05/11/2010

DO BAÚ DO MAO: ESCORT XR3



A propaganda acima, que recortei de uma revista francesa já esquecida, de 1984, mostra a versão europeia do Escort XR3. Uma foto belíssima, que me lembro ficar horas olhando quando era mais jovem e mais facilmente impressionado.

O motor deste XR3i era completamente diferente do brasileiro; era o então novo CVH da Ford, um quatro em linha de 1,6 litro, OHC, com injeção eletrônica, este último item inexistente então no Brasil fechado às importações. Tinha 105 chevaux, bem mais que o nosso XR3 sem "i".

Mas o nosso motor CHT, também de 1,6 litro, apesar de ser derivado de um velho Renault com comando no bloco e válvulas no cabeçote, e ter um antiquado carburador de corpo duplo em vez da injeção, era um motor muito bem desenvolvido pela engenharia da Ford brasileira, comandada pelo famoso Luc de Ferran (pai do Gil). Era suave em operação, confiável, leve e muito econômico. Na versão do XR3, era bem legal de andar se o motorista soubesse usar o câmbio. OK, OK, e se estivesse sozinho no carro, porque cheio o desempenho sofria um pouco... Mas eu sempre achei o CHT um motor muito agradável, se bem com potência, tanto específica quanto absoluta, baixa.

O CVH europeu podia ser mais avançado e potente, mas nunca foi um motor bem recebido. Não era dos mais suaves nem econômicos, e sempre foi muito mal falado pela imprensa da época. No fim, foi bom que "pulamos" esta geração de motores aqui no Brasil, e recebemos nos nossos Ford, depois dos ótimos AP da VW, os exelentes Zetec e Rocam.

Eu sempre gostei dos primeiros XR3 com o motorzinho CHT. O desempenho não era sensacional, mas era bom, e o carrinho era extremamente agradável em tudo. Tive um conversível memorável por muito tempo, mas isso é história para outro dia...

MAO


56 comentários:

  1. Tive um XR-3 da segunda geração (1987)... Nossa, que carrinho gostoso... Tenho saudades dessa época. Era forte, se você não ficasse esmirilhando o tempo todo, tinha carro por um bom tempo e muito moderno pra época...

    Saudades...

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  2. Não acho que a suspensão dos escorts eram ruins, pelo contrário, o fato de serem independente nas 4 rodas era uma grande vantagem. Mas se hoje o asfalto brasileiro destrói os resitentes eixo de torção, imagina o piso brasileiro há 20, 30 nos atrás o era capaz.

    Ando muito em um corcel II 1.6, 4 marchas, que temos na família. Ainda com motor Renault, e acho um motor muito bom. Elastico e apesar de só possuir 4 marchas anda muito bem pro peso do carro. Resistente como poucos.

    Muito bom o post!

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    1. Pois saiba que aqui em SC, as estradas de 20 anos atrás tinham piso muito melhor que as de hoje! SP é diferente, com as excelentes autoestradas de mil e uma pistas. Abraço

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  3. Mister Fórmula Finesse05/11/2010, 16:54

    Eu persegui brevemente opalas "seis" e gol's gts com esse CHT no ínicio dos anos noventa...evidentemente que nunca logrei êxito algum, não chegou a marcar minha memória, mas lembro que tinha esmero no acabamento.

    O conversível eu sempre achei bem interessante na geração seguinte, em branco pérola...carro muito bonito.

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  4. Aun
    Até a suspensão traseira do Escort, tanto quanto a do 147/Uno brasileiro, é McPherson. O que a define é a ausência de braço de controle superior, sendo o amortecedor responsável por fixar a manga de eixo à estrutura. A mola nada tem a ver com a geometria McPherson, vide o Porsche 911 até a série G, encerrada em 1987, que usava barra de torção longitudinal na dianteira. A instabilidade direcional era aparente, no caso do XR3, porque foi feito para ter comportamento neutro em curva.

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  5. Bob,

    Aproveitando que o assunto é suspensão, há algum tempo fomos alinhar o Corcel II e o alinhador sugeriu que ele estaria "fora de cambagem", seria necessário fazer a correção. Mas aí veio a dúvida, nos carros atuais com sistema Mcpherson notei que usam um macaco hidraulico pra tipo empurrar a coluna com o conjunto amortecedor+mola. Mas no corcel olhei que a suspensão dianteira não me parece mcpherson. Ela é tipo presa no "chassis" do carro? Estou errado? Tipo parece que o corcel não tem carroceria tipo monobloco e o braço da suspensão é como se fosse preso no chassi. Desculpe se os termos não estão corretos, não tenho tanta experiência com os termos.

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  6. Daniel Shimomoto05/11/2010, 17:37

    Marco Antonio;

    Eu gosto do seu baeu por causa da sessão nostalgia!!!!!

    Nos idos de 1983/1984, meu avô tirou um Escort Guia - placa JA-1316 - no Consórcio. Lançamento da Ford. Tinha luzinha para tudo, agua do radiador baixa, água do limpador do parabrisa, luz de cortesia nas portas, vidros eletricos, painel com ponteiros ema em laranja (no ano seguinte, colocaram uma cor branca), supercalotas, um luxo de carro. E o do meu avô era O Escort. Era o GUIA!!!!!

    O pobre carro contudo teve uma vida atribulada: Meu avô gostava mesmo era das Belinas e o Escort ficou correndo de mão em mão entre filhos e netos. Logo desastre a vista: Meu tio, ainda o unico que conservava o carro, lutava com o motor que tinha uma queda por superaquecimentos. Problemas eletricos, curto circuitos, por isso ninguém nunca se importou com o conta giros quebrado. Eu mesmo dirigi o velho Escort umas 4 vezes....sensação de glamour decadente de um carro mal cuidado, largado de mão em mão....

    O destino do carro foi um roubo em São Paulo. O carro até foi achado dois anos depois, dependado em Pernambuco.

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  7. Pedro Navalha05/11/2010, 17:51

    Gosto muito desses Escorts Mk3. Motor transversal, suspensão independente nas 4 rodas e um acabamento como só a Ford SABIA fazer.

    Sabia, pois os carros atuais "made in Camaçari" dão até vontade de chorar quando postos do lado de um Escort como esse aí, de mil novecentos e bolinha.

    Ah, esse motor CHT foi o melhor motor a álcool já produzido no Brasil, e não fui eu que disse não, palavra de um camarada chamado José Luiz Vieira...

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  8. Os Escorts até 1992 tinham este problema de instabilidade direcional, acima de uma certa velocidade,que não era alta. A Ford não conseguiu acertar, para este projeto (mark IV) a calibragem da suspensão para o Brasil.

    O Motor CHT, apesar de antiquado foi muito bem desenvolvido e aperfeiçoado pela Ford (que saudade daquela engenharia !). Até o final, quando estava no Hobby e Gol 1000 era muito elogiado pea maciez e ótima faixa útil de torque. Mas, de fato, os primeiros XR 3 tinham problemas com superaquecimento.

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  9. Minha família teve um Escort L 1986, vendido em 2003. O carro estava com acabamento e exterior perfeitíssimos e, após uma reforminha, todos os grilos internos despareceram. Apenas o motor estava queimando um pouco de óleo. Se meu tio retificasse o motor (a grosso modo só trocar as camisas), o carro estaria novíssimo de novo.
    E, como acontecia naqueles tempos, dava para escolher mais facilmente uma série de detalhes. Esse Escort era cor de vinho e o interior, bege.

    O que mais impressionava mesmo era a qualidade do acabamento. Impressionante como aquele carro que nada tinha de maiores alegorias e adereços parecia mais luxuoso do que realmente era. Fora isso, era mais um que provava ser possível acabamento excelente só usando plásticos duros. Quando vejo um popularzão de hoje com seus acabamentos de plástico vagabundo, tecido de banco que pinica (por que não usar um tecido como o daquele Escort, rústico, mas agradável ao toque?), mas trio elétrico, ar-condicionado e sonzão irado, nem de longe me sinto tão bem acomodado quanto naquele velho Escort.
    Em todo caso, como falaram aqui novamente do CHT, continuo vendo o tamanho da bobeira que a Ford sul-americana marcou ao não ter se integrado e coordenado estratégias. Poderíamos muito bem ter um Sierra basicão com esse motor, o que ajudaria também a filial argentina, que não precisaria importar da Inglaterra o CVH.

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  10. Todos os Escorts de um modo geral "passarinham" bastante, acho que o com melhor estabilidade ainda é o Zetec.

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  11. Escort de todas as gerações, um verdadeiro carro de entusiasta.

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  12. Antonio Carlos Silva05/11/2010, 18:35

    Lembrei agora que o Escort XR3 foi o primeiro e até agora único carro brasileiro a ter utilizado amortecedores com controle eletrônico (esportivo/conforto), primeiro na série especial Fórmula de 1991 e depois como equipamento opcional nos XR3 modelo 1992.

    Esses amortecedores mudavam completamente o comportamento do carro. Na minha opinião, a suspensão dos Escort Mk7 com eixo traseiro é bem inferior se comparada à independente dos modelos Mk3 e Mk4.

    O problema maior dessa suspensão independente traseira é que as buchas de borracha e principalmente os amortecedores tem que estar em ótimo estado, sempre com manutenção em dia, e nós sabemos como é, a maioria dos motoristas não está nem aí com isso...

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  13. Janssen Arcoverde
    O Corcel é monobloco e a suspensão dianteira é por dois braços superpostos, e não McPherson. Um dos bracos é triangular, o superior se não me engano. A mola helicoidal fica entre o braço superior e o monobloco, como no Maverick. Essa mola alta faz muitos pensarem que a suspenão do Corcel é McPherson, até mesmo num famoso livro de mecânica sobre o carro. O que você viu, colocar um macaco hidráulico para desentorar alguma coisa, não é recomendável, embora seja prática comum dos mecânicos de alinhamento. Quando algum ângulo está fora e não há ajuste para ele, o correto é substituir peças. Ou então avaliar tecnicamente se o valor fora ainda é compatível, inclusive se está dentro dentro da tolerância de fábrica.

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  14. O sucessor do Escort, o Focus é um senhor carro, mas até hoje acho que o Escort não deveria ter sido tirado de linha.

    Esse modelo deixou saudades. Era um carrinho muito bonito para a época!

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  15. Anderson
    Não é passarinhar, mas sensibilidade ao apontar para uma curva, no caso do XR3. No começo assusta, você jura que a traseira vai, mas não acontece. Podia entrar firme sem receio. Andei muito de Escort de motor CHT e AP e nunca notei essa instabilidade direcional.

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  16. De todos os Escort produzidos no Brasil, os XR3 de 1984-1985 são os que mais gosto. E o desempenho não era ruim, levando-se em consideração o motor CHT. A vantagem desse motor era o bom torque em baixas rotações.

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  17. Bob,
    O braço triangular é o inferior, exatamente ao contrário do Maverick.

    Janssen,
    Colocar a tal ferramenta hidráulica de "acerto de cambagem" simplesmente será inócuo. Existe uma articulação cilíndrica entre o amortecedor e o braço de controle superior, o que fará com que nada se mova. O pior que pode acontece é o que essa ferramenta sempre faz: danificar os rolamentos da roda.

    O certo é voce deslocar o pivô sobre o braço de controle inferior. Verifique se o seu pivô é soldado ou parafusado. Se for soldado, voce terá que remover essa solda e fixá-lo através de 4 parafusos. Os furos no braço de controle inferior devem ser oblongos, permitindo o ajuste da posição do pivô. Com isto voce terá um ajuste fino da cambagem.

    Se o sujeito pretendia usar a tal ferramenta hidráulica, fuja dele. Ele não entende NADA de alinhamento (e muito menos deste carro). Provavelmente ele também não sabe que o caster se ajusta no tirante de suspensão (que une a longarina frontal ao braço de controle superior).

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  18. MAO,

    Finalmente uma matéria do Escort XR3 hein! Parabéns!!!

    AE em geral,

    Há alguma previsão sobre uma matéria referente a linha Corcel / Corcel II / Del Rey? Poxa, ninguém fala do Del Rey, só falam de Opala, Opala, Opala... :-)

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. MAO,
    Sou suspeito para falar de Escort, sobretudo XR3, é graças a uma conversível que vi quando criança que hoje me tornei entusiasta.
    Talvez a série especial mais rara do XR3, mais ainda que a "Laser" e a "Fórmula", tenha sido a pouco conhecida "Pace Car" de 84 que fazia referência ao Escort usado como carro de segurança do GP Brasil de F1. Se não me engano, só saíram 30 unidades, que contavam apenas com modificações estéticas.
    Conforme pedi um texto sobre a Parati Crossover, peço que poste algo sobre o seu conversível. O clube de aficionados pelo modelo que faço parte está para completar 2 anos, seria legal postar o link do seu texto para o pessoal...
    Abraço.

    Mister Fórmula Finesse,
    Tenho aqui um conversível 92 guardadinho, com 52 mil km, todo original (inclusive com o saudoso toca-fitas Bosch) justamente nessa cor, que a Ford chamara de bege Nevada. Foi, de fato, a cor mais emblemática do XR3, é a primeira que se vêm em mente quando se pensa no modelo...
    Abraço.

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  21. Tive dois Escorts: um Ghia 1984 e um Guarujá 1991.

    O Ghia era um carro bem acabado e tinha um comportamento dinâmico bastante satisfatório. Só não fiquei com ele por mais tempo porque ele já havia percorrido uma boa quilometragem quando o comprei, e estava com as compressões dos cilindros bastante comprometidas.

    Já o Escort Guarujá, um legítimo produto Autolat(r)ina, foi de longe o pior carro zero km que já comprei até hoje. Passarinhava loucamente, e nem mesmo a troca por molas mais duras e amortecedores pressurizados, mais a instalação da barra estabilizadora traseira do XR3, foram suficientes para resolver o problema. Isso para não falar nos componentes elétricos by Lucas (ele mesmo, o príncipe das trevas)e otras cositas más.

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  22. All

    Tivemos em casa dois XR3, um 1985 e outro 1989 (um dos últimos CHT), que chegaram a conviver na mesma garagem.

    Minha mãe amava o desempenho do carro, dizia que andava bem mais que a Parati AP 1.6 que sucedeu o XR3 1985.

    FB

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  23. Rodolfo Milet05/11/2010, 21:25

    Na época em que foi lançado foi meu sonho de consumo: Escort XR3i Edição 75 anos da Ford, preto com parachoque cinza (fabricado entre 1993 e 1994). Difícil encontrar um desses em perfeito estado.

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  24. MAO

    Seu baú é ótimo. Faz a gente voltar no tempo... sentei de novo no XR3 Laser que tive, que na época era um belo carro. O CHT até que dava para o gasto.

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  25. Arthur Jacon06/11/2010, 00:26

    Era 1992. Eu tinha um Kadett SL dos primeiros que saíram com injeção eletrônica. Naqueles dias, fui dar uma volta em XR3 87 de um amigo. Pensei: lamentável, um carro lindo desse deve tomar um pau vergonhoso do meu Kadett pelado. Meu raciocínio era cartesiano. O Kadett tinha 99 cv (era a álcool) e o XR, nem 87 cv. Fiquei traumatizado. O carrinho andava muito bem mesmo. Bem melhor do que o Kadett. Vai entender. E que ronquinho entusiasmado! Uma delícia aquele câmbio, macio, com alavanca comprida. A mão caia do volante direto nela. Além disso o drive era muito mais agradável, nesse caso por causa da configuração esportiva que o destacava das versões normais(direção com relação direta e volante de diâmetro menor, banco com abundantes apoios laterais no encosto e assento, suspensão rebaixada, pneus e rodas de perfil baixo e outros que tais). Só superei o trauma depois de véio, comprando um XR3, que não é CHT, mas repete, em boa medida, todas as excelentes características daquele memorável esportivinho da Ford. Aliás - e só para finalizar -, de vez em quando a Ford sai da mesmice e faz algumas coisas preciosas. O XR3 foi uma delas.

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  26. Mais um post magnífico!
    No tempo em que eu ainda sonhava, era o meu "carro dos sonhos"!
    Um prata, ano 1985, com seus vários faróis!
    Um bom tempo depois, pude estacionar um em minha garagem, já bastante usado, por uma noite, emprestado de um parente. Me pareceu um carro muito duro.

    Semelhante ao Laser, o modelo comemorativo da F1, branco com faixas azuis. Pace car, eu acho que era o nome da versão. Poucas fotos....Muito completo! talvez o mais completo de então....
    MH

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  27. Algumas fotos de um Escort Laser 1985
    http://carrosdecolecionadores.com.br/album/main.php?g2_itemId=21899

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  28. Arthur Jacon
    O XR3 andar mais que o Kadett não será impressão devido ao câmbio 4+E do Chevrolet, que exige que se pense em apenas quatro marchas quando se procura desempenho máximo? O Kadett pesava ligeiramente mais porém tinha uma aerodinâmica bem superior, fora o motor 1,8-litro OHC contra um 1,6-l OHV. A seu pedido, esse seu mesmo comentário foi retirado do post Autonomia Estendida.

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  29. Arthur Jacon06/11/2010, 10:24

    Bob, acho que não. Eu sabia que as relações de marcha do Kadett eram bem bongas, de sorte que eu usava bastante a quarta. Eu sabia, também, que o câmbio do XR3 era um cinco marchas de verdade, com a velocidade máxima sendo alcançada em quinta. Na verdade, eu andei no XR3 apenas na cidade (Jaú-SP), que tem o relevo bem acidentado, e as relações curtas certamente ajudaram. Se você der uma olhada nos testes da época, verá que os tempos de aceleração dos dois eram bem semelhantes (entre 12 e 13 segundos, de 0 a 100 km/h). Estranho, não? O CHT fazia milagres. Fatalmente contribuíram para a ótima impressão que tive do carro a pouca expectativa que eu alimentava e conjunto dinâmico muito bom, feito para andar rápido, ao contrário do Kadett (SL, não o GSi, é bom lembrar), que era todo molenga, os pneus eram péssimos GPS 70 165/80 13, a direção, mecânica, muito desmultiplicada, suspensão pastosa, etc.

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  30. Por sorte tive 3 seguidos 84 85 e 86 época boa

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  31. Olá pessoal, tenho um XR3 85 que mantenho em excelente estado e o corportamento descrito pelo Bob é perfeito. Em linha reta o XR3 fica chatinho, pedindo algumas correções... mas quando aponta para uma curva ele senta e a faz de forma extremamente estável e controlada.
    MAO, neste link nós reunimos todas as propagandas dos modelos MK3, estamos tambem agora condensando as do MK4 e aí por diante: http://www.fnva.com.br/viewtopic.php?f=58&t=19029
    Bob, o desempenho do CHT no XR3 surpreende pela diferença de peso (os primeiros XR3 MK3 tinham 930Kg aferidos) e pela relação de marchas, que exploram bem o motor.

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  32. O Escort e seus derivados foram bem injustiçados, de certa maneira estamos no país do futebol(e do Gol).

    Os Escort que mais gosto são os XR3 MK3, talvez pelo conjunto de ótimo acabamento e motor CHT, que particularmente gosto bastante pelo torque, câmbio curto, e confiabilidade.

    E também porque com o motor AP vieram alguns Eqüinos a mais, alguns quilos a mais(a frente deles sofria) e junto de ruas não muito agradáveis à suspensão, e aos cupins de aço, acabaram com muitos XR3 MK4 principalmente, tendo bons danos às longarinas.

    Mas já que tenho um, nada mais justo do que avaliá-lo friamente, e se é assim que o faça, nunca notei instabilidade em sua suspensão, mesmo em velocidades médias e curva, não me aparentou ter a traseira "saidinha", pelo menos o meu tende mais a sair de frente, mas tudo dentro da normalidade e fácil de corrigir.

    E claro, maravilhoso texto sobre ele, parabéns mesmo!

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  33. O engraçado é que o pessoal pega material no Escort Clube e fica anunciando link de outros fóruns...

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  34. O engraçado é que o pessoal pega material no Escort Clube e fica anunciando link de outros fóruns...tanto é que as propagandas tem a marca da água do Escort clube.

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  35. O Escort Clube se tornou uma verdadeira porcaria. Virou um reduto de xuneiros e vileiros, que mal conhecem a história do carro.

    Aliás, estas propagandas que o anônimo comentou, vieram em sua grande maioria do acervo digital da revista Veja, que atualmente qualquer um tem acesso.

    Algumas que estão lá no FNVA eu fiz a besteira de colocar em alguns tópicos no Escort Clube anos atrás, lógico que sem a marca d'agua. Perguntem para eles se colocaram crédito de alguma coisa...

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  36. Eu tive um escort GL 89 alcool 1.6 que rodou comigo mais de 300 mil Km sem nunca abrir o motor e sem queimar oleo, mas eu fazia as manutenções e sempre trocava oleo + filtro com 10 mil KM, e alem de andar muito bem era bem era bem economico, nas subidas na estrada com 5 pessoas mais bagagens vinha a 100 km/h , carcava o pé e la no alto chegava a uns 120 km/h , deixava muito carro maior pra traz.
    Quanto a estabilidade concordo com o Bob, ele era muito sensivel e como a barra estabilizadora dianteira tambem ancorava a suspensão as buchas se desgastavam rápido, tinha que ficar trocando sempre, mas era muito bom de curva, tenho saudades dele...

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  37. Tive um XR3 86/87 CHT e hoje tenho um XR3 89 1.8 AP e gosto de muito do carro. A estabilidade do Escort em linha reta realmente exige algumas pequenas correções, como bem disse o Daniel. Mas eu praticamente eliminei esse comportamento no meu XR3 da seguinte forma. Coloquei todas as buchas das suspensões originais, juntamente com os braços oscilantes na frente, coloquei amortecedores pressurizados a gás, coloquei molas dianteiras um pouco mais rígidas e deixei a cambagem dianteira um pouquinho negativa (mas dentro do que recomenda o manual do proprietário). O resultado disto é que o XR3 mantém seu comportamento inalterado tanto em velocidades médias (80 a 100 km/h) quanto em velocidades altas (acima de 160 km/h). É questão de conhecer bem o carro e saber como poder melhorá-lo.

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  38. Ah! E a estabilidade em curvas é espetacular!

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  39. Tive 2 Escorts, um GL 84 e um XR3 92.
    O GL tinha um acabamento primoroso, era bem leve e o CHT a alcool fazia bonito. Mas a suspensão era frágil (ou nossas vias massacrantes) e a elétrica idem. Mas, definitivamente não me dava confiança nas curvas.
    O XR3 mantinha o acabamento, o tal amortecedor eletrônico era uma fortuna para repor, tinha um visual arrebatador, equipadíssimo e era bem melhor em desempenho e dinâmica. Mas curiosamente nunca o achei um esportivo real, pra mim era um cupê de luxo muito rápido, talvez por eu ter um Gol GTI 94 na mesma época e ter saído de um Passat Pointer, o meu referencial era outro.
    Mas foram dois carros que me deixaram muitas boas lembranças, principalmente o XR3.

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  40. Meu pai tem um XR3 85 e ele nunca teve esse problema de superaquecimento. Já tem 14 anos que o motor foi retificado e nada do óleo baixar! É um ótimo motor, não fica devendo em nada pros AP, pelo menos até os 120 km/h. Econômico e suave. Quem fala mal é proque não conhece. APzeiro xiita. O do meu pai tá feião, mas a mecânica está em ordem. Quanto à estabilidade, noto exatamente o contrário do que dizem: é bom de curva e perigoso em retas, em altas velocidades.

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  41. Meu pai tem um XR3 85 e ele nunca teve esse problema de superaquecimento. Já tem 14 anos que o motor foi retificado e nada do óleo baixar! É um ótimo motor, não fica devendo em nada pros AP, pelo menos até os 120 km/h. Econômico e suave. Quem fala mal é proque não conhece. APzeiro xiita. O do meu pai tá feião, mas a mecânica está em ordem. Quanto à estabilidade, noto exatamente o contrário do que dizem: é bom de curva e perigoso em retas, em altas velocidades.

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  42. Não sei se é uma "heresia" o que eu vou dizer mas...

    Às vezes me pergunto: em vez do CHT, porque a Ford não aperfeiçoou o motor 4 cilindros do Maverick para usar no XR3? Imagino que teria ficado um carro bem mais potente, embora talvez o peso do motor fosse um problema.

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  43. ola Bob Sharp , e o santana cd branco , como era´na epoca , bons tempos anos 80 ne´ eu tinha 8 anos e lembro de te ver com este carro em sao bernado , os xr3 sem duvida foi i carro mas juvenil e q teve no brasil , eu tive um branco 85 no ano de 1997

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  44. em 2002 peguei um Escort 95/96 GL, com 34.000 km, AP 1.6...novo!

    vendi em 2008 com 65.000 km, novo como pequei..gostava mto de cuidar dele, andava muito e era ótimo em curvas, assim como em retas tbm.

    otimo carro, compraria outro facil se tivesse oportunidade sorte de achar um no estado do que eu tive..

    mas o q eu gostaria mesmo era de um XR3 85...aquele volantinho pequeno me tras lembranças da infancia qdo via uns pelas ruas.

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  45. Tive um Escort 91 GL 1.8 a álcool,Weber duplo, 105 HP.

    Era fenomenal, principalmente quando entrava o segundo estágio do Weber : era como injetar nitro-metano.

    Arrancava na frente de Tempra 2.0 16V e sumia por quase 300 metros, sendo alcançado logo em seguida, lógico, em favor da maior potência deste último.

    Seguro a 160 km/h : - um passeio.

    Instável, pela aerodinâmica, com a frente começando a "passarinhar" aos 195,196, 197 km/h, mas ainda acelerando.

    Média de cerca de 9,5-10 km/l aos 100 km/h, em regime de viagem longa.

    Mas, acima de tudo, muito agradável de dirigir. Ergonomia exemplar. Melhor que muito carro ano 2010 hoje no mercado.

    Bem acabado. Direção de ótima pegada, painel funcional, moderno e harmônico.
    Grandes retrovisores, esteticamente bem desenhados. Espaçoso. Bom de curva, com tendência de subesterço. Ótimo porta-malas.

    Certeza de chegar ao destino inteiro, após 10 horas viajando, como se tivesse ido na esquina comprar pão. Dava tristeza terminar a viagem, pois a vontade de continuar dirigindo era maior.

    Também cheguei a dirigir um Fómula 1992, que também era algo excepcional. Um Escort ao melhor estilo "estado da arte" comparativamente aos Escort's normais.

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  46. ESTOU COMPRANDO UM ESCORT CHT 4 PORTAS 1.6 A ALCOOL E GOSTARIA DE SABE SE ESTE CARRO E BOM,,,OBS ELI E 1984 ,,,JA COM O CONTROLAR DE 2011 FEITO,,,SOU DE SP CAPITAL

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  47. Christian Monteiro14/05/2012, 02:47

    Marlos,

    Um show o Bege Nevada! Muito elegante, exclusivo...
    Do ano de 1992, tive um prata conversível na época, rodas já com a face diamantada e fundo grafite claro, Recaro, amortecedores eletrônicos, capota elétrica, AP... Absolutamente espetacular para o seu tempo! Antes ( e depois!) foram outros, tanto fechados quanto os conversíveis, intercalados com os GTS / GTi / GSi, e mais tarde os Uno Turbo / Tempra Turbo.

    A série PACE deixou de fato tantas saudades quanto deixou depois o Série Especial Preto / Prata 2.0i 75 Anos, simplesmente maravilhoso!

    O XR-3 é mesmo um carro de entusiasta da geração que nasceu nas década de 70 e em 90 sonhava e dirigia os nossos esportivos nacionais.

    Se voltar a ler e escrever por aqui, divulve mais informações do seu clube para conhecermos, principalmente os tópicos de discussões sobre esses esportivos dessa geração.


    C.M.

    ____________________________________________________

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  48. Caro Christian, o site do clube é www.escortclube.com.br. É só acessar e fazer seu cadastro no fórum para ter acesso aos assuntos a seren discutidos. No site tem ainda tutoriais, fotos e videos dos encontros, manuais do proprietario, manuais de serviço e esquemas elétricos para baixar gratuitamente. Acesse e faça parte de nossa família.

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    Respostas
    1. Christian Monteiro15/05/2012, 01:39

      Estarei acessando regularmente, com certeza!

      Obrigado por responder!

      Christian

      ____________________________________

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  49. Daniel Pedrini08/11/2012, 22:26

    Nossa, quanta nostalgia...

    Tive um escort 1986 GL a álcool,que foi um presente do meu pai; era o carro de uso diário dele que ele trocou por um 1989 GHIA também a álcool.

    Era um ótimo carro, pegava fácil (eu moro no Rio Grande do Sul), era econômico e muito macio de andar.

    Lembro que o carrinho tinha uma quilometragem muito alta (quase toda de estrada) já na época em que me pai me repassou, algo como 280.000 KM, mas mesmo assim estava em ótimo estado, tanto mecanicamente como estéticamente, estava íntegro de tudo e o motor nem queimava óleo e nem esquentava além do normal.

    Apenas era um tanto instável, e tomei alguns sustos com ele até aprender a respeitar o carrinho e seus limites. Eu vinha de um fuscão 1600 com rodas de Brasília e pneus firehawk 550, o escortinho foi minha escola em matéria de tração dianteira e suspensões macias.

    Que lembranças boas!

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  50. escort 80? que pa´s? aqui de 84 em diante

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  51. distancia entre eixos...

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  52. amigo os primeiros saíram em meados de 83!

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  53. O escort foi muito usado em competições de rally na Europa (em especial no Reino Unido). Acho que foi desenvolvido para tal... pistas com muitas curvas...

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  54. Oi amigos! Alguém poderia me dizer o que acha desse modelo do Escort? Se puderem me ajudar agradeço muito!!
    http://www.pensecarros.com.br/rs/anuncio/carros/ford-escort-xr3-2-0i/vermelho/1994/5460627

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