google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 QUAL A SUA CLASSE? - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

QUAL A SUA CLASSE?



O mercado automobilístico brasileiro é muito bagunçado. Aqui, ao contrário do que acontece nos EUA e na Europa, não há uma classificação clara dos carros. Sendo assim, os fabricantes deitam e rolam, algumas vezes vendendo carros de categoria inferior a preço de categoria superior.

E o público, que muitas vezes compra o design e o status, morde a isca do marketing e acaba levando gato por lebre, ou seja, leva menos carro por mais preço, justamente por faltar esse tipo de classificação.

Por exemplo, a classe de entrada do nosso mercado tem integrantes como Celta, Gol, Uno, Palio, Clio e Ka. Todos eles têm portes semelhantes e espaços internos semelhantes, portanto, devem custar preços semelhantes. Se aparecer algum muito mais caro, estão querendo cobrar mais pelo mesmo tipo de carro.

Nosso mercado é muito mais alinhado com o europeu do que com o americano, com algumas exceções. Por isso, tentarei encaixar os veículos vendidos no Brasil nas classificações européias, para tentar colocar uma ordem na bagunça que aqui se fez.

Na Europa as classes de carros são designadas por letras, de A a F, sendo A os menores e F dos carros de luxo. Alguns exemplos do nosso mercado:

Classe A: (minicarros)

Uno, Palio, Ka, Celta, Gol, Clio, 207, J3, Cinqucento, Picanto

Classe B: (pequenos)

Novo Gol, Fox, Polo, Agile, Corsa, Fiesta, Punto, Sandero, C3, Fit, City

Classe C: (médios)

Focus, Golf, Jetta, Astra, Cruze, Corolla, Civic, i30, Elantra, Linea, Fluence, Cerato

Classe D: (grandes)

Fusion, Passat, Malibu, Accord, Camry, Audi A4, BMW série 3, Mercedes classe C, Sonata

Classe E: (executivos)

Omega, Audi A6, BMW série 5, Mercedes classe E, Azera

Classe F: (luxo)

Audi A8, Mercedes classe S, BMW série 7

Aí acontecem as confusões do nosso mercado: A JAC superfatura o J3 (com a justificativa de ele ser completo), que é classe A e o vende a preço de classe B. Punto encosta no preço do Astra, de classe superior. Mesmo caso do Cinquecento, um minicarro vendido a preço de classe B.

Fiesta novo continua classe B, mas encosta no preço do companheiro de casa Focus, que é classe C. O mesmo acontece com o Fit, um classe B vendido a preço de classe C. City a mesma coisa, B vendido a preço de C.

Corolla, Civic e Cruze nas versões top encostam no Fusion e Malibu, representantes mais em conta da classe D. Ao comprar um Corolla Altis você paga o mesmo do que pagaria por um Fusion, que nada fica devendo em equipamentos, mas é de classe superior. Leva-se menos carro pelo mesmo preço.

Outra confusão aparece com o Linea: Apesar de ter porte de classe C, é derivado do Punto, um classe B, que teve seu entreeixos aumentado para fazer um sedã médio. Só que a largura não foi mexida, então ele tem espaço para as pernas de classe C e espaço para os ombros de classe B. É o que dá esticar uma plataforma mais barata para tentar fazer em cima dela um carro mais caro.

O mesmo foi feito no "Vectra C" brasileiro, de 2005: Usaram a plataforma classe C do Astra, para substituir o classe Vectra antigo, que era classe D, apenas esticando o entreeixos. O resultado foi um carro com entreeixos de classe D e espaço transversal de classe C, daí ele ser mais estreito por dentro do que o Vectra antigo. A evolução da plataforma do Vectra B (2900, que evoluiu para a Epsilon) está presente no Malibu, este um autêntico classe D.

Neste quesito, a GM foi mais feliz no Agile, que é um classe B feito em cima da velha plataforma 4200, uma plataforma de carros classe A, do Corsa antigo e do Celta. Pois para fazer o Agile, a GM não só esticou a plataforma 4200, mas também a alargou, para corrigir um dos principais defeitos dela, que era o exíguo espaço transversal.

Tudo isso para usar no novo carro uma plataforma mais antiga, mais barata e já fora de linha em todo o resto do mundo. Ao comprar um Agile, você paga classe B, mas leva um carro feito em cima de uma obsoleta plataforma de classe A esticada. (a plataforma 4200 debutou em 1982 na Europa, com o Corsa A e lá foi aposentada em 2000 - é tão moderna quanto um Monza). A reciclagem de plataformas e seu aproveitamento em carros superiores tem sido um mau hábito da GM daqui, tudo para poder cobrar mais e custar menos.

Recentemente a Hyundai lançou o Veloster. Por suas dimensões, é um classe C, é um hatch 1,6 que deveria estar entre os mais baratos da classe C, mas sua versão mais barata supera todos os outros de mesma classe e custa o mesmo que um classe D. Justificativa? É um desenho totalmente diferente e é lançamento. Isso faz ele "valer" o mesmo que carros de categoria superior e que oferecem bem mais.

Mas também há boas notícias: O Azera é um classe E que custa o mesmo que alguns classe C, 2 segmentos de mercado abaixo. Isso acontece porque anuncia-se um modelo totalmente novo para o ano que vem, aí pode-se comprar um carro que oferece o conforto de um classe E pelo preço de um classe C. Mesmo fenômeno acontece com outros veteranos de mercado.

O Fiesta antigo, em suas versões mais baratas, é um classe B vendido a preço de classe A. Idem para o Astra, que pode ser encontrado com descontos que o colocam no preço dos classe B. Nestas opções, está se levando mais carro por menos preço, em troca de se aceitar um veículo mais antigo de mercado, que não oferece status, mas oferece uma classe de conforto superior.

Outra boa surpresa é o Cerato, classe C que chegou aqui custando o preço dos classe B mais caros. Chega a custar menos que o City, classe B derivado do Fit.

Pessoalmente, eu acho estes carros boas opções de compra: Tenho a seguinte máxima: "Eu ando dentro", ou seja, o interior do carro e o que ele me oferece de espaço, equipamentos e itens de conforto vale muito mais que a aparência externa. Por isso, não me importa se o carro é "cara nova" ou "cara velha", isso é para os outros que estão fora verem. Para mim interessa que o carro seja o melhor possível por dentro, que me ofereça espaço e os famosos "mimos" para tornar a minha experiência a bordo a melhor possível.

CMF

75 comentários :

  1. A sua máxima é também a minha. Não compro carro pra enfeitar garagem, nem pra mostrar pro vizinho.
    Por vezes, o "novo" é simplesmente um face-lift leve, que pra mim só vale a pena se não tiver mudança no preço.

    ResponderExcluir
  2. Porque considerou o novo Gol classe B e não A, enquanto o Palio foi o contrário?
    Quais os parâmetros para se definir a qual classe o carro pertence?
    Sem parâmetros claros, sua classificação é tão boa ou ruim quanto à dos fabricantes.

    ResponderExcluir
  3. Complementando. O Linea é um Ponto sedan, porém o primeiro foi considerado classe C enquanto o Hatch foi considerado classe B.

    ResponderExcluir
  4. Descobri que sou um "sem classe": devido a família e filho pequeno, gosto (e tenho) de minivans e SUVs.

    ResponderExcluir
  5. Que bagunça esse mercado brasileiro. Pelo menos Azera e Cerato se salvam um pouco, ambos com melhor custo/benefício que os demais.

    ResponderExcluir
  6. Todos estão falando sobre a interpretação das classes que o Farjoun fez. Isso prova o quanto o texto dele está correto, o quanto estamos perdidos nessas classes que ele comentou.


    GiovanniF

    ResponderExcluir
  7. Também me recuso a pagar mais por um carro de classe inferior, principalmente se a fábrica insiste em posicioná-lo em classe superior. Tão pouco faço questão de firulas, que só servem para aumentar o preço de um carro.

    Porém, independente de classes, o carro brasileiro é muito caro pela (falta de) tecnologia embarcada que oferece. É só observar carros que atravessam o Atlântico para desembarcar aqui e custam o mesmo (ou menos) que produtos locais...

    ResponderExcluir
  8. Muito bom post, mas também achei curioso o novo Gol na classe B, por exemplo. Também acho uma enorme confusão este negócio de classificação de carros, com "trocentas" categorias. Sou de um tempo onde isto, basicamente, se resumia assim: um carro era sedã, cupê, ou perua, he, he, he! E também acho mais importante aquilo que você sente ao volante, que aquilo que seu vizinho vê. Gosto de beleza, claro, mas não a ponto de pagar apenas por ela. Foi por isto que comparando o Logan com os concorrentes, fiquei com o Renault. Além disto, nunca o achei horrível, apenas sem graça. Coisa que inclusive, já melhorou muuuito no modelo mais novo.

    ResponderExcluir
  9. Pelo que sei, o Logan é um ótimo carro. Confortável, espaçoso e confiável. Assim como Azera e Cerato, é outro carro do mercado brasileiro com custo/benefício muito bom.

    ResponderExcluir
  10. Caio Cavalcante14/10/2011, 10:26

    A classificação ideal para mim é uma mescla de três delas: européia, americana e britânica:
    1- microcar - uk - (ex: Smart Fortwo)
    2- A mini cars - eu - (ex: Ford Ka)
    3- B small cars - eu - (ex: VW Polo)
    4- C medium cars - eu - (ex: VW Golf)
    5- compact executive car - uk - (ex: BMW série 3)
    6- D large cars - eu - (ex: VW Passat)
    7 - Mid-size luxury car - us - (ex: BMW série 5)
    8 - E executive cars - eu - (ex: Holden Commodore)
    9 - F luxury cars - eu - (ex: BMW série 7)

    Que salada, não? E ainda faltam os utilitários, vans, picapes...

    ResponderExcluir
  11. Caio Cavalcante14/10/2011, 10:29

    Mr. Car,

    Você deve gostar então da classificação da Euro NCAP:
    1- Passenger Car
    2- Roadster
    3- MPV
    4 - Off-Roader
    5- Pickup

    Grande abraço

    ResponderExcluir
  12. A diferença entre um Gol G5 e um Palio é tão óbvia quanto os comentários (troll) destes anônimos.

    Ciro, não sei qual é, mas alguma classe deve ter sim, aliás tenho namorado um Livina Verde todos os dias no retorno do trabalho.

    Road, na minha opinião o que vale é o conjunto, eu não compro carro por metro.

    Sds

    ResponderExcluir
  13. A classificação por categorias se deve à distância entre-eixos. Por isso que o Palio, com seus 2373 mm de entre-eixos fica na categoria A, enquanto o Gol (2465 mm) fica uma categoria acima.

    ResponderExcluir
  14. Então como coloca C3 e Gol junto com o Sandeiro? O Sandeiro é muito maior, maior até que o Punto.

    ResponderExcluir
  15. Vai lá Fabio Toledo, explica então a diferença tão obvia entre dois carros de tamanho, peso, potência e outras características tão semelhantes quanto os dois.
    Questionar, sem "engolir" informções é sinal de inteligência. Se você acha que isso é ser Troll, vc tá repetindo a palavra sem nem ao menos saber seu significado. Para babacas como você, que não sabem conviver com questionamentos e opniões diversas da sua, relamente todos devem ser trolls.
    Se for só a diferença de entre eixos como descrita pelo Rodrigo, O corolla então é uma classe abaixo, pois seu entre eixos é menor do que o dos concorrentes. E o Sandeiro e o Logan deveriam estar acima.

    ResponderExcluir
  16. Ótimo texto e penso exatamente da mesma forma. É incrível ver a quantidade de "entendidos em automotores" que descriminam um carro pela sua aparência, uso como exemplo o já citado Logan, é um carro bom, honesto, projetado para oferecer o maior espaço possível e um bom conforto, aliado com um ótimo custo beneficio... Mas este carro é um dos que mais sofrem preconceito por causa de sua aparência, a quantidade de pessoas que dizem que gostaram do Logan e que deixaram de comprá-lo por causa da aparência é gigantesca, mas o que me irrita mesmo são os que tratam esse carro como se fosse um lixo só por causa de sua aparência.

    Mas o que me deixa indignado são aqueles que deixam de comprar um carro porque o painel é de plástico duro, poxa vida, esse povo quer que o interior do carro seja de ouro? Sinceramente para mim, na compra de um carro esse é um dos últimos quesitos que eu levo em conta, claro que eu dou grande importância para a qualidade do material usado no interior, mas pouco me importa o material usado para construir os painéis. Pouco me importa se o painel tem um material macio ou se é plástico duro, eu não vou sentar no painel mesmo!!!

    ResponderExcluir
  17. Anônimo 14/10/11 10:22 - Pois é, o Dacia Logan, como muitos (bobocas) gostam de chamar na tentativa de depreciar o carro, é sim muito bom. Me surpreendeu muito positivamente, e a maior queixa que tenho dele é relacionada ao posicionamento dos botões dos vidros elétricos, coisa que já foi sulucionada no modelo atual.

    Caio Cavalcanti - É, assim as coisas ficam um pouco mais fáceis, he, he, he!

    ResponderExcluir
  18. Antonio Amaral14/10/2011, 11:09

    Comparar o valor de uma carro apenas pelo seu tamanho é tratar o carro como ferro velho que se vende por peso e quantidade de material.
    O valor do carro não é só quantidade de matéria prima, mas principalmente, qualidade de projeto e de construção. O maior valor está na geometria das peças, rigidez estrutural, previsão de deformação, suspensão, direção, qualidade dos materiais, e várias outras coisas que não são visíveis mas que são muito mais decisivas para que um carro seja bom, do que tamanho e acessórios. É uma pena o consumidor só dar valor à aparência e tamanho, por isso os marqueteiros mandam e os engenheiros são ignorados.

    ResponderExcluir
  19. O caso do Logan é sui-generis. Ele tem comprimento de classe B, tem acessórios e preço de classe B, mas tem entreeixos e largura de classe C. Pra quem vê de fora, ele é B, mas pra quem avalia o espaço interno, é C. Confesso que não saberia bater o martelo em que classe ele está. Olhando pela óptica do espaço interno, ele é classe C com preço de classe B.

    O Logan é um produto desenvolvido para o terceiro mundo: Barato de produzir, pequeno por fora, econômico, mas com espaço interno para ser o único carro da família, pois no terceiro mundo é comum as famílias terem um carro só que tem que ser pau pra toda obra, desde levar o pai ao trabalho até a viagem com a família no fim de semana. E isso sendo barato, pois família de terceiro mundo não é rica.

    O que sempre aconteceu aqui é que as famílias compram carros baratos, que são os classe A europeus trazidos para cá. Um exemplo é que o Corsa Classic foi criado aqui, pois na Europa ele era só um minicarro hatch. Só que lá ele é carro urbano, aqui ele tem que ser tudo. O resultado disso é que aqui as famílias compram carros urbanos europeus e querem ir para a estrada com eles. Daí a proposta do Logan, um carro para ser o único carro da casa.

    ResponderExcluir
  20. Aléssio Marinho14/10/2011, 11:38

    Mr. Car;

    Quem detrata o Logan é pq não o conhece, por puro preconceito.
    Pra melhorar a aparência dele, um adesivo preto nas colunas nas portas e uma roda de liga transformam o carro, de sem graça pra interessante.
    O mesmo que acontece com o Honda Fit.
    Sempre digo que se o Logan tivesse os bancos e o acabamento do Megane, seria o melhor carro do mundo. O que falta nele é requinte de carro médio/grande, pois porte e jeito de andar ele já tem.

    ResponderExcluir
  21. Somente para esclarecer, também não compro carro por metro, embora prefira carros de médio para cima, pois não gosto de, ao sair para viajar, ter que ficar brincando de Lego para fazer bagagem e pessoas caberem dentro do carro...

    Por exemplo, para ficar no mesmo fabricante, o "New" Fiesta hatch e o Focus hatch: considero o preço cobrado por esse "New" Fiesta muito alto se comparado ao Focus hatch. Como ambos os carros são modernos, de rigidez estrutural semelhante (grosso modo, não vou me ater a detalhes impossíveis de serem avaliados sem dados de projeto), prefiro colocar um pouco mais de Reais e levar o Focus hatch.

    O caso do Logan é uma estupidez sem tamanho, por parte de alguns consumidores. Como é um bom carro, mas simples, que nada impressiona o vizinho, só mesmo quem conhece carro de fato o valoriza.

    ResponderExcluir
  22. Caro Ciro,

    Tente colocar a sua minivan em uma classe pela sua plataforma.
    Exemplo: A Meriva é Classe B e a Zafira é C. Vamos pela Citroën com suas Picassos, só para facilitar: a C3 é "B", a Szarra e a C4 é "C" e a C4 "grand" já é uma "D" com plataforma "C" esticada.
    As picapes são "B" para as baseadas em compactos, "C" as de tamanho médio apesar da maioria não compartilharem plataformas (algumas inclusive usam chassi) e "D" para as King Size (F-250). Ajuda?
    E fique longe da tabela da Fenabrave, senão o cérebro entorta...

    ResponderExcluir
  23. Qual é o problema de se usar uma plataforma antiga em um veículo da classse A?

    ResponderExcluir
  24. Renato,
    Eu não vejo problema algum, o problema é pegar a plataforma antiga, lançar o modelo, chamar de "novo" e cobrar preço de "novo" por ele. O carro é barato pra produzir? Então seja barato pra vender também.

    ResponderExcluir
  25. Tanto nos EUA como na Europa a classificacao e por tamanho, mas nao define o preco. Qualquer outra classificacao vem dos respectivos departamentos de marketing, portanto podem ser objetivamente ignoradas.

    Um Cadillac CTS custa mais caro que um Chevrolet Malibu e um Audi A3 custa mais que um VW Golf simplesmente pelo conteudo diferente, sejam materiais, motores ou mesmo arquitetura.

    ResponderExcluir
  26. Renato, você acha que a vida de quem compra um carro barato vale menos do que a de quem compra um carro mais caro?

    Carros pequenos já têm problemas em colisões por terem menos massa e menos espaço para deformação programada. Some isso ao fato de plataformas antigas terem sido feitas em uma época em que havia menos exigência em relação à segurança e o quadro de insegurança se completa. Procure saber as notas do Corsa antigo (até 2000 na Europa) na EuroNCAP: Era um carro 2 estrelas, e era 2 estrelas pelos critérios da década de 90, menos rígidos que os atuais. O Corsa lançado aqui em 2002, de plataforma mais moderna, já era 4 estrelas na EuroNCAP, uma evolução. O Celta pelado pesa na casa de 850 kg, enquanto um Corsa não pesa menos de 1000. O peso maior deve-se em boa parte aos reforços estruturais da plataforma, para fazer a célula de sobrevivência que protege os passageiros no caso de um impacto.

    O Agile é 20 cm mais comprido e 5 cm mais largo que o Corsa, mas pesa a mesma coisa. Adivinha onde ele tem menos material para conseguir ser maior e ainda ter o mesmo peso...

    ResponderExcluir
  27. Não concordo que BMW série 3 e MB classe C sejam grandes, o BMW por dentro é menor que um Fluence.
    Em preço são grandes, mas se vc tiver filhos tem que ser um série 5.

    McQueen

    ResponderExcluir
  28. Quanto as classes das picapes, acho que as médias são mais comparáveis com a classe D do que com a C. Fica claro quando visualizamos lado a lado um carro da classe C, como o Focus, e um Mitsubishi Triton. A diferença de porte é grande, embora por dentro não seja bem assim. E a F-250 seria mais comparavel com classe E, pela largura e comprimento, muito maiores que Fusion por exemplo.

    ResponderExcluir
  29. Falaram do Logan aí em cima, dizendo que ele é um injustiçado. Concordo plenamente após te-lo dirigido. Mas como desenho para mim tbm influi na decisão optei por um Sandero. Excelente carro pelo preço. Até o motor 1.0 é suficiente e extremamente suave, mas enjoei logo e já estou procurando um 1.6 em bom estado e preço para comprar. Julgo o Sandero 1.6 o melhor urbano que se pode comprar no Brasil hj.

    ResponderExcluir
  30. Sim, Aléssio: a coisa já melhorou bem, mas ainda falta um pouco de requinte ao Logan. É por isto que, "navegando" pelos sites da Renault e da Dacia nos diversos países onde ele é comercializado, morro de inveja de ver Logans com interiores bem clarinhos em cinza ou bege, além de mais opções de padronagem das forrações dos bancos, e oferta de acessórios que nós não temos, como o sobretapete tipo bandeja. Isto sem falar nas cores de carroceria, umas bem bonitas, e que, infelizmente, também não temos por aqui. Como disse em comentário sobre um dos posts do Bob Sharp, nunca repeti carro, mas se não estivesse totalmente enfeitiçado pelo Fiat 500, um outro Logan, desta vez com tudo (air-bags, abs, etc...) menos o câmbio automático, que acho dispensável por praticamente não pegar o pára-anda do trânsito urbano, seria certamente uma opção para meu próximo carro.

    ResponderExcluir
  31. Parabéns ao CMF pelo post e ao blog em geral por abordar esse tipo de assunto, totalmente ignorado pelo veículos adeptos do "Manual de Redação da Quatro Patas".

    De minha parte, acredito que a aversão ao Logan seja uma das conseqüências dessa preferência das montadoras lisarBianas de vender latas de sardinha superfaturadas, o que acaba criando o estigma idiota de "tiozão" para qualquer carro que não seja hatch compacto. Some-se a isso o fato do Logan ter bom custo-benefício para o seu porte e o design ligeiramente anacrônico (conseguiria ele ser mais feio que o Fragile e Monstrana?) e está aí o rótulo...

    ResponderExcluir
  32. Ops...my bad.

    Acabei de falar do "Manual de Redação da Quatro Patas" e deixei escapar "montadora", por puro automatismo...

    Não vá me banir, Bob... :)

    ResponderExcluir
  33. CMF,

    "Pessoalmente, eu acho estes carros boas opções de compra".

    Nessa colocação você se refere aos últimos três carros mencionados?

    Se for, você não acha que o Fit, com seu pequeno motor 1,4 e o City com sua simplicidade interna, não são caros demais pelo que oferecem?

    Bom texto! Gostei muito.

    Para terminar, pergunto: Se é que você acha mesmo o Fit interessante, me explique porque eu deveria comprá-lo? Eu gosto dele e o acho muito bonito, o que é irrelevante, mas será que ele vale o que a Honda pede? Eu não consigo engolir esse motor fraquinho. Poderia optar por um City 1,5, mais pesado e simples, mas será que com o peso maior, ele também não é lento?
    Bem, teria a opção do Fit 1,5, mas aí valeria mais a pena comprar um carro maior.

    Faço essas perguntas, porque todos elogiam o carro, mas ainda ninguém me convenceu.

    Por favor, tente!

    ResponderExcluir
  34. CCN1410

    Releia lá; o CMF referiu-se a Azera e Cerato - superior ao City com menor preço, não foi?

    ResponderExcluir
  35. Uniblab,

    Pois é...Você está certo.
    E olhe que costumo dizer que brasileiro não sabe interpretar texto.

    Boiei direitinho, mas assumo, hehe...

    ResponderExcluir
  36. Exato, Uniblab, eu me referia ao Cerato e ao Azera, pois são carros que entregam conteúdo de classe superior custando preço de classe inferior. Incluiria também o Fiesta e o Astra, que em suas versões mais baratas custam preço de concorrentes de classe inferior. Logan eu havia me esquecido de comentar, mas também oferece bastante pelo que custa.

    Eu acho Fit e City totalmente despropositados em preço. Pelo que eles custam, compra-se coisa bem melhor, isso os faz opções ruins.

    Mas, friso, tudo isto é NA MINHA OPINIÃO. Talvez você possa valorizar outros quesitos cujo mérito eu não avaliei. Fiz este post porque não engulo levar um carro de segmento inferior ao preço de um superior, me sinto levando gato por lebre, pagando maior preço por menos carro.

    ResponderExcluir
  37. Carlos Mauricio Farjoun,
    infelizmente, o que importa apenas é cumprir as normas estabelecidas pelas autoridades competentes.

    Quanto ao valor das vidas, realmente, um carro popular hoje já é muito menos seguro que um de luxo, e nunca será diferente.

    ResponderExcluir
  38. CCN e CMF

    Só para constar, acho que a única razão para o City vender mais que seus concorrentes superiores e mais baratos Cerato e Fiesta mexicano é o inexplicável status premium que japonesas em geral, Honda e Toyota em particular têm aqui. A Honda até vende CR-V com motor sub-dimensionado com 0 a 100 de carro 1000, e tem gente que compra...

    Quanto ao Astra, já teve custo-benefício melhor, já que hoje parece que seu primo/clone "Vectra" GT, bem mais equipado, está quase com o mesmo preço e já nem é encontrado com facilidade nas concessionárias.

    Fit...carrinho 1.3 por quase 60 "pau"...? Só louco...

    ResponderExcluir
  39. Renato,

    O problema é que nossas autoridades (in)competentes fazem o jogo dos fabricantes de carro e os deixam lucrar com plataformas ultrapassadas que são um atentado à nossa segurança.

    Isso dos populares serem menos seguros que os carros de luxo acontece no mundo todo. Mas não precisa esculachar usando uma plataforma de 1982 e sem air-bag, não acha? O mesmo vale para Mille e Kombi, carros com décadas de projeto e claramente inseguros. Nenhum destes carros poderia ser vendido na Europa ou EUA de forma alguma, justamente por questão de segurança.

    Queria ver tentarem emplacar um Agile lá... Nem tentam porque sabem que simplesmente não vai rolar.

    ResponderExcluir
  40. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  41. CMF

    Não querendo ser impertinente, mas não é incoerente exigir que o Estado tome decisões de que nós (em geral, não individualmente) como consumidores nos omitimos?

    Acabou de ser lançado o Fiat 500 com preço razoável - o mesmo vendido nos EUA e até com ESP de série...mas a patuléia continuará a comprar Uno, Celta, Fragile, Gol etc. porque 500 é "carro de viado". Cabeça-de-bagre não há intervenção estatal que resolva...

    ResponderExcluir
  42. Acho que a bagunça aumenta ainda mais porque estamos acostumados com carros pelados e, portanto, qualquer carro bem equipado chama a atenção.
    Caso típico é o 500, que tem mais equipamentos que muito carro médio, tanto de conforto quanto de segurança.
    Basta lembrar que para a maioria das pessoas, carro "completo" é com AC, DH e vidro elétrico!!!
    De resto, concordo, é difícil mesmo catalogar os carros só pelo tamanho, ou achar qualquer critério que cubra todos os casos.
    Acho que, conforme o nosso mercado amadurecer mais, estas distorções tendem a diminuir.

    ResponderExcluir
  43. O Corsário Viajante

    Acabamos postado juntos coisa parecida...só vi o seu comentário depois que já tinha postado o meu. Para quyem lê depois parece que um copiou do outro... :)

    ResponderExcluir
  44. Classificar carros por tamanho não funciona, se fosse assim o Fluence e o Logan deveriam ter quase o mesmo preço (pois têm quase o mesmo tamanho), e o 500 deveria ser mais barato que o Gol G5.

    Ou seja, bom acabamento, conforto, segurança, etc., acabam ficando de fora destas considerações.

    ResponderExcluir
  45. Eu queria ver uma classificação por potência, que é no final o que realmente importa!

    ResponderExcluir
  46. Alexandre - BH -14/10/2011, 14:35

    Renato,

    Se você ainda tem dúvida sobre o que o Farjoun afirmou, veja esses testes de colisão (lembrando que bolsas e cortinas infláveis são artigos raros em carros pequenos fabricados no Brasil):

    1) http://www.youtube.com/watch?v=IZZ-eyprbPg&NR=1

    2) http://www.youtube.com/watch?v=EysDcrs-GAo&NR=1

    3) http://www.youtube.com/watch?v=NLfK35O91gE

    ResponderExcluir
  47. Anônimo 14:35,
    Realmente, não dá pra "precificar" os carros só pelo tamanho. Tecnologia agregada, esmero na construção, isso conta no preço também, concordo contigo.
    Porém, qual a razão de se pagar 80 mil num Veloster? 60 mil num Honda City?
    Claro que o 500, como citado por você, tem que custar mais que praticamente todas as versões do Gol G5, pois tem bastante tecnologia embarcada e uma construção bem mais sólida (ganhou 100 kg de reforços estruturais para ser vendido nos EUA...), entre outros casos.
    O que o CMF tá pegando no pé é que tem muito carro que entrega menos do que vale, e surpreendentemente, boa parte desses carros está nas tabelas de mais vendidos...

    ResponderExcluir
  48. Acho que tem que ver também o grau de depreciação e custo de manutenção, e não apenas custo de aquisição, para ver qual modelo tem melhor relação custo-benefício. Azera e Cerato podem parecer ótimas opções perante outros da mesma classe que custam mais ou oferecem menos, e talvez realmente sejam mesmo. Mas sem contabilizar esses fatores que mencionei acima, ainda não dá pra saber se eles são gatos vendidos por lebres também... Quanto aos Hondas e Toyotas caros pelo que oferecem, quem define esse preço é o mercado, já que se as vendas fossem insatisfatórias teriam que baixar.

    ResponderExcluir
  49. Eu acredito que o porte (tamanho) do carro é um bom ponto de partida para avaliar seu posicionamento no mercado, até porque carros de portes semelhantes e níveis de equipamentos semelhantes costumam concorrer diretamente entre si, com preços próximos. Óbvio que isso não é verdade absoluta, é um ponto de partida.

    O caso do 500 é um exemplo. Ele é classe A, mas custa classe B, só que isso se justifica pela longa lista de equipamentos que ele traz e que nenhum outro classe A apresenta, equipamentos estes ausentes em muitos dos classe B, inclusive. Aí é claro que ele tem que custar mais, pois apesar do tamanho semelhante ao de um Ka, ele oferece MUITO mais do que um Ka para justificar seu sobrepreço.

    Já o Fit é o contraexemplo disso: É um classe B que custa como classe C e não fica nada a dever aos classe C em termos de equipamento. Respondam, o que o Fit tem para justificar o preço de classe C?

    Acho que esta questão do tamanho é um bom ponto de partida para nos fazer pensar, se o carro custa X e tem classe tal, se ele está descolado dos preços dos outros carros de mesma classe, precisamos avaliar se existe justificativa para isso e qual é ela. E, principalmente, se estamos dispostos a pagar este plus por este diferencial que ele apresenta em relação aos seus pares.

    O que o Veloster apresenta pra justificar seu preço de classe D? Exclusividade e design diferenciado? Vale pagar o preço de um classe D por um classe C de motor fraco para ter isso? Cada um que responda, mas que se resolver ainda assim comprar, que o faça sabendo o quanto está pagando pela diferenciação.

    ResponderExcluir
  50. Caro Maurício,

    O Azera vai de encontro ao que você escreveu no texto. É um carro antigo, que acaba de mudar de geração, então compre antes que seja tarde.
    Nos anos 90 era um Mitsubishi, mas não qualquer um. Era o Debonair, uma série longeva de carros executivos no padrão japonês, onde o conforto do passageiro do banco de trás era privilegiado. Parece que é uma exigência oriental, tanto que marcas tradicionais européias oferecem versões alongadas lá só para aumentar o espaço destinado aos ilustres passageiros.
    Acho que o único que não foi adaptado foi o Maybach 65...
    Voltando ao Debonair, ele foi descontinuado nos anos 90 e o projeto vendido à Hyundai, que o transformou no Azera. O resto nós sabemos...

    ResponderExcluir
  51. O post foi bem intencionado e cumpriu o seu papel, mas dizer que a plataforma do Agile é a mesma do Corsa 94 foi de doer. Me senti lendo uma matéria da QuatroRodas ou da AutoEsporte.

    Por acaso, se algum dia a plataforma de um Agile quebrar, você pode ir lá no ferro-velho e comprar uma plataforma de Pick-up Corsa para por no lugar? Todos nós sabemos a resposta e sabemos também que plataforma não quebra, até porque ela não existe, no mundo real. E por acaso o espaço para bagagem de um Corsa Hatch é semelhante ao de uma perua Corsa? E o comportamento do Prisma é sequer parecido com o de uma Montana atual?

    Esse negócio de que o Agile é um Corsa B disfarçado, que a Montana é inferior de comportamento por ter sua plataforma derivada da plataforma 4200 é tudo conversa de quem não entende nada de engenharia. Desculpe, mas eu não aguento isso!!

    ResponderExcluir
  52. CMF,

    Respondendo à pergunta que você colocou, acredito que seja qualidade e pós-venda.

    Quanto à qualidade, os japoneses tem hoje a imagem que a VW perdeu há algum tempo.

    Quanto ao pós-venda, esta questão fica menos intangível do que parece, pois simplesmente a Honda tem pós-venda. Experimente ligar para VW, tanto fábrica como concessionária e entenda a expressão "ser tratado como bicho".

    Sds

    ResponderExcluir
  53. Anônimo (14/10/11 10:50)

    Babaca é o cara que vem aqui todos os dias para ler o AUTOentusiastas e repetitivamente posta comentários, ditos "questionamentos", com nítida soberba, e o pior, no anonimato!

    Eu só lamento! A resposta que você queria foi colocada antes mesmo que você colocasse este comentário estúpido em réplica ao que eu postei. Eu poderia citar várias outras razões de se pagar mais por um Gol em comparação a um Palio, mas não o farei, pesquise você mesmo! Você ao menos já entrou em ambos os carros?
    Por favor! O Palio não oferece nem regulagem de altura do banco do motorista!

    ResponderExcluir
  54. Farjoun, você tocou num ponto muito delicado e por isso te parabenizo.

    Não é fácil jogar isso na cara do povo já sabendo do bafafá que irá criar.

    Se o tema já foi bom, seus comentários são bastante coerentes e firmes. Gostei!

    ResponderExcluir
  55. CMF e Uniblab,

    O bom e velho Astra deixou de ser fabricado e seu estoque foi planejado para acabar no final do ano. É uma pena...

    E quanto ao City/Fit, finalmente alguém que concorda comigo. Todos falam bem demais desses carros, mas sempre achei que eles tem pouco motor para muito peso.

    Meu carro é potente, mas não uso essa potência para andar rápido. Eu a uso, para me proporcionar conforto.

    Sempre digo que as três coisas que mais proporcionam conforto em um automóvel, são: DH, AC e potência. Se preciso for, até dispenso rodas de liga, ABS, VD e travas elétricas. E como não tenho o hábito de correr, até posso dispensar airbag.

    ResponderExcluir
  56. Guilherme, a plataforma do Agile não é exatamente exatamente a mesma do Corsa, pois tem distância entreeixos e largura diferentes.

    Porém, ela foi feita tomando-se por base esta plataforma (a 4200) e simplesmente aumentando-se entreeixos e largura. Não é exatamente a mesma, mas guarda muitas semelhanças.

    Olhe ambos por baixo e você vai perceber que as suspensões de Celta e Agile são praticamente idênticas. E, na sanha de redução de custos da GMB, eu DUVIDO que tenham sido incluídos nesta plataforma reforços estruturais para reforçar a célula de sobrevivência quando da modificação da 4200 para fazer o Agile.

    Pouca gente percebeu, mas a plataforma do Corolla também foi modificada, sem alarde, em 2009, quando foi alargada em 5 cm para aumentar o espaço transversal.

    ResponderExcluir
  57. Antonio Pacheco14/10/2011, 20:24

    Eu não entendo o porquê de uma pessoa comprar um Corolla Altis por 88 mil reais, e deixar de levar um Azera ou mesmo o Fusion por menos de 82 mil reais.
    Mesma coisa com o City na versão de 60 mil reais. Nada justifica levar o pequeno Honda, se pelo mesmo preço dá para levar um Fluence ou mesmo um Sentra.

    ResponderExcluir
  58. Alexandre - BH
    eu não tenho a menor dúvida sobre as informações objetivas apresentadas pelo Carlos Mauricio Farjoun.

    Mas, como o Carlos informou em sua réplica, o que impede a venda de veículos como o Ágile em mercados de 1º mundo é a legislação local, e não a idoneidade do fabricante do veículo ou a cultura da população.

    ResponderExcluir
  59. Antonio Pacheco, na minha opnião o Corolla só vale a pena até a versão GLi.

    ResponderExcluir
  60. Carlos,

    Pra mim sinceramente não faz sentido o preço de um carro se justificar pelo tamanho.

    Veja a incoerência:

    A pessoa X é solteira e dispõe de R$100.000 pra comprar um carro. Ela quer um carro com tudo que tem direito, todos os luxos e mimos. Mas como é sozinha, não quer uma barcaça de 5 metros de comprimento.

    A pessoa Y é casada e tem 3 filhos. Possui 40 mil para comprar um carro. Ela não precisa de mais nada, só quatro rodas, um volante e muito espaço interno.

    A pessoa X deve ter no máximo umas 2 opções. A pessoa Y se tiver uma é muito.

    Pra mim carro é igual roupa, cada um compra o que lhe cabe melhor. Imagine se ternos Armani de R$20.000 só viessem no tamanho XXL e ternos de R$100 só fossem feitos em tamanho XXS.

    Faz sentido? Pois é, não faz. Talvez tenha feito há muitas décadas, quando nenhum carro tinha mais do que quatro rodas e um volante e o tamanho era meio de se diferenciá-los, mas hoje não mais.

    Abraço.

    ResponderExcluir
  61. CMF, o que estou tentando dizer é que não existe um componente do carro que se chama plataforma. O fato de dois carros diferentes compartilharem o mesmo assoalho ou ter suspensões parecidas não diz absolutamente nada sobre o que é o carro. Não diz nada sobre sua segurança ativa ou passiva, nem sobre o seu comportamento em curvas ou sobre o seu conforto em marcha. São carros diferentes. Se o Agile for "depenado" de seus equipamentos, sistemas, acessórios e das peças de plástico da carroceria, o que vai sobrar não é nada parecido com o que sobrará de um Celta ou de um Classic "depenado". Não há como falar se foram ou não incluídos reforços estruturais, pois são estruturas diferentes, muito diferentes. Para ilustrar melhor, pense que o Agile seja fabricado pela FIAT, mas que algumas poucas peças sejam compartilhadas com o Chevrolet Celta, como alguns (não todos) componentes da suspensão. Por acaso isso faria do "FIAT Agile" um carro de mesmo segmento, comportamento e espaço de um Celta? Não. Mesma coisa o que acontecia com o Stilo, Palio, Idea, Siena, etc., que usavam motor GM. Motor, suspensão, sistema de direção ou transmissão não são componentes que se compartilhados entre carros diferentes os fazem parecidos.

    Acho que o erro é tentar ver plataforma como sendo uma estrutura, um componente físico, palpável. Não é! É apenas um modo de identificar uma linha de projeto, que no caso é uma estrutura monobloco sem sub-chassi. Apenas isso. Se o Agile ou a nova Montana tivesse o mesmo design, a mesma estrutura básica mas apenas tivesse uma suspensão dianteira com sub-chassi, provavelmente seriam identificados com outro nome de plataforma. Só isso.

    ResponderExcluir
  62. Pense no caso do Gol. O Gol "quadrado" e o Gol "Bolinha" (G2, G3 e G4) tem a mesma plataforma.
    Quando a VW fez o Gol bolinha, ela modificou essa plataforma, fez melhorias, mudou entre-eixos. Mas a plataforma é a mesma, assim como é o caso de Corsa B e Agile.

    Há alguma semelhança em comportamento dinâmico, espaço interno, conforto, segurança e design entre o Gol quadrado e o Gol bolinha? Acho que não, né?
    Então porque as pessoas(não que você, CMF, tenha feito isso, tô falando de um modo geral) insistem em dizer que o Agile ou o Celta são um Corsa B disfarçado?

    Acho que esses conceitos deveriam ser revistos aqui no AE, até porque nas outras publicações eu já perdi a esperança.
    Só minha opinião.

    ResponderExcluir
  63. Guilherme você está confundindo plataforma com Chassi/Monobloco O Gol possuía a mesma plataforma do G1 ao G4 e os mesmos chassis no G2, G3 e G4, sendo apenas uma maquiagem nas apontas a mudança de geração.


    CMF não concordo totalmente com a utilização do tamanho como método de comparação na escolha do carro, mas em um comentário posterior você elucidou mais a proposta do post.

    E os casos de 500 e Logan são pontos fora da curva nessa divisão de classes por tamanho, já que um estaria com um sobrepreço extremo devido ao equipamentos, mas com pequeno tamanho. E o outro seria o maior negócio da China, mesmo com a falta de equipamentos e projeto mais simples.

    Antonio

    ResponderExcluir
  64. Alexandre - BH -15/10/2011, 13:31

    Renato,

    E por que você acha que a legislação desses países impede a venda do Agile (e de outros nacionais) por lá?

    ResponderExcluir
  65. Post interessante e riquíssima discussão. Mas de tudo isso registrei principalmente uma coisa: sou uma felizarda porque paguei pelo gato e levei a lebre! Possuo um Fiesta! Rsrs...

    Gabriela Cavalcanti (Brasília)

    ResponderExcluir
  66. Anonimo, não estou não. Releia o meu comentário!!

    ResponderExcluir
  67. Fabio Toledo Babaca,

    Você é uma anta mesmo. Só porque o carro não tem uma regulagem de banco não pode concorrer com o outro? Vai ser estúpido assim na PQP!
    Vc deve ser mais um Apzeiro da vida que nunca entrou num Fiat, mas não gosta da marca e nem sabe porque.

    ResponderExcluir
  68. Para quem tem 1,90, não concorre mesmo!

    Não só entrei, como fiquei com a testa colada no para-sol, seu imbecil! Provavelmente, você com "altura mediana brasileira", não percebeu.

    Agora ficar xingando na internet é muito fácil, não é anônimo? Machão bagarai!!!

    ResponderExcluir
  69. Conversando com alguns taxistas, aqui no Rio, descobri que o motor do Logan (1.600 cm3) vibra muito depois de 60kkm.

    Nícolas

    ResponderExcluir
  70. Fabio Toledo Babacão,

    O para sol te incomoda porque carro não é feito pra chifrudo.

    Obrigado pelo machão. Só faltou o bonitão e gostosão também.

    ResponderExcluir
  71. Não me confunda com o seu pai anônimo!

    Acho que seria perda de tempo falar em respeito, isso vem de berço!

    ResponderExcluir
  72. Aliás, anônimo seus comentários remetem ao título...

    "Qual a sua classe?"

    Lamento, mas tudo indica que nenhuma!

    ResponderExcluir
  73. Cornowagen

    Há décadas ajudando a motorizar os Fábios Toledos do Brasil.

    ResponderExcluir
  74. -Olha só Fabio, seus chifres não mais tocam o teto

    -Obrigado Cornowagen!

    http://2.bp.blogspot.com/_vW8QJYLrux8/TPLuZ3nUQfI/AAAAAAAAAuE/KRqZTolL_bA/s400/Cornowagen_3.jpg

    ResponderExcluir
  75. Fico me perguntando se a plataforma não define o que pode ser feito ou reaproveitado por modelo diferente.

    No caso do Corsa achei curioso um recente recall que se limitava ao Classic e a Montana. Um defeito na estampagem de um suporte da suspensão de ambos poderia causar trincas ou até soltura das mesmas.

    Outra questão polêmica era que a Chevrolet já tinha uma plataforma mais nova do Corsa 2002 com subchassi, simplesmente preferiu reaproveitar a velha plataforma do Corsa 1994. Será porque a antiga era melhor ou mais barata?

    A diferença de peso entre Celta/Agile/Corsa 2002, além do EuroNCAP diz mais um pouco pra onde vai o estica-e-puxa. Sem falar que o carro fica tão descaracterizado que só é vendido pra nós, pobres emergentes.

    Quanta informação adicional só os engenheiros do Agile sabem pra chegar a um resultado tão maravilhoso? O Cobalt é tão lindo quanto o Agile, porém é um projeto novo, outra plataforma, mas isso é insignificante...

    ResponderExcluir

Pedimos desculpas mas os comentários deste site estão desativados.
Por favor consulte www.autoentusiastas.com.br ou clique na aba contato da barra superior deste site.
Atenciosamente,
Autoentusiastas.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.