google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 PRIMEIROS PASSOS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

PRIMEIROS PASSOS


Ou melhor, primeiras voltas. Acho que os mais jovens nunca devem ter andado em um carrinho de rolimã, mas para quem tem 40 ou mais, era uma das maneiras de se iniciar sobre 4 rodas. Eu nunca desci ladeiras com eles, por falta de uma perto de casa. Nossas corridas eram com alguém empurrando, o que limitava bastante a brincadeira, mas já nos dava uma primeira noção de velocidade nas curvas, ainda que o comando do "motor" fosse de boca e nem sempre conseguíamos diminuir a tempo. Guiar com os pés não era a melhor coisa (havia quem usasse cordinhas amarradas ao eixo dianteiro), mas era o que dava para fazer num carrinho básico. Era bem divertido, eu conseguia os rolamentos usados ali mesmo nesse concessionário VW, que nos fins de semana servia como parte da pista de testes. Bob com certeza conhece bem essa pista.
Quem aqui já pilotou um?

24 comentários :

  1. Tenho 26 anos e não só "pilotei" como também montei alguns.
    Meu primeiro foi um de três rodas, foi quando eu descobri que "pilotar" deitado, com a barriga pra baixo e controlar com as mãos era mais emocionante e mais fácil.

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  2. Alexandre,
    Que máximo! Claro que conheço! Para os demais leitores, é a fachada da Cota Comercial Técnica de Automóveis Ltda, na rua Assunção, 401, em Botafogo, no Rio de Janeiro, da qual fui sócio de 1967 a 1978. Ocorre que o Alexandre morava no edifício ao lado, n° 411, o Sepulveda. Só vim saber disso há alguns anos. Mundo pequeno mesmo! O garotinho treinava no pequeno pátio frontal. Mas a coincidência não para aí. Há uns dois anos, numa apresentação de pneus Michelin aqui em São Paulo, um dos principais engenheiros da fabricante de pneus, Renato Pinto da Silva, me encontra e diz "Eu era seu vizinho no Sepulveda!"
    Andei muito de carrinho de rolimã e uma vez desci a Estrada da Gávea no mesmo sentido do circuito. O carrinho era diferente de todos, pois eu entrava nele e o volante na horizontal tinha ligação por tirantes de madeira com o eixo dianteiro normal pivotado. Comecei a descer, meu irmão me seguindo de bicicleta, a velocidade aumentando cada vez mais, pois não havia freio algum. Com a concentração de peso no eixo traseiro, o carro saía muito de traseira, o que era até bom, pois fazia dissipar velocidade. E assim vinha, tudo sob controle, até que após a última curva começou um pêndulo que não controlei. O mano se aproximou demais nesse momento de descontrole e a ponta traseira esquerda do caixote pegou no aro da roda traseira da bicicleta, me fazendo-me decolar e iniciar uma série de capotagens. A bicicleta não se descontrolou por perícia e sorte do meu irmão. O carrinho destruiu-se totalmente e só levamos os rolamento para casa. Nada de ferimentos exceto arranhões leves. Capacete? Nem pensar àquela altura.. Depois ficamos pensando como seria pior se não houvesse a capotagem, pois no fim da reta de chegada era o rodo do bonde e por ser curva os trilhos era altos e protuberantes do solo. Atingi-los em velocidade não seria uma experiência nada boa...Obrigado por trazer tudo isso à lembrança, Alexandre!

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  3. Dedos ralados e gasolina no chão para fazer fogo com as derrapagens e faíscas. Tempo bom que não volta mais. Outro dia fiz um carrinho para o meu filho Enzo, de 9 anos. Depois de três dias de projeto e execução,o máximo que vi foi ele empurrando com as mãos o carrinho, ali mesmo na oficina... Infelizmente o Playstation 3 é a "bola" da vez.

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  4. Opa, belas histórias.

    Eu tive o meu aí por 1996. Tinha o freio com uma sapata que pressionava o rolamento, uma em cada lado do eixo traseiro. Como era bem largo não cheguei a capotar.

    Cheguei a desenhar (vejam só) um Quadrifóglio Verdi tal qual nos Alfas.

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  5. Opa, éopca boa que eu andava de carrinho de rolimã.
    Tenho 26 anos também e tinha um que meu avô havia feito em metal para mim. Como morava em uma chácara que havia descida, passava as tardes descendo uma rampa, revezando com meu tio, apenas 3 anos mais velho que eu. No início o carrinho não tinha freio e como a rampa era estreita (não dava pra dar "cavalo de pau") e acabava num muro, bolamos um esquema de frear, no qual consistia em uma pequena corda com um gancho amarrado no carrinho e na pista, uma corda maior amarrada numa arvore e na outra ponta em um bloco de metal, formando um arco onde enganchávamos quando passávamos. Assim ia arrastando o bloco até parar. Quando meu avô viu isso, bolou um sistema de freio com sapatas na roda traseira.
    Lembro que meus amigos da rua começaram a andar também e apostávamos corrida em uma ladeira do bairro, mas era meio arriscado porque tinha que ficar um embaixo vigiando se não vinha carro e dar o sinal a todos. Uma vez saiu um rolimã da roda da frente durante uma corrida e capotei feio, mas não aconteceu nada de grave. Acho que nossos anjos eram muito mais forte do que da garotada do Playstation! Se bobear, pra brincar no playground hoje em dia tem que por capacete! rsrsr
    Realmente uma época maravilhosa que infelizmente não volta mais. Obrigado por nos fazer lembrar disso, Alexandre!
    Abraços

    César Dias

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  6. Cruvinel

    Cresci no Ipiranga durante a década de 80. Eu morava na rua dos Sorocabanos, mas o nosso proving ground de rolimãs ficava perto da casa de um primo, na rua Oliveira Alves. É uma ladeira entre a rua Silva Bueno e a rua do Manifesto.

    Com 8 anos de idade mudei para São Bernardo e a maioria das ladeiras era calçada com paralelepípedos. O jeito foi aposentar os rolimãs e mergulhar de vez nas bicicletas, coisa que faço até hoje.

    FB

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  7. Tenho 30 anos hoje e também andei muito. Três rodas e muita adrenalina.

    Cheguei a montar um com volante na horizontal e tirantes, mas um dos tirantes (velhos) arrebentou e tive que abandonar o volante no meio da descida, controlando novamente com os pés.

    Foi uma época boa, meus filhos certamente brincarão com esses carrinhos!

    Nestes moldes, tem uma competição legal que se chama "gravity racing", que o pessoal promove entre universidades e cursos técnicos para empolgar a moçada. Vale a pena conhecer, não tem aquela palhaçada do Red Bull Soapbox. Abraço.

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  8. Mister Fórmula Finesse14/06/2010, 08:42

    Eu andei sim, era muito legal, mas tenho poucas lembranças.

    Quando fui morar no interior, ganhei uma caloi cross azul e começei as minhas aventuras de bicicleta, algo que pratico com certo afinco até hoje...

    A aventura do Bob é impagável...rs!

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  9. Nooosssaa!!! Pra mim foi nos idos 1975 a 1978. O Chassi foi recortado como o Mach-5 do Speed Racer. Tinha encosto e aerofólio. E freio com comando manual. Desciam com dois pedaços de tijolo um em cada mão desenhando o traçado. Certa feita meu irmão pegou o pé por baixo e a ralado foi meia grave. A cicatriz até já sumiu mas por muito tempo ele a exibia com o tradicioanl heroismo.

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  10. Bitu,

    Eu cresci em SBC e o point do rolimã há uns 25/30 anos era na Chácara Inglesa, na época as ladeiras de lá já eram asfaltadas. Juntava uma banca enorme de moleques lá com seus "possantes" e, como o Cesar Dias falou, sempre ficava um lá embaixo pra avisar caso viesse um carro. Quanto aos acidentes, teve camarada meu que quebrou o dente (por ir de peito), mas o mais comum era passar por cima do dedo e amassetar a unha, deixando-a preta... hehehe... Na época do bicicross a pista de skate do Paço era tomada pelas bikes ou então juntava uma galera na antiga pista de motocross que tinha no Parque Anchieta, lá para atrás de onde hoje é o Ginásio da Av. Kennedy. Bons tempos... hehehe...

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  11. Tenho 23 anos, quando crinaça morava no interior de pernambuco numa rua bem tranquila e com muitas ladeiras, todos os amigos tinham um carrinho de rolimã, os nossos foram projetados, medidos, cortados, pintados à pistola, estofados com espuma, tinham até adesivos de patrocinadores de autobilismo, tempo muito bom, quem andou sabe!

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  12. Ô rapaz!
    Este post trouxe muitas boas lembranças... vizinhos reclamando do barulho bem na hora da novela das 20h(hehehe).
    Me lembro bem quando trocaram o asfalto da minha rua, um tapete..., andavamos em bando e quando chegavamos ao final da rua davamos 360 ou 540(dependendo da velocidade), devido ao sistema de freio nas rolimãs trazeiras, muita fagulha era produzida e aquele cheiro de "ferro desgastado" que vinha das rolimãs, ainda quentes. Nunca me esquecerei dele.
    Não posso deixar de mensionar que correu uma lágrima por aqui... =)!
    Gooooooood times!

    Adelque

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  13. Eu também, hoje com 32 anos e andei de rolimã. Quando tinha uns 12 asfaltaram uma ladeira perto de onde eu morava que era um sonho e um desafio, pois tinha uma curva 90º no final da descida, mas ao mesmo tempo era um local deserto na época e podíamos brincar à vontade. Hoje passo quase diariamente pelo mesmo local, cheio de predios e muito movimentado, acho que nunca mais andaram de rolimã ali...

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  14. Hahahahaha, morei no Largo da Barra, onde tinha algumas ladeiras perto da subida do Joá e depois me mudei pro Valqueire, perto de Sulacap onde tinham altas ladeiras nos condomínios ainda desabitados...
    Descendo de "Mamute" (carrinho com mais de 2 eixos e 3 "passageiros" pelas ladeiras sem as tampas de bueiros era de uma irresponsabilidade deliciosa!!! Demos muita sorte por só termos nos ralado, no máximo.
    Meu maior machucado na vida foi uma vacassa de skate Bandeirante com as borrachas do molejo totalmente comidas, onde a roda pegou no shape e decolei, virando o corpo e caindo de lado, ralando como num ralador de queijo... E ainda tomando uma surra quando cheguei em casa.
    Certa vez ganhei um par de patins importados, com dois eixos. Não tive dúvidas, com a ajuda do meu pai desmontamos os patins e fizemos dois skates, um pra mim e outro pro meu irmão...
    Hoje, minha esposa não quer nem ouvir falar em carrinho de rolimã ou skate pro meu filho, nem com joelheiras, luvas e capacetes...
    Outros tempos.

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  15. Saudades do "Trovão", meu carrinho de rolimã de três rolamentos feito pelo meu pai...Morávamos numa rua tranquila na Vila Alpina, zona leste de Sampa, e essa rua era uma boa descida, então vínhamos à toda pra fazer as estrepolias que todo garoto de mais de 30 atrás costumava fazer...
    Tenho pena dessa "Geração Playstation", o que eles dirão aos seus filhos ???
    Pelo menos eu sou um pai do tipo "Forrest Gump",e certamente serei um vovô do tipo "malukets", com muita tranqueira velha e um Dodge V8 na garagem pra entreter os netinhos...

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  16. A galera aqui no trabalho me chama de Forrest Gump também, ou então "Vampirão", falam que eu já passei por tudo, já viví de tudo um pouco...

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  17. Achei que só os quarentões tinham andado neles, mas já vi que os mais jovens também pilotaram carrinhos de rolimã.

    Outra coisa legal era a possibilidade de dar uma de engenheiro, as vezes imaginando soluções mirabolantes para os carrinhos. O nosso tinha a bitola traseira bem larga, isso fazia diferença nas curvas, e a frente imitando o formato de um F1 visto de cima. Um barato !

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  18. Valeu a pena. E como valeu.
    Raladas, entorses, galos, unhas macetadas, esfoladuras, e por aí vai. Só faltou mesmo um osso quebrado.
    E a luta para se conseguir os rolamentos,( o `seu`Manuel dono da oficina de caminhões, nos obrigava a varrer o páteo e dizia que era o `preço`a pagar para dar valor ao que queríamos (Hj seria autuado por explorar trabalho infantil... rsrsr) e as madeiras necessárias aos eixos? a própria tábua-chassi?Planejamento, fabricação e montagem no quital mesmo, usando as poucas ferramentas disponíveis. Onde morava qdo tinha 12/13 anos (e já se vão 50 anos disso, ptz!!!) o meio fio tinha quase um metro de largura, rua de terra e dava pra despencar guia abaixo por bons 100 metros com reta e curvas.
    Nooossa viajei legal nessa.

    Hj tem carrinhos até com grife Ferrari. Qual a graça? O bom era fazer com as próprias mãos.
    Bons tempos.

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  19. Marz

    O problema é que eu sempre morei no centro de SBC, era meio complicado ir até a Chácara Inglesa. Já com a bicicleta não havia distâncias.

    Há cerca de 20 anos minha professora de matemática me viu andando de bicicleta na Av. Kennedy, contou para a cunhada dela (que era mãe da melhor amiga da minha irmã), que por sua vez contou para os meus pais. Fiquei uma semana de castigo, sem poder encostar na magrela.

    Mal sabiam eles que o meu recorde era a casa da minha avó, na Vila Carioca, cortando o Rudge Ramos e São Caetano do Sul. Bons tempos!

    FB

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  20. Meu pai montou dois lá em casa.

    O meu e o do meu irmão (azul claro e amarelo respectivamente), ambos com o declaque da Volkspol (aquele de bolinhas amarelas) que o Paulo deu.
    Andei pouco nele, uma pena...
    A pista lá de onde andávamos era ruim, com muita areia e lama... não dava para muita coisa...
    Mas, com certeza, quem se divertiu e muito foi meu pai, já que foi ele quem arrumou as madeiras, montou e pintou...
    Depois de crescido, usei muito esse carrinho como esteira para entrar embaixo do meu fusca e para apoiar os motores, quando tirava para acertar a embreagem, calços, trocar de motor, inclusive...
    Bons tempos...
    Com minhas meninas, vou instalar o Need For Speed no micro novo lá de casa, é bem mais seguro...
    Um abração,
    Talles

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  21. O Pessoal do ABC deve saber onde eh o Valparaiso em Sto Andre (divisa com SBC) sao soh ladeiras, mas minha epoca com rolemas foi curta, porem inesqueciveis foram os "pegas" entre a molecada, sempre preferi os de 4 rolemas, nas minhas experiencias foram de construcao mais facil e tambem eram mais estaveis. Os freios ficavam por conta dos "power slides" mesmo.
    Em 86 ganhei meu primeiro skateboard, ja com rodinhas de poliuretano e com a pista de SBC, que ate hoje eh referencia internacional, o rolema perdeu espaco. Alias ando de skate ate hoje no minimo 2 vezes por semana. Pessoal do ABC que ainda nao conhece o parque radical de SBC, vale a pena! ao lado do paco municipal.

    Abs
    *desculpe a falta dos acentos*

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  22. ops! corrigindo rolImas...

    kkkk... quando a gente pensa que ja viu de tudo... da uma olhada nestes malucos de Goiania!

    http://www.youtube.com/watch?v=XvMjISpt_Bs&feature=related

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  23. Mister Fórmula Finesse14/06/2010, 17:56

    Temos uma prova o ano todo por aqui, na minha cidade natal:

    http://www.youtube.com/watch?v=l_LvM3RMp1A&feature=related

    O que dá de acidente!

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