluirGosto do antigo Passat por sua mecânica e seu design, e também do Santana - especialmente do "quadrado", apesar dos melhoramentos do "tubarão". O Golf, naturalmente, não precisa de elogios - é claro que não me refiro ao Golfsauro.
O Vectra, especialmente o B, é um ótimo carro, aliás um ícone dos anos 90. O Astra também. E o que dizer, então, do Omega?
Não sou fã de Fiat, mas gosto do Punto e, especialmente do Bravo, pelo design, embora a motorização Fiat atual não seja lá essas coisas.
Ford não tenho interesse, mas pelo visto essa fábrica melhorou muito nos últimos anos. Em relação aos Ford clássicos, o Galaxie/Landau é um ótimo carro, apesar dos péssimos motores que teve no Brasil.
Com tantos carros decentes assim, a turma aqui fica elogiando lixo, como Fusca, Chevette, Corcel, Opala (não suporto pelos 24 anos de fabricação, apesar de ser um carro decente), Gol "caixinha", Dodginho... E quando são contrariados, só falta partirem para a ofensa pessoal.
É compreensível as pessoas partirem para ofensa pessoal contra você, pois a cada vez que um carro destes é citado, vem essa ladainha sua, criticando os mesmos. As pessoas têm direito de gostar dos modellos que quiserem, entre eles Celta e Agile. Além do mais, você emitir opinião sobre algo que não conhece, ou que nunca dirigiu, chega à infantilidade, a não ser que fosse a respeito da estética ou visual do carro, porque pelo menos vicê já o viu!
ExcluirTem mecânicios que gostam de Unos, de Chevettes, de Fuscas, Opalas e muitos outros carros bons comp estes que o sr., do alto da sua ignorância, despreza sem conhecer. Portanto, utilizar da suposta opinião do seu mecânico para tornar válida a sua própria ofende a inteligência alheia, daí as ofensas contra você.
Palavra de um ex- "mecânico prifissional".
NÃO é compreensível partir para a ofensa pessoal sem que isso seja em retribuição a outra ofensa. Só leva pelo pessoal quem sabe muito bem que falou algo por meras razões circunstanciais ou saudosismo (para usar uma palavra sua, "infantilidade"), não por julgamento isento, e não suporta ser exposto por isso.
ExcluirOutra coisa, não critiquei nenhum carro com base em opinião de terceiros, leia direito o que eu disse: no caso do Palio, apenas passei opinião de profissionais que sua suspensão era BOA, não ruim.
Além disso, nunca disse que ser mecânico profissional capacita alguém a dar uma opinião definitiva, pois todos estão sujeitos às armadilhas mentais acima.
Isso aqui é um fórum para as pessoas discutirem, não para concordarem. Senão, esta seção não precisaria existir.
Não me impressiono com ofensas, conheço bem a natureza do ser humano. Se meus pontos de vista fossem unanimidade, eu começaria a desconfiar que algo está seriamente errado comigo. Pois, já dizia Nelson Rodrigues, "a unanimidade é burra".
Lorenzo espero que um dia você consiga enteder o prazer que existe na simplicidade e eficiencia de carros coma Uno e Fusca.
ExcluirFelipe Tavares Reis
Anônimo13/05/12 17:02
Excluiré que ele nunca será um Autoentusiasta!
Tem alguém realmente lendo o que o Lorenzo escreve? Não ví nada de mais.
ExcluirPara mim é meio óbvio que o Brasil foi em boa medida e por muito tempo um celeiro de carros ruins, salvo raras axceções. Fato esse justificado pela baixo poder aquisitivo da população como um todo(conhecida vulgarmente como pobreza mesmo) , além da tremenda desigualdade social, impostos abusivos etc.. etc... etc... Problemas estes ainda não resolvidos em sua totalidade. Alguém Discorda?
O que ainda ocorre é que quando não se tem muito parâmetro o melhor carro dentre os ruins é "excelente", oras!
Infelizmente nos acostumamos com muita porcaria sendo vendida cara. Teve até gente que se ofendeu com um presidente aí que disse que dirigiamos carroças (o cara era um crápula, mas tinha lá sua razão neste aspecto).
Vide os Opalas que se tratavam de excelentes carros de família, ou mesmo de "luxo" para o padrão brasileiro da época, comprados apenas pela classe média e média alta.
Como parêntese informo que já tive outros antigos dentre eles um opala da década de 70 que está comigo até hoje. Antigo e bem cuidado, obrigado. Compará-lo a um carro americano ou europeu da mesma época e de mesmo segmento é ridículo. A distância é enorme e mesmo a comparação é extremamente difícil dadas as tipicidades de nosso mercado automobilístico.
Compará-lo tecnicamente com um carro moderno só serve para exercitar conhecimentos sobre evolução automobilística. Agora, se falarmos em design, história, memória, e outras coisas podemos ter um papo mais saudável.
É duro acreditar, mas Opalas 4 cilindros originais com 2.5L e carburação dupla só fazem páreo com os nossos atuais 1.0. E perdem em boa parte das vezes. Em curvas então... Sem exagero ou expeculação. Corram atrás dos números e comprovem. Fecha parêntese.
Aos poucos, com a abertura das importações o brasileiro com bom poder aquisitivo pode ter contato com carros de um nível um pouco melhor. Daí para adquirí-los era outra história, reservada apenas para gente com um pouco mais de grana. A massa, a maioria das pessoas, ficou ainda com carros requentados. Era tipo como um "PF" só que com ovo e farofa.
A coisa melhorava um pouco quando uma ou outra montadora resolvia lançar um carro "mundial" aqui no Brasil. Coisas abordadas recorrentemente nesse Blog. O brasileiro, mal acostumado, não raras vezes ignorou esses excelentes carros.
Em resumo, gostar de um carro, fazer ele andar bem, melhor ou mais rápido não faz dele um carro bom em essência.
Não reconhecer, porém, que carros ruins também são historicamente importantes também pode ser um pouco de ignorância.
Vivemos no Brasil. A história aqui é essa. Assim meio cheia de esculhambação e umas raras pitadas de bom senso.
Nem todo AUTOENTUSIASTA é piloto (mesmo que algums se achem)nem muito menos fanáticos por uma ou outra marca.
Nos ofendamos menos, opiniões diversas são boas. O interessante é curtir NO TODO esse universo automobilístico, brasileiro ou não. Talvez seja esse o espírito do Blog.
Interessante do Uno é que uma de suas características mais legais, que é o estepe à frente, fazendo peso sobre as rodas motrizes, livrando o dono de ter que desembarcar toda bagagem por que um pneu furou no meio de uma estrada qualquer(ou ter de abrir o porta-malas para calibrar o estepe), e até ajudando no visual (convenhamos que a versão brasileira é menos estranha que a italiana justamente por causa do capô mais alto para caber o estepe...)é na verdade uma "gambiarra" brasileira feita por conta da fragilidade da suspensão traseira original. Por conta dessa fragilidade original, ele também é um dos poucos carros do Brasil e o único abaixo dos $30 mil que tem suspensão independente nas quatro rodas, outra característica muito legal do carrinho. Ou seja, no Uno, até os defeitos de projeto foram bons!
ResponderExcluirConcordo que Fusca não é um carro como outro qualquer. Digo mais: Se carros fossem pessoas, o Fusca seria um tal de Carlos Ray Norris Jr.!
Na minha opinião, que nem sempre tem a modéstia que precisa, carros de verdade foram os Citroen 11 e DS, o Cadillac V-16, uma série de coisinhas legais projetadas na Inglaterra, os feiíssimos carros feitos pelo regime comunista (que eram feios e não andavam, mas promoviam condução decente, robusta, durável e de baixo custo a milhões de pessoas, algo que deve ser respeitado!), muita coisa legal executada na Australia, e a maioria dos carros brasileiros até a década de 90 poderiam ser considerados "de verdade". Excessões: O Corcel foi um carro que nasceu de uma mentira, um Renault embelezado para ser vendido como Willys e que fez a fama da Ford para gerações de consumidores. Mas como produto, em si, até que ter uma história dessas o credencia para estar na lista dos "de verdade".
Carros "de mentira" tem aos montes também. A Hyundai só conseguiu emplacar carros por aqui quando começou a vender castelos de areia construídos sobre nuvens por pôneis cor-de-rosa ao invés de carros (que talvez ela até saiba fazer bem, disso não duvido), com todo respeito, mas o Civic é um indeciso do car*lho, que não sabe se é esportivo, se é sedã de coroa, se é carro familiar, acaba por ser um engodo a qualquer um que queira um carro para alguma coisa e aceite sacrificar o resto. O pior é que ele fez escola, e agora a maioria dos sedãs médios é assim... Superesportivos como a Ferrari e o Bugatti Veyron também não passam de carros de mentira: Deveriam ser para poucos, aquelas raras pessoas que juntariam a combinação de dinheiro, habilidade e um pouco de desapego à ótima vida que levam para levar o carro a extremos. Vemos que qualquer paspalho com dinheiro suficiente consegue extrair desses carros mais do que seria saudável e sobreviver para contar a história. Bom pra eles, mas péssimo para o veículo que agora deixou de ser carro e é uma babá com rodas.
Picapes cujo interior não pode sujar de lama, jipes de tração dianteira, esportivos de adesivo, e umas tantas outras coisas também são carros de mentira, em minha opinião.
Onde eu assino????
ExcluirMuito bem escrito!!!
Quem começou esse trend de carro que nao é uma coisa nem outra, nesse segmento "C", com o intuito de aumentar unidades vendidas (pois agrada ao "average joe", a maioria dos compradores) foi o Corolla no mercado norte-americano. O Civic o seguiu (infelizmente), e foi bem sucedido no objetivo de vender bem. O Jetta também segue a mesma receita, todo mundo quer vender bem...
ExcluirSem mais...
ExcluirBom, a suposta "frágil" suspensão traseira do Uno Europeu é a mesma suspensão do Palio de primeira geração. Não sei como eram as estradas brasileiras na década de 80 mas aparentemente isto foi história para boi dormir.
ExcluirAcredito que o objetivo era deixar o estepe na frente pois o carro ganhava espaço no porta malas, fazia um peso maior na frente para ajudar na tração (subir ladeiras por exemplo) e a fábrica precisava investir menos na atualização da planta pois poderia utilizar boa parte do ferramental do 147.
Bráulio, o Fiat 147 já tinha estepe no motor. No Uno italiano, o capô era uma tampa mesmo, no brasileiro ela avançava sobre o paralama dianteiro, evidenciando a abertura onde as peças se encontravam, o que em minha opinião representa uma grave depreciação do design em relação ao original. Esse detalhe existiu precisamente por causa dessa montagem do estepe na versão nacional. Na época (1984), um colega meu tinha um Opalão 79 todo equipado e "zerado", e trocou-o por um Uno. Foi só entrar e andar um pouco naquela caixinha de fósforo de papel alumínio que vi a cagada que ele havia feito.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOutro dia vi uma reportagem em algum jornal / site e fiquei triste... compararam o novo Palio com o Polo, traduzindo, um carro feito para ser barato, de entrada comparado com um carro de verdade... tudo bem, o Polo está com o visual cansado, mas é um senhor carro... o pior que a reportagem deu a vitória para o Palio... fiquei triste, triste de mais uma vez me certificar dos jornalistas meia boca que temos na mídia que se diz especializada...
ResponderExcluirPalio é comparável ao Fox, daí pode até ser, apesar de ainda preferir o Fox...
Concordo, acho o Polo um carro simpático, é um dos que estão na minha lista de possíveis compras.
ExcluirAcho o seguinte.
ExcluirSe quer visual da modinha, fuja do Polo.
Se quer interior modernoso que parece celular chinês, fuja do Polo.
Quer motor cheio de tecnologia e tudo o mais? Fuja do Polo.
Quer um meio de transporte confortável e que "todo mundo olhe"? Fuja do Polo.
Quer um carro muito bem acertado, gostoso de dirigir, que, mesmo com suas limitações (que são muitas) ainda pode render aquele sorriso na cara do entusiasta, especialmente na versão 2,0? Corra pro Polo.
Voz da Verdade está certo. Assino em baixo. O Polo, aliás, merece um motor 1.4 TSi. Num mundo perfeito, claro. Mas a versão Blue Motion deve ser bem legal.
ExcluirNossa, o Lorenzo Frigerio concordou comigo. Estou me sentindo sujo.
ExcluirAcho que preciso tomar um banho.
é... e lava bem a sua bunda, viu?
ExcluirO 147 era um carro bom.
ResponderExcluirMas o grande acerto da Fiat foi o lançamento do motor FIRE, que apresenta conforto e potência a baixas rotações, sendo ótimo para uso nas cidades. Já para a rodovia, a Fiat oferece o Bravo e o Punto, o Palio é mais apropriado para centros urbanos, um city-car.
Também concordo.
ExcluirO Fiasa era bem ruinzinho.
Talvez os 1.0... o 1.3 e 1.5 são ótimos motores, o 1.3 mais girador e silencioso, o 1.5 é um burro de carga de respeito.
ExcluirO FIRE é motor para a cidade, e ganha do Fiasa em tudo na cidade. Para a rodovia, temos o motor E.TorQ do Bravo. Tanto que não existe motor Fire maior que 1.4 (limite de categoria na Europa).
ExcluirO 147 era um lixo, minha mãe teve um entre 1978 e 1989. Pelo visto, ele foi melhorado quando puseram a "bolha" do Uno em cima dele.
ExcluirSobre o motor FIASA, a versão 1.3, especialmente no modelo Rallye, que vinha com carburador duplo "miniprogressivo" (também usado no Polara GLS com venturis maiores) era muito boa. O verdadeiro problema do motor FIASA era o design do sistema da correia dentada, que por isso tinha que ser substituída a cada 20.000 km. Imagino que a empresa achou mais barato importar o Fire do que consertar esse erro de projeto.
Lorenzp Frigério
ExcluirJá falei sobre isso aqui. O problema da correia dentada era mero detalhe de montagem na hora da substituição nas concessinárias Fiat. Em vez de dar duas ou três voltas do virabrequim em sentido anti-horário para que o tensionador desse a tensão correta, e aí a correia durava até à próxima troca (mais 40.000 km) sem problema, a maioria girava-o em sentido horário, como nos AP, o que impedia a tensão de funcionamento correta e em pouco tempo pulava um ou dois dentes, ocorrendo atropelamento de válvula.
Juvenal,
ResponderExcluirSei de donos de Jaguar X-Type que ficaram emputecidos ao saberem do parentesco entre seus carros e o primo pobre Ford Mondeo. Seria o "lorde inglês" honesto ou desonesto?
Acho que, pelo contrário, existem mais carros "verdadeiros" do que "farsas" ou sem valor, os únicos que eu classificaria assim seriam esses do primeiro grupo, dos quatro básicos, que, na minha opinião, dividem a atual gama mundial de modelos, abaixo:
ResponderExcluir1 - "Carros em processo de evolução": Engloba automóveis de marcas com pouca experiência ou que estão desatualizadas, atrasadas tecnologicamente, podemos citar como exemplo: carros chineses, indianos e russos;
2 - "Carros de baixo custo de produção para países emergentes": Aqueles projetados com o intuito de ter baixo custo de produção, número reduzido de componentes de acabamento, fácil manutenção e, geralmente, grande espaço interno, porém não são necessariamente desatualizados ou mal projetados. Servem de exemplo: Toyota Etios, Honda Brio, Fiat Palio, Ford Fiesta Amazon;
3 - "Carros globais": Modelos globais, vendidos nos mais diversos países, ricos e pobres, compartilham uma plataforma também "global". Procuram atender ao máximo exigências de seus diferentes consumidores. Se tornará o tipo de carro mais comum, nos próximos anos. Exemplos: Nissan Micra K13, Ford Ecosport MK2, Chevy Cruze, Nissan Sentra B17, Ford B562;
4 - "Carros para países desenvolvidos": Modelos que dispensam o médio e alto custo de produção para entregar qualidade de ponta. São comercializados principalmente em países desenvolvidos. Exemplos: Toyota Aygo, Auris e Prius, Peugeot 207 e 308, Renault Twingo, Ford S-Max e Galaxy.
Concordo, também sou da opinião de que carros "de mentira" são minoria.
ExcluirOs carros sem alma são produzidos pra poder pagar a conta, afinal a maiorina não está nem aí pra história da marca ou mesmo um bom projeto.
ResponderExcluirUm bom exemplo é a Porsche. Desde que ainda existam 911 GT3 RS e GT2 RS, podem fazer até um SUV maior que o Cayenne.
Aproveitando o conhecimento de todos, qual o consumo do uno 1.5 ie gasolina com motor fiasa?
ResponderExcluirSei que isso é muito relativo etc e tal, mas quem já teve ou conhece por favor me diga.
O meu com o pé muito leve variando entre 90-110 km/h faz entre 10,6 - 11,4 km/L, na estrada. No começo eu achava alto mas vendo consumo de outros carros já não reclamo tanto. Só tenho curiosidade em saber de outros donos.
Muitos me dizem que é o normal, e to achando que deve ser mesmo.
Vi a tabela 2012 do inmetro com consumo dos carros e o novo uno 1.4 tá fazendo quase a mesma coisa, claro que anda mais e é mais completo, acho que este NOVO deveria ser mais econômico.
Eu tenho uma Fiorino com o mesmo motor... ela de média na cidade entre 10 e 11, já na estrada fica entre 12 e 13.
ExcluirTambém acho que alguns carros são especiais. Mas os tempos são outros, os carros mudaram e são substituídos em ciclos BEM menores, não mais em décadas. Quando comecei a dirigir, minha família tinha um Santana 87, um Chevette 83 e meu irmão um Voyage 3+E... eu adorava dar minhas voltas com o Chevette, que estava inteiro, mas fazia mais barulho que andar de verdade... bem diferente do Voyage, que no entanto dava dó de tão pelado. Lembro-me do Fusca e da Brasilia em idas e vindas ao sítio do meu pai, quando ainda eu era criança. E ainda do Corcel I do meu tio, que eu achava o máximo. Infelizmente acho que esses carros estão mais na "memória afetiva" que outra coisa... tipo memória "seletiva", aquela que faz só nos lembrarmos das coisas boas da juventude (aquela velha frase: "no meu tempo..."). Quer saber de uma coisa, não tenho saudades do Fusca da minha infância e nem do Corcel I do meu tio, apenas acho que estou ficando velho... hehe. Agora eu quero coisas mais modernas, que o tempo passou.
ResponderExcluirBem colocado. É por isso que eu me esforço para não cair nessa arapuca mental.
ExcluirFico muito surpreso com a Citroen, que no passado já desenvolveu produziu carros revolucionarios e fantasticos e hoje sucumbiu ao modismo do povo brasileiro e fabrica a maior farsa entre os automoveis: Aircross. Ridiculo em todos os sentidos, quem compra um carro destes deve se sentir como um peixe q foi pescado com isca artificial.
ResponderExcluirQue tal então a versão brasileira do C5, que "dispensou" a suspensão hidropneumática do original em favor de molas helicoidais (para as "condições brasileiras"), ou o C6 só com motor 2.0?
ExcluirUsou drogas, Lorenzo?
ExcluirTODOS os C5 usam suspensão hidropneumática. Vá no site da citroen e olhe a ficha técnica do carro antes de falar besteira.
Para saber se o antigo tem, basta olhar uma foto do cofre do motor que vão estar lá os 2 reservatórios de óleo da suspensão dianteira.
Acho que nada melhor que o tempo para dizer quais foram os carros de verdade de uma época. Pois estes geralmente têm alguma característica marcante, e não são esquecidos.
ResponderExcluirBem colocado no post a questão dos carros que tiveram seu propósito desvirtuado com o tempo. Um exemplo marcante é o Ford KA. Na sua primeira geração, foi sim um carro de verdade, bastante ousado e inovador, era um perfeito city-car. Já na sua segunda geração, ele perdeu sua personalidade, adotando linhas mais comuns, crescendo para 5 lugares, e dessa forma seu propósito passou a ser o de ser mais um carro poular como outro qualquer...
Atualmente o carro que mais representa um carro de mentira é o atual Nissan Juke.
ResponderExcluirNão tem espaço, é horrível, consome uma barbaridade por causa de sua aerodinâmica e tenta se passar por um jipe.
Enfim, um engodo. Mas que vende pra caramba aqui na Inglaterra. Inexplicavel.
Cara, morei na Inglaterra. Os ingleses não entendem ABSOLUTAMENTE NADA de carro. Não é à toa que a Rover faliu e as marcas premium foram vendidas.
ExcluirSó sobraram mesmo as marcas de nicho, tipo Lotus, mas o inglês médio nunca teria o cacife de possuir um carro desses.
Não, não entendem não. Tiveram diversas marcas da carro, de todos os tipos, fizeram do Mini MOrris aos Roll Royces. Povo que respira automobilismo, cujo público comparece todos os funs de semana nos autodromos. Que tem as principais categorias do automobilsmo mundial.
ExcluirQuem entende de carro mesmo é brasileiro, que nunca teve marca própria, cujo automobilismo tem minguado ana após ano, que compra carro defasado e caro só pra mostrar pros outros.
Mais uma pérola do Lorenzo Frigerio
Sobre carros de verdade, tem que se considerar que nem todos são AUTOentusiastas: tem um grande público que compra SUVs e "adventures".
ResponderExcluirO carro ou a pessoa?
ExcluirNo meu adventure posso carregar tambores de 200kg, pôr três cadeirinhas de crianças, subir uma estradinha de terra com muitas erosões, carregar muita gente e bagagem sem arriar a suspensão, etc. Em veículos tipo furgão qualquer desnivelamento do piso, faz com que uma das rodas saia do chão, daí a necessidade do sistema locker mesmo em pisos bons, e só a versão adventure possui este sistema.
Por acaso, também é "aventureiro" o meu Peugeot partner (este carrega 3 tambores de 200kg), e motivo deste ser na versão aventureira, é que esta vem completa.
Ao contrário que muitos pensam, esses dois são muito bons de curva, e não tem nada mais autoentusiasmante que ultrapassar vários carros com esse tipo de automóvel.
Cada um sabe que carro vai lhe servir melhor.
Félix. Que carro o Sr. me indicaria, para eu me encaixar na categoria AUTOentusiastas?
Caro Marcelo: Quem foi que colocou na cabeça dos consumidores que um carro pra enfrentar "terra" precisa de um monte de enfeite plástico pendurado? Essas coisas só servem pra quebrar a toa e aumentar o custo em caso de colisão. Cresci no sítio e sei como a Brasilia do meu pai aguentava os 20 km de terra batida diariamente (e terra roxa grudenta!). Já o meu avô usava uma Toyota Bandeirante, mas a picape Corsa do meu tio também aguentou bravamente a rotina da "roça" (fora os anos que usou um TEMPRA!). Desculpe Marcelo, se te ofendi, mas para a grande maioria das pessoas um Fluence CVT seria de melhor uso que um Duster automático (muito mais seguro, muito mais moderno, muito mais confortável e mesmo preço). Se vc precisa de altura do solo para andar na terra, até justifica sua Palio Adventure, mas me parece que um utilitário como o Partner lhe é mais adequado, mas cuidado se vc não está ultrapassando a capacidade de carga com esses tambores! Eu preferiria uma picape e seu chassi tradicional. Já eu moro na cidade e nem penso em andar na terra com meu sedã...hehe. E falando sério, esse negócio de AUTOentusiasta é meio frescura mesmo, assim como inclinômetro nos Fiats.
ExcluirAlguém aqui tem um pequena obsessão em carregar TRÊS (note que não são dois nem quatro, mas três!) tonéis de 200kg (nem 150 nem 250, mas exatos 200kg).
ExcluirFélix, eu disse que meu adventure é um furgão, então achei que seria fácil deduzir que se trata de um doblo.
ExcluirSe você fosse o dono da verdade e se todos seguissem a sua verdade teríamos pouca opção de escolha. È óbvio que um fluence é melhor que o duster na maioria dos casos, mas é como você disse, se precisar altura até justifica. Ainda bem que nem todos pensam como você.
Se eu comprei dois furgões de passageiros é estranho você me sugerir uma picape. Ficou claro que você só entende das suas necessidades.
Lord Brill, se a Peugeot partner de passageiros tem capacidade para 650kg, então vou carregar três tambores de 200kg, 3 x 200=600. É burrice carregar mais ou menos que três.
ExcluirMuita gente que escreve aqui usa mais que um pseudônimo. Mudam de nome conforme a ocasião, assim como a palavra fezes, que pode ser coco, para ficar mais bonitinho, merda quando está com raiva e bosta, quando está decepcionado. Mudam de nome mas é sempre a mesma merda. Só pode se algum distúrbio psicológico que eu não sei o nome.
Gozado que tudo quanto é praga aparece do nada e multiplica rápido, nem aqui estamos livres.
Puxa Marcelo, eu me esqueci do Doblo. Esse É um utilitário, aí não vou discutir em prazer de dirigir, pois esse tipo de veículo não é pensado nisso, pelo menos não é sua preocupação principal. A imprensa fala tanto em "multivan" que eu nem me toquei o que vc quis dizer com "furgão", já que normalmente esse termo eu relaciono com veículos só de carga e sem janelas.
ExcluirVc é muito nervoso cara!Se cada um comprasse REALMENTE seu veículo de acordo com sua necessidade e não por modismos tolos, aí sim TALVEZ tivéssemos mais opções e não como vc me disse! Minha bronca com os SUVs e "adventures" vem daí. Não que eu seja contra esses carros, mas o que há de errado em preferir uma perua média/grande? Nosso mercado ainda é imaturo, assim como o consumidor médio também.
ExcluirPor exemplo: por que não pude comprar meu carro com rodas de perfil maior que 50? Porque a moda diz que tenho que sofrer na buraqueira das nossa ruas, oras! É ilógico e imaturo isso. Mas eu também não quero um "aventureiro" por causa disso. Vc vê como os mexicanos e argentinos tem geralmente mais e melhores opções?
mas afinal, o que vc carrega nestes três tambores?
ExcluirJá viram aquele adesivo do fusca "This is not a car, it's a Volkswagen"? Pura verdade. Nunca haverá outro tão carismático e verdadeiro. O Corolla e o mais vendido de todos, e dai? Acompanhem o Dia Mundial do Fusca. Alguém sabe de outro carro que tenha o seu dia? E mundial?
ResponderExcluirCada Fusca tem um pouco de Herbie, ou seja, tem personalidade. Já o Corolla é um carro genérico. Não tem nada de especial, é apenas mais um carro. Porém, o Corolla compartilha algumas virtudes com o Fusca: é durável, bem feito e fácil de manter. Por isso faz sucesso.
ExcluirFusca faz sucesso, hoje, porque os vileiros podem comprar E manter. Só por isso. Afinal, com tantos milhões de unidades vendidas, peças e conhecimento da mecânica não vão acabar nunca. O pesadelo do platinado não existe mais, e se o cara quiser, pode até instalar uma injeção eletrônica. É o verdadeiro "carro do povo". Mas um bom carro ele nunca será.
ExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirConcordo com o nrporto, o Corolla seria basicamente um fusca do século XXI sem alma nem graça.
ExcluirEsse negócio de autoentusiasta ter que gostar de todo tipo de carro leva a certas idiotices e contradições mesmo. Ninguém pode falar mal do Fusca, que hoje é um carro péssimo para um entusiasta que procure mais que boas memórias. Tudo é ruim comparado a qualquer carro de hoje, espaço, desing, desempenho e curvas. Mas Corolla é um carro desprezível, mesmo tendo as mesmas características do Fusca como vendas altíssimas, confiabilidade e robustez. É um carro muito bom ainda nos dias de HOJE (o Fusca foi bom há 60 ANOS ATRÁS) em consumo, desempenho e estabilidade e milhões de famílias pelo mundo o possuem assim como foi com o Fusca.
ExcluirNão é o carro mais inspirador que existe realmente, assim como quase todos da sua categoria. Até aí, o Fusca nos dias de hoje também não é. Mas como o Fusca foi carro de infância de muitos aqui e o Corolla não, o Fusca mesmo com todos os seus defeitos é intocável e o Corolla com todas as suas qualidades é só mais um. Sempre estranhei essa história de entusiasta ter que gostar de todo tipo de carro e ter carros sem sal e tratar como se fossem jóias, dá nessas babaquices mesmo. No fim tem um monte de "entusiasta" aqui que não deixa de ser apzeiro, fiateiro, fordeiro ou qualquer time desses com uma capa de entendido...
Está bem, você é que é entendido...sei.
ExcluirBob Sharp seu babaca, pq apagou meus comentários? Velho idiota!
ExcluirBob, sou o anonimo das 22:59, não sei por quem você me tomou até porque o comentário nem era direcionado a você. Não coloquei você no meio dos que são "entusiastas" que na verdade procuram justificativas para continuar tratando de carro como se fala de time e "justificando" um comportamento pouco entusiasta, mas vai ver que encaixou a carapuça no comportamento do blog em exaltar qualquer tipo de carro (em especial os mais vendidos e os que mais anunciam) e na questão de um entusiasta do seu calibre ter apenas Celtas na garagem.
ExcluirVocê com certeza não é apenas um desses entendidos bestas querendo colocar um modelo como melhor ad eternum só porque foi da infância ou da marca preferida, mas agindo assim fica parecendo...
Você pode fazer bem melhor que isso.
Anonimo 14/05/12 1:35
ExcluirVá à merda!
É a velha história, uma coisa é meio de transporte, outra é carro. Nem sempre o melhor carro é o melhor meio de transporte e vice-versa. Daí vai de cada um achar oque lhe serve melhor, até porque, graças a Deus, nem todo mundo é auto-entusiasta.
ResponderExcluirSintetiza tudo o que penso! Grande coluna. Acrescento só uma leitura: há carros que tem uma alma que esses outros jamais conseguirão ter. Vai além da mera personalidade, do é ou não é completo; é ou não é rápido; é ou não é esportivo. É o que toca o nosso sexto sentido, que nos envolve, que faz as crianças pararem na rua para pedir ao pai que nome aquele carro tem. É o clássico do automóvel o que nos põe a sonhar e com o qual dedicamos a maior parte da vida!
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ResponderExcluirE lá vamos nós com aquele papo chato pra caramba de antropomorfizar e espiritualizar automóveis...
ResponderExcluirCarros de verdade (nacionais) Opala, Galaxie/Landau, Dodge Dart/Charger.
ResponderExcluirHá outros, mas estes são indiscutíveis.
Só escreve merda...
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ExcluirVoce é muito chato mesmo.
ExcluirPor favor não leia mais nenhuma publicação, pois seus comentários são de mau gosto e tipico de alguem recalcado.
Box satânico
ExcluirO comentário acima quem escreveu foi o petralha recalcado cuja vidinha miserável fica um pouco mais feliz quando clona meu apelido; deixa ele, coitado...
Opala carro de verdade? se existe raça pior que apzeiro é opaleiro que acha que aquilo foi o melhor carro do mundo quando não passa de um monte de lata que precisa de um motor de 4.1l pra andar feito sedam do vovo e os magrelos acham esportivo precisar 11s pra chegar a 100kmh...
ExcluirEsse site vagabundo não colocou uma linha sobre a morte do CARROLL SHELBY e ainda tem a cara de pau de se intitular Auto Entusiasta!!!
ResponderExcluirSó rindo mesmo.
Ai Beth!!! Tá nervosa tá???
ExcluirSapateia no tijolo que melhora!
Leia agora, seu grosso. E faça o favor de descer para o seu lugar, o Inferno.
ExcluirNão fez mais do que sua obrigação. E com TRÊS dias de atraso.
ExcluirBox 666, acorda, aqui não é site do notícias.
ExcluirBox Besta,
ExcluirCheira meu saco!
box do inferno
Excluirvc não passa de um FDP asqueroso. vai dar meia hora pro cavalo.
"Esse site vagabundo não colocou uma linha sobre a morte do CARROLL SHELBY e ainda tem a cara de pau de se intitular Auto Entusiasta!!!"
ExcluirVagabundo é você.
Faz melhor, então, mané! Escreva um blog e arrote por lá aquilo que lhe convenha.
E faça-nos um favor: Não apareça mais por aqui.
"Leia agora, seu grosso. E faça o favor de descer para o seu lugar, o Inferno."
ExcluirÉ por esse tipo de coisa que AMO este site!
Carro DE VERDADE tem trez letras: SUV
ResponderExcluirE num se fala mais nisso!!!
Ford Rural na cabeça! Um SUV de VERDADE e com "trez" letras: sporti utiliti veiculiu
ExcluirCada um enxerga do jeito que quer, para mim todo carro é carro de verdade e merece respeito.
ResponderExcluirA muito tempo tentava achar uma justificativa para não gostar de certos produtos que são colocados no mercado de automóveis, mas agora voce matou a pau.
ResponderExcluirJá não preciso procurar mais uma justificatica.
Excelente texto, parabéns
Quem faz falta mesmo nesses cometários é o Augustine.
ResponderExcluirPau nos Hyundai, carros só de "design" e sem tradição!
ResponderExcluirUm entusiasta de carros que escreve que um carro como Uno é bom de verdade merece todo e qualquer descrédito.
ResponderExcluirPor favor, se preste a escrever sobre a segurança dos carros que é mais lenta que tartaruga em nosso país, e ainda tem uns e outros que teimam em desmerecer os testes, achando que as carroças que dirigimos são seguras.
Os mesmo que se entusiasmam com Direção Hidraulica e Ar Condicionado nos carros, OH, grande progresso, estamos chegando no nível dos carros americanos da década de 70/80.
É isso, sigam comprando Celtas, Unos, Gols, Ka, e outras merdas e se achando feliz pagando uma fortuna em carros desse tipo que não oferecem NADA.
Viu aí abaixo a resposta do Juvenal pra vc? Agora vai cagar.
ExcluirThiago,
ResponderExcluirsem problemas se eu não mereço seu crédito, basta você não ler mais o que eu escrevo.
Sobre segurança, a questão é simples: povo sem cultura automotiva não sabe exigir progresso na mesma velocidade de países desenvolvidos.
Antes o brasileiro precisa aprender a ser gente, respeitando o próximo e dirigir como gente, com conhecimento de espaço e tempo.
quem disse que fusca e raro ...existem milhares deles rodando fusca e um carro antigo o gol bx o famoso chaleira este sim e um carro raro .
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