04/01/2009

O eletrodoméstico automóvel (Parte III)

Dando sequência ao tema "eletrodomesticalização" do automóvel, não pude resistir em informar que já existem automóveis com esse apelo.

Quem tiver um pouco de paciência pode navegar pelo site do novo Nissan Cube, um carrinho bem simpático, e constatar. Começando pela chamada, "mobile device", algo como aparelho móvel ou aparelho de mobilidade, e passando por todas as páginas, tive a sensação de estar vendo um site da Apple, do iPod ou de um brinquedo para os filhos.

Apesar disso, acho o carro bem interessante pelo estilo, pela funcionalidade e pela economia. Seria um "aparelho de mobilidade" apropriado para uso diário de minha esposa, por exemplo.

NISSAN CUBE

E, ainda, o desenho da dianteira foi inspirado num cachorro usando óculos!!!

5 comentários:

  1. No Japao nao se compra carro com o emocional. Japones considera carro uma ferramenta e nada mais, muitos nem querem saber disso, ja que carro da despesa (estacionamento, pedagio, etc) e o sistema de transporte publico funciona bem. Por la o carro ja eh visto como um eletrodomestico faz tempo.

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  2. Mesmo assim ainda existem entusiastas para os quais se fazem os grandes esportivos japoneses que depois ainda ganham upgrades infernais como os Nissan R32/33/34 com mais de 1.000hp que são muito menos raros do que se imagina, fora a miríade de preparações entre os esportivos originais de 300hp e esses monstros de 1000+

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  3. Os "grandes esportivos japoneses" servem pra fazer a imagem deles fora do Japao (Europa, EUA, etc) e vender Corollas, Civics e afins. Japones mesmo compra minicarros (Suzuki Wagon R, Nissan Cube) e minivans (Toyota Previa, Honda Odyssey), quando compra.

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  4. Êpa amigos! Então o que dizer de nós brasileiros, que compramos carros com CG cada vez mais alto e com penduricalhos completamente inúteis (aventureiros urbanos)? O que dizer da onda dos engates ou da película escura como fita isolante? Dos adesivos da santa?

    Devemos tomar cuidado com os estereótipos e generalizações - creio que nenhum de nós pertença ao grupo de "brasileiros" que citei acima em tom provocativo. Da mesma forma vale para o Japão - os japoneses não são uma massa uniforme que cultua o Toyota Prius. E aliás, lá está cheio de autoentusiastas, podem crer.

    Quem pesquisar sobre a quantidade de Ferraris antigas presentes no Japão poderá cair de costas. E vai cair de novo quando descobrir que a maioria dos modelos dos anos 50 e 60 foram importados já nas décadas de 70 e 80, quando o ocidente estava babando por coisas futuristas e carro antigo era considerado coisa de maluco pela grande maioria...

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  5. Sem o objetivo de ser machista, mas, observo que boa parte dos aficionados por carros-eletrodomésticos são mulheres. A grande maioria do público feminino tem afeição (ou inegociável preferência) por carros modernosos que têm mil “facilidades” e/ou mil porta-objetos.

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