A Volkswagen lançou a receita BlueMotion no mercado brasileiro com o Polo de mesmo nome. BlueMotion é o nome dado pelo Grupo VW a produtos mais favoráveis ao meio ambiente do ponto de vista consumo de combustível e emissões de CO2. Na Alemanha há Polo BlueMotion desde 2006, seguindo-se outros modelos como Passat, T5 (Transporter), Jetta e Touran, todos com motor Diesel TDI.
A VW do Brasil é a primeira empresa do Grupo a introduzir o conceito num modelo com motor de ciclo Otto, que por motivos óbvios é flex.
O Polo BlueMotion, de motor 1,6-litro, está na rede de concessionárias da marca por R$ 46.270 básico e R$ 55.370 completo. Mas serão apenas 300 unidades produzidas em 2009, e somente na cor prata.
As modificações que caracterizam o Polo BlueMotion são:
- Grade dianteira de abertura menor
- Defletores de pára-choques maiores
- Defletor na tampa traseira
- Pneus Dunlop SP 10 importados, 165/70T14 assimétricos, com alto teor de sílica no composto
- Altura de rodagem 1,5 cm menor
- Novas relações finais de transmissão
- Assistência eletroidráulica de direção
- Redução de 26 kg na massa total do veículo
Os itens de aerodinâmica, combinados com pneus de seção menor, resultaram num coeficiente aerodinâmico (Cx) 0,31, ante 0,35 no Polo normal. A área frontal baixou de 2,07 para 2,06 m². Do total de redução de massa, que passou de 1.105 para 1.079 kg, as rodas e pneus sozinhos respondem por 28,3 kg, mas houve acréscimo de 2,6 kg referente aos anexos aerodinâmicos. A pressão de enchimento dos pneus é de 42 lb/pol², contra 29 lb/pol² no Polo normal.
A autonomia específica ("consumo") normatizada (NBR 7024) informada pela fábrica aumentou de 12,3 para 13,7 km/l cidade e de 17,8 para 21,3 km/l, estrada, com gasolina padrão da indústria, a E22, ou gasolina com 22% de álcool anidro. Com álcool, de 8,2 para 9,1 km/l cidade e de 11,9 para 14,1 km/l estrada.
Num percurso de avaliação pela imprensa promovido pela VW, de São Paulo a Atibaia e depois a Limeira, num total de 307,4 quilômetros, três Polos BlueMotion e três de série normal, as seguintes médias globais foram obtidas:
Gasolina
Série 14,8 km/l
BlueMotion 17,7 km/l Ganho: 19,5%
Álcool
Série 10,1 km/l
BlueMotion 12,6 km/l Ganho: 24,5 %
Um dos grandes responsáveis pelo expressivo são os pneus de baixo atrito de rolamento. Na pista plana do campo de provas da TRW, em Limeira, o teste de vir a 75 km/h, pôr o câmbio em ponto-morto e deixar o veículo rodar até parar, com medição da distância por equipamento de precisão, revelou 1.102 m para o Polo de série e 1.511 m para o BlueMotion, 37,1% mais. Essa constatação impressionou realmente.
Esse grande benefício dos pneus poderia resultar em menos capacidade de curva, mas no uso normal o comportamento do Polo BlueMotion não apresenta nenhum tipo de problema ou dificuldade, nem fazendo-se curvas mais rapidamente. Mas em termos absolutos há uma queda de 10% na aceleração lateral na plataforma de derrapagem padrão de 61 metros de diâmetro, segundo a fábrica. Em compensação, pneu mais estreito significa maior resistência à aquaplanagem.
A direção eletroidráulica elimina o atrito polias-correia da bomba hidráulica acionada mecanicamente e permite que a assistência seja desligada quando em velocidade de cruzeiro com direção reta à frente. Dessa forma, segundo a fábrica, há uma economia de 2% em combustível.
E o câmbio do título, não vou falar dele? Claro que vou, deixei para o final de propósito.
O "4+E" de volta
As relações de marchas foram todas alteradas, tornando-se mais longas. A única relação que permaneceu igual foi a da terceira, mas acabou alongada pelo diferencial 13,7% mais longo. O resto foi alongado, considerando o diferencial, em: 1ª., 5,9%; 2ª., 7,5%; 4ª., 18%; e 5ª., 21,6%.
Ao dirigir, o alcance das marchas passou para: 1ª., de 40,7 para 42,9 km/h; 2ª., de 72 para 77,1 km/h; 3ª., de 109,8 para 126,1 km/h; 4ª., de 151,8 para 190 km/h (que é a velocidade máxima, motor passando apenas 194 rpm da rotação de potência máxima, que é 5.250 rpm).
Em ritmo de autoestrada, 120 km/h em quinta marcha, no Polo de série o motor está a 3.300 rpm, o que não é de todo mau. Mas nisso o BlueMotion extrapola, com 2.600 rpm. Simplesmente fabuloso. Caso se deseje atingir velocidade máxima, a quarta está ali para isso.
Para dirigir um "4+E" desses, que classifico de exemplar tal a perfeição de aplicação do conceito, é preciso fazer de conta que o câmbio só tem quatro marchas se ir da imobilidade à velocidade máxima. A quinta é meramente uma marcha adicional, ou ocasional, para ser usada se e quando quisermos.
O carro poderá ficar mais lento, poderão alguns pensar, mas não fica. O 0 a 100 km/h, por exemplo, é de 11,1 segundos no BlueMotion e 11,2 segundos no modelo de série (os 26 kg a menos e a melhor aerodinâmica ajudam, é bom lembrar). Nas ultrapassagens na faixa de 100 a 130 km/h o "4+E" é muito mais conveniente, ao alcançar 126 e não 109,8 km/h.
Graças à quinta bem longa consegui fazer, pelo computador de bordo, 21,7 km/l com consistência por um percurso plano de cerca de 30 quilômetros a 100~110 km/h, isso com ar-condicionado ligado.
Eu disse ao n°. 1 de engenharia da Volkswagen do Brasil, Dr. Egon Feichter, que nos acompanhou no programa, que a fábrica devia oferecer os dois conceitos de caixa manual de cinco marchas, à escolha do cliente. Disse-o com total convicção de que seria a medida certa.
Já existiu opção de câmbio "com overdrive" nas linhas Voyage, Parati e Passat no começo dos anos 80 — no caso era o "3+E" e uns anos antes na linha Opala. Assim, compraria VW com câmbio de esquema "4+E" quem quisesse.
Mesmo sem eu estar na onda da histeria carbônica que tomou conta do mundo, se pudermos lançar menos CO2 na atmosfera, melhor. E nisso os câmbios "4+E" são de um valor inestimável — fora o que é bom de andar num carro com essa característica.
BS
Bob,
ResponderExcluirGenial sua sugestão ao Sr.Egon, tomara que o faça pensar e tenhamos opções de escolher uma relação de cambio e diferencial que nos agrade e nos seja mais convenientes. É um serviço meio complexo de se fazer com o carro pronto. Tomara que seja o inicio de uma tendencia.
AG,
ResponderExcluirNa viagem de volta eu estava com um colega jornalista que sempre detestou câmbios "4+E" e ele ficou abismado como é bom. Tomara que a VW resolva fazer isso, sem dúvida.
Considerando a má vontade do brasileiro em cambiar, será que esse carro não vai pegar a fama de lerdo? Já, já vão reclamar que ele não faz esquinas de terceira, que tem as "canelas" finas e por aí vai.
ResponderExcluirAbraço
Lucas
Bob,
ResponderExcluirMuito boa a sugestão.
Acho que no caso de ônibus e caminhões já existe a possibilidade de escolher pelo menos relação de diferencial.
Eu gostaria de ter um 4+E desses ou melhor ainda um 6 marchas (5+E).
O pneu calibrado com 42 lb transmitiu muita irregularidade do piso?
A frenagem com esses pneus é boa?
Lucas,
ResponderExcluirBrasileiro não é engraçado? Gosta de carro com muitas marchas mas não gosta de cambiar. Há perigo da fama de lerdo, claro, tanto quanto os primeiros Santanas.
Gustavo,
ResponderExcluirMotores atuais conseguem fazer tudo com quatro marchas, são extremamente elástico. Seis marchas (5+E)é puro marketing.
Nada de excesso de transmissão de irregularidades e aderem normalmente nas frenagens.
O câmbio correto só ajuda, quem já rodou de Tiida sabe a palhaçada que é aquela caixa de 6 marchas, só atrapalha, dá pra rodar pulando marcha até em subida.
ResponderExcluirNos carros que são 5 marchas reais, a última pelo menos deveria casar velocidade máxima possível com rpm de potência máxima. Nos 207 e C3 1,6 é assim, dos males o menor.
Bob, você citou que chegou a fazer 21 km/l (segundo o computador de bordo). Qual foi a faixa de velocidade que você manteve?
ResponderExcluirClésio Luiz,
ResponderExcluirEsqueci de dizer: a 100~110 km/h. Já acrescentei ao texto.
Parabéns pelo texto primoroso.E à Volks, por colocar esse novo acerto de câmbio no carro.
ResponderExcluirBob, uma dúvida. A área frontal corrigida trata de que maneira o ar que passa por baixo do carro,dado um carro levantado(Mille Way,por exemplo)ou rebaixado(esse carro ou o Golf GTI VR6 como exemplos)
Essa massa de ar obviamente está meio turbilhonada ,talvez espremida,mas passa por ali. Ou se faz essa correção no Cx do carro?
Outra coisa: No Polo em questão, em uso urbano ou mesmo rodoviário pesado( subida forte e longa de serra,como a de Ubatuba ) não requer um uso muito mais constante do ventilador do radiador com a grade " fechada" como está?
Com a tiragem limitada e o preço alto do Bluemotion, a VW parece estar mais preocupada em se promover do que em reduzir consumo e emissões.
ResponderExcluirMas também é pelo mercado limitado, porque os "verdes" são minoria e o brasileiro médio se sente inferiorizado em um carro desses.
Seria muito bom que a fórmula fosse aplicada no Gol, mais barato, mais leve e com opção de motor de 1 litro e teríamos um carro mais pão-duro que o Mille Economy.
O câmbio 5+E realmente não chega a ser necessário, mas acho interessante para fazer uma escolha mais "refinada" da marcha e "pular" marcha quando for o caso, como nas bicicletas de vinte e tantas marchas.
Alexei,
ResponderExcluirA área frontal corrida representa o efeito final dela considerando o Cx. Quanto mais baixo o carro, menor será a área frontal e é claro que o ar passa por todas as superfícies do carro, disso resultando forçosamente novo Cx.
Teoricamente o fluxo de ar para o radiador diminui com a grade mais fechada, mas a fábrica deve ter analisado esse aspecto. Não notei funcionamento adicional do ventilador do radiador, mesmo termos enfrentado temperaturaa acima de 33 °C.
Gustavo,
ResponderExcluirAcho que qualquer que seja a intenção da VW, o fato é significativo e abre uma porta. O que acredito piamente é que eles devem ter planos para estender o conceito BlueMotion aqui, a exemplo do que aconteceu na Alemanha.
Mais marchas, mais caro é o câmbio. Além disso, o fato de se poder pular marchas sem que o motor sinta é a maior evidência de excesso de marchas.
Aconselho-o a procurar uma concessionária e fazer um teste do BlueMotion.
Bicicletas precisam dessa montoeira de marchas porque são muito sensíveis ao vento e também devido à variação de potência muscular dos ciclistas.
Bob,
ResponderExcluirAcho que no início a VW quer testar o mercado e depois deve estender o conceito.
Gostaria de fazer um teste completo neste carro mas o chato é pedir aos vendedores não estando realmente interessado na compra.
Em estaria interessado em um Gol, mais leve (mais fiel à proposta) e desde que o preço fosse pelo menos uns R$ 10.000,00 mais em conta, com os mesmos equipamentos.
O desejo por muitas marchas é uma certa "mania" minha de querer escolher melhor a rotação do motor em cada caso, para evitar aquelas situações em que se tem que escolher entre uma marcha um pouco mais curta do que o necessário e outra mais longa do que o ideal.
as relaçoes de marcha não ficaram muito longas pra um carro com motor 1.0 litro? 26kg a menos e 1,5cm mais rebaixado... acredito que seja insignificante não?
ResponderExcluirAnderson,
ResponderExcluirPenso que o carro com motor de 1 litro iria ter rotação um pouco mais alta que esse 1,6, só que em menor proporção do que a diferença de cilindrada, de modo que o motor estaria aspirando menos mistura por minuto. Seria mais econômico mesmo girando um pouco mais.
Com essa motorização, só compraria se fosse com preço similar aos demais 1 litro.
Bob,
ResponderExcluirCreio a VW apresentou os outros Blue Motion, que podem seguir o Polo, no último Salão.
Precisaria checar no material.
Bob,
ResponderExcluirA GM tinha opção de caixa de marcha no corsa 1.0, nomeada F15, saiu entre 97 a 99 acho. ficava mais esperto.
Bob
ResponderExcluirUma das melhores coisas que fiz na vida foi seguir o seu conselho e adotar o câmbio 4 + E na Panzerwagen (para quem não conhece, é uma VW Quantum 2.0 1996).
O segredo é esse mesmo: fazer de conta que o câmbio tem apenas 4 marchas e deixar a quinta marcha esquecida, apenas para rodar por longas distâncias em marginais a 70 Km/h ou andar em alta velocidade com um nível de ruído aceitável (e consumo maravilhosamente baixo).
Hoje mesmo saí cedo de casa para ir até São Miguel Paulista, ida e volta foram 80 Km. 120 Km/h na Anchieta, subindo sentido Taboão, com o motor murmurando a 2800rpm (e ainda assim empurrando bem, qualquer pisadinha mais leve e lá íamos nós para os 150 Km/h).
Domingo de manhã, enchi o tanque e queimei o asfalto, tudo livre à minha frente: Juntas Provisórias, Anhaia Mello, Salim Farah Maluf, tudo livre, nem parecia São Paulo... Quarta marcha nas vias em que o limite é 60 Km/h, quinta marcha super longa em vias de 70 km/h.
Na volta enchi o tanque novamente apenas para medir o consumo: bárbaros 9,6 Km/L.
Em viagens por rodovias boas, como a Bandeirantes e Castelo Branco, 120 Km/h no plano e nas descidas, socando a bota nas subidas a 160 Km/h... E ainda assim consigo ir de São Bernardo do Campo a Piracicaba com pouco mais de R$ 23,00 de álcool.
Definitivamente, não tenho a mínima saudade do câmbio curto original dos Santanas.
Claro que o mote da economia fará com que - mesmo inconscientemente - o motorista seja mais delicado no trato com o acelerador e mantenha velocidades compatíveis...se o caboclo gosta de pisar, creio que sentirá o Polo Motion um pouco mais lerdo nas retomadas. De todo modo, é uma novidade que poderia ser estendido a linha normal sem grandes acréscimos de preço, a maior escala poderia amortizar uma boa parte dos investimentos.
ResponderExcluirGustavo M
Gastão,
ResponderExcluirQuando o Corsa Wind 1,0 passou de injeção monoponto a multiponto no ano-modelo 1996, a fábrica alterou as relações das marchas também, acabando com a "4+E", que deixou de ser oferecido. Uma pena, pois foi quando o motor ganhou 10 cv e 0,5 mkgf (para 60 cv e 8,8 mkgf), o que empurraria ainda melhor o câmbio longo.
Lembro que na década de 80 a volks oferecia duas opções de caixa para as versões 4 marchas da família Bx. Um amigo meu tinha um Voyage 1.6 à alcool que - bendizendo vento na cauda e longo declive - conseguia encostar o ponteiro do velocímetro nos 190 indicados como máxima. Outro amigo, de gol de mesma motorização (o afamado ap.1,6, não o 270) conseguia vitória marginal nas acelerações, mas com retomadas mais decididas, no entanto sua máxima nas mesmas condições - ou parecidas - não ultrapassavam os 175 km/H...a volks poderia ser mais eclética e oferecer as duas opções de relação.
ResponderExcluirGustavo M :
ResponderExcluirA Velocidade final dos VW 1985 dependia fortemente de o cabo do acelerador estar regulado( facílimo,trava de clip no plástico estriado) dando batente no carburador de segundo estágio a vácuo.
2 a 5 mm de curso perdido e tchau segundo estágio.
E como laceava aquele " cabo" de acelerador.
O Voyage MD 270 dava 185/188 nos descidões.
O Gol 1985 dos AP " Vareta vermelha" tocava 190 já no meio das mesmas descidas, e no " canto do cisne" atingia 7.000 rpm ao fim delas( cerca de 195 km/h reais com pneus meia vida)
Por essas e outras, carros como o XR3 CHT e os TS , de segundo estágio mecânico, mantinham fama de " mau"
Um carro desses precisaria de uma pequena palestra para o cidadão estender e respeitar alguns detalhes. O brasileiro médio não sabe que dar a mesma potência usando mais o acelerador do que as rotações faz o motor ciclo otto gastar menos. Também não vai acreditar na calibragem recomendada, é na primeira ida ao posto e o engenheiro que vai ditar a sua calibragem vai ser o frentista: "manda 28 que ta bom". Depois lá vem as "super rodas" e os pneus bem largos pra "aumentar a estabilidade". Aí pra completar vem as calhas de chuva e um pesado jogo de tapetes.
ResponderExcluirSaindo do assunto, o carro tem até preço bom, mas trio elétrico é opcional de mais de 3 mil, assim como o computador de bordo. O carro tem ar automático e vidro de manivela, ou seja, o preço básico sugerido e construido pra atrair pra concessionária, um engodo.
na estrada acho que vai ser um problema a 4º e 5º marchas muito longas, ultrapassagens com mais segurança vão necessitar constantemente que o motorista reduza para a 3º marcha...
ResponderExcluirOlha, concordo quanto ao "manual" para o novo carro.
ResponderExcluirSe esse modelo for intruduzido ao mercado sem explicações sobre a calibragem, o modo de dirigir para o pessoal se acostumar com o câmbio, etc, tenho certeza que será um fracasso e depois a VW vai dizer que o carro não deu certo pq brasileiro gosta de câmbio curto, etc...
Tem que adestrar a galera mesmo, senão não vai!
Realmente, Caio, nesse cenário de cambios muito curtos, as pessoas precisam de uma apredizagem para os cambios longos. Temos em casa um vectra cd 2.0 e ele pode uma tocada diferente de outro que temos, só que bem curto, uma montana.
ResponderExcluirOs primeiros santanas foram citados mais de uma vez sobre seu cambio longo. Tivemos um durante 20 anos e, nos últimos 10, rodou com uma IHI pequena, com 0.6 kg/cm2. Que beleza que é a combinação cambio longo e potencia! Na estrada era mais econômico do que quando aspirado, andando no mesmo ritmo (120, 130).
Abraço
Lucas
Valeu Alexei, mas ainda acho improvável um gol bx atingir tais velocidades reais, seu "envelope aerodinâmico" barrava grandes pretensões reais acima dos 175 km/h (nas versões 1.6), sei que atingiam até 177 km/h a nível do mar e com reta de 6 km. Mas 195, teriam que contar com um verdadeiro precipício...(aumento de resistência exponencial).
ResponderExcluirestranho que falam tanto em cambio longo, mas a Ford sempre adotou cambios assim, a não ser pela 5º marcha que não é tão longa assim, e a 4º um pouco mais curta tambem... nos carros com motores rocam 1.6, as velocidades maximas em 1º 2º e 3º marcha são até maiores que no polo BM 1.6
ResponderExcluirTem certeza? Acho que o cambio dos Fords é algo entre o Polo 1.6 e o 1.6 VHT.
ResponderExcluirTem no BestCars os calculos feitos (comparativo Fiesta X Corsa X Fox X Palio)
Caio Ferrari,
ResponderExcluircerteza absoluta, tenho um escort 1.6 rocam, 1º marcha vai até 50km/h 2º até 90km/h, 3º até 130km/h
o video não é meu, mas veja com os seus próprios olhos: http://www.youtube.com/watch?v=IkwmO9hlUVw
segundo o texto aqui do auto entusiastas, o Polo BM: 1a., de 40,7 para 42,9 km/h; 2a., de 72 para 77,1 km/h; 3a., de 109,8 para 126,1 ........
ResponderExcluiro cambio da Ford é ainda mais longo....
lembrando que no Rocam 1.6 o corte de giro é aos 6500 rpm
ResponderExcluire outra, essa 5º e 4º marchas muito longas, com o carro lotado e em velocidades entre 70km/h e 100km/h, que é o que a maioria das nossas rodovias permite, não vai forçar demais o motor não? ainda é um carro 4cc, não tem tanto torque assim para andar com o giro lá embaixo...
ResponderExcluirAnderson, veja o Fiesta 1.6
ResponderExcluir1a 52
2a 91
3a 136
4a 182
5a 234
Mas o Polo BM não corta a 6500 RPM, acho que corta antes. O legal seria comparar a velocidade por marcha por 1000RPM. Veja, o Fiesta 1.6 é identico ao Gol 1.6
é, esta certo, se o corte de giro for diferente não dá para se basear
ResponderExcluirLucas : Também temos ganho aqui com o Turbo adaptado, o consumo em estrada é fenomenal.
ResponderExcluirGustavo M : Você nem imagina o que temos de ótimas descidas aqui. De Golzinho 1.6 1985,rodagem 175/70 nos S-211, foram dezenas de vezes,talvez na casa de centena, o veículo entre 6.800 e 7.000- com comando original, Carburador 21/22 com 135-132 de giglês,tudo original afora o volante de direção TS.
Quem afinou o AP 1.6 1985 sabia o que estava fazendo.Lembro que o pessoal estava afiado, as pistas ferveram na década de 80 em se tratando de Marcas.
Alexei: os de marcas (anos 80) com motor 1.300cm3 eram famosos com seus 115 cavalinhos...atingiam 8.000 rpm (!!!!!) e batiam nos 205 km/H. Meu gol de antanhos, 99 1.6 mi, encostava nos 190 com rodas 13 originais e 195 com rodas 14...sempre muito bem acertadinho, calculo que buscava mais de 180 reais na descida de "testes", com longa curva de alta para a direita.
ResponderExcluirCoisa perigosa de fazer (e não faço mais), mas quem não tinha sua "Limeira" em particular para testar os mais variados carros?
Acho que a distância a mais no teste de rolagem é só pelas 42 libras... Coloque no Polo comum e teste para ver.
ResponderExcluirPelo que andei lendo nas revistas especializadas, dizem que a capacidade de frenagem do polo BM diminui por causa dos pneus perfil 165. Porém pelo o fato de ter um conjunto de rodas+pneus 28kg mais leve reduz a massa-não-suspensa, não melhoraria a capacidade de aceleração/frenagem?
ResponderExcluirDanilo,
ResponderExcluirNão medi espaços de frenagem,mas em compensação andei realmente forte, com matadas violentas antes de curva e não notei qualquer deficiência relacionada a pneu. Pelo contrário,o carro freia muito bem. Roda mais leve sempre ajuda, menos pela questão de massa não-suspensa quando o piso é liso, mais pela menor inércia, que não se opõe à ação de reduzir velocidade.
Bob,
ResponderExcluirEm uma oportunidade adquiri o Bluemotion usado. Como é um carro que dá para usar como se fosse um carro de 4 marchas, surge uma dúvida. Na cidade trafegando na avenida a 70km/h constantes é melhor manter a 4ª a 2000rpm ou a 5ª a 1500rpm? O carro que adquiri veio sem computador de bordo. A pressão dos pneus, 42 libras é característica da marca Dunlop? Se caso não estiver disponivel esta marca para reposição e utilizar 165/70 R14 81T Energy XM1 da Michelin poderia manter as 42 libras? Obrigado! Parabéns pelas colunas, o acompanho desde a época dos “Bandidos da faixa esquerda”.
Danilo,
ResponderExcluirClaro que sei quem você é!
Tanto faz usar quarta ou quinta à velocidade citada, mas prefiro quarta. E pode usar 42 libras nos Michelin, sem problema.
Bob, troquei os Dunlop dianteiros hoje, aos 33.000km (Coloquei os Michelin XM2 e só tinha 2 no estoque, é dificil achar esta medida). Sei que você não recomenda chegar no TWI, recomenda trocar com 3mm de sulco mas acabei chegando no limite e confesso que me assustei com o desgaste. Como pintou tempo livre, mandei revisar a suspensão e freios no meu mecânico de confiança e troquei as pastilhas originais, o disco foi junto, talvez não fosse necesário. Com o carro erguido e lavado por baixo, parecia nova a suspensão, dava gosto, sem folgas nas buchas. A bucha que adora dar problemas no Fox estava boa. Conjunto de rodas e pneus leves devem ajudar, afinal são 7kg a menos em cada roda. Coloquei os Michelin XM2 e verifiquei que o Treadwear e Temperature do Michelin são 420 e A, enquanto que os Dunlop são 220 e B. Devem durar mais que os Dunlop.
ExcluirQuerido Bob,
ResponderExcluirExcelente texto, parabéns!
Realmente muito boa sua sugestão para a VW voltar a oferecer em sua linha a opção do câmbio "4+E", tenho dúvidas quanto a efetividade de tal câmbio em carros de 1 litro.
Atenciosamente,
José Gomes Filho.
Querido Bob,
ResponderExcluirExcelente texto, parabéns!
Realmente muito boa sua sugestão para a VW voltar a oferecer em sua linha a opção do câmbio "4+E", tenho dúvidas quanto a efetividade de tal câmbio em carros de 1 litro.
Atenciosamente,
José Gomes Filho.
Caro José,
ResponderExcluirO Corsa Wind 1-litro em 1994 e 1995 era "4+E" e era ótimo, mesmo com motor de 50 cv. Em 1996 passou a injeção multiponto (era mono), ganhou 10 cv e 0,8 mkgf e, adivinhe? Encurtaram todas as marchas. Estragaram o carro.
Parabéns Bob pelo texto, o melhor da NET sobre Blue Motion e câmbios 4+E. Hoje eu tenho um Polo 2006, excelente carro exceto pela 5a marcha que berra 3000 rpm em 100km/h, fazendo com que o carro gaste como 2.0. Por uma infeliz coincidência, vou ter que trocar o Câmbio desde mesmo carro, pois o mesmo trabalhou sem óleo e ferrou-se todo. Queria saber se existe alguma maneira de "aproveitar" o acontecido e mudar as relações de marcha, sem ter que encomendar um cambio do BlueMotion na concessionária, que ficaria em torno de 5000 reais.
ResponderExcluirAhh, vou aproveitar o ensejo para falar do meu primeiro carro que comprei em julho de 1996. Foi um Corsa Wind MPFI. Mas ele não tinha a Caixa de Câmbio F15 citada. Era bem mais longo que os cambios do corsa 97. Ele tinha menos "arranque", mas à incriveis 195 km/h (no marcador é claro) em uma mega descida da Anhanguera em Valinhos. E nem atingiu o Limite de corte da injeção!! Depois que troquei os pneus originais 145/80/13 por 185/60/14, nunca mais consegui essa façanha!!
Bob,
ResponderExcluirMinha dúvida em relação ao carro é se em frenagens mais fortes ele não tende a "deslizar" mais que o polo normal - mesmo com ABS - e se em curvas ele não perdeu um pouco da estabilidade..
Sei que a matéria é antiga, mas ficaria muito grato se você pudesse me responder!
Bob,
ResponderExcluirSe puder responder ao Bruno, eu também agradeceria, pois estou pensando em trocar os pneus de um Fox (mamiscar) e pensei nos XM1 da Michelin, modelo este de baixo atrito.
Ou seja, este carro está calçado com pneus P4, se eu trocar pelos Michelin terei perda de aderência?
Se sim, trocarei por novos P4, que não são lá uma maravilha, mas dão conta do recado.
Boa tarde. Eu tinha um Novo Gol 1.6 power e furtaram o veículo. Estava pensando em comprar um polo 1.6 sportline e lendo a respeito, acabei "descobrindo"o bluemotion. Nessa "descoberta", fiquei ansioso em conhecer o carro e procurei mais detalhes.. até chegar aqui! Depois de ler as opiniões estou quase certo de que levarei o bluemotion. E ai vem minha pergunta e agradeço desde já se alguém puder responder. Quais os problemas/inconvenientes/desvatanges do bluemotion????
ResponderExcluirObrigado novamente.
Bob comprei um Polo Bluemotion dia 27.12.12. Rodei até agora 2.500km.tudo que vc falou anteriormente pude compartilhar ao andar no carro. O carro é show, a dirigibilidade que já era boa tornou-se ainda melhor. Tive um Polo sedan e rodei 100.000km antes de vender o carro, já achava um carro mto bom em custo-benefício. Um dia desses meu vizinho saiu comigo no banco do passageiro e ao deixá-lo em casa ele me perguntou por que havia desligado o motor do carro, respondi que não tinha desligado, é porque o carro roda em baixa direto. No ponto morto o ponteiro do conta-giros fica bem abaixo das 1.000 rpm. Esse Polo me agradou mto, você roda tão satisfeito que esquece de economizar combustível, hehehe. Detalhe: o carro anda muuuiiiito. Recomendo.
ResponderExcluir