google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 LINHA WILLYS 1967 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

LINHA WILLYS 1967



Conversando com o JJ este fim de semana sobre maneiras de reduzir o espaço ocupado por nossas bibliotecas sempre em expansão, o amigo me fez uma sugestão muito boa: escanear algumas antigas propagandas e folhetos publicitários. Já comecei a fazer isso, e resolvi postar algo que nem lembrava que tinha guardado: um folheto da linha Willys de 1967.

Muito interessante ver o que o brasileiro tinha de opção tanto tempo atrás. E o Aero-Willys como símbolo de status! Era a Willys a Hyundai de 1967?
 MAO

16 comentários :

  1. Só no Brasil uma marca como a Hyundai pode ser sinônimo de status. O pior é que tanto o fabricante, quanto sua importadora oficial, tiram proveito da massa menos esclarecida. Belas fotos, pena que nem todas podem ser visualizadas de maneira ampliada.

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  2. E só nesse Brasil, Fábio, é que Corolla e Civic são carros de luxo... e tem gente pagando 90 paus neles.

    Sobre o tópico,interessantíssimo.

    Abraço

    Lucas

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  3. Em 1967, o Aero Willys estava mais pra Toyota Corolla que pra Hyundai. Era a escolha careta porém segura na comparação com os seus concorrentes Simca (àquela altura já estigmatizado como o "Belo Antonio"), FNM JK (caríssimo) e DKW Fissore (também caro demais, especialmente para um DKW Belcar com uma carroceria mais atual). O Galaxie já havia chegado, mas era um privilégio para poucos.

    Achei muito reveladora a tentativa de posicionar o Jeep como opção para o público jovem. Na época, o Fusca já nadava de braçada e o Gordini, da própria Willys, não era páreo para ele, E o mercado era tão pobre em opções que o Jeep passava a ser uma alternativa ao Fusca. (Pelo que eu me lembro, o preço dos dois era mais ou menos o mesmo.)

    Mas o mais curioso é o rótulo "Jovem Jeep". Ele reflete fielmente o espírito daqueles tempos, em que o sucesso da chamada Jovem Guarda induzia os anunciantes a fazerem de tudo para provar que estavam sintonizados com a "onda jovem". A propaganda da Shell, para citar apenas uma, dizia coisas como "jovem super vai de Shell - mora!"

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  4. Carros do meu tempo de criança, he, he! Tirando o Itamaraty Executivo, andei em todos. Acho o Itamaraty belíssimo, e a lembrança mais viva que tenho de um, é o do pai de um amigo, isto já em 1978. O carro (1971) estava absolutamente impecável, e chamava a atenção, apesar de não ser uma raridade saída de linha há muito tempo. Eu adorava passear nele, as pessoas olhando...me sentia o tal.
    Infelizmente, sofreu um acidente e o pai do meu amigo o trocou por um Maverick. Nunca cheguei a ver o carro batido, não sei se estragou muito ou se dava para consertar numa boa, mas lamentei muito esta troca.
    Mr. Car.

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  5. Há carros que certamente é bom recordar. O que me dá desgosto e por isso parei de frequentar este círculo é o pessoal do "isso que era carro". O carro mais simples e barato de hoje é mais prazeroso de conduzir do que muito carro top do passado. Quem era o que na sua época é o que interessa.

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  6. Pô MAO, podia ter colocado as imagens com mais resolução, fiquei curioso pra ler os textos. :D

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  7. Parabéns Marco, voce não sabe o qunto eu gostaria de ter estes arquivos digitalizados, eu gosto muuuuiiiito disto!
    Valeu pela iniciativa Marco.

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  8. ô Marco, põe estes arquivos das propagandas antigas em alta resolução para a gente baixar!!

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  9. Que cheiro de naftalina,hahahahaha,show!!!!!

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  10. João Gabriel Porto Bernardes11/09/2010, 12:33

    Meu avô teve um Aero azul,porém era 66,era um carro muito resistente,também possuiu varios Gordinis,inclusive em um deles o motor literalmente caiu enquanto andava com ele....outras histórias de Willys foram com amigos meus...
    O pai deles tinha um Itamaraty e durante uma viagem houve uma colisão com uma Variant...Resultado: a Variant ficou completamente destruída enquanto o Itamaraty só quebrou o farol e amassou um pouco o para-choque e meu amigo machucou o joelho na maçaneta da porta,foi só...Outra história foi com um Gordini,do irmão desse amigo agora citado..Ele estava subindo um morro e ao passar diante de um grupo de amigos deu uma acelerada tão forte no bixinho que motor explodiu e a força da explosão levantou o capô,saindo uma labareda,no mesmo momento o carro começou a descer de ré e foi motivo de piadas para os colegas desse irmaõ do amigo rsrsrsrs

    Uma dúvida,o freio do Corcel é esse mesmo do Gordini,porém melhorado? as fixações no cubo parecem iguais...

    Abraços!

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  11. O Logan, para mim, funciona como as madeleines do Proust. Sempre que vejo um, me vem à mente o Aero Willys e, com ele, os saudosos anos 60.

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  12. Pessoal,

    A idéia era colocar em alta, mas aconteceu algum problema no upload.

    Vou tentar corrigir...

    MAO

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  13. Mister Fórmula Finesse13/09/2010, 07:57

    Uma verdadeira viagem no tempo. Agora, com a coleção digital da Quatro Rodas disponível, dá para embarcar no "De Lorean" virtual e visitar fatos e carros de outras épocas ao simples toque do mouse.

    Realmente muito interessante!

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  14. Eita!! Eu tive 2 aeros e 1 Itamaraty.

    O motor 6cc era quase indestrutível ( desde que bem cuidado) porém a suspensão dianteira era tosca , com um sistema de roscas ao invés de buchas de borracha nas bandejas . .

    O Bixo fazia curvas tão bem quanto uma RURAL WILLYS......

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  15. Bom dia!
    Passeando pelo blog, vi essa postagem já bem antiga e me lembrei disso:
    Há alguns anos, viajei ao interior com minha familia, chovia muito e logo ao sair da pista estreita de asfalto, na entrada da propriedade, tinha uma pequena subida de barro amarelado.
    A perua que eu dirigia mal tocou a subida, o giro subia e o carro não saia do lugar.
    Tentei voltar e subir no embalo - nada!
    Voltei a um posto de gasolina na cidade, procurei por alguém com algum veículo "traçado" e logo surgiu um sujeito com uma velha pickup willys.
    Combinamos o preço, passamos as malas para aquela "saruana", deixei a perua estacionada no posto e voltamos para a estrada.
    Na entrada da estrada de terra, o pickapeiro parou, desceu do carro, acionou a tração manualmente nas rodas dianteiras e lascou o pé!
    A velha pickup dançava de um lado a outro da estrada,(pneus provávelmente carecas, combinados com acentuada folga na direção), mas foi rompendo estrada por cêrca de 1 km, até a porta da casa.
    Ao chegar, passou antes pela saída do curral, local também bastante escorregadio, devido a um tipo especial de detritos acumulados...
    Até hoje quando vejo velhos willys rodando por aí, me lembro dessa e de outras situações em que passei a admirar a resistência desses veículos.
    Abrs/

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  16. Toda a minha infância no norte do Paraná foi a bordo de jipes, inicialmente um "51", motor "go devil", 04 cilindros, que apesar da pouca potência, 60 CV brutos, resolvia tudo e andava por ladeiras escorregadias como sabão, buracos, atoleiros, pontes e pinguelas de toros, devagar e sempre; depois um 06 cilindros, já brasileiro, também muito bom;jipes, aero-willis, rural e picapes eram os veiculos mais usados por todos, nas estradas intransitáveis do Paraná da minha infância; depois, começaram a aparecer os fuscas, mas aí é outra história.Dá uma pontinha de saudade, mas indiscutivelmente, os veiculos atuais são muito melhores , mais seguros e econômicos, exceção feita àqueles que permaneceram guardados no coração e que mesmo sabendo das suas limitações, nos recusamos a considerá-las racionalmente.

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