Poucas pessoas nunca ouviram falar de Howard Hughes, mesmo vários anos após sua morte em 1976, então um completo recluso que evitava contato com o mundo exterior.
Nascido herdeiro de uma companhia produtora de brocas petrolíferas fundada por seu pai, Hughes, órfão de pai e mãe muito cedo, aumentou centenas de vezes seu patrimônio já considerável, e se tornou um dos mais ricos homens do mundo. Hughes foi o estereótipo do milionário excêntrico, quase um roteiro completo para alguém que quiser criar um personagem de ficção com esta descrição.
Hughes era maníaco depressivo, tinha um pavor de contaminação que piorou muito com a idade. Mas era fascinado por cinema e mulheres bonitas, o que o levou a ser primeiro produtor independente, depois dono de estúdio (RKO), e amante de centenas,milhares de mulheres, entre elas, Katherine Hepburn, Ava Gardner e Jane Russel. Foi um aviador e construtor de aviões, e dono da aerolinha TWA. Mas era completamente errático e obsessivo em seu comportamento, gastava milhões em projetos obviamente sem futuro, mas por uma combinação de sorte, coragem e bons assessores, só conseguia ficar ainda mais rico.
Howard Hughes não era o que se pode descrever como uma boa pessoa. A motivação principal de suas ações sempre foi o benefício próprio, e já foi descrito como a pessoa mais desprovida de emoção que já pisou na terra. Mas o mundo seria um lugar infinitamente menos interessante se ele nunca tivesse existido.
Muito já foi escrito por ele, e recentemente um filme estrelado por Leonardo DiCaprio ("O Aviador") tentou resumir a interessantíssima história do bilionário. Recomendo um livro, porque nunca tão complexa história poderia ser resumida em poucas horas de filme.
Resolvi contar hoje algumas passagens da vida de Hughes ligadas a automóveis, retratadas por Noah Dietrich em seu livro “O Fantástico Mr Hughes”, publicado em 1972. Dietrich foi um contador contratado por um jovem Hughes (19 anos) para ser seu braço direito e administrar seus negócios. Por mais de 30 anos, Dietrich foi muito mais que isso; foi um quebra-galho e assessor direto do bilionário, que se orgulhava de realizar todo desejo impossível de seu patrão. De esconder jovens amantes de maridos enfurecidos na calada da noite, a dirigir um império multimilionário, Noah Dietrich fazia tudo. Hughes bolava negócios mirabolantes e imediatamente esquecia-se deles, dizendo apenas: “Noah cuidará de todo resto.”
Howard Hughes podia ter problemas mentais sérios, mas com certeza tinha uma mente matemática invejável. Certa vez, fez cortes de última hora em um de seus filmes sem vê-lo, apenas cantarolando a música-tema e dizendo corte aqui e ali, enquanto desenrolava o filme. Para espanto dos funcionários que viram isso, os cortes funcionaram perfeitamente na tela. Desenhou também vários aviões, e com certeza poderia ter sido um grande engenheiro se não fosse tão rico e, bem, tão louco...
O Hughes Steamer
Antes de se apaixonar por aviões, Howard tinha grande adoração por automóveis. Quando se mudou para a Califórnia, no início doa anos 20, trouxe consigo dois Rolls-Royce, um sedã fechado e um belíssimo phaeton. Além disso, tinha uma paixão pelos carros movidos a vapor, e comprou um Stanley e um dos fantásticos e absurdamente caros carros de Abner Doble (abaixo).
Os carros a vapor, chamados de “steamers”, encontravam-se no topo de sua evolução, e eram máquinas deliciosas de dirigir, oferecendo um torque e potência fenomenais, suavidade de operação e silêncio sem rivais. Mas estavam fadados a desaparecer em pouco tempo, por dois motivos básicos: demoravam uma exasperante quantidade de tempo para serem “ligados”, e só podiam percorrer coisa de 60 milhas sem reabastecimento de água.
Hughes achou então que poderia fazer melhor, e encarregou Dietrich de montar uma oficina equipada com cientistas, engenheiros e maquinário necessário para criar um steamer que pudesse ser colocado em movimento em no máximo 2 minutos, e percorresse 400 km sem reabastecimento. Como? Que se virassem.
Noah contratou dois especialistas no tema a peso de ouro, criou a empresa/laboratório, e, é claro, Hughes nunca mais perguntou do assunto. Ele, de qualquer forma, lhe informava periodicamente do lento progresso daquilo.
Finalmente, muitos milhões de dólares e três anos depois, Hughes tinha um steamer que supostamente cumpria todas as suas exigências. Mas na apresentação do carro, Howard notou que grande parte da carroceria tinha radiadores e tubulações de vapor. Parece que para regenerar toda a água normalmente transformada em vapor, para aumentar a autonomia, eram necessária uma quantidade imensa de radiadores, que tiveram que ser espalhados pelo carro todo. Hughes olhou para os apreensivos cientistas, e perguntou:
- E se eu sofrer um acidente dirigindo isso? Me parece que serei escaldado por vapor ou água quente, mesmo que escape do impacto, não?
Diante do silêncio sepulcral de todos, Hughes saiu, chamando Dietrich para acompanhá-lo. Disse:
- Noah, quero que peguem um maçarico e cortem a porcaria toda em pedacinhos. PEDACINHOS, Noah. Cuide disso.
E foi a última vez que alguém ouviu falar do Hughes Steamer.
Uma corrida inusitada
Para desespero de Dietrich, Howard Hughes sempre protelava tudo até o último minuto possível. Seja a partida para algum compromisso, seja uma importante decisão de negócios, tudo ia se arrastando desesperadamente até seu instante final.
Certa vez em 1930, Hughes precisava partir para uma première de um filme seu em Nova York, e estava na Califórnia com Dietrich, cuidando de detalhes de sua recente produção cinematográfica. Seu patrão carregava consigo os rolos de filme que seriam exibidos na noite de gala, e tinha passagem comprada para o último trem que tornaria possível sua chegada a tempo, mas apesar disso, acabou protelando as conversas indefinidamente, até que um exasperado Dietrich o interrompeu: Howard, você tem que terminar isso, o trem parte em 15 minutos! Howard percebeu a gravidade da situação e correu com Noah para seu carro.
O carro de Hughes era um recém comprado e magnífico Packard de oito cilindros em linha, com carroceria de desenho exclusivo. Tinha pouco mais de 300 milhas rodadas. Como quem pagava as contas era Dietrich, ele sabia exatamente o valor do carro, exatos 4.400 dólares, uma fortuna então, época em que pouco mais de 600 dólares comprariam um Chevrolet. Hughes disse para Dietrich: estou muito nervoso para dirigir, você dirige. Se conseguir chegar a tempo, o carro é seu!
Noah Dietrich era um entusiasta de automóveis, e sabia dirigir bem. E com este incentivo, bem... Ele passou por cima de calçadas e invadiu sinais vermelhos, e infringiu todo limite de velocidade no trecho até a estação. Hughes estava visivelmente abalado, mas nada disse enquanto Dietrich dirigia o grande Packard como se estivesse possesso.
Conseguiu chegar dois minutos antes da hora, e Howard Hughes saiu atabalhoado com as caixas de filme e mala, correndo. E gritou: O carro é seu!!!
O Buick emprestado
Em 1935, Dietrich comprou um belíssimo e reluzente Buick azul. O enorme e veloz sedã de oito cilindros em linha se tornou rapidamente a menina dos olhos dele.
Certo dia, Howard chega até ele e pede: Noah, posso emprestar seu carro? Em quatro dias lhe devolvo. Dietrich chiou, bufou, argumentou que o carro era novo. Mas Hughes raramente não conseguia o que queria, e, dizendo que ninguém além dele próprio dirigiria o carro, levou o Buick de Dietrich embora.
Quatro dias se passaram, e nada de Buick. Dietrich ligou então para a casa de Howard, e perguntou para uma criada se ela sabia se o Buick azul estava lá. Ela disse que não, que o Sr DiCicco (um dos gigolôs de Howard) acabara de sair com ele em companhia de quatro senhoritas.
Fulo, ligou para a marina onde Howard tinha seu iate atracado (Dietrich conhecia bem seu chefe) e perguntou se o seu Buick estava lá. Sim, estava.
Dietrich foi até um concessionário Dodge e comprou um sedã (abaixo), com um cheque das empresas de Hughes. Dirigiu até a marina, largou-o lá, e levou seu carro com a chave reserva. Depois ligou para o capitão do iate, e pediu para ele informar o patrão que o Dodge preto ali estacionado era do Sr Hughes, e que ele podia usá-lo exclusivamente para baldear meninas para onde quisesse. Cortesia de Noah Dietrich.
Noah Dietrich teve que aguentar muita coisa de seu chefe, que apesar de dono de um império, nunca teve escritório em nenhuma de suas empresas, nunca participou de reunião nenhuma de diretoria, mas ainda assim controlava tudo através dele. Mas Hughes tornou-o um homem rico. Certa vez, deu a Noah um Mercedes 300SL novo, e passeando com ele, pensou em ele mesmo comprar um para si.
Mas já não era possível. Sua loucura o obrigava então a andar em um Chevrolet diferente a cada dia, de uma frota de trinta que mantinha, para dificultar o trabalho dos espiões que acreditava persegui-lo.
Depois acabaria isolado do mundo, seu pavor de contaminação por germes e o medo de espionagem se tornando lendários. E o mais triste é que hoje um remedinho simples poderia colocá-lo novamente no convívio social. Mas aí teríamos menos histórias para contar, certamente...
MAO
Fantástico! Noah deveria ganhar muito bem, ou era completamente apaixonado pelo próprio patrão. Loucuras sem fim.
ResponderExcluirMAO, faltou falar do Buick (acho que era Buick) que o Howard Hughes comprou e mandou instalar um sistema de filtragem de ar de nível hospitalar, adequado para uma sala de operações enorme, no porta-malas do automóvel, para filtrar o ar da cabine do carro.
ResponderExcluirEle era germofóbico, e morria de medo de pegar alguma doença.
MAO, o Arnaldo já nos agraciou com seu livro. O do Bob parece que não demora. E o seu, quando vem? Pode reservar o meu.
ResponderExcluirAbraço
Lucas crf
Ótimo Post,
ResponderExcluirUma incursão do Howard Hugens que eu não conhecia.
Mas, desculpe-me Marco pela intrusão; Pelo que já lí ele desenvolveu Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC, inclusive um dos mais destacados institutos de pesquisa avançada dessa doença é mantido pelas empresas que o Hughes deixou. Esse distúrbio não era bem diagnosticado no tempo, muito menos havia remédio. O que é mesmo lamentável, caso contrário certamente ele teria tido uma vida mais tranqüila e deixado um legado ainda maior. E acredito que mesmo com os tratamentos disponíveis atualmente ele não teria uma personalidade muito diferente, nem sua genialidade diminuída. Então só teriamos mais histórias para contar. Abraço
Note que sua fobia era pertinente, pois vivia numa época que muitos morriam de gripe boba, NAO existiam os super remédios de hoje. Ademais, note que todo gênio tem um pouco de TCO ou esquizofrenia, pois a sensibilidade dos fatos, em exagero é que fazem o cidadão ser um gênio, vendo as minúcias que um normal NAO vê. O paranóico detecta coisas que um normal jamais acredita existir.
ExcluirA história de Howard é a mais fantástica do mundo corporativo.Há uma história dele,contada no livro "A Face Oculta",na qual se conta que ele era louco por sorvete de banana.Um dia o estoque de sorvete estava acabando,e providenciaram mais sorvete.Só que o fabricante só produzia este sabor com uma encomenda de não sei quantos litros,ou seja,enorme.Mesmo assim,encomendaram,foram buscar o estoque de sorvete num caminhão frigorífico que atravessou o deserto do Arizona a noite toda,assim,haveria sorvete de banana pra alimentar Howard pelo resto da vida. No dia seguinte,após o almoço,ao provar o sorvete,Howard disse:"Esse sorvete está uma beleza,mas acho melhor mudarmos para baunilha...".É de lascar,hem?
ResponderExcluirRss...que post legal MAO!
ResponderExcluirSe nós - plebe ignara - sempre temos estórinhas e peraltices do "arco da velha" com aquela máquina do escort hobby, com o flamante Kadett Turim; imagina para esses nababos que podem comprar o que bem o dedo apontar?
Verdadeiro faraó ressurrecto, Hugens podia quase tudo a seu tempo!
Mas acho que ele se mataria se andasse de 300SL com a verve que pilotava aviões (com esses, quase conseguiu).
Grande post, eu realmente não conhecia essa faceta do hômi, boa sugestão de leitura.
Daniel: isso lembra aquela tertúlia do Elvis, impressionando policiais ao mandar vir do outro lado do país - via jatinho - mais de cinquenta sandubas em bandejas de prata! Esses magnatas são todos uns loucos mesmo...(genialidade e loucura não andam de mãos dadas?)
abraço
Mister Fórmula Finesse
Se Noa Dietrich fosse Brasileiro teria colocado 500 funcionários comissionados trabalhando para Hughes, desviaria 30% das verbas de pesquisa, sonegaria 40% dos impostos e ainda superfaturaria seu próprio salário...
ResponderExcluirTriste realidade...
Não é que todo Brasileiro seja desonesto... é que seria difícil encontrar um tão capacitado dentre os 10% que não são...
(Tá, confesso que ando muito pessimista!)
Pessimista??? você é um louco!!! os 10% a que você se referiu já devem ter falecido!!! já consegui falir 4 empresas de porte médio contratando apenas gerentes para suprir minha ausencia... hoje trabalhamos apenas minha esposa, eu, meu irmao e acabamos de por pra fora a esposa dele pq estava roubando... ah! e o ultimo funcionario q eu tinha acabado de contratar foi um motorista particular q com 15 dias de trabalho foi preso tentando me sequestrar...
ExcluirAmigo, sugiro que assista videos do Steve Jobs e logo irá concluir onde errou... E boa sorte daqui pra frente!
ExcluirVou chover no molhado: Grande Post!
ResponderExcluirO colega Lucas tá certo, pense no livro. Abraço
Tem outra passagem dele muito interessante com relação a veículos: Foi quando Preston Tucker não estava conseguindo suprimento de chapas para fazer a primeira série dos 51 Tucker produzidos, devido à pressão das 3 grandes montadoras americanas junto às siderúrgicas, quem furou o bloqueio e repassou matéria prima para Tucker foi o Hughes.
ResponderExcluirQue história! Belo post MAO!
ResponderExcluirRestou um "gostinho de quero mais"... hehehe
MFF, andam abraçadas.
Sds
Vivendo e conhecendo!
ResponderExcluirNão conhecia esse Hughes nem a história dele. Muito engraçada! Será que essa empresa dele existe ainda?
Vivendo e conhecendo!
ResponderExcluirNão conhecia esse Hughes nem a história dele. Muito engraçada! Será que essa empresa dele existe ainda?
Howard Hughes era, de fato, um sujeito nada aprazível. Quem conhece a vida e, sobretudo, carreira da atriz Jean Harlow sabe bem do que falo. E, por favor, nada de associar sua morte prematura, aos 26 anos, à figura e fama do bilionário maluco. A coisa foi de ordem profissional.
ResponderExcluirHey amigo, fale mais! Não foi Hughes que levantou (no sentido profissional) Harlow? Falo com base no wikipédia, conte mais por favor.
ResponderExcluirCertamente, o maior maluco-beleza que já existiu.
ResponderExcluirVale a pena ressaltar que Hughes legou sua fortuna e empresas à uma fundação filantrópica. E com os lucros, já descobriram cura e tratamento para inúmeras doenças. Inclusive o TOC.
Anônimo 12:22
ResponderExcluirDa mesma forma que levantou ele também a manteve na geladeira, com salário pífio, parecido com o que as redes de tv fazem com alguns artistas. E o fez só por algumas declarações dela, negando boatos de que mantinha um caso com ele - ele não gostou da maneira que ela justificava as negativas.
Huuumm... Sabe se Jean aparece no filme estrelado por DiCaprio?
ResponderExcluirFiquei com vontade de assistir novamente o filme, mesmo sabendo que ficou devendo ao livro.
Rafael Bruno,
ResponderExcluirA empresa ainda existe e, segundo a Wikipedia, pertence hoje ao grupo Raytheon.
Você já viu, em algum filme, uns helicópteros meio arredondados e sem a hélice traseira (antitorque)? Pois é, eles são fabricados pela Hughes. Aliás, essa tecnologia dos helicópteros sem rotor de cauda, chamada NOTAR (NO TAil Rotor), é invenção deles, junto com a McDonnell Douglas.
MAO,
ResponderExcluirÓtimo post, enriquecido por ótimos comentários. É por isso que o AUTOentusiastas é o AUTO entusiastas. Parabéns a todos!
Caro anônimo das 12:07hs,
ResponderExcluirQue morte prematura aos 26 anos
nada !!!
HH nasceu a 24/12/1905 e morreu em 05/04/1976, com 70 anos e uns trocados !!!
Melhores sua leitura, amigo...
Anônimo 19:37A atriz (atriz Jean Harlow)é que morreu prematuramente, pouco mais de 26 anos. Só não sei a ligação entre a morte da atriz, que teve contrato com Hughes por longo tempo, tendo participado do filme "Anjos do Inferno", dirigido por hughes. Só não entendo a insinuação, na negativa, do anônimo das 12:07, da ligação da morte dela com HH.
ResponderExcluirEste anônimo, pegou o bonde andando e quis sentar na janelinha... hahaha
ResponderExcluirAliás, os dois... Nada indica que tenha sido de ordem profissional a morte da atriz e sim uma possível sequela dos espancamentos que sofrera do ex-marido Bern. (fonte: Charles Henrikipédia... hahaha)
anonimo 9:23
ResponderExcluirOnde é que está escrito, no meu comentário, que a morte de Jean Harlow está relacionada de qualquer forma, repito: de qualquer forma, à pessoa de Howard Hughes? Cada uma...
Caaalma anônimo das 10:19, eu só disse, que no wikipédia atribuíram a morte da atriz aos espancamentos do ex-marido, Bern.
ResponderExcluirNo entanto, eu e nosso amigo Rômulo, não entendemos a negativa em seu primeiro comentário, a mídia na época relacionou a morte da atriz a Hughes?
anonimo 19:37
ResponderExcluirCreio que você é quem deve melhorar suas leituras, como alguns aí atrás já demonstraram.
Romulo
Não fiz nenhuma insinuação, se o fiz não devo ter deixado claro o que penso ou fui mal interpretado.
MAO,
ResponderExcluirGrande retorno de suas histórias, que tu aprendeste afortunadamente de livros/revistas e compartilha conosco.
Não sei como o sindrômico Howard Hughes era tão mulherengo. Será que ele realmente fazia sexo com as mulheres?
Sobre seus carros e suas mulheres, no filme “O Aviador” existe uma cena em que um de seus carros sofre com a fúria ciumenta de uma de suas amantes.
Ele foi perfeito dentro de suas limitações que ate hoje sao muito superiores a 90% da população !
ResponderExcluirNunca ouvi tanta bobagem. Hughes não era motivado por interesses pessoais, mas pela paixão intrínseca a algumas coisas (filmes e aviação), que é característica do seu tipo de personalidade. Ele gastava milhões nos projetos que despertavam essa paixão e que, embora não tenham tido futuro, mudaram a história do mundo e abriram caminho para outros desenvolverem seus projetos. O mega-avião de Hughes voou apenas uma vez, mas serviu pra mostrar que algo tão grande e tão pesado poderia sim voar... e isso permitiu o desenvolvimento dos aviões que usamos hoje para longa viagens. Lembre-se disso ao entrar em um Airbus A380...
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