google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 CONVIDADO: ALEXANDER GROMOW - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

CONVIDADO: ALEXANDER GROMOW

COLECIONAR OU NÃO COLECIONAR, EIS A QUESTÃO...

por Alexander Gromow

Um mundo de coisas, sem limites tampouco fronteiras, do saco plástico de supermercado até Rolls-Royce... Um exemplo deste mundo são os colecionadores de automóveis antigos, eu sou um deles. Talvez um tipo particular, pois não tenho dezenas de carros e talvez, por isto mesmo, eu me denominar colecionador seja um tipo de licença poética.

Há poesia no ato de colecionar? Talvez, mas o que leva alguém a se tornar um colecionador é algo intrigante que tem um sem número de possíveis causas. Até psicólogos debatem sobre os motivadores que induzem ao ato de colecionar. Vistos "do lado de fora" os colecionadores podem até ser classificados de verdadeiros malucos. Pessoas que se entregam ao ato de colecionar de uma maneira inexplicável para quem não foi infeccionado por este "mal", que, ao que tudo indica, também é contagioso.
Do lado de dentro, no íntimo de um colecionador há um turbilhão de emoções bastante capazes para atos de bravura e de loucura.

Quando eu estava procurando peças para uma reforma em meu Fusca, que ainda não tinha data para começar, ocorreu um fato que pode exemplificar este estado de espírito. Depois deste relato quem sabe vocês poderão chegar a uma conclusão própria. A busca era por uma peça do sistema de torneira de reserva de gasolina do Fusca 1955, que não tem marcador de combustível. A torneira, quando deixada na posição correta reserva cinco litros de combustível que, via de regra, permite chegar até um posto de gasolina próximo.

Avisei em casa que ia até a Avenida do Cursino - no bairro do Ipiranga, em São Paulo-,e isto despertou a curiosidade de minha esposa. Era sábado pela manhã e ela se prontificou a me acompanhar. Expliquei que não seria um passeio necessariamente agradável, mas os meus avisos não foram suficientes para demovê-la.

Lá fomos nós, a procura levou quatro horas, no final das quais ela disse: "Eu confesso não ter explicação para o que presenciei. Você contou a mesma história mais de trinta vezes. Agüentou gozação, gente dizendo que tinha a peça, mas não venderia para você, ouvindo histórias de pessoas que não se conformam por ter vendido seus Fuscas. Você só descansou quando uma boa alma decidiu vender a peça, que, aliás, ficará escondida em baixo do carro e só você irá saber que ela está lá. Eu não posso definir qual é o motivador que leva uma pessoa como você, com a sua formação e vivência a este tipo de atitude".

Aí surgem as possíveis explicações. Talvez seja a vontade de ter algo que seja o mais perfeito possível, o mais próximo do original, o mais... Será que a razão é a busca do tal de "o mais"? Isto parece um “caso agudo de perfeccionismo mórbido”.
Bem, mas o meu carro já faz parte da família, está conosco desde 1970, apesar de ter sido fabricado em 1955. Já é um caso de amor, será? Gostar de um carro é uma coisa saudável? E os colecionadores que gostam de sua coleção de "saquinhos de enjôo de aviões", são igualmente sãos?

Acho que está surgindo mais um fator: ao lado do perfeccionismo pode existir uma leve e gostosa mania. Dizem que mania é coisa de gente que tem um parafuso solto. Acho bom não voltar a falar de parafuso, que aquele deu um trabalhão para encontrar.
Na enorme tribo dos colecionadores existem os do tipo "enrustido" que colecionam para si e de uma maneira egoísta não dividem a sua coleção com ninguém. São do tipo introspectivo. Por outro lado existem outros que colecionam para se diferenciar dos demais. Mostram o que têm e fazem questão de ter objetos absolutamente impecáveis, ou, ao menos, melhores do que os de sua "concorrência".

Acho que os pacientes do que sofrem do desafiador mal da coleção devem ser analisados caso a caso, pois esta fauna é muito diversificada e existem “avis-raras” de todos os tipos.

O importante nisto tudo é que graças a estes “malucos-beleza” estamos mantendo vários objetos que são importantes para a preservação de nossa história e que suprem, no caso de nosso querido Brasil, a falta de museus e de entidades que se dediquem, de uma maneira organizada, ao “preservacionismo”. Neste contexto, eu lembro que não há nem em São Bernardo do Campo, a pátria do carro brasileiro, tampouco em São Paulo, uma das maiores cidades do mundo, um museu público do Automóvel.

Lembro-me da romântica iniciativa da qual participei ativamente, quando colecionadores de São Paulo descobriram o Tendal da Lapa, então abandonado, e fizeram um mutirão para limpá-lo com vistas a fundar o Museu do Automóvel de São Paulo. O então prefeito Jânio Quadros estava favorável à idéia, mas seu mandato estava por terminar e sua sucessora Luiza Erundina, então PT, nos enxotou de lá sem mais nem menos...

É por isto mesmo que eu digo, talvez sem a necessária isenção, mas com muita convicção: "Salve os colecionadores e suas manias! Salve as horas de estudos e pesquisas. Salve os investimentos que às vezes parecem injustificados, mas que permitem que as metas sejam atingidas!"

Exorto a você para que, mesmo não entendendo os motivos de um colecionador, ajude a este pessoal quando puder, pois assim certamente todos estaremos preservando algo para o futuro.



Alexander Gromow – Engenheiro Eletrotécnico, nascido em 1947 na Alemanha e brasileiro por opção desde 1949, ex-presidente do Fusca Clube do Brasil. Autor de livros e artigos sobre VW. Participou do lançamento do Dia Nacional do Fusca e apresentou o projeto do Dia Municipal do Fusca em São Paulo. Lançou o Dia Mundial do Fusca em Bad Camberg, na Alemanha. Historiador, palestrante e ativista de movimentos de preservação do Fusca e de carros antigos em geral. Mantém a coluna Volkswagen World no Portal MAXICAR.

27 comentários :

  1. Perguntar a um grupo de autoentusiastas se colecionar carros é bom e saudável, é o mesmo que perguntar se macaco gosta de banana! rsss...

    Brincadeiras à parte, acho muito bacana quem coleciona carros. De uma forma ou de outra, parte da história brasileira sobre rodas é preservada pois, na maioria das vezes, antes do carro despertar alguma paixão, é considerado simplesmente um carro velho e pronto! A maioria termina seus dias em desmanches ou transformações medonhas... Como ocorreu com tantos Opala/Caravan e agora acontece com Omega/Suprema, para ficar na mesma marca.

    Não adianta querer usar a razão para explicar determinada postura entusiasta. Só quem tem o bichinho da gasolina no sangue é capaz de entender atos tresloucados por um simples detalhe que provavelmente passará despercibo pelos simples mortais...

    Mas no caso da torneirinha de combustível de seu Fusca 1955, é uma necessidade, uma segurança de não ficar parado por simples falta de combustível.

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  2. Opa! "despercibo" é ruim, hein?

    Despercebido...

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  3. Sr. Alexander,

    A proxima vez que precisar de uma peca BEM antiga de Fusca e nao achar de jeito nenhum no Brasil me mande um email que lhe darei 2 sugestoes de onde as achar aqui nos USA.

    Um abraco e belo texto.

    Verdade, esposas de entusiastas tem esse negocio mesmo. Sei o que acontece quando e com meus carros ou motos. Ate que tem boa intencao e e otimo quererem acompanhar mas tambem sinto do porque e uma ardua perigrinacao para elas.

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  4. Mais um belo texto do Mestre Gromow.
    Explicar um colecionador é muito dificil mesmo.
    E o colecionador de automovel tem essa particularidade.
    Só ele mesmo sabe onde está o defeito da sua raridade.
    O carro pode estar aparentemente 100% a vista dos outros, mas para o seu dono, aquele "probleminha" o agride.
    Pode ser apenas um parafuso de cor diferente, mas enquanto ele não encontrar a peça certa não sossega nunca.
    E o colecionador é capaz de qualquer maluquice para conseguir um determinada peça.
    E isso é inexplicavel para maioria das pessoas, principalmente namoradas, noivas, esposas, concubinas, etc, etc.
    Mania de colecionador, só outro colecionador entende.

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  5. Salve Road Runner,
    Você está em todas heim?
    A idéia não era necessariamente perguntar a um grupo de AUTO Entusiastas e alguns colecionadores entre eles se o ato de colecionar é saudável. Quem sabe a idéia de fazer uma demonstração por redução ao absurdo seja a que mais se enquadra na idéia básica do escrito. Muito longe da busca de uma explicação lógica eu mostro que ela não e existe entre colecionadores "de raiz"...

    Infelizmente tive que tirar a torneirinha de reserva, pois a mistura com álcool, apesar de eu usar gasolina Podium, tende a crias uma goma na redinha da torneirinha que leva a um inevitável entupimento, ai a emenda sai pior que o soneto...

    Grato por seu post
    Alexander

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  6. Caro Sheidecker,
    Antes de tudo muito obrigado pelo gentil oferecimento, que guardarei para uma emergência, pois sei muito bem o que é receber pedidos para encontrar aquela pecinha para o carro ou moto de um amigo. Uma vez eu recebi um pedido destes, eram discos de embreagem para uma Norton 1947! É sim, aqueles com apliques em cortiça. Virei Londres pelo avesso, perdi dois dias de viagem, depois de bater às portas de um galpão onde tinha sido a fábrica que já tinha falido, fui acabar num subúrbio cheio de indianos de branco, barbas longas e turbantes – lá encontrei os tais discos, ufa. Mas dois dias de férias foram para o vinagre...

    É as esposas tentam acompanhar, mas em tudo deve existir um interesse para que a coisa não vire maçante; e encontrar uma esposa especialista em parafusinho “enrustido” é meio difícil. Mas a minha costuma fazer uma brincadeirinha séria, ela diz que prefere uma rival de quatro rodas a um de duas pernas...

    Herzlichen Dank!
    Alexander

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  7. Caríssimo Romeu [Lafer MP] Nardini!
    Você gentil como sempre. Muito obrigado.
    Você captou direitinho o que eu delineei em meu escrito.
    A sua conclusão sobre o fato de um colecionador ser entendido só por outro é mais do que a verdade.
    Um abraço “refrigerado a ar”
    Alexander

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  8. COlecionar carros é algo que deve ser fascinante. Cada história por trás de cada modelo, cada viagem, cada peça encontrada... Um dia ainda farei isso.

    Alexander, há um tempo vi uma entrevista sua a uma boçal que malhava o Fusca. Dei risada quando teus argumentos deixaram a "jornalista" com aquela cara anal...

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  9. Caro Joel,
    Realmente tudo o que gravita em torno do mundo do antigomobilismo é uma coisa à parte!

    Quanto à entrevista você deve estar se referindo à entrevista na “falecida” TV Jovem Pan realizada no dia 2 de março de 1993 (aliás, dia do meu aniversário). Esta entrevista foi uma verdadeira armadilha preparada por uma equipe de televisão mau caráter, composta por redatores de péssima índole, mal informados, que decidiram descarregar o seu ódio devido à volta do Fusca não sobre o Itamar Franco, ou sobre o governo, ou sobre a Volkswagen, mas sobre o Fusca e sobre um representante de amantes do carro que foi convidado para falar bem do objeto de seu hobby. A entrevista transcorreu num clima tão violento e negativo que suscitou uma enorme reação e o vídeo, trasncodificado e colocado na Internet em abril de 2007, foi visto milhares de vezes. Só que os tais “redatores de araque” talvez não avaliaram de início com quem estavam a se meter!
    A entrevistadora não era nada mais do que uma loira burra que só fazia repetir o que recebia através do ponto eletrônico – mas ele tinha todo um preparo para dar a impressão que era ela o mastrminder daquela agressão aliás gratuita.
    Minha esposa estava no estúdio escuro e vazio e ouviu toda a comunicação através do som que vazava de um fone de ouvido mal colocado de um operador de mesa que estava perto de onde ela sentou. As três vozes se revezavam nas perguntas, ai a troca massacrante de direção nas perguntas, e como via que a parada estava sendo dura diziam: “faz esta que ele não responde...”; “ferra ele com esta”... ; “este cara na é mole, mas vou fod... ele com esta”... e assim por diante. Por sorte ela teve a visão de mecontar o que se passou somente horas depois quando já estávamos em casa e eu estava a relaxar com uma cervejinha gelada.
    Para que ficou curioso repito o link do vídeo: http://video.google.com/videoplay?docid=4266027835011610327

    Grato por seu post
    Alexander

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  10. Mestre!
    Que bom te ver por aqui, um dos poucos sites legais que não são bloqueados na rede do meu trabalho!
    Eu mal saí das fraldas no mundo automobilístico, a minha "antiguidade" tem apenas 8 anos... mas sendo herdado do meu pai, com tanta história pra contar, chega a ofender o comentário sloanista "compra um novo", seguido pelo mais insensível "já tá na hora" que se pode imaginar... as pessoas vêem um carro como um bem de consumo como qualquer outro. Não sei quanto a eles, mas algo que tem que estar em perfeito estado para transportar a mim e minha família em segurança definitivamente não está na mesma categoria de uma torradeira!
    Coleção pra mim por enquanto só de miniaturas. Mas um dia chego lá!

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  11. Alexander, foi nesse link mesmo que assisti o vídeo em algum fórum sobre VW.
    Não é a toa que a TV JP não existe mais.

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  12. Forte abraço Gromow e bem vindo.

    Colecionar é algo diferente mesmo, pode-se tranquilamente ser colecionador de somente uma peça, dado que para reunir todos os detalhes de um veículo, se torna uma coleção com uma finalidade (complicado né).

    No mais, forte abraço e pé na estrada. Até hoje estou com seus dois livros autografados e meu menino é apaixonado por fuscas. Pena que no momento estou sem nenhum em minha casa, tendo em vista que os dois estão parados na terra que me adotou.

    Forte abraço air cooled,

    Cristiano Zank.

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  13. Queria encontrar aficcionados por um VW mais moderninho, mas que logo logo vira "carniça" ou sucata: Gols GTI 8v e 16v "bolinhas" ...

    Colecionar é algo fascinante! E eu sou do tipo "egoista" :D
    Abraxx

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  14. Depoimento exato.

    O "bicho da ferrugem", depois que entra no sangue, não há como retirá-lo.

    Sds,

    Der Wolff

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  15. Gromow

    Fantástico o vídeo. Uma vez fiz parte de uma equipe de assessores de imprensa que tinha como principal função fazer um gerenciamento de crise, dando a cara ao tapa a este tipo de jornalista.

    A principal dificuldade é segurar o sangue quente diante do microfone quando nos vemos diante de uma pergunta cretina e descabida, mas quem mantém a serenidade consegue se sair muito bem.

    Parabéns pela atitude e postura!

    FB

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  16. Concordo com o FB, vídeo fantástico. Pelo visto, o pessoal da finada TV Jovem Pan (ainda bem que não está mais entre nós) gostava de levar "tapa na cara". Ficavam insistindo sempre no mesmo ponto e vinham com argumentos pífios, sem base alguma.

    Mas o mais impressionante mesmo foi o Alexander manter a serenidade diante de pessoas tão despreparadas. Chamar o então presidente do Fusca Clube para malhar o carrinho, foi pior que tiro no pé... Era só uma questão de refletir para perceber que aquilo não iria a lugar algum.

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  17. Cara! Parece que esse texto foi escrito pra mim!

    Achei que somente eu fosse preservacionista ao extremo e sofresse de um “caso agudo de perfeccionismo mórbido”.

    E quanto ao Fusca, sem palavras. É carro para entusiasta mesmo, mecânica simples, eficiente, e como meu pai dizia: Um carro que nunca te deixa na mão!


    Um abraço!

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  18. Grande tio Gromow.
    Deixou a alemoa que queria falar mal do Fusca com a cara no chão!

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  19. Belo texto!
    A arte de colecionar carros antigos é uma agradável forma de vencer o tempo. Mesmo inexorável em seus “atos”, o tempo parece ignorar esses antigos que não sedem às suas pressões; é como se eles tivessem encontrado uma fenda no tempo e por ela se transportaram até o presente.

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  20. Caro

    Tenho 11 carros...
    Na verdade aprendi que nao sou dono deles, apenas os estou guardando para que as futuras geracoes saibam que eles existiram...
    Mas tive uma grande decepcao, o fim do museu da Ulbra.
    Nao entendi direito como ocorreu, ja tinha lido e visto o caso daquele museu no interior de SP. Os carros se acabando e sendo vandalizados.
    Fico triste, pois meu sonho e um pequeno museu de carros esportivos Brasileiros...
    Tem hora que da vontade de desistir, se nao fosse a decoberta no in teior de SP de duas Puma Malzoni, que estao me deixando sem dormir, nao consigo parar de pensar em como fazer aquele menino deixar eu cuidar delas. Estao acabando ao tempo.
    Bom, fazer o que...talvez procurar um medico psiquiatra e tentar alguns choques ou medicacao faixa preta...

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  21. Caro Rafael,
    Inicialmente grato pelo comentário.
    Coleção de miniaturas pode vir a ser um caso acutíssimo de perfeccionismo mórbido! Portanto bem-vindo ao grupo.
    Você acabou tocando num ponto que é uma dúvida cruel.
    Pois é você citou o Sloanismo nome que deriva de Alfred Sloan da General Motor e que na década de vinte deu uma lição à Ford, com seu inicialmente bem sucedido Fordismo, através, dentre outras, de práticas descentralizadas e da organização da bagunça interna, passando a organizar o uso de componentes semelhantes entre os diversos tipos de carro – reduzindo o tamanho do estoque.
    Heinz Norhoff foi um funcionário graduado da Opel – GM Alemã e recebeu treinamento não EUA na época áurea do Sloanismo. Ele obviamente usou o que tinha aprendido nos EUA agora no soerguimento e “privatização” da VW que estava se transformando em empresa de capital misto.
    Isto posto, será que cabe o termo Volkssismo, ou Nordhoffsismo? A meu ver cabe, pois Hordhoff desenvolveu uma versão “Sauerkraut” (chucrute) do Sloanismo e do Fordismo nas práticas de fabricação adaptando-as inicialmente à Wolfsburg.
    Vou parar por aqui, pois o foco é outro...
    Saudações
    Alexander

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  22. Salve Cristiano,
    Grato pelo comentário.
    Outra dúvida cruel: será que o amor pelo Fusca é hereditário, ou seja, transferido por herança genética?
    Um abraço
    Alexander

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  23. Salve Dudu,
    Certamente existem clubes de carros VW mais moderninhos. Conheço o Clube do Passat, se bem que este não é um clube “purista”, tem de tudo, até Passats com suspensão pneumática para ficar pulando por ai...
    Boa sorte na busca.
    Sds
    Alexander

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  24. Salve Felipe,

    Realmente foi um “tour de force”...
    Uma curiosidade, vim a saber que este vídeo já foi usado como exemplo em treinamentos do tipo do que você descreveu.
    O interessante observar nesta “entrevista” que eu não titubeei nem uma vez, as respostas não tardaram nada a serem dadas. Talvez uma demonstração de, além do controle, um bom conhecimento de causa. O vídeo está ai para quem quiser conferir.
    Grato
    Alexander

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  25. Caro Road Runner (Bip Bip para os íntimos),

    Você “decupou” cirurgicamente o âmago da questão, que foi o enorme desrespeito para com a coletividade de Fuscamaiacos que eu naquele momento estava representando. Note que eu não estava necessariamente defendendo a volta do Fusca, mas sem dúvida alguma eu defendi com unhas e dentes o próprio Fusca, que, aliás, foi malhado pela imprensa de então que não soube respeitar o “ídolo”. Quem viveu aqueles tempos certamente lembra-se da enxurrada de caricaturas pejorativas que usaram a imagem do carro. Eu colecionei algumas e coloquei no meu Site Arte & Fusca a partir da página: www.geocities.com/MotorCity/Lane/7972/fuscatoon7_B.htm ligada a outras 3, num total de 48 exemplos.
    No fim das contas acabou sendo mau para o Fusca...
    Sds
    Alexander

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  26. Nico acima da lei28/08/2009, 16:04

    Gromow,

    Já tens 62 anos de vida? o tempo voa hein?

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  27. Nico,
    Algo errado com a minha idade?
    Pois é, e tem gente que não acredita em ninguém com mais de 30 anos...
    Cuidado, neste caso eu não sou confiável mais!
    Sds
    Alexander

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