O Honda City, como o nome sugere, é realmente bom na cidade. O motor responde rápido, o carro é leve, ágil e tem boa visibilidade geral. A ergonomia é boa (o volante tem regulagem de altura e distância), apesar do banco ser um pouco firme demais – característica dos Honda brasileiros.
O moderno motor, com bloco e cabeçote de alumínio, é silencioso na dose certa: em baixa é quase inaudível e em alta tem o ronco de um motor nervoso. E empurra bem, acelera rápido, surpreendentemente rápido para um motor de 1,5 litro. São 116 cv a 6.000 rpm, o que dá 77 cv/litro de potência específica.
As duas válvulas de escape funcionam sempre, desde baixas até altas rotações, normalmente. Resumindo, é um motor que reúne as boas características de cada configuração. Seu funcionamento é suave, bem balenceado, e bem valente, um motor que dá gosto acelerar. Corta a 6.500 rpm. Pena que a Honda optou por uma taxa de compressão muito baixa para o bom aproveitamento do elevado poder antidenonante do etanol – somente 10,4:1. Tão baixa é que usando etanol só se ganha 1 cv em cima da gasolina, um ganho irrisório.
Outra conseqüência é o consumo elevado do combustível de origem vegetal. O tanque é pequeno, 42 litros, e se viajarmos a 120 km/h (reais, o que dá 133 km/h no velocímetro, eu aferi) esse tanque mal dá para 300 km. Outra das causas para o alto consumo na estrada - 7 km/l com etanol - é a 5a. marcha ser muito curta. A 133 km/h no velocímetro, ou seja, 120 km/h reais, a rotação está a 4.200 rpm. É demais. É desnecessário. O motor tem potência de sobra a 3.500 rpm para manter o City a essa velocidade.
Também me lembro que quando fui à apresentação à imprensa do New Fit, notei que o motor 1.4 tinha a 5a marcha mais longa que o 1.5, este mesmo motor aqui. Essa eu não entendi... Inexplicável. O City só vem com o 1.5. E na estrada o City é meio estressadinho. Não segue impassível sua rota, não singra. Sente além do desejável os ventos laterais. Oscila, o que nos obriga a incessantes correções caso viaje a 133 km/h no velocímetro e haja algum vento lateral. Não é muito relaxante, não. Se o leitor quiser um Honda para viajar, então, que parta logo para o Civic, que esse é um verdadeiro estradeiro.
Na verdade, achei que todas as marchas eram curtas demais para a boa elasticidade do motor. Poderiam ser mais longas, o que na cidade permitiria menos trocas de marcha sem prejudicar a boa resposta em aceleração. Isso, segundo a unanimidade dos fabricantes, se deve ao gosto dos brasileiros, que dizem que gosta desse lance de acelerar rápido no trânsito. Então, que assim seja, uai, e já que sou um brasileiro que se esforça em ser tranqüilo, pulo marchas, e o City parece que até gosta disso e anda mais calminho.
A direção – eletro-assistida – tem bom peso. Não é leve demais. Os pedais estão bem posicionados, têm o peso certo, o do acelerador e o do freio têm resposta progressiva e são bons de dosar os comandos. O modelo que testei é o LX, a mais simples das três opções (EX e ELX), mas não senti necessidade de nada a mais do que este oferece. Têm ótimo ar-condicionado, vidros elétricos, bom som, com entrada USB e CD, etc. Tá ótimo.
Sendo este o mais simples, ele vem com freios a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira, e não tem ABS. Os outros modelos têm ABS e vêm com disco na traseira, porém, me parecem absolutamente desnecessários, pois este freia realmente muito bem. O ABS, sim, recomendo a todos, porque no mínimo mal não faz. Posso afirmar que os freios são realmente bons porque a caminho do interior paulista passei na recém-inaugurada pista do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo) e ali demos algumas voltas. O circuito é bem travado e o carro freou sucessivamente a contento. E curvou muito bem, bem melhor que o Honda Fit, que sai muito de frente.
O City, claro, como a maioria dos carros com tração dianteira, sai de frente, mas não é exagerado e com jeitinho acabamos por equilibrá-lo e ele transmite segurança e garra nas curvas. Talvez o fato da bitola traseira ser 15 mm mais estreita que a dianteira contribua para isso -- a pensar, pois faziam isso com os GT Malzoni de corrida, só que bem mais exagerado. Ainda não é tão bom de curvas quanto seu irmão maior, o Civic, mas é um bom divertimento, além de seguro, e é bem melhor que o Fit.
Os pneus do LX têm medida 175/65R15, enquanto que os EX e EXL têm 185/55R16. Se o LX já tem o rodar meio durinho, com os outros o devem ter ainda mais. Então, prefiro os pneus deste aqui, que já estão adequados. Ah, são Goodyear GPS3.
Peço que entendam quando enfatizo as características de desempenho de um carro, mesmo sendo um sedã familiar (jovem) que nem este. Isso é importante como medida de segurança numa emergência. Reações rápidas e confiáveis ajudam muito no quesito segurança ativa – que é o que o carro nos oferece para evitarmos um acidente – e volta e meio afirmo que os carros mais seguros são os bons esportivos, pois eles são os que reagem mais rápido e certo na hora do vamos ver.
O Honda City LX pesa 1.122 kg e ao colocarmos um motorista ao volante sua distribuição fica com 60% na dianteira e 40% na traseira. Tá bom. O porta-malas é imenso, 506 litros, como o Tigrão averiguou. (foto) Dois adultos viajam com muito espaço para cabeça e pernas no banco traseiro, que é rebatível e também reclinável, o que é boa novidade em carros nacionais e espero que seja copiada. Já duas crianças não viajam tranquilas, pois mesmo num Galaxie elas se escoiceiam brigando por espaço, portanto, desista dessa imagem bucólica de viajar tudo bonitinho com a criançada, é só marketing. E ao trocarmos de marchas, nosso cotovelo bate no apoio de braço, como se vê na última foto..
Conclusão: é um bom carro, passa sensação de robustez e esmero na fabricação, enfrenta bem nosso asfalto ruim, é moderno e tem um bonito design. As falhas são facilmente corrigíveis e, se assim for feito, o City fica excelente para quem, como eu, dá importância a esses quesitos citados. Para quem não dá, está ótimo e ele segue vendendo bem.
Ficha técnica: Motor: 4-cil em linha na transversal, bloco e cabeçote de alumínio, 4 válvulas/cilindro Cilindrada: 1.496 cm³ Diâmetro x curso: 73 x 89,4 mm. Taxa de compressão: 10,4:1. Potência e torque máximos: etanol: 116 cv a 6.000 rpm//14,8 m.kgf a 4.800 rpm Gasolina: 115 cv a 6.000 rpm//14,8 kgf.m a 4.800 rpm Câmbio manual de 5 marchas Susp dianteira: McPherson. Suspensão traseira: eixo de torção Entre-eixos: 2.550 mm; bitola dianteira: 1.490 mm e bitola traseira, 1.475 mm; peso: 1.122 kg Distribuição de peso (com motorista): 60% dianteira/40% traseira.
AK
Outra conseqüência é o consumo elevado do combustível de origem vegetal. O tanque é pequeno, 42 litros, e se viajarmos a 120 km/h (reais, o que dá 133 km/h no velocímetro, eu aferi) esse tanque mal dá para 300 km. Outra das causas para o alto consumo na estrada - 7 km/l com etanol - é a 5a. marcha ser muito curta. A 133 km/h no velocímetro, ou seja, 120 km/h reais, a rotação está a 4.200 rpm. É demais. É desnecessário. O motor tem potência de sobra a 3.500 rpm para manter o City a essa velocidade.
Também me lembro que quando fui à apresentação à imprensa do New Fit, notei que o motor 1.4 tinha a 5a marcha mais longa que o 1.5, este mesmo motor aqui. Essa eu não entendi... Inexplicável. O City só vem com o 1.5. E na estrada o City é meio estressadinho. Não segue impassível sua rota, não singra. Sente além do desejável os ventos laterais. Oscila, o que nos obriga a incessantes correções caso viaje a 133 km/h no velocímetro e haja algum vento lateral. Não é muito relaxante, não. Se o leitor quiser um Honda para viajar, então, que parta logo para o Civic, que esse é um verdadeiro estradeiro.
Na verdade, achei que todas as marchas eram curtas demais para a boa elasticidade do motor. Poderiam ser mais longas, o que na cidade permitiria menos trocas de marcha sem prejudicar a boa resposta em aceleração. Isso, segundo a unanimidade dos fabricantes, se deve ao gosto dos brasileiros, que dizem que gosta desse lance de acelerar rápido no trânsito. Então, que assim seja, uai, e já que sou um brasileiro que se esforça em ser tranqüilo, pulo marchas, e o City parece que até gosta disso e anda mais calminho.
A direção – eletro-assistida – tem bom peso. Não é leve demais. Os pedais estão bem posicionados, têm o peso certo, o do acelerador e o do freio têm resposta progressiva e são bons de dosar os comandos. O modelo que testei é o LX, a mais simples das três opções (EX e ELX), mas não senti necessidade de nada a mais do que este oferece. Têm ótimo ar-condicionado, vidros elétricos, bom som, com entrada USB e CD, etc. Tá ótimo.
Sendo este o mais simples, ele vem com freios a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira, e não tem ABS. Os outros modelos têm ABS e vêm com disco na traseira, porém, me parecem absolutamente desnecessários, pois este freia realmente muito bem. O ABS, sim, recomendo a todos, porque no mínimo mal não faz. Posso afirmar que os freios são realmente bons porque a caminho do interior paulista passei na recém-inaugurada pista do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo) e ali demos algumas voltas. O circuito é bem travado e o carro freou sucessivamente a contento. E curvou muito bem, bem melhor que o Honda Fit, que sai muito de frente.
O City, claro, como a maioria dos carros com tração dianteira, sai de frente, mas não é exagerado e com jeitinho acabamos por equilibrá-lo e ele transmite segurança e garra nas curvas. Talvez o fato da bitola traseira ser 15 mm mais estreita que a dianteira contribua para isso -- a pensar, pois faziam isso com os GT Malzoni de corrida, só que bem mais exagerado. Ainda não é tão bom de curvas quanto seu irmão maior, o Civic, mas é um bom divertimento, além de seguro, e é bem melhor que o Fit.
Os pneus do LX têm medida 175/65R15, enquanto que os EX e EXL têm 185/55R16. Se o LX já tem o rodar meio durinho, com os outros o devem ter ainda mais. Então, prefiro os pneus deste aqui, que já estão adequados. Ah, são Goodyear GPS3.
Peço que entendam quando enfatizo as características de desempenho de um carro, mesmo sendo um sedã familiar (jovem) que nem este. Isso é importante como medida de segurança numa emergência. Reações rápidas e confiáveis ajudam muito no quesito segurança ativa – que é o que o carro nos oferece para evitarmos um acidente – e volta e meio afirmo que os carros mais seguros são os bons esportivos, pois eles são os que reagem mais rápido e certo na hora do vamos ver.
O Honda City LX pesa 1.122 kg e ao colocarmos um motorista ao volante sua distribuição fica com 60% na dianteira e 40% na traseira. Tá bom. O porta-malas é imenso, 506 litros, como o Tigrão averiguou. (foto) Dois adultos viajam com muito espaço para cabeça e pernas no banco traseiro, que é rebatível e também reclinável, o que é boa novidade em carros nacionais e espero que seja copiada. Já duas crianças não viajam tranquilas, pois mesmo num Galaxie elas se escoiceiam brigando por espaço, portanto, desista dessa imagem bucólica de viajar tudo bonitinho com a criançada, é só marketing. E ao trocarmos de marchas, nosso cotovelo bate no apoio de braço, como se vê na última foto..
Conclusão: é um bom carro, passa sensação de robustez e esmero na fabricação, enfrenta bem nosso asfalto ruim, é moderno e tem um bonito design. As falhas são facilmente corrigíveis e, se assim for feito, o City fica excelente para quem, como eu, dá importância a esses quesitos citados. Para quem não dá, está ótimo e ele segue vendendo bem.
Ficha técnica: Motor: 4-cil em linha na transversal, bloco e cabeçote de alumínio, 4 válvulas/cilindro Cilindrada: 1.496 cm³ Diâmetro x curso: 73 x 89,4 mm. Taxa de compressão: 10,4:1. Potência e torque máximos: etanol: 116 cv a 6.000 rpm//14,8 m.kgf a 4.800 rpm Gasolina: 115 cv a 6.000 rpm//14,8 kgf.m a 4.800 rpm Câmbio manual de 5 marchas Susp dianteira: McPherson. Suspensão traseira: eixo de torção Entre-eixos: 2.550 mm; bitola dianteira: 1.490 mm e bitola traseira, 1.475 mm; peso: 1.122 kg Distribuição de peso (com motorista): 60% dianteira/40% traseira.
AK
(Atualizado às 13h30, correção de dimensões e acréscimo de algumas informações)
Esse carro não é caro demais?
ResponderExcluirPessoalmente, pegaria um Polo ou me esforçaria um pouco mais por um Focus.
A cara do Tigrão quando viu o acabamento interno da tampa do porta-malas ficou muito engraçada na foto. :-)
ResponderExcluirÈ um carrinho bem coerente, pena que tão caro...que cabeçada essa da Honda em manter uma relação tão curta, com 116 cavalos, ele deveria sustentas giros baixos e velocidade numa boa.
ResponderExcluirAchei o new Fiesta mais interessante e focado...acho que dessa vez a honda perdeu!
Beleza, Arnaldo, gosto muito de suas avaliações.
ResponderExcluirParece que o City anda bem mesmo. Em algumas avaliações já registraram o 0 a 100 em 10 s e o 0 a 400 em 17 s. Porém, considero-o o carro mais safado e ordinário em nosso mercado. Acho que nenhum carro cobra tão caro pelo que oferece. Tudo uma questão de custo-benefício. Considerando que a versão EXL custa 72,5, basta inteirarmos mais 6 paus(5% a mais) para comprarmos um Azera, também 0 km, ou até mesmo um Fusion 4 bocas. Sem chance de comparação.
Abraço
Lucas crf
Pelo volume de vendas os fabricantes poderiam facilmente, sem aumento de custos, oferecer a posibilidade de escolha da caixa de marchas: longa ou curta, conforme a vontade do freguês. A VW já fez isso no passado.
ResponderExcluirIsso é respeito ao consumidor.
Com relação ao City, como disseram, pena que é tão caro. Há outras opções tão boas quanto e mais em conta. É carro para amantes da marca.
AAM
Em minha opinião ( em termos de eficiência) o conceito FLEX é um retrocesso !!! Acho um absurdo um motor dotado de tanta tecnologia fazer 7Km/l de Alcool na ESTRADA!!!! Perde em consumo para qualquer porcaria carburada dos anos 80!!!
ResponderExcluirO problema do City é o Custo x Benefício...
Opa, corrigindo, 7% a mais.
ResponderExcluirLucas crf
Muito caro para o que tem oferecer.
ResponderExcluirA HONDA tem tecnologia para fazer motores com melhor potência especifica e com baixo consumo. (Veja CIVIC SI, e VTI).
E 6ª marcha "longa" não faria mal...
AK
ResponderExcluirConclusão após sua avaliação: Não me serve, ainda mais levando-se em conta essa política de preços praticada pela Honda. Outra coisa: Creio que você se enganou quando citou a difença de bitolas em 15cm, e o entre-eixos deve ser bem mais que 2250mm.
Realmente o grande lance do Honda City é seu preço, pq eu acho um carro bonito, com um porta-malas generoso e um motorzinho interessante, mas seu preço!!!
ResponderExcluirArnaldo testa o New Fiesta ai, suas avaliações são sempre boas.
Abraçao
Sinceramente.... Depois da propaganda da Honda, do carinha fingindo estar na balada e desmentido pela namorada, eu teria até vergonha de andar nesse carro. Consumiria meu dinheiro num Focus, ou qualquer outro carro. Menos no carro do capacho de hora extra que trabalha pra ter mais status frente aos amigos, e deixa a namorada sozinha.
ResponderExcluirHehehehe, a melhor parte foi a foto do Tigrão.
ResponderExcluirOk, é um carro simples e que atende às necessidades básicas da maior parte dos consumidores por aí. Mas 57mil reais por algo apenas básico é demais. Ainda mais com o New Fiesta custando 54.900 com 7 airbags, ABS e um design incrível pra categoria.
ResponderExcluirEita . O Arnaldo fez todo o teste com o cachorro trancado no porta-malas.... é só olhar a foto do coitado que dá pra ver que está sofrendo de stress pós-traumático.
ResponderExcluirFrancisco VG,
ResponderExcluiras medidas estão corretas. Vc disse e eu verifiquei. As bitolas do EX e EXL são um pouco mais largas devido aos pneus serem mais largos, mas a diferença entre a dianteira e traseira continuam.
Anônimo,
O Tigrão é um figura. Precisa ver como ele se agarra no banco quando eu começo a fazer curvas. Ele já sabe e arma as estacas. A sorte dele é que ele tem baixo centro de gravidade, senão sairia rolando.
Eita . .Ak ainda bem que você não levou nenhum Gato pro teste senão iria devolver o City sem estofamento...
ResponderExcluirMais um comentário. Estamos mesmo com problemas sérios nesse pais. Olhem o preço do City, ou qualquer concorrente dele, ou qualquer outra traquitana que vendem por ai hj.
ResponderExcluirAgora, vejam o preço do Subaro Legacy 2011 lá fora.
http://www.subaru.com/vehicles/legacy/index.html
Esses preços não são só impostos não. Vai muita pilantragem das montadoras junto. Muito descaso e conformismo do povo também.
Novo Uno (o caixote colorido) sai pelo equivalente de 20 mil reais na argentina. No chile, as comparações ficam mais revoltantes ainda.
Temos impostos caros, mas os fabricantes já estão de palhaçada também.
Estamos fazendo banquetes de migalhas por aqui. Preço de banquete, oferta de migalha.
abs,
Ahh... A campanha "Fight Mediocrity" da Subaro, vale a pena ser vista.
ResponderExcluirhttp://www.subaru.com/content/static/fightmediocrity/index.html
Meu sonho continua um dia dirigir um SI ... Quem sabe um dia..
ResponderExcluirQuanto aos precos a industria deveria se unir (nao so o setor automotivo) e o publicar suas tabelas de precos depuradas em "Custo do produto fabricado" ; "Impostos" e "Custo Total"
So assim vamos "enxergar" "sentindo mais duido na carne" a barbaridade que fazem conosco e que qdo compramos um carro pagamos quase outro em impostos e taxas!!
Tenho dito !
O Revoltado..
ResponderExcluirSabem quando vão fazer isso? Nunca.
Para os fabricantes isso não compensa. Todos os consumidores já estão acostumados a colocar a culpa do preço alto nos impostos, que de fato é caro mas sozinho não sustenta esses preços como argumento.
Estão vendendo bem, tendo bons lucros. É isso que é importante.
Imagina. Subaru Legacy "pé duro" com 170HP, tração integral, 6 marchas manual pelo equivalente a $19,995.
Se convertermos esse valor e compararmos com oque temos de opção... é frustrante.
Todo comprador desse carro deveria receber da concessionária um adesivo escrito "Sou Trouxa" pra pregar na traseira do carro. Só trouxa para pagar o absudo que cobram por esse carro, por melhor que seja. Ah sim, o adesivo ainda deveria ser cobrado, pois já que tá sobrando tanto dinheiro assim...
ResponderExcluirMesmo para os padrões brasileiros é um carro caro. E com motor de manutenção cara no caso de alguma quebra sem devolver vantagem nenhuma em consumo. Prefiro um EA 111, um Rocam que me entregam consumo melhor, performance parecida e manutenção por uma fração do preço.
ResponderExcluirE a honda que se cuide, pois o New Fiesta vem aí. E são só elogios.
Versão DX está anunciada por R$ 48.000 aqui em Porto Alegre - RS, nesse preço já começa a ficar interessante... Sempre achei esse carro o símbolo do desrespeito ao consumidor por causa do preço praticado, mas tirando esse aspecto ele é bem interessante.
ResponderExcluirAgora com as concessionárias começando essas promoções nesse modelo mais básico ele começa a ficar mais sensato como escolha...
Arnaldo,
ResponderExcluirO melhor Honda City não seria um Civic usado?
O City e o Fiesta americano vieram pra escancarar o quanto carro no Brasil é caro.
Essa é pra chorar . . Um CAMARO 2011 preço base sugerido
ResponderExcluirUSD 23000,00.(Site da Gm).
Realmente quem paga mais de 50 PAUS numa merda dessas com motorzinho 1.5 ( por melhor que o seja )para fazer 7Km/L no ALCOOL tem que ser muito OTÁRIO!!!
Isso aí num país decente seria considerado carro de FIRMA!!!!!
O melhor pra mim é o Tigrão! hahaha
ResponderExcluirPS: Anonimo, concordo com vc! 7kml na estrada é brincadeira! Nem Opala faz isso!
ResponderExcluirAcabamento mínimo.
ResponderExcluirTamanho pequeno.
Vendido como médio.
PREÇO BEM GRANDE!!!!
Em tempo, custa à partir de R$ 34.800 na vizinha Argentina.
Nada como ser rico e poder pagar dois e levar um.
Acabamento fraco, motor fraco, visual fraco, mas preço forte até demais. Carro pra mostrar pro vizinho, e só.
ResponderExcluirÉ muito caro mesmo. 72 mil na versão top? Dá para comprar um Focus Ghia mecânico.
ResponderExcluirFiz um pequeno Test Drive num New Fiesta e achei bem espertinho; periga atrapalhar as vendas do Focus GLX sedan.
O consumo de álcool dos carros flex está realmente um vexame. Fora não estarem devidamente preparados para queimar álcool, agora é moda dos "calibradores de injeção" fazerem os carros pularem pra frente ao menor toque no acelerador. Como já foi explicado aqui no blog, os tais comandos da aceleração não mais respondem diretamente ao curso do pedal, então eles "calibram" para que o carro despeje logo bastante potência, e assim o carro fica com pinta de potente, mas depois vc acelera mais forte e vem uma decepção, pois ele não anda como fazia parecer ao início do curso. Isso, além de chato para guiar, aumenta o consumo, óbviamente.
ResponderExcluirEsses técnicos aí precisam se conter e aprender a guiar antes de se meterem a calibrar as coisas como lhes dá na veneta.
Obs: acabo de pegar um Nissan Livina para teste. O durinho Honda Fit que se cuide, porque o Livina está macio que é uma beleza.
Arnaldo, não generalize. Há carros flex com bons consumos. EA111, Fire 1.0, Rocam 1.6, Sigma 1.6.
ResponderExcluirA Honda não soube adaptar seus motores para o Flex. Eles eram os reis no consumo de gasolina e depois com a chegada do Flex ficaram um dos piores do mercado. Um Vectra 2.0 faz médias melhores que um Civic 1.8. Isso é ridículo.
Mais um revoltado. 7km/l? Tá de brincadeira? O meu Focus (1), atualmente com 13k rodados faz 10,5 com ar ligado. Mas não compartilho da opinião da maioria de comprar um Focus em vez do City não, depois da decepção com o atual.
ResponderExcluirConcordo com o Rafael Bruno: o melhor aí é o Tigrão!
ResponderExcluirArnaldo,
ResponderExcluirNo New Fit só percebo esta instabilidade direcional por volta de 160 km/h.
E a entrada/saída de passageiros traseiros é bem melhor no Fit. Esse City foi pensado como um carro de imagem, vistoso, para países em desenvolvimento que valorizam comprar "carro por metro".
Sabia que só no Brasil esse 1,5 usa esse sistema 12/16 válvulas? Na Argentina mesmo, é exportado daqui com o 1,5 full time: mantém o mesmo torque, mas tem 120 cv a 6600 rpm.
Excelente avaliação Arnaldo!
ResponderExcluirA galera tratou de complementar a questão preço!
Além disso considero outras questões importantes, é fácil verificar o nível do óleo, manter a água e demais fluidos na quantidade certa...
O macado e o estepe estão bem posicionados? Fácil usar?
Além de seguro! Revenda, desvalorização... Sei que são questões menos glamurosas mas que podem mudar o jeito de olhar um carro quando se quer compra-lo. O q era aparentemente caro pode ficar barato e vice-versa!
Mas uma coisa é certa... Mais uma vez como citado, o tigrão roubou a cena! rs
Abração!
Só compra esse daí quem não viu a cara do tigrão olhando o acabamento da tampa do porta-malas.
ResponderExcluirSaí de um polo 2008 e optei por um Astra 2010, recheado de opcionais e com Air Bag duplo por 44,800. É caro, mas um golf 1,6 ou um focus 1,6 são 10 mil a mais.
O polo até 2008 é um ótimo produto para cidade. Na estrada, padece do mesmo problema do city: elevada rotação e ruído.
"Ronco de motor nervoso"? O barulho irritante de um carro sem nenhum revestimento fonoabsorvente mudou de nome?
ResponderExcluirAndré Andrews,
ResponderExcluirO City vai bem também a 160 km/h, desde que não haja lufadas de ventos laterais. Todo carro sofre com isso, só que uns mais e outros menos.
Eu me sentiria muito mais feliz em gastar a quantia que a Honda pede nele num Focus...
ResponderExcluirIt's a hard job but someone has to do it... Digo com todas as letras: esse carro é um pedacinho de lixo. Trata-se do pior custo-benefício de TODO o mercado, para um veículo abaixo da média. Ele é barulhento, mal acabado, depenado em equipamentos e forração acústica. Agora, um carro que a 130 km/h passarinha?!? Meu Fusca vá lá, é um projeto dos anos 30. Gente, estamos no século XXI há dez anos!
ResponderExcluirNão concebo uma avaliação que não leve em conta o preço cobrado. Mas enfim, existem milhares de tontos pagando fortunas por Citys, Civics e Corollas sem levar em conta a existência de alternativas melhores e mais baratas oferecidas por outros fabricantes.
Está na hora de saber qual o mistério que acomete a Honda e seus flex beberrões e não acomete os flex da Nissan e da Toyota.
ResponderExcluirAliás, quando comparamos à Nissan, a coisa fica ainda mais feia para a Honda, uma vez que por lá conseguiram conciliar sem maiores problemas o flex e o CVT, tudo isso na forma de um Sentra, por ora o único carro do planeta infinitamente variável em marchas e combustível. Essa alegação de que não dá para conciliar transmissões diferentes da automática convencional ao motor flex também fica feia para a Ford, que nos sonega o Powershift de seis marchas no Fiesta sob a mesma desculpa esfarrapada.
Sobre o City, o que tenho a dizer é simplesmente que a plataforma é mais bem aproveitada na forma de Fit e o seria ainda mais se tivéssemos uma nova geração da perua Airwave (isso sem falar da Freed, que lamentavelmente é só JDM). OK, temos 506 l de bagagem, mas um banco que rebate formando um degrau e que embaixo só tem um espaço para guarda-chuvas e sapatos com utilidade pra lá de duvidosa. Já o Fit tem o ULTR, que dispensa comentários.
Sobre os 5 cm a mais de entre-eixos, sua utilidade também se perde um pouco pelo fato de no City os passageiros sentarem com as pernas mais esticadas que no Fit. Com isso, eles passam a ocupar um comprimento maior do carro. No caso do banco traseiro, o tanque embaixo da fileira dianteira, que é um trunfo no Fit, acaba atrapalhando no sedã por causa da elevação do assoalho, mais sentida quando devido à posição das pernas no City.
Eita.. Complementando o que o AK disse sobre os Flex de hoje , O pessoal acha que fazer 9 , 10Km/L de alcool na estrada é um bom consumo ???? Não é não !!
ResponderExcluirCom a tecnologia de hoje um carro como o City se DEVIDAMENTE PROJETADO para rodar só com Alccol faria de 13Km/l pra cima em estrada.
Só pra exemplificar :Um Escortinho 1.6 velho e safado com carburador lá em 1986 fazia mais de 12,5Km/l de Alcool em estrada.. Agora se voçê fuçar as revistas quatro rodas guardadas vai se espantar pois até os velhos AP 1.8 carburados conseguiam marcas de consumo melhores do que as do City.. É claro que um motor com essa taxa de 10:1 nunca vai queimar alcool direito..Por isso que digo:Motor Flex é um desperdício de tecnologia e combustível..É a moda mais estúpida que inventaram recentemente...
Tive um New Fit LX automático o qual compartilha a mesma mecânica do City, me decepcionei muito com a suspensão quando caia em um buraco a sensação é que não havia suspensão, motor:retomadas horríveis. Resultado vendi e comprei um troller (desejo antigo) e um Focus 2.0 automático 2004/2005, estou no céu excelente carro em todos os sentidos, Carro que agora estou vendendo com apenas 44000km para comprar um novo, interessados:laurochajr@ig.com.br
ResponderExcluirE o que dizer do exagerado comprimento de 4,40 m do City? Isso o torna uma banheira para o segmento de sedãs pequenos (a exemplo do Linea e seus 4,56 m e dos 4,41 m do novo Fiesta). Que crônica incapacidade acomete a Honda para fazer o mesmo em uns 4,20 m? E nessa, o carro acaba acossando o próprio Civic, como os números de venda provam. Aliás, passou da hora de o Autoentusiastas falar sobre os carros excessivamente grandes para suas faixas. Assunto não vai faltar:
ResponderExcluir1) A sucessão europeia nos médios-grandes da Opel: saem os adequados 4,58 m do Vectra C para entrarem os excessivos 4,83 m do Insignia;
2) A escalada de embanheiramento do Jetta, que entre a 2ª e 4ª gerações manteve-se em uma casa contida de 4,3 a 4,4 m, mas que na 5ª geração foi para 4,55 m e na sexta geração já chega a 4,64 m;
3) Os 4,77 m do C4 Pallas, que dispensam qualquer comentário;
4) A substituição do Mégane II Sedan pelo Fluence, que jogou o comprimento de contidos 4,49 m para 4,62 m.
5) Os 4,93 m do Accord americano, ou 9 cm a mais que os já grandes 4,84 m da geração anterior;
6) Os 4,02 m do Punto, que são exatos 7 cm a mais que o Tipo.
Some-se a isso também os crescentes pesos dos veículos, ainda que as novas gerações já tenham embutido o cuidado de ficarem mais leves sem que isso reflita em menos segurança. Porém, ainda não se vê a mesma preocupação em se cortar dimensões sem subtração de espaço interno. Estamos vivendo um momento parecido ao dos americanos nos anos 1970, em que chegaram a cortar 30 ou mais centímetros de um carro em relação à geração anterior e mesmo assim conseguiam mais espaço interno.
Amigos autoentusiastas,
ResponderExcluirvai rachar de vender o fabricante que resolver peitar fazer um carro exclusivamente a álcool.
Um motorzinho de 1-litro vai render fácil mais de 85 cv e vai consumir uma miséria de álcool.
E isso sem muita invenção.
Que país é este em que o presidente sai mundo afora tentando vender álcool pros gringos e nossa própria indústria e nosso próprio consumidor só compra carro flex com medo do álcool sumir dos postos?
A indústria que peitar isso, racha de ganhar dinheiro e não se arrisca nem um pouco, pois demanda pouquíssimo investimento.
Além do mais, seria uma medida patriótica, pois seria uma manifestação de confiança no álcool e ajudaria a vender esse combustível lá fora.
Nota: sou contra o álcool, mas já que está aí, que ao menos seja melhor aproveitado.
E tenho dito, periquito.
Concordo com o Arnaldo. Esses carros Flex não são bons nem no alcool e nem na gasolina. Com a tecnologia atual um motor feito para o alcool ia render muito.
ResponderExcluirAquele motor VHC-E da GM não é só a álcool com aquela taxa de mais de 12 ? Ou alguém já tentou andar com gasolina regular nele ? :-)
ResponderExcluirArnaldo,
ResponderExcluirJá imaginou um motorzinho 1-litro perfeitamente otimizado para etanol, com cabeçote multiválvulas e tudo? Não precisa nem ter variador de fase no comando ou coletor de admissão de comprimento variável, que o resultado seria o bicho! Se acrescentar essas firulas então... Os mancos gambiflex modernos beliscam os 80 cv, que dizer de um motor bem projetado para o combustível vegetal?
Abraço!
Arnaldo,
ResponderExcluirdiz-se que acima dos 12:1 de taxa, o ganho de potência e consumo é muito pequeno, por isso não aumentam muito mais do que isso.
Agora botar a culpa na taxa de compressão? Qual a compressão do sigma 1.6? Olha o consumo dele...
Caio,
ResponderExcluiros motores de corrida a álcool estão com taxa de 15 a 16:1.
como é que não ganha potência? ganha sim.
Fora a taxa tem mais coisa a acertar. Não manjo, mas escuto quem manja.
Bom, muita gente já apedrejou o City, e não farei diferente. Pelo que oferece, 40, no máximo 45 mil reais estava louco de bom de preço máximo. Passarinhar a 130? meu Monza 1990 não faz isso, só tomo uns sustinhos com a direção hidráulica excessivamente leve. Para transportar a família com porta malas grande, levando única e exclusivamente o fator "carro 0Km", prefiro o Logan 1.6 ou o Tiida Sedan 1.8 6 marchas, só pra citar dois carros que oferecem praticamente o mesmo que o City com preços inferiores. E por favor, não me venham dizer que o City é "mais bonito" que eles, pois não é. Aliás, a bem da verdade, nessa faixa de preços, talvez eu ficasse com o Livina mesmo (ainda não fiz test drive nele, mas parece bem interessante).
ResponderExcluirEle só vende porquê para um segmento do mercado brasileiro o logotipo Honda na frente do carro tem o mesmo valor do logotipo VW nos segmentos inferiores, qualquer lixo que for produzido vende como pão quente.
Abraço!
Arnaldo,
ResponderExcluirPassado muito tempo do lançamento do City, foi o PRIMEIRO teste que li que trouxe as informações que eu realmente preciso de um carro.
Parabéns e Obrigado.
Não é dificil imaginar quanto renderia um motorzinho 1.0 específico para o alcool e com cabeçote multiválvulas. Basta voltarmos no passado e fazermos umas regras de trës. Vejamos. Em 2000, um corsa 1.0 16 v rendia 68 cv, e o 8 v, 60 cv. Ou seja, quase 15% a mais. Em 94, com alcool, o omega 2.0 rendia um pouco a mais de 10 % que o similar a gasola. Assim, não seria forçar que um hipotético VHC-E alcool e 16v renderia uns 20% mais do que temos hoje. Fazendo as contas, mais de 90 cv. Sensacional!
ResponderExcluirAbraço
Lucas crf
Eita.. O Arnaldo sabe bem do que estamos falando sobre os flex !!
ResponderExcluirHoje temos motores rodando com taxa de 12:1 na gasolina.. Imagine se aplicarem a tecnologia para usar só alcool ??
Pois é ..povo bobo + governo babaca = carro-merda . .
É triste , viu..
Prefiro um Megane 1.6.
ResponderExcluirMcQueen
Poxa, pessoal. Acho que estamos gastando muito tempo falando de um carrinho ruim... O Arnaldo bem que podia testar um Novo Focus 1.6 Flex, com o motor Sigma.
ResponderExcluirOutra coisa contrária aos flex é ver o quanto a mais que eles poluem comparados a carros monocombustível. Tenho um Honda Civic 2001 com mais de 80 mil km rodados e com o sistema de escape todo original (incluindo catalisador), carro esse que também sempre recebe manutenção.
ResponderExcluirPois bem, eis que o levei para a inspeção veicular e descobri que ele usando gasolina polui menos que o Ka 2009 flex de meu irmão usando álcool. A diferença é pequena, a ponto de se poder considerar empate técnico nos índices, porém se pensarmos que um fez isso usando gasolina e o outro usando combustível de origem vegetal (e, portanto, sem enxofre), a coisa fica feia para o mais novo.
Arnaldo,
ResponderExcluirJá que você disse não gostar de álcool, mas já que ele está aí vamos usar, não esqueçamos que da cana dá para fazer derivados que abasteçam um motor monocombustível a gasolina sem que seja necessária qualquer adaptação.
Um desses derivados é o butanol que, a exemplo do etanol, também pode ser obtido de maneira celulósica. Fora isso, há também a chamada "gasolina de cana":
http://www.jalopnik.com.br/conteudo/cansado-da-autonomia-do-etanol-americanos-produzem-gasolina-partir-da-cana-de-acucar
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI124239-17770,00-CIENTISTAS+FAZEM+GASOLINA+DE+CANA.html
E aí, não estaria na hora de nossa indústria sucroalcooleira passar a pensar nesse tipo de combustível, cuja aceitação seria muito maior que a da gasolina?
De minha parte, abasteceria meu carro a gasolina só com combustível de cana com ele compatível, se isso me fosse facultado. Claro que poderia render um pequeno subsídio para incentivar o uso, mas também muitos não deixariam de abastecer seus carros se o combustível fosse pouca coisa mais caro que a gasolina (e oferecendo vantagens que o combustível de petróleo não tem, como ausência de enxofre e menor possibilidade de carbonização).
Anönimo da gasolina de cana,
ResponderExcluirNão gosto do álcool pelo imenso prejuízo ambiental e social que a cana causou ao nosso interior, principalmente o paulista.
Socialmente foi uma merda imensa, um tsunami de merda.
Morei na fazenda por 28 anos, em Pirassununga, e eu sei bem o que era a vida da roça de antes e depois dessa onda.
Muitos, centenas de milhares de ótimos trabalhadores rurais foram marginalizados, deixaram a boa casinha da colônia e foram expulsos para a periferia da cidade, onde nada sabem fazer. Perderam o orgulho.
Um dia escrevo sobre isso. Gente da cidade grande não sabe o quanto foi nefasta essa mudança. E aí, quando vejo o álcool sendo desperdiçado, me dá raiva ainda maior, pois são imensidões de terra e vidas sendo desperdiçadas.
O álcool é mais uma mentira que nos foi imposta para nos explorar.
Chega de matéria paga, Quatro Patas e similares! ISSO é uma matéria isenta sobre esse lixo tailandês que a Honda empurra para os brasileiros otários: http://www2.uol.com.br/bestcars/mes/honda-city-lx.htm
ResponderExcluirBianchini, meu velho,
ResponderExcluirpassarinhar não seria o termo correto, a meu ver.
Passarinhar, pra mim, é o que ocorre com certos jipes, que não andam reto mesmo sem vento lateral, que vão pra lá e pra cá quando pegam qualquer imperfeição no safalto.
O City não. Sem vento lateral, tudo bem, vai retinho, mas com vento fica chato.
Anônimo do Civic 2001,
os motores a gasolina foram melhorados lá fora e a tecnologia veio. Os a álcool teriam que passar por evolução aqui dentro, e parece que não fizeram a lição de casa.
Anônimo do Focus Sigma,
eu também quero experimentar. Achei bem bonito e a Ford tem feito ótimos carros. Tem pinta de bom.
Vou tentar.